Dilma é eleita para novo mandato à frente do Banco dos Brics

Do Metrópoles

A ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou, neste domingo (23), em Pequim, ter sido eleita para um novo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco dos Brics. O termo é uma referência ao acrônimo “Bric”, criado em 2001 pelo britânico Jim O’Neill para descrever as economias emergentes do Brasil, Rússia, Índia e China.

Dilma havia sido indicada para continuar no banco, cuja sede fica em Xangai, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Isso depois de uma articulação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste domingo, Dilma também afirmou estar recuperada de uma doença que resultou numa internação por uma semana no fim de fevereiro. Ela teve uma inflamação do nervo vestibular, que provoca vertigem, tontura e desequilíbrio.

A ex-presidente tomou posse como presidente do banco em abril de 2023, com mandato até julho de 2025. Dilma também participou neste domingo do Fórum de Desenvolvimento da China, evento aberto pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que tem duração prevista de dois dias e conta com a participação de dezenas de executivos de gigantes globais como Apple, Pfizer, FedEx, Boeing e Cargill, entre outros.

O Banco dos Brics é responsável pelo financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países que fazem parte da instituição. Hoje, a instituição tem como membros Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Existem ainda os chamados países parceiros.

Alerta contra tarifas

Na abertura do fórum, em Pequim, Li Qiang, ainda que indiretamente, tratou do tema das tarifas sobre produtos importados impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele lançou um alerta para que os países abram seus mercados, com o objetivo de combater a “crescente instabilidade e incerteza”, que vêm se impondo no cenário global.

Da Folha de Pernambuco

Um incêndio de pequenas proporções foi registrado no parque temático Epcot, no complexo Disney World, em Orlando, EUA. O incidente aconteceu no último sábado (22).

A atração Remy’s Ratatouille Adventure foi atingida e os visitantes tiveram que evadir o local. Felizmente, não houve feridos.

Nas redes sociais, circularam vídeos mostrando a réplica da Torre Eiffel pegando fogo e formando uma coluna de fumaça preta.

Segundo autoridades locais, os bombeiros foram acionados e apagaram o incêndio rapidamente.

De acordo com o portal The Sun, um porta-voz da Disney disse que o incêndio começou por volta de 19h (horário local) em um refrigerador que estava alojado atrás do Pavilhão da França em uma área de bastidores.

O fogo foi controlado por volta das 19h20. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. 

Na manhã deste domingo (23) o local teve autorização para reabrir o parque temático.

Do g1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer aproveitar a viagem ao longo dos próximos dias no Japão para questionar se o país quer mesmo negociar ou não um acordo comercial com o Mercosul, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Lula embarcou para o país ontem para uma visita de Estado na qual buscará atrair investimentos japoneses para o Brasil e tentará abrir o mercado japonês para a carne bovina, além de ampliar o mercado de carne suína in natura.

Segundo o Itamaraty, as conversas entre o Mercosul e o Japão já começaram, mas as negociações em si, não.

Lembram os diplomatas que, num contexto em que o governo de Donald Trump tem imposto tarifas a produtos importados vendidos para os Estados Unidos, o Mercosul e o Japão podem se beneficiar de um eventual acordo.

“Existe um diálogo entre o Japão e o Mercosul. Já houve, no grupo de relações externas do Mercosul, reuniões com o Japão. Acho que agora a gente tem que saber qual o próximo passo. O próximo passo é a gente ter uma negociação. Acho que é isso que a gente quer saber. É o seguinte: vamos ficar nessa conversa ou vai ter negociação? Esta é a grande questão”, afirmou o secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Paes Saboia.

“O Mercosul concluiu a negociação com a União Europeia, com Singapura. Então, acho que é um ponto de interrogação [o acordo com o Japão]. A visita tem o interesse de avançar nessa área. Não depende só do Brasil ou do Japão, mas temos parceiros que têm sido bastante favoráveis a essa possibilidade”, acrescentou.

Atualmente, a Argentina preside o Mercosul. O Brasil comandará o bloco em seguida e, consequentemente, caberá ao presidente Lula conduzir as eventuais negociações com o Japão.

No ano passado, o Mercosul assinou o acordo comercial com a União Europeia após mais de 20 anos de negociações e revisões. Agora, o acordo está na fase de ratificação.

Diplomatas entendem que, num momento de “tarifaço” do governo dos Estados Unidos, essa ratificação pode se desenrolar de maneira mais rápida, garantindo a ampliação do comércio entre os dois blocos — Mercosul e União Europeia —, causando menos impacto às economias locais com as medidas de Donald Trump.

Agenda comercial do Brasil

De acordo com o Itamaraty, o Japão é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás somente da China.

Durante a visita ao país, o presidente Lula tentará, por exemplo:

  • abrir o mercado japonês para carne bovina;
  • ampliar mercado de carne suína in natura (atualmente só há permissão para produtos com origem em Santa Catarina);
  • discutir o acordo comercial Mercosul/Japão;
  • atrair investimentos japoneses em áreas como energia renovável.

Nesse contexto, Lula participará de um fórum empresarial, no qual deverão estar presentes cerca de 500 empresários de diversos setores, entre os quais alimentos, agronegócio, aeroespacial, bebida, energia e siderurgia.

Do jornal O Globo com AFP

O Papa Francisco fez a primeira aparição pública desde sua internação em 14 de fevereiro. O Pontífice acenou e deu a bênção da janela do Hospital Gemelli, em Roma, aos fiéis que estavam agrupados na frente do local. Francisco foi encaminhado ao hospital há pouco mais de cinco semanas para tratar de uma pneumonia bilateral. Ele recebeu alta neste domingo e já saiu do hospital em direção ao Vaticano.

— Obrigada a todos — afirmou Francisco, ao cumprimentar o público da janela do Hospital. — Estou vendo a senhora com flores amarelas, ela é ótima — brincou o Pontífice.

O aceno ocorreu logo após o final do Angelus, oração que Pontífice de 88 anos não conduz desde 9 de fevereiro. Desde então, faltou à cerimônia por cinco semanas consecutivas, algo sem precedentes desde sua eleição em março de 2013. Na oração de hoje, Francisco agradeceu a dedicação incansável dos médicos e dos profissionais da saúde no seu período de recuperação e citou a retomada dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.

A alta do Papa, hospitalizado desde 14 de fevereiro e cujo estado de saúde melhorou gradativamente nas últimas semanas, era aguardada por milhares de fiéis ao redor do mundo diante das dúvidas crescentes sobre sua capacidade para retomar suas atividades.

De acordo com a equipe médica de Francisco, ele retornará hoje à residência de Santa Marta, onde costuma residir. Além disso, terá que se submeter a um período de recuperação de pelo menos dois meses.

— Os progressos são feitos em casa porque o hospital, embora pareça estranho, é o pior lugar para uma convalescença, é o lugar onde se contrai mais infecções — explicou o doutor Sergio Alfieri.

O estado de saúde do Papa “está melhorando” e “esperamos que em breve possa retomar suas atividades normais”, afirmou o doutor Luca Carbono, outro membro da equipe médica que acompanha o Pontífice.

No entanto, Alfieri relativizou a declaração do colega:

— A convalescença é, por definição, um período de recuperação, por isso é evidente que durante o período de convalescença, [o Papa] não poderá manter suas habituais entrevistas diárias.

Na residência papal, Francisco seguirá sob cuidados 24 horas. Luigi Carboni, um dos médicos que acompanharam a evolução do quadro clínico do Pontífice no hospital, explicou à imprensa italiana a série de restrições e prescrições para a recuperação do paciente.

O Papa não poderá ter contato com crianças nem poderá receber muitas pessoas de uma só vez, para evitar pegar algum vírus. Além disso, o argentino receberá oxigênio por meio de cânulas e continuará as terapias motoras e respiratórias com o objetivo de recuperar a autonomia vocal.

Na sexta-feira, o cardeal Victor Manuel Fernandez disse que o Papa deveria “reaprender a falar” após a prolongada hospitalização e o tratamento com oxigênio de alto fluxo.

Segundo o jornal Il Messaggero, a residência papal foi adaptada para receber Francisco de volta. Uma cama de madeira que ficava no quarto do argentino foi substituída por algo semelhante a um leito hospitalar. Os turnos de trabalhadores da Santa Marta foram reforçados, especialmente daqueles responsáveis pela manutenção do local.

No futuro, com o andamento da recuperação, o Papa deve utilizar as salas do andar térreo para receber convidados e fazer refeições com os monsenhores. Francisco vai continuar trabalhando, como fez durante a internação em Roma. Apesar disso, a recomendação médica é de repouso. A maior preocupação dos médicos, segundo Il Messaggero, é que o argentino negligencie o descanso, embora tenha sido descrito como um “paciente modelo” ao longo das semanas em que ficou hospitalizado.

Evolução do quadro

O Pontífice de 88 anos estava no Hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, quando foi internado com um quadro de bronquite que, posteriormente, evoluiu para uma pneumonia em ambos os pulmões.

O anúncio da alta ocorreu depois de o Vaticano relatar, nos últimos dias, uma melhora gradual na saúde do Pontífice. O primeiro sinal foi a mudança do seu prognóstico, em 10 de março, que antes era classificado como reservado, ou seja, quando não é possível prever a recuperação do paciente. Até o início desta semana, Francisco vinha utilizando uma máscara de oxigênio, mas na terça-feira o Vaticano informou que, pela primeira vez, ele conseguiu ficar sem ela. Na quarta-feira, o Papa deixou de utilizar a máscara, segundo a Santa Sé.

Do g1

O papa Francisco terá alta amanhã, anunciou, hoje, a equipe médica que cuida do pontífice.

Francisco, de 88 anos, deixará o hospital Gemelli, em Roma, onde está internado há 37 dias para tratar uma pneumonia dupla, e voltará à sua residência no Vaticano. No entanto, ele ainda terá de ficar em repouso por um período de dois meses e sob cuidados médicos, o que a equipe chamou de “alta hospitalar protegida”.

O papa também terá de ser submetido a tratamentos de fisioterapia respiratória e exercícios de fala — os médicos disseram que o pontífice está com a voz afetada por conta do período prolongado em que receceu auxílio de oxigênio de alto fluxo através de equipamentos não invasivos.

A equipe médica disse esperar que o pontífice recupere a voz aos poucos, embora não tenham estimado um prazo para isso. Ele também poderá voltar ao trabalho de forma gradual, mas terá de ter “um estilo de vida mais calmo”, dise o chefe da equipe médica, Sergio Alfieri, médico da equipe de Francisco e diretor do hospital Gemelli, em Roma, onde o papa está internado.

“O Santo Padre está melhorando, portanto esperamos que muito em breve ele possa retornar às atividades normais”, disse Alfieri.

Para dar a alta, a equipe desaconselhou ainda encontros frequentes com pessoas, principalmente grandes grupos, para evitar o contato com novos vírus, e atividades de esforço. A equipe afirmou que papa está completamente curado da pneumonia dupla, mas que alguns vírus permanecem em seu pulmão.

‘Muito contente’

Na entrevista, Alfieri afirmou ainda que Francisco ficou “muito contente” com a notícia da alta. Eles disseram ainda que o pontífice foi um “paciente exemplar”.

“Ele ficou muito contente. Há uns três, quatro dias, ele estava perguntando: ‘Quando vou pra casa’?”, disseram os médicos. “O papa foi um paciente exemplar. Ouviu nossas sugestões. Então nós concordamos (com a alta) quando achamos que era um momento certo, disse.

Ainda segundo a equipe, Francisco “manteve o bom humor” ao longo das cinco semanas de internação, com exceção de alguns momentos quando seu quadro de saúde se agravou.

Os médicos confirmaram também que ele fará, no domingo, uma “breve saudação” a fieis do hospital, antes da alta. Mais cedo, o Vaticano havia informado que o pontífice pretendia fazer uma aparição pública no domingo.

Internação mais longa

Com a notícia da alta, a internação do papa Francisco durará, no total, 38 dias. O período é o mais longo de internação de um pontífice na história do Vaticano.

E também o momento mais crítico dos 12 anos de papado de Francisco. Ao longo desse período, ele teve uma série de questões de saúde, a maioria dificuldades respiratórias e problemas de locomoção e dores de joelho por conta de uma oesteoartrite. Ele teve de cancelar viagens e compromissos no Vaticano diversas vezes.

Antes de ser internado, ele vinha apresentando dificuldade para respirar que chegou a impedi-lo de ler sermões nas últimas semanas.

Aparição do hospital

A saudação de Francisco a fieis no domingo será sua primeira aparição pública desde a internação. Há uma semana, o Vaticano publicou uma foto do papa de costas, celebrando uma missa no hospital (veja acima).

No dia 6, a Santa Sé divulgou um áudio em que Francisco agredece aos fiéis pelas orações. Na gravação, o papa está ofegante.

Papa melhorou nas últimas semanas

A aparição na janela vai depender do quadro de saúde do papa, que vem melhorando. Ele foi internado para tratar uma pneumonia, mas seu estado piorou nas semanas seguintes. Os médicos consideravam o quadro complexo, e Franscisco precisou de auxílio de oxigênio para respirar por meio de aparelhos não invasivos.

Na semana passada, o Vaticano disse que ele não precisa mais do auxílio respiratório, mas, na sexta-feira (21), foi informado que o pontífice precisará “reaprender a falar” por conta do uso prolongado de oxigênio de alto fluxo.

Também neste sábado, o Vaticano divulgou uma mensagem escrita pelo papa dirigida a fieis que fazer peregrinações para o Ano Jubilar da Igreja Católica.

Na mensagem, o papa disse que “as peregrinações expressam a unidade que os une como uma comunidade em torno de seus pastores e do bispo de Roma”.

Do jornal O Globo*

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, está “totalmente operacional”, disse um porta-voz hoje, um dia depois de um incêndio em uma usina de energia ter forçado o fechamento do maior aeroporto da Europa.

O incêndio e a queda de energia resultante fizeram com que Heathrow permanecesse fechado durante a maior parte da sexta-feira, antes de alguns voos começarem a pousar e decolar à tarde.

— Podemos confirmar que Heathrow está aberto e totalmente operacional hoje — disse o porta-voz na manhã de sábado. — As equipes do aeroporto continuam fazendo todo o possível para ajudar os passageiros afetados pela queda de energia de ontem em uma subestação elétrica fora do aeroporto.

Cerca de 1.350 voos foram afetados pelo fechamento de sexta-feira, de acordo com o site Flightradar24.

Atrasos e cancelamentos são esperados no sábado antes que o serviço retorne ao normal.

— Temos centenas de funcionários adicionais em nossos terminais e adicionamos voos à programação de hoje para facilitar a passagem de mais 10 mil passageiros pelo aeroporto — disse o porta-voz.

Cerca de 230.000 passageiros usam Heathrow todos os dias, com um total de 83 milhões de passageiros anualmente, tornando-o um dos aeroportos mais movimentados do mundo e o mais movimentado da Europa.

A escala da interrupção levantou questões sobre a vulnerabilidade de uma das infraestruturas de transporte mais importantes do Reino Unido.

Os bombeiros afirmaram que a causa do incêndio, que começou na quinta-feira à noite, “não pareceu suspeita” e que a investigação se concentrará “no equipamento de distribuição elétrica”.

Anteriormente, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou que sua unidade antiterrorismo estava liderando a investigação sobre o incêndio, dadas suas implicações, mas que não havia evidências de intenção criminosa neste momento.

*Com AFP

Do g1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca na noite deste sábado (22) para uma viagem ao Japão e ao Vietnã, planejada para ampliar parcerias comerciais na Ásia.

A equipe de Lula considera estratégico diversificar as correntes de negócios com outros países, a fim de reduzir a dependência da China, maior parceiro comercial do Brasil, e de sinalizar equilíbrio na guerra comercial travada atualmente entre chineses e americanos. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

A primeira parada de Lula neste giro pela Ásia será em Tóquio, capital japonesa, onde ficará de segunda-feira (24) a quinta (27). Um dos principais temas será a tentativa de abrir o mercado japonês para carne bovina do Brasil.

Encontro com imperador

No Japão, Lula será recebido para uma visita de “primeira categoria”, a mais alta da diplomacia local. Apenas uma visita deste tipo – que prevê inclusive uma audiência com o imperador Naruhito – é realizada por ano. O encontro está previsto para terça-feira (25).

Na quarta (26), Lula deve participar de um fórum empresarial e terá reunião de trabalho com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.

O governo tem a expectativa de viabilizar vendas de aeronaves da Embraer e de avançar nas tratativas para abrir o mercado japonês à carne bovina brasileira. No entanto não há garantia de que o anúncio sobre a carne possa ser feito durante a viagem.

Brasil e Japão têm 130 anos de relação. Cerca de 211 mil brasileiros vivem no Japão, enquanto o Brasil abriga a maior comunidade nipodescendente fora do Japão, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, segundo o Itamaraty.

Em março do ano passado, Lula recebeu o então primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, em Brasília, em uma agenda que abordou temas como comércio, meio ambiente e transição energética.

Em 2024, o Japão foi o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia e terceiro maior destino de exportações brasileiras à região, com intercâmbio comercial de US$ 11 bilhões e superávit de US$ 148 milhões para o Brasil, conforme o Itamaraty.

Ida ao Vietnã

Lula deve deixar Tóquio na quinta-feira (27) e seguir para Hanói, capital vietnamita. No dia seguinte, estão previstos encontros com o presidente do Vietnã, Luong Cuong, e o primeiro-ministro do país, Pham Minh Chinh.

Auxiliares de Lula entendem que o Vietnã, por ser uma economia emergente, tem condições de ampliar a corrente comercial com o Brasil.

Segundo o Itamaraty, Brasil e Vietnã registraram em 2024 intercâmbio comercial de US$ 7,7 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 415 milhões.

“O Vietnã consolidou-se como o quinto destino global das exportações do agronegócio brasileiro e se destaca como um dos principais produtores mundiais de café, arroz e produtos eletrônicos, setores nos quais há potencial para ampliar a cooperação bilateral”, registra o Itamaraty.

Os dois países pretendem estabelecer uma parceria de nível “estratégica”, definida para ampliar a cooperação e o fluxo comercial.

Em setembro de 2023, Pham Minh Chinh esteve em visita oficial ao Brasil e foi recebido pelo presidente brasileiro em visita ao Palácio do Itamaraty.

Participação de Motta e Alcolumbre

Lula levará na comitiva da viagem os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixaram os respectivos cargos em fevereiro, também devem integrar a comitiva.

Lula investe em uma relação próxima com Motta e Alcolumbre, que definem as pautas da Câmara, Senado e Congresso pelos próximos dois anos.

Aliados de Lula acreditam que ele usará a viagem para discutir com Motta e Alcolumbre possíveis mudanças na equipe ministerial.

Neste ano, Lula fez três mudanças em pastas vinculadas ao PT (Relações Institucionais, Secom e Saúde), mas avalia outras alterações nas vagas destinadas aos partidos que apoiam o governo no Congresso.

Do G1

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, hoje, que vai se licenciar do mandato parlamentar. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo afirmou que vai morar nos Estados Unidos – onde está atualmente – para não ser “perseguido”. Eduardo fez o anúncio em uma rede social, uma semana antes do julgamento, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode tornar Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado.

Eduardo era o escolhido do PL para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Ele afirmou que a função que almejava deve ficar com o líder da oposição na Casa, o deputado Zucco (PL-RS). “No meu lugar, será nomeado o deputado federal gaúcho Zucco para a comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ele irá me ajudar institucionalmente a manter a essa ponte com o governo Trump e o bom relacionamento com países democráticos e desenvolvidos”, disse.

Eduardo Bolsonaro atua como secretário nacional e Relações Internacionais do PL. Parlamentares que defendiam a indicação dele ao comando da Comissão de Relações Exteriores citavam o cargo no partido e uma suposta aproximação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como argumentos.

A possibilidade de Eduardo Bolsonaro presidir o colegiado foi contestada por parlamentares da base governista e abriu uma disputa interna na Câmara. O PL passou a dizer que não abria mão do cargo. Por trás da indicação, estava um pedido feito pelo PT ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte apreendesse o passaporte do parlamentar por suposto atentado à soberania nacional.

Para adversários políticos, Eduardo poderia utilizar a Comissão de Relações Exteriores como palanque para críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe e outras investigações.

‘Perseguição’ e temor de prisão

Na postagem que fez no Instagram, Eduardo Bolsonaro disse que a licença do mandato será temporária para “focar em buscar as justas punições a Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”. O parlamentar, que disse temer ser preso por ordem do STF, não sinalizou por quanto tempo permanecerá fora do país.

“Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos. Da mesma forma que assumi o mandato parlamentar para representar minha nação, eu abdico temporariamente dele, para seguir representando esses irmãos de pátria que me incumbiram dessa nobre missão. Irei me licenciar, sem remuneração para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”, afirmou o parlamentar.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, anunciou, hoje, um novo voo direto Recife/Buenos Aires operado pela companhia JetSMART. O voo inaugural está previsto para acontecer no dia 1º de julho, mas, há meses, a Prefeitura do Recife e outros players, como a Aena e a Embratur, participam de reuniões para trazer mais esta conquista para a capital pernambucana.

A frequência do voo Recife-Buenos Aires será de quatro vezes na semana e a capacidade da aeronave A320 será de 186 passageiros. Na Argentina, o pouso será no aeroporto de Ezeiza, localizado a 32 km do Centro de Buenos Aires. Em relação ao custo para o consumidor, é importante destacar que o voo vai operar no formato “low cost”, ou seja, com tarifas mais baratas do que a média do mercado. Atualmente, a companhia voa no Brasil a partir de cidades como: Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Foz do Iguaçu.

De acordo com o secretário de Turismo, Thiago Angelus, “a captação de voos para o Recife é uma das atividades mais importantes que a secretaria de Turismo e Lazer desempenha, uma vez que viabilizar que turistas conheçam a nossa cidade fortalece o destino, o turismo, a cultura, a economia e é uma diretriz do prefeito João Campos”. Segundo o Ministério do Turismo, em anúncio feito em janeiro deste ano, an Argentina é o segundo no ranking de turistas estrangeiros que escolhem Pernambuco como destino para suas férias, atrás apenas de Portugal.

Por Blog da Folha

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), ganhou um artigo no jornal francês Le Monde no último dia 3 de março. O líder recifense é classificado no título como “pequeno príncipe da esquerda brasileira” apenas com 31 anos.

O periódico francês enviou um correspondente de São Paulo para fazer um perfil do gestor da Capital de Pernambuco durante o Carnaval deste ano.

O artigo destaca o líder socialista como herdeiro de uma longa linha de dirigentes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e potencial sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O perfil jovem e a influência nas redes sociais do gestor recifense são destaque na reportagem. A publicação retrata o efeito do “nevou” adotado pelo prefeito do Recife no carnaval de 2024 e a representação do gesto para o movimento brega da cidade.

A vitória do gestor em primeiro turno na disputa pela reeleição no Recife, com 78% dos votos também são enfatizados.