De bigu com a modernidade

Fiat Pulse T200 Hybrid: vale a pena pagar um pouquinho a mais?

Este colunista ficou uma semana com o Fiat Pulse híbrido, versão Impetus, topo de linha, para testes. A tradicional, exclusivamente a combustão, custa R$ 138.990, conforme consta no site da montadora italiana, na aba Monte o seu. A testada, híbrida leve, com o mesmo pacote de equipamentos, principalmente de segurança, R$ 144.990. A diferença bruta, excetuando-se aqui as inevitáveis negociações entre consumidor e concessionária, é de R$ 6 mil. Vale a pena, então, pagar esse valor a mais? Para ajudar a responder, vamos elencar aqui alguns detalhes e diferenças entre ambas.

O Pulse T200 Hybrid vem com o já conhecido e eficiente motor 1.0 de três cilindros de 130 cavalos e torque de 20,4kfgm. Ao contrário do convencional, traz também um pequeno (por isso chamado de leve) motor híbrido de 12 volts. Acrescenta ao conjunto todo apenas 4cv de potência e 1 kgfm de torque e nem mesmo consegue movimentar sozinho o veículo. Mas o 12 volts ajuda em alguns momentos, quando o motor a combustão supera os 3.500rpm, por exemplo. Esse mecanismo (cuja bateria fica embaixo do banco do motorista) substitui o alternador convencional e o motor de arranque. Por meio de uma central eletrônica específica, ele, enfim, auxilia o conjunto. Então, para o dia a dia das cidades, no chamado ciclo de consumo urbano, vale ter essa versão, sim. O motorzinho absorve energia nas frenagens e desacelerações e a gasta nas arrancadas rápidas em semáforos, por exemplo. E ainda há a adoção do start&stop, que desliga automaticamente o motor a combustão em paradas e o religa instantaneamente assim que o motorista pressiona o acelerador.

Com isso, a média de consumo – e sempre dependendo do comportamento do motorista – chega a até um pouco mais 14 km/l. Louva-se, aqui, a consciência verde, digamos assim. O Inmetro garante que é 12% mais econômico. Esse tipo de híbrido é chamado oficialmente de MHEV (da sigla em inglês Mild Hybrid Electric Vehicle). Por não ser tão cara (bastam um pequeno motor e uma mini bateria de 11 amperes), a tecnologia tem se tornado mais acessível. E, sim, mesmo em pequenas quantidades os híbridos-leves reduzem os níveis de emissões. Importante: o motor é flex, mais limpo ambientalmente que os convencionais. Não há mais diferenças entre as duas versões (só uma cor exclusiva para o híbrido) e a condução continua sendo agradável em ambas. O motor casa bem com o câmbio CVT, a direção é leve, o acabamento é sóbrio para o padrão de preço Fiat e por aí vai. O painel de instrumentos, no caso do MHEV, mostra o nível de carga e regeneração das baterias. E com informações em tempo real.

BYD: o sucesso em Caruaru e Petrolina – As estratégias de mercado da BYD no Brasil, que passam por importações em grandes volumes e estabelecimento de preços agressivos, têm dado resultado. No mês de março, por exemplo, a empresa chinesa chegou ao top 5 no ranking das marcas que mais venderam no varejo (diretamente ao consumidor, por meio de concessionárias). Foram, neste terceiro mês de 2025, mais de 6,8 mil unidades, garantindo uma fatia de 8,3% de participação de mercado – a melhor desde que chegou ao Brasil. No ranking geral, que considera a soma das vendas de varejo com as vendas diretas, a BYD em março ficou na nona colocação. Foram 8.064 unidades vendidas e 4,52% de participação de mercado. Em relação ao mês anterior o crescimento foi de mais de 14% nas vendas e de 8,3% em relação a fevereiro.

No Distrito Federal, os números são chamativos: a liderança de carros Okm foi garantida com 19,15% de participação. E o curioso é que o desempenho no patamar de cima não foi obtido somente em capitais ou grandes centros urbanos. Em Lauro de Freitas, no interior baiano, a greentch foi dona de 25% de mercado em março. Na também baiana Vitória da Conquista, de 22,78%. Idem, com percentuais semelhantes, nas cidades pernambucanas de Caruaru (17,22%) e Petrolina (23,93%). 

Linha 25/25 do Haval H6: veja os preços e o que mudou – A GWM já pôs nas concessionárias a linha 25/25 do Haval H6. Ela chega com diversas melhorias, tanto estéticas quanto tecnológicas, para oferecer ainda mais sofisticação, conforto e inovação aos consumidores brasileiros. A primeira versão disponível para os clientes é o Haval H6 HEV2, híbrido autorrecarregável – que é atualmente o líder de vendas da linha Haval. Seu preço de tabela é de R$ 220 mil. Ele pode ser comprado diretamente no site da GWM (gwmmotors.com.br), no Mercado Livre, no aplicativo My GWM ou nas concessionárias da marca no Brasil. Já as versões plug-in – Haval H6 PHEV19 (R$ 245 mil), Haval H6 PHEV34 (R$ 288 mil) e Haval H6 GT (R$ 325 mil) – estarão disponíveis em breve.

Os novos Haval H6 25/25 apresentam mudanças estéticas sutis. As externas, com lanternas escurecidas e novo logotipo GWM na tampa traseira. As internas, com o acabamento do painel e das portas em novo revestimento que simula aço escovado. Isso, segundo a marca, proporciona uma sensação mais premium, atendendo às expectativas de um público que busca mais qualidade. O SUV chega ainda com novidades na lista de equipamentos. Um dos destaques é o comutador automático de farol alto, que proporciona maior segurança e comodidade ao motorista. O modelo também ganhou travamento automático das portas quando a chave se afasta do veículo.As versões PHEV34 e GT passam a contar com o exclusivo recurso de ajuste automático de banco por reconhecimento facial – uma tecnologia inédita no modelo. Ela vai proporcionar uma personalização ainda maior para os motoristas. O modelo PHEV34 também oferece agora preparação para subwoofer.

Novidades 

Em toda a linha Haval H6 

– Lanternas traseiras escurecidas

– Nova logotipia com destaque para o logo GWM no centro da tampa traseira

– Novo revestimento que simula escovado no console central e nas portas

– Comutador automático do farol alto

– Travamento automático das portas por afastamento da chave

– Iluminação por led no porta-luvas

No H6 PHEV34 e GT

– Ajuste do banco elétrico do motorista por reconhecimento facial, por meio de câmera na coluna dianteira

No Haval H6 PHEV34 

– Inclusão da câmera na coluna dianteira

– Preparação para subwoofer, alto-falante específico para reproduzir frequências baixas, responsáveis pelos sons mais graves nas músicas e áudio em geral

As versões PHEV 34 e GT usam motor 1.5 turbo a gasolina aliado a outros dois elétricos de tração, um dianteiro e um traseiro. Com isso, entregam 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque combinados. As baterias têm 34 kWh de capacidade. Já o PHEV19 não tem propulsor elétrico traseiro. A potência total, nesse caso, é de 326 cv, além do torque de 54 kgfm. As baterias têm capacidade de 19 kWh.

A HEV2 (híbrido por regeneração) usa também o 1.5, oferecendo até 850 km de autonomia. 

Tank 300: meta de um mês em uma semana – E por falar em GWM, a filial brasileira está comemorando outro marco interessante do recém-lançado Tank 300, seu primeiro SUV híbrido plug-in de luxo off-road: ele superou a meta de vendas do mês em apenas seis dias. Lançado oficialmente em 4 de abril, o modelo alcançou 518 unidades vendidas até a quarta-feira  (9), ultrapassando a previsão inicial de 500 veículos para o mês inteiro.

Com preço de lançamento de R$ 333 mil, válido até o dia 30 de abril, o Tank 300 chega ao país já como modelo 2026 e estreia com força no competitivo mercado de SUVs de luxo. Ainda não há definição do preço a partir de 1º de maio. O GWM Tank 300 une força bruta, sofisticação e muita tecnologia. Ele é equipado com um conjunto híbrido plug-in de última geração, composto por um motor 2.0 turbo a gasolina de injeção direta e um motor elétrico, conectados a um câmbio automático de 9 marchas. Juntos, entregam 394 cv de potência e impressionantes 750 Nm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos.

Chevrolet prepara o lançamento de sua 100ª série especial – A General Motors chegou ao Brasil em 1925. Desde então, lançou uma versão especial (ou limitada) por ano. Elas marcam por propostas às vezes ousadas, homenagens simbólicas, diferenciais visuais ou mesmo inovações tecnológicas. A S10 100 anos, alusiva ao centenário da fabricante no país, será, curiosamente, a centésima. A S10 100 Anos focará na customização e irá contar, entre outros itens, com suspensão e pneus personalizados, numa referência às versões de rally que trazem um conjunto preparado para trilhas off-road mais extremas.

Mini John Cooper Works – A marca inglesa Mini, mas pertencente à alemã BMW, acaba de trazer a versão apimentada John Cooper Works. O modelo esportivo vem com 231 cv e duas carrocerias: três portas (R$ 319.990) e Cabrio (R$ 349.990). Ambos usam o motor 2.0 turbo do Cooper S, mas com 27cv extras. O torque é de 38,7mkgf. A transmissão é de dupla embreagem e sete marchas. Com esse conjunto, o charmoso hatch só precisa de 6,1 segundos para bater os 100 km/h. O conversível precisa de 6,4 s. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h.

Audi abre pré-venda do superesportivo RS 3 sedã – A direção da marca alemã Audi no Brasil acaba de anunciar a pré-venda do novo Audi RS 3. O modelo já pode ser encomendado nas mais de 40 concessionárias. São duas versões disponíveis: RS 3 sedã (R$ 660 mil)e RS 3 sedã Track (R$ 715 mil).  O modelo, vale lembrar, é aquele que bateu o recorde de volta mais rápida em sua categoria no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. Sob o capô, o propulsor 2.5 de 400 cavalos empurra o superesportivo dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,8 segundos – 0,3s mais rápido que a geração anterior, tornando-o o único de sua categoria no mercado nacional a cumprir tal marca abaixo da casa dos 4 segundos. A nova linha RS 3 é equipada com motor 2.5 litros TFSI, turbo, cinco cilindros em linha, com torque de 50.99 kgfm. A transmissão é automática S tronic de sete velocidades, com a consagrada tração quattro.  

Volkswagen: R$ 20 bi,17 modelos – O insano tarifaço de Donald Trump não atrapalhou, pelo menos por enquanto, os planos da Volkswagen para o Brasil. A marca alemã confirmou um investimento histórico de R$ 20 bilhões para a América do Sul. Até 2029. O foco é em novos carros, fábricas e tecnologias mais modernas. Desse total, o Brasil receberá R$ 16 bilhões até 2028. Já a Argentina contará com US$ 580 milhões para ampliar a estrutura da fábrica em General Pacheco. A montadora reconhece que a região se tornou uma das regiões mais estratégicas do mundo. O motivo é o crescimento constante nas vendas e produção. Somente em 2024, a marca cresceu mais de 21% no continente. Foram quase 480 mil carros vendidos, sendo mais de 400 mil apenas no Brasil, segundo dados.

Começa a pré-venda da BMW R 1300 GS Adventure – Os apaixonados por aventura sobre duas rodas já podem garantir uma unidade da mais esperada big trail da marca alemã: a R 1300 GS Adventure. Ela, que é fabricada em Manaus, está em regime de pré-venda e a marca quer que ela seja um novo patamar de inovação, por ser a “mais moderna e tecnológica já produzida no Brasil”. Há condições exclusivas de pré-venda para os primeiros 500 compradores, como o financiamento com taxa de 0,69% em até 24 meses, com entrada de 60%. A R 1300 GS Adventure está disponível em seis versões. O foco do modelo é no conforto e no desempenho – na qual combina ergonomia, proteção aerodinâmica e muita tecnologia. A aventureira, vale lembrar, foi apresentada no mercado mundial em julho de 2024. O motor é o já lendário boxer de dois cilindros. Porém, agora mais potente: são 145cv, com torque de 15,1kgfm. A BMW Motorrad lembra que este é o boxer mais poderoso já produzido em série. 

Confira os preços de lançamento

GS Adventure Plus – R$ 136.500

GS Adventure Trophy – R$ 138.500

GS Adventure Triple Black – R$ 138.500

GS Adventure Triple Black ASA – R$ 144.500

GS Adventure Option 719 – R$ 148.500

GS Adventure Option 719 ASA – R$ 154.500

Confira as principais tecnologias 

  • Controle de torque de arrasto do motor;
  • Controle dinâmico de frenagem;
  • Controle de partida em subida;
  • Controle dinâmico de tração de série;
  • Controle de cruzeiro dinâmico com função de freio de série;
  • Assistente de pilotagem com controle de cruzeiro ativo;
  • Aviso de colisão frontal;
  • Aviso de mudança de faixa e aviso de colisão traseira;
  • Controle adaptativo de altura do veículo
  • Faróis e auxiliares em LED integrados à carroceria como padrão;
  • Protetores de mão com indicadores de direção integrados;
  • Compartimento de carregamento para smartphone com entrada USB integrada e tomada de alimentação de 12V integrada;
  • Aquecimento do assento para o condutor e o passageiro
  • Punhos aquecidos; passeio sem chave (direção, ignição e trava do tanque de combustível);
  • Monitor de pressão dos pneus

Você acelera da forma correta? – Pesquisa realizada pelo sistema Mobs2 mostra que mais da metade dos motoristas brasileiros (55%) faz uso excessivo do pedal do acelerador. O que grande parte dessa parcela da população não sabe, no entanto, é que, além do risco de acidentes e multas por excesso de velocidade, acelerar demais e de forma inadequada pode causar sérios danos aos motores dos automóveis. O formato de aceleração mais indicado, conforme ressalta o coordenador de capacitação e suporte técnico dos lubrificantes Mobil, José Cesário Neto, é a progressiva, que se mantém regular após atingir o máximo permitido e viabiliza uma resposta otimizada dos motores. “Em vez de pisar no acelerador de uma vez, aumentar a pressão gradualmente permite que o veículo se ajuste melhor e entregue potência de forma mais eficiente”, ressalta. Para ilustrar casos em que a aceleração estaria incorreta, Cesário Neto lista práticas comuns aos motoristas e os riscos que elas causam aos motores dos automóveis. Confira: 

  • Acelerar de forma brusca com o motor frio pode causar desgaste prematuro – Antes que o lubrificante atinja a temperatura ideal, ele não alcança completamente as peças internas, o que pode aumentar o atrito e o desgaste. 
  • Acelerar antes e logo em seguida desligar o carro pode ser prejudicial – Muita gente faz isso achando que ajuda o motor, mas, na verdade, pode causar acúmulo de combustível não queimado e desgaste prematuro.  Se o veículo for dotado de turbocompressor, haverá desgaste prematuro dos seus componentes, reduzindo sua eficiência e durabilidade.
  • Pisadas curtas e bruscas no acelerador podem gastar mais combustível – Se você acelera e solta rapidamente várias vezes, o motor pode interpretar que precisa de mais potência, injetando mais combustível do que o necessário, o que gera maior gasto na hora de abastecer. 
  • Acelerar até o limite em motores turbo logo após a partida – Turbinas precisam de lubrificação adequada, e forçá-las antes que o óleo esteja circulando completamente pode causar danos ao sistema.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Tank 300: a ‘arma’ da GWM na ‘guerra’ dos SUVs híbridos off-road

A chinesa GWM pôs na última sexta (4) no ‘front’ do mercado brasileiro de SUVs o seu novo ‘carro de combate’: o Tank 300 Hi4T. E com a pretensão de vencer a guerra — ou, nesse caso específico, liderar o segmento de utilitários-esportivos on ou off-road na faixa de preços de R$ 300 mil para cima. Bem, o Tank 300 Hi4T demonstra, já de cara, capacidade de estratégia: mais de 250 brasileiros fizeram pré-reserva sem ao menos vê-lo ou sequer saber seu preço. E a meta era negociar 100 unidades. Com isso, só nesse processo arrecadou R$ 1,8 milhão. Bem, para acabar com a curiosidade: quem o reservar até o dia 30 de abril (mediante pequena entrada) vai pagar R$ 333 mil. O Tank 300 é do tipo híbrido plug-in (exige uso de tomada elétrico) e tem motor 2.0 turbo com 394 cavalos de potência, com torque de 76,4 kgfm.

Mesmo com suas 2,6 toneladas, vai de 0 a 100 em 6,2 segundos. Com nove marchas, faz 14,5km por litro na estrada e 12,5 na cidade, com os dois motores em funcionamento. O motor elétrico permite uma condução urbana bastante suave e garante pelo menos 100km de autonomia, obtida na regeneração de energia na redução da velocidade e frenagens. O SUV híbrido plug-in da GWM combina um motor 2.0 turbo a gasolina com um motor elétrico dianteiro, entregando 394 cv de potência e 750 Nm de torque. Sua bateria de 37,1 kWh garante autonomia elétrica de até 75 km (pelo padrão Inmetro) ou 106 km (pelo padrão WLTP). Com tração 4×4 (modos 2H, 4H e 4L), 9 modos de condução e condução semi autônoma nível 2+, o Tank 300 estabelece um padrão diferenciado de performance e segurança no segmento.

Ele lembra alguns off-roads que já estão no mercado, mas tem algo a mais: anda no asfalto, na lama e em outros tipos de terreno com o mesmo desempenho e com o conforto de um carro de luxo. Mas além de toda força, o Tank 300 tem um diferencial: é confortável. Não existe a possibilidade dele bater em um buraco ou qualquer outro obstáculo e passageiros e motoristas sentirem “a pancada”. Tem três camadas de vidro e de borrachas no fechamento de suas estruturas, para reduzir o ruído do motor e do próprio deslocamento do carro.

Strada e Argo lideram vendas em março – A Fiat encerrou o mês passado com dois modelos entre os mais vendidos do país. A Strada permanece na liderança, com 10.254 unidades emplacadas e 5,5% de market share, e o Argo conquistou a segunda colocação, com 8.248 emplacadas e 4,5% de market share. A Fiat segue como líder absoluta do mercado brasileiro, com 21% de market share e 38.875 unidades emplacadas em março, mais de 8 mil à frente da segunda colocada. Além da Strada, a Fiat também se destacou com outra picape, a Toro, que vendeu 3.629 unidades. Com isso, a Fiat lidera entre as picapes com 39,5% do segmento. No segmento hatch, além da conquista do Argo, o Mobi também foi destaque no mês de março. O modelo registrou 4.682 emplacamentos, colocando a Fiat na liderança da categoria, com 28,7% de segment share. A marca também liderou em vans, com a Fiorino sendo o veículo comercial mais vendido do mês, com 1.732 unidades e 77,2% entre as B-Van. 

O novo Mustang GT manual – A Ford revelou a primeira imagem externa do Mustang GT com transmissão manual, depois de divulgar um teaser da manopla do câmbio com a placa numerada que personaliza cada exemplar da edição limitada de 200 unidades. A nova foto, com o ícone visto de cima, indica que ele está mais próximo de chegar ao mercado. As faixas esportivas que percorrem toda a carroceria evidenciam as proporções clássicas com capô longo e traseira curta do Mustang. A transmissão manual é mais um item “raiz” para quem aprecia o prazer de dirigir e a emoção de se conectar de forma mais direta com a máquina. O novo modelo é mais uma inovação da sétima geração do Mustang, que comemorou 60 anos e continua sendo a expressão máxima do “muscle car”.

Kwid 2026: veja mudanças e preços – Ainda estamos em abril, mas a Renault já anunciou a linha 2026 do compacto Kwid. São poucas novidades. Todas as versões saem de fábrica com mais dois alto-falantes na coluna C e uma entrada USB-C no lugar da tomada de 12V. Mas o Kwid 2026 perdeu alguns itens importantes. É o caso do rádio Continental, com Bluetooth, USB e entrada auxiliar, que deixou de ser oferecido na versão de entrada Zen. Agora, há apenas preparação para som. Além disso, a variante Intense perdeu as calotas que simulavam rodas de liga leve e agora tem as mesmas peças do Zen. Quanto às versões oferecidas, o antigo Pack Intense Biton sai de cena e dá lugar à inédita variante Iconic. A configuração tem detalhes externos pintados em amarelo (incluindo pontos da grade e frisos dos retrovisores) e rodas de liga leve de 14’’ escurecidas. A versão topo de linha Outsider recebeu detalhes em amarelo e trocou os protetores laterais das portas por adesivos. O motor é o mesmo 1.0 flex de até 71 cv e torque de 10 kgfm

Veja os preços e versões 

Kwid Zen: R$ 78.410

Kwid Intense: R$ 81.620

Kwid Iconic: R$ 85.0220

Kwid Outsider: R$ 85.140

Cronos ganha, enfim, atualização estética – O sedã compacto Cronos, o mais barato do país, finalmente vai ganhar sua primeira reestilização. Fabricado na Argentina há sete anos, ele terá uma forte remodelação da dianteira, segundo as primeiras imagens (ou meras silhuetas) divulgadas pela Fiat.

Os farois são Full LEDs, com uma assinatura luminosa de ponta a ponta – mas esse mimo só deve ser oferecido nas versões mais caras, obviamente. No ano passado, Cronos foi líder desse segmento com 44,4 mil emplacamentos, ou mais da metade da participação do mercado específico — e bem acima do HB20. 

Audi confirma a chegada do A6 e-tron – A Audi do Brasil vai trazer o inédito Audi A6 e-tron ao país. O novo modelo 100% elétrico da marca das quatro argolas é o segundo construído na Plataforma Elétrica Premium (PPE), possui uma nova bateria que oferece uma autonomia total de 445 quilômetros, de acordo com o Inmetro, e carregamento de 10% a 80% em apenas 21 minutos. Além disso, o modelo conquistou um recorde impressionante: ele se tornou o veículo mais aerodinâmico da história da fabricante, com coeficiente de arrasto (Cd) de 0,21. O A6 e-tron é também o primeiro modelo da plataforma com um conceito de piso plano. Ele mede 4.928 milímetros de comprimento e 2.137 milímetros de largura, com uma distância entre eixos de 2.946 mm. O modelo Sportback tem 1.487 milímetros de altura. O modelo chega no início do segundo semestre.

Yamaha lança novas MT-03 e MT-07 – As novas motos da Yamaha MT-03 e MT-07 enfim desembarcam no Brasil. As “naked”, como são chamadas aquelas que não têm quase nenhuma carenagem, são do segmento de entrada de média cilindrada e custam, respectivamente, R$ 34 mil e R$ 58 mil. As versões ganham painel digital, com boa conectividade com smartphone, e embreagem mais leve (assistida e deslizante, que evita trancos ao engatar as marchas, mesmo que o piloto solte a alavanca com rapidez). A MT-03 vem para concorrer com a Honda CB 300F Twister. Ela também ganhou novos faróis, com LDRs em LED divididas em dois segmentos e acima do farol (também de LED). O painel 100% digital com tela de LCD disponibiliza informações sobre velocidade, tacômetro, indicador de marcha, marcador de combustível, temperatura e relógio. A MT-07 só desembarca em maio, para enfrentar a Honda CB 650R.  O painel da nova MT-07 é de TFT de cinco polegadas, que também pode ser alterado entre os modos diurno e noturno e, como vantagem, mostra o mapa das ruas direto na tela, por meio do aplicativo Y-Connect — o que permite que o piloto se oriente olhando direto no painel.

Linha 2025 da SYM Cruisym – O scooter SYM Cruisym 150, da Dafra, chegou com algumas mudanças — como mais potência e tecnologia. Esse modelo, vale lembrar, representa 55% das vendas de scooter. O motor de 149,6cm³ com 2 válvulas evoluiu para 4 válvulas, ganhando 2cv de potência — e agora fica com 14,3 cv. O torque também foi melhorado de 1,22 kgfm para 1,38 kgf.m. O 150 agora contará com freios ABS de duplo canal, painel full digital LCD colorido. controle de tração,carregador USB e iluminação em LED etc. O preço especial de lançamento será de R$ 19.290 + frete, inferior ao preço praticado nos scooters de 160cc dos principais concorrentes. 

Preço médio do diesel cai após 8 meses – A mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o diesel comum no país teve em março valor médio de R$ 6,50, registrando baixa de 0,31% na comparação com a média do mês imediatamente anterior. É a primeira vez desde junho de 2024 que se registra uma queda no preço do combustível. Já o tipo S-10 registrou preço médio de R$ 6,56 no terceiro mês de 2025, após queda de 0,61% na mesma comparação. Para o tipo S-10, a última baixa registrada havia sido em setembro. Após sucessivos meses apresentando alta, o preço do diesel mostrou uma pequena queda.

Porém, ao olhar individualmente para cada região, é possível ver comportamentos diferentes para o preço de ambos os tipos do diesel. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do país em março foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 7,07, após baixa de 0,14%, e R$ 6,93, após aumento de 0,29%, respectivamente. A maior alta regional registrada para o preço médio do diesel comum foi no Centro-Oeste, onde o valor médio do combustível subiu 0,76%, sendo vendido a R$ 6,62. Em contrapartida, a maior baixa entre as regiões foi no Nordeste. Os motoristas nordestinos viram o preço médio do combustível cair 0,91%, chegando a R$ 6,53. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em março também foi do Acre: R$ 7,87, após uma alta de 0,77% ante fevereiro. Em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 6,37, após redução de 1,85% no valor do combustível no estado.  

Os jovens e os carros elétricos – Pesquisa da consultoria Economist Impact em 15 cidades dos cinco continentes feita a pedido da Nissan comprova o que já se imaginava, que os jovens estão mais abertos aos veículos elétricos. Na verdade, essa preferência por pessoas de 18 a 30 anos vai aumentar pelo menos 50% nos próximos dez anos. O estudo inclui moradores de São Paulo e de lugares como Bangkok, Londres, Los Angeles, Melbourne, Cidade do México etc. Os jovens urbanos têm conhecimentos sobre as novas tecnologias de eletrificação e metade dos pesquisados deixa claro que elas vão influenciar em suas escolhas de mobilidade. O levantamento também mostra que um terço dos 3,7 mil participantes espera dirigir um veículo elétrico próprio — sendo que a maior demanda aparece nas cidades emergentes. “A constatação sobre a preferência das gerações mais jovens pelos veículos elétricos reforça o trabalho contínuo da Nissan em matéria de eletrificação e seu compromisso com soluções sustentáveis, para satisfazer necessidades em constante mudança”, ressaltou a montadora.

Segundo a pesquisa, 57% dos jovens que vivem em centros urbanos estão dispostos a mudar seus hábitos de transporte para reduzir sua pegada de carbono, enquanto que aqueles que vivem em cidades emergentes veem as preocupações ambientais como um tema urgente para suas escolhas de mobilidade. A Nissan estima que a porcentagem de proprietários de veículos elétricos entre os pesquisados aumente dos 23% atuais para mais de 35% na próxima década. Nas cidades emergentes, 44% dos entrevistados prevêem dirigir seu próprio elétrico nos próximos cinco anos, em comparação com os 31% das cidades desenvolvidas.

Buracos no asfalto: como reduzir riscos e prejuízos – Seis das dez piores rodovias do Brasil estão localizadas no Nordeste. Figuram no ranking os estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte com as PE-545; PE-096; PE-177; PB-400; PB-066 e RN-118. Enfim: a maior parte de suas estradas é regular, ruim ou péssima. Do total de 29.802km avaliados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apenas 13,3 km estão em ótimas ou boas condições contra os 16,4 mil km em qualidade mediana ou inferior. A característica também é observada nos estados da região: dos nove, somente Alagoas, Pernambuco, Piauí e Sergipe não tiveram mais de 50% de suas rodovias no grupo das três piores. Por isso, elencamos aqui os efeitos dessa calamidade de gestão nos seus veículos. Afinal, danos causados por buracos podem afetar severamente os componentes mecânicos, além de causar acidentes.

  • Juliano Caretta, especialista da DRiV, lembra que os buracos estão entre as principais causas de avarias e acidentes de trânsito. Mais do que um simples incômodo ao dirigir, eles podem causar danos reais aos veículos, gerar prejuízos financeiros e, ainda, comprometer a segurança dos motoristas. Por isso, é importante adotar uma condução segura e responsável ao se transitar em vias esburacadas. Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV, referência global em soluções para o mercado de reposição, alerta para as causas e consequências desse problema e indica as principais atitudes para enfrentá-lo.
  • “Na batalha entre carros e buracos, infelizmente estes últimos levam vantagem”, comenta Juliano Caretta. Desde pneus e rodas danificadas, problemas de alinhamento, até a quebra de componentes da suspensão e de direção, incidentes do tipo podem afetar demais itens, como o sistema de escape, coxins do motor e do câmbio, além de pôr em risco a segurança ao dirigir.
  • Como prevenção, Juliano reforça alguns hábitos que contribuem para a redução de danos: “Manter a agenda de revisões periódicas é fundamental. Peças desgastadas ou avariadas perdem sua funcionalidade e não oferecem mais a proteção esperada em condições adversas. 
  • Amortecedores, componentes de suspensão e direção devem estar em dia, assim como faróis e limpadores de pára-brisa, para permitir a melhor visibilidade em quaisquer condições de viagem. 
  • Evitar rodar com excesso de peso no carro, assim como manter os pneus devidamente calibrados contribui com o funcionamento do sistema de amortecimento e reduz chances de avarias”.
  • Além disso, é importante redobrar a atenção ao trafegar, principalmente em situações de risco, como durante e após uma chuva intensa. Nesses casos, a visualização de um buraco fica mais difícil e se torna uma ameaça oculta. Caretta recomenda reduzir a velocidade, permitindo que, dessa forma, haja tempo hábil para se evitar um possível impacto. 
  • Não havendo essa possibilidade, o ideal é tirar o pé do acelerador, segurar firmemente a direção e passar sobre o obstáculo em linha reta. Ao contrário do que muitos pensam, frear nesse momento pode agravar o impacto. Isso porque o peso do veículo se desloca para a dianteira, reduzindo a capacidade da suspensão de absorver o choque.

O executivo também traz dicas para identificar possíveis danos provocados após um incidente com um buraco:

  • Perda de estabilidade, excesso de balanço, ruídos, estalos e desvio forçado da direção: podem indicar danos aos pneus, rodas e sistemas de suspensão e direção.
  • Volante desalinhado: possível falha no sistema de direção.
  • Trepidação do volante: pode ser sinal de bolhas nos pneus ou rodas empenadas.
  • Ruído excessivo do motor: rachaduras e quebras no sistema de escape.
  • Vazamento de fluidos: furos ou quebras de mangueiras e conexões.

Embora não seja possível eliminar todos os riscos, manter a manutenção do veículo em dia e adotar uma direção defensiva são as melhores formas de minimizar danos ao encontrar um buraco na estrada. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Novo motor a diesel eleva o patamar da Rampage 

A picape Rampage, fabricada em Goiana (PE), vendeu no ano passado 23,6 mil unidades — um aumento de 174% em relação a 2023. Com esse desempenho, o Brasil foi o segundo maior mercado global da Ram, atrás apenas dos Estados Unidos. No primeiro bimestre deste ano, por sinal, a Rampage já aparece em quarto lugar no ranking geral entre as compactas e médias — segmento historicamente dominado pelas Toyota Hilux, Chevrolet S10 etc. Agora, a versão diesel da marca ganha pelo mais três motivações de venda: o novo motor 2.2 turbo de 200cv, a inclusão de mais equipamentos de segurança (principalmente de auxílio à condução) e o preço, semelhante ao das equipadas com motor a gasolina.

A coluna De bigu testou a Rebel equipada com o novo motor a diesel, recém-lançada no país. É certo que esse universo picapeiro evoluiu tanto que mais as antigas saltitantes e desconfortáveis agora se parecem com carros de passeios. Mas, neste caso, o novo 2.2 da Rampage deu um upgrade na conexão entre motoristas (até os exclusivamente urbanos) e picapes. O primeiro detalhe da nova Rampage a chamar a atenção é o silêncio da cabine, motivado por um conjunto de motor e câmbio muito bem acertado — e, claro, por ajustes de vedação acústica. 

Não, não é preciso pé pesado de caminhoneiro para tirá-la da imobilidade. É uma saída suave, mas ágil e capaz de aproveitar cada um dos 45,9kgfm de torque já aos 1.500rpm. Isso garante melhor consumo, mais conforto e segurança (em largadas e ultrapassagens) e, digamos assim, menos estresse. A troca de motor faz parte das regras de adequação à legislação ambiental, mas traz ganhos significativos em relação ao anterior, um 2.0: elevação de 18% na potência e de 29% no torque, segundo os engenheiros da marca.

Sem falar que o conjunto de suspensão deixa a vida ‘suave’ ao passar por buracos, bocas-de-lobo e outras tranqueiras das nossas vias. Em suma: um carro que já era muito bom e confortável ganhou um motor mais potente e ainda ficou mais econômico. Claro que o consumo está atrelado às condições geográficas do lugar e até do peso do pé do motorista, mas na semana à disposição deste colunista as médias foram bem equilibradas: 11km/litro nas vias urbanas e até 15km/litro nas rodovias. Por isso, ganhou do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) a nota A, a máxima. 

Segurança – A Rebel 2.2 diesel também traz boas novidades de segurança, por conta da inclusão do sistema de assistência à direção de nível 2 (o chamado Adas). Ela vinha com alerta e frenagem autônoma de emergência no pacote Adas 1. No entanto, a tecnologia foi ampliada e ganhou assistente ativo de direção, que combina o uso da centralização de faixa e piloto automático adaptativo, fazendo que ela seja capaz de fazer curvas de forma autônoma em vias sinalizadas, mantendo uma velocidade pré-definida. Assim, além do contorno de curvas, a aceleração e a frenagem também podem ser feitas sem a atuação do condutor. Os auxílios, claro, exigem que o motorista mantenha as mãos no volante e atenção à via, sendo apenas uma camada extra de segurança.

Para permitir a detecção das mãos do condutor, a Ram trocou o volante com revestimento premium. Ah, são sete airbags disponíveis (dianteiro, lateral dianteira, cortina — dianteiro e traseiro — e de joelho para motorista). Internamente, a Rebel traz revestimento em couro preto, ar-condicionado digital de duas zonas e carregador de celular por indução. A direção elétrica é extremamente leve, mas progressiva: quanto maior a velocidade, mais dura ela fica). O acabamento, no geral, incluindo os mimos de conveniência e conforto, é padrão Ram. Por exemplo: são seis portas USB, três delas do tipo C (carregamento rápido).

Gasolina ou diesel? – A Rampage Rebel a diesel, a versão testada, tem preço sugerido de R$ 265.990 (na cor vermelha). A escolha de outra cor implica R$ 2 mil a mais. Se o cliente optar pelo pack Elite, que oferece banco elétrico do passageiro de 12 vias (8 posições + 4 lombar), sistema de som Premium de 10 alto-falantes com subwoofer certificado pela Harman Kardon e luzes ambiente em LED, ele tem que desembolsar mais R$ 6 mil. Isso eleva o preço para R$ 273.990. Bem, peguemos o preço básico (R$ 265.990) e comparemos com a Rebel movida a gasolina (R$ 268.990). Leve em conta o preço dos combustíveis, durabilidade de motor, força, consumo e — claro — escolha a diesel. 

SUV Tank 300 chega semana que vem – O novo modelo da chinesa GWM no Brasil, o SUV híbrido plug-in Tank 300, será apresentado oficialmente à mídia especializada nesta segunda-feira (31), em São Paulo. Mas desde a semana passada o consumidor já pode reservá-lo no site da GWM, no Mercado Livre e no aplicativo My GWM, mediante depósito de R$ 9 mil. Até esta quinta-feira (27), a GWM — que tinha como meta inicial de vender 100 unidades até 3 de abril — já havia reservado 205 carros. Com isso, alcançou um faturamento de R$ 1,8 milhão apenas com o valor do sinal. O jipe tem 394 cv e 76,5kgfm de torque. A bateria é de 37,1 kWh, que garante autonomia elétrica de 75 km, segundo o Inmetro. O modelo pretende oferecer o melhor de dois universos: o máximo do off-road com luxo e sofisticação. O preço oficial do GWM Tank 300 será divulgado no dia 4 de abril.

Para os interessados em fazer a reserva antecipada, a GWM preparou uma condição especial: quem já é um cliente GWM terá direito a 1 ano de seguro grátis e à instalação gratuita do wallbox GWM (7 kW) na compra do seu Tank 300. Já quem está comprando seu primeiro modelo da GWM poderá escolher 1 ano de seguro grátis ou a instalação do wallbox. Essas ofertas serão válidas exclusivamente durante o período de reserva antecipada, que vai de 20 de março a 3 de abril.  O SUV híbrido oferece tração 4×4, com opções de 2H, 4H e 4L (reduzida), além de bloqueio eletrônico central, traseiro e dianteiro. Sua transmissão automática de 9 velocidades é combinada com 9 modos de condução, adaptáveis a qualquer tipo de terreno, enquanto a condução semi autônoma nível 2+ proporciona mais conforto e segurança.

Leapmotor terá 34 concessionárias – A chegada da marca chinesa Leapmotor, pertencente ao grupo Stellantis, terá 34 autorizadas num primeiro momento – e nas principais cidades, essencialmente nas capitais. Ela venderá por aqui, inicialmente, os SUVs C10 e B10. É possível, também, que a marca traga híbridos, já que o vende na China. O carro-chefe será o C10, de porte médio – com 4,74 metros de comprimento e 2,83 metros de entre-eixos. O modelo já é vendido também na Europa.

Lexus 450h+ híbrido plug-in de R$ 457.990 – A Lexus, divisão de luxo da Toyota, anunciou a chegada do NX 450h+, o novo híbrido plug-in da marca. O modelo, que tem um conjunto eletrificado de 308 cv de potência, faz de 0 a 100 km/h em apenas 6,3 segundos. O motor a combustão de 2.5 tem 187 cv e 23,6 kgfm de torque. Soma-se a ele, dois elétricos — um no eixo dianteiro, com 182 cv e 27 kgfm, e outro no traseiro, com 54 cv e 12,1 kgfm. A garantia é de até 10 anos – um diferencial inédito e bem interessante nessa categoria.  O modelo também oferece sistema de tração integral (AWD) controlado eletronicamente que ajusta a distribuição de torque entre os eixos para diferentes condições de uso e estilos de condução. O novo NX 450h+ traz também transmissão continuamente variável de tecnologia shift-by-wire, que substitui conexões mecânicas por comandos elétricos.

A Lexus informa que esses recursos garantem acelerações mais lineares, trocas de marchas mais rápidas e suaves, além de contribuir para maior eficiência no consumo de combustível. A bateria de íons de lítio de 18,1 kWh oferece até 55 km de autonomia no modo totalmente elétrico. A nenhum custo adicional, um carregador portátil e um wallbox da WEG capaz de recarregar o veículo completamente em apenas 2h45. O consumo de combustível, como ocorre com os plug-in, é baixo, com médias de 14,5 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada no modo híbrido, segundo o Inmetro. Já no modo elétrico — seguindo a metodologia do Inmetro para equiparar o consumo de energia ao uso de combustível (km/l e) —, registra 36,1 “km/l e” na cidade e 29,6 “km/l e” na estrada. No quesito segurança passiva, o novo NX 450h+ tem sete airbags: um de joelho para o motorista, dois frontais, dois laterais para motorista e passageiro dianteiro, além de dois de cortina. E o SUV premium também oferece o sistema Lexus Safety System 3.0, bem como uma série de tecnologias de segurança ativa para auxiliar o condutor.

Argo ganha espelhamento sem fio – O hatch da Fiat, um dos carros mais vendidos do país, com mais de 550 mil unidades comercializadas desde 2017, ganhou na linha 2026 itens de comodidade e segurança. Os preços começam em R$ 91 mil. O novo farol agora é Full-LED, garantindo uma condução noturna mais segura. O farol de neblina também passa a ser em LED. Ambos estão disponíveis nas versões Trekking e Drive 1.3 AT. Nas demais versões, o LED vem nos farois. Outro detalhe externo que foi incorporado, para as versões Drive, foram os retrovisores externos, que agora têm acabamento em preto brilhante. Internamente, todas as versões ganharam novo interior escurecido. Além disso, as versões equipadas com central multimídia agora contam com espelhamento de celular sem fio, que permite conectar ao Android Auto e Apple Carplay sem a necessidade de usar cabos. 

Pulse chega aos 150 mil vendidos – Primeiro SUV da Fiat, o Pulse superou a marca de 150 mil unidades vendidas no Brasil. O modelo, produzido no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), chegou ao mercado em outubro de 2021. Além do Brasil, o Fiat Pulse é comercializado em outros 10 países da América Latina.  O modelo, aliás, será protagonista em um grande evento. Juntamente com o Fastback, a versão híbrida foi escolhida como o carro oficial do Lollapalooza Brasil 2025, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. 

Yamaha Ténéré 700: começa a pré-venda – A Yamaha Ténéré 700, apresentada globalmente durante o Salão de Milão, já tem preço sugerido no Brasil: R$ 73 mil (sem frete ou seguro, claro). Os fãs da lendária motocicleta off-road poderão reservar o modelo a partir desta segunda-feira (31/3), a partir do meio-dia. Basta acessar o site oficial da Yamaha e fazer a reserva mediante o pagamento de R$ 7.000. A Ténéré, que é reconhecida por sua capacidade de encarar trilhas e dominou o Rali Paris-Dakar na década de 1990, vem equipada com o motor bicilíndrico Crossplane (CP2) de 689cc com 68,9 cv de potência e 6,6 kgfm de torque. A nova 700 ganhou o acelerador eletrônico YCC-T, que proporciona respostas rápidas e precisas. O visual é totalmente novo, combinado com ergonomia desenvolvida para ser mais eficaz tanto para pilotagem em estrada quanto off-road. O tanque de combustível (de 16,2 litros) foi movido para a frente para equilibrar o tamanho com a ergonomia ideal, mantendo o design clássico da Ténéré.

Essas mudanças, informa a marca, contribuem para uma distribuição de peso mais equilibrada e melhor pilotagem. A roda dianteira de 21 polegadas foi projetada para enfrentar qualquer estrada, pavimentada ou não, com bastante distância do solo e suspensão de longo curso configurada para absorver até as condições mais desafiadoras. A suspensão dianteira também é destaque. Afinal, foi desenvolvida para competição. Os novos garfos invertidos são projetados para enfrentar até mesmo os terrenos mais hostis, com tubos de 43 mm de diâmetro resistentes à torção e 210 mm de curso da roda dianteira, contribuindo para relevantes 240 mm de distância do solo. A suspensão traseira, por sua vez, foi projetada rally. Quanto aos paineis, a  700 estreia um TFT colorido de 6,3 polegadas, com dois temas disponíveis: Explorer e Street. O primeiro assegura informações essenciais num estilo dinâmico; o segundo está mais próximo dos primeiros modelos Ténéré, incorporando um design mais tradicional de estilo analógico. A motocicleta vem com uma tomada de carregamento USB Tipo C como padrão, protegida por uma tampa à prova d’água.

Ducati apresenta Hypermotard 698 Mono RVE – A 1ª supermotard monocilíndrica de uso urbano da Ducati chega ao Brasil, mas apenas com 100 unidades e preço sugerido de R$ 95 mil. O modelo  entrega 77,5 cavalos de potência e torque de 6,4kgfm. O monocilíndrico de rua é um dos mais sofisticados já criado, derivado do bicilíndrico da 1299 Panigale — do qual herda o pistão de 116 mm de diâmetro, câmara de combustão, válvulas de admissão em titânio e de escape em aço e distribuição desmodrômica, a mesma solução que a Ducati usa no MotoGP. A versão que será comercializada no país é a topo de linha RVE. No passado, a família Hypermotard já esteve no mercado brasileiro, mas equipada com motor bicilíndrico. Atualmente, no exterior, também é oferecida a Hypermotard 950, que mantém o propulsor de dois cilindros. O pacote de eletrônica permite aos menos experientes aprenderem a pilotar como um piloto de supermoto, apoiados pelo ABS Cornering que, para esta moto, conta com definições especificamente desenvolvidas para pilotar de forma diferente em pista. O mesmo pacote permite aos motociclistas mais experientes explorarem plenamente a potência do motor

Carros de luxo usados: cuidado redobrado – A possibilidade de adquirir um carro de luxo usado, como modelos da Mercedes-Benz, BMW ou Land Rover, com pouco mais de R$ 100 mil, é sedutora. Afinal, compra-se status e desempenho a um preço mais acessível. No entanto, é fundamental estar ciente dos custos ocultos que podem transformar essa aquisição em um pesadelo financeiro. Segundo Yago Almeida, cofundador da Olho no Carro, a tentação de comprar um carro de luxo usado é grande. Porém, é fundamental consultar o histórico do veículo antes da compra para evitar surpresas desagradáveis. “Adquirir um carro de luxo usado pode parecer uma oportunidade imperdível, mas é essencial estar ciente do que pode vir. Uma análise cuidadosa e planejamento financeiro são fundamentais para evitar que o sonho se transforme em um fardo financeiro”, destaca o executivo. “Uma leve batida frontal, com uma Mercedes-Benz usada, pode obrigar o motorista a desembolsar mais de R$ 40 mil só com o par de farois”, ressalta ele. 

Custos de manutenção elevado – Pesquisa do Consumer Reports (CR), baseada nos gastos com manutenção regular (como trocas de óleo e pneus) e reparos, sem incluir gastos com sinistros, destaca que marcas de luxo alemãs, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, apresentam custos de manutenção significativamente mais altos ao longo de uma década. Por exemplo: a Mercedes-Benz lidera essa lista, com proprietários gastando, em média, R$ 63.835 em manutenção e reparos durante 10 anos. A BMW segue de perto, com custos acumulados de R$ 57.535 no mesmo período.

Peças de reposição – Além dos custos de manutenção, as peças de reposição desses veículos são notoriamente caras. Um farol de um Mercedes-Benz Classe C pode ultrapassar R$ 20 mil, enquanto um pára-choque dianteiro novo pode custar R$ 12 mil. Itens básicos, como palhetas de limpadores de para-brisa, podem ultrapassar R$ 1.000. Componentes mais complexos, como bombas de combustível, podem custar mais de R$ 10 mil. Esses valores são significativamente superiores aos de veículos de marcas mais populares.

Manutenção especializada – Veículos de luxo frequentemente exigem mão de obra especializada para manutenção e reparos, o que aumenta os custos de serviço. Além disso, a utilização de combustível de alta octanagem é recomendada para preservar o desempenho e a longevidade do motor, representando um gasto contínuo maior em comparação com veículos que utilizam gasolina comum.

Depreciação e custos contínuos – Embora o preço de compra de um carro de luxo usado possa ser convidativo, a depreciação contínua e os elevados custos de manutenção podem rapidamente superar qualquer economia inicial. Além disso, a disponibilidade limitada de peças e a necessidade de importação podem aumentar ainda mais os gastos e o tempo de espera por reparos.

Dicas para evitar surpresas 

  • Pesquisa aprofundada – antes de comprar, investigue o histórico do veículo, incluindo registros de manutenção e possíveis acidentes.
  • Orçamento de manutenção – considere os custos de manutenção e peças de reposição específicas do modelo desejado.
  • Consultoria especializada – consulte mecânicos especializados na marca para obter uma avaliação realista dos custos futuros.
  • Seguro adequado – verifique o custo do seguro, que pode ser significativamente mais alto para veículos de luxo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

O trânsito e o cidadão ‘dedo-duro’ 

Está tramitando na Câmara dos Deputados uma proposta que, na busca por ampliar a fiscalização de infrações, vai tornar qualquer cidadão num agente de trânsito, permitindo que ele envie  provas para órgãos como Detrans ou DERs. As evidências ou comprovações, segundo o Projeto de Lei 62/2025, serão vídeos e fotos — que podem resultar em multas e outras penalidades. O autor, o deputado Dimas Fabiano (PP/MG), quer tornar esses registros oficiais. Isso caso, embora não se saiba ainda como, atendam aos “critérios estabelecidos” pelos órgãos reguladores. Obviamente, o Código de Trânsito Brasileiro só permite que apenas agentes ou equipamentos regulamentados como pardais e radares móveis possam autuar e multar.

O deputado até propõe algumas ideias para se evitar fraudes, por exemplo. É o caso da qualidade da imagem: vídeo e foto precisam ter nitidez suficiente para identificar claramente a infração, a placa do veículo e o local onde ocorreu o fato, e eles devem ser encaminhados por meio de plataformas criadas pelos órgãos de trânsito, garantindo controle e segurança nos envios. Nesse caso, o denunciante, ou ‘dedo-duro’, como já está sendo apelidado esse futuro cidadão, não pode ficar sob anonimato: terá que se identificar e assinar um termo de veracidade, garantindo que o material não foi manipulado.

Já pensaram na quantidade de gente querendo se vingar de algum desafeto? Denunciar a existência de um crime, como roubo ou agressões domésticas, por exemplo, é louvável. Mas infrações de trânsito? Tem certeza, Vossa Excelência? Já não bastam os olhos do Estado sobre a gente, com suas câmeras e aplicativos onipresentes? Ou mesmo das redes sociais e seus algoritmos?

Bem, todas as denúncias teriam que passar por uma ‘análise técnica’ dos órgãos de trânsito –  que poderão até pedir perícia em casos de dúvida. E as manipulações de conteúdos gerais pela Inteligência Oficial (IA)? O projeto prevê que imagens e vídeos criados ou modificados por inteligência artificial serão automaticamente descartados. Mas como analisá-los? Quem fará isso mesmo? Os Detrans, que nos cobram até serviços básicos?

Se bem que há previsão de punições para quem enviar registros falsos ou manipulados, com o cidadão ‘dedo-duro’ sendo enquadrado no crime de falsa comunicação de infração, previsto no artigo 340 do Código Penal. O deputado Dimas Fabiano defendeu, em sua proposição, que não quer expandir o caráter punitivo. Mas, sim, a conscientização e a participação social. O PL está em análise na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. Alea jacta est. 

A frota mundial de elétricos até 2026 – Um estudo da BloombergNEF mostra que a frota mundial de veículos elétricos deve superar 100 milhões de unidades até 2026. Isso significa que o número deve quadruplicar (hoje, são cerca de 27 milhões). Até o fim da próxima década, 730 milhões automóveis movidos exclusivamente a eletricidade devem estar rodando por todo o mundo. O estudo identifica que as vendas cumulativas de veículos elétricos leves e pesados atingirão US$ 8,8 trilhões em 2030 e saltarão para US$ 57 trilhões exatos vinte anos depois. 

Taxa de proteção contra os importados – Enquanto isso, a participação dos carros importados no mercado brasileiro chegou a 21% em fevereiro — e isso está deixando preocupados os fabricantes nacionais. Por isso, a Anfavea, associação das montadoras, quer a retomada imediata da alíquota de importação de 35% para os eletrificados — que só está prevista para julho de 2026. Outros países impõem aos carros chineses algumas taxações. O Brasil, nem tanto. Mas, de qualquer forma, vem aí um novo fenômeno: marcas como a BYD vão produzir aqui; outras já instaladas, como Stellantis, Renault e General Motors começaram a trazer os seus chineses. 

GWM Tank 300 chega este mês – A chinesa GWM já definiu a data da apresentação do novo GWM Tank 300 no Brasil: 31 de março. Neste dia, o modelo será apresentado oficialmente aos jornalistas no interior de São Paulo e, em seguida, desembarca nos concessionários da marca. O jipe híbrido deve ficar na faixa dos R$ 380 mil. O modelo já chegou ao mercado do México, com sucesso, misturando desempenho off-road e luxo. O HEV (veículo elétrico híbrido) vem equipado com um motor 2.0 turbo combinado a um motor elétrico – que, juntos, produzem até 400cv de potência. Obviamente, vem com tração 4×4 com reduzida. O câmbio automático é de 9 marchas. Tem capacidade de atravessar terrenos alagados de até 70 cm de profundidade. Pode rebocar até 750 kg.Suas dimensões são de 4,76 metros de comprimento, 1,93 metro de largura e 1,90 metro de altura, com 2,75 metros de entre-eixos. O Tank 300 garantiu classificação máxima de segurança de cinco estrelas da ANCAP.

BYD lança carregador de 1000 kW – A empresa chinesa BYD acaba de apresentar aos consumidores globais a estação de recarga Megawatt Flash Charger, com potência de 1000 kW. Ele é compatível com veículos elétricos equipados com sistema de alta voltagem de 1000V, permitindo recarregar 400 km de autonomia em apenas 5 minutos. Esse é o tempo que o consumidor leva para encher o tanque de um carro a combustão. Claro que o alvo, nesse primeiro momento, é a China — na qual a empresa vai instalar quatro mil estações de recarga desse tipo.

Omoda & Jaecoo será lançada em 15 de abril – Os SUVs Omoda E5 elétrico (OE5) e Jaecoo 7 híbrido plug-in serão apresentados em 15 de abril, quando já estarão à disposição para a compra nas concessionárias da marca. Serão mais de 50 lojas personalizadas sob a bandeira da marca, localizadas em 17 estados. O primeiro tem um desenho futurista e é equipado com duas telas digitais de 10,25 polegadas, integrando todas as funções de controle de direção, clima e entretenimento. Já o segundo tem uma tela multimídia vertical de 14,8 polegadas, com reconhecimento facial e atualizações de forma remota, sem a necessidade de conexão física. 

Chega o Dafra SYM Joyride 300 – A Dafra lançou oficialmente o SYM Joyride 300, sucessora do Citycom 300. O novo scooter já está nas lojas, com design renovado, mais tecnologia e preço sugerido de R$ 29.990. O SYM Citycom 300 chegou em 2010 e vendeu mais de 24 mil unidades. O SYM Joyride 300 vem para manter essa performance, pois oferece um bom pacote tecnológico – além de um visual atualizado, moderno e dinâmico. Destaque para a iluminação full LED – que, ao contrário do que muitos imaginam, não tem apenas funções estéticas, mas melhora bastante a visibilidade noturna e aumenta a segurança. O motor é um monocilíndrico de 278,3 cm³, com 26cv de potência e torque de 2,65 kgfm. E mais: o scooter tem bons diferenciais, freios ABS de duplo canal, controle de tração (TCS), sistema keyless, painel LCD colorido e para-brisa ajustável. 

Suzuki traz a esportiva GSX-8R – A japonesa acaba de apresentar a GSX-8R e finalmente completa a linha 800, que já contava com a naked GSX-8S e também com a aventureira V-Strom 800 DE. A esportiva oferece um pacote completo de desempenho, tecnologia e design por um preço público sugerido de R$ 56.900 (sem o frete). A GSX-8R tem motor bicilíndrico paralelo de 776 cm³ que entrega 83cv de potência e 7,9kgfm de torque. O motor, com virabrequim de 270 graus, entrega potência linear e forte torque nas médias rotações. O câmbio de seis marchas conta com quickshifter bidirecional de série proporcionando uma experiência ainda mais empolgante.O sistema de freios conta com pinças radiais e dois discos de 310 mm na dianteira, e um disco de 240 mm na traseira, ambos com assistência ABS.

Eletromobilidade: infraestrutura ainda é desafio – A frota de veículos elétricos no Brasil tem registrado um crescimento expressivo nos últimos anos, impulsionado por incentivos fiscais, maior eficiência energética e preocupação com a sustentabilidade. No entanto, apesar do avanço na eletromobilidade, a infraestrutura de recarga ainda é um dos principais desafios para a consolidação do setor no país. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil fechou 2024 com o recorde de 177.358 veículos eletrificados leves emplacados de janeiro a dezembro — ou 89% acima dos 93.927 de 2023.

Já o número de carregadores não acompanha o mesmo ritmo de crescimento: em outubro de 2024 eram pouco mais de 10 mil, o que significa que há cerca de 1 carregador para cada 17 veículos rodando no país. “Investir em pesquisa e inovação é essencial para acelerar a expansão da infraestrutura de carregamento. Com investimentos estratégicos, é possível desenvolver tecnologias mais acessíveis e eficientes, como soluções de recarga integradas com fontes renováveis, que garantem a estrutura necessária e um futuro mais sustentável para a mobilidade urbana”, observa o CEO do L8 Group, Leandro Kuhn. 

Kuhn ressalta que suprir a falta de carregadores é essencial para atender a demanda crescente de consumidores interessados em transporte eletrificado, além de ser um fator estratégico de planejamento para os próximos anos, quando os veículos híbridos e elétricos devem representar 50% das vendas do segmento até 2030, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Disponibilizar uma rede ampla e confiável de pontos de carregamento garante segurança aos consumidores na transição para essa tecnologia, evitando que os carros possam ficar sem bateria, especialmente em trajetos mais longos, ou enfrentar dificuldades para recarregar no dia a dia”, aponta. 

Garagem solar – Apesar dos desafios, algumas iniciativas que aliam inovação e solução nas áreas de energia solar e cidades inteligentes têm buscado acelerar a expansão da infraestrutura de recarga, como a garagem solar desenvolvida pela L8 Energy. O projeto tem capacidade para carregamento de até dois veículos elétricos ao mesmo tempo e usa telhas solares na captação de energia. O CEO da L8 explica que os sistemas fotovoltaicos podem utilizar os módulos solares (conhecidos como paineis) ou as telhas solares, que são mais recentes no mercado e ainda pouco conhecidas. “Optamos pela telha solar neste projeto porque ela faz a vedação perfeita da garagem, evitando goteiras, e é mais eficiente. Gera até 5% mais energia do que o módulo. Além disso, a telha cobre a garagem ao mesmo tempo que capta os raios solares e tem um design moderno, que alia beleza ao projeto arquitetônico. Sua tecnologia permite o aproveitamento da luminosidade mesmo em áreas sombreadas sem afetar tanto a geração como acontece com os paineis tradicionais”, afirma Kuhn.

Lavagem convencional ou a seco? – Economia de água, praticidade, nível de sujeira e impacto ambiental. Tudo isso deve ser avaliado antes de optar entre a lavagem convencional ou a seco para o carro. Cada método possui vantagens e desvantagens, variando conforme a necessidade do motorista, o nível de sujeira e até mesmo a preocupação com o meio ambiente. Se convencional utiliza água para remover as sujeiras mais pesadas, a lavagem a seco é uma alternativa sustentável e prática. Veja a diferença entre elas:

Lavagem a seco – A economia de água, já que usa produtos especiais que dispensam enxágue e a possibilidade de ser feita em qualquer lugar, seja na garagem ou em um estacionamento, já são atrativos. Mas além disso, elas são mais sustentáveis e evitam riscos no carro: “Numa lavagem convencional, consome-se mais de 300 litros de água, mas com os produtos à seco, esse número é zero. Sem falar que ela é mais prática”, diz Marco Lisboa, CEO da KoalaCar, microfranquia de limpeza a seco de veículos.  A única diferença que o especialista aponta é que ela pode ser um pouco mais demorada do que a convencional dependendo do nível de sujeira do automóvel. 

Lavagem convencional – Ela remove sujeira pesada, sendo indicada para veículos com resíduos difíceis de remover,  o uso de água pressurizada ajuda a soltar impurezas sem atrito excessivo. Em contrapartida, exige o consumo excessivo de água, necessidade de um local adequado com escoamento e pode riscar a pintura se não for feita corretamente. Entre as duas, a lavagem a seco acaba sendo mais vantajosa, pois se o foco for economia de água e praticidade, manutenção e brilho da pintura, ela acaba sendo a melhor opção. Mas se o carro estiver muito sujo ou coberto de lama, o mais indicado é a lavagem convencional. “Para quem tem o hábito de lavar o carro semanalmente ou de 15 em 15 dias, a lavagem a seco pode ser uma ótima alternativa para manter o automóvel sempre limpo e sem desperdício de recursos”, diz o CEO da KoalaCar.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Conheça as novidades da linha 2025 das motos Honda 

Em 2024, a Honda renovou sua linha de motos de baixa cilindrada com modelos inéditos, como a XR 300L Tornado e Sahara 300. Além disso, apresentou importantes aperfeiçoamentos técnicos e estéticos da Pop 110i às Elite 125 e ADV 160 — além da popular CG, que chegou à 10ª geração e ganhou reformulação. Agora, a Honda anuncia novos modelos — no que, acredita, seja um marco de uma significativa renovação para o segmento de média e alta cilindrada, elevando o patamar tecnológico da empresa no segmento. O principal destaque é a Honda CB 500 Hornet, uma ‘ágil e moderna’ streetfighter.

Ela, de fato, foi referência de uma geração de motociclistas brasileiros. O design é uma das características que mais aparecem no modelo, com formas angulosas, totalmente diferentes do grupo ótico dianteiro até a rabeta. Em seguida, vem a Honda NX 500, uma crossover prática que resgata a sigla que estreou em uma das mais lendárias Honda do passado, a monocilíndrica NX 650 Dominator do final dos anos 1980. A novidade é o motor bicilíndrico herdado da CB 500X e as rodas mais leves. O da NX 500 é original, com carenagem frontal e laterais e banco com pegada mais aventureira.

E mais – A CB 650R E-Clutch é uma versão totalmente renovada da CB 650R, que estreará com a tecnologia E-Clutch, exclusividade técnica que visa tornar a pilotagem mais prática, segura e precisa. O sistema permite dispensar totalmente o uso da alavanca de embreagem para operar o câmbio de seis marchas. Caso o condutor queira usar a alavanca como em uma moto convencional, o sistema E-Clutch pode ser desligado. No estilo, permanece o conceito Neo Sports Café, com aprofundada modernização de formas, incluindo um novo painel de 5 polegadas com tecnologia TFT.

A CRF 1100L Africa Twin também chega com novidades. São duas versões: a CRF 1100L Africa Twin e a CRF 1100L Adventure Sports, a última dotada de tanque de combustível com 24,8 litros de capacidade. Em ambas é possível optar pelo câmbio convencional de seis marchas ou a exclusiva transmissão DCT. A grande novidade é a chegada da roda de 19 polegadas equipando as versões DCT da Africa Twin Adventure Sports, opção particularmente indicada aos que pretendem usar a big trail Honda em percursos predominantemente rodoviários. As demais informações sobre motorização e preço só serão anunciadas no final do primeiro semestre. 

Produção de motos baterá recorde – Não à toa que a Honda está tão confiante no Brasil. A indústria de motocicletas caminha para bater recordes este ano. A produção em Manaus atingiu 176.698 unidades em fevereiro, ou 25,8% sobre o mesmo mês do ano passado – e de 6,4% em relação a janeiro. A Abraciclo, associação que reúne os fabricantes, diz ter sido o melhor resultado para o mês desde 2008. No bimestre, a produção chegou a 342.799 unidades — um maior desempenho para o setor em 14 anos e volume 21,7% superior ao dos primeiros dois meses de 2024. A entidade mantém projeção para 2025 de uma produção total de um total de 1,9 milhão de motos. Street, Trail e Motoneta destacam-se como as três categorias mais produzidas no primeiro bimestre. 

Ford confirma novo Bronco Sport – A marca norte-americana Ford confirmou que o Bronco Sport 2025, versão renovada do SUV, é um dos dez lançamentos programados este ano no Brasil. Esta é a primeira grande atualização do modelo desde a estreia global, em 2021, que ocorreu de forma praticamente simultânea nos Estados Unidos e no Brasil. Entre as novidades, além do visual mais moderno e robusto, ele virá mais equipado e tecnológico. Por fora, o Bronco Sport 2025 exibe mudanças no design. Já o interior é totalmente diferente — e com mais recursos tecnológicos para aumentar a funcionalidade tanto nas trilhas como na cidade. O Bronco Sport 2025 mantém as características que o destacam como um off-road. Da estrutura robusta à motorização forte e tração 4×4 com bloqueio de diferencial – além de itens exclusivos como a suspensão de estabilidade off-road de alto desempenho, o sistema de vetorização de torque, o piloto automático off-road e os modos de gerenciamento de terreno. 

Busca por carros chineses cresce 50% – O interesse dos brasileiros pelos veículos das montadoras de origem chinesa cresceu nos últimos 12 meses. Se estudo inédito do Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro, no período entre março de 2024 e março de 2025 os modelos das quatro fabricantes chinesas mais vendidas no país (BYD, Caoa Chery, GWM e JAC Motors) cresceram 51,4% no número de visitas registradas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Quando somado o total de visitas que os veículos das quatro marcas consideradas no levantamento registraram na plataforma, a Caoa Chery, que é brasileira, mas tem seus modelos desenvolvidos pela chinesa Chery, lidera com 47,9%, seguida pela BYD (31,9%), GWM (12,5%) e JAC Motors (7,59%). Por outro lado, na comparação com o mesmo período do ano anterior (março de 2023 a março de 2024), os modelos da BYD foram os que mais cresceram em número de visitas na plataforma (+134,5%), seguida pela GWM (+88,31%), Caoa Chery (+24,7%) e JAC Motors (+3,2%).  

Frete sobe 6,03% em fevereiro – Dados da última análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR) mostram que o preço médio do frete por quilômetro rodado em fevereiro foi de R$ 7,39 no país, o que representa uma alta de 6,03% ante janeiro. “Este aumento no preço médio do frete por quilômetro rodado já era algo esperado pelo mercado, por conta de reajustes e aumentos nas principais variáveis que influenciam essa composição”, diz Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom. A atualização da Tabela de Frete da ANTT e o aumento da taxa básica de juros (Selic) tiveram impacto direto nos custos do transporte. “Ademais, o aquecimento do setor industrial, com destaque para a construção civil, somado à retomada da movimentação do agronegócio, ampliou a demanda por transporte, fator que também contribuiu para essa alta”, explica ele. O executivo também ressalta que, com o reajuste da Petrobras para o diesel e o aumento da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, ambos em vigor desde 1º de fevereiro, o preço do diesel também sofreu alta, e acabou por exercer papel importante no aumento do custo médio do frete registrado em fevereiro.

Acessibilidade no transporte coletivo – A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, este mês, uma norma que estabelece diretrizes para melhorar a acessibilidade no transporte coletivo urbano. Ela define parâmetros técnicos para adaptação de veículos e pontos de embarque, visando promover um transporte mais inclusivo e alinhado a padrões internacionais de mobilidade. Embora sua adoção não seja obrigatória, a aplicação das diretrizes pode auxiliar empresas do setor a modernizar seus serviços e se adequar a práticas reconhecidas globalmente. Entre os critérios estabelecidos, a norma recomenda que veículos urbanos de transporte coletivo contem com recursos para facilitar o embarque e desembarque de passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida.

As especificações incluem a adoção de piso baixo ou plataformas elevatórias, a reserva de pelo menos 10% dos assentos para pessoas com mobilidade reduzida e a criação de espaços apropriados para cadeirantes e usuários de cão-guia. A comunicação acessível também é um dos pontos abordados. O documento estabelece diretrizes para o uso de sinalização visual, tátil e sonora, permitindo que passageiros com deficiência auditiva ou visual tenham acesso adequado às informações do trajeto. Além disso, há recomendações para que pontos de parada e terminais garantam integração segura e acessível entre os diferentes meios de transporte.

Compra de carro: qual o atributo mais relevante? – A Chevrolet lidera a preferência dos brasileiros para compra de carros em 2025, segundo um levantamento inédito da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo. A montadora americana recebeu o maior número de menções (12%) entre os respondentes da Pesquisa sobre Intenção de Compra realizada anualmente com usuários da plataforma para identificar motivos e preferências na compra de carros no Brasil. Na sequência, Volkswagen (11%), Toyota (11%), Honda (10%) e Fiat (9%) completam, respectivamente, o Top 5.

Entre os três atributos mais mencionados pelos brasileiros para a escolha da Chevrolet como marca preferida para compra de carro, a confiança encabeça a lista (32%), seguida por manutenção (26%) e conforto (12%). Para os respondentes que escolheram a Volkswagen, confiança (37%) e manutenção (19%) também são os mais mencionados, seguidos por design (10%). No caso da Toyota, a confiança abre vantagem como atributo mais mencionado (57%), seguido por autonomia (10%) e tecnologia (9%). A confiança também desponta com a Honda (56%), seguida por segurança (10%) e manutenção (10%). Com a Fiat, a manutenção é o atributo mais valorizado (33%), seguido por confiança (14%) e desempenho (12%).

SUV domina – A pesquisa sobre intenção de compra da Webmotors também buscou saber a carroceria e o tipo de motor mais desejados pelos brasileiros. Do total de respondentes, 38% mencionaram SUV como a carroceria mais desejada, seguida por sedã (26%), hatch (20%) e picape (10%). O motor flex é líder isolado com 65% da preferência dos brasileiros, seguido pelo motor a gasolina (17%), diesel (8%), híbrido (8%) e elétrico (2%). 

Pessoa com autismo a bordo – O Projeto de Lei 4292/24 institui em todo o país o selo “Pessoa com Autismo a Bordo”. Ele servirá para identificar veículos que transportem pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O objetivo é conscientizar a sociedade e orientar sobre a forma de agir em situações de crise ou risco que envolvam pessoas com TEA. A proposta é da deputada Ana Paula Lima (PT-SC) e tramita na Câmara dos Deputados. Segundo a Agência Câmara de Notícias, a autora justifica a iniciativa em razão dos desafios de interação social e de comunicação das pessoas com TEA. Elas, muitas vezes, necessitam de um ambiente adaptado e de apoio diferenciado em situações de crise. “Durante deslocamentos, esses desafios podem ser intensificados, especialmente no trânsito ou em situações de emergência que exigem abordagens rápidas e cuidadosas por terceiros”, explica Ana Paula. A deputada acredita que o selo oferecerá ao motorista e aos ocupantes do veículo uma ferramenta de proteção, além de promover uma cultura de respeito e cuidado no trânsito. O selo, caso o projeto seja aprovado, poderá ser solicitado mediante cadastro feito pelas pessoas com TEA ou por seus responsáveis legais junto ao órgão de trânsito. Ele deverá ser padronizado, para uniformidade e fácil identificação.

Viagem de carro no calor – O Brasil enfrenta uma forte onda de calor, com temperaturas superando os 40°C em diversas regiões. O calor excessivo pode aumentar a fadiga do motorista, reduzir a atenção no trânsito e até comprometer a segurança da viagem. Em trajetos um pouco mais longos, os efeitos das altas temperaturas se tornam ainda mais evidentes, exigindo cuidados redobrados para evitar imprevistos e garantir o conforto dos ocupantes do veículo. “O calor extremo afeta tanto o desempenho do carro quanto o bem-estar de quem está dentro dele”, lembra Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos. Por isso, temperaturas elevadas podem acelerar o desgaste do motor, comprometer os pneus e aumentar o consumo de combustível, enquanto o interior do veículo pode virar uma estufa, causando desconforto e até riscos à saúde, como desidratação e queda de pressão. “Sem os cuidados certos, uma simples viagem pode se transformar em um grande transtorno”, reforça ele.

Confira, abaixo, cinco dicas para uma viagem segura e confortável durante o calor

  1. Faça a manutenção do veículo antes de viajar- A checagem preventiva deve incluir itens essenciais como nível do óleo, líquido de arrefecimento, funcionamento do ar-condicionado e calibragem dos pneus. “O calor pode causar sobrecarga no motor e aumentar o desgaste dos componentes, por isso, a revisão antes de pegar a estrada é indispensável”, orienta Furtado.
  2. Não se esqueça da hidratação e use roupas leves – É fundamental manter-se hidratado durante a viagem. “O calor pode causar fadiga e desidratação, prejudicando a atenção do motorista. Roupas leves e confortáveis também ajudam a minimizar os efeitos da alta temperatura e tornam o trajeto mais agradável”, destaca.
  3. Faça pausas regulares para descanso – Dirigir sob calor intenso pode ser exaustivo. Paradas frequentes ajudam a manter a concentração e evitam o cansaço excessivo. “O ideal é programar intervalos a cada duas horas para esticar as pernas, se hidratar e descansar antes de seguir viagem”, recomenda.
  4. Se possível, evite dirigir em horários de pico – Dirigir sob sol forte e em congestionamentos prolongados pode aumentar o consumo de combustível e o desgaste do veículo. “Sempre que possível, prefira viajar nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas e o fluxo de veículos é menor”, aconselha.
  5. Ao estacionar, proteja seu carro contra o sol – Sempre que puder, estacione o veículo em áreas cobertas ou na sombra para evitar o superaquecimento interno. “Caso não seja possível, o uso de protetores para o painel e películas nos vidros ajuda a reduzir o impacto do calor e preservar os componentes internos do carro”, sugere o superintendente.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

As campeãs de roubo de cargas

O Sudeste foi a região recordista em prejuízos envolvendo roubo de carga, avançando de 82,9% em 2023 para 83,6% em 2024. São Paulo totalizou 45,8% dos sinistros, seguido por Rio de Janeiro (25%) e Minas Gerais (12,1%). O Nordeste, por sua vez, somou 11,7% dos sinistros, à frente do Sul (2%), Centro-oeste (1,8%) e Norte (0,9%). A divisão dos prejuízos se assemelha à de 2023, exceto pelo Sul, que apresentou redução de 6,5% para 2%. Os dados foram divulgados no documento “Análise de Roubo de Cargas” de 2024 da nstech, empresa de software para produção e logística.

Os números, obtidos pelas três gerenciadoras de risco do grupo, reforçam que, ainda que o Rio de Janeiro apareça em segundo lugar no ranking anual, o estado chama atenção, uma vez que o percentual de prejuízo subiu de 18,9% para 25% na comparação entre 2023 e 2024. O movimento passa a preocupar o setor, revelando uma possível tendência para 2025. Situação inédita no terceiro trimestre de 2024 foi que as incidências no Rio (45,8%) ultrapassaram São Paulo (36,6%), que era o principal polo de sinistros do país até então.

Em todo o país, o roubo de cargas continua concentrado à noite e ao longo das madrugadas (57,4%), com maior número de ocorrências às segundas-feiras (40%). As operações com cargas fracionadas (mercadorias de diversos segmentos em um mesmo veículo) e produtos alimentícios foram as mais visadas pelas quadrilhas de roubo de cargas em 2024. Juntos, estes tipos de carga representaram 72,5% dos prejuízos, percentual superior ao de 2023, quando somaram 66,7% do total sinistrado. Os eletrônicos ficaram com a terceira posição do ranking que, em 2023, era ocupada pelos cigarros (hoje, representam apenas 2,5% do prejuízo total).

Brasileira lança caminhão pipa 100% elétrico – A XCMG Brasil acaba de lançar o primeiro caminhão pipa 100% elétrico. São dois modelos, com capacidade volumétrica de 25 mil e 50 mil litros. Basicamente, os novos caminhões pipa 100% elétricos são destinados ao transporte de água, controle de poeira, compactação, umectação de solo e controle de incêndio. Fabricados em veículos fora de estrada e rodoviário (XDR80TE e E7-29R), os dois caminhões pipa irão atender os segmentos sucroalcooleiro, agrícola, mineração, construção civil, florestal e saneamento.

Novo VW Tera – Apresentado ao público em meio à festa das escolas de samba na Sapucaí, no Rio, o Tera chega para, possivelmente, ditar uma tendência: a transformação do segmento de SUVs compactos como os novos carros de entrada por aqui. Hoje, a categoria, no geral, já é dona de 1/4 das vendas e quer crescer para 30% neste ano – embora venha por aí outros concorrentes, como os renovados ou novos Toyota Yaris Cross, Honda WR-V, Jeep Avenger e um da Chevrolet. O Tera vem para ser o SUV de entrada da marca (e consequentemente o mais barato) e tem como base a mesma plataforma dos já conhecidos Polo, T-Cross, Nivus e Virtus – mas com alguns detalhes visuais bem específicos (assinatura do DRL própria), diferenciando-o da linha VW. O conjunto propulsor não muda, com o 1.0 turbo usado em vários modelos da marca, e câmbio de 6 marchas. Ele é 100% desenvolvido no Brasil e vai ser produzido em Taubaté, no interior paulista.

Argo 550 mil – O hatch compacto da Fiat Argo alcançou o marco de 550 mil unidades vendidas no Brasil. Ele foi lançado em 2017 e fechou o ano de 2024 entre os 5 mais vendidos, com 91.144 unidades comercializadas – o que representou 3,7% do market share nacional, 13,3% dentro do seu segmento. O Argo está entre os 10 nomes de veículos mais lembrados no Brasil, sendo o segundo da Fiat, atrás do icônico Uno. Sua característica básica – pequeno e econômico – chama a atenção principalmente de consumidores urbanos, com necessidades voltadas para o dia a dia. Desde 2023, o modelo passou a contar com versões com câmbio CVT de sete velocidades com a potência de 107 cv do motor Firefly 1.3. O consumo chega a até 13,9 km/l. O preço começa em R$ 90 mil, mas pode chegar aos R$ 106 mil. 

Ford anuncia a linha de picapes Tremor – A marca norte-americana Ford confirmou a chegada da família de picapes Tremor este ano no Brasil. Além do visual exclusivo, a característica principal que distingue os esses modelos é a capacidade superior de rodagem off-road. “O conceito Tremor surgiu da observação do mercado. Vimos que muitos consumidores gostam de fazer alterações nas picapes para aumentar a capacidade off-road e sentimos que havia um bom potencial para oferecer isso de fábrica, com uma solução mais funcional e robusta”, diz Dennis Rossini, gerente de Marketing da Ford.

Além de motores potentes, o pacote Tremor inclui altura elevada do solo, suspensão e amortecedores especiais, ângulos de entrada e saída ampliados, pneus todo-terreno, diferencial blocante e protetores inferiores. O estilo é outro traço da família, com acessórios e acabamentos que, além da maior funcionalidade, tornam a sua aparência distinta. Isso inclui tanto o exterior como o interior, com texturas, cores e materiais exclusivos. Além dos itens mecânicos que permitem transpor obstáculos off-road com mais confiança, como areia, pedra, lama e subidas íngremes, o pacote Tremor inclui recursos eletrônicos que tornam mais fácil a aventura, tanto para o cliente novato como para o expert em viagens e trilhas.

BYD traz mais 5,5 mil eletrificados – A marca BYD trouxe essa semana no seu próprio navio, o Explorer 1, mais 5,5 mil carros diretamente da China. Ele demorou 40 dias desde a província de Zhejiang para trazer os SUVs Yuan e Song e os compactos elétricos Dolphin e Dolphin Mini. Mas os diretores da empresa fizeram questão de destacar a vinda das primeiras unidades do Bao 5, um SUV da Denza. A divisão de luxo da BYD começará a ser vendida por aqui, nos próximos meses, em uma rede de concessionárias específica. Esta é a segunda vez que o gigante de 200 metros de comprimento e 38 metros de largura – e que pode transportar até 7 mil carros – vem ao Brasil. A primeira foi no ano passado, quando o Explorer 1 atracou em Pernambuco.

A Kia e seus elétricos – A coreana Kia apresentou na Espanha seus novos modelos elétricos que, espera, darão uma nova cara à marca: o EV4, o PV5 e o Concept EV2. O primeiro é um sedã e hatch com duas opções de bateria (58,3 kWh ou 81,4 kWh) e autonomia de até 630 km – e motor de 150 kW com aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos. O EV2 é um conceito de SUV subcompacto que mira a popularização de elétricos da empresa e é voltado à mobilidade urbana. O PV5 é comercial, uma espécie de van/furgão. 

EX90 custará R$ 850 mil – A Volvo Car começou a pré-venda do novo EX90. O modelo, 100% elétrico, custará exatos R$ 849.990 e terá as primeiras unidades entregues a partir de abril. O EX90 primeiro Volvo totalmente elétrico com sete lugares e com autonomia validada pelo Inmetro de 459 km. A Volvo vende no Brasil os elétricos EX30, EX40 e EC40 e os híbridos XC60 e XC90. Como sempre, o foco é a segurança. Neste modelo, destaque para o sistema de compreensão do motorista, uma tecnologia de detecção em tempo real para entender se ele está cansado ou distraído e, assim, intervir e dar suporte, caso necessário. A marca sueca encerrou 2024 com 8.682 veículos emplacados no país, com 17% de participação no segmento premium. O EX30, lançado em maio do ano passado, teve 2.748 licenciamentos.

Mais chineses na área – A Omoda & Jaecoo, pertencente à Chery, vai mesmo chegar ao Brasil este ano – e deve montar seus veículos na desativada fábrica da Caoa Chery em Jacareí, no interior de São Paulo. Na semana passada, a empresa anunciou que negociou com grandes grupos do setor de revenda para a abertura de concessionárias em pelo menos 40 cidades de 17 estados. Essa semana, a empresa anunciou que um lote de mil unidades dos SUVs Omoda 5 (elétrico) e Jaecoo 7 (híbrido plug-in) já foram embarcadas da China e chegam no porto de Vitória, no Espírito Santo. O Omoda 5 elétrico (OE5) tem desenho futurista, baseado no conceito Art in Motion. O carro é equipado com duas telas digitais de 10,25 polegadas no painel, integrando todas as funções de controle de direção, clima e entretenimento. O Jaecoo 7 possui linhas retas, com grade frontal imponente, e interior equipado com uma tela multimídia vertical de 14,8 polegadas. O sistema de infotenimento suporta reconhecimento facial e atualizações over-the-air (OTA), garantindo conectividade e conveniência. 

Brasileiro prefere pagar o IPVA à vista – Pesquisa realizada pela Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que a maior parte dos brasileiros optou pelo pagamento à vista do IPVA 2025. A modalidade de pagamento integral foi escolhida por 58% dos usuários da plataforma que participaram da enquete, seguida pelo parcelamento (30%). O restante dos entrevistados ainda não realizou o pagamento (9%) ou está isento (3%). Para os brasileiros que optaram pelo pagamento do IPVA 2025 à vista, o desconto garantido pela modalidade foi o principal motivo da escolha (71%). As demais razões foram evitar preocupações (19%), preferência pessoal (10%) e outros motivos (1%). Entre aqueles que escolheram pelo parcelamento, a maior parte mencionou como principal motivo a busca por uma melhor organização financeira (43%). A queixa de que o valor do IPVA é alto para pagar de uma vez aparece na sequência (32%), seguido pela preferência por dividir gastos ao longo do ano (22%) e outros motivos (3%). O valor total do IPVA deve ser parcelado de 4 a 6 vezes por 57% dos entrevistados, seguido pelo pagamento em até 3 vezes (31%), mais de 12 vezes (6%), de 7 a 12 vezes (5%) e em duas vezes (1%). 

Seis motivos para vender seu seminovo o quanto antes – Para quem começou o ano pensando em vender o carro, seja para comprar um novo ou para usar o dinheiro para outros objetivos, ficar com ele parado na garagem não é uma boa opção. O aumento da inflação no país e o impacto nos custos de financiamento podem tornar essa negociação mais difícil nos próximos meses. Segundo Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, franchising do segmento de intermediação de venda de veículos, a hora de vender é agora. “A desvalorização dos seminovos, as promoções oferecidas pelas montadoras e os lançamentos no mercado, pode fazer com que seu carro valha menos. 

Depreciação contínua – Mesmo que não sejam muito utilizados ou estejam em ótimas condições, os carros perdem valor com o passar do tempo. Quanto mais você demora para vender, menor será esse valor de revenda.

Oferta e demanda – Se houver muitos automóveis similares ao seu e disponíveis para venda, os preços podem cair devido à concorrência. “O mercado automotivo é muito dinâmico, sem falar que novas versões do seu modelo podem ser lançadas ao longo do ano, deixando a versão anterior menos atrativa”, diz Ycaro Martins.

Seguro e manutenção – Manter um carro na garagem que você pretende vender, acaba gerando custos desnecessários – como IPVA, seguro e eventuais manutenções. Quanto mais o tempo passa, maior a chance de reparos, o que pode desvalorizar ainda mais o veículo.

Desvalorização por quilometragem – Mesmo que você não rode muito, o carro continua se desvalorizando. “O ideal é que você pare de usar enquanto tenta fazer essa venda, ou use apenas em situações emergenciais, pois se continuar utilizando, a quilometragem sobe e o desgaste aumenta, o que pode reduzir o valor de revenda”, alerta o CEO da Vaapty.

Oportunidade de compra – Para quem pretende trocar de carro, vender rápido permite que você tenha dinheiro disponível para negociar uma nova compra, podendo aproveitar promoções ou melhores condições.

Mudanças na economia e no mercado – As taxas de juros, a inflação e os incentivos fiscais podem afetar o mercado automotivo. Se os juros subirem, menos pessoas terão poder de compra, tornando a venda mais difícil. “O ideal é que você venda em uma empresa segura, para conseguir fazer negócio de forma mais rápida e com valores melhores”, alerta Ycaro Martins.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Brasil já tem 14,8 mil eletropostos em 1,4 mil municípios

O país já possui circulando nas ruas 208 mil veículos a bateria ou híbridos plug-in. Destes, 93,1 mil são totalmente elétricos e 115,3 mil, híbridos plug-in. Mas temos carregadores suficientes para eles? E onde eles estão sendo instalados? Esta semana, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) divulgou um levantamento sobre a infraestrutura de eletromobilidade no país. Segundo a apuração da ABVE, o Brasil conta hoje com 14.827 eletropostos públicos e semi públicos.

Em comparação com o levantamento anterior, realizado em novembro do ano passado, o crescimento no último trimestre foi da ordem de 22%. Naquele mês, 1.263 municípios contavam com eletropostos ou algum tipo de infraestrutura de carregamento. Agora, esse universo foi ampliado para 1.363 localidades — uma elevação de 8%. Isso garante um índice de 14 veículos por eletroposto. Ponto positivo para o Nordeste e o Norte, que estavam ficando para trás nessa corrida. O primeiro, por exemplo, teve variação positiva de 10,9% — e agora tem 326 municípios com algum eletroposto. No Norte, o crescimento foi de 23,7%. Mas apenas 47 cidades têm ponto de carregamento.

A maioria dos eletropostos (84%, ou 12.397) é de recarga lenta, chamados de AC. Apenas 16%, 2.430, são rápidos, os DC. Vale lembrar que a oferta de carregadores rápidos tem aumentado em ritmo mais acelerado. Com relação aos 1.516 contabilizados em novembro no ano passado, o salto foi de 60%. No mesmo período, o número de carregadores lentos avançou 17% — eram 10.621 há três meses. Em Pernambuco, a cidade com mais pontos de carregamento é o Recife, com 167, seguido de Caruaru e Garanhuns (veja quadro abaixo). Na Paraíba, João Pessoa (62) e Campina Grande (60) predominam. No Ceará, Fortaleza tem 40% dos eletropostos (215), seguida de Cascavel e Eusébio.

Blindagem de carros cresce no Nordeste –  Em 2024, o Brasil blindou 34.402 veículos. O número, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), representa um novo recorde, pelo quarto ano consecutivo. Em 2021, o país havia registrado pouco mais de 20 mil carros blindados. No ano seguinte, houve um salto para 25.916 unidades. Em 2023, foram blindados 29.296 e, em 2024, um novo crescimento, agora de 17,5%. Atualmente, a frota blindada estimada no Brasil se aproxima dos 400 mil veículos. No ano passado, as cinco marcas que mais tiveram carros blindados foram Toyota, Jeep, BMW, Volkswagen e BYD — o que marca a consolidação dos veículos eletrificados na frota blindada nacional. De acordo com o novo levantamento, os cinco estados que mais blindaram foram São Paulo, que responde por quase 85% das blindagens registradas em 2024 (28.962), seguido por Rio de Janeiro (2.669), Ceará (992) e Pernambuco (843).

Uma das regiões que tem registrado aumento na procura por blindagem automotiva é o Nordeste brasileiro. Em 2024, o PIB da região cresceu 3,8%, superando a média nacional, de acordo com a Resenha Regional do Banco do Brasil, sob a liderança dos estados da Paraíba (PIB de 6,6%) e do Rio Grande do Norte (6,1%). Os índices reforçaram o potencial do mercado consumidor local para setores de alto valor agregado, entre eles, o mercado de carros blindados. De acordo com levantamentos da Abrablin, estados da região Nordeste aparecem com frequência no ranking nacional de blindagem. Ceará e Pernambuco figuram nas terceira e quarta posições pelo menos nos últimos três anos, com o número de unidades blindadas crescente. “A blindagem automotiva já é uma realidade consolidada no Nordeste, mas percebemos um forte potencial de expansão. Embora não existam estimativas precisas para 2025, é razoável projetar um crescimento entre 15% e 25% no número de veículos blindados em estados como Ceará, Pernambuco, além da Paraíba e Alagoas, por exemplo, considerando fatores regionais, como o crescimento econômico e o aumento da percepção de insegurança em áreas urbanas, demandando a busca contínua por soluções de segurança, aproveitando-se da maior acessibilidade aos serviços de blindagem”, explica Denis Valentin, diretor financeiro e operacional da Concept Be Safe.

Yamaha lança nova R3 Connected – A marca japonesa acaba de anunciar a chegada ao Brasil da R3 Connected, modelo com design inspirado na YZR-M1 da MotoGP. Ela passou por atualizações relevantes e ganhou mais tecnologia – e o tempo de lançamento na Europa e por aqui nem foi tão longo assim. O novo visual para 2025 inclui frente mais agressiva, com quatro DRLs integrados à entrada de ar e um potente farol de LED. A carenagem renovada foi mais estreita e mais leve. O motor é o consagrado bicilíndrico de 321cc de quatro tempos, oito válvulas e refrigeração líquida. A tecnologia DiASil, nele adotada, contribui para menor vibração, melhor dissipação de calor e ganho de desempenho. O conjunto entrega 41,3cv de potência e um torque de 3kgfm. A embreagem é assistida e deslizante. O painel de instrumentos é do tipo LCD estilo “Black out”, que abriga uma tomada USB e tem conectividade para smartphone pelo Y-Connect. O modelo chegará aos concessionários da marca agora em março, com preço sugerido de R$ 37 mil (além de frete).

Mulheres de motos – A pesquisa Origem e Destino, realizada pelo Metrô de São Paulo, notou um aumento de mulheres pilotando. Na mesma linha, dados da Abraciclo (a associação dos fabricantes) revelam que o número de mulheres com habilitação para pilotar motocicletas mais do que dobrou nos últimos anos, saltando de 4,5 milhões em 2012 para 8,9 milhões em 2022. Isso demonstra como as motocicletas se apresentam como uma solução econômica e prática de mobilidade – como também, explica este ser um dos segmentos de maior destaque no Sistema de Consórcios com cerca de 3,03 milhões de participantes ativos e cerca de 1,33 milhões de cotas vendidas, segundo o relatório de dezembro da Abac, associação das empresas de consórcios. 

Ford Transit ganha garantia estendida – A Ford Pro iniciou a venda da Nova Transit, com previsão de entrega das primeiras unidades agora em março. A van ganhou aprimoramentos tecnológicos, maior oferta de versões e equipamentos de série – principalmente no pacote de segurança. E agora oferece garantia de dois anos, sem limite de quilometragem. As principais mudanças estão no interior, que ficou mais tecnológico e ergonômico. O painel de instrumentos passa a de 8”; central multimídia, de 12”. Destaque ainda para equipamentos de assistência ao motorista, que ajudam a reduzir os riscos de acidentes e evitar a parada do veículo para reparos. A linha traz também duas novas versões com rodado simples: a Furgão Cargo, com PBT de até 4,0 t, e a Vidrada Longa que pode ser usada, por exemplo, em transporte executivo para 18 passageiros ou até van escolar com 29 lugares.

No geral, a Nova Transit conta com 22 modelos das versões chassi, furgão, minibus e elétrica que permitem mais de 60 configurações para diversos tipos de aplicação. Algumas estão bem equipadas mesmo. A Transit Chassi traz até retrovisores com rebatimento elétrico, câmera de ré, sensor de estacionamento dianteiro, farol de neblina, piloto automático, monitoramento de pressão dos pneus, ar-condicionado digital e alarme perimetral, com preço a partir de R$ 282.900. A Transit Minibus ganhou sistema de monitoramento de ponto cego, monitoramento de pressão dos pneus, ar-condicionado digital e alarme perimetral etc. Custa R$ 354.900. A Transit Furgão custa a partir de R$ 297.900. A E-Transit tem preço sob consulta.

BYD com inteligência artificial – A marca chinesa BYD vai implementar o sistema de inteligência artificial DeepSeek em seus veículos. Segundo a agência France Press, o objetivo é auxiliar os sistemas de direção inteligente dos seus carros – incluindo modelos mais baratos. A adoção DeepSeek faz parte de um sistema de direção assistida, chamado de “Olho de Deus”. A nova tecnologia, segundo a BYD, estará em 21 de seus carros, incluindo o pequeno Dolphin Mini, carro elétrico mais barato da marca no Brasil e que custa a partir de R$ 118,8 mil. A versão destinada para carros de entrada, como no Dolphin Mini, utiliza 12 câmeras e 17 sensores espalhados pelo carro. Modelos mais avançados adicionam outros componentes e triplicam a capacidade de processamento de dados, recebidos a partir destes equipamentos. Aliás, outras marcas da China também vão usar a IA DeepSeek, como a Geely, dona da Volvo, por exemplo, e a GWM, da Ora 03 e do Haval H6.

Eclipse Cross linha 2026 – Ainda estamos em fevereiro, mas o SUV da Mitsubishi acaba de ganhar a linha 2026. E com atualizações em itens de série e opcionais. Por exemplo: nova central multimídia, novo desenho das rodas, grade dianteira diferenciada da HPE Black e HPE-S 4×4 Black (esta, com novos spoilers dianteiro e traseiro). Agora, o Eclipse vem com DRL e lanternas traseiras em LED em todas as versões. A versão de entrada Rush custa R$ 169 mil. A topo de linha, a Black, tem preço sugerido de R$ 226 mil. O motor é o 1.5 turbo de 165cv e transmissão CVT que simula oito velocidades. 

Cuidado com o Arla 32 adulterado – A qualidade do Arla 32 é essencial para garantir a eficiência dos motores a diesel e a redução de emissões. No entanto, a adulteração desse insumo, também conhecido como agente de ureia, tem se tornado um problema crescente no mercado brasileiro, colocando em risco a operação de veículos diesel, elevando custos de manutenção, além de comprometer a sustentabilidade ambiental. A Usiquímica, uma das pioneiras na produção de Arla 32 no Brasil, alerta para os impactos negativos do uso desse agente fora das especificações e reforça a importância de garantir sua procedência correta. A adulteração ocorre, principalmente, pela substituição da ureia automotiva de alta pureza pela ureia fertilizante, uma prática que pode parecer economicamente vantajosa, mas que gera consequências graves.

“A ureia fertilizante contém aditivos, que, ao serem injetados nos veículos a diesel, danificam catalisadores e comprometem a eficiência do pós-tratamento de emissões. Isso resulta em falhas mecânicas recorrentes, aumento do consumo de combustível, com impactos diretos na qualidade do ar e na saúde”, afirma Everton Minatti, gerente de Operações da Usiquímica.  O Brasil segue padrões rigorosos de emissões estabelecidos pelo programa de controle da poluição, o Proconve. “É fundamental que transportadores e frotistas fiquem atentos à procedência do Arla 32 utilizado em seus veículos. Para evitar prejuízos, aconselhamos adquirir o Arla 32 apenas de fornecedores confiáveis, verificar se o produto possui certificação do Inmetro, além de desconfiar de preços muito abaixo do mercado”, alerta Minatti.

Como identificar uma oficina de confiança? – Na hora de fazer a manutenção no carro, seja ela preventiva ou corretiva, é normal tentar levar o veículo em uma oficina de confiança. Tanto para não ter surpresas negativas nos serviços quanto na hora de pagar a conta. A identificação de uma oficina de confiança pode ser feita de diversas formas e aqui trazemos algumas dicas e orientações para deixar essa missão mais simples e assertiva. O dono do carro deve ficar atento a algumas características que indicam a qualidade dos serviços e até a idoneidade da oficina. “Centros automotivos de confiança possuem algumas características em comum. Como, por exemplo, os aspectos das instalações, dos profissionais, dos serviços e do pós-venda são cruciais”, explica Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia e Treinamento e Inovação da DPaschoal (CTTi).

Confira as 5 dicas para encontrar lugar confiável

  1. Avaliações – Busque conversar com amigos, colegas e familiares, e pedir indicação de oficinas nas quais já eles tenham realizado manutenções. Pela internet e redes sociais também  é possível buscar avaliações e comentários de motoristas que já usaram os serviços para identificar qualidades e pontos de atenção na oficina em que deseja levar o seu carro. Se identificar mais comentários negativos do que positivos, fique atento e evite o local para fazer a manutenção do seu veículo.
  2. Visual – Ao chegar à oficina preste atenção ao ambiente. Veja se o espaço é organizado, bem iluminado e limpo. Essas características demonstram os cuidados com o local, o padrão de profissionalismo e a qualidade dos serviços, além de segurança dos veículos e das pessoas. O centro automotivo também deve estar devidamente registrado junto aos órgãos competentes, como a Prefeitura e a Vigilância Sanitária, caso necessário, com as autorizações de fácil visualização por parte dos clientes.
  3.  Qualificação – Os profissionais que irão fazer a manutenção do veículo devem ser capacitados e qualificados para realizar os serviços, além de terem a experiência necessária para a execução dos trabalhos. Os mecânicos devem ter formação técnica e certificações reconhecidas no setor, o que irá garantir que o serviço adequado será realizado no veículo e que estão atualizados frente às novas tecnologias automotivas.
  4.  Orçamentos – Esse é um dos aspectos mais importantes para identificar uma oficina de confiança. Ao levar o carro para fazer um orçamento de manutenção, é fundamental que o técnico faça as medições e os testes e os apresente junto com os resultados com transparência ao cliente. Ele deve justificar os serviços que precisam ser feitos e os custos do trabalho, sem valores discrepantes e sem surpresas no final. Nesse momento, o uso de ferramentas de diagnóstico ajuda a ter certeza da necessidade de troca, evitando a subjetividade. Evite oficinas que não forneçam orçamentos detalhados e valores justos, e não realize os serviços caso isso não seja feito. A transparência também inclui os prazos para a realização dos serviços, bem como o seu cumprimento.
  5.  Garantia – Oficinas de confiança, que fornecem serviços de qualidade, oferecem garantia por escrito para os serviços realizados (tanto para a mão de obra como para os itens trocados). Não aceite garantia verbal, exija que seja formalizada, pois somente assim ela poderá ser executada em caso de necessidade.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Quase 70% dos brasileiros desejam comprar ou trocar de carro em 2025

O ano passado foi marcado por demanda aquecida e crescimento de produção e vendas no setor automotivo. E 2025 também deve registrar bons números. Segundo levantamento realizado pela Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, 68% dos brasileiros desejam comprar ou trocar de carro este ano — sendo 37% ainda no primeiro semestre. O dado faz parte da Pesquisa sobre Intenção de Compra realizada anualmente com usuários da plataforma para identificar motivos e preferências na compra de carros no Brasil. Para esta edição, foram ouvidas 2.499 pessoas entre 6 e 17 de janeiro de 2025. Quando perguntados sobre como pretendem pagar pelo novo carro, o financiamento parcial é a opção mais mencionada pelos respondentes (47%). Aliás, as vendas financiadas de veículos totalizaram 563 mil unidades em janeiro deste ano, entre novos e usados, de acordo com dados da B3.

O número, que inclui autos leves, pesados e motos em todo o país, representa uma alta de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2024. Em seguida, vem a opção por pagamento à vista (32%), financiamento total (15%) e leasing/consórcio (6%). “Esses dados reforçam a importância de ações de bancos, montadoras e concessionárias que ofereçam vantagens na compra ou troca do automóvel, como bônus na troca pelo usado, pagamento do preço da tabela de mercado ou condições de financiamento favoráveis”, explica Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors.

“Essas iniciativas podem impulsionar a decisão do consumidor pela compra ou troca e fomentar um ambiente mais favorável para esse negócio no país”, ressalta. Entre os motivos apontados para compra ou troca de veículo em 2025, a atualização do modelo foi a mais mencionada (36%), seguida pelo costume de trocar o carro de tempos em tempos (30%), a situação do atual veículo (25%), a necessidade de um carro mais econômico (14%) ou mais potente (13%).

Seminovos e usados – A Pesquisa sobre Intenção de Compra da Webmotors também buscou entender a parcela de interessados em veículos 0km em comparação aos seminovos/usados. Do total de respondentes que pretendem trocar de carro nos próximos meses, 66% afirmaram que devem buscar por um seminovo/usado, enquanto 17% indicaram a preferência por um 0km. Outros 17% ainda não estão decididos. Os modelos SUV seguem na liderança como os mais desejados pelos brasileiros, com 38% das menções. Este número, no entanto, observou redução de 4 pontos percentuais com relação ao mesmo período de 2024, quando os SUVs foram mencionados como mais desejados por 42% dos respondentes. Por outro lado, aumentou em 3 pontos percentuais o desejo por hatches com relação à edição anterior da pesquisa (de 17% para 20%), enquanto a preferência por sedãs se manteve estável (26% nas duas edições). 

A combustão ou eletrificado? – Entre os respondentes da pesquisa interessados em comprar ou trocar de carro e que desejam um híbrido ou elétrico em 2025, 59% mencionaram a economia de combustível como principal motivo da escolha. Na sequência, custo-benefício (51%), design moderno e tecnologia avançada (27%), gosto por novas tecnologias (27%) e preocupação com o meio ambiente (21%) completam a lista. Quando perguntados sobre o valor que estariam dispostos a pagar por um híbrido/elétrico, a maior parte dos entrevistados mencionou entre 150 e 200 mil reais (30%), seguida por entre R$ 100 e R$ 150 mil (29%), entre R$ 200 e R$ 250 mil (13%), até R$ 100 mil (12%), entre R$ 250 mil e 300 mil (10%), e acima de R$ 300 mil (6%).

Spark EUV estreia em 2025 no Brasil – A Chevrolet acaba de revelar a identidade do seu mais novo veículo global: o Spark EUV, um SUV compacto urbano. O modelo vem para completar o portfólio da marca, destacando-se principalmente pelo design, tecnologia e performance. Tudo com zero emissão, já que o veículo é elétrico. “O Spark EUV chega ao Brasil em 2025”, prometeu Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul. Na região, o modelo será ofertado exclusivamente em uma configuração sofisticada, numa combinação específica para atender as novas preferências do mercado local. Mais detalhes serão compartilhados oportunamente. O Spark EUV é a primeira revelação dos cinco lançamentos anunciados pela marca para este ano no Brasil. Mas ele, na verdade, é um Baojun Yep Plus, carro chinês que apenas ganhará a logo Chevrolet.

Venda de elétricos e híbridos – E por falar no segmento, vale lembrar: o comércio desses modelos chegou em janeiro a 12.556 unidades (agora representam 8% do mercado nacional). E olhe que estão fora da lista os híbridos-leves, aqueles que têm sistema elétrico alimentado por uma bateria de 48V que funciona como gerador de arranque para o motor de combustão. Com eles, o total de eletrificados vendidos no mês chegaria a 16.502 unidades, correspondendo a 10% do mercado. Nesse contexto, há uma novidade importante, por sinal: os recém lançados Fiat Pulse e Fastback Bio Hybrid não são veículos eletrificados, segundo novo critério adotado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a ABVE. O ajuste de critério de classificação serve para “apresentar números mais fiéis à realidade da eletromobilidade no Brasil”. Eletrificado, agora, somente, além dos elétricos puros, híbridos plug-in e os híbridos fechados com tração elétrica independente em algum grau. Tecnologias que não disponham de motorização elétrica acima de 60V e não tenham tração elétrica capaz de movimentar sozinho o veículo por algum período estarão fora das estatísticas de híbridos. A Fenabrave, a federação dos revendedores, os considera híbridos. 

Picapes começam o ano com força – As picapes médias, segmento no qual se destacam Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger e outras, largaram 2025 com boas vendas. Vale lembrar: média é aquela montada sobre chassi e com capacidade de carga em torno de 1 tonelada, o que reduz o universo para 7 no país. No mês passado, foram emplacadas quase 12 mil unidades – uma elevação de 37% sobre o mesmo mês de 2024. Aliás, no ano passado a categoria somou 143 mil emplacamentos, com crescimento de 18%. 

Commander também ganha motor a diesel – O SUV grande Jeep Commander chegou à linha 2025 com uma novidade também adotada na Toro e na Ram: o 2.2 turbodiesel. Ele equipa a versão Overland – que, com a motorização anterior, entregava 170 cv de potência e fazia de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos. Com o novo motor 2.2, a potência chega a 200cv, 45,9kgfm de torque, com 0 a 100 km/h de 9,7 segundos – uma melhora de 2 segundos graças à melhor relação de peso-potência. Por falar nisso, as retomadas ganharam melhor performance, ultrapassagens mais seguras: de 60 a 100 km/h e 80 a 120 km/h agora são feitas em 6,2 e 7,8 segundos, respectivamente. Preço da versão: R$ 310 mil. 

Fiat Toro: 500 mil unidades vendidas no Brasil – Picape consagrada no mercado brasileiro, a Fiat Toro alcançou o marco de 500 mil unidades vendidas no país. Produzida no Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, a Toro inovou, unindo o conforto de um SUV com a versatilidade de uma picape. Com isso, o modelo sustentou a liderança da categoria desde que foi lançada, em 2016. Recentemente, o modelo ficou ainda mais potente com a nova motorização 2.2 turbodiesel, que entrega 200cv de potência e 450 Nm de torque, com mais agilidade e menor consumo de combustível. 

Produção de motos é recorde – O segmento de motocicletas também continua em alta. A fabricação no Polo Industrial de Manaus (PIM), por exemplo, alcançou 166 mil unidades em janeiro – o melhor resultado em 13 anos. Comparando com janeiro do ano passado, o aumento foi de 17,6%. Já em relação a dezembro de 2024, a alta foi 34%. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo) projeta uma produção total de 1,88 milhão de motocicletas para 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior.

Nova Yamaha elétrica custa R$ 34 mil – A Neo’s Connected, primeiro modelo elétrico da Yamaha no Brasil já tem preço definido: R$ 34 mil, além de frete. A nova moto tem um visual minimalista, com acabamento com molduras emborrachadas – que protegem de pequenos arranhões. É alimentada por baterias de lítio e tem um motor elétrico montado no cubo da roda traseira. A chave de presença com Sistema Smart Key garante maior praticidade. E oferece algumas funcionalidades interessantes, como espaço para capacete e aberto porta-objetos dianteiro. O motor elétrico do modelo da Yamaha tem potência máxima de 2,4 kW. São duas baterias de lítio, que entregam um torque máximo de 13,7kgfm.

Nova Tiger Sport 800 – A marca inglesa Triumph confirmou a nova Tiger Sport 800 no Brasil. Ela tem motor tricilíndrico de 798cm³ a gasolina, capaz de entregar 115cv e 8,6kgfm de torque. A transmissão é mecânica de 6 velocidades, com troca rápida bidirecional, chamada de Triumph Shift Assist. A data e o preço, porém, permanecem um mistério. O modelo tem freios com discos duplos flutuantes de 310 mm de diâmetro na dianteira e disco traseiro de 255 mm, ambos equipados com ABS otimizado para curvas. São três modos de pilotagem (sport, road e rain), controle de tração ajustável, acelerador eletrônico, painel multifuncional TFT com conectividade Bluetooth e sistema de navegação curva a curva. O modelo também vem equipado com luzes full LED e para-brisa ajustável manualmente.

Multa herdada – A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou um  projeto de lei que isenta compradores de veículos usados do pagamento de multas cometidas pelo antigo proprietário e lançadas no sistema após a transferência. Na prática, em caso de transferência de propriedade do veículo, a proposta deixa claro que infrações praticadas pelo vendedor e lançadas com atraso no Sistema Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) serão desvinculadas do veículo e do novo proprietário. A medida, segundo a Agência Câmara de Notícias, também se aplica a veículos registrados em nomes de empresas. O relator do Projeto de Lei 3509/24, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), defendeu a aprovação. “O comprador, que cumpriu todas as determinações legais, não deve ser surpreendido com débitos anteriores à compra, principalmente considerando que a quitação de todas as dívidas relacionadas ao veículo é uma exigência para a transferência de propriedade”, observou.

Financiamento de carros – A compra financiada de carro é sempre uma saída quando o consumidor não pode pagar o valor total à vista. No entanto, o valor final a ser pago depende de diversos fatores, como a taxa de juros aplicada, o valor da entrada, o prazo de pagamento e o perfil do comprador. “Com uma análise cuidadosa e uma escolha bem planejada, é possível financiar o carro dos sonhos sem sobrecarregar o orçamento. O segredo está em compreender as condições do financiamento e ajustar as parcelas de acordo com a sua realidade financeira”, comenta Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos.

Fatores – O valor final de financiamento de um veículo depende de vários elementos. Um dos principais fatores é a marca e modelo do carro. “Carros de marcas premium ou modelos com mais tecnologia tendem a ter preços mais altos, o que aumenta o montante financiado”, explica.

Tipo de veículo – A motorização e o tipo de tração também têm impacto significativo. “Modelos híbridos, elétricos ou com tração integral podem custar mais e refletir em um financiamento mais alto”, ressalta.

Ano de fabricação – Outros aspectos, como o ano de fabricação do veículo e os itens de série (como central multimídia, sensores e piloto automático), também podem elevar o custo total. 

Condições de mercado – A taxa de juros praticada pelas instituições financeiras é um fator que influencia diretamente o valor final das parcelas. “A taxa de juros pode variar conforme o perfil de crédito do comprador e as condições do mercado, por isso é importante fazer uma pesquisa detalhada antes de fechar negócio”, aconselha.

Comprovação de renda – Para obter um financiamento de um veículo, o comprador precisa atender a algumas exigências das instituições financeiras. Entre os principais requisitos estão a comprovação de renda, a qual pode ser feita por meio de holerites, extratos bancários ou declarações de Imposto de Renda, e a análise de crédito, que avalia o histórico financeiro do cliente.

Valor da entrada – Além disso, muitas financeiras exigem um valor de entrada, que pode variar entre 10% e 50% do valor do veículo. “Quanto maior a entrada, menores serão as parcelas e os juros pagos durante o financiamento. O comprador também deve ter no mínimo 18 anos e ter sua documentação regularizada”, pontua. Embora a maioria das instituições financeiras exijam um pagamento inicial, algumas oferecem a possibilidade de financiar até 100% do valor do carro. Contudo, vale lembrar que, nesse caso, as taxas de juros tendem a ser mais altas, o que pode resultar em um custo total maior. “Apesar de não ser obrigatória, a entrada pode ser uma estratégia para reduzir os prazos, taxas e o valor financiado e facilitar o pagamento das parcelas”, destaca.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Saiba quais foram os dez carros usados mais procurados em 2024 no Brasil

A Webmotors, portal de negócios do segmento automotivo, acaba de revelar que o Honda Civic foi o carro mais procurado do Brasil em 2024. A informação faz parte de um levantamento inédito para apontar os 10 modelos de automóveis mais buscados do ano pelos usuários da plataforma em todo o país. Segundo o levantamento, o clássico da Honda recebeu 4,5% do total de visitas de usuários da plataforma entre janeiro e dezembro de 2024. O ranking é seguido pelo Toyota Corolla (3,7%) e Chevrolet Onix (2,8%), por exemplo (veja, abaixo, o top 10).

“É interessante observar que os modelos de entrada, como Onix, HB20, Gol e Polo seguem mantendo sua força no mercado brasileiro. No entanto, os dois modelos mais procurados no país em 2024 foram Civic e Corolla. Isso indica que a escolha de compra do brasileiro tem em grande parte o preço como influência, mas também considera atributos, como espaço, conforto, design e desempenho”, observa Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors. No portal da Mobiauto, o campeão de procura foi outro: mesmo tendo saído de linha em 2022, o Volkswagen Gol continua sendo bastante desejado por quem pretende comprar ou trocar de carro. O hatch foi o modelo mais buscado na plataforma por clientes nas cinco regiões do Brasil em janeiro de 2025. Atrás do Gol na preferência dos consumidores, o Chevrolet Onix — que ocupa a vice-liderança nas buscas nas regiões Sudeste e Sul. O Fiat Palio, por sua vez, é o segundo modelo mais procurado no Nordeste e no Norte do país.

Na região Centro-Oeste, a segunda posição no ranking de buscas por modelo é ocupada pelo Volkswagen Voyage. O posto de terceiro carro mais procurado pelos consumidores se repete somente nas regiões Nordeste e Norte, com o Hyundai HB20. No Centro-Oeste, região do agronegócio, a Fiat Strada foi o terceiro modelo mais procurado. Mesmo fora de linha, os veteranos Fiat Uno e Chevrolet Celta ocupam a terceira posição nas buscas no Sudeste e no Sul, respectivamente.

Os carros mais buscados em 2024 no Brasil na Webmotors

  1. Honda Civic
  2. Toyota Corolla
  3. Chevrolet Onix
  4. Honda HR-V
  5. Hyundai HB20
  6. Volkswagen Gol
  7. Volkswagen Polo
  8. Jeep Compass
  9. Honda Fit
  10. Volkswagen Jetta

Má gestão de frotas e os gastos com pneus – Os pneus de uma frota carregam muito mais do que o peso dos veículos. Eles representam 8% dos custos totais de uma frota, ficando atrás apenas de combustível e manutenção, segundo o sindicato das empresas de transportes de carga de São Paulo. Porém, algumas empresas do setor relatam que os gastos com esse item podem chegar até 20% – se houver má gestão da frota. Com esse impacto financeiro e a segurança em jogo, fica claro que a gestão eficiente dos pneus é mais que necessária. “Ela é capaz de prolongar sua durabilidade e reduzir custos, além de garantir mais segurança nas estradas”, diz Paulo Raymundi, CEO da Gestran, desenvolvedora de soluções tecnológicas para a gestão de frotas. Segundo ele, pneus desgastados perdem aderência e tornam o veículo mais propenso à aquaplanagem, elevando o risco de acidentes.

Dados do Datasus mostram que os acidentes de transporte terrestre causam cerca de 45 mil mortes por ano no Brasil. Isso sem contar que também elevam o consumo de combustível, já que o motor precisa trabalhar mais. Dessa forma, tecnologias que automatizam e simplificam a gestão de frotas surgem como uma aliada estratégica. “Tradicionalmente, a administração de frotas era feita manualmente, com pouca visibilidade e controle. Hoje, existem soluções inovadoras que realizam leituras detalhadas, avaliando a profundidade dos sulcos e níveis de calibragem, permitindo a identificação de desgastes, falhas potenciais e a necessidade de substituição”, diz Raymundi, sobre a Pneufit, solução recém-desenvolvida pela Gestran. Ele diz que o software de gestão de pneus pode gerar uma economia de até 25% nos custos operacionais relacionados à frota, ao otimizar processos como controle de desgaste, recapagens e monitoramento da pressão dos pneus, garantindo maior durabilidade e eficiência no uso dos recursos.

Toro ganha versões a diesel – A Fiat trouxe na linha 2025 uma boa opção para os consumidores fãs da picape Toro: a Volcano e a Ranch, ambas no patamar mais alto de equipamentos e preços, passam a ser equipadas com um novo motor diesel. É o mesmo 2.2 turbo usado na Ram Rampage. Os engenheiros dizem que agora ele passa a ter 200cv de potência e 45,9kgfm de torque, um ganho de 18% no primeiro e de 29% no segundo (o anterior tinha 170cv e 35,7kgfm). Este incremento garante maior desempenho em todos os tipos de terrenos. E ainda pode andar a 120km/h em uma rotação abaixo de 1500 rpm. A mudança, que deve se estender a modelos da Jeep, outra marca da Stellantis, foi motivada pelas novas regras de emissão e consumo – que, este ano, estão bem mais rigorosas. Dados como preço e consumo não foram divulgados.

Kicks Play chega com novidades – O SUV da Nissan, que no ano passado bateu seu recorde histórico de vendas, com crescimento de 19%, passa a ter sobrenome: Play. Produzido em Resende, no estado do Rio, o agora Kicks Play chega em fevereiro aos concessionários da marca. Essa nova estratégia, que será adotada gradativamente durante 2025, faz com que a linha passe a ter três versões: Active Plus, Sense e Advance Plus. Os preços não foram divulgados. Todas, externamente, passam a ter sobrenome Play identificado no lado esquerdo inferior da tampa do porta-malas, embaixo do nome do modelo.

Adequado à nova legislação Proconve L8, que entrou em vigor em janeiro, o motor 1.6 16V do Nissan Kicks Play desenvolve até 113cv de potência. A mudança é só uma preparação, na verdade, para a chegada da nova geração do modelo – maior e mais caro e que deve conviver junto ao antigo. Os compradores (pessoas físicas) da família Play vão ganhar, sem custos, um ano de assinatura do serviço de streaming de áudio da Amazon Music, no plano Unlimited. Disponível para iOS, Android e na web, o serviço oferece mais de 100 milhões de músicas de diferentes estilos e a possibilidade de se ouvir podcasts variado.

Os 100 anos da GM: as novidades do centenário – A General Motors está festejando os 100 anos de Brasil. Claro que, para marcar a data, viria algo por aí. Pois bem: é uma série especial com os modelos Onix hatch, Tracker e S10. É um modelo cada – de fábricas diferentes, para públicos diferentes, preços idem… “Mostramos a relevância que cada um deles representa para o mercado nacional”, diz Paula Saiani, diretora de Marketing de Produto da GM América do Sul. Os veículos da série especial terão lotes limitados e serão lançados ao longo do ano, em momentos distintos. Todos com cores diferenciadas e elementos exclusivos, como de acabamento. A primeira a chegar será a S10, com customizações, como a suspensão e os pneus especiais. A marca também promete cinco lançamentos para este ano.

A Leapmotor no Brasil – E vem aí a chinesa Leapmotor, a 15ª marca de veículos da gigante Stellantis em todo o mundo. No Brasil, ela não terá somente opções elétricas, segundo garantiu recentemente Emanuele Cappellano, o chefão da empresa. Lá na China, a marca produz modelos a gasolina e híbridos, mas deve trazer apenas híbridos e elétricos. Não há data definida para a chegada da Leapmotor, mas certamente será este ano.

Venda de leves cresce em janeiro – Os brasileiros continuam apostando no transporte individual. Em janeiro, por exemplo, foram vendidos diariamente 7,2 mil carros – num total de 158,3 emplacamentos, um aumento de 4,2% sobre janeiro do ano passado. Os eletrificados continuam ter bom mercado, com um crescimento de 35% nesta mesma comparação. As marcas chinesas, claro, se destacaram, aumentando a participação no mercado de veículos leves para 8,8%.

Bajaj inaugura três concessionárias no Nordeste – O grupo indiano Bajaj, com 40 empresas e 36 mil funcionários e terceira maior fabricante de motocicletas do mundo, abriu mais três concessionárias no Nordeste. Elas estão nas cidades de Arapiraca (AL), Feira de Santana (BA) e João Pessoa (PB). Com isso, a Bajaj do Brasil passa a ter 9 endereços na região – e 36 em todo o Brasil. “O Nordeste é uma das regiões onde a moto desempenha um papel social muito importante, sendo muitas vezes, além de um meio transporte, um instrumento de trabalho e geração de renda”, diz Waldyr Ferreira, Managing Director da Bajaj do Brasil.

O carro e o verão: como protegê-lo? – Em temporadas de verão no Brasil, a combinação de praia, sol e mar pode ser excelente para quem está de férias ou quer aproveitar as altas temperaturas. No entanto, para quem tem carro, é preciso redobrar os cuidados para evitar danos causados pelo calor extremo e raios ultravioletas (UV). Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, microfranquia de limpeza a seco de automóveis, separou cinco dicas:

  1. Vidros – Eles, especialmente o para-brisa, podem ser afetados pela radiação UV o ano todo, mas no verão o risco é ainda maior. Com o tempo, essa exposição pode comprometer a visibilidade, causando manchas e opacidade no vidro. O ideal é estacionar sempre na sombra – mas, se não for possível, use capas ou cubra o carro em estacionamentos abertos. Outra opção é fazer a cristalização da pintura, que traz de volta o brilho da lataria e remove micro riscos, ocasionando uma proteção duradoura contra os efeitos adversos do tempo. “Esses cuidados não só prolongam a vida útil dos componentes, como também ajudam a manter a estética do carro em boas condições”, diz o CEO da KoalaCar.
  2. Partes plásticas – Os componentes plásticos e emborrachados, como os para-choques e as borrachas das janelas, são mais vulneráveis à radiação. O sol pode ressecar e rachar essas partes, comprometendo sua integridade e causando problemas como infiltrações de água. “A exposição do veículo ao Sol e à chuva podem provocar esse problema. É possível recuperar por meio de um produto que faz a revitalização de plásticos, trazendo mais vida e um visual mais atraente às peças que vão se desbotando ao longo do tempo”, explica Marco.
  3. Pintura – A exposição excessiva à radiação UV também pode causar o desbotamento da coloração da pintura, deixando-o com uma aparência opaca e envelhecida. Além disso, pode acelerar o processo de oxidação da cor, o que leva a manchas e corrosão. “É possível encontrar no mercado uma super cera que cria uma película de proteção sobre a lataria, vedando os microporos da pintura. Isso leva a menos danos provocados pelos raios solares e é ideal para quem tem o hábito de deixar o carro estacionado no sol o dia inteiro. Para quem já está com a tintura do veículo prejudicada, é possível fazer o polimento para reavivar a cor e o brilho da lataria, eliminando riscos”, diz o CEO da KoalaCar.
  4. Interior – É outra parte que pode ser prejudicada com a exposição dos raios UV, especialmente em dias quentes. Bancos de couro podem ressecar e rachar – e os de tecido, desbotar. Além disso, o painel corre o risco de  perder sua cor e apresentar rachaduras. As películas de proteção solar podem ser soluções para essas questões, pois bloqueiam essa radiação, protegem o interior do carro e regulam a temperatura interna.
  5. Protetores – As películas solares são essenciais, principalmente em épocas de muito calor. Elas bloqueiam uma parte significativa dos raios UV, mantendo o interior mais fresco. Já os protetores de pára-brisa, que são aqueles refletores que ficam dentro do carro, evitam o superaquecimento do painel, do volante e protegem os vidros das altas temperaturas.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Recifense perde quatro dias por ano no trânsito

Atenção, João Campos! A 14ª edição do TomTom Traffic Index, que avalia o tráfego em cidades ao redor do mundo com dados coletados em mais de 500 localidades de 62 países, revelou que os recifenses perdem, em média, mais de 108 horas por ano em congestionamentos nos horários de pico. Isso significa 4 dias e meio perdidos no meio do rush diário. São Paulo é a primeira em trânsito mais complicado (111 horas) — com Recife em segundo e Curitiba (107 horas) em terceiro.

A pesquisa posiciona Fortaleza como a capital com maior tempo médio de deslocamento por 10km, com 29 minutos. No Recife, o período gasto em média nesses 10km é de 26 minutos. Em Brasília, no Distrito Federal, os motoristas desperdiçam 16 minutos. E se o recifense se descolar por 15km apenas na hora do rush? Vai perder 1h36min, quando poderia, em horários alternativos, gastar 53 minutos — o que, convenhamos, já é um tempo elevado. O paulistano, coitado, faria esse trajeto, nos horários de pico, em impressionantes 1h43min. Os moradores de Fortaleza, por sua vez, gastaram 1h42min.

No ano passado, 379 cidades de 500 (76%) viram sua velocidade média geral diminuir em comparação a 2023. Apesar dessa diminuição, as velocidades médias em condições ótimas, caracterizadas por tráfego fluido, permaneceram estáveis ​​e até mostraram pequenas melhorias na maioria das cidades. Isso sugere que a deterioração observada nas velocidades médias é principalmente impulsionada por fatores dinâmicos que afetam os níveis de congestionamento, em vez de mudanças na infraestrutura rodoviária.

Basalt topo de linha: vale o quanto se cobra? – O Citroën Basalt chegou ao Brasil há três meses, se ‘oferecendo’ como um dos utilitários-esportivos mais em conta do mercado. Mas não era só isso. Com carroceria cupê, que o deixa visualmente bonito, o modelo tem outras características interessantes. Por exemplo: o conhecido e eficiente motor 1.0 turbo usado por outros modelos da Stellantis, dona da marca francesa, que gera até 130 cv e torque de 20,4kgfm com câmbio que simula sete marchas. A coluna não fez testes de consumo. Mas os registros mostram bons níveis na estrada – onde o SUV foi mais usado. Na cidade, registrou uma média de 8,0km/l e, nas rodovias, sempre por volta dos 10 e até 11,3 km/l. Esse propulsor, aliás, não tem pretensão esportiva, mesmo com seu desempenho de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos (números bons para carros, digamos assim, comuns). Mas garante muita segurança em ultrapassagens e retomadas nas congestionadas estradas brasileiras. Esse é, talvez, o principal chamariz de compra para esse modelo: leve (apenas 1.190kg), ágil, bom de dirigir, com direção elétrica levíssima, e bonito. Mas ainda tem a questão do preço e o respectivo custo/benefício. A versão testada foi a topo de linha, a Shine — tabelada no site da montadora em R$ 117.100, mas com valores fixados na aba ‘Monte o seu’ em R$ 105.990 na cor preta (o print da promoção foi guardado). Mas, se você escolher a cor branca com teto preto, por exemplo, o valor dá um pulo para R$ 120 mil (ou R$ 3 mil a mais). A oferta de cores, por sinal, é ampla – e todas bonitas, levando-se em conta aqui a subjetividade do gosto pessoal. 

O espaço interno é bom — e o porta-malas garante caprichados 490 litros de capacidade. Deu para perceber que é um carro para família — pequena, mas família, não jovens em busca de status, que certamente preferirão um Peugeot 208, com motor idêntico, mas bem mais compacto. O Basalt usa a plataforma CMP, espécie de base para modelos da PSA, que unia as francesas Citroën e Peugeot, lembram. Tem 4,34m de comprimento e entre-eixos de 2,65m. O que o diferencia dos irmãos C3 e Aircross? Milímetros a menos, mas essa informação se dissipa quando se entra no Basalt – talvez pelo teto alto, mesmo decrescente da frente para trás. Isso, aliás, desaconselha qualquer adulto a ocupar o banco do meio da parte traseira. Sem falar, de novo, que é bem mais bonito – talvez até, quem sabe, pela novidade da carroceria, popularizada no Brasil com o Fiat Fastback. Ambos compartilham um design com caimento suave para a traseira, chamando a atenção por onde passa. 

E quanto à segurança e aos pacotes de tecnologia e conveniência? Vamos lá. A tela do visor do sistema de entretenimento é retangular, uma característica da Citroën. São 10 polegadas com as informações básicas – além da gentil mensagem “quer manter o sistema ligado?” quando se desliga o carro. Aceita, claro, o pareamento com Android Auto e Car Play (há quem ainda não ofereça isso?). E ainda tem espelhamento sem fio. O painel de instrumentos também é completo para o padrão de preço do modelo, com 7 polegadas e quase todas as informações relevantes. O ar-condicionado é automático na versão testada. O volante, em couro, só tem regulagem de profundidade. 

Agora é a hora, então, de falar dos pontos fracos (ou a melhorar, se você preferir). Pelo preço da versão avaliada, trata-se de um carro ‘popular’ – e, sim, dá para se usar essa expressão. Afinal, não há no país um carro 0km com preço inferior aos R$ 80 mil. As teclas de acionamento dos vidros elétricos traseiros ficam no vão central entre os bancos do passageiro e do motorista. Pode resultar em algum tipo de economia, mas não é nada prático para os passageiros que ficam atrás. Os faróis ainda são halógenos – e sem acendimento automático. As DRLs, as luzes diurnas, são em LEDs – e separadas em duas partes. Há muito plástico no acabamento interno das portas. Em suma: há um excessivo uso de material simples, mesmo que o foco de atenção seja o preço. 

Ao contrário do C3 e Aircross, lançados com chave de abertura e ignição para lá de singela, o Basal Shine tem chave tipo canivete, dobrável. Custo, custo, custo: na versão topo de linha não caberia um conjunto de acionamento via aproximação e toque para portas e ignição? E sobre uma questão de segurança: o Basalt topo de linha tem quatro airbags, dois além dos obrigatórios (são dois de cortina, laterais). Essa quantidade é baixa, normal? Para o preço cobrado, dá para se considerar normal. Mas é que cada vez mais os modelos semelhantes nessa faixa de preço já ofertam até sistemas equipamentos, ou apenas, superiores – como sistema de auxílio à condução, por exemplo. A acústica não é boa: acelere acima dos 70km/h  ou 80km/h e sinta rapidinho o incômodo barulho do vento na cabine. Enfim: apesar das observações no final deste texto, vale a compra. Mesmo com o acabamento recheado de plástico simples, tem cheiro de carro novo – o que não exige quase nenhuma manutenção por no mínimo três anos. 

Toyota: garantia de até 10 anos – A Toyota do Brasil levou para todos os seus veículos o programa Toyota 10, que oferece garantia estendida de até 10 anos – ou 200 mil km para os veículos da marca fabricados a partir de 2020. Sem custo adicional para os clientes, o programa incentiva a manutenção preventiva na rede autorizada. A novidade foi apresentada oficialmente na linha Hilux e SW4 em novembro, em dezembro passou a ser oferecida para o Corolla e agora é disponibilizada para toda a linha. A adesão ao “Toyota 10” não exige pagamento adicional dos clientes. Com isso, a iniciativa não apenas prolonga a cobertura para componentes essenciais, mas também incentiva a manutenção regular, fator crucial para preservar a segurança e o desempenho dos veículos ao longo de sua vida útil. Para estarem cobertos pelo programa Toyota 10, os modelos (Toyota ETIOS, Yaris, Corolla, Corolla Cross, Hilux, SW4, RAV4 e GR Corolla) devem ter sido fabricados a partir de 2020 e ter cumprido as revisões programadas nas concessionárias Toyota.

Yamaha lança primeira scooter híbrida – A Yamaha Motor do Brasil surpreende o mercado brasileiro de motocicletas. Depois de apresentar sua primeira scooter elétrica (Neos’s Connected) no país, a japonesa acaba de lançar a primeira scooter com sistema híbrido do Brasil: a Fluo ABS Hybrid Connected. A nova scooter — que agora exibe uma dianteira mais sofisticada e linhas mais ousadas — tem sistema híbrido leve com uma assistência elétrica especial, o Power Assist. O motor elétrico auxiliar oferece suporte durante a partida e em momentos de maior esforço, como em subidas, acelerações mais intensas, retomadas, ultrapassagens e quando há passageiro ou carga adicionais. Ao detectar o aumento da carga sobre o motor a combustão, o motor elétrico é acionado por três segundos, fornecendo potência adicional e aliviando a sobrecarga do motor principal — resultando em uma redução do consumo de combustível. Esse sistema é mostrado no painel quando está em funcionamento. O modelo continua com sistema Stop & Start, que desliga o motor quando a moto para e o religa automaticamente ao acelerar, reduzindo ainda mais o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Segundo a marca, isso garante uma economia de até 12% quando comparado à geração anterior. A scooter da Yamaha está equipada com um motor monocilíndrico de 125cc com comando de válvulas simples no cabeçote e refrigeração a ar, que entrega 8,3 cv de potência e 1,0 kg.m de torque. O sistema de transmissão é automático do tipo CVT. 

Audi lança novo A3 sedã – A Audi do Brasil anuncia o seu primeiro lançamento no mercado brasileiro em 2025: o novo Audi A3 sedã, em sua linha 2025, já disponível na rede de concessionárias da marca em todo o país. O modelo recebeu mudanças no design, adotando a nova linguagem visual global da marca, aprimorou a dinâmica de condução com maior torque e ampliou a sua lista de equipamentos. O novo sedã compacto é oferecido em três versões de acabamento — Advanced, Performance e Performance Black — com preços a partir de R$ 290 mil. O A3 possui motorização única para as três versões: o 2.0 TFSI, que desenvolve 204 cavalos de potência e 32,0kgfm de torque, além da transmissão automática S tronic de sete velocidades. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em apenas 7,4 segundos. A velocidade máxima é de 210 km/h, limitada eletronicamente.

BYD trará novo modelo ao Brasil – A BYD já domina o comércio de segmentos elétricos e híbridos, com o  Song e o Dolphin Mini. Agora, segundo o portal Webmotors, a marca trará mais um modelo 100% elétrico. O SUV Sea Lion 07 deverá ficar acima do Seal — consequentemente, ficará como um dos BYD mais caros por aqui. O modelo tem faróis de LED com um filete luminoso que se estende ao longo da dianteira. Na traseira, as lanternas também são conectadas por uma barra iluminada – a exemplo do logotipo da BYD. O teto é arqueado. O acabamento, cromado. No interior, o Sea Lion 07 tem um painel de instrumentos digital e uma central multimídia moderna. 

Danos ao veículo parado por longos períodos – No período de férias, marcado por viagens, muitos brasileiros optam por deixar seus carros na garagem, usando outros meios de transporte ou alugando veículos no destino. Contudo, a inatividade prolongada pode ser prejudicial ao automóvel, afetando desde o motor até componentes como pneus e bateria. “Quando um veículo permanece parado por muito tempo, diversos sistemas podem sofrer danos devido à falta de movimentação, como o óleo lubrificante, que pode perder propriedades essenciais para proteção  do motor”, explica Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil. Para quem opta por viajar e deixar o carro em casa, é importante adotar medidas preventivas. Além disso, usar o veículo sem verificar alguns componentes após um período parado também pode causar problemas.

Os riscos da inatividade prolongada – Carros que ficam inativos enfrentam diversos problemas, como a descarga da bateria, deformação dos pneus e até corrosão no sistema de arrefecimento. De acordo com Denilson Barbosa, por mais que o óleo seja uma mistura, pode ocorrer danos se o mesmo ficar muito tempo parado. “A falta de circulação dos fluidos impede a lubrificação adequada de peças cruciais do motor, comprometendo sua durabilidade e desempenho”, ressalta. Além disso, o lubrificante também deve ser trocado com base no tempo de uso, mesmo que o veículo fique parado por longos períodos. Com o passar do tempo, as propriedades do lubrificante, como o TBN (Total Basic Number, em inglês), começam a se deteriorar. O TBN é responsável por neutralizar gases ácidos e combater a oxidação. Quando essa propriedade se reduz, a limpeza do sistema pode ser comprometida, afetando o desempenho do motor. O especialista também alerta que não é suficiente apenas dar partida no carro para evitar problemas. É necessário que o veículo se movimente para minimizar o desgaste. “Se possível, peça para alguém dar uma volta com o carro ou, pelo menos, ligá-lo regularmente”, orienta Barbosa.

Outros componentes também sofrem – Além do motor, outros componentes do veículo também são afetados pela inatividade. A bateria, por exemplo, pode descarregar com o tempo, dificultando a partida do motor. Os pneus também podem sofrer deformações, comprometendo a aderência e a segurança. Sendo assim, durante a inatividade do seu veículo deixe estacionado em local coberto, protegido das constantes mudanças climáticas, revise os níveis de óleo lubrificantes  após o período parado. Barbosa ainda reforça: “Manter a manutenção em dia e utilizar produtos que atendam às especificações do veículo são passos importantes para evitar contratempos”, lembra o executivo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico