Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Compesa elimina 50 ligações clandestinas em Exu

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) intensificou as operações de combate a ligações clandestinas no Estado. Em uma ação realizada ontem (14), no município de Exu, Sertão do Araripe, foram identificadas e retiradas 50 ligações irregulares ao longo da Adutora Luiz Gonzaga. Com a operação, a oferta de água na cidade aumentou de 10 para 17 litros por segundo, representando um acréscimo de 70% no abastecimento.

Os desvios de água, encontrados em propriedades rurais, residências e até em um hotel, vinham agravando o rigoroso calendário de distribuição local. “Essas ações irão continuar. Nosso objetivo é melhorar a distribuição em Exu, especialmente para moradores de áreas altas e distantes”, afirmou Guilherme Freire, diretor Regional do Sertão. As operações, conduzidas pela Coordenação de Segurança Patrimonial da Compesa, criada no ano passado, contam frequentemente com apoio policial.

A Compesa reforça a importância da participação popular no combate às ligações clandestinas, que impactam diretamente no abastecimento. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800 081 0195.

Conheça Petrolina

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou contra a ida de Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump.

Em documento enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (15), o procurador afirmou que não foi demonstrada “necessidade básica, urgente e indeclinável” de o ex-presidente sair do país.

Gonet também disse que Bolsonaro não apresentou “fundamento de especial relevo que supere o elevado valor de interesse público que motiva a medida cautelar em vigor”, que a viagem desejada pretende satisfazer interesse privado do requerente e não se mostra imprescindível.

O passaporte de Bolsonaro está retido em decorrência das investigações das quais ele é alvo, incluindo a que trata da suspeita de envolvimento numa trama de golpe de Estado em 2022.

A decisão final sobre a viagem caberá ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

A defesa de Bolsonaro pede permissão para ele viajar de sexta (17) a quarta-feira (22) para acompanhar a programação da posse, o que inclui dois bailes e a cerimônia de oficialização do republicano no cargo.

No sábado (11), Moraes havia determinado ao ex-presidente o envio de documentos para comprovar o convite recebido, dizendo que não tinham sido informados os horários dos eventos nem a programação de cerimônias.

No despacho, Moraes disse que o convite incluído no pedido havia sido enviado ao email do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, por um endereço eletrônico “não identificado” e sem detalhes das cerimônias.

No início da semana, os advogados de Bolsonaro sustentaram ao ministro a veracidade do email. De acordo com eles, é um meio de “comunicação formal utilizado pela aludida equipe cerimonial”, e o uso de domínios online específicos e temporários é comum em eventos de posse presidenciais americanas.

“Prestigia-se a boa-fé do declarante, in casu, de que o convite enviado por e-mail oficial do comitê representado por Donald J. Trump é verdadeiro, justamente porque mentiras ou omissões propositadas podem levar a rigorosas consequências”, disseram os advogados.

Na mesma resposta, a defesa afirmou que a posse do presidente eleito é um “evento de notória magnitude política e simbólica e o convite para comparecer à sua cerimônia encontra-se carregado de significados e implica em diversos aspectos importantes, tais como o reforço de laços e o fortalecimento das relações bilaterais entre os países mediante o diálogo entre dois líderes globais”.

Os advogados ainda disseram reiterar o compromisso de o ex-presidente não atrapalhar “o andamento das investigações” e cumprir integralmente as medidas cautelares impostas.

Camaragibe Avança 2024

A Prefeitura do Recife está executando uma das maiores obras de contenção definitiva de encosta na cidade, com investimento de R$ 12,8 milhões. Localizada na Rua Aline, no bairro de Água Fria, Zona Norte, a intervenção foi iniciada em maio de 2024 e deve ser concluída no segundo semestre deste ano, beneficiando diretamente mais de 500 moradores. Nesta quarta-feira (15), o prefeito João Campos e o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Victor Marques, vistoriaram os trabalhos, que estão sendo conduzidos pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB).

“Quando finalizarmos, a área terá corrimão, parapeito e tudo organizado para garantir segurança e conforto aos pedestres. Essa é uma obra complexa, devido ao difícil acesso para o maquinário. Estamos investindo aproximadamente R$ 12 milhões, e essa é a maior obra de encosta sendo realizada atualmente no Recife”, destacou o prefeito João Campos.

A obra utiliza a técnica de contenção em solo grampeado, com barras de aço e concreto para estabilizar o terreno. A intervenção prevê mais de 15 mil metros de solo grampeado, 6 mil m² de concreto projetado e 3,8 mil m² de biomanta vegetal, além da construção de um muro de arrimo, canaletas de drenagem e a instalação de corrimãos com guarda-corpo.

Caruaru - IPTU 2025

O deputado federal Mendonça Filho usou suas redes sociais para comemorar a revogação da medida que previa o monitoramento de transações via Pix acima de R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Segundo o parlamentar, a proposta do Governo Federal tinha como objetivo “aumentar a arrecadação tributária às custas dos trabalhadores informais e pequenos comerciantes”. “Que vitória da população! O Governo arregou bonitinho. O povo não é besta e entendeu o que o Governo do PT queria”, declarou Mendonça em postagem no Instagram.

Belo Jardim - Construção do CAEE

Por Bela Megale
Do Jornal O Globo

Perguntado sobre os nomes que apresentará ao presidente para substituí-lo no comando do Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro tem sido enfático e garante a aliados que não levará opções para Lula.

Múcio tem repetido que vê características essenciais para o posto, como paciência e disposição para o diálogo. O ministro também deixa claro que o escolhido não pode ter projeto político, já que vai ter a delicada missão de intermediar o contato entre os militares e o governo Lula.

Múcio tem recebido apelos, inclusive do próprio presidente, para permanecer no posto até o fim do mandato. O ministro, no entanto, já sinalizou que pretende sair do cargo nos próximos três meses. Quando topou fazer parte do governo, ele já havia dito a Lula que ficaria nos dois primeiros anos de sua gestão.

Hoje, integrantes do governo e da cúpula militar não enxergam um nome capaz de substituir o ministro e consideram que ele é a melhor opção para a pasta. Na caserna, a saída de Múcio é vista com potencial de gerar uma nova crise com o Palácio do Planalto.

O grupo de xaxado Cabras de Lampião inicia as comemorações pelos seus 30 anos com uma apresentação no 31º Janeiro de Grandes Espetáculos. Intitulado “Cabras de Lampião – 30 anos de Xaxado”, o espetáculo acontece na próxima terça-feira (21), às 19h, no Teatro de Santa Isabel, no Recife. A celebração contará com a participação de grandes nomes da cultura popular, como Assisão, Isabelly Moreira, Luizinho de Serra e Flaira Ferro, em uma homenagem à resistência e identidade sertaneja.

De acordo com os produtores da Fundação Cabras de Lampião, o evento será um mergulho na essência do Nordeste e na criatividade do povo sertanejo. “Esse espetáculo será um momento apoteótico para nosso trabalho, pois não se trata de algo inventado agora. É uma longa estrada que continuamos percorrendo para manter viva a chama da cultura”, destacou Anildomá de Souza, produtor da Fundação. Cleonice Maria, também produtora, acrescentou que a autenticidade e o compromisso cultural do grupo são elementos essenciais para sua longevidade. O espetáculo reúne músicos e dançarinos, como Djalma Ventura, Sandra Barbosa e Laisa Magalhães, prometendo uma experiência única ao público.

Fundado em 1995, o Cabras de Lampião nasceu com a missão de preservar a memória de Lampião por meio do xaxado e se tornou um dos maiores divulgadores da dança criada pelos cangaceiros. O grupo já se apresentou em festivais no Brasil e no exterior, além de manter projetos culturais, como a escola de xaxado, o Museu do Cangaço e o Sítio Passagem das Pedras, local de nascimento de Lampião.

A trupe também promove eventos como o Encontro Nordestino de Xaxado e o Tributo a Virgolino, além de oferecer aulas de dança para mais de cem crianças e adolescentes. Os ingressos para o espetáculo variam entre R$ 30 e R$ 60 e podem ser adquiridos pelo Sympla. Mais informações no Instagram (@xaxado.cabrasdelampiao) ou no site do Museu do Cangaço.

Depois de 467 dias de guerra na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo no conflito nesta quarta-feira (15). O tratado entra em vigor no domingo (19).

O cessar-fogo é a segunda trégua assinada entre as duas partes desde o início da guerra em Gaza — que começou em outubro de 2023, criou novos conflitos no Oriente Médio e fortaleceu as tensões na região.

Desta vez, no entanto, a proposta é aplicar medidas que levem ao fim total do conflito, em fases. O acordo prevê a libertação gradual de todos os cerca de cem reféns que ainda estão sob controle do Hamas, a retirada das tropas israelenses de Gaza e planos para o futuro do território, além da libertação de palestinos presos em presídios israelenses.

Na primeira etapa do acordo, 33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para Israel.

O cessar-fogo foi anunciado em Doha pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman. O país foi um mediadores das negociações, junto de Egito e Estados Unidos. Durante o anúncio oficial, Abdulrahman pediu para que todas as partes cumpram o que foi acordado.

O primeiro-ministro do Catar também pediu por calma em Gaza até domingo, quando o cessar-fogo começará.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou um comunicado comemorando o acordo. Biden afirmou que as negociações envolvem uma proposta apresenta por ele em maio de 2024, que foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.

“Mesmo enquanto celebramos esta notícia, lembramos todas as famílias cujos entes queridos foram mortos no ataque do Hamas em 7 de outubro, e as muitas pessoas inocentes que perderam a vida na guerra que se seguiu. Já passou da hora de os combates terminarem e de o trabalho de construir a paz e a segurança começar”, afirmou.

Ao mesmo tempo, o Hamas disse que o acordo é um grande ganho e que Israel fracassou com a ocupação em Gaza. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a prioridade agora será “aliviar o sofrimento tremendo causado pelo conflito”.

Mas mesmo antes do anúncio oficial, em meio a notícias de que o acordo havia sido fechado, centenas de pessoas saíram às ruas em Gaza para celebrar. Em Tel Aviv, imagens mostraram protestos silenciosos pedindo a volta dos reféns.

Antes do anúncio, uma série de tentativas de um cessar-fogo haviam sido feitas. Por mais de um ano, no entanto, as conversações esbarravam em pontos de desacordo entre as duas partes, principalmente no que diz respeito à devolução dos reféns.

Houve inclusive uma ameaça de que o acordo iria naufragar minutos antes da previsão inicial de ser anunciado. Fontes ligadas às negociações disseram a sites e agências de notícias que o Hamas, de última hora, decidiu impor novas exigências sobre o corredor de Filadélfia — como é conhecida a zona fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito.

O corredor foi um dos principais pontos de controvérsias. O Hamas quer a libertação total da área, já que moradores de Gaza só podem cruzar essa fronteira com autorização de Israel. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, argumenta que o controle do corredor evitará o contrabando de armas do Egito ao território.

O acordo de cessar-fogo prevê uma série de medidas que serão aplicadas em três fases. A última fase daria início a uma reconstrução de Gaza e levaria ao término definitivo da guerra — não há garantias, no entanto, de que isso acontecerá de fato.

Veja abaixo os principais pontos do acordo, baseado em parâmetros estabelecidos pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e endossado pelo Conselho de Segurança da ONU.

Libertação dos reféns
Na primeira fase, que durará cerca de um mês e meio, o acordo prevê a devolução de todos os reféns civis — vivos ou mortos.

Em um primeiro momento, 33 deles serão libertados. Isso inclui crianças, mulheres (sendo cinco soldados israelenses do sexo feminino), homens acima de 50 anos, feridos e doentes. Israel acredita que a maioria está viva, mas não recebeu confirmação oficial do Hamas.

Se seguir conforme o planejado, no 16º dia após o início do acordo, começariam negociações para uma segunda etapa, na qual os demais reféns vivos — soldados homens e civis jovens do sexo masculino — seriam libertados, e os corpos dos sequestrados que morreram seriam devolvidos.

Em troca dos reféns, Israel libertará mais de 1.000 prisioneiros e detidos palestinos, incluindo 30 que cumprem sentenças de prisão perpétua.

No entanto, terroristas do Hamas que participaram do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel não serão libertados.

Retirada de tropas israelenses
A retirada será feita em etapas, com as forças israelenses permanecendo ao longo da fronteira com Gaza para proteger as cidades e vilarejos fronteiriços de Israel.

Haverá arranjos de segurança no corredor da Filadélfia, uma faixa de território ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, com Israel se retirando de partes dele após a primeira fase do acordo.

Residentes desarmados do norte de Gaza poderão retornar, com um mecanismo para garantir que nenhuma arma seja transportada para lá. Tropas israelenses se retirarão do corredor Netzarim, no centro de Gaza.

A travessia de Rafah, entre o Egito e Gaza, começará a operar gradualmente, permitindo a passagem de pessoas doentes e casos humanitários para tratamento fora do enclave.

Aumento de ajuda humanitária
Haverá um aumento significativo na ajuda humanitária à Faixa de Gaza, onde organizações internacionais, incluindo a ONU, afirmam que a população enfrenta uma grave crise humanitária. Israel permite a entrada de ajuda no enclave, mas há uma discrepância entre a quantidade permitida a entrar em Gaza e a que realmente chega às pessoas necessitadas.

Governança futura de Gaza
Quem administrará Gaza após a guerra é uma incógnita nas negociações. Parece que essa questão foi deixada de fora da proposta atual devido à sua complexidade e à probabilidade de atrasar um acordo limitado.

Israel afirmou que não encerrará a guerra com o Hamas no poder. Também rejeitou que Gaza seja administrada pela Autoridade Palestina, entidade apoiada pelo Ocidente e criada sob os acordos de paz provisórios de Oslo, há três décadas, que exerce soberania limitada na Cisjordânia ocupada.

Israel declarou desde o início de sua campanha militar em Gaza que manterá o controle de segurança sobre o enclave após o fim dos combates.

A comunidade internacional insiste que Gaza deve ser administrada pelos palestinos, mas esforços para encontrar alternativas entre líderes da sociedade civil ou clãs locais têm sido amplamente infrutíferos.

No entanto, houve discussões entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos sobre uma administração provisória para governar Gaza até que uma Autoridade Palestina reformada possa assumir o controle.

Trump
O acordo ocorre também às vésperas da posse de Donald Trump como novo presidente dos EUA. A cerimônia está marcada para a próxima segunda-feira (20).

Aliado de Netanyahu, Trump falou diversas vezes que ia conseguir um cessar-fogo em sua gestão, e chegou a anunciar o acordo antes do próprio presidente dos EUA, Joe Biden, e do governo do Catar.

Trump já havia dito que “abriria os portões do inferno no Oriente Médio” e “faria o Hamas pagar caro” se os reféns não fossem libertados até ele reassumir a Casa Branca. Steve Witkoff, um enviado do republicano para o Oriente Médio, participou das negociações.

Do g1.

Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha

Em entrevista à Rádio Folha FM nesta quarta-feira (15), o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD), declarou seu desejo de ver a governadora Raquel Lyra (PSDB) no PSD, ao comentar sobre a possibilidade de fusões e alianças entre partidos.

“Se a gente pode somar forças políticas de dois ou três partidos importantes, se é possível fazer convergir com um objetivo comum, de região para região, essa é uma construção política que exige muita habilidade. Se for possível, eu olho com bons olhos. Independente de ser entre o PSD e o PSDB, eu sonho em ter a governadora Raquel Lyra no PSD”, afirmou o ministro.

De Paula também destacou a relevância de Raquel Lyra no cenário político nacional, mencionando que qualquer partido que a tivesse em seus quadros teria um grande futuro pela frente.

“O Brasil olha para Raquel como um quadro diferenciado. Qualquer partido que tiver Raquel Lyra nos seus quadros tem certeza de que tem pista pela frente, porque Raquel pode ser presidente, senadora, vice-presidente ou reeleita governadora. Raquel é um ator diferenciado na política nacional”, afirmou.

O ministro não poupou elogios à governadora, enfatizando seu potencial de liderança e sua importância no panorama político.

“Qual é o partido que não gostaria de ter Raquel? Isso independe de qualquer fusão ou ação desse tipo. Claro que qualquer decisão passa por avaliar posições, como o posicionamento em relação ao governo federal e o compromisso com o futuro, com o projeto para o País daqui a dois anos”, completou.

Fusão partidária
O ministro e presidente do PSD em Pernambuco também revelou que há diálogos em andamento entre o PSD e o PSDB sobre uma possível fusão partidária. Ele destacou que, apesar de não estar diretamente envolvido nas conversas, reconhece a importância dessas negociações para o cenário político nacional.

“Eu tenho informações que essa conversa, por parte do PSD com algumas legendas, entre elas o PSDB, existe. Mas não participo ainda dessas discussões e não sei em que estágio estão, se vão acontecer e quando vão acontecer. Existe hoje o diálogo do PSD com várias legendas, inclusive com o PSDB”, afirmou.

Segundo ele, as discussões ainda estão concentradas nas lideranças partidárias responsáveis por articular os primeiros passos, antes de envolver outras instâncias do partido.

“Essa discussão só chega às instâncias do partido que não têm a responsabilidade de iniciar o diálogo no momento seguinte”, disse.

Além disso, o ministro ressaltou que as federações partidárias podem ser uma solução para fortalecer legendas e facilitar alianças eleitorais, mas lembrou que as negociações são complexas, envolvendo interesses divergentes em diferentes estados.

“Federações são importantes porque elas juntam partidos e viabilizam que o partido se una a um ou a três. Esse diálogo existe e é importante. No primeiro momento, ele acontece entre presidentes e dirigentes partidários, porque não é fácil construir esse tipo de aliança. É necessário avaliar os interesses de cada partido em cada estado, que podem ser convergentes ou até divergentes”, explicou o ministro.

Contexto
A possibilidade de fusão entre o PSD e o PSDB surge em um momento delicado para os tucanos, que têm enfrentado um declínio nas últimas eleições e buscam preservar seu legado histórico. Sob a liderança de Gilberto Kassab, o PSD, por outro lado, tem fortalecido sua posição, conquistando 887 prefeituras no último pleito e ocupando espaços estratégicos no governo do presidente Lula (PT), incluindo três ministérios.

Por sua vez, o PSDB enfrenta divisões internas sobre o futuro do partido. Parte de seus líderes defende a fusão com outra legenda, enquanto outros insistem na autonomia. O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, admitiu que o partido precisa de uma estratégia para superar o declínio eleitoral e garantiu que o tema será amplamente discutido com o retorno dos trabalhos do Congresso em fevereiro.

Raquel e Lula
O ministro também comentou sobre a possibilidade de o PT apoiar Raquel Lyra em uma eventual tentativa de reeleição para governadora de Pernambuco em 2026, destacando sua proximidade com o presidente Lula.

“Não posso falar pelo PT, mas Raquel, desde o primeiro momento, se aproximou do presidente Lula. Teve a sua ação facilitada porque o presidente a acolheu com carinho, distinguiu, e, em decorrência disso, a gente vê com frequência o presidente no nosso Estado. Vemos entregas, anúncios de projetos que mudam para melhor a vida dos pernambucanos. Todas as vezes que um presidente e um governador trabalham juntos, quem ganha é o povo”, afirmou.

O ministro ressaltou que essa relação pode ter reflexos nas próximas eleições.

“Pernambuco sabe disso, e eu, no governo do presidente Lula, defendo essa aproximação. Entendo que é possível, desejado e importante que ela seja cada vez maior, e que tenha, inclusive, reflexos no processo eleitoral de 2026”, concluiu.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste (SINDFER) e o advogado Antônio Campos emitiram, nesta quarta-feira (15), uma nota pública denunciando a demissão de 14 representantes sindicais pela Ferrovia Transnordestina Logística (FTL). Segundo o sindicato, a justificativa apresentada pela empresa foi o fechamento do escritório da FTL em Recife, mas o SINDFER alega que a medida seria uma retaliação direta às recentes denúncias envolvendo a gestão da malha ferroviária do Nordeste Oriental.

De acordo com a nota, a decisão teria partido do dirigente Tufi Daher Filho, considerado um aliado próximo do empresário Benjamin Steinbruch. O sindicato afirma que as demissões ocorreram após a repercussão de denúncias feitas pelo advogado Antônio Campos, que originaram um inquérito civil no Ministério Público Federal (MPF). Além disso, a nota destaca que o SINDFER e o advogado já haviam sido alvos de ameaças de morte, atualmente sob investigação pelas autoridades.

O sindicato informou que está notificando o MPF, a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Secretário de Segurança do Estado sobre as demissões e as possíveis motivações por trás delas. O SINDFER também anunciou que ingressará com uma ação na Justiça do Trabalho para contestar as dispensas, alegando estabilidade sindical e ilegalidade da medida. “Esses atos contra Pernambuco, o SINDFER e o seu advogado não nos dobrarão. Confiamos na Justiça”, concluiu Antônio Campos.

O governo federal recuou e decidiu revogar a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix e outros meios como cartão de crédito, após repercussão negativa e uma onda de fake news. A informação foi confirmada pelo secretário da Receita Federal, Robison Barreirinhas. As declarações foram feitas após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira.

— Nos últimos dias pessoas inescrupulosas distorceram um ato da Receita, causando pânico. Apesar de todo nosso trabalho, esse dano é continuado. Por isso, decidi revogar esse ato — disse o secretário, ao lado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)

A Receita passou a receber dados transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. Isso vale tanto para o Pix como para outras formas de transferência de recursos. Antes, apenas bancos tradicionais eram obrigados a informar os dados.

Além das fake news, golpistas aproveitaram o momento para tentar tirar dinheiro de quem usa o Pix. O governo federal já anunciou que pretende acionar a Justiça contra esses criminosos.

Governo editará MP
Além da revoação da Instrução Normativa (IN) da Receita Federal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo irá editar uma medida provisória (MP) para garantir que o Pix não será taxado.

— A revogação do ato (da Receita) é para dar forca para uma medida provisória que irá reforçar os princípios tanto da não oneração do Pix, quanto das cláusulas de sigilo bancário — disse Haddad. — A MP equipara pagamento com PIX a pagamento em dinheiro. Lula está para assinar uma MP para reforçar gratuidade e sigilo do Pix.

Imposto de Renda: a partir de agora, recibo médico só poderá ser eletrônico, pelo aplicativo da Receita. Veja tutorial
Haddad disse que a MP vedará cobrança de valor diferente entre dinheiro vivo e Pix.

— Nós não queremos contaminação de fake news para discutir o que está na lei. Quer discutir o texto de lei, vamos discutir. Mas inventar pretexto para querer mais uma vez manipular a opinião pública e deixar dúvida no ar enquanto tramita a medida provisória — disse o ministro da Fazenda. — O estrago está feito por esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado federal agindo contra o estado brasileiro.

O ministro disse que a revogação da norma foi feita para “evitar distorção”. Ele reforçou que o governo irá buscar responsabilização judicial contra aqueles que espalharam fake news ou promoveram golpes a partir das mudanças.

— Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos contaminar a tramitação da MP, até que de fato se esclareça no Congresso o que aconteceu nos últimos dias sobre uma coisa séria que a Receita está fazendo.

Blindar o Pix, diz AGU
De acordo com Haddad, volta a valer o que estava em vigor nos últimos 20 anos, antes da instrução normativa. Ou seja, continuará havendo monitoramento de transações financeiras — inclusive, antes da regra revogada, eram movimentações acima de R$ 2 mil por mês.

— Mas a IN (instrução normativa), para não dar força às fake news, sai de cena para reforçar a gratuidade e o sigilo do Pix — disse Haddad. — Vamos dialogar com os governos estaduais para ter um regramento que atenda o país, não a esse ou aquele governo.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, acrescentou que o objetivo da MP é “blindar o Pix de mentiras”:

— Em razão desses crimes e golpes, determinamos que a AGU ainda hoje notifique a PF para a abertura de inquérito. Para investigar os autores da desordem da informação. É crime contra a economia popular. Estamos notificando também a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor.

Haddad fala em diálogo
O ministro da Fazenda disse que irá dialogar para chegar a um “denominador comum” sobre o tema por meio da medida provisória.

— Queremos combater o crime organizado, o tráfico, os crimes cibernéticos? Precisamos de informações. Quais são as informações relevantes para combater o crime? Vamos chegar (nelas) — afirmou,

Para Haddad, isso precisa ser um projeto de Estado, e não de um governo.

— Tem que ser um projeto de Estado. Não pode acusar o governo A, B ou C.

O ministro reforçou a necessidade de combater crimes e golpes.

Haddad lembrou que, desde 2001, tem um regramento sobre as operações e que as chamadas fintechs fornecem as informações voluntariamente. Essas empresas, segundo Haddad, pediram para estar dentro do guarda-chuva institucional da Receita e vão continuar fornecendo os dados.

— Se queremos combater o crime, precisamos informações. No mundo inteiro, se combate o crime com inteligência — disse o ministro. — A medida foi feita em colaboração com as fintechs. Nenhuma empresa séria quer contribuir com o crime organizado.

O que dizia a norma
Toda a polêmica surgiu após a forte repercussão da norma da Receita Federal que ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas. Há um temor disseminado na população de que as garras do leão alcancem mais pessoas e empresas, principalmente aquelas que atuam como autônomos e informais. A Receita nega que o objetivo seja pegar os pequenos.

O órgão passou a exigir das chamadas fintechs algo que já era cobrado dos bancos tradicionais: notificar movimentações globais a partir de um determinado valor.

Movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas em Pix ou em outras transações financeiras, como TED e cartão de débito serão informadas à Receita.

A diferença é que agora instituições de pagamento, como fintechs, também deverão prestar essas informações. Como nos últimos anos, elas conquistaram fatia relevante do mercado, isso aumenta a abrangência de operações às quais a Receita terá acesso.

O órgão garante, porém, que a coleta de informações é direcionada ao combate de operações suspeitas, de grandes sonegadores, não ao monitoramento de trabalhadores informais ou pequenos empreendedores.

No caso dos clientes dos bancos tradicionais, que já tinham movimentações informadas, o limite foi alterado de R$ 2 mil para R$ 5 mil, que será o valor uniforme para todas as instituições financeiras. No caso de pessoa jurídica, o patamar foi elevado de R$ 5 mil para R$ 15 mil.

A Receita só recebe os valores totais movimentados mensalmente e proíbe que sejam informados detalhes de transações, como origem ou destino dos pagamentos.

Vídeo de deputado pressionou governo
Em vídeo que ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sugere que o aumento da fiscalização das transações poderia representar no futuro a taxação das movimentações via Pix.

— O governo Lula vai monitorar seus gastos. E o Pix não será taxado, mas é sempre bom lembrar… A comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai. O Pix não será taxado, mas não duvido que possa sim. Quem mais será afetado por esta medida serão os trabalhadores, que serão monitorados como se fossem grandes sonegadores — diz Nikolas no vídeo.

O impacto do vídeo provocou preocupação no Palácio do Planalto e motivou a convocação de uma reunião com ministros e outros integrantes do governo para debater o assunto. O presidente Lula mudou a chefia da Comunicação Social e escalou o publicitário Sidônio Pereira justamente por avaliar que a gestão petista vem perdendo a batalha nas redes sociais para a oposição.

Do Jornal O Globo

Por Thaís Barcellos e Dimitrius Dantas 

Do Jornal O Globo

Sob uma onda de fake news e uma série de dúvidas nos brasileiros a respeito da tributação, o número de transações do Pix registrou nos primeiros dias de janeiro a maior queda em relação ao mês anterior desde o lançamento do sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, em novembro de 2020.

Conforme levantamento realizado pelo GLOBO com base nos dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do BC, a quantidade de operações Pix entre 4 e 10 de janeiro somou 1,250 bilhão, uma queda de 10,9% ante o mesmo período de dezembro. Antes disso, o maior recuo no número de transações nesse intervalo havia ocorrido em janeiro de 2022 na comparação com o mês anterior(-7,5%).

Esse intervalo de dias concentra o maior volume de transferências de cada mês, já que inclui as datas em que a maioria dos salários é paga. Ou seja, esse período de análise ajuda a retirar a sazonalidade das movimentações.

No SPI, são liquidadas as operações de Pix que envolvem instituições diferentes. As transações que são liquidadas pelos próprios bancos e fintechs só são repassadas para o BC mensalmente.

Os dados vêm após a forte repercussão da norma da Receita Federal que ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas. Há um temor disseminado na população de que as garras do leão alcancem mais pessoas e empresas, principalmente aquelas que atuam como autônomos e informais. A Receita nega que o objetivo seja pegar os pequenos.

O Pix é o meio de pagamento mais usado do país, seguido pelo cartão de débito e pelo dinheiro em espécie, segundo pesquisa do BC divulgada em 2024. Mensalmente, o número de operações beirava os 6 bilhões até o fim do ano passado, com um volume financeiro de cerca de R$ 2,5 trilhões.

Movimentações no Pix entre os dias 4 e 10 de cada mês 

Janeiro x Dezembro

Tradicionalmente, ocorre uma redução no número de transações Pix entre o início de dezembro e janeiro. No último mês do ano, há um componente sazonal forte, com a entrada do 13º salário e as compras de Natal.

No início de 2025, porém, não só a queda ante dezembro foi mais forte, como o número de transações de 4 a 10 de janeiro também ficou aquém do mesmo período de novembro, outubro e setembro de 2024.

Isso é atípico para o Pix, que virou um sucesso absoluto e revolucionou a forma que a população brasileira lida com o dinheiro. As transações pelo meio de pagamento crescem de forma praticamente ininterrupta desde sua criação. Além dos meses de janeiro de 2025, 2024, 2023 e 2022, o único recuo mensal, no período de 4 a 10 de cada mês, foi em julho do ano passado.

Fake news

Além do temor de que a Receita vá atrás de pequenos comerciantes e valores movimentados pela população, há também circulação de informações falsas envolvendo o Pix, como a criação de um novo tributo ou de que o sigilo bancário não será respeitado e o governo terá amplo acesso aos hábitos de consumo ou financeiros de cada um.

Como mostrou o GLOBO, o BC está preocupado com o efeito de informações falsas ou de mal entendidos sobre o uso do Pix, que é considerada a maior inovação financeira dos últimos anos, reconhecido, inclusive, de forma internacional.

Procurado, o BC disse que não iria comentar o assunto.

Nova norma

Não houve qualquer novidade específica sobre o Pix na nova norma da Receita. A partir de 1º de janeiro, o Fisco ampliou o rol de instituições que são obrigadas a prestar informações financeiras de seus clientes e consolidou dados que recebia em dois documentos diferentes até 2024 em apenas uma declaração, a e-Financeira. A prestação de informações já ocorre há mais de 20 anos.

Até dezembro, somente as instituições financeiras, como os grande bancos, eram obrigadas a enviar as movimentações de seus clientes pessoa física e jurídica à Receita. Isso já incluía todas as operações de entrada e saída da conta, como Pix, TED, pagamentos.

Agora, as instituições de pagamento também têm o dever de enviar os dados, embora algumas delas já repassassem as informações antes.

A obrigatoriedade passa a contar quando as entradas ou saídas da conta de cada cliente superarem R$ 5 mil mensais, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais para empresas. Esses limites eram menores até 2024, de R$ 2 mil e R$ 6 mil, respectivamente.

Segundo a Receita, na declaração não se identifica o tipo de transação, se foi Pix ou TED, por exemplo, apenas valores agregados de ingressos em uma conta ou de saída de recursos.

“Por exemplo, quando uma pessoa realiza uma transferência de sua conta para um terceiro, seja enviando um Pix ou fazendo uma operação do tipo DOC ou TED, não se identifica, na e-Financeira, para quem ou a que título esse valor individual foi enviado. Ao final de um mês, somam-se todos os valores que saíram da conta, inclusive saques e, se ultrapassado o limite de R$ 5 mil para uma pessoa física, ou de R$ 15 mil para uma pessoa jurídica, a instituição financeira prestará essa informação à Receita Federal”, explicou o Fisco em nota.

Grandes esquemas

Técnicos da Receita explicam que a atualização da norma visa a identificar grandes esquemas de potencial sonegação, que podem estar ligados a fraudes, lavagem de dinheiro ou outros crimes. Não pequenos valores de trabalhadores ou comerciantes informais. Um sinal disso é que houve aumento do limite cujo envio de informações é obrigatória, de R$ 2 mil para R$ 5 mil, no caso de pessoas físicas.

Além disso, quase 60% dos depósitos totais do sistema financeiro estão nos quatro maiores bancos do país (Caixa, Banco do Brasil, Itáu e Bradesco), que já prestavam informações para a Receita. Por fim, a movimentação financeira da população é apenas uma das informações a que o Fisco tem acesso para fins de declaração do Imposto de Renda.

Segundo disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em vídeo publicado na rede social X, a mudança protege o contribuinte, porque, com o cruzamento de mais informações, pode-se evitar que se caia na malha fina indevidamente. Por outro lado, a Receita pode focar sua fiscalização nas atividades ilícitas, como dinheiro proveniente do crime organizado ou de lavagem de dinheiro, com volumes muito maiores do que as inconsistências de trabalhadores ou pequenos empresários.

O tributarista Fernando Scaff, professor titular da Faculdade de Direito da USP, diz que a norma não traz mudanças na atuação da Receita.

— Na verdade, não há nada de novo no front. Só barulho. Havendo renda, ela será tributada. Havendo sonegação, ela será penalizada. Se alguém recebe renda pelo Pix e não declara, está errado. Seja R$ 5 ou R$ 10 mil.

O Camarote do Balança 2025 está pronto para mais uma edição no sábado de Zé Pereira, dia 1º de março, oferecendo aos foliões uma experiência exclusiva no Galo da Madrugada. Com o tema “No Galo, o sol brilha no Balança”, o evento reunirá atrações locais e um ambiente diferenciado, garantindo conforto, visibilidade privilegiada e estrutura de alto padrão para quem deseja curtir o desfile com comodidade.

A programação musical começa às 8h30 com o show Resenha das Antigas, liderado por Kelly Olliveira, trazendo um repertório variado que promete resgatar memórias carnavalescas. Em seguida, a festa recebe o Especial 30 Anos de Pagunça, celebrando três décadas de sucesso do grupo de pagode. O encerramento fica por conta da madrinha do bloco, Clara Sobral, que promete um show cheio de emoção e tradição. “Nosso objetivo é reafirmar a essência do bloco: alegria e celebração entre amigos, destacando a cultura pernambucana”, afirmou André Cavalcanti, um dos organizadores do evento.

Com uma infraestrutura de 3.000m², o camarote contará com uma varanda de 850m² para uma visão privilegiada do desfile, além de área coberta, climatização, palco para shows, food park e atendimento médico. O serviço inclui um open bar premium com whisky 12 anos, gin, vodka Absolut, espumante e cerveja puro malte. Os ingressos estão disponíveis no site www.balancarolha.com.br pelo valor de R$ 460,00 (terceiro lote).

Após passarem um ano brigando na Justiça para conseguir suas desfiliações, um grupo de onze deputados estaduais irão trocar o PDT, do ex-ministro Ciro Gomes, pelo PSB, do senador Cid Gomes. A cerimônia está marcada para o próximo dia três. As informações são do portal O Globo.

A nova debandada é um reflexo da disputa interna travada pelos irmãos no partido. Cid e outros 40 prefeitos já haviam deixado o PDT no ano passado. Os deputados, poderiam perder seus mandatos caso deixassem a sigla sem autorização judicial. Por este motivo, o grupo alegou justa causa, o que foi reconhecido primeiramente pela Justiça Eleitoral.

Entre os novos filiados do PSB está Lia Gomes, que é irmã dos políticos, mas tomou o lado do senador em relação ao rumo partidário. As divergências entre Cid e Ciro circundam o apoio ao PT no estado: enquanto o senador busca a base, o ex-governador prefere ser oposição.

Além de Lia, Sergio Aguiar, Romeu Aldigueri, Osmar Baquit, Oriel Filho, Marcos Sobreira, Jeová Mota, Salmito Filho, Helaine Coelho, Guilheme Landim, Guilherme Bismarck, Bruno Pedrosa, Antonio Granja e Tin Gomes também migrarão ao PSB.

Desta lista, destaca-se Romeu Aldigueri, presidente da Assembleia Legislativa, após pressão de Cid Gomes. Sua filiação é mais uma vitória para o senador que agora pode ver seu aliado no comando da Casa e ainda filiado no PSB.

A cantora e compositora Irah Caldeira se apresenta hoje, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, no Recife, com o espetáculo Maria, das Dores, Daluz – Mulheres Compositoras do Nordeste. O show faz parte da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos e revisita o álbum lançado em 2009, no qual a artista resgatou e deu visibilidade às obras de compositoras nordestinas, trazendo ritmos como forró, coco, toada e samba de latada.

O projeto, financiado pelo FUNCULTURA, foi pioneiro na valorização da presença feminina na música nordestina e retorna ao palco para uma celebração especial. No repertório, Irah interpreta canções de compositoras que marcaram a cena musical da região, reforçando a importância de suas contribuições para a cultura popular.

Os ingressos para o espetáculo já estão disponíveis na plataforma Sympla e podem ser adquiridos no link: bileto.sympla.com.br/event/101510.

Poder360

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PB), falou sobre a morte de seu pai, o ex-senador Benedito de Lira, sepultado hoje. O deputado relembrou sua última conversa com Benedito, na qual, segundo ele, foi sobre política.

“[A conversa] foi normal. Ninguém está preparado. Foi no dia 28, ainda internado, olhou para mim e me perguntou: ‘Que dia é hoje?’. ‘Pai, dia 28, por que?’ ‘A posse, meu filho, tem que estar pronto para a posse’. Ele vivia e respirava para fazer da política sua arte”, afirmou Lira durante o sepultamento, no cemitério Parque das Flores, em Maceió (AL).

Lira afirmou que o pai deixa um “legado de homem público da melhor qualidade” e que sempre se preocupou com as pessoas mais carentes. “Teve quase 60 anos de mandato trabalhando por Alagoas. Sem que ninguém que ninguém soubesse o sofrimento que carregava por mais 20 anos. Não fez propaganda, sempre foi um guerreiro. E um guerreiro tem o tempo de descansar”, disse.

Na condição de advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste (Sindfer), Antônio Campos revelou, hoje, ao blog, que o empresário Benjamin Steinbruch, principal acionista da CSN Mineração, depois de abandonar a concessão da ferrovia Transnordestina, está em vias de dar um novo golpe no Nordeste: formalizou a devolução do controle da malha ferroviária do Nordeste à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo Campos, essa iniciativa configura um duplo golpe do Grupo CSN em Pernambuco. Confira abaixo os argumentos do advogado.

Por Antônio Campos*

“Após sair da Transnordestina, trecho SUAPE/Salgueiro, através de aditivo, ficando com a Transnordestina Ceará, o Grupo CSN, controlador das empresas FTL (Malha ferroviária) e TLSA (Transnordestina), já formalizou o intento de entregar a malha ferroviária do Nordeste Oriental a ANTT, que está completamente sucateada, querendo pagar um valor simbólico.

Está em trâmite nessa Procuradoria inquérito civil oriundo de representação do Sindfer, sob o n° 1.26.000.003430/2023-16, que represento como advogado, em fase de instrução, sobre a situação da malha ferroviária do Nordeste, que não é a Transnordestina.

Soubemos que a empresa FTL – Ferrovia Transnordestina Logística, do Grupo CSN, do poderoso empresário Benjamin Steinbruch, protocolou petição perante a ANTT no sentido de entregar a malha ferroviária do Nordeste Oriental, que inclui os estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba, com cerca de 3000 km de malha ferroviária.

Que o Ministério dos Transportes determinou ao DNIT e a ANTT o início das inspeções das áreas a serem entregues, que começaram em setembro de 2024, sendo feito pelo DNIT, o que tem conhecimento através de técnicos que acompanharam algumas inspeções.

As desapropriações dos trechos em curso teriam sido suspensas por decisão do TRF-5ª Região, que pediu que o Ministério do Transporte aclare a situação para poder definir as desapropriações da malha ferroviária do Nordeste, causando prejuízos também a terceiros.

A empresa FTL teria ação de reintegração de posse de trecho relevante a ser entregue, do domínio útil, ante algumas invasões, que é uma estratégia para mitigar a indenização que tem que fazer ao entregar o trecho a União Federal, sob alegação que não está na posse de parte.

Que na forma que vem sendo conduzido os trabalhos tudo leva a crer que a empresa FTL quer entregar o trecho sem indenizar a União ou indenizar um valor insignificante.

É sabido que a FTL pegou o trecho com alguns problemas, mas está entregando a malha ferroviária totalmente sucateada. Na realidade, a FTL está entregando o trecho do Nordeste Oriental e vai continuar com a concessão do trecho do Piauí, Maranhão e Ceará, que em breve ligará a Transnordestina Ceará, que está a todo vapor e o trecho Pernambuco Salgueiro/SUAPE, em estudos, para sustentar um discurso político.

Que, segundo informações, o Ministério do Transporte estaria contratando o BID para assessorar uma nova formatação/reestruturação da malha ferroviária do Nordeste.

Na prática, depois de abandonar o trecho da Transnordestina Suape/Salgueiro, através da empresa TLSA, o Grupo CSN, do empresário Steinbruch, está entregando a malha ferroviária do Nordeste Oriental, com indícios de querer fazer uma indenização simbólica, pelo que pediu o necessário acompanhamento do Ministério Público Federal destes procedimentos, para a preservação do interesse público e da legalidade.

O grupo também requereu, em caráter de urgência, que o MPF solicitasse:

  1. Informações atualizadas e requisição de documentos ao Ministério do Transporte;
  2. Informações atualizadas e requisição de documentos ao DNIT;
  3. Informações atualizadas e requisição de documentos a ANTT;
  4. Informações atualizadas e requisição de documentos a empresa FTL – Ferrovia Transnordestina Logística.
  5. Informações atualizadas e requisição de documentos da SUDENE.
  6. Informações atualizadas e requisição de documentos aos Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.
  7. Informações atualizadas e requisição de documentos ao Tribunal de Contas da União, acerca de procedimentos sobre esse assunto, em curso.

Após o golpe dado no Nordeste Oriental, especialmente no Porto de SUAPE de Pernambuco, dado pelo Grupo Steinbruch, agora é a vez da malha ferroviária do Nordeste, com o silêncio dos não inocentes.

Hoje, temos uma entrevista do Superintendente da SUDENE, em jornal de grande circulação, com promessas sobre a Transnordestina, trecho Salgueiro/SUAPE, que não passam, por enquanto, de estudos, enquanto liberou bilhões para Transnordestina Ceará, sendo essa a realidade dos fatos.

Quanto ao Estado de Pernambuco, não se ver energia política suficiente sobre essa importante obra, privilegiando um bilionário programa rodoviário.

Incrivelmente, na ação popular sob o n° 0804040-39.2023.4.05.8300, perante a 2ª Vara Federal, por mim movida e em curso, que ataca o aditivo, inclusive a ilegalidade da indenização pretendida pela TLSA/CSN, quando parte do trecho feito, que tirou o trecho de Pernambuco, o Estado de Pernambuco pediu exclusão da causa, como não fosse parte interessada, quando é o maior prejudicado. Uma peça histórica.

Como se vê, infelizmente, um assunto da importância da Transnordestina trecho SUAPE/Salgueiro e a malha ferroviária do Nordeste Oriental, que inclui Pernambuco não está tendo a devida atenção de nossa classe política.

Como se vê, esse trem só corre a favor do Ceará.

*Advogado do Sindfer – O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste, no caso do Inquérito Civil da Malha Ferroviária do Nordeste.