Ministério dos Esportes faz post racista em alusão a barco do Brasil nas Olimpíadas

O Ministério do Esporte fez uma postagem racista nesta sexta-feira (26) ao citar o barco da delegação do Brasil na abertura das Olimpíadas de Paris.

A conta oficial do ministério na rede social X postou a imagem de um chimpanzé dirigindo um barco com a mensagem: “Todo mundo aguardando o nosso barco”, com a bandeira do Brasil fechando a frase. As informações são do G1.

O conteúdo foi retirado do ar logo depois, mas ficou publicado tempo suficiente para que prints circulassem pela web. Com a repercussão negativa, o ministério divulgou uma nota para lamentar a postagem e admitiu que foi racista

“O Ministério do Esporte reconhece e lamenta profundamente o erro cometido ao publicar uma imagem inadequada em nossas redes sociais na data de hoje, antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas. A publicação foi imediatamente retirada do ar, devido à sua conotação insensível e ofensiva”, disse a pasta.

O ministério afirmou ainda que a imagem é incompatível com os valores que defende. “Entendemos que a imagem carrega conotações racistas históricas e perpetua estereótipos prejudiciais. O Ministério do Esporte reconhece que essa publicação foi um erro grave e incompatível com os valores que defendemos. Lamentamos profundamente por qualquer ofensa causada e estamos empenhados em garantir que algo semelhante não ocorra novamente”, continuou a nota oficial.

O texto não informa, porém, se o responsável pela postagem foi demitido.

Confira a nota na íntegra

O Ministério do Esporte reconhece e lamenta profundamente o erro cometido ao publicar uma imagem inadequada em nossas redes sociais na data de hoje, antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas. A publicação foi imediatamente retirada do ar, devido à sua conotação insensível e ofensiva.

Entendemos que a imagem carrega conotações racistas históricas e perpetua estereótipos prejudiciais. O Ministério do Esporte reconhece que essa publicação foi um erro grave e incompatível com os valores que defendemos. Lamentamos profundamente por qualquer ofensa causada e estamos empenhados em garantir que algo semelhante não ocorra novamente.

Reafirmamos nosso compromisso inabalável no combate ao racismo e a qualquer forma de preconceito. O Ministério está implementando medidas rigorosas para garantir que nossa comunicação institucional seja sempre guiada por princípios de respeito, inclusão e diversidade. Estamos revisando nossos processos internos e oferecendo treinamento contínuo a nossa equipe para garantir que todas as nossas comunicações futuras reflitam nosso compromisso com a justiça social e a igualdade.

Aos 74 anos, Edmundo González Urrutia poderá se tornar, neste domingo (28), presidente eleito da Venezuela e pôr fim a um ciclo de 25 anos de chavismo. Mestre em relações internacionais pela American University (em Washington), ex-embaixador na Argélia e na Argentina, fluente em inglês e francês, e autor e compilador de 25 obras, González não esconde o otimismo. “Todas as pesquisas sérias nos dão ampla maioria”, afirmou, em entrevista exclusiva ao Correio Braziliense. 

Líder da coalizão opositora Plataforma Unitária Democrática, ele conta com o apoio irrestrito da ex-deputada liberal María Corina Machado, 56, que foi inabilitada politicamente pelo regime de Nicolás Maduro.

Para González Urrutia, Maduro não terá escolha a não ser “aceitar a derrota” e iniciar uma transição pacífica de poder. Nos últimos dias, o titular do Palácio de Miraflores ameaçou um “banho de sangue” e uma “guerra civil”, caso seu projeto político seja barrado nas urnas. 

O candidato da oposição reconhece que, se sair vitoriosa no pleito, a oposição terá pela frente a “tarefa enorme” de reconstruir o país. González Urrutia nasceu em La Victoria, uma pequena cidade a cerca de 110km Caracas onde ocorreu uma das batalhas mais épicas da guerra de independência, em 1812. Somente mudou-se dali para cursar estudos internacionais pela Universidad Central de Venezuela (UCV). 

A estreia na carreira diplomática ocorreu em 1973, quando assumiu o posto de terceiro secretário da Embaixada da Venezuela em Bruxelas (Bélgica). Quatro anos depois, foi primeiro secretário da Embaixada da Venezuela nos Estados Unidos. Antes de assumir a embaixada em Buenos Aires, ocupou o cargo de diretor de Política Internacional do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, durante o governo de Ramón José Velásquez. 

Do Correio Braziliense

O secretário de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), afirmou que a população argentina escolheu o “Bolsonaro deles” e, agora, tem sofrido as consequências. “Milei é um presidente que atenta contra a maioria de sua população, em especial os mais pobres”, escreveu em seu perfil do X (ex-Twitter) na quarta-feira (24).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza, de direita) são próximos. O argentino veio ao Brasil em 7 de julho, participar da Cpac (Conferência de Política Ação e Conservadora), em Balneário Camboriú (SC), com Bolsonaro e seus aliados. As informações são do Poder360.

Não é a 1ª vez que um petista faz a comparação entre o ex-chefe do Executivo e o presidente da Argentina. Em 15 de março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou Milei a Bolsonaro ao dizer que os 2 agem “contra o sistema”. Em novembro de 2023, declarou que não era obrigado a gostar do presidente de nenhum país, citando a Argentina como exemplo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira, a ida do seu assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim para acompanhar a eleição na Venezuela está mantida, apesar das declarações do ditador Nicolás Maduro.

“Companheiro Celso Amorim está embarcando agora às 14h para a Venezuela”, disse Lula a jornalistas, pouco antes de evento do Novo PAC no Palácio do Planalto.

A ida já era vista como provável, mesmo após o TSE (Tribunal de Contas da União) cancelar a viagem de técnicos para acompanhas o pleito em Caracas no próximo domingo. Mas o martelo só seria batido depois de Amorim conversar com Lula, o que ocorreu nesta manhã.

Prevaleceu no entorno de Lula o entendimento de que a eleição de domingo é o ato mais importante para resolver a crise venezuelana nos últimos anos. O fracasso da disputa, o não reconhecimento do pleito por um dos lados não interessa à região.

A Transparência Internacional do Brasil, organização global contra a corrupção no mundo, enviou na quinta-feira (25) uma carta ao ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, pedindo que o Brasil apele ao governo da Venezuela por eleições livres e justas no país.

Entre as solicitações da organização, estão o monitoramento, documentação e punição imediata a quaisquer violações dos direitos humanos e dos padrões internacionais de integridade eleitoral na eleição na Venezuela.

Com informações da Folha de São Paulo.

Poucas horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, os trens de alta velocidade de Paris, que ligam a cidade a outras regiões da França e a outros países, foram alvo de um ataque, segundo as autoridades francesas. Apesar dos atrasos e cancelamentos na saída dos veículos, a abertura das Olimpíadas não deverá sofrer mudanças na programação, segundo a imprensa internacional.

O ataque aconteceu durante a madrugada. Houve roubo e incêndio de cabos de fibra óptica, que enviam informações sobre os trajetos dos trens para a segurança dos motoristas, de acordo com veículos internacionais. A estimativa é a de que mais de 800 mil pessoas estejam sendo afetadas pelos ataques.

A ação fez com que as operações da maior parte dos Trens de Alta Velocidade, do sistema TGV (na sigla em francês), fossem paralisadas.

Os TGVs ligam Paris a cidades de outras regiões da França e a outros países europeus. Como as viagens duram poucas horas, os ataques devem impactar quem se programou para viajar nesta sexta à capital francesa para acompanhar a abertura das Olimpíadas. Os principais alvos foram as estações das linhas que ligam Paris a cidades como Lille, no norte, Bordeaux, no oeste, e Estrasburgo, no leste.

As autoridades francesas chamaram o ataque de “ação criminosa” e disseram que estão investigando os responsáveis. Até o momento desta publicação, ninguém foi preso.

O ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, postou no X que “condena veementemente estes atos criminosos” e que trabalha para restaurar o tráfego.

“Atos coordenados atingiram várias linhas do TGV na noite passada e irão perturbar gravemente o tráfego até este fim de semana. Condeno veementemente estas ações criminosas”, postou.

A ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Casteram, condenou o ataque ao sistema ferroviário e afirmou que trabalha para garantir o transporte de delegações de atletas para os locais de competição. Em declarações à televisão BFM, ela disse que “jogar contra os Jogos é jogar contra a França”.

O chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez, disse à rádio France Info que enviaria reforços para estações ferroviárias, que estão lotadas por causa dos ataques. Ele concentrou seu pessoal nas estações ferroviárias parisienses.

Com informações do G1.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama manifestou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Kamala Harris à Casa Branca, nesta sexta-feira. Ela se tornou o provável novo nome do partido Democrata, após o atual presidente dos EUA, Joe Biden, desistir de concorrer.

A eleição norte-americana está prevista para acontecer em 5 de novembro. Pelo lado do Partido Republicano, o nome escolhido para a disputa foi o do ex-presidente Donald Trump.

Apesar de Kamala ser a provável indicada, ela deve disputar a nomeação com o senador Sherrod Brown – o candidato oficial será definido em uma convenção de Chicago, marcada para 19 de agosto.

Obama e Kamala publicaram nesta manhã o mesmo vídeo em seus perfis na rede social X (antigo Twitter). A gravação mostra a pré-candidata recebendo uma ligação de Obama e sua esposa, Michelle.

No post divulgado desta sexta, a ex-primeira-dama chama a possível candidata dos democratas de “minha garota, Kamala” e afirma estar orgulhosa dela: “isso será histórico”. Ela respondeu dizendo que o apoio e a amizade deles significa muito.

“Nós ligamos para dizer que Michelle e eu não poderíamos estar mais orgulhosos em apoiar você e vamos fazer tudo o que nós pudermos para que você passe por essa eleição, e chegue ao Salão Oval (gabinete do presidente dos EUA)”, declarou Barack Obama.

Ele também sugeriu que a conversa entre os dois teria acontecido há alguns dias, e que teriam afirmado à Kamala que ela seria “uma presidente dos EUA fantástica”.

Essa foi a primeira vez que Obama apoiou Kamala publicamente. Porém, segundo a agência de notícias Reuters, ele já havia expressado total apreço pelo nome dela no particular – tanto que ambos mantinham contatos regulares toda semana.

As agências de notícias especulavam que a demora em fazer uma declaração pública se deu porque o ex-presidente tem uma forte amizade com Joe Biden, e o apoio poderia abalar a relação dos dois, a depender de como fosse feita.

De todo modo, existia uma expectativa do apoio porque Kamala já teria o número suficiente de delegados para ser nomeada a candidata à Casa Branca. De acordo com o levantamento realizado pela Associated Press, no começo desta semana, ela alcançou a marca de 2.579 delegados — são necessários 1.976 para a nomeação.

Os delegados representam a vontade dos membros do Partido Democrata durante as primárias – nome dado à votação interna para decidir quem será o nome oficial que concorrerá com Trump.

De todo modo, o candidato Republicano já indiretamente escolheu Kamala como sua adversária oficial, já que os dois tiveram diversos momentos de embate nesta semana – o que ele não teve com tanto afinco com o senador Sherrod Brown.

Com informações do G1.

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) viajará à Venezuela para acompanhar a eleição presidencial de domingo (28) que pode dar continuidade ou encerrar o regime do ditador Nicolás Maduro. Ele acompanhará a votação com todos os custos pagos pelo governo venezuelano – é o único parlamentar brasileiro autorizado por Maduro.

Rodrigues é do estado de Roraima e preside o Grupo Parlamentar Brasil – Venezuela. Seu estado vende ao país vizinho 62,4% das exportações, principalmente de produtos alimentícios como arroz, feijão, soja e milho. Ele afirmou que “tudo funciona” lá, mas preferiu evitar qualquer julgamento sobre o regime de Maduro, que dificultou a participação da oposição na eleição e vem escalando a tensão nos últimos dias às vésperas da votação.

“Não posso julgar o regime deles, porque não vivo lá. Na verdade, tudo funciona – o Judiciário, a economia, as instituições funcionam. A oposição reclama da falta de liberdade, alguns falam em comunismo. Sou contra esse conceito. Acho que o regime luta para permanecer no comando do país”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

Chico Rodrigues também evitou comentar a recente rusga entre Maduro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em referência à ameaça de “banho de sangue” e “guerra civil” caso o venezuelano saia derrotado. A fala assustou Lula, que foi orientado por Maduro a tomar um “chá de camomila”.

“Eu não posso analisar, não sei em qual contexto o presidente Maduro falou isso. Eu acredito que o presidente não poderia ser capaz de imaginar uma situação dessas. Nenhum país do mundo, num regime mais duro que seja, não pensa nisso. A política é a convivência dos contrários, e não a exclusão dos contrários”, disse.

O senador informou na entrevista que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que organiza a eleição venezuelana, dará orientações nesta sexta (26) de como ele poderá acompanhar o processo. Rodrigues afirmou que espera verificar o deslocamento de eleitores, ida a seções eleitorais e a condução da votação. “Não vou para passear”, completou lembrando que acompanhou a reeleição de Hugo Chávez em 2000.

Rodrigues afirmou que “o mundo inteiro sabe das dificuldades” da eleição segundo relatos da imprensa, e que há uma disputa entre governo e oposição em que “quem tá dentro não quer sair, e quem tá fora quer entrar”. “Essas dificuldades são inerentes à expectativa de cada grupo”, disse.

Além de Chico Rodrigues, está confirmada também a ida do embaixador Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais. Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não mais enviar dois observadores para acompanhar a eleição após Maduro ter questionado o sistema eleitoral brasileiro dizendo que não há auditoria dos votos.

Da Gazeta do Povo

O diretor do FBI, Christopher Wray, afirmou ter dúvidas se o ex-presidente Donald Trump foi atingido por estilhaços ou uma bala durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia. A declaração ocorreu em audiência ao Congresso dos Estados Unidos, nessa quarta-feira (26).

Na ocasião, Wray respondeu perguntas dos parlamentares no Comitê Judiciário da Câmara sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente.

“Com relação ao ex-presidente Trump, há dúvidas sobre se foi ou não uma bala ou estilhaço que atingiu sua orelha”, afirmou na audiência, segundo informações da rede de televisão norte-americana ABC News.

Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato em Butler, Pensilvânia. Por poucos centímetros, o republicano não foi alvejado de forma fatal. O ex-presidente foi ferido e encaminhado para o hospital.

Um homem que assistia ao comício morreu com os tiros, e o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes. O FBI investiga o caso como tentativa de homicídio e possível caso de terrorismo doméstico.

Do Metrópoles

A primeira-dama brasileira Rosângela da Silva, a Janja, viajou em avião de carreira para a França, onde deverá assistir à abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Ela viajou em um voo da Air France.

Um decreto assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) determina que apenas o vice, ministros de Estado, os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) e autoridades com status equivalente têm permissão para viajar em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). A norma não cita o avião presidencial. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

Ao chegar na França, no entanto, a primeira-dama receberá tratamento de chefe de Estado. Ela poderá, por exemplo, desembarcar antes dos demais passageiros, e deixará o aeroporto por uma saída reservada a autoridades.

O governo francês reservou o tratamento de dignitário a ela por estar representando oficialmente o presidente Lula (PT).

Apesar de a viagem ser oficial, a assessoria da primeira-dama ainda não divulgou o que ela fará em Paris. A coluna tentou contato com duas das assessoras da primeira-dama, sem sucesso.

Graças aos organizadores dos eventos, é possível saber que ela foi convidada para um jantar que o Comitê Olímpico Internacional (COI) oferecerá a chefes de Estado, e também que está convidada para a recepção do presidente francês Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu horas antes da abertura dos Jogos.

O único compromisso até agora tornado público pela própria Janja foi um encontro dela com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um dos poucos democratas do alto escalão que ainda não endossou a candidatura de Kamala Harris à Presidência. Mas seu silêncio pode estar chegando ao fim. Ele e a atual vice-presidente do país têm mantido contato próximo desde que Joe Biden deixou a corrida no domingo, e seus assessores discutiram a possibilidade de os dois aparecerem juntos na campanha, segundo fontes familiarizadas com as discussões.

“Ele tem mantido contato regular com ela e acha que ela teve um ótimo começo”, disse uma das fontes à NBC.

O ex-presidente, em particular, tem apoiado totalmente a candidatura de Kamala e planeja endossá-la publicamente em breve, disseram as fontes, embora ainda não tenha sido definida uma data. De acordo com uma das pessoas familiarizadas com o assunto, Obama e Kamala, que está tentando manter o ímpeto que sua campanha tem tido entre os democratas desde que ela entrou na disputa, queriam que o endosso fosse “no momento devido”.

“O presidente Obama espera ajudar os democratas a se apresentarem aos eleitores neste outono”, disse Eric Schultz, assessor sênior de Obama. 

“Nossa estratégia se baseará no impacto da condução, especialmente onde e quando a voz dele puder fazer a diferença”, completou.

Do O GLOBO