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Prefeitos de 16 capitais foram reeleitos

Dos 20 prefeitos candidatos nas 26 capitais brasileiras, 16 tiveram sucesso e foram reeleitos nas Eleições Municipais de 2024. O número leva em conta os resultados do primeiro turno, realizado em 6 de outubro, e os do segundo turno, realizado neste domingo (27/10).

Dez dos 16 vitoriosos foram reeleitos já em primeiro turno, ao obterem 50% mais um dos votos válidos. Já seis prefeitos buscando a reeleição avançaram para o segundo turno e tiveram sucesso neste domingo. Pela regra eleitoral, todas as capitais poderiam ter segundo turno, pois possuem mais de 200 mil eleitores.

Foram reeleitos os seguintes prefeitos de capitais:

  1. Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro;
  2. Lorenzo Pazolini (Republicanos) em Vitória, Espírito Santo;
  3. João Campos (PSB) no Recife, Pernambuco;
  4. Bruno Reis (União Brasil) em Salvador, Bahia;
  5. João Henrique Caldas, o JHC (PL), em Maceió, Alagoas;
  6. Eduardo Braide (PSD) em São Luís, Maranhão;
  7. Dr. Furlan (MDB) em Macapá, Amapá;
  8. Arthur Henrique (MDB) em Boa Vista, Roraima;
  9. Tião Bocalom (PL) em Rio Branco, Acre;
  10. Topázio Neto (PSD) em Florianópolis, Santa Catarina;
  11. David Almeida (Avante) em Manaus, Amazonas;
  12. Cícero Lucena (PP) em João Pessoa, Paraíba;
  13. Adriane Lopes (PP) em Campo Grande (MS);
  14. Sebastião Melo (MDB) em Porto Alegre (RS);
  15. Fuad Noman (PSD) em Belo Horizonte (BH); e
  16. Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, São Paulo.

Não reeleitos
Houve quatro prefeitos de capitais que não tiveram sucesso já em primeiro turno. Eleitos em 2020, José Sarto (PDT), prefeito de Fortaleza (CE), e Edmilson Rodrigues (PSol), em Belém (PA), ficaram em terceiro lugar na disputa. Sarto teve 11,75% dos votos e Edmilson, 9,78%.

Também não conseguiu se eleger Rogério Cruz (Solidariedade), que foi eleito vice em 2020 em Goiânia e assumiu o mandato em 2021, após o falecimento do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB), que morreu em decorrência da Covid. Na disputa deste ano, Rogério ficou em sexto lugar no primeiro turno, com 3,14% dos votos.

A quarta capital onde o prefeito não se reelegeu foi Teresina (PI). Na capital piauiense, o atual prefeito, Dr. Pessoa (PRD), acabou a disputa em terceiro lugar, com apenas 2,20% dos votos válidos. O vencedor da eleição foi Silvio Mendes (União), eleito no primeiro turno com 52,19%. Mendes já havia chefiado Teresina anteriormente, de 2005 a 2010.

Do Metrópoles.

Petrolina - Testemunhal

Rodrigo Neves (PDT) foi eleito prefeito de Niterói, no Rio de Janeiro, com 57,20% dos votos, totalizando 156.067 votos. O apoio do atual prefeito e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), foi crucial para sua vitória. A campanha de Neves destacou-se pela formação de alianças políticas significativas. Carlos Jordy (PL) ficou em segundo, com 42,80% dos votos válidos.

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Por Vitória Floro

Durante a disputa contra Vinicius Castello (PT), Mirella Almeida (PSD) recebeu o apoio da governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), que classificou a vitória da aliada como uma representação da força da mulher e da vontade do povo.

“A vontade do povo foi feita e o povo decidiu ter uma mulher arretada à frente da prefeitura, que tem história e que sabe o que quer, que está junto com o povo”, destacou. Assista:

Na cidade de Pelotas (RS), a eleição para prefeito resultou em vitória de Marroni, do Partido dos Trabalhadores (PT). O candidato petista obteve 87.737 votos, correspondendo a 50,36% dos votos válidos. Seu adversário, o bolsonarista Marciano Perondi (PL), ficou com 49,64%, 86.474 votos, em números absolutos.

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte (MG) neste domingo, 27, com 53,76% dos votos válidos. Ele derrotou Bruno Engler (PL), que teve 46,24%, na disputa de segundo turno.

Fuad Jorge Noman Filho tem 76 anos e nasceu em Belo Horizonte. Graduado em economia, ingressou no poder público como secretário-executivo da Casa Civil, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1996. Foi secretário estadual de Transporte e Obras de Minas Gerais nas gestões dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia e, em 2017, assumiu a Secretaria da Fazenda da capital mineira.

Chefe da Fazenda durante o primeiro mandato de Alexandre Kalil (PSD), até 2020, disputou a eleição como vice do incumbente, reeleito ainda em primeiro turno. Assumiu a prefeitura em março de 2022, quando o titular deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado — foi derrotado por Romeu Zema (Novo) — e, desde então, trocou secretários e deu novo rumo à gestão.

Diagnosticado com câncer, decidiu concorrer à reeleição e enfrentou um início difícil de campanha, com Kalil apoiando Mauro Tramonte (Republicanos, derrotado no primeiro turno), e abrindo críticas ao sucessor. Se recuperou na corrida ao se associar à centro-esquerda e encampar uma forte campanha de “voto útil” ainda na primeira eleição, diante da fragilidade das candidaturas de PT e PDT na cidade.

Em 6 de outubro, recebeu 26,47% dos votos válidos e ficou em segundo lugar, em desvantagem de 99 mil votos para Engler, que teve 34,48%. No embate direto, fez acenos ao centro e adotou como estratégia associar o oponente ao extremismo político. Com a vitória, é o segundo prefeito eleito depois de terminar o primeiro turno atrás.

Da Revista Istoé.

Hingo Hammes (PP) foi eleito prefeito de Petrópolis, no Rio de Janeiro, com 74,74% dos votos, totalizando 108.306 votos. O apoio de Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro pelo Partido Liberal, destacou-se como um possível fator influente na campanha de Hammes.

O instituto Opinião, que tem parceria com este blog há 16 anos, foi o único a acertar o resultado da eleição em Olinda. Na pesquisa postada ontem apontou 1 ponto de vantagem para Mirella Almeida na espontânea e, na estimulada, um empate técnico, com 2 pontos de vantagem para Vinícius. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Airton Souza (PL) foi eleito prefeito de Canoas, no Rio Grande do Sul, com 52.12% dos votos, totalizando 75,688 votos. O apoio de Jair Bolsonaro ao candidato eleito foi um fator notável nesta disputa. Jairo Jorge (PSD) ficou em segundo, com 47,88%.

A vitória de Souza consolida sua posição como a escolha majoritária dos eleitores de Canoas. O processo eleitoral transcorreu de maneira tranquila, evidenciando a eficácia do sistema de votação. O apoio de figuras políticas proeminentes, como o presidente Bolsonaro, sugere uma influência significativa no resultado, destacando a polarização política presente em diversas regiões do país.

O candidato Sandro Mabel (União) foi eleito prefeito de Goiânia neste domingo (27).

Mabel venceu a disputa em segundo turno, derrotando Fred Rodrigues (PL).

Ele ficará no comando da capital de Goiás até o final de 2028. A posse acontece em 1º de janeiro de 2025.

Mabel disputou a eleição com o apoio de sete partidos, na coligação “União por Goiânia”: União Brasil, MDB, Podemos, Avante, Agir, PRD e Republicanos. Ele terá como vice Coronel Claudia (Avante).

Com 92,74% das urnas apuradas, o prefeito Ricardo Nunes conseguiu se reeleger prefeito de São Paulo, com 59,56% dos votos válidos. Uma derrota para o deputado federal Guilherme Boulos, que sai da disputa com 40,44% dos votos.

A ex-secretária Mirella Almeida (PSD) foi matematicamente eleita prefeita de Olinda após uma disputa emocionante nas urnas. Com o apoio do atual prefeito, Professor Lupércio (PSD), e da governadora Raquel Lyra (PSDB), Mirella, que tem como vice o ex-jogador Chiquinho (SD), garantiu a vitória após uma apuração apertada e cheia de reviravoltas.

Com 98,30% das urnas apuradas, a candidata obteve 109.544 votos (51,27%), superando Vinicius Castello (PT), que ficou com 104.120 votos (48,73%). A apuração seguiu equilibrada, com os candidatos alternando posições ao longo do processo.

Castello, que contava com o apoio de importantes lideranças como o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e senadores petistas como Humberto Costa e Teresa Leitão, além de ministros como Alexandre Padilha e Luciana Santos.

O final do segundo turno das eleições municipais foi um momento de muita felicidade para o diretório pernambucano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Com 100% das urnas apuradas, o ex-deputado e sindicalista, Ramos Santana, se sagrou vitorioso na disputa em Paulista, com 73,36% dos votos no município, o que representa a confiança de 120.228 eleitores. Após o resultado, a legenda se firma como a mais vitoriosa do estado, com 32 prefeitos eleitos. 

O desempenho é fruto da articulação e confiança no trabalho da primeira mulher governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e o trabalho de fortalecimento das candidaturas, feito em todas as regiões e recantos do estado pelo presidente tucano, Fred Loyo. 

A gestora esteve presente na apuração de Ramos, na casa do agora prefeito, e comentou o resultado da votação. “Estamos aqui muito alegres de ter oficializado a vitória desse amigo decente, merecedor e trabalhador. O povo de Paulista merece um líder que esteja alinhado aos interesses da população e que, assim como nós, governe crescendo e sem deixar ninguém para trás. Conte comigo, e vamos comemorar essa vitória juntos”, afirmou Raquel Lyra. 

Com o time formado para os próximos quatro anos (2025-2028), a expectativa agora é de trabalhar ao lado da governadora Raquel Lyra para garantir o fortalecimento do turismo, economia e desenvolvimento da Região, como reforçou o recém-eleito Ramos Santana. “O povo queria essa mudança, que já vem sendo feita em todo o estado pela nossa governadora Raquel Lyra. Paulista precisa de um governo humano, que dê oportunidade às pessoas, e valorize os mais velhos e mais jovens”, destacou o prefeito eleito. 

Vale ressaltar que o partido também saiu fortalecido da Região Metropolitana do Recife. Em 2020, nas últimas eleições municipais, a legenda não contava com nenhum prefeito na RMR. Agora, em 2024, conta com uma base forte de gestoras e gestores eleitos no Litoral Norte. Além de Ramos, são eles: Professora Elcione, reeleita em Igarassu, Paulo Galvão, eleito na Ilha de Itamaracá, além da vice-prefeita de Itapissuma, Zezé Lima.

O candidato Paulinho Freire (União Brasil), de 60 anos, foi eleito neste domingo (27) prefeito de Natal. O candidato venceu Natália Bonavides (PT) no segundo turno das eleições municipais.

Essa é a primeira vez que Paulinho Freire assume o cargo de prefeito, com mandato previsto a partir de 2025 até 2028. A vice dele é Joanna Guerra (Republicanos).

O resultado foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por volta das 18h10, com aproximadamente 93% das urnas apuradas.

“Faço um agradecimento ao povo de Natal, a todos que comparecem hoje às urnas, e agora é comemorar pra depois desfazer o palanque e fazer uma gestão para todos os natalenses”, disse o prefeito eleito.

O prefeito eleito disse ainda que espera uma transição tranquila. “Certamente será uma transição muito tranquila, o prefeito Álvaro Dias foi muito importante na nossa eleição”, disse.

Do g1 Rio Grande do Norte.