As peripécias do barão vermelho

Dedico este artigo ao meu colega o cientista Oppenheimer, pai da bomba atômica

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – A República do cordão encarnado reclama de queda de popularidade. O barão vermelho produziu declarações de amor à ditadura comunista da Venezuela, fez confissões antissemitas contra o Estado de Israel e macetou os crimes de guerra do czar Vladimir Putin na guerra contra a Ucrânia. Como dever de casa, jogou a mão pesada na Petrobras e a empresa perdeu bilhões de reais em valor de mercado. Depois de tantas barbaridades, esperar o quê?

O Oráculo das folhas anunciou a profecia de que a disputa em São Paulo está em empate técnico, entre o prefeito de barbicha e o comedor de bolos, e será decidida no segundo turno, nos pênaltis.

Rebobinemos o tempo. O mesmo oráculo realizou uma profecia, em 2018, de que o poste radar, em luta de boxe contra o capitão, venceria por nocaute primeiro round e conquistaria o cinturão de ouro para galgar as montanhas do Palácio do Planalto. Venceu a margem de erro. As margens de erro não mentem jamais. Ainda hoje o poste sonha que foi eleito presidente e desfila sonâmbulo na Esplanada dos Ministérios fazendo discurso para seus irmãos os postes e os noctívago”.

O bem-aventurado Manuel Bandeira cantou: “Noite morta. Junto ao poste de iluminação os sapos engolem mosquitos. Ninguém passa na estrada, nem um bêbado”. Os postes e os sapos barbados são aliados.

A meta da dinastia do cordão encarnado é reeleger o barão vermelho em 2026. Depois, é dobrar a meta e perpetuar-se no poder. No caso das ditaduras comunistas, quando as esquerdas assumem o poder não querem largar o osso, mesmo depois de falirem as nações. Caso desponte um opositor com potencial político-eleitoral capaz de derrotá-los, eles lançam uma bomba atômica de Oppenheimer na caixa dos peitos do desafiante para exterminá-lo sem misericórdia. Vide bula o caso de Maria Corina na Venezuela.

O americano Mac Donald Trump prometeu, se eleito, capar o miserável Nicolas Maduro, sem anestesia, ao modo dos cangaceiros de Lampião. Trump é um cangaceiro imperialista.

Prováveis presidenciáveis em 2026, os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO) viajaram a Israel, num claro recado ao barão vermelho antissemita, de que estão ligados em gente graúda na geopolítica internacional e convém respeitá-los.

O que leva um ditador genocida – um Hitler, um Stalin, um Fidel Castro, um Daniel Ortega, um Pol Pot – a escravizar e assassinar milhões de semelhantes? São reencarnações de satanás. Esta é minha teoria metafísica espiritualista.

Além de ser um dos países mais pobres do mundo, o Haiti, no Caribe, é infelicitado pelo domínio das gangues e ausência de governo. Não hay governo, quem manda é a delinquência. São 11 milhões de habitantes numa extensão territorial do tamanho de Alagoas. O mundo clama pela paz de 6 milhões de palestinos. Os milhões de haitianos indigentes parecem seres invisíveis em meio a tantas tragédias humanitárias neste planeta.

Apesar da revelação religiosa de que Cristo veio ao mundo para salvar a humanidade, é plausível a teoria de que nosso planeta é um dos purgatórios do universo. O Pai, o Filho e o Espírito Santo não têm nada a ver com as bandalheiras do Homo Sapiens.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Falar em guerra hoje é pleonasmo, é conjuntivite na vista, nesta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz. Até quando o coração deste reino de Pindorama aguentará tantas radicalizações, tantas facadas, tantas caboetagens, tantos bombardeios, tantos escândalos, tantas ingresias? perseguições, tantos lobisomens! As batalhas acontecem em todas as latitudes e longitudes, do alvorecer até a hora da onça beber água, do Planalto até as planícies.

Breaking News: a ONU ainda não decidiu se haverá cessar-tiroteios na Faixa de Gaza da Baixada Santista, na Faixa de Gaza da Baixada Fluminense, na Faixa de Gaza do CPX do Alemão e na Faixa de Gaza da Rocinha e na Faixinha de Gaza do Calçadão de Copacabana.

Em 2023, ano de paz e amor nesta Pátria Mãe Gentil, morreram 39.492 viventes, de susto, de bala ou vício. O resultado foi considerado positivo em vista da redução de 4 % no comparativo com o ano anterior. Isto seria se houvesse uma tendência regressiva. Na guerra feroz de Israel contra os terroristas do Hamas (toda guerra é feroz), com bombardeios e mísseis, estima-se a morte de 30 mil palestinos desde outubro, além da destruição geral. Na guerra e na paz, a paz dos cemitérios, lá e cá, ocorre uma tragédia humanitária.

Nesta Capitania da Nova Lusitânia, ocorreram no ano passado 3.518 assassinatos, entre homicídios e latrocínios. Dizem que carnaval é festa de celebração popular. Durante as celebrações deste ano na cidade lendária de Maurício de Nassau, cuja padroeira é Nossa Senhora do Carmo, aconteceram 68 assassinatos, 12 estupros e 677 denúncias de violências contra mulheres. Os novos bárbaros das torcidas organizadas barbarizaram em campo e nas ruas, em nome da paixão pelo futebol.

Sob pressão da mídia globalista mundial, dos astros de Hollywood até o Vaticano, Israel reluta em acatar o cessar-fogo na Faixa de Gaza. A questão dos reféns e a sobrevivência do Hamas, inimigo implacável, são pontos cruciais, pois Netanyahu prometeu exterminar até a última molécula de sangue dos terroristas. Lá se vão 6 meses de guerra desde quando no fatídico 6 de março os terroristas assassinaram, estupraram, sequestraram e violentaram, no geral,  1.200 israelenses, numa festa rave em Tel Aviv.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia completou dois anos em fevereiro e prossegue na sua escalada de devastação e destruição. Os números estão numa cortina de fumaça, mas com certeza já são mais de 200 mil vítimas fatais. As mesmas vozes que clamam por um cessar-fogo em Gaza adotam uma atitude pusilânime diante das atrocidades do criminoso de guerra Vladimir Putin. Com seu poderio militar devastador, mais que exterminar seus irmãos soviéticos da Ucrânia, o novo czar da Rússia ameaça a Otan e o Ocidente sobre o uso de armas nucleares. O Papa globalista sugeriu o diálogo com os russos, equivale ao diálogo da guilhotina com o pescoço, uma rendição.

Putin ressuscita a guerra fria com o Ocidente.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

Dedico este artigo ao meu colega o bilionário Jeff Bezos, dono da Amazon, que ultrapassou Elon Musk como o homem mais rico do mundo. Hello, Bezos, faz um Pix para mim! 

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O Império da Uberlândia (sem ser a cidade de Minas Gerais) comanda a maior frota de táxi do mundo, mas não é dono de um táxi sequer. As prateleiras da Amazon, a big livraria do planeta, estão vazias de livros. Os capitais bilionários do Uber, 99, iFood, demais aplicativos e Amazon são apenas algoritmos. Estas são invenções do capitalismo. Nas senzalas comunistas não tem disso não. O mundo virtual é real. As nuvens de silício possuem memória de elefante. O Homo sapiens hoje é um elefante cibernético. Se você for chamado de elefante, fique peixe, faz parte da lei da evolução.

Se alguém disse que você é burro, sinta-se elogiado. Os jumentos são exemplos de resiliência (para usar a palavra da moda), força e humildade. Eu sempre me considerei muito burro, modéstia à parte. Quando eu nasci um anjo da guarda campinense da gema lá da Serra da Borborema me disse, à moda do anjo torto de Drummond: “Vai, Adabertovsky, relinchar na vida!” Assim sou feliz. Relinchar é uma arte e os relinchos estão na moda na intelectualidade e na alta sociedade. Os relinchos e grunhidos fazem sucesso nas plataformas digitais.

Jesus Cristo, Rei dos Reis, fez sua entrada triunfal em Jerusalém no lombo de um jumento. Os jumentos construíram as pirâmides do Egito e as muralhas da China. Os burros são amigos de fé dos sertanejos na batalha da vida. O bem-aventurado Luís Gonzaga cantou: “O jumento é nosso irmão”. O que seria da humanidade desde a Antiguidade se não fossem os jumentos?! Viva os jericos, os burros, os jegues, a nobre família dos asnos em geral!

Os partidos Democrata e Republicano nos Estados Unidos adotam com símbolo um burro e um elefante, desde os tempos da Guerra da Secessão em 1865. Joe Biden tem a cara de burro e Donald Trump é a imagem de um elefante. Os partidos desta Terra de Vera Cruz, a terra da Verdadeira Cruz, poderiam imitar os gringos. O símbolo do jumento seria adotado pelo partido dos artistas, intelectuais e sábios das universidades. Ao invés de oferecer mortadela e picanha aos eleitores, eles criariam o slogan “Meu reino por uma touceira de capim!” Faria o maior sucesso. O elefante fica por conta da imaginação de cada um.

A fim de arrecadar mais impostos, o guru da seita dos peles vermelhas teve a ideia de macetar o Uber e demais aplicativos para que mantenham vínculo empregatício com mais de 2 milhões de motoristas. Seria o maior contingente de empregados do sistema solar. Equivale a desinventar a roda, ou inventar a roda quadrada. Merece o prêmio IgNobel da Paz, assim também quem apoia a ditadura assassina da Venezuela e os terroristas do Hamas.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

Dedico este artigo ao meu colega o gênio Charles Darwin, que não macetava a involução social neste reino de Pindorama

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O Governo federal está ruminando a ideia de desencarceramento para presidiários que cometeram delitos de menor gravidade. Esta é uma questão da máxima complexidade, mas seja dito que a ideia central é positiva. As estatísticas são desencontradas. Os números falam em mais de 800 mil ou mais de 900 mil. Falar em ressocialização é devaneio ou hipocrisia.

O sistema penitenciário brasileiro está em apocalipse desde os primórdios. Chamem Ivete do Galo! Chamem Baby Consuelo! Impossível macetar as superlotações, a besta fera das facções criminosas, as condições degradantes.

Desencarcerar é macetar. Macetar é anistiar. Anistiadas, as grandes lobas do apocalipse do Petrolão estão macetando as multas bilionárias das colaborações premiadas. Os que cometeram pequenos delitos poderiam ser desencarcerados. Quem quebrou uma vidraça num protesto chamado de antidemocrático, estes nunca jamais serão anistiados, nem mortos, segundo a ordem em vigor.

Mas, sem ilusão de ótica. A sociedade já incorporou a cultura de encarcerar os pés-rapados. É mais fácil um camelô passar pelo fundo de uma agulha que o Governo e o Congresso Nacional aprovarem um projeto para tirar da cadeia 100 mil ou 200 mil presos, mesmo os que tenham cometidos pequenos delitos e sem indicativos de maior periculosidade. Eles servem como escudos humanos para a impunidade dos bandoleiros de posses”. O guru da seita vermelha citou a lorota do cara que rouba um celular para tomar uma cervejinha da Ambev. E não se fala mais nisso.

Ao visitar esta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz, em 1832, o naturalista inglês Charles Darwin ficou encantado com a exuberância de nossa fauna e nossa flora tropical e ficou horrorizado com os macetes da involução social. “Não importa o tamanho das acusações que possam existir contra um homem de posses, é seguro que, em pouco tempo, ele estará livre. Todos aqui podem ser subornados”. Está escrito. Quem falou foi o pai da teoria da evolução das espécies, modéstia à parte. Desde então a indústria da impunidade modernizou-se e evoluiu para pior.

As infâmias cometidas pelos bandoleiros de posses eram ou continuam a ser macetadas.

Os vereadores do município de Maçaranduba dos Grudes reclamam que estão ganhando uma ninharia. O macete é dobrar os vencimentos. Há sempre um mutretorum em forma de lei para legalizar a comilança. O povaréu paga a conta.  As castas dos poderes republicanos são sócias dos cofres públicos e a sociedade trabalha para elas.

A anistia política de 1979 aconteceu quando o governo autoritário se exauriu. Os tímidos sussurros que falam hoje em anistia aos opositores do regime são abafados pela hegemonia do sistema.

Os regimes de ultraesquerda – na Venezuela, Cuba, Coreia do Norte e Nicarágua – estão falidos em todas as latitudes planetárias, e mesmo assim os ditadores continuam macetando o apocalipse vermelho.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – “Onde estava Deus naqueles dias? Por que Ele ficou em silêncio? Como pôde permitir esse massacre sim fim, esse triunfo do mal?” Exclamou o Papa Bento 16, ao visitar o antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde foram exterminados 1,5 milhão de seres humanos, a maioria judeus, pelos assassinos nazistas ao longo da guerra mundial, de 1942 a 1944. A visita de Bento 16 aconteceu em 2006. O Papa era alemão, sagrado cardeal com o nome de batismo Joseph Ratzinger.

Bento 16 foi teólogo com altos teores filosóficos. As palavras emocionantes geraram comoção e repercutiram na Cúria Romana. Chamado de “Gólgota do mundo contemporâneo” (local do martírio de Cristo) o maldito campo de extermínio foi descrito como “um lugar de horror, de acumulação de crimes contra Deus e contra o homem que não tem comparação na história”. Confirma o pensamento atribuído a Einstein: “O Universo, não sei se é finito ou infinito; a maldade humana, sim, é infinita”.

O guru da seita vermelha realizou visita a Israel em 2010, durante seu segundo mandato. Recepcionado pelo premiê Benjamim Netanyahu, depositou flores no Museu do Holocausto em memória dos 6 milhões de judeus exterminados, por enforcamento, tiro e nas câmaras de gás. Falou, portanto, de caso pensado, não por ignorância, ao comparar a guerra de Israel contra o Hamas à tragédia do Holocausto. Faz parte do alinhamento das esquerdas radicais com os movimentos extremistas e as ditaduras comunistas. Não pede desculpas porque, como integrante do Foro de São Paulo, é aliado do Hamas.

Desculpe a falha técnica, não consigo lembrar o nome do cara, chamado de presidente, que insultou a memória do povo judeu ao nivelar o Holocausto à guerra contra o terrorismo. Lembro apenas que pertence à tradicional família Silva, da tribo de Caetés, é semianalfabeto de nascença e tem uma voz horrorosa.

Desde os tempos primevos — De Gengis Khan no Império Mongol, no século 13, de Hitler, Stálin, Pol Pot e Vladimir Putin, no mundo contemporâneo — os senhores das guerras são responsáveis por tiranias e genocídios. Reencarnação de Lúcifer, o satânico Joseph Stalin implantou o chamado Holodomor (a Fome-Terror, um Holocausto stalinista-comunista-soviético), que causou a morte de mais de 4 milhões de irmãos ucranianos por fome e inanição nos anos 1932-1933. Os ucranianos guardam a memória dessa tragédia agora sob o império do novo czar Vladimir Putin.

Perguntaram ao vermelhão sobre a situação na Venezuela, onde o ditador Nicolas Maduro, com licença da palavra, expulsou do País o Alto Comissariado da ONU para assuntos de direitos humanos. Deu um branco, ele disse que não sabia de nada. Nem desconfia que o energúmeno Maduro persegue, prende e tortura os opositores, depois de ter falido o País devido à incompetência e corrupção do regime, em nome da revolução bolivariana.

Shalom! Reza a expressão bíblica em hebraico. Paz e harmonia entre a humanidade adâmica e a criação divina.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Olha só quem aflorou no reino de Brogolândia! O cientista político The Gaule. Este ano ele desfilou, secretamente, fantasiado de Emenda Ziriguidum, do Orçamento Secreto, cujo custo foi estimado, moléstia à parte, em 47 bilhões de denários. A rafaméia brasileira paga a conta. Ziriguidum!

The Gaule foi aclamado O Rei da Brogolândia por conta de sua fantasia milionária. O baile de fantasias aconteceu na Esplanada dos Mistérios em Brasília, nas altas horas da madrugada, e depois irá se prolongar de janeiro a dezembro em todas as latitudes nacionais. A carnavália não tem hora nem dia para começar nem para terminar.

Catedrático da Universidade de Borogodovsky de La Cucuracha, o cientista The Gaule está elaborando uma tese de doutorado intitulada “As emendas secretas de Ziriguidum aprovadas pelo Congresso Nacional, são muito sérias, “Ils est très serieux”. São 47 bilhões de denários em emendas parlamentares à disposição das excelências. A carnavália das emendas poderá se prolongar de fevereiro a janeiro, o ano inteiro, sem comprovação das despesas (emendas parlamentares, 11 bilhões – emendas individuais 25 bilhões – emendas de bancadas, 11,3 bilhões). Suas excelências, as mundiças, adoram, de todas as colorações partidárias. Ziriguidum!

Ilusão de ótica imaginar que foi proclamado a República no reino da Brogolândia. O espírito das realezas e majestades está  impregnado no sangue, nas mentes e nas glândulas mamárias do reinado, principalmente nas glândulas mamárias.

Um parêntese: existem duas majestades de primeira grandeza no Reino Unido da Commonwealth: o Rei Charles III e Sir Paul McCartney. Paul é o Mozart dos séculos 20 e 21. Reina no universo das belezas sublimes. Nenhuma potestade, imperador ou soberano tem poderes para derrotar essas belezas eternas e sublimes.

Há mais realezas, príncipes e princesas no reino de Brogolândia do que supõe a filosofia da rafameia. As comilanças funcionam na base do rodízio, assim feito nas casas de pasto de rodízio de churrasco e picanha. O bem-aventurado Brás Cubas imaginou a disputa de um paiol de batatas. O poder é um paiol de batatas que se disputa. Ao vencedor, as batatas, sentenciou.

O Reino da Brogolândia vem de guerras em nome da pacificação nacional. A guerra do Paraguay, da Tríplice Aliança – Brazil, Argentina e Uruguay – aconteceu em nome da pacificação na América do Sul. Nos tempos coloniais das Entradas e Bandeiras, os bandeirantes e exploradores incursionavam pelos grotões em busca de ouro, pedras preciosas e, principalmente, para capturar índios e nativos e transformá-los em escravos nas lavouras paulistas. Rebeldes eram torturados ou assassinados.

Esses tempos de servidão estão na seiva e no sangue de nossa formação histórica e cultural e ainda hoje produzem frutos e flores malévolas.

Na Guerra de Canudos (em 1896-1897) os briosos soldados sangraram 5 mil jagunços famintos a bem dos ideais republicanos. Considerado um conspirador monarquista o messiânico Conselheiro foi decapitado assim feito no passado Tiradentes foi enforcado. O “homem cordial brasileiro” só existiu na cabeça do sociólogo Buarque. Ziriguidum!

*Periodista, escritor e quase poeta 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Papa de aveia é uma comida deliciosa e também dá sustança. Mas, existe uma lei, segundo o estatuto dos degustadores de papa: deve-se comer pelas beiradas para não queimar a língua. As beiradas da sucessão presidencial são as eleições municipais deste ano. A sucessão presidencial é uma papa quente com cascas de banana e pimenta malagueta. O poder é o mais afrodisíaco dos ingredientes culinários.

Em 2015, a Madame M, ex-prefeita, acusou a seita do cordão encarnado de corrupção e abandonou a sigla em São Paulo. Atualmente ocupava a sinecura de uma secretaria da prefeitura municipal. Esqueçam o que ela falou. Tudo que foi dito está sendo multiplicado por menos 1. Ao ouvir a voz sedutora do guru vermelho, madame M voltou à cena do crime para ser candidata a vice-prefeita na chapa de um bolo ultra vermelho.

Mas, havia uma pedra no caminho, a candidatura da garota Tábata Amaral, do Partido Socialista. Ela é nascida e criada na periferia de São Paulo, onde a Madame M desfila com suas carruagens de luxo e brasão da família aristocrata paulista. De origem familiar pobre, Tábata ascendeu na área acadêmica e política por méritos próprios. Conquistou bolsas de estudos para universidades americanas e optou por graduar-se em Ciências Política na Universidade de Harvard. Estreou na política como deputada federal em 2018 com 218 mil votos.

Além competente e atuante, é formosa, animal raro na fauna política da esquerda, onde existem muitas bruacas de suvaco cabeludo. As bruacas dizem que os suvacos cabeludos simbolizam as florestas e a defesa da ecologia. O prefeito João Campos, que não brinca em serviço e tá doido pra casar, ficou ligado nela e falou: “Tábata, meu coração por ti gela”. Ela agora é quase pernambucana.

A turma do cordão encarnado deflagrou a operação para tratorar os adversários e alguns aliados. Disseram ao Doutor Chuchu, dirigente do partido de Tábata: você está proibido de participar do pré-lançamento da candidatura da garota na laje da casa dela em São Paulo. Entendeu?! Se desobedecer fica de castigo. O Doutor Chuchu é obediente.

O guru vermelho dobrou a meta: massageou o ego de João Campos, disse que ele tinha a matutês de Arraes e a sabedoria de Eduardo, só para insinuar que ele desestimulasse a candidatura da namorada em São Paulo. Ausentes o Doutor Chuchu e o namorado-prefeito, a candidatura da Tábata ficou pendurada no pincel.

Hostilidades – Desde a década de 1980 eu acompanho os trabalhos da Assembleia Legislativa e Governo do Estado. Nesse longo período não existe memória da atual falta de diálogo e hostilidades entre os dois poderes. Se não houver um freio de arrumação e diálogo verdadeiro entre as partes, a queda de braço se tornará insustentável e alguém vai dançar. Te liga, Raquel! Te liga, Álvaro Porto!

Dengue – Baseado em dados científicos, o professor Dirac Cordeiro publicou artigo alertando que por conta de condições sanitárias precárias no Estado, principalmente na Região Metropolitana, existe a ameaça de novo surto de dengue. Alguns deputados são brabos, falam até palavrões, o mosquito age em silêncio e causa muitos estragos à saúde da população.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Primeira Guerra Mundial… Segunda Guerra Mundial… estas são expressões erradíssimas. Já aconteceram milionésimas guerras neste vale de lágrimas e de sangue, a começar pela guerra atômica entre Caim e Abel no paraíso. Ressoa a sentença misteriosa do Salvador da Humanidade, segundo o apóstolo Mateus: “Eu não vim para trazer a paz, eu vim para trazer a espada!”.

As guerras foram inventadas por Lúcifer e seus discípulos, os Anjos Caídos. A primeiríssima guerra universal aconteceu nas esferas celestiais, entre as legiões do Arcanjo Miguel e os dragões da maldade. Anjo formoso e invejoso, Lúcifer, aquele que transporta luz, rebelou-se contra os poderes do Criador, queria arrebatar os luzeiros do céu.

O Arcanjo Miguel e os anjos fiéis pelejaram contra os dragões da maldade. Lúcifer e os Anjos Caídos foram arremessados nas trevas. Ainda hoje vagueiam entre as trevas e a terra para arregimentar partidários do mal.

Helena, esposa do Rei Menelau, de Esparta, era filha de Zeus e tinha a beleza das deusas. O Príncipe Páris, um cara pregador, sequestrou a bela Helena e levou-a para seu reino de Tróia. Helena apaixonou-se pelo príncipe Páris. Assim começou a Guerra Mundial dos Gregos e Troianos.

Os exércitos do Rei Menelau e do seu irmão Agamenon, Rei de Micenas, uniram-se para enfrentar o inimigo. O cerco a Tróia durou 10 anos. Mas, as muralhas de Tróia eram muito fortificadas. O conselheiro Odisseu teve uma ideia genial: fingir rendição e ofertar um presente aos gregos. Foi construído um grande cavalo de madeira, oco por dentro, para abrigar guerreiros e adentrar as muralhas de Tróia. O Cavalo de Tróia cruzou a cidadela. Os guerreiros levados pelo cavalo exterminaram os troianos e venceram a guerra. Helena, a bela, foi resgatada e o Rei Menelau voltou a gemer sem sentir dor.

O imperador Gengis Khan, nascido na Mongólia em 1162 e devolvido às trevas em 1227, foi uma das almas mais sebosas da terra. Era um comunista-nazista autêntico e faz parelha com os genocidas Hitler, Stálin e Pol Pot. Foi o chefe guerreiro que mais conquistou impérios na humanidade, na China, na Pérsia, na Rússia. Matou mais de 30 milhões de humanos no século 13. “Eu sou um flagelo de Deus”, é sua autoconfissão histórica.

O Império Romano durou cinco séculos, de antes de Cristo até os anos 470. O principal hobby dos romanos era fazer guerras, saquear cidades e esfolar os inimigos. Naquele tempo a terra era plana, por isso não havia divulgação na Internet. Eu digo e provo. Taí o pianista ultramarino José Paulo Cavalcanti Filho, a quem rendo todos meus louvores, que não me deixa mentir:

“…O mar com fim será grego ou romano. O mar sem fim é português”, revelou o bem-aventurado poeta Fernando Pessoa. Galileu Galilei inventou a lenda de que a terra é redonda e gira solta ao redor do sol. Desde então o mundo piorou bastante. Culpa de Galileu Galilei. O projeto do Criador do Universo de lançar a espécie humana neste planeta Terra até hoje ainda não deu certo.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Do blog do Ney Lopes

A Índia foi por muitos anos vista como a relação pobre com a China, retida por um setor estatal esclerosado e burocrático. O país tem enormes problemas de pobreza e infraestrutura precária, mas está começando a emergir como rival de seu grande vizinho, com o tipo de crescimento econômico que já foi o orgulho de Pequim.

A Índia com população de 1,4 bilhão de pessoas ultrapassou recentemente o Reino Unido, como a quinta maior economia global e pode ser a terceira em 2030. O mundo se familiarizou com super milionários chineses, como Jack Ma, o fundador do “Alibaba” (sites de business-to-business, vendas no varejo e pagamentos online).

A Índia rivaliza e tem empresários de expressão global, como Gautam Shantilal Adani, bilionário indiano e fundador do Adani Group, conglomerado multinacional focado no desenvolvimento e operações portuárias. Em 2022, Adani se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo, de acordo com a Forbes.

O Banco Asiático de Desenvolvimento projetou que a economia da Índia crescerá em ritmo acelerado de 7,2% este ano, o maior entre os 46 países da região da Ásia e do Pacífico. O PIB do país cresceu 13,8%, no final de 2023. Os controles da pandemia foram suspensos, a produção e serviços cresceram.

Os fatores que influem nesses resultados são a liberalização econômica do setor privado, rápido crescimento da população ativa e do realinhamento das cadeias de suprimentos globais da China. A participação indiana no produto interno bruto mundial mais do que triplicou, desde 1992. Nesse mesmo ano, o PIB dos EUA foi 18 vezes maior que o da Índia. Hoje, o múltiplo caiu para sete.

A Índia parece motivada para continuar sua marcha de crescimento, criando situações de ultrapassagem da Alemanha e o Japão. Há a pretensão de aumentar o setor de manufaturas e desafiar a China como exportadora número 1 do mundo.

O país beneficia-se de uma classe média de bom nível, o que ajuda a desenvolver setores de TI (Tecnologia da Informação) e produtos farmacêuticos. Também tem uma forte demanda do consumidor, que responde por cerca de 55% da economia, em comparação com menos de 40% na China.

O que poderá dificultar a ascensão indiana são os conflitos fronteiriços com a China, que fazem parte de um impasse militar na região de fronteira disputada pelos dois países, desde 5 de maio de 2020, resultando em combates e tiroteios frequentes.

China e Índia estão separadas pela cordilheira do Himalaia e compartilham fronteiras com Nepal e Butão. Ao longo dos limites terrestres há dois territórios em disputa. Esses conflitos estremecem as relações entre os dois gigantes. Não há qualquer indício de solução para a disputa fronteiriça de décadas, o que pode levar a uma nova onda de tensões, a qualquer momento.

A verdade é que China e Índia continuam sendo ferozes rivais. 

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Manoel Lobo Guará é o prefeito da pacata freguesia do Vale da Catingueira. A família dele governa o município desde os tempos da Vila dos Vinténs, e até hoje não largam o osso, somente para servir aos seus irmãos mais pobres. O adversário do prefeito é Pedrão do Posto de Gasolina, que rompeu com o Lobo Guará quando acabou o contrato para abastecer a frota da prefeitura. Atualmente a frota da prefeitura e da família do prefeito é abastecida no posto de Seu Bacamarte, fiel aliado até que novo contrato os separe.

Aliado do Lobo Guará desde os tempos da inocência, Pedrão da Gasolina decidiu seguir carreira solo em nome da renovação política. Aproveitou para denunciar que a gasolina do seu concorrente, novo fornecedor da prefeitura, é “batizada”. Ele aceita o sacrifício de disputar as eleições municipais, mesmo sabendo que a prefeitura encontra-se em situação de penúria. Vai investir pesado na eleição: vendeu uma junta de bois, pediu dinheiro emprestado nos bancos e agiotas. Quer restaurar a moralidade no Vale da Catingueira.

Sem remédios, sem esparadrapo e sem vacinas, o posto de saúde sofreu um colapso cardíaco e botou os funcionários no olho da rua.

Compadecido com a situação dos habitantes, o dinâmico prefeito resolveu contratar um show do rapper MC Safadeza, novo ídolo da fuleiragem, para levantar o moral da galera. Pediu dinheiro emprestado nos bancos para pagar o cachê milionário do ídolo da fuleiragem. “Fuleiragem também é cultura”, dizia o slogan da prefeitura. O show do ídolo da fuleiragem bombou. O rapper MC Safadeza ficou feliz da vida, e também ficaram felizes o prefeito e o secretário de Cultura, que descolaram 20 % de comissão na rachadinha.

Foi uma noite de muitas emoções, sexo, drogas e fumacê. O delegado registrou em B.O. o roubo de 100 smartphones-telefones inteligentes. A rapaziada foi liberada em audiência de custódia porque eles disseram que queriam apenas comprar uma cervejinha da Ambev, cujos sócios por sinal cometeram uma fraude contábil bilionária numa loja de departamento, mandaram o prejuízo para os Zé Manés e ficaram impunes. Em meio aos amassos e xumbregações, 100 donzelas foram emprenhadas em primeira instância. Outras 100 donzelas ficaram ligeiramente grávidas.

Depois da farra, veio a ressaca financeira. O que fazer para recauchutar os cofres municipais? O prefeito Manoel Lobo Guará teve a ideia genial de contratar a consultoria do lobista Juninho Jabaculê para descolar emendas secretas em Brasília. Sucesso. Jabaculê cobra 10 por cento de comissão.

Quando ganhar a eleição, o Lobo Guará pretende dobrar a meta: vai fazer uma viagem de intercâmbio cultural a New York, oh yeah, em busca de recursos para implantar uma réplica da Disneyworld na gloriosa Freguesia do Vale da Catingueira. O povaréu vai ficar ancho da vida. O adversário Pedrão da Gasolina vai morrer de inveja e seremos todos felizes no reino das fuleiragens, aliás, no reino das maravilhas.

*Periodista, escritor e quase poeta