Defesa de Bolsonaro diz que vai aguardar publicação do acórdão para decidir estratégia do recurso

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, após ele ser condenado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ficar inelegível até 2030, que vai aguardar publicação do acórdão para ver qual melhor estratégia para recurso. Disse ainda que recebe a decisão do TSE com “profundo respeito”. O placar no TSE foi de 5 a 2 a favor da condenação.

Bolsonaro foi condenado pela realização de uma reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, na qual difamou sem provas o sistema eleitoral brasileiro. O encontro, ocorrido em julho de 2022, foi transmitido pela TV oficial do governo. As informações são do portal G1.

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, e a deputada estadual Socorro Pimentel, embarcaram em uma agenda de trabalho, desde a última terça-feira, com o objetivo de conhecer experiências bem-sucedidas em Minas Gerais e no interior de São Paulo, a fim de aplicá-las no município. A missão envolveu visitas estratégicas e reuniões com autoridades locais e cooperativas de reciclagem.

Na capital mineira, Belo Horizonte, Raimundo e Socorro Pimentel se reuniram com executivos da Santa Bárbara Empreendimentos Imobiliários. O encontro teve como objetivo viabilizar a instalação de uma unidade do Novo Atacarejo em Araripina, um investimento de mais de R$ 30 milhões que vai impulsionar a economia local e proporcionar mais de 200 empregos diretos.

Seguindo a agenda, Pimentel e Dra. Socorro visitaram a cidade de Divinópolis, também em Minas Gerais, com o intuito de conhecer a experiência exitosa do sistema de Zona Azul. O objetivo é implementar um sistema semelhante em Araripina, buscando organizar o estacionamento nas ruas, promovendo uma maior fluidez do tráfego e proporcionando mais comodidade aos cidadãos.

Em seguida, eles se dirigiram a Guaxupé, em Minas Gerais, onde visitaram uma cooperativa de reciclagem. Lá, puderam conhecer as práticas adotadas e entender como a reciclagem pode ser desenvolvida de forma eficiente, além de promover a preservação ambiental e a geração de renda para a comunidade. Já em São José do Rio Pardo, em São Paulo, eles visitaram outra cooperativa de reciclagem, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre as iniciativas sustentáveis.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nas redes sociais, hoje, que irá requerer à Advocacia Geral da União (AGU) uma ação de indenização contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos “danos causados ao Poder Judiciário e à sociedade”.

Para Dino, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder político ao propagar ataques contra sistema eleitoral em reunião com embaixadores prova a “perpetração de ataques abusivos ao Sistema de Justiça e à ordem jurídica”.

“Decisão do TSE prova a perpetração de ataques abusivos ao Sistema de Justiça e à ordem jurídica. Por isso, enviarei requerimento à AGU visando análise de ação de indenização pelos danos causados ao Poder Judiciário da União e à sociedade, em face da conduta do Sr. Bolsonaro”, escreveu o ministro.

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formar maioria pela condenação e consequente inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), ele disse, em Belo Horizonte, que “não está morto” politicamente e que pensa em recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante entrevista coletiva, Bolsonaro afirmou que “acredita ser sido a primeira condenação por abuso de poder político” e se tratar de um “crime sem corrupção”.

Alegou, ainda, que o TSE “trabalhou contra as suas propostas” e que ele, durante o mandato, respeitou a Constituição, “muitas vezes a contragosto”. Quando questionado sobre entrar ou não com recurso, Bolsonaro disse que vai conversar com advogados para tomar a decisão. “Meu recurso é no Supremo Tribunal Federal, né?”, ironizou o ex-presidente.

“Tentaram me matar aqui em Juiz de Fora há pouco tempo, levei uma facada na barriga. Hoje levei uma facada nas costas com a inelegibilidade por abuso de poder político”, disse o ex-presidente. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Com a decisão, a Corte declarou Bolsonaro inelegível por oito anos, até 2030.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o cantor e compositor Daniel Gonzaga ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Deputados aliados de Jair Bolsonaro protocolaram, hoje, um projeto que pretende anistiar o ex-presidente. O movimento ocorre após ele ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente foi condenado pela Corte Eleitoral (5 a 2) por abuso de poder político. Como efeito da condenação, ele ficará inelegível por 8 anos. Bolsonaro disse que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro foi julgado em razão de ter organizado uma reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, na qual difamou sem provas o sistema eleitoral brasileiro. O encontro foi transmitido pela TV oficial do governo. Na Câmara, o projeto, do deputado Sanderson (PL-RS), propõe anistia aos condenados por ilícitos cíveis eleitorais ou declarados inelegíveis do período de 2 de outubro de 2016 até a data de entrada em vigor da lei, o que, se aprovado, contemplaria Bolsonaro. As informações são do portal G1.

Além de Sanderson, outros 49 parlamentares assinam o texto, entre eles o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR). Na justificativa, os parlamentares dizem que o objetivo da proposta é corrigir “distorções político-sociais decorrentes de decisões da Justiça Eleitoral contrárias ao sufrágio dos cidadãos brasileiros”.

O presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, classificou como ataque à democracia o resultado do julgamento no TSE que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível pelos próximos oito anos. Segundo o liberal, em apenas seis meses de governo de esquerda, o que se viu até agora foi perseguição e revanchismo.

“A decisão de cassar os direitos políticos do ex-presidente Bolsonaro é uma prova clara de que querem calar a nossa voz. Estamos falando de uma liderança que teve 49,10% dos votos nas últimas eleições. Não tenho dúvida que isso fará do mito um Herói do povo brasileiro”, destacou.

O cantor e compositor Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e neto de Gonzagão, confirmou sua presença no Sextou de logo mais, às 18h. Ele fala do seu novo trabalho “O Gonzaga” (Biscoito Fino), que traz 16 faixas, sendo seis autorais e o restante composições do pai Gonzaguinha e do avô Gonzagão.

O registro traz ainda a participação especial de Paulinho da Viola. O Sextou vai ao ar das 18h às 19h pela Rede Nordeste de Rádio, integrada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia, tendo como cabeça de rede a 102.1 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Após antecipar a primeira parcela do 13º, a Prefeitura de Camaragibe pagou, hoje, os salários de todos os servidores; os efetivos, comissionados e contratados. Foram injetados R$ 11,4 milhões na economia do município. No último dia 20 de junho, todos os servidores municipais da prefeitura já haviam recebido a primeira parcela do 13º.

“No mês de festejos juninos, o nosso comércio foi aquecido com o pagamento dos salários, além da antecipação da primeira parcela do 13º de todos os servidores municipais. Continuaremos, com muita responsabilidade, cumprindo com as obrigações sociais relativas aos vencimentos e honrando nosso servidor, que tanto faz por Camaragibe”, destacou a prefeita Doutora Nadegi.

Por João Batista Rodrigues*

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou, finalmente, os números oficiais do Censo 2022. Os dados populacionais são essenciais para definição da cota-parte do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) nas receitas de impostos arrecadados pela União – IPI e IR, para fixação do número máximo de vereadores em cada município (inciso IV e suas alíneas do art. 29 da Constituição) e para o planejamento de importantes políticas públicas, como campanhas de vacinação.

Por isso, chama a atenção o fato de que, de acordo com esse importante levantamento, 2.397 (dois mil e trezentos e noventa e sete) municípios do país tiveram sua população reduzida, com possíveis consequências na arrecadação e na geografia política dessas.

De acordo com o artigo 159 da Constituição, a União entregará:

Art. 159. […]

I – do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:

a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

A Lei Complementar nº 62/89, que regulamenta a distribuição desses recursos aos estados e municípios, estabelece que “o fator representativo da população corresponderá à participação relativa da população da entidade beneficiária na população do país”. Portanto, o aumento ou a diminuição da população influencia no FPM, principal receita da maioria dos municípios.

De acordo com a AMUPE – Associação Municipalista de Pernambuco, 48 (quarenta e oito) cidades pernambucanas terão redução no coeficiente do FPM, enquanto apenas 9 (nove) serão beneficiadas com incremento na arrecadação.

No entanto, enquanto o IBGE divulgava os resultados oficiais, foi sancionada a Lei complementar nº 198/2023 que “resolve” a questão da queda do FPM, através do escalonamento das perdas em 10 anos, com redução de 10% a cada ano.

Além disso, a mesma lei determina que o Tribunal de Contas da União publique uma instrução normativa dentro de até dez dias após a divulgação definitiva dos resultados do Censo Demográfico 2022. Essa regulamentação terá efeito imediato na distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ainda em 2023.

Nesse sentido, espera-se que essa medida seja capaz de equacionar a questão dos municípios que tiveram um aumento na sua participação no FPM devido ao crescimento populacional, enquanto que as localidades que sofreram perdas não enfrentarão uma queda imediata na arrecadação.

Por outro lado, a problemática envolvendo a redução populacional não se limita apenas à arrecadação dos municípios, mas também afeta o número de vereadores. De acordo com o inciso IV do art. 29 da Constituição, o máximo de vereadores em cada localidade é estabelecido com base na sua população.

Essa regulamentação implica em diferentes quantidades de vereadores, dependendo do tamanho populacional de cada município. Por exemplo, municípios com até 15.000 habitantes têm no máximo 9 vereadores, enquanto aqueles com população entre 15.001 e 30.000 habitantes têm direito a 11 vereadores. Já os municípios com população entre 1.350.000 e 1.500.000 habitantes contam com 37 vereadores.

Nesse contexto, Recife registrou uma população de 1.488.920 pessoas, o que representa uma queda de 3,17%. Consequentemente, o número de vereadores na Câmara Municipal será reduzido de 39 para 37 cadeiras. Essa diminuição reflete não apenas a realidade demográfica, mas também a necessidade de adequação às normas constitucionais.

Por tais razões, os números do Censo 2022 desempenham um papel crucial na gestão e organização política dos estados e municípios. Eles não só impactam a arrecadação e a.  geografia política das localidades, mas também exigem uma reorganização no planejamento da gestão e nas estruturas partidárias. Portanto, é fundamental considerar essas informações para garantir uma gestão eficiente e adequada às demandas da população.

*Advogado, ex-prefeito de Triunfo, ex-presidente da União dos Vereadores de Pernambuco – UVP, secretário da Comissão de Direito Municipal da OAB/PE.