As pelejas do filósofo The Gaule  

Dedico este artigo ao meu colega o filósofo grego Zorba, autor da Dança da Cueca

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Olha só quem aflorou no recinto! O filósofo The Gaule! Ei-lo, formoso e faceiro, veio dar um rolé nesta cidade lendária. Em sua crônica de viagens, ele conta que viveu uma aventura eletrizante na cidade que chamam de maravilhosa, o Rio da Guanabara: foi assaltado aos pés do Cristo Redentor.  Os assaltantes, aliás, os suspeitos levaram todos os seus pertences, ficou só de cueca Zorba que havia comprado na Grécia.

Lá foi ele fazer um B.O. na delegacia. Logo foi alertado que poderia ser preso, em primeira instância, por chamar os ladroes de ladroes, ao invés de suspeitos. Seria crime de calúnia e difamação. Veio a saber que todos os ex-governadores da Baia da Guanabara foram presos por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Durante audiência recreativa de custódia, o ladrão confesso, aliás, o suspeito que afanou seus pertences foi solto por confessar que roubou apenas para tomar uma cervejinha. No final de semana havia degustado 12 cervejinhas com tira-gosto de picanha, churrasco e calabresa. As leis anticorrupção do Brazil e as audiências recreativas de custódia são instituições muito sérias, segundo The Gaule.

O gatuno de celular contou para The Gaule que um colega dele, um mega ladrão dos cofres públicos condenado a mais de 200 anos de cadeia, está soltinho da Silva, por bom comportamento, e poderá ser eleito governador novamente, ou senador da República. Ele começou a carreira artística de corrupto ao roubar celulares no calçadão de Copacabana, até galgar os píncaros da glória no Palácio da Guanabara.

Quando estava nas nuvens The Gaule foi informado de que o deputado e ex-procurador Deltan  Dallagnol havia sido cassado. Cometeu algum crime de lesa-pátria? Assaltou os cofres públicos? Nada disso. O crime dele foi trabalhar junto com o ex-juiz Sérgio Moro, dezenas de procuradores e delegados federais para recuperar dinheiro roubado da Petrobras e botar na cadeia os corruptos da LavaJato. Mexeu no vespeiro da corrupção. Os falsos democratas e as falsas vestais cumprem um silêncio pusilânime. The Gaule anotou para analisar o caso entre os processos kafkianos.

Voltei, Recife! Ao desembarcar no aeródromo dos Guararapes, ele foi informado de que havia um novo rio na cidade, o Rio Imbiribeira. Estranho! Não seria o Rio Beberibe?! Quando chove a Av. Imbiribeira é transformada em rio, inclusive com a presença de tubarões. Nadador intrépido do clube de regatas, The Gaule deu um mergulho e veio nadando até a Bacia do Pina. Nesse percurso, enfrentou piranhas, traíras e um tubarão tipo cabeça-chata na praia de Boa Viagem. Atracou-se com o tubarão, deu um golpe de karatê nas fuças dele e o bicho entrou em marcha à ré de volta ao porto de Suape.

The Gaule nem sabia que o Estaleiro Atlântico Sul havia falido, depois de receber investimentos superfaturados de mais de 500 milhões de reais do BNDES. Lembrou que o projeto de construção do Estaleiro era quase sério. Só os tubarões do asfalto ficaram milionários. O estaleiro ficou devendo mais de 2 bilhões. Adivinhe quem vai pagar a conta!

*Periodista e escritor    

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – UMA EPOPEIA DE 17 ANOS NAS NUVENS – No início do século 21, nós os velhinhos periodistas de 40 e 50 anos éramos viciados no chumbo das redações e das linotipos. Verdade, o chumbo de jornal era uma droga aliciante, assim feito a marijuana e os alcaloides, e contaminava a todos nós. Os periodistas mais destemidos bebiam chumbo derretido ainda lambiam os beiços. As letras de chumbo dos jornais provocam delírios feito LSD.

A gente vivia doidão na Galáxia da Imprensa de Gutenberg. Mogno Martins teve um insight. Criou este magnífico Blog e resolveu navegar nas nuvens de silício da internet. Será que o bicho endoidou de vez?! Eu perguntei. Nada disso. Ele estava ligado nas ondas dos discípulos de Bill Gates e Steve Jobs, os caras do admirável mundo novo digital. Para resumir a odisseia, eis aqui o blogueiro Mogno Magno Martins, líder pioneiro e empreendedor no universo digital de Pernambuco e do Nordeste. São bodas de rosas, 17 anos. As rosas falam que me sinto ancho e orgulhoso da vida em compartilhar deste magnífico espaço de avanços, batalhas e vitórias da comunicação e da informação. Viva o magnífico Blog!

O GRANDE IRMÃO ESTÁ DE OLHO  EM VOCÊ 

A inteligência artificial está na crista da onda, eis a realidade. A massa cinzenta do cérebro é uma massa falida, eles dizem.  Além do horizonte, o top intelectual é a intelijumência artificial. Isto, sem desmerecer nossos irmãos os jumentos, os jericos, a nobre família dos asnos. Eles são mansos de coração e símbolos da humildade. Jesus de Nazaré, Rei dos Reis, entrou triunfalmente em Jerusalém montado num burrinho. Ei-lo, o animal mais glorioso e imponente que o cavalo branco de Napoleão.

Relinchar é uma arte, e muitos artistas modernos se esforçam para produzir relinchos sonoros, a glória na mídia pós-moderna. A fuleragem venceu a arte. Nessa toada, os senhores das guerras, os doidos e intelijumentos tangem os destinos da humanidade, ou ambos os três.

Elon Musk disparou um foguete superinteligente para iluminar os cérebros da internet. Bobagem. Em alguma latitude do planeta os cérebros iluminados decretaram que as emissões estratosféricas dos satélites serão regulamentadas nas nuvens de silício, nuvens de silêncio.

O Rei Charles III foi coroado na Inglaterra. Ele reina na Inglaterra, Escócia, Cornualha, na Commonwealth, Nova Zelândia, comunidade britânica em geral. Reis coroados são leões coroados, reinam mas não governam. Nesta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz, existem majestades sem cetro e sem coroa que mandam mais que o rei da Inglaterra. Deus salve o Brazil! A  multissecular coroa de Santo Eduardo é incrustrada de  centenas de diamantes e custa milhões e milhões de libras esterlinas. São joias extraídas das minas de nações colonizadas na África e na Ásia. São lágrimas das nações colonizadas.

Meu rei na Inglaterra, Reino Unido, Montanhas da Jaqueira, Serra da Borborema, Rua do Futuro et Orbi continua sendo Sir Paul McCartney, uma criatura abençoada por Deus e bonito por natureza.

Os monarcas dos poderes estão em guerra com as Big Techs. É brica de foice, relâmpagos de cataclismos. Nenhum mistério é saber que o projeto de governo das esquerdas ortodoxas é perpetuar-se no poder, por conta do seu DNA de raiz autoritária ou totalitária. Para tanto, o caminho das pedras inicial é dominar as nuvens da internet. O projeto das Big Techs é o lucro de mercado. Na China Continental, zero chance, devido à ferocidade da ditadura comunista. O novo czar Vladimir Putin controla a comunicação na Rússia com mão de aço bolchevique.

O chefe da tribo dos peles vermelhas avisou, sem medo de ser infeliz, que a carruagem de fogo será vitoriosa nesse capítulo de regulamentação das mídias.

Oi bicho, o Grande Irmão (personagem de George Orwell em “1984”) está de olho em você!

*Periodista e escritor

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Zé Nêumanne Pinto é um tecelão de palavras. Com as tintas e as fibras do coração, manufaturou mais um livro de poesias, desta vez “Antes de Atravessar”. Assim feito o bicho-da-seda que tece vestimentas de fios de ouro para o Rei Salomão, o poeta Neuma tece versos, poemas, cantigas. 

O bicho atravessou os sertões da Parahyba, o Vale do Rio do Peixe, as estradas de Uiraúna, cidade pequena, porém decente, as campinas da Serra da Borborema, as praias de Tambaú em João Pessoa até aterrissar na Pauliceia Desvairada.

O livro evoca a mãe Dona Mundika, que lia para ele na infância poemas das Espumas Flutuantes de Castro Alves (Dona Mundika era “afável, posto que estrábica”, como dizia Drumond), o pai Seu Anchieta Pinto, nas estradas do Sertão, memórias avoengas dos tempos de menino, as três irmãs ceguinhas emboladeiras na feira, os cinemas Capitólio e Babilônia, a Rádio Caturité, os ídolos da adolescência, os filmes de Glauber Rocha, as proezas de Zé Limeira e o Velho Tomé de Sousa ao lado de Orlando Tejo no açude de Bodocongó. Saudade maltrata.

Zé Nêumanne é arriado os quatro pneus pela regente da Isabelândia, a Madonnella da Rainha da Borborema. Ele é o tecelão da Isabelândia.

“Meu amor por você tem chama de vela e fulgor de estrelas. // Meu amor por você é forte que nem Sansão e frágil qual um bebê. // Meu amor por você fere como espinho e cheira feito jasmim”.

A gente somos todos Zés lá da Parahyba, do Vale do Rio do Peixe, do Sertão das Espinharas de Patos, da Rainha da Borborema, do Território Livre de Princesa Isabel, do por do sol em Cabo Branco ao som do Bolero de Ravel, do xaxado de Ravel ou do rock n’roll de Ravel. Somos os Zé Limeira, Zé Américo de Almeida, Zé Lins do Rego, Zé Gomes Filho/Jackson do Pandeiro!

O menino grande de Dona Mundica e Seu Anchieta Pinto plantou livros, filhos e açucenas. Nos tempos da Inocência em Campina Grande, cidade do algodão e dos tropeiros, a gente sentava praça na praça do cinema Capitólio e nos bancos escolares do Colégio Estadual da Prata. Ainda quase menino Nêumanne pegou um Ita e foi sentar praça na Pauliceia Desvairada. Começou a trabalhar como periodista na Folha de S. Paulo, lugar de gente grande. Vim, vi e venci, proclamou. A catraca do tempo rodou.

Zé Grandão do Vale do Rio do Peixe sentou praça na Academia Paraibana de Letras, ao contemplar as catedrais imensas no coração do poeta Augusto dos Anjos. Ele tece cantigas de amor para sua musa Isabel, a regente da Isabelândia, e cantigas de ninar para seu pimpolho Artur. O nome do filho evoca o genial poeta francês Arthur Rimbaud (ídolo de Nêumanne), que abandonou a poesia precocemente para mergulhar no turbilhão da vida sem fantasias literárias.

Arriba, paraibanos, jacksonpandeirianos, pernambucanos, paulistanos, ucranianos, gregos e troianos!

*Periodista e escritor

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Ao citar dados da ONU o guru vermelho falou no percentual de pessoas que padecem vítimas de distúrbios mentais. A pesquisa existe, é um dado científico. Não verdade refere-se, principalmente, a moléstias tipo o fanatismo religioso e ideológico e doenças da alma. Isto, nada a ver com pessoas portadoras de insuficiências genéticas. Estas são merecedoras de compaixão, solidariedade, amparo social e de saúde. Fanáticos, doidos mansos e doidos ferozes navegam na faixa da insanidade.

Mais que a ONU e seus potentados, a sabedora popular já fez o diagnóstico de que todos nós brasileiros temos um pouco de poeta, de médico e de parafusos folgados. Quem não tiver um parafuso meio enferrujado atire a primeira pedra, ou então use aquele produto White Lub à venda nas lojas de materiais de construção. Óleo de peroba só funciona para quem tem cara de pau.

O escritor inglês Oscar Wilde falava no “amor que não ousa dizer o próprio nome”, por ser homossexual, perseguido e preso sob os poderes dos moralistas da era vitoriana no final do século 19. Os regimes totalitários não ousam dizer o próprio nome, não por serem vítimas de preconceito e sim para exercer o dom de iludir.

O totalitarismo – fascismo, nazismo, comunismo – é causado por vírus ideológico e ataca sob a forma de surtos, epidemias, pandemias e pragas. Pessoas com parafusos folgados são mais propensas a contrair os vírus do totalitarismo. Hoje o comunismo é uma serpente em mutação, silente e traiçoeira. Os vírus do mal são transmissíveis via cerebral. Ainda hoje não existe vacina contra essas moléstias. Convém manter as mãos e a consciência limpas.

As pragas do nazismo e do comunismo exterminaram mais seres humanos no século passado que a pandemia da Gripe Espanhola, a Peste Pneumônica, na casa de dezenas de milhões de criaturas. Os vírus mortíferos são encarnação do mal emanados das trevas, na eterna luta do mal contra a criação divina. As mentes nazistas são filhas do cruzamento de Asmodeus com as serpentes das trevas. Nas raízes do tempo, uma praga chamada Revolução Bolchevique, em 1917, gerou uma aberração chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Apelidos de ditaduras comunistas: República Popular Democrática da Coreia (não é popular, muito menos democrática); República Bolivariana da Venezuela (o general Simon Bolívar foi um revolucionário anticolonialista, libertário e humanista. O legado dele está sendo ultrajado pelo facínora Nicolas Maduro e seus sequazes); República Popular da China (vem da dinastia de Mao Zedong, que governou de 1949 até o último suspiro em 1976. Um dos regimes mais tiranos da história da humanidade, o comunismo no Camboja adotou o nome de Kmer Vermelho.

Nazismo, comunismo e fascismo se equivalem em tragédias na história da humanidade adâmica. Estes são dados de realidade.

*Periodista e escritor 

Dedico este artigo ao meu colega o diplomata Henry Kissinger, Prêmio Nobel da Paz, que no Governo Nixon, década 1970, distendeu o diálogo da América com o Império Chinês.

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O dragão comunista aflorou no recinto, discretamente, como convém. A China é aqui. O Congresso Nacional funciona na Praça da Paz Celestial dos Três Poderes. Depois da visita do presidente Lula ao Império Comunista Chinês, o Brazil agora sonha em embarcar na nova Rota da Seda, programa no qual são investidos centenas de bilhões de dólares nos países da Ásia, África e agora América Latina em projetos estruturantes de transportes, comunicações e meio ambiente. A nova Rota da Seda, de expansão do Império Chinês, foi criada pelo mandarim Xi Jimping em 2013.

A Roda da Seda na Antiguidade e Idade Média conectava a Ásia, o Leste Europeu, a Coreia, o Japão, o Egito e o Norte da África. Assim floresceram as civilizações do Antigo Egito, da Mesopotâmia e da Pérsia, principalmente através das navegações.

O nome da rota foi inspirado no bicho-da-seda, o tecelão de Deus em forma de lagarto. Eles tecem vestes mais preciosas que os mantos de ouro do Rei Salomão nos tempos de glória. Atualmente, noves fora a divindade, o bicho-da-seda foi cooptado pelo mandarim Xi-Jimping e tece alianças geopolíticas.

Aparentemente, eis uma maravilha preconizada pelo dragão chinês da bondade. Tipo assim: vamos abrir as portas da esperança! Seria comparável ao bilionário Plano Marshall, patrocinado pelos Estados Unidos, de reconstrução da Europa depois da segunda guerra mundial e para neutralizar a liderança da União Soviética. Depois do Plano Marshall foi criada, em 1949, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar dos aliados e que hoje congrega 30 países. Do lado da Rússia, existe o Pacto de Varsóvia.

O império comunista chinês possui reservas cambiais de 3,3 trilhões de dólares, modéstia à parte. Aí é onde mora o perigo. Essas montanhas de denários são armas de guerra. Possuem tanto poder de destruição quanto ogivas nucleares. Um disparo de centenas de milhões de dólares do Tesouro da China nas roletas internacionais pode causar terremotos nas bolsas de valores de New York, de Tokyo e Cabrobó. Com essa dinheirama os chineses podem comprar minérios, soja, rebanhos, cuscuz, corações, consciências, votos, viagra, tapioca, chicletes, banana, compram até a mãe de pantanha.

Num momento de delírio, com seus parafusos desregulados, o guru da seita vermelha propôs, ou seja,  sabe, criar uma moeda alternativa na movimentação comercial entre os países do bloco BRIC – Brazil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ou seja, delirou, delirou. Se fosse dito pelo mandarim Xi Jimping com suas reservas de trilhões de dólares, abalaria as placas tectônicas do planeta. O guru da pele vermelha também propôs criar uma moeda do Mercosul. Com que roupa? Que tal a economia falida da Argentina?! Ou da Venezuela? Será que ele bebeu?

Arriba, sinologistas, budistas, globalistas, terraplanistas, otorrinolaringologistas,  paraibanos, pernambucanos, gregos e troianos.

*Periodista e escritor    

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Mil vezes errado dizer que a patotas vermelhas não têm programa de governo. Mais que um programa, eles possuem um programaço: perpetuar-se no poder. Começa pela implantação da censura, aliás, da regulamentação da mídia e aparelhamento dos órgãos de Estado. A chave de ouro do soneto é censurar em nome da liberdade de expressão. Quem tiver alguma dúvida levante o braço! Ninguém duvida.

Não por acaso o comissário Dirceu, esquerdista ortodoxo treinado pela ditadura de Cuba, propôs reeleição do guru da seita em 2026 e três mandatos sucessivos da dinastia vermelha. Falou apenas três para não espantar a galera. No modo de ser politicamente correto, três é sinônimo de eternidade. Nem precisa combinar com o eleitorado… revoguem-se as disposições judiciais em contrário.

Quando estiver mais velho que Matusalém, já caindo os dentes, o barbudo será venerado como múmia da tribo de peles vermelhas e irá nomear um poste com raddar para sucedê-lo. Este é o modelo exportado pela ilha-presídio socialista de Cuba. As múmias comunistas Fidel Castro e Raul Castro comandaram a ditadura cubana desde 1959, e quem protestava era fuzilado no paredon a bem da revolução socialista. Em 2015 o Papa globalista Francisco foi beijar as mãos do tirano Fidel. Globalismo é o nome-vaselina do comunismo. Ano 2018, o energúmeno Raul Castro indicou, monocraticamente, o poste-cupincha Diaz-Canel para sucedê-lo.

Os líderes da seita vermelha e da seita do gado continuam morando em algum lugar do passado. O carro atolou desde 2002, quando a dinastia vermelha começou a trilhar os caminhos da perdição. Há mais de duas décadas o Brazil está atolado os quatro pneus e até o pescoço nesse atoleiro da cor de brasa.

De tanto estocar vento, Dilma irá estocar 250 mil dólares por mês na presidência do banco dos BRIC – Brazil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De banco de desenvolvimento ela tanto entende, para não dizer o contrário, desde quando participava da Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares. Eis a socialista mais capitalista do mundo, a Rothschild da caterva vermelha.

Havia uma luz no atoleiro de brasas. Depois de fazer a travessia do mar vermelho, o capitão naufragou. Remou, remou e morreu na praia nesta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz. Foi devorado pelos tubarões, traíras e carcarás. Os tubarões estão na terra, estão nos ares, nos mares, nos bares, em todos os lugares onde canta o carcará e onde cantava o sabiá.

Nos anos 2002 em vante, havia um deslumbramento com os ídolos vermelhos. Mas, a catraca do tempo rodou e os refletores exibiram piolhos nas barbas revolucionárias. Apesar das manobras jurídicas, é impossível revogar os piolhos larápios do Petrolão. Os piolhos não falam, os piolhos simplesmente exalam o perfume de bilhões de denários que roubaram de ti, Petrobras.

Arriba, nortistas, sulistas, baianos, paraibanos, pernambucanos, gregos e troianos!

*Periodista e escritor    

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Os primeiros 100 dias do novo Governo Lula são simbólicos. Esta seria a crônica da paz e amor, regados a picanha e cerveja. Na alvorada do novo tempo dirão: ainda é muito cedo, são 7 horas da matina. Num dos clássicos da canção pop internacional dos anos 1960s e 1970s, Bob Dylan cantou: a resposta está soprando no vento, blowin’ in the wind.  Aqueles foram os anos dos sonhos psicodélicos e revolucionários. Os sonhos acabaram e os pesadelos continuam.

O governo da esquerda decretou luta feroz contra o Banco Central, contra o dólar, conta a Bolsa de Valores, contra o agronegócio e contra o fantasma de Bolsonaro. Somente não decretou guerra contra os lobos e as lobas do Centrão e os caboclos mamadores do Orçamento Secreto. Existe uma sentença histórica: os governos socialistas e de esquerda não esquecem jamais e não aprendem jamais. Até hoje esta sentença não foi revogada. E o Doutor Chuchu se mantém em stand-by.

O vermelhão prometeu perseguir o ex-juiz Sérgio Moro até nas profundezas do mar. Esqueceu os desembargadores de segunda e terceira instância que também condenaram os corruptos do Petrolão. A resposta está soprando no vento e em nossas ventas.

FOLHA, 25 anos – No transcurso do 25º aniversário de existência desta Folha de Pernambuco, sinto-me no dever de prestar meu depoimento sobre o empresário e comunicador editorial Eduardo de Queiroz Monteiro. Em primeiro plano, eu o identifico como um líder empresarial visionário. Ouvi certa vez do timoneiro Armando Monteiro, pai, que Eduardo era um empreendedor ousado.

Noutros tempos, quando o grupo EQM arrendou o Diário de Pernambuco, fui demitido do jornal por um editor de plantão. Na época, movido por destilados malévolos e em meio ao terrorismo dos famigerados Programas de Demissões Voluntárias do Banco do Brasil, perdi o equilíbrio emocional e cometi desatinos. Nesse contexto, fui injusto com Eduardo. 

O tempo rodou as catracas. Uma noite encontrei com Eduardo no lançamento de um livro do pai de Mogno Martins, Seu Gastão. Meti os peitos e encarei a fera: “Eduardo, gostaria de falar com você”. “Pois sim, Adalberto”. Fiz um mea culpa, questão de consciência. “Estamos zerados”, ele respondeu. Ficamos zen. Poderoso e vitorioso, se fosse um cara pobre em espírito poderia ter alimentado ressentimentos ou ser hostil comigo. Mas, o cara é magnânimo e generoso.

Novo lance, fevereiro de 2020. Nessa época eu escrevia eventualmente para a página Opinião do DP. Enviei uma cópia de  artigo para E.M. e ele respondeu: “Escreva para nossa Folha, nos dê essa honra.” Oxente, só se for agora, respondi. Desde então acionou seus competentes discípulos Leusa Santos e Fábio Guibu para publicar minhas garatujas. E cá estou o papaizinho, honrado em ocupar espaço nobre nesta Folha, líder na mídia de Pernambuco e nacional. Também sou testemunha da lealdade e gratidão de Eduardo em relação ao nosso amigo comum deputado Inocêncio Oliveira, que hoje cumpre o repouso do guerreiro em sua choupana na Av. Boa Viagem.

Hasta la vista, Eduardo, tu sôis um cara rochedo!

*Periodista e escritor

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Breaking news: “Eu já cantei em Recife/ dentro do Pronto Socorro/ ganhei 200 mil réis/ comprei 200 cachorros/ ano passado eu morri, mas este ano eu não morro”, versejou Zé Limeira, o poeta do absurdo, heterônimo genial do paraibano Orlando Tejo. Depois de naufragar na solidão das urnas dia 30 de outubro e sumir no oco do mundo antes do Réveillon, o capitão prometeu repetir este ano a proeza de Zé Limeira e ressuscitar feito o bendito Lázaro. Vejamos.

A bordo de um cavalo árabe banhado em joias doado pelos Emirados, cavalguei até a Serra da Borborema na Parahyba do Norte para conversar com meu compadre o poeta Zé Limeira. Taí o guru do vale do Rio do Peixe, o menestrel Zé Nêumanne Pinto, que não me deixa mentir. Dizei-me, Limeira, de José para José, o capitão continua vivo? Ele poderá ressuscitar este ano? Ele morreu feito peixe, porque falava demais pela boca e até pelos cotovelos. Morreu e não sabe, ou não foi avisado. Continua apenas exercitando as funções respiratórias e de mobilidade. As tripas gaiteiras também continuam funcionando a todo vapor. A seita do gado está se desmilinguindo.

Falar asneiras não é privilégio do capitão. O bode rouco todo dia produz uma intelijumência. Mas, é trato com indulgência por ser da esquerda.

Compadre Zé Limeira, conta pra gente como foi o caso do “velho Tomé de Souza, governador da Bahia/ casou-se e no mesmo dia” fez com a esposa o que o bode rouco gostaria de fazer com Sérgio Moro, no mau sentido, frente e verso, “depois na beira do cais/ onde o navio trefega” pegou o padre Nobréga, “e os tempos não voltam mais”. O padre Nobréga ficou chateado porque disse que não tinha nada a ver com a briga do bode rouco e Sérgio Moro.

E por falar em Moro, “Jesus Cristo veio ao mundo/ foi só pra fazer justiça/ com 13 anos de idade discutiu com a doutoriça/ 30 anos depois rezou a primeira Missa”.

Mês de março, Dia de São José, teve alvoroço no céu. Transcorre o equinócio, quando os raios de sol incidem diretamente na linha do Equador, espalhando claridade e escuridão no planeta. Zé Limeira foi fazer uma cantoria no Sertão das Espinharas. O canto da Pavoa Devoradora anunciava o fim do mundo. Choveu pesado, os trovões ribombavam no firmamento. Relâmpagos riscavam os céus. Acauã cantou. A cruviana assoviou. Os matutos rogavam: please, Zé Limeira, livrai-nos do mau agouro. O poeta invocou a proteção do Padim Ciço e soltou um rosário de penitências: “Os hemisférios do prado/ as palaganas do mundo/ Deus primeiro sem segundo”. A ira da natureza serenou.

Mil vezes mentira é dizer que o poeta Zé Limeira e o sábio Orlando Tejo morreram no bairro de Bodocongó em Campina Grande. Elvis vive! Michael Jackson do Pandeiro vive! Zé Limeira e Orlando Tejo estão vivos, na Serra da Borborema et Orbi. Viva Orlando Tejo! Viva Zé Limeira!

*Periodista e escritor   

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O mundo está em convulsão e o Vaticano pede orações para apascentar o coração dos senhores da guerra. “Unidos ao Papa rezamos pela paz”, diz mensagem em outdoor, alusiva aos 10 anos do Papado, com a imagem do Papa globalista Francisco sorridente e sob o signo da pomba da paz de Picasso. Na hora sagrada do Ângelus, o kaiser Putin explode mísseis para exterminar seus irmãos ucranianos. E o Santo Padre distribui água benta.

De Gengis Khan a Hitler e Stalin, Fidel Castro, Putin, Noriega et caterva, os senhores das armas e das guerras são descendentes de Caim e habitantes das trevas. Ainda hoje permanecem na escuridão da ignorância da Caverna de Platão. Eles matam seus irmãos ancestrais das tribos da Abel. Globalistas, comunistas e socialistas descendem da mesma raiz marxista.

Em 2015, numa visita à Bolívia, o Papa Francisco  confraternizou com o cocalero Evo Morales e recebeu dele de presente uma cruz na forma da foice e martelo comunista. Complacente, Bergoglio agradeceu com sorriso de Monalisa argentina. Se eu fosse o Papa, teria quebrado o mimo comunista na cabeça do cocalero Morales, diplomaticamente.

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, esta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz, navega na corrupção e na impunidade. O ex-juiz Sérgio Moro, herói nacional, está ameaçado de vingança e de morte pelo simples fato de ter desvendado um esquema de corrupção bilionária, o maior desde os tempos da Colônia, Império e República. Moro, guerreiro do bem, é odiado pelos devotos da seita vermelha que amam a corrupção e tiram onda de progressistas. Vade retro, maledetos! Vós sabeis, Coração Agonizante de Cristo, que não se combate corrupção pesada com mãos de seda.

Condenado a mais de 200 anos de cana por assaltar os tesouros da Baía da Guanabara, o bondinho, o Corcovado, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, aquele ex-governador hoje está soltinho da Silva feito arroz de primeira. Se for candidato será eleito novamente governador da Guanabara, dos fluminenses, flamenguistas e cariocas.

Santo Padim Ciço do Juazeiro, cardeal dos romeiros do Vaticano sertanejo, amparai vossos afilhados na sombra dos juazeiros nordestinos.  Abençoada beata Mocinha, criatura virtuosa, vós cujo manto protege o padrinho das tentações mundanas, afastai as almas malfazejas do nosso convívio.

Os turistas, aliás, os peregrinos, aliás, os esotéricos que percorrem os caminhos, as trilhas, os precipícios, os abismos de Santiago de Compostela buscam as luzes e a inspiração para sarar os males da humanidade adâmica. São tantos sonhos! Tantos delírios! São tantos pacotes turísticos. Tantas moedas! 

São Jorge, santo guerreiro do bem, lançai vossa espada flamejante contra os dragões da maldade, da corrupção e da impunidade que infelicitam a Nação brasileira.

Arriba, pacifistas, globalistas, tribalistas, gregos e troianos, paraibanos e pernambucanos!

*Periodista e escritor

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA –  os tempos que já lá vão, década de 1960, aconteceu uma campanha: Dê ouro para o bem do Brazil. Haveria mais riquezas nos pescoços, nas algibeiras e nas dentaduras dos brasileiros, que nas minas de ouro do Rei Salomão. Foram-se os anéis, os trancelins, os broches, as pulseiras, as gargantilhas, os pingentes.

A Alquimia monetária foi idealizada pelos alquimistas dos Diários Associados de São Paulo com apoio do governo federal. O caldeirão de feitiçarias dos Associados girava em torno dos umbigos do capo di tutti capi , Chatô, chamado de Rei do Brazil por seu biógrafo stalinista.

Entre as ofertas havia até dentes de ouro. As mulheres empoderadas daquela época se apaixonavam pelos malandros com dentes de ouro. O traficante Boca de Ouro comandava as bocas de fumo do Estado da Guanabara e mantinha um harém de popozudas teúdas e manteúdas. Boca de Ouro ficou banguelo pela salvação da Pátria.

Hoje as periguetes adoram os marmanjos tatuados até na região dos Países baixos. Anita foi além e tatuou as bordas do recôncavo das bermudas. A mundiça delirou, delirou. Era o Brazil dos inocentes, dos lesos, abestalhados e iludidos, e também dos vivaldinos, dos goelas, dos gatunos e bandoleiros de sempre.

A feitiçaria iria derrubar a inflação de quase 100 por cento ao ano, redimir a dívida pública e haveria lastro-ouro para fortalecer a moeda o Cruzeiro. Os corações generosos fizeram ofertas de mais de 2 quilos de ouro maciço e 6 bilhões de cruzeiros. Carros de bombeiros e carretas transportaram as riquezas em desfile nas ruas e avenidas de São Paulo. Helicópteros e metralhadoras faziam a segurança dos comboios. 

O destino era a Casa da Moeda no Rio de Janeiro, depois da travessia marítima em navio de guerra da Marinha. Choveram pétalas de rosas dos edifícios. Emocionados, os patriotas derramavam lágrimas verde-amarelas.

Mas, cadê o brinco? Cadê os anéis? Cadê os dentes de ouro que estavam aqui? Cadê as riquezas? Os goelas comeram. Fizeram os brasileiros de beócios. Os incautos são tratados historicamente como beócios.

Meu novo livro PLANETA PALAVRA (1 – Perfil Parlamentar de Agamenon Magalhães; 2 – Planeta Palavra – A humanidade é blue; 3 – Biografia de Inocêncio Oliveira) é um resgate histórico e jornalístico da política na fase pré e pós anistia de 1979, campanha das diretas, Constituinte, eleições gerais e para governadores, cenários e personagens nacionais e estaduais de ontem e de hoje, poesias e digressões filosóficas. Dedicatória: “Aos meus primos da nossa família dos Primatas: Os Símios, Gorilas, Orangotangos, Chipan-Zés, e a todos os Zés da humanidade brasileira”. Prefácio: jornalista Zé Nêumanne Pinto e acadêmico Alvacir Raposo. O livro está nas mãos competentes e qualificadas da Companhia Editora de Pernambuco – CEPE.

Arriba, magnânimos leitores, saudosistas e futuristas, nordestinos e sulistas, paraibanos e pernambucanos, globalistas e tribalistas, gregos e troianos!

*Periodista e escritor