Fiat Pulse T200 Hybrid: vale a pena pagar um pouquinho a mais?

Este colunista ficou uma semana com o Fiat Pulse híbrido, versão Impetus, topo de linha, para testes. A tradicional, exclusivamente a combustão, custa R$ 138.990, conforme consta no site da montadora italiana, na aba Monte o seu. A testada, híbrida leve, com o mesmo pacote de equipamentos, principalmente de segurança, R$ 144.990. A diferença bruta, excetuando-se aqui as inevitáveis negociações entre consumidor e concessionária, é de R$ 6 mil. Vale a pena, então, pagar esse valor a mais? Para ajudar a responder, vamos elencar aqui alguns detalhes e diferenças entre ambas.
O Pulse T200 Hybrid vem com o já conhecido e eficiente motor 1.0 de três cilindros de 130 cavalos e torque de 20,4kfgm. Ao contrário do convencional, traz também um pequeno (por isso chamado de leve) motor híbrido de 12 volts. Acrescenta ao conjunto todo apenas 4cv de potência e 1 kgfm de torque e nem mesmo consegue movimentar sozinho o veículo. Mas o 12 volts ajuda em alguns momentos, quando o motor a combustão supera os 3.500rpm, por exemplo. Esse mecanismo (cuja bateria fica embaixo do banco do motorista) substitui o alternador convencional e o motor de arranque. Por meio de uma central eletrônica específica, ele, enfim, auxilia o conjunto. Então, para o dia a dia das cidades, no chamado ciclo de consumo urbano, vale ter essa versão, sim. O motorzinho absorve energia nas frenagens e desacelerações e a gasta nas arrancadas rápidas em semáforos, por exemplo. E ainda há a adoção do start&stop, que desliga automaticamente o motor a combustão em paradas e o religa instantaneamente assim que o motorista pressiona o acelerador.
Com isso, a média de consumo – e sempre dependendo do comportamento do motorista – chega a até um pouco mais 14 km/l. Louva-se, aqui, a consciência verde, digamos assim. O Inmetro garante que é 12% mais econômico. Esse tipo de híbrido é chamado oficialmente de MHEV (da sigla em inglês Mild Hybrid Electric Vehicle). Por não ser tão cara (bastam um pequeno motor e uma mini bateria de 11 amperes), a tecnologia tem se tornado mais acessível. E, sim, mesmo em pequenas quantidades os híbridos-leves reduzem os níveis de emissões. Importante: o motor é flex, mais limpo ambientalmente que os convencionais. Não há mais diferenças entre as duas versões (só uma cor exclusiva para o híbrido) e a condução continua sendo agradável em ambas. O motor casa bem com o câmbio CVT, a direção é leve, o acabamento é sóbrio para o padrão de preço Fiat e por aí vai. O painel de instrumentos, no caso do MHEV, mostra o nível de carga e regeneração das baterias. E com informações em tempo real.
Leia maisBYD: o sucesso em Caruaru e Petrolina – As estratégias de mercado da BYD no Brasil, que passam por importações em grandes volumes e estabelecimento de preços agressivos, têm dado resultado. No mês de março, por exemplo, a empresa chinesa chegou ao top 5 no ranking das marcas que mais venderam no varejo (diretamente ao consumidor, por meio de concessionárias). Foram, neste terceiro mês de 2025, mais de 6,8 mil unidades, garantindo uma fatia de 8,3% de participação de mercado – a melhor desde que chegou ao Brasil. No ranking geral, que considera a soma das vendas de varejo com as vendas diretas, a BYD em março ficou na nona colocação. Foram 8.064 unidades vendidas e 4,52% de participação de mercado. Em relação ao mês anterior o crescimento foi de mais de 14% nas vendas e de 8,3% em relação a fevereiro.
No Distrito Federal, os números são chamativos: a liderança de carros Okm foi garantida com 19,15% de participação. E o curioso é que o desempenho no patamar de cima não foi obtido somente em capitais ou grandes centros urbanos. Em Lauro de Freitas, no interior baiano, a greentch foi dona de 25% de mercado em março. Na também baiana Vitória da Conquista, de 22,78%. Idem, com percentuais semelhantes, nas cidades pernambucanas de Caruaru (17,22%) e Petrolina (23,93%).

Linha 25/25 do Haval H6: veja os preços e o que mudou – A GWM já pôs nas concessionárias a linha 25/25 do Haval H6. Ela chega com diversas melhorias, tanto estéticas quanto tecnológicas, para oferecer ainda mais sofisticação, conforto e inovação aos consumidores brasileiros. A primeira versão disponível para os clientes é o Haval H6 HEV2, híbrido autorrecarregável – que é atualmente o líder de vendas da linha Haval. Seu preço de tabela é de R$ 220 mil. Ele pode ser comprado diretamente no site da GWM (gwmmotors.com.br), no Mercado Livre, no aplicativo My GWM ou nas concessionárias da marca no Brasil. Já as versões plug-in – Haval H6 PHEV19 (R$ 245 mil), Haval H6 PHEV34 (R$ 288 mil) e Haval H6 GT (R$ 325 mil) – estarão disponíveis em breve.
Os novos Haval H6 25/25 apresentam mudanças estéticas sutis. As externas, com lanternas escurecidas e novo logotipo GWM na tampa traseira. As internas, com o acabamento do painel e das portas em novo revestimento que simula aço escovado. Isso, segundo a marca, proporciona uma sensação mais premium, atendendo às expectativas de um público que busca mais qualidade. O SUV chega ainda com novidades na lista de equipamentos. Um dos destaques é o comutador automático de farol alto, que proporciona maior segurança e comodidade ao motorista. O modelo também ganhou travamento automático das portas quando a chave se afasta do veículo.As versões PHEV34 e GT passam a contar com o exclusivo recurso de ajuste automático de banco por reconhecimento facial – uma tecnologia inédita no modelo. Ela vai proporcionar uma personalização ainda maior para os motoristas. O modelo PHEV34 também oferece agora preparação para subwoofer.
Novidades
Em toda a linha Haval H6
– Lanternas traseiras escurecidas
– Nova logotipia com destaque para o logo GWM no centro da tampa traseira
– Novo revestimento que simula escovado no console central e nas portas
– Comutador automático do farol alto
– Travamento automático das portas por afastamento da chave
– Iluminação por led no porta-luvas
No H6 PHEV34 e GT
– Ajuste do banco elétrico do motorista por reconhecimento facial, por meio de câmera na coluna dianteira
No Haval H6 PHEV34
– Inclusão da câmera na coluna dianteira
– Preparação para subwoofer, alto-falante específico para reproduzir frequências baixas, responsáveis pelos sons mais graves nas músicas e áudio em geral
As versões PHEV 34 e GT usam motor 1.5 turbo a gasolina aliado a outros dois elétricos de tração, um dianteiro e um traseiro. Com isso, entregam 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque combinados. As baterias têm 34 kWh de capacidade. Já o PHEV19 não tem propulsor elétrico traseiro. A potência total, nesse caso, é de 326 cv, além do torque de 54 kgfm. As baterias têm capacidade de 19 kWh.
A HEV2 (híbrido por regeneração) usa também o 1.5, oferecendo até 850 km de autonomia.

Tank 300: meta de um mês em uma semana – E por falar em GWM, a filial brasileira está comemorando outro marco interessante do recém-lançado Tank 300, seu primeiro SUV híbrido plug-in de luxo off-road: ele superou a meta de vendas do mês em apenas seis dias. Lançado oficialmente em 4 de abril, o modelo alcançou 518 unidades vendidas até a quarta-feira (9), ultrapassando a previsão inicial de 500 veículos para o mês inteiro.
Com preço de lançamento de R$ 333 mil, válido até o dia 30 de abril, o Tank 300 chega ao país já como modelo 2026 e estreia com força no competitivo mercado de SUVs de luxo. Ainda não há definição do preço a partir de 1º de maio. O GWM Tank 300 une força bruta, sofisticação e muita tecnologia. Ele é equipado com um conjunto híbrido plug-in de última geração, composto por um motor 2.0 turbo a gasolina de injeção direta e um motor elétrico, conectados a um câmbio automático de 9 marchas. Juntos, entregam 394 cv de potência e impressionantes 750 Nm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos.

Chevrolet prepara o lançamento de sua 100ª série especial – A General Motors chegou ao Brasil em 1925. Desde então, lançou uma versão especial (ou limitada) por ano. Elas marcam por propostas às vezes ousadas, homenagens simbólicas, diferenciais visuais ou mesmo inovações tecnológicas. A S10 100 anos, alusiva ao centenário da fabricante no país, será, curiosamente, a centésima. A S10 100 Anos focará na customização e irá contar, entre outros itens, com suspensão e pneus personalizados, numa referência às versões de rally que trazem um conjunto preparado para trilhas off-road mais extremas.
Mini John Cooper Works – A marca inglesa Mini, mas pertencente à alemã BMW, acaba de trazer a versão apimentada John Cooper Works. O modelo esportivo vem com 231 cv e duas carrocerias: três portas (R$ 319.990) e Cabrio (R$ 349.990). Ambos usam o motor 2.0 turbo do Cooper S, mas com 27cv extras. O torque é de 38,7mkgf. A transmissão é de dupla embreagem e sete marchas. Com esse conjunto, o charmoso hatch só precisa de 6,1 segundos para bater os 100 km/h. O conversível precisa de 6,4 s. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h.

Audi abre pré-venda do superesportivo RS 3 sedã – A direção da marca alemã Audi no Brasil acaba de anunciar a pré-venda do novo Audi RS 3. O modelo já pode ser encomendado nas mais de 40 concessionárias. São duas versões disponíveis: RS 3 sedã (R$ 660 mil)e RS 3 sedã Track (R$ 715 mil). O modelo, vale lembrar, é aquele que bateu o recorde de volta mais rápida em sua categoria no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. Sob o capô, o propulsor 2.5 de 400 cavalos empurra o superesportivo dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,8 segundos – 0,3s mais rápido que a geração anterior, tornando-o o único de sua categoria no mercado nacional a cumprir tal marca abaixo da casa dos 4 segundos. A nova linha RS 3 é equipada com motor 2.5 litros TFSI, turbo, cinco cilindros em linha, com torque de 50.99 kgfm. A transmissão é automática S tronic de sete velocidades, com a consagrada tração quattro.
Volkswagen: R$ 20 bi,17 modelos – O insano tarifaço de Donald Trump não atrapalhou, pelo menos por enquanto, os planos da Volkswagen para o Brasil. A marca alemã confirmou um investimento histórico de R$ 20 bilhões para a América do Sul. Até 2029. O foco é em novos carros, fábricas e tecnologias mais modernas. Desse total, o Brasil receberá R$ 16 bilhões até 2028. Já a Argentina contará com US$ 580 milhões para ampliar a estrutura da fábrica em General Pacheco. A montadora reconhece que a região se tornou uma das regiões mais estratégicas do mundo. O motivo é o crescimento constante nas vendas e produção. Somente em 2024, a marca cresceu mais de 21% no continente. Foram quase 480 mil carros vendidos, sendo mais de 400 mil apenas no Brasil, segundo dados.


Começa a pré-venda da BMW R 1300 GS Adventure – Os apaixonados por aventura sobre duas rodas já podem garantir uma unidade da mais esperada big trail da marca alemã: a R 1300 GS Adventure. Ela, que é fabricada em Manaus, está em regime de pré-venda e a marca quer que ela seja um novo patamar de inovação, por ser a “mais moderna e tecnológica já produzida no Brasil”. Há condições exclusivas de pré-venda para os primeiros 500 compradores, como o financiamento com taxa de 0,69% em até 24 meses, com entrada de 60%. A R 1300 GS Adventure está disponível em seis versões. O foco do modelo é no conforto e no desempenho – na qual combina ergonomia, proteção aerodinâmica e muita tecnologia. A aventureira, vale lembrar, foi apresentada no mercado mundial em julho de 2024. O motor é o já lendário boxer de dois cilindros. Porém, agora mais potente: são 145cv, com torque de 15,1kgfm. A BMW Motorrad lembra que este é o boxer mais poderoso já produzido em série.
Confira os preços de lançamento
GS Adventure Plus – R$ 136.500
GS Adventure Trophy – R$ 138.500
GS Adventure Triple Black – R$ 138.500
GS Adventure Triple Black ASA – R$ 144.500
GS Adventure Option 719 – R$ 148.500
GS Adventure Option 719 ASA – R$ 154.500
Confira as principais tecnologias
- Controle de torque de arrasto do motor;
- Controle dinâmico de frenagem;
- Controle de partida em subida;
- Controle dinâmico de tração de série;
- Controle de cruzeiro dinâmico com função de freio de série;
- Assistente de pilotagem com controle de cruzeiro ativo;
- Aviso de colisão frontal;
- Aviso de mudança de faixa e aviso de colisão traseira;
- Controle adaptativo de altura do veículo
- Faróis e auxiliares em LED integrados à carroceria como padrão;
- Protetores de mão com indicadores de direção integrados;
- Compartimento de carregamento para smartphone com entrada USB integrada e tomada de alimentação de 12V integrada;
- Aquecimento do assento para o condutor e o passageiro
- Punhos aquecidos; passeio sem chave (direção, ignição e trava do tanque de combustível);
- Monitor de pressão dos pneus


Você acelera da forma correta? – Pesquisa realizada pelo sistema Mobs2 mostra que mais da metade dos motoristas brasileiros (55%) faz uso excessivo do pedal do acelerador. O que grande parte dessa parcela da população não sabe, no entanto, é que, além do risco de acidentes e multas por excesso de velocidade, acelerar demais e de forma inadequada pode causar sérios danos aos motores dos automóveis. O formato de aceleração mais indicado, conforme ressalta o coordenador de capacitação e suporte técnico dos lubrificantes Mobil, José Cesário Neto, é a progressiva, que se mantém regular após atingir o máximo permitido e viabiliza uma resposta otimizada dos motores. “Em vez de pisar no acelerador de uma vez, aumentar a pressão gradualmente permite que o veículo se ajuste melhor e entregue potência de forma mais eficiente”, ressalta. Para ilustrar casos em que a aceleração estaria incorreta, Cesário Neto lista práticas comuns aos motoristas e os riscos que elas causam aos motores dos automóveis. Confira:
- Acelerar de forma brusca com o motor frio pode causar desgaste prematuro – Antes que o lubrificante atinja a temperatura ideal, ele não alcança completamente as peças internas, o que pode aumentar o atrito e o desgaste.
- Acelerar antes e logo em seguida desligar o carro pode ser prejudicial – Muita gente faz isso achando que ajuda o motor, mas, na verdade, pode causar acúmulo de combustível não queimado e desgaste prematuro. Se o veículo for dotado de turbocompressor, haverá desgaste prematuro dos seus componentes, reduzindo sua eficiência e durabilidade.
- Pisadas curtas e bruscas no acelerador podem gastar mais combustível – Se você acelera e solta rapidamente várias vezes, o motor pode interpretar que precisa de mais potência, injetando mais combustível do que o necessário, o que gera maior gasto na hora de abastecer.
- Acelerar até o limite em motores turbo logo após a partida – Turbinas precisam de lubrificação adequada, e forçá-las antes que o óleo esteja circulando completamente pode causar danos ao sistema.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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