Alma de mulher

Em dias tão corridos, turbulentos e tensionados de ano eleitoral fico sem tempo de passar os olhos sobre as obras de Rubem Alves, meu cronista preferido. Ninguém escreveu tanto e com tamanha carga de emoção quanto ele sobre o amor. 

O amor mais forte do mundo, segundo definiu, é aquele que se sente com o coração, chora com a alma. Brota da mulher, companheira de todas as horas. E uma mulher bonita de verdade é aquela que possui um belo espírito, uma bela alma e um belo coração.

Mas quanto é difícil compreender a alma de uma mulher. Rubem Alves ensina que quando um homem amar a alma de uma mulher, terá encontrado a mulher da sua vida, porque a essência está na alma. Por isso, erram os que amam apenas o corpo ou a face. 

Lendo, descobri a alma de Cora Coralina. “Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos e ser otimista”. Nunca esqueci esse poema dela e choro toda vez que leio. 

Prefiro ser poeta também para tentar compreender alma de mulher. No choro, Imaginei que a melhor alma de mulher é a que admira as flores e o arco-íris, sente a brisa acariciando sua face, se encanta com o nascer e o pôr do sol, namora com o mar e o rio, fica deslumbrada ao ver uma bela cachoeira, respira fundo quando chega ao topo de uma montanha. 

Também conversa e brinca todos os dias com os seus filhos, fala com as plantas e com as árvores, se sensibiliza com o sofrimento alheio, gosta de ouvir o canto dos pássaros, fica radiante com o brilho da lua cheia em uma noite estrelada. 

Tem poesia, se emociona e deixa as lágrimas rolarem quando presencia fatos alegres e tristes. Consegue a proeza de estampar um sorriso no rosto mesmo quando chora por dentro. No silêncio, julga a si próprio e tem a convicção daquilo que realmente lhe interessa e o que lhe faz bem. 

Sabe da verdade quando faz as perguntas, supera o momento mais difícil da vida que é o recomeço, alegre ou triste. É capaz de dançar e cantar para não se acomodar a uma situação, se ilumina com um dia maravilhoso com sol e o céu azul. 

Dança na chuva e se prepara para o inverno. É capaz de colocar sempre a sutileza e a gentileza em todas as suas ações mas, quando provocada, mostra o seu espírito guerreiro que mesmo em combate jamais perde a ternura. 

Quando se assusta e se fere com um desabafo em tom acima do normal, sabe perseverar e nunca desiste de seus objetivos. Independentemente de qualquer situação, é capaz de amar e lutar sempre em prol da felicidade.

A pré-candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, apareceu em 3 recentes pesquisas de intenção de voto numericamente à frente do possível rival do Partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump. 

Considerando as margens de erro, no entanto, a vice-presidente dos Estados Unidos está empatada com o adversário, mas as sondagens de agora mostram um cenário diferente do que Joe Biden (Partido Democrata) enfrentava.

O presidente dos EUA desistiu de sua campanha em 21 de julho depois de sofrer pressões devido ao seu desempenho considerado ruim no debate contra Trump, no mês anterior. O democrata aparecia quase sempre atrás do republicano nas pesquisas de intenção de voto quando decidiu deixar a disputa. 

De acordo com a mídia norte-americana, o Partido Democrata ainda está decidindo o nome para vice-presidente na chapa de Harris. As opções incluem governadores dos Estados-pêndulo, em uma tentativa de trazer mais votos para a legenda.

Do Poder360

O assessor especial do Presidente Lula (PT), Celso Amorim, disse que o governo brasileiro está decepcionado com a demora do regime venezuelano para divulgar as atas eleitorais do pleito realizado no domingo (28).

Após a queixa, Amorim disse que enquanto esteve na Venezuela acompanhando as eleições não ficou sabendo de nenhum distúrbio. As informações são da Gazeta do Povo.

Ainda, segundo o assessor de Lula, a oposição venezuelana não conseguiu provar que houve fraude no pleito. As declarações de Amorim foram dadas durante entrevista concedida à Rede TV, nesta quinta-feira (1º).

“Muitas vezes, você precisa realmente de tempo. Agora, como outros, nós estamos decepcionados com a demora do Comitê Nacional Eleitoral em publicar os dados […] Como também a oposição não consegue provar o contrário [derrota de Maduro], consegue colocar dúvidas, mas não provar”, afirmou Amorim.

Em seguida, Amorim disse que o governo Lula está preocupado com o possível endurecimendo do regime de Maduro, mas também se preocupa com um eventual  governo de direita, que segundo o assessor de Lula, poderia reprimir os seguidores de Maduro.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro após as eleições de domingo (28), sem divulgar as atas de votação para referendar ou não o resultado do pleito. O órgão eleitoral é controlado pelo regime chavista. 

A eleição foi marcada por denúncias de perseguição a opositores do ditador e cerceamento da imprensa pelo regime chavista. No entanto, para o PT, “os graves problemas da Venezuela” são causados, principalmente, por “sanções ilegais”.

Depois dos Estados Unidos, a Argentina e o Uruguai reconheceu hoje o candidato de oposição Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela, após o ditador Nicolás Maduro ter sido declarado reeleito, em resultado que levantou suspeita de vários países.

“Todos podemos confirmar, sem qualquer dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González”, disse Mondino em linha com um pronunciamento similar do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken.

A chanceler argentina justificou a posição de seu governo “após vários dias da publicação das atas eleitorais oficiais da Venezuela em resultadosconvzla.com”, o site através do qual a oposição ao ditador Nicolás Maduro divulgou esses documentos.

Poucos minutos depois, o próprio presidente argentino Javier Milei republicou a mensagem em sua conta X.

Em consonância com essas declarações de Mondino, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, afirmou que “efetivamente o ditador Maduro perdeu as eleições e nunca apareceram as famosas atas onde ele iria demonstrar que havia vencido”.

Adorni seguiu afirmando que no mundo não pode haver um ditador governando um povo. “Lamentavelmente, é o que acontece na Venezuela há muito tempo. Agora teve outra eleição fraudulenta, mas o chavismo vem destruindo a Venezuela faz anos, expulsou milhões de venezuelanos de sua terra e empobreceu a 90% de sua população”.

O governo do Uruguai de Luis Alberto Lacalle Pou também reconheceu a vitória de González em rede social. “Em função da evidência contundente, fica claro para o Uruguai que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada”, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Omar Paganini, na rede social X.

Dessa forma, a Argentina se une aos Estados Unidos e ao Peru, que também não reconhecem a questionada reeleição de Maduro nas eleições gerais de 28 de julho.

O gesto argentino pressiona ainda mais o governo de Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), que por ora mantém a posição de aguardar pela divulgação das atas eleitorais, algo que o ditador afirmou que faria, porém não o cumpriu até o momento.

Com informações da Folha de São Paulo.

Os Estados Unidos reconheceram a vitória de Edmundo González Urrutia na contestada eleição presidencial venezuelana realizada no último domingo. O gesto é um passo adiante na postura que vinha sendo adotada por Washington, que até agora se limitava a cobrar a apresentação de documentos que corroborassem a declaração de Nicolás Maduro.

“Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida. Agora é o momento para os partidos venezuelanos iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”, afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em nota divulgada na noite de ontem.

O diplomata diz ainda que os EUA vão apoiar o processo de restabelecimento das normas democráticas na Venezuela e que está pronto “para considerar maneiras de reforçá-lo conjuntamente com nossos parceiros internacionais”.

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão responsável pelas eleições e controlado pelo chavismo, declarou o ditador Nicolás Maduro vencedor com 51% dos votos contra 44% de González, mas ainda não apresentou os documentos que comprovariam esses números.

Washington, assim como outros países, vinha exigindo que o CNE divulgasse as atas, o que ainda não foi feito. Questionados se reconheciam uma vitória da oposição, membros do governo americano vinham sendo evasivos até agora, limitando-se a cobrar a apresentação dos documentos.

“Infelizmente, o processamento desses votos e o anúncio dos resultados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) controlado por Maduro foram profundamente falhos, resultando em um resultado anunciado que não representa a vontade do povo venezuelano”, diz Blinken na nota.

O secretário de Estado afirma que a ausência de evidências que confirmem a vitória de Maduro e as irregularidades apontadas pela missão de observação independente do Carter Center “retiraram qualquer credibilidade do resultado anunciado pelo CNE”.

Blinken afirma que, segundo mais de 80% das atas eleitorais divulgadas pela oposição venezuelana, González foi o vencedor “por uma margem insuperável”. “Observadores independentes corroboraram esses fatos, e esse resultado também foi apoiado por pesquisas de boca de urna e contagens rápidas no dia da eleição”, diz o diplomata.

“Dada a esmagadora evidência, é claro para os EUA e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela”, completa.

Com informações da Folha de São Paulo.

Um homem surdo de 29 anos que estava esperando o ônibus, uma cozinheira saindo do expediente em um restaurante, um adolescente de 15 anos que caminhava pela rua, filhos de policiais e funcionários públicos que não tinham nenhuma ligação com manifestações políticas —todos esses estão entre os presos pelo regime da Venezuela desde o anúncio da vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais.

As denúncias são feitas por Alfredo Romero, presidente da ONG Foro Penal, que atua na defesa de presos políticos na Venezuela há 20 anos. “São detenções indiscriminadas, estão prendendo qualquer um que esteja andando na rua, não interessa se estão ligados a protestos”, disse ele, que segue no país.

O resultado contestado das eleições levou milhares de pessoas às ruas. Segundo a contagem mais recente da Foro Penal, que mantém uma rede nacional de advogados voluntários, ao menos 11 pessoas morreram em confrontos com a forças de segurança em atos dos últimos dias, e outras 672 foram presas. O Ministério Público de Caracas divulgou números ainda mais altos —1.064 detidos.

“O objetivo dessas prisões indiscriminadas é a intimidação, é reprimir futuros protestos”, diz Romero. “Até agora, nem as famílias, nem advogados tiveram acesso aos presos.”

O mais importante observador eleitoral independente no pleito da Venezuela —além de um dos únicos—, o Carter Center afirmou na quarta-feira (31) que o processo eleitoral no país não podia ser considerado democrático. A entidade americana havia sido convidada pelo CNE para observar o pleito, e há um mês enviou 17 especialistas ao país sul-americano.

O presidente da Foro Penal pede que haja pressão internacional, inclusive por parte do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que cessem as detenções arbitrárias, os detidos tenham acesso a advogados e o direto de defesa seja respeitado.

Romero afirma que a atual onda de detenções é a terceira observada pela ONG desde janeiro. Ele diz que, a partir daquele mês, o regime começou a prender seletivamente pessoas ligadas à campanha da oposição —sua organização contabiliza 149 detenções.

Com informações da Folha de São Paulo.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse, ontem, que 1.200 pessoas já foram presas nos protestos que eclodiram no país após sua contestada reeleição e que o regime está preparando prisões de segurança máxima para receber os manifestantes.

“São 1.200 capturados, e vamos prender mais mil” diz o líder no vídeo de um ato que foi publicado em suas redes sociais. “Vou colocar todos em Tocorón”, continuou, em referência a uma penitenciária de segurança máxima, diante dos aplausos de apoiadores.

Em outro evento, transmitido também nesta quinta pelo canal estatal VTV, o ditador afirmou que está preparando duas prisões de segurança máxima para os capturados.

“Todos os manifestantes vão para Tocorón e Tocuyito”, afirmou. Essas dois presídios estiveram sob controle de grupos criminosos por anos, até serem ocupadas pelas forças de segurança em 2023 —Tocorón, por exemplo, era centro operacional da Tren de Aragua, uma das gangues mais violentas do país.

Maduro afirmou ainda que os manifestantes “foram treinados nos Estados Unidos, no Texas, na Colômbia, no Peru e no Chile”. O ditador, que está sob forte pressão internacional, costuma afirmar que seus críticos representam interesses estrangeiros.

“Eles se filmavam [durante os protestos], porque é um golpe cibernético. É o primeiro golpe cibernético da história da humanidade”, continuou.

Seguindo o padrão que adotou nos últimos anos, Maduro se referiu aos manifestantes como terroristas e delinquentes. Ele afirmou ainda que os que saíram às ruas são membros de “quadrilhas de nova geração”, comparando-os às gangues no Haiti e às pandillas centro-americanas.

“Querem transformar a Venezuela em um novo Haiti”, afirmou o mandatário. “Tem muito caminho a percorrer, então que façam estradas”, acrescentou, em alusão à “reeducação” que será implementada nestes presídios.

Os protestos deixaram pelo menos 11 civis mortos, além de um militar. Liderados por María Corina Machado e seu candidato, Edmundo González Urrutia, os opositores denunciam uma “escalada cruel e repressiva do regime”.

Em meio às manifestações, estátuas de Hugo Chávez, antecessor de Maduro morto em 2013, foram derrubadas, assim como alguns dos enormes painéis com o rosto do ditador que cobrem as avenidas de todo o país.

Com informações da Folha de São Paulo.

Os governos do Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta, nesta quinta-feira (1º), fazendo um chamado às autoridades da Venezuela, para que sejam divulgados os documentos que mostrem como foi a votação na eleição realizada no último domingo.

O presidente Nicolás Maduro foi considerado vitorioso pelo Conselho Nacional Eleitoral, mas a oposição protesta e afirma que seu candidato, o diplomata Edmundo González, venceu.

“Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, diz um trecho da nota.

O comunicado, divulgado após uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, o colombiano Gustavo Petro, e o mexicano Lopez Obrador, destaca que as controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O texto diz que o princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

“Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos”.

A nota ressalta que a principal preocupação, neste momento, é “manter a paz social e proteger vidas humanas”. Segundo o comunicado, Brasil, Colômbia e México têm “absoluto respeito” pela soberania da vontade do povo da Venezuela.

“Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano”, conclui o texto.

Desde a última segunda-feira, os governos dos três países discutem a elaboração de uma nota conjunta, mas avaliavam o melhor momento para tornar pública a mensagem.

Segundo integrantes do governo brasileiro, diante da demora de Maduro em divulgar os boletins de urna que permitissem uma contagem que apresentasse um resultado aceito pelo povo venezuelano e não fosse contestado por parte da comunidade internacional, decidiu-se divulgar o chamado a Maduro nesta quinta-feira.

Do O GLOBO

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entrou em contato com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para pedir um telefonema entre os dois políticos.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo jornal O Globo.

Maduro tentou fazer contato com Lula ainda ontem. A expectativa é de que os dois se falem ao longo desta quinta, mas o compromisso não consta na agenda oficial do brasileiro.

Também nesta quinta, há expectativa de que Lula converse por telefone com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, López Obrador. Os três países tentam fechar um comunicado conjunto sobre a Venezuela.

Brasil como possível mediador

O Brasil é visto por parceiros internacionais como um possível mediador da situação na Venezuela – tanto pelo histórico da diplomacia brasileira, quanto pela proximidade histórica entre Lula e o regime chavista no país vizinho.

Maduro é herdeiro político do ex-presidente Hugo Chávez e, em ocasiões recentes, trocou declarações polêmicas com Lula. Ainda assim, o Brasil é um dos países que mantém a relação mais “estável” com a Venezuela desde o início do período eleitoral.

Na segunda, por exemplo, Maduro expulsou da Venezuela diplomatas de sete países que lançaram dúvidas sobre o resultado eleitoral que proclamou sua reeleição: Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

O Brasil, nas horas seguintes, chegou a dizer que só reconheceria o resultado na Venezuela quando as atas eleitorais (o documento com a votação de cada urna) fossem divulgados. Mesmo assim, as relações diplomáticas de Brasil e Venezuela foram mantidas.

Do G1.

Após a decisão do Brasil de defender os interesses diplomáticos da Argentina na Venezuela, a bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina em Caracas, de acordo com o Itamaraty.

Ontem, o Ministério das Relações Exteriores atendeu a um pedido do governo da Argentina para defender os interesses diplomáticos do país na Venezuela após o governo de Nicolás Maduro expulsar diplomatas argentinos do país.

Também nesta quinta, o presidente argentino, Javier Milei, agradeceu o Brasil.

“Agradeço enormemente a disposição do Brasil ao assumir a custódia da embaixada argentina na Venezuela. Também agradecemos a representação momentânea dos interesses da Argentina e de seus cidadãos lá”, diz o post.

Além da Argentina, o regime de Maduro também expulsou o corpo de diplomático de seis outros países latinos que contestaram o resultado proclamado das eleições na Venezuela: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. O Peru também deve contar com a ajuda do Brasil para representar seus interesses mais imediatos – a proteção de prédios e de cidadãos, por exemplo.

O pedido de Buenos Aires foi feito pela chanceler argentina, Diana Mondino, ao ministro brasileiro Mauro Vieira após o governo de Nicolás Maduro expulsar os diplomatas argentinos do país.

Estruturas e arquivos

Na prática, ao defender os interesses diplomáticos de outro país, o Brasil vai resguardar a inviolabilidade das instalações e dos arquivos argentinos na Venezuela.

Em princípio, isso significa que funcionários da diplomacia brasileira poderão atuar nas instalações argentinas.

Mais detalhes sobre a cooperação ainda sendo acertados entre os dois países.

A ajuda do Brasil também se dará no esforço para encontrar um destino para seis asilados venezuelanos que estão refugiados na Embaixada Argentina em Caracas.

Os asilados são opositores ao governo de Nicolás Maduro. E devem, com a ajuda do Brasil, ser transferidos para embaixadas de outros países, como as de membro da União Europeia.

Do G1.