Caminhão tomba e interdita faixa da BR-232 no Recife

Um caminhão tombou no quilômetro 6, da BR-232, no Curado, Zona Oeste do Recife, às 22h deste sábado (30). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), até o início da tarde deste domingo (31), uma faixa estava fechada e a equipe policial seguia acompanhando o destombamento do caminhão. 

A PRF aponta que o motorista que conduzia o caminhão estava sentindo dores no peito e precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros para uma unidade de Saúde.

Por conta do acidente, um engarrafamento quilométrico está sendo registrado na BR-232.

Os moradores da Rua Ouro Verde, no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife, não aguentam mais o descaso vivido na localidade. Sem pavimentação, a realidade enfrentada por eles, todos os dias, é de buracos na rua, mato alto, amontoado de lixo e encanações quebradas.

Em dia de chuva, a situação piora ainda mais, já que a água fica sem ter para onde escoar. Silvio Romero, 64 anos, procurou o blog para denunciar a situação. Segundo o morador, faz tempo que os populares procuram a Prefeitura do Recife e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para sanar os problemas.

No entanto, Silvio destaca que os moradores ficaram sabendo que a Rua do Ouro consta no sistema da PCR como calçada. “Eu moro aqui há dois anos, mas os moradores mais antigos, que solicitaram o calçamento da rua, afirmam que não foi possível porque na Prefeitura consta como calçada”, diz.

Além da falta de calçamento, Silvio Romero aponta que há vários canos da Compesa quebrados, ocasionando vazamentos de água na rua. 

O blog está buscando os posicionamentos da Prefeitura do Recife e da Compesa. A matéria será atualizada assim que tivermos as respostas.

A construtora Carrilho, responsável pelo edifício Botanik Torre Flora, que está em construção no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, atingido por um forte incêndio na noite de quinta-feira (28), buscou, no dia seguinte ao ocorrido, tranquilizar moradores do entorno e também os seus clientes, em especial aqueles que já compraram imóveis do empreendimento, quanto a volta da normalidade e afirmou que a obra não tem risco de desabamento.

O incêndio chamou a atenção da população e ainda não teve a possível causa informada pelos responsáveis pela análise. Ninguém ficou ferido por conta dele. As informações são da Folha de Pernambuco.

Em nota divulgada na sexta-feira (29), a construtora destacou que uma de suas equipes técnicas, conjuntamente com especialistas em obras e segurança na construção civil – a cargo das empresas Tecomat e  Engest -, além da Defesa Civil do Recife, realizaram uma vistoria no empreendimento e “patentearam a integridade da obra e a não existência de risco de desabamento ou alguma complicação na estrutura”.

Segundo a empresa, o prédio em construção segue com a previsão de entrega mantida para janeiro de 2026. 

Medidas

“A empresa informa ainda que honrará com os prazos contratuais de entrega da obra e reforça o seu compromisso com a excelência dos seus serviços”, salientou a Carrilho.

Além disso, a construtora pontuou que, por recomendação dos órgãos responsáveis, está retirando as bandejas de proteção dos andares superiores para que a normalidade do entorno seja estabelecida.

“Registra, por oportuno, haver preservado o estado de coisas visando propiciar vistoria pelo Instituto de Criminalística (IC), com a brevidade que o caso reclama, de modo a que restem identificadas as causas do incêndio”, acrescentou a construtora. A Carrilho também reforçou que está mantendo contato direto com os seus clientes para sanar dúvidas sobre o incidente.

Vistoria técnica

Como explicado na nota, uma comitiva com membros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e engenheiros da Carrilho realizou uma vistoria técnica no prédio na manhã de sexta-feira. O trabalho dos órgãos responsáveis começou por volta das 8h e analisou as questões relativas a possíveis riscos que tenham surgido por causa do forte incêndio.

“A gente está verificando a parte estrutural com o pessoal da empresa responsável pela construção do prédio. Depois da avaliação, vamos sentar com todos os responsáveis para dar seu olhar clínico para tentar restabelecer a normalidade o mais rápido possível”, disse o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar.

No final da tarde de sexta, a Carrilho emitiu uma nota afirmando que em menos de 24 horas após o incidente, todo o entorno do empreendimento tinha sido liberado pela Defesa Civil. “A construtora atendeu a todas as orientações das autoridades competentes visando restabelecer a normalidade no entorno do edifício”, reiterou.

Energia elétrica

Ainda no final da manhã da sexta-feira também, a Neoenergia Pernambuco restabeleceu o fornecimento de energia elétrica no entorno do prédio atingido pelo incêndio. Apenas o empreendimento Botanik Torre Flora permaneceu com a rede desligada.

“A Neoenergia Pernambuco informa que, após liberação do Corpo de Bombeiros, promoveu a normalização do fornecimento de energia elétrica nas imediações do edifício em construção que sofreu um incêndio, na quinta-feira à noite, no bairro da Torre, no Recife. Apenas o próprio prédio onde ocorreu o acidente permanece desligado”, disse a empresa em nota.

O fornecimento de energia foi suspenso logo após o início do incêndio pela própria distribuidora para evitar que os destroços que caíram do prédio e as faíscas geradas pelo fogo não causassem maiores prejuízos à rede elétrica e aos moradores das proximidades.

Cenas lamentáveis voltaram a fazer parte de um jogo de futebol em Pernambuco. Aos 29 minutos do segundo tempo da final entre Náutico e Sport, disputada nos Aflitos, torcedores do alvirrubro entraram em confronto com policiais militares.

A confusão ocorreu no setor onde estava a principal torcida organizada do Timbu e paralisou a partida por cinco minutos. O Náutico perdeu a partida por 2 a 0. As informações são do Globo Esporte.

Com a confusão, muitos torcedores se machucaram e precisaram ser atendidos dentro dos gramados. Alguns, com sangramentos. 

Vale destacar que, por medida de segurança, apenas torcedores do Náutico compareceram ao jogo de ida da decisão. Ao todo 13.603 pessoas estiveram presentes nos Aflitos.

Após a briga entre torcedores e policiais militares, uma pessoa ainda conseguiu invadir o gramado dos Aflitos, sendo retirada em seguida pelos seguranças. Porém, minutos depois, esse mesmo torcedor voltou a entrar em campo e paralisar a partida.

Por Fernando Castilho*

Zenaide Barbosa era Editora Geral do Diário de Pernambuco quando eu fazia meu penúltimo período de estágio, quando na noite do dia 12 de maio de 1978, a Polícia Federal estourou o Partido Comunista Revolucionário, liderado pelo estudante de Sociologia, Edival Nunes da Silva, o Cajá.

Selênio Homem de Siqueira, então editor de Vida Urbana, me pautou para ver a movimentação no campus da UFPE, onde ele também estava fazendo seu penúltimo período.

Eu tinha estudado com Cajá no Ginásio Pernambucano, onde chegamos a fazer um jornal do grêmio, já com textos que a direção do GP fazia questão de ler.

Na manhã do dia seguinte, as universidades estavam em polvorosa e a ideia de Selênio era dar um panorama da repercussão do estouro da célula comunista segundo a Polícia Federal.

Eu passei a tarde no Campus e, depois de ouvir uma tempestade de discursos, estava indo pegar a Kombi do DP, quando vi que um aluno estava fixando um cartaz com a frase: Cajá está sendo torturado e você ainda vai à aula? 

Junto com o fotógrafo ajustamos o cartaz numa das paredes do prédio dos Institutos Básicos. Na redação, o editor da primeira página, Jodeval Duarte, deu um pulo da cadeira quando viu a foto. “Vai para a capa”, disse exultante. No dia seguinte, todos os campus das universidades pararam com a capa do DP. A frase virou tema de vários estudos sobre os últimos dias da ditadura com as mais diversas abordagens.

O então superintendente da PF, Antônio Hann, quase teve um infarto ao ler o jornal, então líder absoluto no Nordeste. 

No começo da tarde, cheguei na Redação me achando o estagiário mais importante do jornalismo brasileiro, até ouvir o contínuo aviso: “Dona Zenaide quer falar com você”.

Ela não deixou eu entrar na sala e disse: “Vamos ali na Polícia Federal que o Antônio Hann quer falar comigo e com você”. Sem entender nada e sem ter coragem de perguntar, fui.

O policial, que era gaúcho, nos recebeu com cortesia, mas foi duro na cobrança e, mais ainda, em relação a foto. Iniciou-se uma discussão semântica sobre alguns trechos da matéria com Hann, dizendo que uma das coisas que havia feito foi dizer expressamente que ninguém encostasse um dedo em Cajá. 

Cajá fazia parte do grupo de auxiliares de Dom Helder Câmara, que não gostou nenhum pouco de saber que parte da biblioteca do PCB estava nas dependências do prédio que hoje abriga um dos acessos ao Shopping Boa Vista.

Zenaide não admitiu nenhum erro de apuração sobre a matéria. E depois de quase uma hora, Hann despediu-se dizendo de sua preocupação, mas reconhecendo que não havia conseguido fazer prevalecer seu ponto de vista sobre a cobertura do DP. Saí do prédio da PF, no bairro do Recife, sem entender nada e sem ter dado uma palavra na discussão dos dois.

De volta ao DP, ela fechou a porta com a chave e desabafou: “Seu merda. Como é que você faz uma matéria bosta dessa, cheia de erros de apuração e ainda produzindo a foto e me obriga a desenvolver uma tese para justificar seus erros?”

Sem entender nada, eu vi naquela hora a ficha cair sobre a importância de uma apuração nesse tipo de matéria. E já na porta de sua sala, perguntei se continuava na empresa.

Ela disse: “O que? Volte para a cobertura e diga a Selênio Homem para assinar suas matérias. E vê se não faz outra merda, seu bosta”. Ninguém na redação soube desse esporro e eu terminei toda a cobertura admirando a coragem de Zenaide num período tão sério como naqueles anos.

Anos mais tarde, perguntei a ela por que tinha tido aquele comportamento.

Ela me olhou e disse: “Fernando, se eu tivesse aberto, o Hann iria ficar pautando a cobertura. E ele entendeu isso.”

Foi quando eu tive a chance de agradecer a coragem daquela mulher, num tempo que dezenas de editores homens amarelaram. E eu só estou contando essa história porque pedi a ela para revelar o fato anos depois.

A vida colocou Zenaide Barbosa no início de minha carreira e hoje, quando ela já não está mais entre nós, eu me sinto à vontade para revelar seus gestos de coragem cívica e profissional.  

Descanse em paz, Zena. Foi muito bom começar a carreira sob sua proteção.

*Colunista de economia do Jornal do Commercio, estagiou no Diário de Pernambuco sob supervisão de Zenaide Barbosa, em 1979. Ele voltou ao jornal por duas vezes, de onde saiu em 1998 para assinar a coluna JC Negócios, onde permanece.

O jornalista Gladstone Vieira Belo morreu na noite da última quarta-feira (27), aos 77 anos de idade. O velório foi realizado no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. O jornalista era condômino dos Diários Associados. Ingressou no Diario de Pernambuco na década de 1960 e chegou a vice-presidente do jornal, onde atuou até o ano de 2014.

Gladstone sofreu uma queda na calçada da casa da cunhada no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, no domingo retrasado, e estava internado no Hospital Real Português há 12 dias, mas não resistiu e morreu, deixando a esposa Ana Lúcia Tavares Vieira Belo. As informações são do Diario de Pernambuco.

Filho de Maria Giselda Nunes Vieira Belo, Gladstone era natural de Garanhuns, no Agreste, e tinha três irmãos: Laís, Romero e Tális. O jornalista estudou no Colégio Diocesano de  Garanhuns.

“Foi um dos grandes nomes do jornalismo pernambucano, com inteligência privilegiada e texto impecável. Dono de uma gentileza e hombridade invejáveis. Perde Pernambuco, o jornalismo brasileiro e eu um amigo querido”, lamentou Guilherme Machado, atual presidente do Correio Braziliense e ex-diretor executivo do Diario de Pernambuco.

“Gladstone era o grande intelectual do Diario enquanto esteve na redação. Dele, recebia livros, cópias de artigos e tantos outros documentos que fizeram eu produzir minha dissertação de mestrado e minha tese de Doutorado, essa última dedicada a ele. É um jornalista que ficou marcado pela erudição e gentileza”, disse o jornalista e historiador Tércio Amaral.

O incêndio que atingiu um prédio em construção no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, na noite de quinta-feira (28), não deixou vítimas. O Corpo de Bombeiros confirmou, já na madrugada desta sexta-feira (29), que a ocorrência não teve feridos.

No momento em que o incêndio começou, por volta das 20h05, apenas um vigilante estava no local. Ele conseguiu sair assim que percebeu as chamas.  As informações são da Folha de Pernambuco.

Moradores de seis edifícios vizinhos ao prédio atingido, que fica no cruzamento da rua Real da Torre com a rua Padre Anchieta, tiveram que ser evacuados pela Defesa Civil.

Segundo a construtora Carrilho, responsável pela construção, o edifício não corre risco de colapsar. 

A forte chuva que caiu no local ajudou os bombeiros a combater o fogo. A situação foi controlada por cerca de 50 profissionais do Corpo de Bombeiros, com o apoio de 13 viaturas.  

“Se fez a contenção, o combate foi feito. O material que tinha para ser consumido era muito pouco, madeira. Não havia possibilidade de pessoas no local de origem, no penúltimo andar”, disse o coronel Luciano Fonseca, comandante do Corpo de Bombeiros. 

Uma vistoria deve ser feita no prédio, que ficaria pronto em 2026, nesta sexta-feira. Os bombeiros também atuam para conter eventuais focos de incêndio que possam surgir.  

Por Cláudio Soares 

Desde os dias de Geraldo Júlio [ex-prefeito do Recife], promessas vazias foram feitas, placas foram erguidas com datas fictícias de início de obras, mas nada se concretizou. Agora, sob a administração de João Campos, a situação persiste, deixando uma comunidade inteira à mercê dos problemas causados por esse canal abandonado.

Localizado estrategicamente na saída do Túnel da Abolição, o canal é uma ferida aberta na paisagem urbana, conectando áreas vitais da cidade. A falta de atenção a esse ponto fundamental resulta em uma localidade deteriorada, tomada pelo lixo e sujeira, além de ser um ímã para alagamentos e consequentes transtornos para os moradores locais.

É imperativo que o prefeito João Campos tome conhecimento e aja com urgência para resolver essa situação. A população da zona norte clama por socorro, esperando que a liderança municipal finalmente assuma a responsabilidade de transformar essa promessa negligenciada em ação concreta, trazendo alívio e renovação para uma comunidade que há muito tempo sofre com a falta de cuidado e atenção.

Entrou João Campos (PSB), e o canal segue abandonado. Um desprezo e um panorama que cabe questionar. Esse canal fica situado logo na saída do Túnel da Abolição, que passa por baixo da Avenida Caxangá, um dos principais corredores viários da cidade, e liga a Rua Real da Torre à Rua João Ivo da Silva. O local conecta as zonas Norte e Oeste da capital pernambucana. 

A população da Zona Norte e Leste aguarda uma atitude do melhor prefeito do Brasil, João Campos. 

*Advogado e jornalista

Folha de Pernambuco

Um incêndio de grandes proporções atinge, na noite de hoje, um edifício em construção localizado no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Nas imagens veiculadas nas redes sociais por moradores da região, é possível observar que as chamas se espalharam entre os andares do edifício, localizado na esquina da rua Real da Torre com a rua Padre Anchieta.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o órgão foi acionado para realizar a contenção das chamas. Até a última atualização desta matéria, a ocorrência seguia em andamento e ainda não há informações sobre vítimas.