Sandro Mabel é eleito prefeito de Goiânia

O candidato Sandro Mabel (União) foi eleito prefeito de Goiânia neste domingo (27).

Mabel venceu a disputa em segundo turno, derrotando Fred Rodrigues (PL).

Ele ficará no comando da capital de Goiás até o final de 2028. A posse acontece em 1º de janeiro de 2025.

Mabel disputou a eleição com o apoio de sete partidos, na coligação “União por Goiânia”: União Brasil, MDB, Podemos, Avante, Agir, PRD e Republicanos. Ele terá como vice Coronel Claudia (Avante).

Almocei, há pouco, no Fred, em Brasília, com o jovem jornalista Houldine Nascimento. Recifense, Houldine atua em Brasília no site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, como setorista no Ministério da Fazenda. Foi repórter deste blog, antes de optar por seguir carreira na capital federal. Talentoso, quadro de muito futuro, tem tudo para fazer uma carreira brilhante na mídia nacional.

Nesta semana de trabalho em Brasília, uma grata e emocionante surpresa: estou hospedado no hotel Tryp by Wyndham Brasília Nações, no Setor Hoteleiro Sul, ao lado do shopping Pátio Brasil. Com outro nome, Hotel das Nações, foi minha primeira moradia na capital quando cheguei por aqui, de mala e cuia, decidido a tentar a sorte no Planalto Central.

O velho deu lugar ao novo. O prédio foi posto abaixo, literalmente. No seu lugar, há um ano – e por isso não sabia – nasceu o Tryp, um super moderno e confortável hotel.

Fica a 1,5 km do Complexo Cultural da República, a 2 km da Catedral de Brasília e a 1,9 km do Banco Central do Brasil. Os apartamentos são maravilhosos, o restaurante funciona para as três refeições, com um café da manhã excelente. Tem ainda serviço de quarto, recepção 24 horas e Wi-Fi gratuito.

Dispõe, ainda, de piscina ao ar livre aberta o ano todo, academia, sauna e terraço. Os banheiros têm uma ducha relaxante. Os quartos, bem amplos, dispõem de ar-condicionado, cofre e TV de tela plana.

Aos que costumam vir a Brasília com frequência, como eu, ou a turismo, recomendo este belo hotel. Confira as imagens e, clicando no vídeo, você terá o valor das diárias e as promoções. Saiba mais acessando o Instagram do hotel: @trypbrasilia.

Nesta quarta-feira (16), será lançada a chapa “Coragem para Mudar”, liderada por Everardo Gueiros, o Vevé, e Rute Raquel, candidatos à presidência e vice-presidência da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). O evento acontece às 19h no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Com uma proposta de renovação, a chapa se apresenta como alternativa aos grupos que tradicionalmente comandam a OAB-DF. Everardo, neto do ex-governador de Pernambuco, Eraldo Gueiros, defende a representatividade da categoria, destacando a composição da chapa com maioria feminina e membros das subseções da OAB, além da garantia de voz para advogados de diversas regiões.

“Garantir a representatividade feminina vai muito além de assegurar o mínimo de mulheres estabelecido pelas regras eleitorais. E nossa chapa vem com esse propósito, de garantir voz, respeito e condições dignas para as colegas advogadas”, destaca Everaldo, que é especialista em direito eleitoral.

“Também precisamos assegurar o direito à fala aos advogados que estão na base. Por esse motivo, em nossa chapa, sou o único representante da seccional. Os demais membros são todos oriundos das subseções. Chega de porta-voz do Lago Sul falando pelo advogado do Sol Nascente”, conclui.

O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF) promoverá a edição 2024 do tradicional Prêmio Mérito Varejista no dia 24 de outubro, às 19h, no Dúnia Hall. O evento reconhecerá empresários e personalidades que contribuem para o desenvolvimento econômico da capital do País. Esta é a terceira edição da premiação, que busca incentivar e fortalecer o comércio no Distrito Federal.

Dez homenageados, entre empresários e personalidades, serão indicados pela Diretoria do Sindivarejista. “É um reconhecimento para os empresários que mantém o comércio local e às personalidades que, em suas respectivas áreas, apoiam e dão suporte aos empreendedores da cidade”, declarou Sebastião Abritta.

Os principais objetivos da premiação são:

– Reconhecer a contribuição de empresários e personalidades para o desenvolvimento e os avanços da sociedade por meio das atividades realizadas pelo Comércio Varejista na Capital do país.

– Distinguir associados do Sindivarejista-DF por sua contribuição à história do Distrito Federal, geração de empregos e fomento ao desenvolvimento social por meio do trabalho, inovação e produtividade.

– Agraciar quem contribui com a liberdade econômica e o fomento das atividades varejistas no DF, destacando as contribuições que o segmento aporta no desenvolvimento do Brasil.

A Agência da ONU para migrações (OIM Brasil) está iniciando um projeto inédito: a capacitação de migrantes para o mercado de trabalho brasileiro. O projeto piloto começa hoje, em Brasília. Em parceria com o Sindivarejista DF, haverá um treinamento de atendimento e vendas, cujo conteúdo é voltado para preparar os estrangeiros para atuar no mercado de trabalho do Brasil, em empresas do comércio. A capacitação terá duração de 20 horas, e será ministrada para 55 migrantes de distintas nacionalidades. Ao final do curso, na próxima sexta-feira, os participantes serão encaminhados para a Bolsa de Empregos do Sindivarejista DF.

O jornalista e articulista do Poder360 Marcelo Tognozzi, de 64 anos, lança nesta terça-feira, em Brasília, seu novo livro, “Ninguém Segura Este Monstro – Manipular, Mentir & Polarizar”. A obra é uma coletânea de 100 artigos escritos e publicados pelo jornalista neste jornal digital. A noite de autógrafos será na Livraria da Vila, no Brasília Shopping, às 18h. Em entrevista ao Poder360, o jornalista afirma que a seleção dos artigos para o livro se deu pela relevância atual do tema. A obra abrange uma série de assuntos, como o governo de Donald Trump (republicano) nos EUA, a ascensão e queda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a retomada política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Questionado sobre o que espera despertar no leitor com a coletânea, Tognozzi respondeu: “Consciência sobre a situação atual do Brasil e do mundo”. Segundo o jornalista, as análises apresentadas no livro “são feitas a partir de perspectivas históricas”. Para os interessados, o livro já está disponível e pode ser adquirido no site da Livraria da Vila, por R$ 95.

Levantamento da Marca Pesquisas para o Diário do Poder aponta o deputado estadual Mauro Tramonte (Rep) à frente na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG), este ano, e com folga: ele soma 27,3% das intenções de voto, quase três vezes mais que o adversário mais próximo, Bruno Engler (PL), em 2º lugar, com 10,2%, e Duda Salabert (PDT) na 3ª posição com 8,3%. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que busca a reeleição, está apenas em 4º, com 6,2%.

Segundo pelotão

Candidato do PT, Rogério Correia aparece com 5,2%, seguido por Carlos Viana (Podemos) com 4% e Gabriel Azevedo (MDB) com 1,8%.

Indefinidos

Grande parte do eleitorado ainda não definiu o voto para prefeito: 31,6% disseram não saber em quem votar em BH, e 5% vão votar branco/nulo.

Maiores rejeitados

Salabert lidera a rejeição com 11,3%, Engler é o segundo mais rejeitado (9,5%) e o petista Rogério Corrêa fecha o pódio da rejeição: 8,1%.

Dados da pesquisa

A pesquisa ouviu 850 eleitores em Belo Horizonte entre os dias 6 e 12 de agosto e está registrada na Justiça Eleitoral sob o nº MG-08040/24.

Do Diário do Poder.

Amanhã, às 20h, o Governo do Estado de Goiás, em parceria com artistas e empresários, realizará um jantar beneficente no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. O evento contará com um show exclusivo dos cantores Leonardo e Valéria Barros, com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da Casa de Apoio a Crianças com Câncer no Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Hospital Cora). O jantar oferecerá opções de mesas com valores entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, com serviço de open bar e open food.

Uma das maiores rendas per capita entre as 27 unidades federadas, Brasília exibe uma face cruel, que envergonha o título de patrimônio tombado pela Unesco: paradoxalmente, virou mãe da maior favela do País, maior que a Rocinha, no Rio, que atende por um nome bastante sugestivo: Sol Nascente, inspirado numa novela da Globo exibida entre agosto de 2016 e março de 2017, ambientada na fictícia Arraial do Sol Nascente, trama envolvendo dois amigos de origens diferentes. 

A verdadeira Sol Nascente fica a 60 km do Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, de onde despacha o presidente da República. Resultou de uma invasão em terras que se prolongam dentro do território de uma das maiores cidades na Grande Brasília, Ceilândia, com 350 mil habitantes. Junto com sua irmã Taguatinga, separadas por menos de 2 km, formam um conglomerado de mais de 700 mil habitantes.

Rua do Sol Nascente vista de cima

Projetada por Oscar Niemeyer para ter apenas 500 mil habitantes, Brasília é, hoje, a terceira maior concentração urbana do País, com 2,8 milhões de habitantes. Agigantou-se desordenadamente, tendo completado 64 anos em abril passado, fruto de uma visão e do idealismo do então presidente Juscelino Kubitschek, ao custo de US$ 1,5 bilhão, para valores da época. As ocupações irregulares, no entanto, logo passaram a fazer parte da história do Distrito Federal.

Em 1971, Ceilândia foi construída para erradicar as favelas que começavam a surgir nos arredores de Brasília. Foi resultado da CEI (Campanha de Erradicação das Invasões). O Sol Nascente começou a se formar com a expansão de Ceilândia por meio da grilagem.A comunidade que era, inicialmente, um setor de chácaras, chegou a ser considerada um conjunto habitacional, e em 2019 se tornou uma região administrativa separada, divisão própria do DF para descentralizar e coordenar serviços públicos. O nome técnico da área é Sol Nascente e Pôr do Sol por abranger outra comunidade localizada ali perto.

Rua da comunidade do Sol Nascente

Embora parte da população possa conviver com esgoto a céu aberto e em habitações que destoam da arquitetura futurística e do planejamento urbano prometido por Juscelino Kubitschek na inauguração de Brasília, não lembra em nada uma favela.

Quase não se vê uma estrutura residencial que lembre uma palafita, como as do Recife. Suas casas são todas de alvenaria. Já tem um bom comércio, dois grandes supermercados, um restaurante comunitário com refeição a R$ 1, ruas asfaltadas, água potável e, em breve, vai ganhar uma agência bancária e um Instituto Federal, anunciado por Lula no meio do primeiro semestre deste ano.

Nos últimos 20 anos, houve um aumento de 1.299% na população do Sol Nascente. O crescimento exponencial da região deu a ela o título de maior favela brasileira, segundo dados do Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com 36.283 domicílios, a comunidade desbancou a Rocinha, no Rio de Janeiro, onde há, atualmente, 32.962 moradias. 

Segundo o IBGE, 101.866 pessoas moram no lugar. Uma delas é o administrador regional Cláudio Ferreira, filho de pais baianos, mas nascido e criado na Ceilândia. Diferente do padrão geral da favela, recebe um salário de R$ 18 mil para ser uma espécie de prefeito. Seu gabinete é mais modesto do que muitas casas de moradores com maior poder aquisitivo. Na verdade, é um cubículo de madeira, com seu escritório e mais três salas de trabalho. Ele continua morando na Ceilândia e não gosta que chamem o Sol Nascente de favela.

Cláudio Ferreira, administrador regional do Sol Nascente

“Isso é um conceito do IBGE que nós respeitamos, mas aqui não tem cara de favela, mas de uma cidade. Temos água nas torneiras, avançamos bastante no saneamento e o Governo do Distrito Federal já investiu mais de R$ 600 milhões na gestão Ibaneis (governador do DF), na melhoria da infraestrutura”, disse Cláudio. Com ele, trabalha o engenheiro Arthur, vindo da Paraíba. “Eu adoro o Sol Nascente e me dedico no trabalho para melhorar ainda mais as condições de infraestrutura desta cidade, que não é uma favela, como se diz por aí”, afirmou.

Segundo ele, quando se deu a invasão da área, Sol Nascente, na verdade, era uma favela. “As condições sociais eram precárias. A gente não tinha água, não tinha luz. Era tudo na gambiarra. Não tinha estrada, não entrava carro. Tinha que cobrar do Estado para colocar ônibus, passar caminhão de lixo. Todo mundo chegou na mesma situação e precisou organizar a comunidade e eu, modestamente, ajudei muito e vou continuar a ajudar.

A precariedade ainda faz parte do dia a dia dos moradores da região. A renda per capita média é de R$ 710 e o salário médio é de R$ 1.578 por mês, de acordo com dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD) de 2021, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal. A disparidade é grande quando se compara o mesmo índice com o Lago Sul, o bairro mais rico de Brasília e do Brasil. A renda média lá chega a R$ 23.000

Em 11 de abril, quando participou do lançamento da pedra fundamental do campus do IFB (Instituto Federal de Brasília), o presidente Lula disse ter ficado surpreso com a organização do lugar.

“Faz 1 mês que vim de helicóptero e me comunicaram quando eu estava passando em cima da favela Sol Nascente. Fiquei olhando onde é que estava a favela. Sinceramente, o Sol Nascente não tem nada a ver com o que a gente conhece de favela no Rio, São Paulo, Pernambuco, Ceará”, disse Lula.

Na questão social e de raça, a maioria (68%) da população se declara preta ou parda. Apenas 30% são brancos. No Lago Sul, os números se invertem: brancos são 67% e pretos ou pardos 30%. No Sol Nascente, a insegurança alimentar atinge metade da população, mas o restaurante popular ajudou a reduzir a fome. A maioria esmagadora (92%) dos moradores trabalha em outros locais do Distrito Federal. Ceilândia fica em 1º lugar para destinos de empregos, com 35% dos trabalhadores ativos se deslocando até lá. O Plano Piloto, onde fica a Praça dos Três Poderes, vem em seguida, com 31%.

Restaurante Comunitário do Sol Nascente

Com a população jovem – idade média de 28 anos – e majoritariamente feminina (50,3%), segundo dados da PDAD 2021, a região do Sol Nascente é formada por redes de mulheres. De 30 em 30 minutos, uma mãe da comunidade chama Andreia Lopes Mello, de 39 anos, no portão da sua casa no trecho 3 do Sol Nascente, em um local conhecido como Fazendinha.

Ela, que não se vê como líder, é referência para muitas mães e mulheres que moram na área que, dentro do Sol Nascente, conta com menos serviços públicos essenciais. Andreia, mãe de quatro crianças com idades entre 2 e 16 anos, diz que a região da Fazendinha está fora do mapa.

“Não estamos dentro do mapa. O que significa estar fora. Sem água, sem luz, sem energia, sem esgoto. […] Aqui é um pedacinho da nossa luta. Nós moramos em um lugar longe de tudo. Não temos água encanada, não temos luz, não temos esgoto, não temos ônibus para a gente poder se deslocar. A gente passa dois dias sem uma gota d’água ou mais. Às vezes a gente fica dois, três ou quatro dias sem luz”, diz Andreia.

Olhando para a rua em frente à sua casa, Andreia percebeu que todos os dias, crianças subiam para a “Fazendinha” a pé, antes das 6h da manhã, para ir à escola. A rua não é asfaltada e, com chuva ou com sol, com o pé cheio de lama ou de poeira, as crianças repetem a jornada. Ela, que também levava os filhos para a escola, decidiu pesquisar sobre o direito de as crianças terem transporte escolar público.

“A criança tem direito de transporte escolar, tem direito de ter um estudo digno. De chegar no colégio limpo, de não chegar numa escola cansado e não conseguir estudar. Em 2022, eu comecei a procurar o direito das crianças. […] E eu descobri que eles tinham direito de transporte, por causa da quilometragem. Primeiro, a gente levou uns 200 ‘nãos’, mas com muita garra, conseguimos”, conta. Em 2022, Andreia conseguiu a liberação de um ônibus escolar para as crianças do Trecho 3 do Sol Nascente. Neste ano, foram mais três veículos liberados pelo Governo do Distrito Federal.