O gentleman José Maria Trindade

Prolonguei minha semana em Brasília para um evento familiar previsto para amanhã e, ontem, meu amigo José Maria Trindade, âncora dos Pingos nos Is, da Jovem Pam, abriu as portas da sua casa, no Jardim Botânico, para um jantar em torno da minha família.

Ele e sua Redu, amiga da minha Nayla, nos receberam com tapete vermelho. Sou amigo de José Maria desde o final dos anos 80, quando fizemos juntos uma entrevista exclusiva com Ulysses Guimarães, ele então pela Tribuna da Bahia e eu pelo Diário de Pernambuco.

O jantar em homenagem aos 18 anos do blog, ontem, em Brasília, que serviu também para comemorar o aniversário de Aristeu Plácido Júnior, embaixador de Pernambuco no DF, foi muito prestigiado. Passaram por lá ministros de Estado, como André de Paula (Pesca), Mozart Sales, assessor do ministro da Articulação, Alexandre Padilha, deputados federais e jornalistas da mídia nacional. O encontro festivo aconteceu no Restaurante Camarada Camarão, localizado no Shopping ID, na Asa Norte, pertencente ao empresário pernambucano Eduardo Lira.

Ao lado da minha Nayla Valença e do embaixador, recebi a todos com muito carinho. Um dos primeiros a chegar foi o jornalista Fernando do Rego Barros, ex-Globo, chefe da Assessoria de Comunicação da senadora Teresa Leitão (PT), que não esteve presente porque cumpre agenda em Pernambuco ao longo desta semana.

O empresário Eduardo Lira, proprietário do Camarada Camarão e Aristeu Plácido.

Mozart Sales também bateu o ponto cedo, trazendo bastidores da votação dos vetos de Lula na sessão de ontem do Congresso. Depois começaram a chegar pernambucanos ilustres residentes em Brasília, como o ex-deputado federal Luiz Piauhylino, o jornalista Anchieta Helcias, o consultor político e ex-deputado federal Gonzaga Patriota, o empresário Roberto Marinho, os jornalistas Renato Ferraz, Luiz Queiroz, Isabela Fernandes, Plácido Fernandes e Daniel Cruz, este chefe de gabinete da deputada Iza Arruda, que está fora do Brasil em missão oficial.

O jornalista Fernando Rego Barros, chefe da Assessoria de Comunicação da senadora Teresa Leitão.

Revi amigos que não encontrava há tempo, como o jornalista Edgar Lisboa, ex-presidente da Associação Nacional dos Jornalistas, os empresários Sérgio Tenório e Julio Cubel, esposo da minha amiga jornalista Kátia Cubel, os advogados Walber Agra e Sérgio Santana, o consultor Pedro Luck e Hermano Carvalho.

O advogado e ex-deputado federal Luiz Piauhylino e o embaixador de Pernambuco em Brasília, Aristeu Plácido.

Também presentes os publicitários Edinho, André Gustavo, José Carlos Albuquerque, assessor de Orçamento da Bancada Parlamentar de Pernambuco e o presidente da Compesa, Alex Campos, o pernambucano de Ibimirim Flabio Fagundes Ribeiro, servidor do Ministério da Previdência, além da minha amiga Elma, ex-diretora de marketing do Correio Braziliense.

O jornalista Luiz Queiroz, Aristeu Plácido, o consultor político e ex-deputado federal Gonzaga Patriota e minha Nayla Valença.

Da mídia nacional, bastante cumprimentada a jornalista Rosean Kennedy, colunista política do Estadão e seu auxiliar Augusto Tenório. Entre os deputados que passaram por lá, Eriberto Medeiros, Augusto Coutinho, Ossesio Silva, Coronel Meira, Clodoaldo Magalhães e Uchôa Júnior.

Os jornalistas Fernando Rego Barros e Isabela Fernandes, Aristeu, Anchieta Helcias, e o advogado Sérgio Santana.

Fotos: Neto Sousa – Filmaker em Brasília

Meu amigo Walber Agra, que esteve ontem no jantar em homenagem aos 18 anos do blog, em Brasília, me desafiou para a corridinha de hoje no Parque da Cidade. Fiz, como sempre, meus 8 km em 50 minutos, mas ele deu uma esticada de mais 4 km.

Advogado, professor e escritor, Walber Agra ganhou notabilidade no plano nacional como autor da peça jurídica que deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.

A colônia pernambucana em Brasília presta, neste momento, uma homenagem aos 18 anos deste Blog e, ao mesmo tempo, festeja o aniversário de Aristeu Plácido, o embaixador de Pernambuco na Capital Federal. O evento acontece no Restaurante Camarada Camarão, na Asa Norte da Capital Federal.

Na foto em destaque, da esquerda para direita, Mozart Sales, cotado como um dos nomes que pode ocupar o cargo de candidato a vice na chapa do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e atual assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; Lázaro Medeiros, assessor do ministro André de Paula; minha esposa, Nayla Valença; o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, o aniversariante Aristeu Plácido e o jornalista Fernando Rego Barros.

O advogado e ex-deputado federal Luiz Piauhylino e o embaixador de Pernambuco em Brasília, Aristeu Plácido.
O jornalista Luiz Queiroz, Aristeu Plácido, o consultor político e ex-deputado federal Gonzaga Patriota e minha Nayla Valença.
Mozart Sales, o deputado federal Ossesio Silva e Aristeu Plácido.

A corridinha de 8 km, hoje, foi no Parque da Cidade, em Brasília, onde logo mais, a partir das 20 horas, vou comemorar os 18 anos do blog com a colônia pernambucana no Distrito Federal, à frente o embaixador Aristeu Plácido Júnior, que vai festejar na ocasião o seu aniversário. O jantar está marcado para o restaurante Camarão Camarada, localizado no shopping ID, na Asa Norte.

A colônia de Pernambuco em Brasília, liderada pelo meu amigo Aristeu Plácido Júnior, fará, amanhã, uma homenagem aos 18 anos do blog, com um jantar no Camarão Camarada, do meu amigo Eduardo Lyra, localizado no shopping ID, na Asa Norte. Na oportunidade, também será comemorado o aniversário de Aristeu, a quem batizei de embaixador de Pernambuco em Brasília.

Da coluna Na Mira – Metrópoles

Enquanto o vento frio cortava a madrugada de quarta-feira (22) na área central da capital da República e os termômetros beiravam os 16°C, a temperatura dentro de uma boate de prostituição, a cerca de 800 metros da Esplanada dos Ministérios, ignorava a friaca e se mantinha em ebulição. Alvoroçada, a tropa de pelo menos 50 garotas de programa dava tudo para conquistar a atenção de prefeitos e suas comitivas.

Os chefes de dezenas de municípios de todo país haviam desembarcado no DF para os três dias de eventos organizados pela 25ª Marcha dos Prefeitos. Como é de praxe e já mostrado anteriormente, após as agendas oficiais, as noitadas são regadas a álcool e sexo — sempre negociado em altas cifras com as prostitutas. Aos berros de “Vai, prefeito!”, era fácil identificar quando assessores gritavam e encorajavam o chefe da comitiva a abraçar e beijar as garotas durante os shows de striptease.

Bonachão, muito suado e desinibido pela bebedeira, um dos prefeitos estava animadíssimo após as consecutivas doses de vodca com energético — que, aliás, custavam insanos R$ 55 por latinha. A coluna Na Mira acompanhou duas noites de gandaias comandadas pelos prefeitos e por seus grupos políticos em solo brasiliense.

Chapa preta

Estacionados próximos à boate, carros que ostentavam placas nas cores pretas do Poder Executivo municipal denunciavam a presença dos prefeitos. Dentro da casa, apinhada de seguranças do estabelecimento, os políticos e assessores ocupavam mesas redondas cercadas por cadeiras de veludo vermelhas. O poderio financeiro era ostentado por “combos” devidamente expostos sobre a mesa. Era o chamariz para atrair as garotas “mais caras” da casa.

O prefeito sentado no fundo do salão, estrategicamente posicionado na ponta do palco, empolgava-se a cada show sensual anunciado pelos microfones. Cheias de energia e se contorcendo nas barras de poledance, as garotas tiravam cada peça de roupa e dançavam sensuais para os clientes ilustres. Quem frequenta a casa não se preocupa com o dinheiro investido para os momentos de prazer. Uma cerveja longneck não saía por menos de R$ 40. Já uma garrafa de uísque oito anos chegava a R$ 1,2 mil.

Exigente, um dos prefeitos presentes na boate “trocava” de menina a cada uma hora de conversa ao pé do ouvido. “Essa era chata”, disse ele a um homem que parecia ser seu segurança, logo após a garota deixar o assento. Em minutos, outra garota de programa tomava o posto e tentava “fechar negócio” com o prefeito, que é chefe do Executivo de um município do interior paulista.

Hora de faturar

Anualmente, as prostitutas que trabalham na boate esperam com ansiedade pela Marcha dos Prefeitos. “É a hora de faturar. Os políticos chegam com vontade de gastar, e a gente precisa estar com disposição para ganhar”, afirmou uma das garotas que estava na casa e conversou com a reportagem sem saber que estava sendo gravada.

Goiana, a morena de 20 anos veio para o DF preparada para ficar pelo menos durante os três dias de evento. “Estou hospedada com uma amiga e dividimos as despesas diárias”, explicou. As duas garotas de programa estavam acomodadas no hotel anexo à boate. “É bem mais prático. Acertamos o programa e já podemos subir para um dos quartos”, contou.

A morena e a maioria das garotas que desfilava pelo carpete vermelho da boate topavam uma hora de sexo por R$ 1 mil. Outras pediam valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Ávidos, alguns políticos não barganhavam os cachês. Pegavam nas mãos da garota de programa, acertavam o valor exigido e o casal subia para um dos quartos do hotel ou deixavam o local de carro.

Não está como eu gosto, mas o friozinho de Brasília, que aporta por aqui em maio e descampa até julho, já chegou. Corri meus 8 km diários, hoje, no Parque da Cidade, sob uma temperatura de 18 graus. Uma maravilha!

As chuvas que não são as de março, que encerram o verão, espantaram a noite de lua cheia em Brasília. Que pena! Tava tão linda. Fiz essa imagem sensacional: ela, que é dos namorados, flertando com o Congresso Nacional.

Sua beleza encantadora durou pouco, infelizmente. Caiu uma chuvarada que deixou os enamorados sem a lua para fazer juras de amor. Papai era um poeta, um romântico. Em noites de lua cheia em Afogados da Ingazeira ele dizia: “Nesta noite, ninguém pode deitar-se: lua cheia”.

Cresci como ele, um romântico. Aprendi que toda mulher em fase de lua cheia não aceita amores minguantes. Lua cheia é clara como neve, tão leve como nuvem, tão grandiosa como o céu, cheia como o mar.

Geraldinho Lins cantou certo, mas eu canto colocando o não na frente, porque minha Nayla está muito distante deste Planalto Central: “A noite vai ter lua cheia. Quem eu amo não vem me ver”.