OAB-PE repudia caso onde advogada foi condenada a pagar multa de 10 mil por gravar juiz de forma lícita 

A OAB Pernambuco, com a Subseção em Petrolina, manifestou repúdio aos fundamentos e à conclusão de uma sentença proferida pelo Juízo de Direito do 2° Juizado Especial Cível de Petrolina, Sertão pernambucano, onde uma advogada foi condenada a pagar indenização por danos morais a um juiz em decorrência da gravação lícita de um diálogo entre ambos. A gravação ocorreu durante uma conversa em que a advogada tratava de assuntos relacionados a um cliente. O conteúdo gravado pela advogada foi posteriormente levado à Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Pernambuco e teve como finalidade comprovar a falta de prestação jurisdicional. A denúncia feita por ela está em processo de apuração no TJPE.

De acordo com entendimento do STF e do STJ, a gravação realizada pela advogada é considerada lícita. Ainda assim, ela foi condenada a pagar uma indenização no valor de 10 dez mil reais, o que representa um parâmetro inédito nesse tipo de caso. O presidente da OAB Pernambuco, Fernando Ribeiro Lins, condenou de forma incisiva o corporativismo judiciário e os abusos que minam o pleno exercício da cidadania. “A penalização da advocacia por cumprir seu dever de defender os direitos dos cidadãos é um ataque à justiça e à integridade de um sistema jurídico ético e eficiente”, disse.

Na fundamentação da sentença, argumentou-se que a atitude da advogada foi desleal, antiética e prejudicou a boa-fé nas relações jurídico-processuais, justificando, assim, a necessidade de indenização. A OAB Pernambuco contesta esse entendimento. “A linha de argumentação adotada na sentença revela uma postura corporativista incompatível com os altos deveres da magistratura”, destaca Fernando Ribeiro Lins. Segundo a OAB, penalizar a advocacia por desempenhar seu papel na defesa dos interesses de seus clientes, incluindo o enfrentamento da morosidade processual, é prejudicar a própria cidadania.

“A advogada condenada não violou os direitos da personalidade do magistrado autor, conforme a própria sentença reconhece. Sendo assim, a OAB considera injusta a imposição de uma reprimenda reparatória nesse caso”, afirma o presidente. A OAB Pernambuco tomará as medidas cabíveis para reverter essa condenação, buscando a reforma da decisão. “Acreditamos que as instâncias superiores vão promover a devida reparação desse equívoco, preservando, assim, a credibilidade do Poder Judiciário perante a sociedade”, conclui o presidente.

No último domingo, a cidade do Brejo da Madre de Deus foi palco de um emocionante encontro que reuniu sanfoneiros e amantes do forró para celebrarem o 12º Encontro de Sanfoneiros, realizado no centro da cidade.

Promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico, o evento contou com a participação especial do grupo de Bacamarteiros Camelos do Ingá, do distrito São Domingos. Além das brilhantes apresentações dos mais de quinze talentosos sanfoneiros.

“Celebrar a cultura e a tradição do forró é uma grande honra para o nosso município. O Encontro de Sanfoneiros é um evento que valoriza os artistas locais e proporciona momentos de alegria para toda a população”, ressaltou o prefeito Roberto Asfora.

A CPI dos Atos Golpistas abriu, por volta das 9h15 de hoje, a sessão destinada a ouvir o tenente-coronel Jean Lawand Júnior. O militar foi chamado a depor após a descoberta de mensagens entre ele e o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o também tenente-coronel Mauro Cid.

Essas mensagens constavam do celular de Cid, alvo de uma operação da Polícia Federal por suposta fraude no cartão de vacinas de Bolsonaro. Nas mensagens, Lawand ele propôs a Mauro Cid, ainda em 2022, que Bolsonaro atuasse para que Forças Armadas impedissem posse de Lula (PT).

O tenente-coronel chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pudesse ficar calado durante o depoimento à CPI. Ao analisar o pedido, a ministra Cármen Lúcia, determinou que Lawand fosse à comissão, mas o autorizou a ficar em silêncio para não produzir prova contra si.

Por Cláudio Soares* 

A administração da governadora é péssima e está tendo várias consequências negativas para o Governo e para a sociedade como um todo. Aqui estão algumas possíveis consequências:

I – Declínio econômico. Sua administração é ineficiente, mesquinha e leva às políticas econômicas desfavoráveis. Falta investimento em setores-chave e há uma má gestão dos recursos públicos. Isso resulta em um declínio geral da economia, altas taxas de desemprego, violência e redução da qualidade de vida da população.

II – Instabilidade social. Seu governo não deslancha e não atende as necessidades básicas da população, além de aumentar a insatisfação e a polarização social. Isso está levando a protestos, manifestações e até mesmo conflitos violentos, gerando instabilidade social e política no Estado. 

III – Desigualdade e exclusão. A gestão do governo Raquel Lyra é desprezível ao negligenciar setores mais vulneráveis da sociedade, resultando em maior desigualdade econômica e social. A falta de investimentos em educação, saúde, moradia, segurança e outros serviços essenciais aprofunda as disparidades sociais, deixando parte da população em condições precárias. O exemplo são as estradas esburacadas do interior do estado. 

IV – Perda de confiança é a marca do governo Raquel Lyra. Seu governo é considerado, até aqui, fraco em todos os setores. Ela age de forma egoísta, centralizada e sem comunicação com prefeitos e lideranças e isso leva à perda de confiança e legitimidade por parte da população. A falta de transparência, as trapalhadas e o descaso com as necessidades do povo minam a confiança nas instituições do estado e no seu governo e podem levar a uma crise de governança.

V – Retrocesso no desenvolvimento. Sua administração mesquinha prejudica os avanços alcançados em termos de desenvolvimento social, econômico e político. Políticas de curto prazo, falta de planejamento estratégico e negligência na implementação de medidas adequadas fazem com que seu governo perca oportunidades de crescimento e deixe de atender às demandas e necessidades de longo prazo.

VI – Além disso, as avaliações sobre a qualidade de sua administração não apontam perspectivas de melhoras. Se a pisada continuar assim, a oposição vai chegar forte em 2026.

VII – Cuida Raquel, João Campos (PSB) é um dos três melhores prefeitos do Brasil porque faz na cidade do Recife uma ótima administração. Ele está com a reeleição garantida em 2024 e vem por aí em 2026. 

*Advogado e jornalista

Raquel tem viés autoritário

A governadora Raquel Lyra (PSDB) passou a campanha inteira dizendo que, se eleita, construiria pontes políticas para garantir a chamada governabilidade, mas parece que diálogo é uma palavra que não existe no seu dicionário. Em seis meses, imprimiu uma marca extremamente autoritária.

Que o digam os professores da rede estadual, que ameaçam parar suas atividades na rede de ensino, decretando greve, porque não conseguem uma janela para chegar a bom termo na proposta de reajuste salarial da categoria. Com a Assembleia Legislativa, a falta de diálogo dela resultou em grandes derrotas. Passa à história, por exemplo, como a única chefe de Estado que não consegue nomear um só conselheiro do TCE.

Seu viés autoritário se manifesta, sobretudo, na relação com gestores municipais que não rezam pela sua cartilha. O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), sentiu na pele, ontem, quanto ela é malvada. Pelas suas redes, Raquel anunciou a data do tradicional e concorrido FIG, o Festival de Inverno de Garanhuns, sem sequer dar uma satisfação ao anfitrião.

Pernambuco está conhecendo agora, com a chegada da tucana ao poder, o que Caruaru já havia provado lá atrás, especialmente os vereadores, rangendo os dentes e amargando que nem jiló, como diz a canção de Luiz Gonzaga. Autoritarismo é quando a autoridade acha que o sistema serve à autoridade. Sua pior faceta é sinal de desrespeito.

Raquel não é apenas autoritária. Ela é extremamente arrogante. E arrogância é irmã gêmea da mediocridade, o veneno mais contundente da alma e do espírito. Acompanho sua trajetória desde que serviu ao Governo Eduardo Campos, sempre de nariz empinado, como assim se referiam a ela seus próprios colegas de equipe. Existem pessoas que se acreditam democráticas porque concordam que você faça o que ache certo, desde que o seu certo seja igual ao delas.

Raquel é assim!

Reagiu à altura – Tão logo tomou conhecimento pela mídia digital que o FIG seria realizado de 21 a 30 de julho, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), reagiu com virulência. A este blog, afirmou: “Garanhuns não é casa de Mãe Joana, aqui tem prefeito”. Foi o suficiente para o líder do Governo na Alepe e desafeto de Sivaldo, Izaías Régis, ir às redes sociais justificar a decisão da governadora.

Acredite se quiser – Em entrevista ao Frente a Frente, o líder do Governo na Alepe, Izaías Régis (PSDB), disse que não foi por falta de respeito que a governadora não comunicou, antes, a data do FIG, ao gestor municipal. “Não precisava, ele vai ser chamado quando estiver em discussão a grade de artistas”, afirmou, em tom de ironia, adiantando que o Estado vai investir R$ 10 milhões no evento.

Reviravolta em Caruaru – Não se fala outra coisa em Caruaru se não o namoro do prefeito Rodrigo Pinheiro com o PSB. Em entrevista à Folha de Pernambuco, o ex-vereador Marcelo Gomes, presidente do diretório socialista na capital do forró, declarou: “A nossa prioridade é reeleger João Campos no Recife. Temos muito tempo pela frente. Ninguém sabe do cenário que se desenha. Nem sabemos se a governadora vai apoiar Rodrigo Pinheiro à reeleição. O que podemos dizer com certeza é que o prefeito não é nosso inimigo”, disse.

Ajuda merreca – Na conversa com a colunista Betânia Santana, da Folha, o prefeito Rodrigo Pinheiro admitiu ter considerado pequena a fatia de R$ 4 milhões repassada pelo Governo para os festejos juninos de Caruaru. Segundo Raquel Lyra, o Estado fez na cidade o maior investimento da história. Ano passado, o município recebeu R$ 3,5 milhões. “Esperávamos, pelo menos, uns R$ 5 milhões. Na verdade, Caruaru precisava mesmo era de uns R$ 10 milhões, valor que será destinado a Garanhuns para o Festival de Inverno deste ano”, registrou.

Rodrigo no PSB? – Se o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), trouxer para o seu palanque o PSB, terá que construir uma alternativa partidária para disputar a reeleição, porque a governadora Raquel Lyra, presidente estadual do PSDB, negará a legenda. O que se diz em Caruaru é que Pinheiro, alinhado ao PSB, não terá outro caminho a não ser se filiar ao partido que esteve por 16 anos no poder e que Raquel não tolera.

Curtas

Miguel senador – Ouvi de um experiente cientista político que a tendência do grupo Coelho é se alinhar ao PSB, apoiando a reeleição de João Campos. Se reeleito no Recife, João disputaria o Governo do Estado em 2026 abrindo uma das vagas ao Senado para Miguel Coelho, que disputou sua primeira majoritária ano passado.

Dudu senador – A outra vaga de senador na chapa de João Campos seria oferecida a Dudu da Fonte, hoje alinhado ao Governo de Raquel. Em política, um dia é uma eternidade, imagine uma eleição que somente ocorrerá daqui a três anos! É bom lembrar que a política é como uma nuvem, muda de lugar a todo instante.

Perguntar não ofende: Se o prefeito de Garanhuns fosse alinhado da governadora, ela estaria organizando o FIG à revelia dele?

O vídeo é de 2012, mas segue atual. Principalmente após a repercussão, neste São João, da desvalorização do nosso forró nas festas juninas. Confiram, neste registro, um grupo de coreanos cantando e tocando a canção mais conhecida como hino do nordestino, ‘Asa Branca’, do nosso eterno Luiz Gonzaga.

A consulta pública aberta pela Sudene foi publicada no dia 22 de junho no Diário Oficial da União e prevê a participação popular na atualização do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) para o período 2024-2027. A Autarquia já reuniu contribuições técnicas de instituições do Governo Federal, representantes dos governos dos 11 estados da área da Sudene, além de especialistas no tema. O PRDNE está em sintonia com o novo Plano Plurianual (PPA) e com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

A versão atual do PRDNE, na forma do Projeto de Lei 6163/2019, apresenta seis eixos estratégicos, 27 programas, 153 projetos e 578 ações indicativas. O Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste tem o propósito de aperfeiçoar a aplicação de recursos orçamentários em sua área de atuação, viabilizando projetos e proporcionando a aplicação de recursos de forma mais eficiente. É por meio do plano que são propostos e incentivados novos modelos de financiamento, focando na atração de investimentos privados e na qualificação das diretrizes e prioridades dos fundos de financiamento (FDNE e FNE).

Ao participar da consulta pública, as pessoas poderão apresentar sugestões em relação aos principais temas que compõem o plano regional (desenvolvimento produtivo, inovação, infraestrutura econômica e urbana, meio ambiente, capacidades governativas, desenvolvimento social e educação). A Sudene acredita que o sucesso do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste só é possível por meio da contribuição de quem realmente conhece a região e considera a participação da sociedade decisiva para o Nordeste.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, enfatiza que “a expectativa é construir um plano que atenda às necessidades da Região e contribua para a implementação de ações que reflitam os interesses das instituições e da população, promovendo o desenvolvimento de todos os estados da área de abrangência da Autarquia”. A consulta pública estará disponível até o dia 02 de julho de 2023 através da plataforma Participa + Brasil. Você também pode ter acesso a ela através do site da Sudene (www.gov.br/sudene) e nas redes sociais da Autarquia (@sudenebr).

O formulário para participação na consulta pública contém informações obrigatórias e optativas, objetivas e subjetivas, com possibilidade de manifestação em um ou mais eixos estratégicos, de interesse do respondente, que poderão ser acolhidas pela Sudene, caso pertinentes, no todo, em parte ou serem adaptadas.

Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), será disponibilizado no site da Sudene o relatório consolidado sobre as contribuições apresentadas. Em caso de dúvidas, o público pode entrar em contato pelo e-mail [email protected].

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) foi o entrevistado de hoje do programa Morning Show, da Jovem Pan News. O parlamentar falou sobre o projeto da Lei Luiz Gonzaga, do qual é autor e que teve o regime de urgência aprovado pela Câmara Federal na semana passada. Segundo Rodolfo, a nova proposta busca “fazer uma reparação cultural”.

“Estamos vendo hoje, principalmente no Nordeste, é a utilização de dinheiro público para destruir a cultura das festividades juninas. Nossa lei vai frear essa invasão de outros gêneros numa festividade que tradicionalmente vem sendo mantida através do forró. Pretendemos combater essa apropriação cultural, senão do jeito que vai o São João deixa de ser uma cultura e vira um festival musical”, destacou Fernando Rodolfo.

O parlamentar ressaltou que, nas grades de programação das principais festas juninas, como Caruaru e Campina Grande, não há predominância pelo forró. “Nossa proposta não é para limitar só para os forrozeiros tradicionais. Mas sim que 80% dos recursos públicos fiquem com artistas regionais e da cultura do forró e seus derivados. Os demais gêneros ficarão com 20%, sem contar a iniciativa privada. Assim, vamos contemplar os grandes artistas e os pequenos, que são a imensa maioria”, afirmou.

Fernando Rodolfo ainda se disse confiante na aprovação da lei por parte da Câmara ainda antes do recesso parlamentar de julho. “Quando votamos a urgência, houve certa dúvida se a lei só beneficiaria os forrozeiros. Mas ela abre uma exceção para os estados onde não há tradição no forró. Não vamos impor forró em Goiás, no Paraná ou em Minas Gerais, que não têm essa tradição. Serão 80% dos recursos para artistas ligados ao forró, exceto nos Estados onde não existe essa cultura”, concluiu o deputado pernambucano.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Os servidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco, exonerados no dia 31 de janeiro, acusam a mesa diretora da Casa Joaquim Nabuco de não honrar até hoje o pagamento das verbas rescisórias.

O receio dos ex-servidores de um total de 24 gabinetes, composto por quase 600 pessoas, é que diante da demora, as verbas possam não ser pagas, pois no setor responsável por executar o pagamento, sequer uma ordem foi emitida para esse fim, conforme apurou o Blog.

Em contato com o gabinete da primeira-secretaria da Alepe, foi informado que, diante do volume das exonerações, mais de 600 pessoas de uma só vez, foi preciso escalonar o pagamento das verbas rescisórias para todo dia 20.

As informações que se tem por parte dos ex-servidores, porém, é que a Alepe não vem honrando com esse cronograma divulgado. Até o momento, quase cinco meses após as exonerações, esse lote de pagamento só contemplou 60 pessoas com as verbas rescisórias referentes a férias e décimo terceiro proporcionais. Em relação aos demais, não há nenhuma previsão determinada.