Presidente do PCdoB do Recife defende escolha de Celso Muniz para vice em Olinda

George Braga, presidente do PCdoB em Recife, saiu em defesa da  escolha do empresário Celso Muniz Filho, do PCdoB, como vice na chapa da pré-campanha de Vinícius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda. A indicação causou polêmica por conta do apoio do empresário ao ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018. O dirigente, no entanto, pondera que a escolha deve ser analisada além do contexto da polarização política do passado.

“É preciso considerar a circunstância da polarização política que vivemos no passado e colocá-la no contexto daquela época. Se a gente colocar um ‘carimbo’ dizendo que, naquele momento, fizeram a opção por reforçar aquele projeto, estaremos apenas mantendo o país dividido para sempre”, declarou o presidente do PCdoB em Recife.

Ele também reforçou o apoio do partido à pré-candidatura de Vinícius. O PCdoB faz parte de uma federação com o PT e PV. “Estamos totalmente empenhados na candidatura de Vinícius, que é um jovem que tenho certeza de que, se for eleito prefeito, pode fazer um excelente trabalho e realizar grandes coisas por Olinda”, completou.

Do Blog da Folha

O MDB realizou, nesta sexta-feira, sua Convenção Municipal do Recife. Na ocasião, o partido formalizou apoio à reeleição do prefeito João Campos (PSB) e apresentou sua chapa de candidatos a vereador. Serão 25 homens e 13 mulheres na disputa pela legenda emedebista, entre eles os parlamentares Samuel Salazar e Tadeu Calheiros, e o ex-secretário municipal de Segurança Cidadã Murilo Cavalcanti.

Presidente estadual do partido, Raul Henry afirmou que a aliança com o PSB é uma posição política absolutamente natural e previsível. “Tivemos uma participação destacada na gestão de João Campos, liderando o projeto do Compaz. Além disso, João honrou a confiança do povo do Recife, obtendo a maior aprovação dentre todos os prefeitos de capital do Brasil. Nada mais natural que seja esse o nosso caminho”, disse.

Como não poderia comparecer à Convenção, nesta sexta-feira, por ter uma viagem previamente agendada, João Campos esteve na sede do MDB na tarde de ontem para agradecer à chapa e à direção do partido pelo apoio recebido. “O que estamos celebrando aqui é mais um capítulo de algo que foi construído lá atrás, com Jarbas (Vasconcelos) e Eduardo (Campos), inegavelmente as duas maiores lideranças políticas de Pernambuco deste século”, discursou.

Por Betânia Santana para a Folha de Pernambuco

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), é o terceiro pré-candidato entre os gestores de capitais do Brasil, que mais avançou na intenção de votos na pré-campanha. O levantamento é do agregador de pesquisas, compiladas pelo Ipespe Analítica, em 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, e nas 26 capitais.

O resultado foi divulgado ontem pelo Índice CNN, produto da CNN Brasil, e se refere a uma média dos números registrados do início do ano, quando o índice foi criado, até agora. Os dados mostram um crescimento de 19 pontos do prefeito João Campos. Ele saiu de 51% para 70% das intenções de voto.

Na frente dele, em número de pontos conquistados, entre os gestores de capitais, Bruno Reis (União Brasil), prefeito de Salvador, que pulou 25 pontos, de 38% para 63%, e João Henrique Caldas (PL), prefeito de Maceió, que cresceu 22 pontos, avançando de 41% para 53%.

Com essa alavancada, o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda coloca as três cidades na lista de cinco capitais onde hoje há certeza de que a eleição será resolvida no primeiro turno. Em conversa com a CNN Brasil, lembrou que a campanha ainda vai começar. Oficialmente ela só pode acontecer após as convenções, que devem ocorrer até 5 de agosto.

Admite que uma aposta a essa altura pode ser considerada ousada e inclui outras duas capitais: Macapá, com Antônio Furlan (MDB), que tem 72%, e São Luís, com Eduardo Braide (PSD), registrando 55% das intenções de voto. “Dificilmente ocorrerá segundo turno. É preciso haver um fator absolutamente imprevisível”, acredita Lavareda.

Buscando explicação
Candidato à Prefeitura de Olinda, o petista Vinicius Castello teve de explicar por que um bolsonarista virou seu vice. O empresário Celso Muniz Filho, dono do Shopping Patteo e recém-filiado ao PCdoB, era negacionista e contra as vacinas, como constatou o site Marco Zero Conteúdo. “Aqui, é a união da diferença de pessoas que têm um só propósito: transformar a vida dos olindenses.”

Honraria
João Campos (PSB) recebe hoje o título de cidadão paulistano, em nome do pai, o ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014. Será na Câmara de Vereadores, às 19h30. O requerimento, de junho de 2014, foi do vereador Eliseu Gabriel (PSB).

Punição
O PSB destituiu a comissão provisória em Água Preta, comandada pelo ex-prefeito Noé Magalhães. A coordenação agora fica nas mãos do ex-prefeito Eduardo Coutinho e do pré-candidato João Fernando. Argentina Carneiro, ex-secretária de Educação, é a nova presidente.

Extraordinário
Hoje é o último dia para apresentação de emendas aos projetos do Executivo que tramitam na Assembleia Legislativa no período extraordinário. A Comissão de Justiça deve reunir-se dia 6 para apresentar e votar os pareceres a cada uma das matérias.

O presidente estadual do PSDB, Fred Loyo, confirmou que Mariana Melo será a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela Prefeitura do Recife. Segundo o blog Dantas Barreto, a confirmação aconteceu nesta quinta-feira (25), quando a tucana assumiu a presidência do PSDB Mulher. “Quem sabe vai ser a nossa vice-prefeita? Daqui a uma semana será confirmada”, disse Loyo.

Rodoviários do Grande Recife cogitam nova greve após rodada de negociação por reajustes. A categoria busca melhorias salariais e benefícios, como o incremento de um plano de saúde e o aumento do ticket alimentação.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a Urbana-PE, com quem está negociando, fez propostas que não apresentaram melhorias significativas para a categoria. Além disso, os motoristas alegam ainda que a empresa é capaz de oferecer, financeiramente, condições melhores do que foi proposto até agora.

“Estamos fazendo uma pressão maior porque sabemos que pode vir mais. Quem decide sobre a greve é o trabalhador. Vamos levá-los para assembleia para decidir se vamos parar ou não. Vamos fazer pressão no Governo também, que manda subsídios para as empresas e não para o trabalhador. Eles poderiam oferecer um benefício para nós. Vamos ter uma reunião essa semana ainda com eles para ver se tem como garantir o nosso plano de saúde”, começou o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Josival Costa.

“Não tendo mais como buscarmos mais benefícios, vamos convocar a categoria em assembleia para decidir se vamos fazer a greve. Estamos preparados para qualquer coisa”, completou.

Entenda as propostas

Ao todo, a categoria já passou por quatro rodadas de negociação com a Urbana-PE. A última delas foi na quarta-feira (24), quando a empresa propôs, de acordo com os motoristas, 0,5% de aumento do salário acima da inflação. O pedido dos rodoviários, no entanto, foi de 5% de reajuste real.

A Urbana-PE propôs, ainda, um valor de R$ 400 para o vale-alimentação, além de um abono de R$ 180 para quem exerce a dupla função – também não aceitos pela categoria. Há, ainda, a instituição de um plano de saúde para os trabalhadores, que até hoje não contam com o benefício, assim como o controle das horas trabalhadas.

“Uma coisa é certa, o que não falta à nossa categoria é coragem para lutar e dignidade, não queremos esmolas, queremos respeito e valorização. A realização ou não de um movimento paredista está mais uma vez nas mãos da URBANA-PE e da Governadora Raquel Lyra. Informamos à população que se não houver avanço nessas negociações, Recife vai parar”, afirmou o sindicato, por meio de nota.

O que diz a Urbana-PE

Procurada pela reportagem da Folha de Pernambuco, a Urbana-PE emitiu nota oficial afirmando que apresentou “propostas concretas, condizentes com a realidade do setor e com as limitações de custeio do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife”.

Da Folha de Pernambuco

O ato das Cruzes será realizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), na praia de Boa Viagem, nesta quinta-feira (25), por volta das 7h. Centenas de Cruzes serão fincadas simbolizando as vidas perdidas para violência em todo estado. 

Segundo o SINPOL, essa é mais uma ação de uma série de protestos que  cobraram valorização e estruturação dos Policiais Civis. 

Os agentes também estão reivindicando a inserção da categoria no Juntos pela Segurança, mais efetivo, melhores condições de trabalho e o cumprimento do termo de compromisso assinado pela governadora Raquel Lyra, na época candidata ao Governo de Pernambuco. 

No próximo dia 31 de julho, no Recife, às 11h, o SINPOL realizará uma grande caminhada pela valorização e estruturação dos Policiais Civis.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

De passagem pelo Recife, onde veio para o anúncio do vice na chapa de João Campos, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, falou com exclusividade para a Folha. Nesta entrevista, afirmou que o acordo para o PT abrir mão da vice do prefeito recifense foi consequência dos demais entendimentos nacionais envolvendo PT e PSB. “Vamos apoiar o PT em cinco capitais”, disse Siqueira, adiantando: “Recife não é uma ilha”.

Acordos partidários não são exclusivos de um Estado ou município. Como consequência desse acordo do PSB com o PT no Recife, onde o PSB cedeu também ao PT?

Em muitos lugares. Entre colégios eleitorais expressivos e de porte médio, o PSB está apoiando o PT em cerca de 118 municípios, incluindo cinco capitais: Porto Alegre, Teresina, Fortaleza, Natal e Goiânia. De capitais, o PT nos apoia no Recife, Curitiba e São Luiz.

Quem não acompanha o dia a dia da política imagina que Recife é uma ilha, mas as alianças são nacionais…

Esse sempre foi o nosso argumento em todas as negociações. A negociação no Recife com o PSB não poderia ser apenas sobre o Recife, mas sobre o conjunto da relação política eleitoral que mantém o PSB com o PT em todo o País.

Quem entende de política vai nessa direção, mas no caso de São Paulo é verdade que a manutenção da Tabata foi uma exigência do PT, que apoia o Boulos, para provocar um segundo turno?

Não. A candidatura da deputada Tabata foi uma iniciativa dela, que tem todo o direito ser candidata e o partido acha interessante que ela seja candidata. É uma jovem na cidade mais populosa e mais importante do País. Ela decidiu ser candidata e nós apoiamos. Imaginávamos até que houvesse uma pressão para que apoiássemos o Boulos, mas, ao contrário, na reunião que tivemos na semana passada com o presidente Lula, ele mesmo puxou a questão e disse que era importante a candidatura de Tabata. Não foi uma exigência do partido, nem dela. O partido concorda, mas ela quer ser candidata e tem o direito.

No início se especulou que havia pressão, que Lula não estava gostando dessa candidatura de Tabata porque estava prejudicando Boulos. Agora passaram a enxergar a coisa de outra forma?

Eu posso te dizer que há negociações com partidos que processaram mais com a presidente Gleisi Hoffmann, e ela nunca me falou na hipótese de solicitar a retirada da candidatura de Tabata. A única vez que se tocou nesse assunto foi na semana passada, em torno dessa questão do Recife, diretamente com o presidente Lula e com a presidente Gleisi e com a presença de João, da minha e do ministro Padilha. O próprio presidente tocou na questão do direito dela de ser candidata.

Sob o olhar das pesquisas, onde PSB e PT estão bem?

O PT não tem candidato em São Paulo, no Rio também não, e em Belo Horizonte o PT tem um candidato. Lá, nós não podemos apoiar porque tivemos um compromisso com o MDB. O Baleia [Rossi], presidente do MDB, solicitou esse apoio e nós estamos apoiando, mas até o momento não vai muito bem. Se bem que essa questão de pesquisa pode ser alterada até a semana da eleição. Os nossos candidatos de capitais, no caso o PSB, são de primeiro a segundo lugar nas pesquisas. Recife primeiro, São Luiz segundo, e Curitiba segundo também, embora – tirando Recife, as outras duas capitais se apresentam como eleições muito difíceis. Uma porque concorre com o próprio prefeito, o caso de São Luiz, o outro é porque o candidato do PSB no Sul, o ambiente não é dos melhores para a esquerda. Mas são eleições possíveis, não são eleições perdidas, são eleições competitivas – todas elas. Estamos com um quadro com cerca de mil candidaturas; era cerca de 1.128, mas acredito que no final das convenções, algumas composições chegarão a 1.000, 1.050 candidaturas a prefeito no País. O cenário é bom, levando em consideração o histórico de eleições municipais do PSB.

No Recife, há interpretações de que o PT saiu fragilizado quando não emplacou a vice de João. Qual a sua interpretação?

A política é uma questão de correlação de forças. Muitos lugares que o PT, no passado, tinha correlação de forças, estando muito forte em cidades e estados, colocava o titular e o vice do seu próprio partido, porque tinha força pra isso. Não quero dizer que o PT de Pernambuco não tenha força. É um partido que tem deputado federal, tem dois senadores. Mas o prefeito vem fazendo uma administração de muito sucesso e achou desde o início que poderia fazer a sua escolha, e disse isso diretamente ao presidente Lula, sendo muito sincero. O presidente entendeu e o PT teve alguma resistência, mas ao longo do período reconheceram que poderiam ouvir e isso foi muito. Lá em Fortaleza, o PT faz questão que o vice seja do PSB, porque precisa dessa composição. Afinal, o PSB se tornou um partido importante também em Fortaleza e no Ceará.

Há uma leitura de que o presidente Lula facilitou a vida de João Campos, sem fazer nenhum tipo de pressão ou exigência. Será que isso tem ligação com 2026?

Eu não sei se o presidente teve esse raciocínio, mas eu imagino que ele tenha pensado em 2026, em função dele próprio ser candidato a reeleição, e de ter o apoio não só no Recife do PSB, como teve na eleição passada, mas em todo o País, que é um compromisso natural em função de estarmos no governo, de termos o vice-presidente da República. Eu acho que é natural que ele raciocine que é importante que mantenha o PSB nessa linha de estarmos juntos em 2026. Certamente, se ele for candidato à reeleição, nós estaremos com ele.

Em Pernambuco, Lula também faz gestos com a governadora Raquel Lyra, que está na outra ponta. É possível que Lula queira o apoio de João e da governadora?

Eu tenho a impressão de que a governadora está num partido de oposição, não é? Que inclusive promete ter candidato à presidência da República. Não sei qual vai ser o destino dela, se vai continuar nesse partido que ela participa ou em outro. Porém, o certo é que o PSB está na coligação dele e estará em 2026. Agora, o que vai acontecer com a governadora, seu partido e suas oposições, só o tempo poderá nos dizer.

Lula tem dado um tratamento especial a Pernambuco, mas os prefeitos do PSB reclamam que não são bem tratados pela governadora…

Essa relação administrativa independe de partidos. Essa visão de tratar adversários políticos está à altura do cargo que exerce. O presidente Lula, não só nesse governo como nos anteriores, trata os governadores e os prefeitos de uma maneira institucional. Essa é a natureza da relação civilizada das diferentes instâncias do governo. Uma coisa é a disputa eleitoral. Passou a eleição, o governador e presidente são de todos, devem manter uma relação institucional normal.

O prefeito de Garanhuns, do PSB, foi a primeira vítima de Raquel. Ela o tratou muito mal, inclusive no Festival de Inverno do ano passado. Agora, criou um festival para concorrer com Garanhuns. Ele seria o exemplo mais atual dessa relação difícil de governadora com os prefeitos do PSB?

Eu fiquei sabendo disso e achei errado por duas razões: primeiro porque o prefeito é gestor de uma cidade. Quando se tem uma relação e o respeito ao governante do outro partido, se dá, sobretudo, pelo respeito à população que o elegeu. Quando ele se elege, ele representa uma população que precisa ser respeitada. Quando se desrespeita o governante, você está desrespeitando o eleitor que elegeu aquele prefeito e o governador, que eventualmente é discriminado. No caso de Garanhuns, é um festival tradicional, que é de sucesso e não há razão de criar nenhuma concorrência, muito menos descriminar ou deixar de ajudar. É uma obrigação do Governo do Estado, fazendo uma parceria correta – como sempre foi feito nos governos do PSB.

Na noite de ontem, o Avante realizou uma convenção no bairro de Campo Grande, Recife, reunindo militantes e apoiadores no auditório da casa de recepções La Femme. Waldemar Oliveira, vice-presidente estadual do Avante e deputado federal, destacou a composição diversificada da chapa proporcional, formada por 26 homens e 12 mulheres, abrangendo líderes de causas variadas.

O deputado demonstrou otimismo quanto ao desempenho do partido nas eleições municipais: “Aqui temos representantes de várias áreas da nossa sociedade ativa, líderes da causa animal, das mulheres, dos evangélicos junto com os representantes LGBTQIAPN+ e muito mais. Não estamos competindo uns contra os outros, mas caminhando juntos para fazermos o maior número de representantes na Câmara do Recife. Quero começar a contar de quatro para cima”, afirmou.

Duas pessoas foram presas em flagrante, no Aeroporto Internacional do Recife, após tentar levar para Europa 214 cápsulas de cocaína no estômago. A dupla carregava 2,6 quilos da droga e foi encaminhada a um hospital para retirar o entorpecente dos corpos, segundo a Polícia Federal (PF).

As prisões, que foram divulgadas na manhã desta quarta-feira, aconteceram na noite da segunda-feira, por volta das 22h, durante o trabalho de fiscalização de rotina no aeroporto, localizado no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da cidade.

Em nota sobre esse caso, a PF informou que os presos, cujos nomes não foram divulgados, são uma mulher de 32 anos, natural de Fortaleza, e um homem de 21 anos, de Paragominas (PA). Eles foram impedidos de entrar em Lisboa pelo setor de imigração. No Recife, foram levados à sala da Polícia Federal no aeroporto, onde afirmaram ser casados e que estavam indo passar a lua de mel em Portugal, mas eles não tinham vínculo amoroso. Os policiais notaram o comportamento nervoso, inquieto e impaciente da dupla, que confessou estar carregando droga no estômago. Ao todo, foram encontradas 114 cápsulas de cocaína no corpo da mulher e 100 no homem, cada uma contendo 12 gramas da droga, com risco de rompimento e possível overdose fatal. Além da droga, foram apreendidos dois celulares, 195 libras e 400 euros. A dupla disse que o destino da cocaína era a Inglaterra, mas não revelou quem forneceu o entorpecente ou quem o receberia.

De acordo com o chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, as pessoas cooptadas para fazer o transporte de droga no próprio corpo costumam passar por uma série de treinamentos por conta da dificuldade de engolir as cápsulas.

“[A cápsula] é completamente dura, até para que não haja o rompimento porque o estômago tem o mecanismo de ácido para fazer o bolo alimentar ser dissolvido. Já aconteceu várias vezes de uma cápsula dessas romper e, quando isso acontece, essas pessoas têm uma overdose”, disse.
Por causa desse risco de overdose, os presos foram levados a um hospital no Recife para expelir as cápsulas do corpo. Até a última atualização desta reportagem, eles continuavam internados e, assim que receberem alta médica, seguem para a sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, no Centro da cidade, e vão passar por audiência de custódia.

A PF também informou que ambos foram autuados por tráfico internacional de drogas e, caso sejam condenados, podem pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão.

Do G1 Pernambuco.

A Livraria Jaqueira do Paço Alcântara será palco do lançamento, no Recife, do mais recente livro do jornalista Marcelo Tognozzi, intitulado “Ninguém segura este monstro – Manipular, mentir & polarizar”. O evento está marcado para o dia 1º de agosto. 

Após o sucesso do lançamento em São Paulo, a obra chega à capital pernambucana trazendo reflexões profundas sobre a manipulação ideológica e a polarização na política contemporânea em todo o mundo. A vinda do jornalista à capital pernambucana está sendo promovida pela Folha de Pernambuco e por este blog.

Sobre o livro

“Ninguém segura este monstro – Manipular, mentir & polarizar” é uma coletânea de 100 artigos escritos por Marcelo Tognozzi nos últimos cinco anos. O autor aborda temas centrais da política brasileira e mundial, incluindo a ascensão de figuras políticas como Jair Bolsonaro e Lula, no Brasil – além da eleição de Javier Milei, na Argentina, e o governo Trump, nos Estados Unidos.

O livro é elogiado por sua análise crítica e perspicaz dos eventos que moldam o cenário político atual. Nei Lima Figueiredo, jornalista e autor do prefácio, destaca a importância da obra em tempos de crescente desinformação e desprezo pela verdade. “Tognozzi proporciona lucidez e razão, brindando o leitor com o conhecimento necessário para entender a fase tormentosa pela qual passa a humanidade”, disse.

“Ninguém Segura Este Monstro – Manipular, Mentir & Polarizar” – nome também de um dos artigos do livro sobre Fake News -, vem iluminar os caminhos da compreensão política e social dos nossos tempos. Sobre Fake News, Tognozzi ressalta que elas devem ser combatidas, não com censura, mas com educação. É o que já fazem alguns países, como a Espanha, onde o ministério da Educação criou programas para educar jovens e seus pais sobre o uso da internet e redes sociais.

”Fake News é um fenômeno que preocupa, sobretudo em países como o Brasil, onde ainda não há políticas ligadas à educação para o uso das ferramentas tecnológicas, redes sociais e Inteligência Artificial. As crianças precisam ser ensinadas sobre como atuar nas redes, sem ideologia. Mas os próprios professores não sabem como fazer isso”, destaca o jornalista e escritor. 

Sobre o autor

Marcelo Tognozzi é um dos mais importantes analistas políticos do Brasil, com uma carreira que inclui posições de destaque em grandes veículos de imprensa e órgãos governamentais. Ele é pós-graduado em Marketing Político e Gestão de Campanhas Eleitorais pela The George Washington University e em Inteligência Econômica pela Universidade de Comillas, na Espanha. Atualmente, Tognozzi é colunista do jornal digital Poder360 e sócio-diretor da A+B Comunicação e RP Digitais.

Com vasta experiência em novas mídias e marketing político digital, Tognozzi já participou de diversas campanhas eleitorais e desenvolveu projetos pioneiros de agências de notícias virtuais. Ele é autor de vários livros e e-books sobre marketing político e comunicação digital.

Serviço

Lançamento do livro “Ninguém segura este monstro – Manipular, mentir & polarizar”

Autor: Marcelo Tognozzi

Local: Livraria Jaqueira, Recife (PE) – Rua Madre Deus, 110 – Paço Alfândega – Recife Antigo

Data: 1º de agosto de 2024 (quinta-feira)