Trump e Biden fazem primeiro debate presidencial hoje

Depois de estarem frente a frente, quatro anos atrás, e enfrentarem na disputa das eleições americanas em 2020, os dois principais nomes da eleição norte-americana, Jon Biden, o atual presidente dos Estados Unidos e o ex-presidente Donald Trump disputam novamente o pleito na eleição deste ano.

Com os dois trocando acusações durante a campanha, será a primeira vez neste ano que Biden e Trump se enfrentarão em um debate neste ano. A transmissão será da CNN dos Estudos Unidos, às 22h (horário de Brasília). A expectativa é que o embate durante cerca de 90 minutos.

Alguns assuntos deverão ser tema de fortes discussões entre os candidatos, como a guerras internacionais da Ucrânia e Rússia, além do confronto entre Israel e Hamas. Outros pontos que podem ser colocados à mesa, serão as questões pessoais como a condenação de Trump e o filho de Biden, além das políticas internas do país: a inflação e imigração.

As eleições americanas estão previstas para acontecer no dia 5 de novembro.

Autoridades da Bolívia prenderam o general Juan Jose Zuniga na tarde desta quarta-feira (26), conforme visto por uma testemunha da agência de notícias Reuters, horas depois que tropas invadiram o palácio presidencial em meio a uma tentativa de golpe militar. Com informações da CNN Brasil.

O governo da Bolívia e líderes internacionais denunciaram a tentativa de golpe. Não está claro para onde Zuniga está sendo levado.

Quem é o general que liderou tentativa de golpe?

Desde 2022, Juan José Zuñiga serviu como comandante-chefe do Exército da Bolívia.

Mas, na segunda-feira (24), o militar fez declarações polêmicas contra o ex-presidente boliviano Evo Morales, dizendo que ele “não pode mais ser presidente deste país”.

Suas declarações custaram-lhe o cargo, já que o governo decidiu demiti-lo na terça-feira (25). Porém, o militar se revoltou contra o Executivo, liderando o levante.

Militares das Forças Armadas da Bolívia tentam dar um golpe de Estado no país nesta quarta-feira (26) e tomaram a praça em La Paz onde fica o palácio presidencial, com soldados liderados por um general destituído do cargo na terça-feira (25) adentrando o prédio. O presidente boliviano, Luis Arce, ordenou que o general Juan José Zúñiga desmobilize as tropas imediatamente. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

No início da tarde, Arce havia denunciado o que chamou de “mobilização irregular” de unidades do Exército, enquanto o ex-presidente Evo Morales convocou uma “mobilização nacional pela democracia”.

Vídeos que circulam na internet mostram um blindado do Exército se chocando contra a entrada do palácio presidencial e soldados entrando no prédio. Antes disso, tropas foram vistas marchando pelas ruas da capital.

Zúñiga, que lidera a tentativa de golpe, disse que “por enquanto” reconhece Arce como chefe das Forças Armadas, mas que haverá uma troca ministerial no governo. Ele foi removido do posto de comandante do Exército depois de fazer ameaças contra Evo. “Os três chefes das Forças Armadas viemos expressar nossa discordância. Vai haver um novo gabinete de ministros, com certeza as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar desse jeito”, disse Zúñiga à mídia local.

Ele afirmou ainda que vai libertar “prisioneiros políticos”, incluindo a ex-presidente Jeanine Añez, condenada a dez anos de prisão em junho de 2022 por ter organizado um golpe de estado contra Evo em 2019.

De acordo com o jornal boliviano El Deber, Zúñiga entrou no palácio, conversou com Arce e depois saiu do prédio. O veículo argentino Clarín afirma que Arce ordenou que Zúñiga se retirasse. Tropas dispararam bombas de gás contra pessoas que tentaram entrar na Praça Murillo, onde fica a sede da Presidência boliviana.

Antes de entrar no palácio, Zúñiga fez um curto pronunciamento. “Parem de destruir o país, parem de empobrecer o país, parem de humilhar o Exército”, afirmou, insistindo que a ação tinha o apoio da população boliviana.

Zúñiga foi removido do cargo depois de uma série de ameaças contra Evo Morales, antigo aliado e padrinho político de Arce. Embora o atual presidente tenha sido ministro da Economia de Evo e o candidato de seu partido nas eleições de 2020, os dois se afastaram nos últimos anos. O general Zúñiga vinha dizendo que Evo “não pode mais ser presidente desse país”, fazendo alusão a uma suposta ingerência do ex-presidente no governo.

Evo respondeu que ameaças desse tipo não tem precedente na democracia e pressionou o governo Arce, dizendo que se a fala não fosse desautorizada pelo presidente e pelo ministro da Defesa, “estará comprovado que na verdade estão autorizando um autogolpe”.

Nesta quarta, Evo convocou apoiadores a uma “mobilização nacional pela democracia”. democracia e intimidem o povo”. O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o uruguaio Luís Almagro, condenou a movimentação do Exército, dizendo que a Força “deve se submeter ao controle civil legitimamente eleito”.

“Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. Golpe nunca deu certo”, disse o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que já pediu aos responsáveis em seu governo que lhe passem informações.

Durante a Audiência Geral de hoje, o Papa Francisco dedicou sua catequese a fala sobre o uso abusivo de drogas, visto que hoje é celebrado o Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas.O Pontífice recordou as palavras de São João Paulo II, que enfatizou como o abuso de drogas empobrece comunidades, diminui a força humana e prejudica valores essenciais.

Francisco ressaltou que cada pessoa que faz uso de drogas carrega uma história pessoal única, que deve ser ouvida, compreendida e amada. Ele reafirmou que todos têm dignidade como filhos de Deus.

No entanto, o Papa também condenou veementemente os traficantes de drogas, chamando-os de “assassinos”. Ele recordou a visita do Papa Bento XVI à comunidade terapêutica “Fazenda da Esperança” no Brasil, onde Bento XVI alertou sobre o mal causado por esses criminosos. A dignidade humana não pode ser espezinhada dessa maneira.

Francisco enfatizou que a redução da dependência de drogas não pode ser alcançada por meio da liberalização do seu consumo. “Isto é uma ilusão, como foi proposto por alguns, ou já implementado, em alguns países”, declarou.

“Quantos traficantes de morte existem – porque os traficantes de drogas são traficantes de morte –, movidos pela lógica do poder e do dinheiro a qualquer custo”, exclamou o Santo Padre, “esta praga, que produz violência e semeia sofrimento e morte, exige um ato de coragem de toda a nossa sociedade”.

Para combater o abuso e o narcotráfico, Francisco enfatizou a prevenção. Isso envolve promover justiça, educar os jovens sobre valores que fortalecem a vida pessoal e comunitária, e oferecer esperança aos que enfrentam dificuldades. O Papa testemunhou o compromisso de comunidades de recuperação inspiradas no Evangelho e pediu que todos ouçam o grito da solidão e angústia daqueles que caem na escravidão das drogas, rezando pela conversão dos traficantes e fornecedores

O consumo de álcool é responsável por 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo – 4,7% de todas as mortes no planeta. Já o uso de drogas psicoativas responde por 600 mil mortes anualmente. Os números foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dados do Relatório Global sobre Álcool, Saúde e Tratamento de Transtornos por Uso de Substâncias mostram ainda que 2 milhões de mortes por consumo de álcool e 400 mil mortes por uso de drogas são registradas entre homens. O estudo tem como base informações de saúde pública referentes ao ano de 2019.

A estimativa da OMS é que 400 mil pessoas viviam com desordens relacionadas ao consumo de álcool e ao uso de drogas nesse período, sendo 209 milhões classificadas como dependentes de álcool. A entidade destaca que o uso de substâncias prejudica severamente a saúde do indivíduo, aumentando o risco de doenças crônicas e resultando em milhões de mortes preveníveis.

“Coloca um fardo pesado sobre as famílias e as comunidades, aumentando a exposição a acidentes, lesões e violência”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O relatório destaca ainda a necessidade urgente de acelerar ações a nível global para alcançar a meta estabelecida por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de, até 2030, reduzir o consumo de álcool e drogas e ampliar o acesso a tratamento de qualidade para transtornos causados pelo uso de substâncias.

Prejuízos à saúde
De acordo com a OMS, a maioria das mortes por consumo de álcool ocorre na Europa e na África, sendo que as taxas de mortalidade por litro de álcool consumido são mais elevadas em países de baixa renda e menores em países de alta renda.

De todas as mortes atribuídas ao álcool em 2019, cerca de 1,6 milhões aconteceram por doenças crônicas não transmissíveis, sendo 474 mil por doenças cardiovasculares e 401 mil por câncer. Outras 724 mil foram decorrentes de ferimentos causados por acidentes de trânsito, automutilação e casos de violência.

Os dados mostram que a maior proporção (13%) de mortes atribuídas ao álcool, em 2019, foi registrada na faixa etária dos 20 aos 39 anos.

De acordo com o relatório, o consumo total per capita de álcool entre a população global registrou ligeira queda, passando de 5,7 litros em 2010 para 5,5 litros em 2019. Os índices mais altos foram observados em países europeus (9,2 litros per capita) e nas Américas (7,5 litros per capita).

O nível de consumo de álcool per capita entre os consumidores chega, em média, a 27 gramas de álcool puro por dia, o que equivale a aproximadamente duas taças de vinho, duas garrafas de cerveja ou duas porções de bebidas destiladas. “Este nível e frequência de consumo de álcool estão associados a riscos aumentados de inúmeras condições de saúde e associado a mortalidade e incapacidade.”

Ainda segundo os dados, em 2019, 38% das pessoas que declararam consumir álcool registraram pelo menos um episódio de consumo excessivo no mês anterior à pesquisa – o equivalente a quatro ou cinco taças de vinho, garrafas de cerveja ou porções de bebidas destiladas. O consumo excessivo de álcool foi altamente prevalente entre homens.

Por fim, o relatório aponta que, globalmente, 23,5% de todos os jovens com idade entre 15 e 19 anos afirmam consumir álcool (pelo menos uma dose de bebida alcóolica ao logo dos últimos 12 meses). Os índices são mais altos na Europa (45,9%) e nas Américas (43,9%).

A Coreia do Norte voltou a enviar centenas de balões carregados de lixo para o seu vizinho do Sul na mais recente disputa fronteiriça na Península Coreana, disseram os militares de Seul nesta terça-feira.

Pyongyang lançou 350 balões na noite de segunda-feira, dos quais 100 chegaram à Coreia do Sul, principalmente na província de Gyeonggi, no norte, e na capital Seul, de acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano. Os sacos amarrados aos balões continham “principalmente resíduos de papel e não apresentavam risco à segurança”, disse a agência militar. As informações são da Agência O Globo.

Nesta segunda-feira, Seul afirmou que parasitas provenientes de fezes humanas e roupas ocidentais desgastadas foram encontrados nas sacolas de lixo transportadas por balões da Coreia do Norte para o Sul. Pyongyang enviou mais de mil balões carregados de lixo para o Sul nas últimas semanas, em retaliação aos panfletos enviados por ativistas contrários ao líder norte-coreano Kim Jong Un.

Uma análise do conteúdo de cerca de 70 dos balões revelou que continham solo no qual foram detectados “numerosos parasitas, como lombrigas, ancilostomídeos e oxiúros”, disse o Ministério da Unificação da Coreia do Sul em comunicado. Isso provavelmente ocorreu porque fezes humanas foram usadas no solo em vez de fertilizantes químicos, acrescentou o ministério.

Ele afirmou que não há “risco de poluição do solo (ou) doenças infecciosas” dos balões, pois a quantidade de solo enviada foi relativamente baixa. O lixo enviado pela Coreia do Norte também revelou o precário estado econômico do país, afirmou o ministério, apontando para roupas de crianças desgastadas e outras peças de vestuário desintegradas como evidência.

Goiás terá uma plataforma para facilitar exportações do estado na China. Trata-se de um acordo com o maior porto alfandegário do país asiático, em Xiong’an. A parceria foi firmada em missão da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Estado e pode impulsionar as importações chinesas.

O objetivo agora é, também como parte do referido acordo, estabelecer uma base para comércio exterior no país. Ela será construída do mesmo espaço onde o escritório do Porto Seco de Anápolis deve ser construído na zona portuária. As informações são do Mais Goiás.

A cidade de Xiong’an é considerada um ponto estratégico de comércio, pois ela foi criada justamente para dividir com Pequim funções administrativas. O município conta com um distrito industrial, zonas de livre comércio e armazém alfandegário.

“Esse escritório terá representatividade do Governo de Goiás, por meio da área de comércio exterior da SIC, para trazer novos negócios para Goiás”, frisa Joel Braga Filho, titular da pasta. “Isso nos dá uma ideia do futuro da secretaria com o país que mais se desenvolve no mundo”, afirma o secretário Joel.

O forte calor matou 577 peregrinos muçulmanos a caminho de Meca, segundo com dados de diplomatas da Arábia Saudita. Dentre as vítimas, estão fiéis do Egito, Tunísia, Indonésia, Irã, Senegal e Jordânia.

Conforme a TV estatal saudita, na segunda-feira, a temperatura chegou a 51,8ºC na sombra na Grande Mesquita, em Meca. Os dados, porém, não especificam se as mortes ocorreram depois do início oficial da peregrinação, na sexta-feira, ou se já tinham sido registradas mortes entre fiéis que começaram o percurso antecipadamente. Com informações do Poder360.

Segundo autoridades sauditas, a peregrinação, chamada de hajj, atraiu cerca de 1,8 milhão de pessoas neste ano, sendo que 1,6 milhão são estrangeiros. Foram adotadas medidas para amenizar a alta temperatura, como a instalação de nebulizadores e guardas borrifando água nas pessoas.

No ano passado, o menos 240 peregrinos morreram no hajj, de acordo com o Ministério da Saúde da Arábia Saudita.

O chefe do governo de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou o fim do Gabinete de Guerra, estabelecido em 11 de outubro de 2023, após a ação militar contra o Hamas em Gaza, conforme relatado pela mídia local. A decisão vem uma semana após a saída de Benny Gantz, da Unidade Nacional, e seu aliado Gadi Eisenkot do gabinete, devido a conflitos com Netanyahu, conforme reportado pela agência EFE.

Com as vagas de Gantz e Eisenkot disponíveis, membros da ala mais radical reivindicaram esses postos. O periódico Haaretz divulgou que o objetivo da dissolução é prevenir a entrada de ministros radicais, como Itamar Ben-Gvir da Segurança Nacional. As responsabilidades do extinto gabinete serão parcialmente transferidas para o Gabinete de Segurança, enquanto as questões mais delicadas serão deliberadas por um grupo seleto.

Este grupo seleto deverá contar com a participação dos ministros da Defesa Yoav Gallant, dos Assuntos Estratégicos Ron Dermer, do chefe do Conselho de Segurança Nacional Tzachi Hanegbi e do líder do partido Shas Aryeh Deri, segundo o jornal. O conflito entre Israel e o Hamas foi iniciado por um ataque sem precedentes do grupo palestino em território israelense no dia 7 de outubro.

Da Agência Brasil

O Brasil foi um dos países que não assinaram, neste domingo (16), o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, documento que pede o envolvimento de todas as partes nas negociações para alcançar a paz e “reafirma a integridade territorial” ucraniana.

Ontem (15), em entrevista coletiva na Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que disse à presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, que tomou a decisão de não ir ao encontro internacional deste domingo porque o Brasil só participaria da discussão sobre a paz quando os dois lados em conflito, Ucrânia e Rússia, estiverem sentados à mesa. “Porque não é possível você ter uma briga entre dois e achar que se reunindo só com um, resolve o problema.”

Diante do impasse dos dois chefes de Estado, Lula afirmou que o Brasil já propôs, em parceria com a China, uma negociação efetiva para a solução do conflito. “Como ainda há muita resistência, tanto do Zelensky (Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia), quanto do Putin (Vladimir Putin, presidente da Rússia), de conversar sobre paz, cada um tem a paz na sua cabeça, do jeito que quer, e nós estamos, depois de um documento assinado com a China, pelo Celso Amorim [assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil] e pelo representante do Xi Jinping [presidente da República Popular da China] , estamos propondo que haja uma negociação efetiva.”

“Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer melhor resultado do que a guerra. Na paz, ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada. Não precisa vitimar soldados inocentes, sobretudo jovens, e pode haver um acordo. Quando os dois tiverem disposição, estamos prontos para discutir”, acrescentou o presidente.

Ao encontro internacional deste domingo, o Brasil enviou a embaixadora do Brasil na Suíça, a diplomata Claudia Fonseca Buzzi. O presidente ucraniano também esteve na cúpula para obter apoio internacional para o seu plano de acabar com a guerra desencadeada pela invasão russa.

Sem unanimidade

Ao fim da Cúpula para a Paz na Ucrânia, na Suíça, não houve unanimidade entre as 101 delegações participantes. O documento, que pede que “todas as partes” do conflito armado estejam envolvidas para alcançar a paz, foi assinado por 84 países, incluindo lideranças da União Europeia, dos Estados Unidos, do Japão, da Argentina e os africanos Somália e Quênia.

De acordo com o comunicado final, os países signatários assumem que os princípios de soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados devem ser salvaguardados.

Quanto à segurança nuclear, os países que ratificaram a declaração final estabeleceram que o uso de energia e instalações nucleares deve ser seguro, protegido e ambientalmente correto. As instalações nucleares ucranianas, incluindo Zaporizhia, devem operar com segurança, sob total controle do país. O documento reforça que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, entre os países que não assinaram o comunicado estão os membros do BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sendo que Rússia e China sequer enviaram representantes.  Também não assinaram o documento Arménia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e México.

Cessar-fogo não aceito

Na sexta-feira (14), o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu estabelecer imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se o país começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscou, em 2022: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia. Putin ainda exigiu que a Ucrânia renunciasse aos planos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Desde fevereiro de 2022, a Ucrânia resiste à invasão russa com o objetivo de manter sua integridade territorial e exige a saída de todas as tropas russas do território. Kiev (capital da Ucrânia) mantém a pretensão de aderir à aliança militar do Atlântico Norte.

As condições impostas pelo mandatário russo para um possível acordo de paz foram rejeitadas de imediato pela Ucrânia, pelos Estados Unidos e pela Otan, após dois anos e quatro meses do início do conflito, com a invasão da Ucrânia pela Rússia.