De bigu com a modernidade

Como foi o comércio de usados em Pernambuco em 2024

A venda de veículos seminovos e usados em Pernambuco cresceu 10,3% no ano passado em relação a 2023. Foram 463,5 mil unidades comercializadas – ou 43 mil a mais do que o ano anterior. Esse também foi o desempenho geral da região Nordeste – que negociou quase 2,3 milhões de carros, picapes, ônibus, caminhões e, principalmente, motos, com algo em torno dos 210 mil a mais do que em 2023. Em termos percentuais, destaque para os revendedores do Piauí, estado que registrou elevação de 17,2%. Em segundo lugar, ficou o segmento no Rio Grande do Norte, com 16,1%. O comércio de usados no Ceará teve a pior performance, com 2,2%.

Por subcategoria, os seminovos (até 3 anos de uso) tiveram aumento de vendas. Mas os preferidos, ou que os consumidores puderam comprar, foram os chamados velhinhos (com 13 ou mais anos de estrada). Em todo o país, segundo dados da Fenauto, a entidade que representa o segmento de lojistas multimarcas de seminovos e usados, foi registrado um novo recorde, com 15,8 milhões de unidades vendidas, o melhor número da série histórica registrado desde 2011.

E o presidente da instituição, Enilson Sales, prevê que 2025 seguirá o mesmo ritmo. “Isso se a economia não tiver nenhum sobressalto neste ano”, diz ele. Os modelos mais vendidos em 2024 foram os com 13 anos ou mais (5,7 milhões), seguidos pelos de 4 a 8 anos, com 4 milhões. Somando os segmentos de novos e de usados, o Brasil comercializou mais de 20,5 milhões de veículos.

Fiat Mobi fica mais potente – Fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), o Fiat Mobi, um dos 10 carros mais vendidos no Brasil no ano passado, chega com novidades na linha 2025. O hatch de entrada da marca passa a ser equipado com o motor 1.0 Firefly Flex, ficando mais potente e econômico, segundo a empresa. Com a nova motorização, as versões Like e Trekking passam a ter até 75 cv de potência e 10,5kgfm de torque, que está 10% maior, com etanol.  A aceleração de 0 a 100 km/h agora é de 14,7 segundos e a velocidade máxima é de 164 km/h, 12km/h melhor.

Agora, o modelo faz até 10,6 km/l na estrada e 9,8 km/l na cidade, com etanol, e 15,1 Km/l na estrada e 14,0 km/l na cidade, com gasolina. E o modelo agora conta com direção elétrica e o ajuste de altura do volante, algo exclusivo na categoria. O Mobi também é equipado, desde a versão Like, com sistema de freios ABS, controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa e sensor de pressão dos pneus. Completam o pacote o ar-condicionado, airbag frontal, travas e vidros dianteiros elétricos, limpador, lavador e desembaçador de vidro traseiro e sensor de temperatura externa. Com o Firefly, o compacto é vendido por R$ 77 mil na versão Like e R$ 80 mil na Trekking. A transmissão é sempre manual de cinco marchas.

C3 e Aircross chegam mais equipados – Já começou a desembarcar nas concessionárias da Citroën a linha 2025 de dois modelos da marca: C3 e Aircross. Agora, a lista de equipamentos de série ficou melhor, com mais oferta. Por exemplo: o Aircross ‘normal’ e o de 7 lugares passam a contar de série com câmera de ré, farol de neblina e ar-condicionado automático digital a partir da versão Feel Pack. Já as versões Shine também ganham ar-condicionado automático digital e acabamento do painel de bordo na cor cinza.

O ar digital estreou primeiro no Citroën Basalt no ano passado. Já para a linha C3 hatch, os modelos 2025/2025 tiveram mudanças bem mais tímidas. A versão mais cara You!, turbinada, só ganhou uma nova cor, enquanto a Feel agora passa a ter câmera de ré. Todas as versões têm motor 1.0 turboflex capaz de entregar 130cv de potência, com torque de 20,4kgfm. A única opção de câmbio é o automático do tipo CVT com simulação de 7 velocidades.

Vans da Stellantis ganham novo motor – A empresa Stellantis, dona da Fiat, Citroën, Peugeot e outras montadoras, renovou o motor da linha de furgões de suas principais marcas.  Agora, os Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy passam a ter motor 2.2 turbodiesel de 150cv de potência e 37,0kgfm de torque. O trio tinha propulsor 1.5 de 120cv. Com capacidade de carga de 1,5 tonelada, eles fazem 12,4 km na cidade e 13,7 km na estrada com diesel — um rendimento, segundo a empresa, de 4,2% e 15,1% melhores, respectivamente. A Stellantis é líder de mercado com 49% dos licenciamentos, somando picapes e utilitários da Fiat, Peugeot, Citroën e RAM. 

Divisor de caçambas da Nissan – A linha de acessórios originais da Nissan ganha mais uma opção, já disponível na rede de concessionárias da marca japonesa em todo o país. A novidade é o divisor de caçamba para as versões PRO4X e Platinum da picape Nissan Frontier, a partir do ano-modelo 2023. O novo acessório é ideal para proteger e evitar que a carga se movimente. Desenvolvida em parceria com a Bepo, a novidade é feita com travessas de aço com 2 mm de espessura com o logotipo da marca Nissan em serigrafia no centro. Foi feita para suportar esforços de até 22 quilos. O acabamento é com pintura eletrostática texturizada a epóxi a pó, material que garante boa resistência à corrosão. O encaixe nos protetores de caçamba originais da picape é perfeito. O preço para venda médio na rede é de R$ 850 (baseado em variações tributárias dos estados).

O sucesso do Haval H6 – O GWM Haval H6 foi o híbrido mais vendido do Brasil em 2024, com 22.893 unidades emplacadas. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Haval H6 ficou à frente de grandes concorrentes, como BYD, Toyota e Volvo, conquistando quase 12% de market share no segmento de veículos eletrificados e foi líder de vendas no segmento dos híbridos, considerando os modelos acima de R$200 mil. O Haval H6 foi seguido pelo Song Plus, com 17.908 unidades, e pelo Toyota Corolla Cross, com 12.077 unidades, completando os três primeiros colocados. No segmento de veículos totalmente elétricos, a linha GWM ORA 03 alcançou a segunda posição, com 6.326 unidades comercializadas em 2024, representando 10,5% de market share. Com esse resultado, a GWM se firma como uma das principais fabricantes de veículos eletrificados do Brasil.

Fundo para compra de usados – E por falar na GWM, ela deu mais um passo inédito e bem interessante: lançou o primeiro Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) para a compra de veículos usados. O FDIC da GWM vai disponibilizar mais de R$ 60 milhões para sua rede de concessionárias, no julga ser uma transformação radical na forma como veículos seminovos são negociados no país. Este fundo inovador vai trazer ganhos tanto para os clientes quantos para as concessionárias. O cliente será favorecido porque agora aumenta ainda mais a chance de seu usado ser supervalorizado ao dá-lo na troca por um GWM 0km.

Para a concessionária, o novo fundo otimiza seu fluxo de caixa, facilita o giro de estoque dos carros usados e dá maior tranquilidade financeira aos parceiros da GWM, marcando uma mudança significativa no mercado automotivo. O FDIC criado pela GWM Brasil funcionará como um facilitador entre a montadora e suas atuais 100 concessionárias, incentivando a compra de veículos seminovos que entram como troca durante a venda de um GWM zero km.

A operação funciona da seguinte maneira: a concessionária recebe do comprador parte do pagamento em dinheiro e o restante com o veículo usado, criando um débito correspondente ao modelo que precisa ser quitado. Para garantir o fluxo de caixa, o fundo financia a concessionária, proporcionando um prazo de até três meses para que a loja possa vender o carro usado com calma, sem precisar dispor de capital próprio e sem impactar sua receita.

Conheça o novo Vantage Roadster – A Aston Martin revelou oficialmente o Vantage Roadster, um conversível de alta performance  de motor V8 baseado no aclamado Vantage Coupe – modelo, aliás, que mostra todo o luxo da marca. O  V8 4.0 oferece 665cv de potência e torque de 81 kgfm. Na aceleração ele sai de 0 km/h para 100 km/h em 3,5 segundos e sua velocidade máxima é de 325 km/h. O teto elétrico é, por sinal, também ultrarrápido, sendo capaz de abrir ou fechar em apenas 6,8 segundos, mesmo em velocidades de até 50 km/h. A estrutura em alumínio ultraleve contribui para um peso adicional de apenas 60 kg em comparação ao cupê, mantendo a rigidez estrutural e o equilíbrio característicos da linha Vantage. As entregas do Aston Martin Vantage Roadster estão previstas para o segundo trimestre de 2025 e não há previsão de preços para o Brasil. 

Medo de carros chineses? – Provavelmente, um dia você terá um carro chinês. Afinal, as vendas desses produtos só crescem. Em 2024, o comércio deles praticamente triplicou no Brasil. A alta foi de 187% sobre 2023 – de 42 mil para 120,3 mil unidades. Isso significa 26% das importações totais de veículos. Aliás, eles só perdem para os fabricados na Argentina, que tem benefícios do Mercosul e são das mesmas montadoras instaladas por aqui, com um índice 48% de participação no mercado. Em seguida, vêm México e Alemanha, com fatias de 10% e 5%, respectivamente. 

Os mais procurados – Pela primeira vez, a Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, apresenta o ranking dos carros elétricos mais procurados pelos usuários da plataforma em todo o Brasil. O Porsche Taycan ocupa a liderança entre os mais buscados no recorte de novembro de 2022 a novembro de 2024. Na sequência, aparecem BYD Dolphin (2°) e Volvo XC40 (3°), de acordo com o levantamento da Webmotors Autoinsights. Segundo os dados do estudo, a BYD se destaca na lista das marcas mais pesquisadas no período com outros três modelos: Seal (8°), Tan (9°) e Yuan-Plus (10°). Confira a lista:

1. Porsche Taycan

2. BYD Dolphin

3. Volvo XC40

4. Audi e-tron

5. MINI Cooper

6. Nissan Leaf

7. BYD I3

8. BYD Seal

9. BYD Tan

10. BYD Yuan-Plus

Cuidados com o catalisador – Viajando de férias? Então, saiba que, dos cuidados com a manutenção do veículo, há um sempre quase esquecido: o catalisador automotivo. O mau funcionamento desta peça costuma indicar que há outros problemas no automóvel. Envolto em uma cápsula metálica que suporta altas temperaturas e condições extremas, o catalisador automotivo é um substrato (cerâmico ou metálico) revestido com metais como platina e paládio. “O componente é responsável pela redução de até 99% das emissões poluentes, convertendo os gases provenientes da combustão em substâncias inofensivas à saúde humana e ao meio ambiente”, afirma Miguel Zoca, gerente de aplicação de produtos da unidade de catálise da Umicore, uma das maiores fornecedoras de catalisadores automotivos do mundo.

Quando um catalisador automotivo não funciona corretamente, gases tóxicos como hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx) são liberados pelo escapamento. Eles causam sérios impactos à saúde – como, por exemplo, infecções respiratórias, asfixia, irritação nos olhos, mutações genéticas e câncer. O mau funcionamento do catalisador também agrava a poluição ambiental, prejudicando o ar e contribuindo para o aquecimento global. Para prevenir futuros contratempos que cheguem a prejudicar o catalisador, o carro deve passar por uma revisão geral. “O catalisador pode ser comprometido por falhas no sistema de alimentação, defeitos no escapamento ou problemas no sensor de oxigênio”, explica o especialista. “Por isso, uma manutenção adequada garantirá uma viagem mais tranquila e sem custos indesejados”, acrescenta Zoca.

Neste contexto, alguns cuidados que podem ser tomados são:

  • Revisar o sistema de alimentação do automóvel para evitar falhas na combustão, verificando a abertura das velas de ignição e as condições dos eletrodos, analisando a resistência elétrica e as condições dos terminais dos cabos de velas e se certificando de que não haja trincas ou vazamentos nas bobinas de ignição.
  • Pedir que o mecânico veja o sistema de escapamento e examine se não há vazamentos ou oxidação que possam estar danificando peças internas.
  • Checar a resistência interna de aquecimento do sensor de oxigênio (sonda lambda) e o estado das conexões do componente que tem papel crucial na monitoração da mistura de ar-combustível.
  • Trocar o óleo e o filtro de combustível no prazo recomendado pelo fabricante, evitando que substâncias derivadas da queima do lubrificante do motor se acumulem no catalisador e contaminem a peça com materiais como fósforo, zinco, cálcio e magnésio, que se amontoam na camada catalítica, encobrindo os metais nobres.
  • Abastecer o carro em postos de qualidade reconhecida e utilizar aditivos e fluidos de origem conhecida, seguindo a orientação da montadora. O uso de compostos com má qualidade pode danificar o sistema de exaustão e reduzir a eficácia do catalisador.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Veículos leves: mercado cresceu 14,2%; Fiat dominou

Pelo menos 2,5 milhões de unidades de automóveis e comerciais leves (do tipo picape Strada, por exemplo) foram vendidas em 2024, garantindo uma alta de 14,2% sobre o ano anterior. As vendas diretas responderam por 45% dos licenciamentos. O varejo, claro, ficou com os 55% restantes. Vale destacar o comércio de eletrificados (elétricos e híbridos), com 174,7 mil veículos – ou 7% do total – vendidos, ou 87,5% sobre as 93,2 mil unidades do ano anterior. Fiat, Volkswagen e General Motors mantiveram em 2024 as três primeiras posições no ranking das marcas mais emplacadas em 2024. A Hyundai, por sua vez, subiu da quinta para a quarta posição, fazendo uma inversão com a Toyota. A Renault garantiu o sexto – e a Jeep, o sétimo lugar.

Já a Honda passou da décima para a oitava colocação e a Nissan caiu para o nono lugar. A chinesa BYD manteve as expectativas do mercado, ultrapassou a Peugeot e ficou entre as 10. Ela alcançou 87,5 mil emplacamentos, com 3,1% de participação no mercado. A picapinha Strada foi o modelo mais vendido no Brasil pelo quarto ano consecutivo, com 144,7 mil licenciamentos.

Além disso, a Fiat – pertencente ao grupo Stellantis – também festeja o fato de ser a única marca a ter três representantes no ranking dos 10 automóveis e comerciais leves mais negociados, com o hatch Argo (91,1 mil) e o compacto Mobi (67,4 mil). O Volkswagen Polo foi o segundo mais emplacado, com 140,2 mil unidades.

Confira os dez modelos mais vendidos:

  1. Fiat Strada – 144.690
  2. Volkswagen Polo – 140.185
  3. Chevrolet Onix – 97.506
  4. Hyundai HB20 – 97.081
  5. Fiat Argo – 91.144
  6. Volkswagen T-Cross – 83.995
  7. Chevrolet Tracker – 69.433
  8. Hyundai Creta – 69.122
  9. Fiat Mobi – 67.390
  10. Nissan Kicks – 60.464

Quem se deu bem no mercado de motos – O comércio de motocicletas 0km em 2024 registrou bons números. Foram emplacadas 1,9 milhão de unidades, segundo a Fenabrave, a federação dos revendedores. Isso garantiu um crescimento de 18,6% em relação a 2023. É o maior percentual desde 2021. O presidente da Fenabrave, Arcelio Júnior, acha que se não fossem problemas de seca no Amazonas e a falta de alguns insumos, os números de vendas teriam sido bem melhores. A Honda Motos, maior do país em vendas, registrou em 2024 um crescimento de 12% nos emplacamentos, com mais de 1,3 milhão de motocicletas entre janeiro e dezembro. É o terceiro ano seguido em que a Honda registra mais de um milhão de motocicletas emplacadas em um ano.  A marca segue como líder do mercado de motocicletas no país e no mês de abril de 2024 registrou o maior número de emplacamentos mensais, com 121.311 unidades, superando o recorde anterior, que era de 119.322, em maio de 2012. Para o consumo de modelos de baixa cilindrada, usados por mototaxistas e motofretistas, o destaque foi a linha CG 160, com mais de 429 mil unidades, ou 33%, vendidas. A Biz ficou em segundo lugar, com 278 mil unidades. A indiana Bajaj, por sua vez, que tem apenas dois anos de Brasil, emplacou 11.087 unidades da linha Dominar – o que representa mais de 180% de crescimento em relação ao ano anterior. No total desde o início das vendas no Brasil, em dezembro de 2022, mais de 15.000 unidades dos modelos Dominar 160, Dominar 200, Dominar 250 e Dominar 400 chegaram às ruas. Em dezembro, por exemplo, a Bajaj alcançou pela primeira vez a 5ª posição no ranking do mercado brasileiro.

Veja as 10 motos mais vendidas: 

  1. Honda CG 160 – 428.126 
  2. Honda Biz – 278.350 
  3. Honda Pop 110i –  169.940;
  4. Honda NXR 160 Bros – 155.055 
  5. Honda CB300F – 60.197 
  6. Honda PCX 160 – 55.067;
  7. Mottu Sport 110 – 52.761 
  8. Yamaha YBR 150 – 50.325 
  9. Yamaha XTZ 250 – 46.490 
  10. Yamaha Fazer 250 – 46.407 

Fiado em alta – O comércio financiado de veículos totalizou 7,2 milhões de unidades no acumulado de 2024, com alta de 20,4% em relação ao ano anterior, segundo dados da B3. O resultado equivale a um incremento de 1,22 milhão de unidades, entre novas e usadas, incluindo autos leves, pesados e motos em todo o país. Somente em dezembro, o volume total de financiamentos aumentou 7,3% no comparativo anual, alcançando 614 mil unidades – o melhor resultado visto no último mês do ano desde dezembro de 2014, quando ficou em 625 mil unidades. No segmento de autos e comerciais leves, os financiamentos avançaram 19% no ano passado, frente a 2023. Na mesma base comparativa, houve crescimento de 13,8% nas operações envolvendo veículos pesados e 25% nas de motos.

Novo AMG G63 no Brasil – A nova geração do utilitários esportivo Mercedes-AMG G63 desembarcou no país para manter a tradição de destaque nesse segmento de alto luxo dos fora-de-estrada. O modelo foi lançado, aliás, em 1979. O novo Mercedes-AMG G 63 vem com motor V8 biturbo 4.0 com 585 cv e um torque de 86,7 kgfm. Nesta nova versão, ganhou um propulsor elétrico de 48 Volts e um gerador de partida integrado (ISG), que garantem 20 cv e 20.4 kgfm de torque adicionais. Faz de 0km/h a 100km/h em apenas 4,4 segundos, com velocidade máxima declarada é de 220 km/h. Fora isso, haja equipamentos para garantir força e robustez, como suspensão com estabilização ativa e hidráulica de rolagem e amortecimento ajustável adaptativo.

E mais: elementos hidráulicos ativos substituem os convencionais estabilizadores mecânicos transversais e os amortecedores adaptativos são equipados com duas conexões hidráulicas – uma para as fases de compressão e outra para as fases de retorno do amortecedor. Bem, tudo isso resulta num aumento significativo na tração, capacidade de subida e conforto off-road, além de reduzir o desgaste tanto do veículo quanto do condutor. A transmissão AMG de nove velocidades, dependendo do programa de condução selecionado, permite trocas de marchas esportivas e rápidas ou confortáveis e praticamente imperceptíveis. Preço? R$ 1.989.900.

Combustíveis em 2025 – O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou, no final do ano passado, a atualização anual das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis e previu que o diesel deve ficar mais caro nos postos em fevereiro, quando a alíquota subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, representando um crescimento de 5,31%. Apenas em 2024, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel sofreu um aumento na faixa de R$ 0,15 por litro, ou 2,5%. O combustível fechou o ano com preço médio de R$ 6,03 por litro e R$ 6,10 na variação S10. Outro ponto que influenciará ainda mais na variação do preço do combustível é o cenário de políticas internas e externas, que fez o dólar – moeda na qual os valores são negociados – bater recordes de cotação e hoje segue sendo negociado acima dos R$ 6,10.

Segundo Ricardo Lerner, CEO do Gasola, empresa que automatiza a gestão de abastecimento, as variações no preço do diesel devem seguir um cenário desafiador e imprevisível, influenciado por diversos fatores. “O ano de 2025 tende a ser marcado por volatilidade, reforçando a importância de estratégias de negociação e planejamento para empresas com grandes frotas”, explica. O especialista também alerta para a política de preços da Petrobras. Segundo ele, o Brasil, por não ser autossuficiente na produção de diesel, depende da importação do produto, o que torna o mercado mais sensível à variação do dólar, que pode ser afetado por diversos cenários como conflitos internacionais e políticas econômicas. 

Venda de veículo com IPVA pendente – É comum as pessoas optarem por trocar ou adquirir um carro no começo do ano. E não importa: seja novo, seminovo ou usado, o valor do IPVA é um dos quesitos analisados na hora de decidir qual modelo comprar. O pagamento do imposto costuma gerar dúvidas frequentes entre compradores e vendedores, sobre quem deve assumir essa responsabilidade em caso de venda. O superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos, Leonardo Furtado, lembra porém que o IPVA do ano corrente é sempre uma obrigação do proprietário atual do veículo. “Sem a quitação deste imposto, não é possível realizar a transferência de propriedade no órgão de trânsito competente. Isso significa que o vendedor deve garantir que o imposto esteja pago antes de concretizar a venda”, afirma.

Furtado também explica que a responsabilidade pelo IPVA pode mudar com o início de um novo ano. “A partir de 1º de janeiro, o proprietário que constar no registro do veículo é quem passa a ser responsável pelo pagamento do imposto referente ao ano seguinte”, alerta. Por isso, tanto compradores quanto vendedores precisam estar atentos para evitar pendências tributárias que possam prejudicar a transação. “Negociações de veículos devem ser sempre feitas com atenção aos detalhes fiscais. Uma consulta prévia sobre o IPVA evita conflitos futuros e assegura que a venda seja realizada de forma transparente e regular”, reforça o superintendente. 

Combustível aditivado: vale a pena usá-lo? – As férias chegaram e, ao preparar o carro para pegar a estrada, muitos motoristas se deparam com a dúvida: qual gasolina escolher para o trajeto? A comum ou a aditivada? Apesar de ambos os combustíveis possuírem a mesma composição básica, a grande diferença está nos aditivos presentes na versão aditivada, que podem trazer benefícios importantes para o desempenho e a longevidade do motor, especialmente em viagens longas. Os combustíveis aditivados removem resíduos acumulados e mantêm o sistema de combustão mais eficiente. Afinal, são formulados com substâncias que ajudam a limpar o motor.

Com isso, o uso desse tipo de combustível pode aumentar a durabilidade do veículo, reduzir a necessidade de manutenção e até diminuir os custos de abastecimento a médio e longo prazo. Marco Antonio Lassen, especialista em combustíveis da Raízen, licenciada à marca Shell no Brasil, explica que os aditivos contêm substâncias detergentes que removem depósitos nas válvulas de admissão e nos bicos injetores, além de dispersantes que evitam a formação de novos depósitos. “Também há redutores de atrito que minimizam a fricção entre as partes metálicas internas do motor que entram em contato com o combustível, reduzindo a perda de energia e melhorando a eficiência”, conta ele.

A seguir, o especialista esclarece algumas dúvidas sobre os combustíveis aditivados.

1. Quais são as vantagens do uso dos combustíveis aditivados? – Embora o preço do litro da gasolina aditivada seja um pouco mais alto, os benefícios de manutenção e eficiência energética resultam em menor consumo de combustível ao longo do tempo. A composição química do combustível aditivado ajuda a limpar o motor, prevenindo o acúmulo de resíduos que poderiam obstruir os bicos injetores ou comprometer a vedação das válvulas de admissão, o que prejudicaria a eficiência da combustão e o desempenho do motor. Desta forma o combustível aditivado prolonga a vida útil do sistema e reduz os custos com manutenção ao longo do tempo.

2. É necessário abastecer apenas uma vez com combustível aditivado para limpar o motor? – Não. Para realizar uma limpeza completa, é recomendável usar de 4 a 5 tanques de combustível aditivado, especialmente se o veículo estiver usando combustível comum por um longo período. A utilização regular do combustível aditivado ajuda a evitar o acúmulo de novos resíduos.

3. O combustível aditivado vicia o motor? E o lubrificante é responsável por sujar o motor? – Nenhum combustível “vicia” o motor. Os aditivos melhoram o desempenho do veículo, e qualquer diferença percebida no começo, ao trocar o combustível, ocorre porque o sistema de injeção eletrônica do carro se ajusta ao novo combustível. Quanto ao lubrificante, ele não suja o motor intencionalmente. Porém os vapores de lubrificante que retornam à câmara de combustão podem causar depósitos internos em válvulas, pistões e anéis. O combustível aditivado resolve esse problema, dissolvendo os resíduos e fragmentando-os em partículas microscópicas.

4. O que os fabricantes dizem sobre o combustível aditivado? – Diversos manuais de fabricantes de veículos recomendam o uso de combustíveis aditivados, devido aos benefícios de limpeza e proteção do motor, que contribuem para uma performance mais eficiente e uma vida útil mais longa do veículo.

5. O etanol precisa ser aditivado, já que é puro? – Apesar de o etanol ser um biocombustível, a utilização de sua versão aditivada também traz benefícios. Há produtos com tecnologias que limpam, protegem e restauram o desempenho do motor. Além de detergentes e dispersantes, reduzem a fricção e prolonga a vida útil do motor. A aditivação do etanol ocorre para melhorar o desempenho do combustível e atender a necessidades específicas, como melhoria da combustão e da proteção dos componentes do motor contra o desgaste e a corrosão, garantindo maior durabilidade.

6. Combustível aditivado é indicado para motos? – Carros e motos têm os mesmos benefícios ao utilizarem combustíveis aditivados. Todos os tipos de motor experimentam o mesmo processo de limpeza ao serem abastecidos com combustíveis aditivados, não há distinção. “É essencial lembrar que a limpeza do motor não ocorre imediatamente com um único abastecimento, sendo necessário o uso contínuo do combustível aditivado para resultados mais duradouros”, reforça Lassen.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Tendências da indústria automobilística para este ano

O mercado automobilístico mundial passou, ao longo dos últimos anos, por várias mudanças. E 2025 tem tudo para aprofundar essas transformações. Alguns aspectos terão impactos ainda mais profundos no Brasil em função do cenário macroeconômico do país.

Para auxiliar tanto o ecossistema corporativo que movimenta o setor quanto o próprio consumidor a se prepararem para essa nova temporada, a MegaDealer, que acompanha mensalmente o desempenho do mercado por meio do Estudo Performance de Veículos Usados (PVU), realizado com base nos dados da plataforma Auto Avaliar, desenvolveu o guia ‘Sete Tendências da Indústria Automobilística no Brasil para 2025’.

De acordo com o CEO da Auto Avaliar, J.R. Caporal, apesar dos obstáculos particularmente desafiadores na esfera macroeconômica, a dinâmica do desenvolvimento tecnológico e dos modelos de negócios também oferecerá oportunidades significativas de expansão em todos os sentidos durante os próximos 12 meses. Segundo o mapeamento, as sete tendências são as seguintes:

  1. Aumento no custo do crédito: Em função da depreciação no cenário econômico local e aumento das taxas de juros, esse fator representará um desafio para expansão das vendas.
  2. Crescimento das vendas dos veículos elétricos e híbridos novos: Como consequência dos primeiros carros sendo produzidos em fábricas no território brasileiro com destaque para as marcas chinesas que entregaram tecnologia e design que agradaram ao consumidor brasileiro.
  3. Concentração e fortalecimento dos grupos de concessionárias: Essas instituições estão se tornando cada vez mais competitivas no Brasil e já apresentam a possibilidade de abertura de capital na Bolsa de Valores.
  4. Pressão por aumento de preços nos carros 0km: Será um efeito da alta do dólar que atinge componentes importados nos veículos e operações logísticas. Da mesma forma, os carros usados serão impactados e terão aumento do ticket médio de venda e de preços.
  5. As redes de concessionárias e lojistas permanecerão com alta rentabilidade em carros usados: Veremos também um crescimento acentuado do volume de carros eletrificados usados, uma vez que os primeiros clientes estarão completando o ciclo de troca após dois anos de uso.
  6. Continuidade do processo de fusões e aquisições entre as montadoras num âmbito global: Neste sentido, temos como exemplos Honda e Nissan, Stellantis, Tata e JLR, entre outras. Este movimento provocará transformações no mercado nacional.
  7. Aumento da satisfação do consumidor com a experiência de compra do veículo: Este sentimento será transmitido através da modernização e melhoria de processos, da utilização de diversos canais de venda (omnichannel) e principalmente das plataformas digitais de e-commerce.

IPVA e cartão de crédito – Um levantamento realizado pela Zapay, fintech de consulta e pagamento de débitos veiculares, revela um aumento de 36,1% no uso do cartão de crédito para pagamento do IPVA no comparativo entre 2023 e 2024. Entre os proprietários de carros, motos e caminhões que optaram pelo crédito na hora de pagar o imposto, a preferência foi pelo parcelamento da cota única em 12 parcelas. No total, 37,5% dos pagamentos foram feitos dessa forma, um aumento de 83,5% em relação a 2023.

De acordo com os dados, o parcelamento em três vezes é a segunda opção mais utilizada, correspondendo a 10,1% do total de pagamentos no cartão de crédito. Praticamente o mesmo número dos pagantes que preferem fazer em uma vez no cartão, 10%. Uma das características apontadas pelo levantamento foi a queda brusca dos proprietários de veículos que optaram em dividir seu IPVA em 10 vezes. A opção, que era vice-líder na preferência dos clientes em 2023, apresentou uma queda de 42,9% nos números de 2024.

Gasolina subiu 9,39% em 2024 – O IPCA, que mede os preços e serve como referência para a inflação, fechou 2024 em 4,71%. Mas o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o preço médios dos combustíveis fechou o ano acima desse percentual: o etanol, por exemplo, registrou um aumento acumulado de 18,61% ao longo do ano. Já a gasolina teve uma alta de 9,39% no mesmo período.

Os combustíveis encerraram o ano com preços médios de R$ 4,27 e R$ 6,29, respectivamente. Além dos reajustes ao longo do ano, a alta nos combustíveis também foi provocada pela valorização do dólar em comparação ao real, principalmente nestas últimas semanas de 2024. “Fatores de infraestrutura também afetam o preço final encontrado pelo consumidor nas bombas dos postos de abastecimento. “É importante ressaltar que, apesar do etanol ter apresentado uma variação significativa no decorrer do ano, o biocombustível ainda é mais viável financeiramente em boa parte do Brasil”, afirma Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

Creta elétrico. Mas, na Índia – A coreana Hyundai mostrou a inédita versão elétrica do Creta. O site Motor1 mostrou detalhes do modelo, que adota o sobrenome Electric. Ele tem conjunto frontal redesenhado e com elementos típicos de veículos EVs – como grade totalmente fechada e, neste caso, com padrão visual pixelado em linha com outros elétricos da Hyundai. Além disso, a entrada do parachoque inferior tem abas aerodinâmicas ativas. Por fim, rodas com novo desenho. A Hyundai adiantou pouca coisa sobre motorização. Tipo: a aceleração de 0 a 100 km/h será 7,9 segundos, bem mais rápido do que o Creta N Line movido a gasolina. Serão oferecidas duas opções de bateria: a primeira com 42 kWh e a segunda com 51,4 kWh. A autonomia será de 390 km e 473 km, respectivamente, de acordo com o padrão indiano.

Stellantis conquista 90 prêmios na AL – No total, foram 18 institucionais, com destaque para o título de “Montadora do Ano” no Prêmio Automotive Business. A Fiat encerrou o ano com 24, sendo cinco deles conquistados pela Strada. A Jeep, por sua vez, recebeu 16, com destaque para os modelos Compass e Commander. A Ram Rampage conquistou 11 prêmios ao longo do ano, incluindo dois internacionais. A Peugeot conquistou 11, com relevância para o Novo 2008, lançado neste ano. Por fim, a Citroën conquistou oito, com destaque para o C3 e Aircross.

GWM lança mapa de estações – A marca chinesa dona dos Haval e Ora anunciou um novo recurso no aplicativo My GWM: o mapa de estações de recarga. Com essa novidade, os usuários terão facilitados a localização, o desbloqueio e o pagamento das recargas, tudo diretamente pelo app. Agora, o motorista pode localizar a estação, traçar a rota – com Waze ou Google Maps – e realizar o pagamento diretamente no app. Ele, por sinal, também monitora e controla o veículo e até serve de ferramenta de compra online.

A Kia e seu novo sedã – A marca sul-coreana Kia no Brasil já tem substituto para o Cerato, que vendia pouco e teve suas importações interrompidas. Quem garantiu foi o presidente, José Luiz Gandini, em entrevista ao podcast do canal A Roda. O K4 virá para concorrer com o Toyota Corolla e o Nissan Sentra. Ele tem o visual futurista como um dos chamarizes de venda, com faróis que invadem parte dos para-lamas e são interligados por uma estreita grade pintada de preto brilhante. A traseira também traz conjunto óptico integrado por uma fina barra que atravessa horizontalmente toda a tampa do compartimento de bagagens para interligar as lanternas em formato de “L” invertido. Internamente, o K4 segue a atual identidade da Kia, com duas telas de 12,3 polegadas – uma para o painel de instrumentos e outra para a central multimídia. O Kia K4 mede 4,71 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,44 m de altura e 2,72 m de distância entre-eixos. 

Linha 2025 da NH 300 – A Dafra anunciou que chega nesta quinzena às lojas da marca a linha da NH 300 2025. O pacote técnico foi mantido, com novidades apenas nas cores e grafismos. O preço sugerido é de R$ 25 mil, mais o frete. O modelo trail está há dois anos à venda no Brasil. Nele, destaque para o motor de 278 cm³ e arrefecimento líquido com 24cv de potência e 2,29 kgfm de torque. O câmbio é de seis marchas. O sistema de freios tem dois discos assistidos por ABS. As rodas raiadas têm aro de 19 polegadas na dianteira e 17 na traseira. No design, iluminação full LED e painel digital com conta-giros. 

Shineray Titanium 250 – O modelo da linha custom da fabricante sediada em Pernambuco também é uma das novidades para 2025, junto a naked 250F e as Denver 250 e Iron 250. Ela chega às lojas ao preço sugerido de R$ 23.890, sem frete. A Titanium 250 tem estilo moderno, baseado na Denver 250 – que tem visual mais clássico. O motor é V-Twin de 248,9 cm³ com injeção eletrônica, refrigeração a ar e comando de válvulas simples no cabeçote. Ele rende 19 cv de potência e 1,8 kgf.m de torque. Seu câmbio é de 5 marchas.

Como proteger o carro do calor excessivo – O verão é acompanhado, claro, principalmente no Nordeste, de altas temperaturas. Para garantir que o carro não seja prejudicado por conta do calor excessivo, a NTK, marca da Niterra especializada em componentes para sistemas de ignição, fez uma pequena cartilha dando orientações para a manutenção preventiva que leva em consideração os impactos da temperatura no veículo. Confira:

  1. Troca periódica do fluido de arrefecimento e limpeza do sistema: este passo deve ser realizado conforme as especificações do fabricante para cada veículo. Afinal, acúmulo de sujeira e resíduos dificultam a troca térmica (troca de calor).
  2. Inspecionar mangueiras e conexões: a atitude tem como objetivo identificar possíveis desgastes ou rachaduras e, principalmente, vazamentos no sistema, que comprometam o funcionamento do motor.
  3. Atenção especial: a verificação do radiador, do ventilador, da bomba d’água e da válvula termostática são ainda mais importantes quando se trata de dias quentes. Radiadores podem apresentar vazamentos e, além disso, podem manifestar ruídos e dificuldade para circular o fluido. Já o eletroventilador (ventoinha) pode não estar funcionando ou com baixo desempenho. As válvulas termostáticas devem permitir a circulação do fluido ao atingir uma determinada temperatura, por isso verifique o seu correto funcionamento.
  4. Monitorar o painel do veículo: a identificação de sinais de superaquecimento, como o acendimento da luz ou ponteiro de temperatura, pode prevenir que o problema se torne mais grave e comprometa a funcionalidade do sistema em questão, gerando danos graves ao motor.
  5. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (CTS): ele é o responsável por informar a temperatura do líquido de arrefecimento, depósitos de resíduo e vazamentos. A imprecisão na leitura pode afetá-lo, sendo necessária a sua substituição. 
  6. Sistema de climatização: muitos veículos possuem sistemas de climatização, que usam o fluido de arrefecimento que circula em um pequeno radiador dentro do painel. Assim, é muito importante verificar se não há vazamentos ou entupimento que dificultem a circulação do fluido.
  7. Impactos no sistema de injeção de combustível – O sistema de injeção de combustível desempenha uma função primordial neste cenário. Ele utiliza sensores específicos, para medir as condições do ar admitido no motor. O Sensor de Temperatura do Motor (CTS) mede a temperatura do fluido de arrefecimento, contribuindo para ajustes no funcionamento do motor e controle térmico (temperatura). Por sua vez, o Sensor de Pressão Absoluta do Coletor de Admissão (MAP) avalia a pressão e, em alguns casos, a temperatura do ar de admissão, permitindo ao módulo ajustar a injeção de combustível e o ponto de ignição, protegendo o motor contra danos. A partir dessas informações, o sistema realiza ajustes precisos do tempo de injeção de combustível e do ponto de ignição, assegurando um funcionamento eficiente e seguro.  “Caso sejam identificados sinais de irregularidades, como aumento na temperatura do motor, luzes de alerta acesas no painel ou ruídos anormais, é imprescindível buscar o auxílio de um mecânico de confiança”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

A segurança das mulheres em aplicativos de transporte

O transporte por aplicativos se tornou rotina em nossas vidas. No entanto, com a popularização desse meio de locomoção, uma preocupação se tornou latente na população: a segurança. Garantir a segurança durante essas viagens é essencial tanto para passageiros quanto para motoristas. Além de questões de segurança cotidianas, como assaltos ou furtos, uma questão em especial também deve ser observada: a segurança para passageiras e motoristas mulheres.

Rayane Feitoza, CEO da 704 Apps, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento de aplicativos de mobilidade urbana, lista algumas dicas que mulheres podem adotar no dia a dia utilizando esse meio de transporte. Para a especialista, o primordial é a verificação das informações do motorista e do veículo. Antes de entrar no carro, é fundamental conferir se a placa do veículo e o nome do motorista correspondem aos dados fornecidos pelo aplicativo. “Evite perguntar ao motorista o seu nome já falando o que aparece no aplicativo, como “você é o Marcos?” e opte por perguntar diretamente o nome, garantindo que tudo esteja correto”, explica a CEO da 704 Apps.

Rayane explica que outra medida importante é o compartilhamento da viagem. “Utilize a função de compartilhamento do aplicativo para informar amigos ou familiares sobre seu trajeto. Dessa forma, eles terão acesso em tempo real às informações de sua viagem, aumentando sua segurança”, pontuou. Escolher locais seguros para embarque e desembarque também é crucial. A especialista indica áreas bem iluminadas e movimentadas em vez de locais escuros ou pouco frequentados, que podem apresentar riscos adicionais.

Outra dica de suma importância destacada é o local para se acomodar no veículo e a interação com o motorista. “Sempre opte por se sentar no banco de trás do carro, atrás do motorista. Essa posição oferece uma saída mais rápida e mantém uma distância segura, reduzindo a visibilidade de sua vestimenta”, explica. Manter uma comunicação mínima com o motorista também contribui para a segurança. “Responda de forma breve e evite iniciar conversas prolongadas, o que pode minimizar a possibilidade de situações desconfortáveis. Caso algo pareça fora do comum, utilize os botões de emergência do aplicativo para alertar o suporte ou as autoridades, se necessário”, finaliza.

Motoristas mulheres – Já para as motoristas mulheres, também tem de haver precaução e algumas práticas podem promover um ambiente mais seguro e profissional durante a jornada de trabalho. Natália Fernandes, motorista de aplicativo há mais de um ano, também compartilha dicas para o dia a dia. “Evite usar roupas decotadas ou que possam ser interpretadas de maneira inadequada. Um vestuário mais discreto e formal ajuda a manter um ambiente confortável para todos os passageiros”, opina.

A motorista também fala sobre evitar compartilhar informações pessoais, até nas formas de pagamento. “É essencial não trocar números de telefone pessoais com os passageiros e utilizar métodos de pagamento, como o Pix, que não envolvam a divulgação de informações pessoais. O ideal é usar chave aleatória”. Ela também sugere que, quando interagir com os passageiros, mantenha respostas diretas e claras. “Também é importante informar aos passageiros sobre o monitoramento do aplicativo, que pode incluir a gravação de conversas e o rastreamento do trajeto. Essa transparência não apenas reforça a segurança, mas também demonstra um compromisso com a profissionalidade”, pontua Natália.

Segundo as especialistas, adotar essas práticas pode fazer uma grande diferença na segurança e na tranquilidade durante as viagens por aplicativos. Seja você passageira ou motorista, estar atenta a essas recomendações pode ajudar a garantir uma experiência mais segura e confiável.

Ranger segura; Amarok, não – A picape Ranger produzida pela Ford na Argentina para o Brasil e América do Sul recebeu cinco estrelas nos testes de impacto do Latin NCap, o programa de avaliação de carros novos para a América Latina e o Caribe. O teste é feito com os novos e mais rigorosos protocolos da entidade. Foram avaliados os impactos frontal, lateral, lateral de poste, chicotada cervical (whiplash), proteção de pedestres, controle eletrônico de estabilidade, sistema de frenagem de emergência na cidade, interurbano e para usuários vulneráveis da estrada, sistemas de suporte na faixa, de assistência à velocidade e detecção de ponto cego. A picape, equipada com sete airbags e controle eletrônico de estabilidade de série, obteve 93,11% na proteção para ocupante adulto, 89,80% para ocupante infantil, 74,77% na proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada e 92,01% na assistência à segurança. A Amarok reestilizada, da Volkswagen, também produzida na Argentina, obteve 80,87% para ocupante adulto, 87,08% para infantil, 62,18% para proteção de pedestres e 66,28% para assistência à segurança. O modelo foi avaliado em impactos frontal, lateral, lateral de poste e outros itens. Com isso, só garantiu três estrelas. 

Testes de colisão – E já que estamos falando de segurança, vale lembrar: a Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e outras, alcançou a marca de mil crash tests realizados no Safety Center, um dos mais modernos centros de testes de colisão do hemisfério sul – em Betim, em Minas Gerais. O espaço foi projetado para garantir as certificações legais e técnicas necessárias para todos os projetos desenvolvidos e aplicados para as marcas da companhia.

Picape Corolla – O site Mobiauto garante: a Toyota confirmou, para a rede de concessionários da marca, a chegada da picape do Corolla para 2027. Ela tem como alvo de mercado a Fiat Toro, que domina o segmento das intermediárias desde 2016, quando foi lançada. Assim, suas dimensões devem ser próximas às da Toro e Rampage, com cerca de 5 metros de comprimento e 3 metros de entre-eixos. O outro, o Auto Segredos, revela que ela usará a mesma plataforma do sedã e do SUV Corolla, compartilhando peças como capô, para-lamas dianteiros e portas dianteiras, por exemplo, do SUV, segundo Autos Segredos.

SUV Urban Cruiser – E por falar em Toyota, a marca apresentou na internet recentemente o conceito Urban Cruiser, um novo SUV compacto elétrico. Ele fará sua estreia no Salão do Automóvel de Bruxelas, na Bélgica, agora em janeiro, mas só chegará às ruas em 2026. O modelo mede 4,28 metros de comprimento, 1,8 metro de largura, 1,64 metro de altura e 2,7 metros de distância entre eixos – e é maior do que o Yaris Cross, previsto para o Brasil. 

BMW: 30 mil carregadores – Pioneiro em investir em eletromobilidade no Brasil, o BMW Group aumenta, mês a mês, o número de carregadores entregues aos seus clientes. Prova disso é que o BMW Group bateu a marca de mais de 30 mil deles no Brasil. Com base na coleta de informações de telemetria local dos veículos, o BMW Group Brasil confirma que, no segmento de elétricos premium, a preferência está em recarregar nas residências ou empresas. Sendo assim todos os carros elétricos vendidos pelo grupo são entregues com carregadores (seja um Wallbox, FlexCharger ou ambos). Já os modelos híbridos tipo plug-in vêm de série com um carregador portátil.

Mercado automobilístico deve crescer em 2025 – A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta um aumento de 5,6% nas vendas para o ano que vem. Este ano, o setor teve o maior crescimento desde 2007, sendo o Brasil o país de maior expansão entre os dez principais mercados globais. Segundo a associação, houve o maior ciclo de investimentos da história na indústria automobilística (R$ 180 bilhões) e o segundo semestre foi o melhor em vendas nos últimos dez anos. Além disso, 100 mil novos empregos foram gerados em 2024.

Depois de um início de ano retraído, foi no segundo semestre o impulso do setor. Só em novembro, a média de vendas foi de 13,3 mil unidades/dia, a maior em dez anos. O ano deve fechar com 2,65 milhões de veículos emplacados, alta de 15% na comparação com 2023, segundo a Agência Brasil. No segmento dos veículos pesados, o destaque foi a comercialização de caminhões, cuja alta está estimada em 15%. No caso dos ônibus, as vendas deverão fechar o ano com um crescimento de 8,5%. A projeção da Anfavea para o próximo ano é de 2,8 milhões de unidades vendidas – ou 5,6% a mais em relação a 2024.

Na divisão de grandes segmentos, a expectativa é de alta de 5,8% para automóveis e comerciais leves, e de 2,1% para os pesados. As exportações tiveram reação no segundo, a partir de julho. Para a Argentina, houve crescimento de 39%, e, para o Uruguai, de 14%. A projeção da Anfavea para 2025 é a de que as vendas ao exterior cheguem a 428 mil unidades, algo em torno de 6,2% a mais na comparação com este ano. Em relação aos empregos, a estimativa é a de criação de 10 mil vagas diretas. No total da cadeia produtiva, a geração de empregos bateu em 2024 os 100 mil postos. 

Tendências para mobilidade elétrica em 2025 – O tema segue como um dos pilares da transformação sustentável do setor automotivo, com avanços globais em infraestrutura, tecnologia e regulamentação projetados para 2025. A China lidera a corrida, adicionando 3,3 milhões de unidades de carregadores entre janeiro e outubro de 2024 – um crescimento de 19,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, o país acumula 11,9 milhões de estações, consolidando um aumento expressivo de 49,4% em relação a 2023.  No Brasil, o setor de eletromobilidade movimentou cerca de R$ 600 bilhões em faturamento anual. Os principais impulsionadores são os segmentos de infraestrutura, que sozinhos somaram R$ 445,9 bilhões, e componentes, com R$ 85,4 bilhões. Empresas nacionais investiram mais de R$ 1 bilhão em eletromobilidade, de acordo com o primeiro Anuário da Cadeia Produtiva da Eletromobilidade, produzido pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Rodolfo Levien, COO da VoltBras, explica que as expectativas para 2025 incluem a introdução de novas baterias com maior densidade energética e custos reduzidos, viabilizando maior acessibilidade para consumidores e empresas. A tecnologia de roaming entre redes de recarga, que está sendo amplamente explorada no Brasil, promete melhorar a experiência do usuário e aumentar a utilização de carregadores. Os incentivos fiscais e regulamentações continuam sendo motores essenciais para o crescimento do mercado. Iniciativas como a isenção ou redução de IPVA em estados como Rio de Janeiro e Brasília, além do pacote federal de benefícios fiscais até 2032, favorecem tanto consumidores quanto fabricantes. Em paralelo, cidades como Florianópolis, Campinas e Salvador preveem a adoção de frotas de ônibus elétricos, ampliando o alcance da mobilidade sustentável.

Soluções como o balanceamento de cargas e gestão de energia já permitem a instalação de carregadores em condomínios, antes considerados inviáveis. Essas inovações oferecem maior confiança para viagens intermunicipais e aumentam a visibilidade dos veículos elétricos, contribuindo diretamente para o aumento das vendas. Além disso, plataformas inteligentes que oferecem controle de consumo e gestão de frotas estão transformando a experiência dos usuários e gestores, proporcionando decisões estratégicas para redes de recarga. ‘’A mobilidade elétrica está se alinhando às metas globais de redução de emissões de carbono e melhora da qualidade de vida urbana. Em 2025, espera-se que os veículos elétricos tenham impacto positivo na redução de poluentes em grandes cidades, beneficiando tanto o transporte logístico quanto o de passageiros’’, ressalta Rodolfo.

Revisão de férias: o que checar no carro? – Com a chegada do verão, aliado às férias de janeiro, milhões de brasileiros pegam a estrada para aproveitar as férias. Apesar do período ser propício para relaxar, ele também pode trazer preocupações. Segundo um levantamento da Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), mais de 30% dos carros que circulam nas rodovias brasileiras apresentam algum tipo de risco aos motoristas, pela falta de manutenção. Garantir uma viagem segura e sem dores de cabeça começa muito antes de sair de casa.

A manutenção preventiva do veículo é indispensável, e a troca de óleo ganha destaque como uma das etapas mais importantes para se checar no carro. Além de preservar o motor, um óleo de qualidade é essencial para evitar desgastes e melhorar o desempenho do veículo. Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil, reforça a importância de realizar uma  revisão no veículo antes de viagens longas. “É necessário revisar o carro antes de longos percursos, pois os veículos saem da rotina habitual, enfrentando condições mais severas, altas temperaturas e tráfego intenso. Por isso, é importante garantir que tudo esteja em ordem, atentando-se  a troca de óleo, verificação de freios, pneus e bateria”, explica.

Troca de óleo: escolha e frequência – A escolha do óleo correto é fundamental para garantir a eficiência do motor. Segundo Denilson, os motoristas devem verificar as especificações indicadas no manual do veículo e optar por produtos de qualidade comprovada. “É importante que os condutores sempre utilizem produtos de qualidade nos veículos para que estejam protegidos contra situações como superaquecimento”, afirma. Além disso, é importante respeitar os intervalos de troca recomendados pelo fabricante e não cometer outros erros comuns como rodar com o lubrificante abaixo ou acima do nível ideal, usar aditivos e misturar marcas. “Rodar com o carro nestas condições pode comprometer o motor e causar danos irreversíveis”, alerta Barbosa.

Checklist de manutenção – Além da troca de óleo, um checklist de itens básicos é essencial para garantir a segurança na estrada:

  • Bateria: verifique o nível de carga e a vida útil.
  • Pneus: confira o estado de desgaste e a calibragem, incluindo o estepe.
  • Freios: certifique-se de que as pastilhas estão em bom estado e o fluido dentro do prazo de validade.
  • Arrefecimento: inspecione o nível e a qualidade do líquido, prevenindo o superaquecimento.

“A revisão completa não é apenas uma questão de segurança; é também uma forma de evitar gastos inesperados com reparos durante a viagem”, destaca Denilson. Seguir essas orientações é fundamental para transformar o trajeto das férias em um momento de prazer e tranquilidade, sem imprevistos mecânicos. Afinal, cuidar do carro é o primeiro passo para garantir uma boa viagem.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Acidentes de trânsito custam R$ 50 bilhões por ano

Os acidentes de trânsito geram um impacto anual de R$ 50 bilhões na economia brasileira, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Desse custo, uma parte significativa recai sobre as empresas que operam frotas comerciais e que enfrentam tanto despesas diretas quanto indiretas resultantes desses incidentes. Um estudo do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) revelou que, entre janeiro de 2022 e fevereiro de 2023, foram registrados cerca de 108 mil acidentes envolvendo veículos de carga.

Entre os principais motivos dos acidentes está a imprudência dos condutores. Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) indicam que 90% desses sinistros estão relacionados a práticas inadequadas ao volante. Elas incluem reações tardias, distrações ao dirigir (como uso do celular), desrespeito à sinalização, falhas ao acessar vias e excesso de velocidade; de acordo com o Boletim de Acidente de Trânsito da Polícia Rodoviária Federal de 2024. A implementação de medidas como a Lei do Motorista (Lei 13.103)  e o exame toxicológico ajudaram a amenizar o problema, mas ainda há muito a ser feito. 

Como aliada, a tecnologia tem sido amplamente difundida, consolidando-se como uma ferramenta eficaz na mitigação de riscos e na prevenção de prejuízos decorrentes de acidentes. “Com os avanços tecnológicos, as empresas agora dispõem de ferramentas que não apenas identificam, mas também previnem comportamentos de risco”, diz Victor Cavalcanti, CEO da Infleet, desenvolvedora de tecnologias para gestão de frota que colaboram na promoção da segurança nas estradas. Entre elas está a câmera veicular, que combina câmeras inteligentes conectadas a sistemas de análise avançada, que identificam comportamentos de risco, como embriaguez, sonolência e uso do celular. 

Segundo Victor Cavalcanti, a tecnologia emite alertas em tempo real, permitindo que os condutores ajustem seu comportamento imediatamente. “Ao detectar uma conduta arriscada, a tecnologia emite alertas instantâneos como ‘não use o celular’, ajudando motoristas a evitar infrações e melhorando seu comportamento ao volante. A câmera veicular já auxiliou na redução dos custos de infrações em 40%, na diminuição das distrações na direção em 80%, de modo que os sinistros de trânsito foram reduzidos em 60% nas frotas dos nossos clientes”, explica.

Outra tecnologia oferecida por empresas semelhantes é a telemetria, que possibilita o monitoramento em tempo real de veículos. Essa ferramenta coleta dados importantes, como velocidade, aceleração, frenagens bruscas, rotas utilizadas e comportamento dos motoristas. Esses dados permitem uma análise detalhada, gerando relatórios que ajudam as empresas a revisar e aprimorar suas políticas de segurança e programas de treinamento. Assim, as empresas podem agir preventivamente, reduzindo a probabilidade de acidentes e garantindo a proteção de motoristas e cargas. 

Para o CEO da Infleet, ao colocar a tecnologia no centro das operações, as empresas não apenas mitigam os danos causados por acidentes, mas também criam um ambiente de maior controle e previsibilidade, transformando desafios em vantagens competitivas.

Fastback: qual versão desvaloriza mais? – Lançado há pouco mais de dois anos, o Fiat Fastback deve terminar 2024 como o SUV mais vendido da marca italiana no mercado brasileiro. O modelo teve pouco mais de 43,7 mil emplacamentos registrados entre janeiro e novembro – 8,6 mil a mais que o Fiat Pulse, o SUV compacto com o qual compartilha a plataforma, motorizações e demais componentes mecânicos. Segundo o levantamento da Mobiauto, marketplace de veículos usados do Brasil, considerando apenas as versões comercializadas desde o seu lançamento, o Fiat Fastback apresentou uma depreciação de preços de até -12,24% entre novembro de 2023 e novembro de 2024. Isso, claro, dependendo da configuração:  a versão esportiva Abarth T270 e a híbrida Impetus T200 Hybrid foram lançadas em 2023 e 2024, respectivamente.

A menor desvalorização do Fastback foi verificada na versão de entrada T200 1.0 turboflex (-1,39%), cujo preço médio de R$ 120.075,58, avaliado em novembro de 2023, caiu para R$ 118.407,90 após um ano. A variante Limited Edition Powered By Abarth, equipada com a motorização T270 (1.3 turboflex), sofreu depreciação média de -6,61% no período; a Impetus T200, por sua vez, perdeu 11,5% do seu valor médio no último ano. Por fim, a versão Audace T200, que custava R$ 141.671,27 em novembro do ano passado, passou a valer R$ 124.328,84 um ano depois (depreciação de -12,24%).

Stellantis amplia liderança – O conglomerado dono da Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e outras marcas vendeu, no acumulado deste ano, na América Latina, 838 mil unidades, com 23,1% de market share – com registro de aumento de mais de 33 mil veículos em comparação com 2023. No Brasil, a Stellantis registra 29,6% de participação de mercado, com 665 mil emplacamentos – um aumento de 43 mil unidades vendidas em relação ao mesmo período do ano anterior. Somente a Fiat tem três de seus modelos entre os 10 carros mais vendidos no acumulado do ano: Strada (128.454), Argo (84.087) e Mobi (61.838). A Jeep, por sua vez, garante Compass e Renegade na lista dos Top 10 SUVs mais vendidos no mês e no ano. A Ram emplacou 27.214 unidades até novembro, um crescimento de 96,8% com relação ao mesmo período em 2023.

Mitsubishi Triton – A sexta geração da picape Mitsubishi Triton já está disponível para pré-venda nas 129 lojas da marca japonesa no Brasil. As primeiras unidades, porém, só devem chegar às lojas a partir do próximo mês de janeiro. Completamente novo, o veículo chega em seis versões diferentes — algumas delas com preço de lançamento mais baixo em relação à geração anterior — e oferece ainda mais robustez, estabilidade, segurança e conforto. Confira os preços:
 

  • GL manual ( venda direta) – R$ 249.990
  • GL automática (venda direta) – R$ 259.990
  • GLS – R$ 265.990
  • HPE – R$ 284.990
  • HPE-S – R$ 314.990
  • Katana – R$ 329.990

Produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a picape é a única de tecnologia japonesa fabricada em solo nacional, no centro de uma importante região do agronegócio brasileiro. Pela primeira vez na história da Mitsubishi Motors no Brasil, o veículo chega com duas versões topo de linha. A Katana tem uma proposta mais jovem e esportiva, graças ao acabamento escuro abundante em diversos itens. Já seu “par”, a versão HPE-S oferece aos clientes os mesmos equipamentos, mas com uma aparência clássica e conservadora, graças aos itens com acabamento em cinza e cromado.

Kardian, o mais vendido da Renault – O modelo conseguiu, em novembro, o melhor resultado mensal de em sua curta trajetória de vendas, iniciada em março. O SUV compacto, oferecido em três versões de acabamento e motor 1, turbo de 125 cavalos e câmbios manual e automático, garantiu 4,3 mil licenciamentos. Com isso, foi o nono SUV mais vendido no mercado interno. De março até novembro, 20,5 mil Kardian foram emplacados.

Porsche Macan elétrico – A segunda geração do Porsche Macan está chegando ao Brasil com quatro versões 100% elétricas e autonomias prometidas de até 443 km. As quatro versões a combustão continuarão no mercado. Os elétricos custam R$ 560.000 (Electric), R$ 580.000 (Macan 4), R$ 630.000 (Macan 4S) e R$ 770.000 (Macan Turbo). A versão 4 Electric vem com tração integral entregando 387 cv de potência – ou 408 cv no modo overboost com o controle de largada – e 66,2 kgfm de torque. Assim, vai de zero a 100 km/h em 5s2 e tem autonomia de 443 km. A topo de linha, a Macan Turbo Electric, tem 639 cv (470 kW), seu torque é de 115,2 kgfm, levando-a de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e velocidade final de 260 km/h. A autonomia é de 435 km. 

Mercedes GLC 63S E: R$ 934.900 –  A Mercedes-Benz confirmou que o Brasil terá à venda o esportivo GLC Coupé na variante 63S E Performance, da divisão AMG. O modelo é híbrido plug-in e oferece até 680 cv de potência combinada. O motor é um turbo 2.0 com um elétrico no eixo traseiro. O visual, claro, é um dos destaques, com novos para-choques dianteiros, grade com aletas verticais e entradas de ar na parte inferior. Na traseira, além das saídas de escape duplas, um difusor adicional. Por dentro, haja luxo: os bancos, por exemplo, são revestidos em couro nappa e há opcional de couro nappa com o brasão AMG em relevo nos apoios de cabeça dianteiros. Sem falar nos pedais esportivos, tapetes e soleiras das portas iluminadas com a inscrição AMG.

Mustang com câmbio manual – A Ford admitiu que trará ao Brasil um dos mais aguardados lançamentos de 2025: o super esportivo Mustang com transmissão manual. Ele virá em edição limitada comemorativa de 60 anos do modelo. A marca quer fazer do veículo um item colecionável, à altura do legado dele. A fabricante vendeu 70% a mais este ano em relação a 2023. O modelo mais vendido foi, claro, a picape Ranger. Para 2025, promete 10 lançamentos no Brasil. Entre eles, a Ranger cabine simples com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, câmbio manual de seis marchas e tração 4×4. Isso inclui também a renovação da van Transit, apresentada em novembro, com atualizações no painel de instrumentos, central multimídia e equipamentos. 

Financiamento cresce 12,4% em novembro – As vendas financiadas de veículos totalizaram 605 mil unidades em novembro deste ano, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, pesados e motos em todo o país, representa um crescimento de 12,4% na comparação com o mesmo período de 2023. Em relação a outubro deste ano, houve queda de 9,7%. No segmento de leves, verificou-se uma alta de 12,4% ante novembro de 2023 e queda de 8,2% no comparativo com outubro deste ano. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 0,6% em novembro, em base anual, e caiu 13,7% em relação ao mês imediatamente anterior. Por fim, o número de financiamentos de motos avançou 15,1% ante novembro do ano passado, recuando 13,4% frente a outubro de 2024. No acumulado do ano até novembro, as vendas financiadas de veículos somaram 6,5 milhões de unidades. O número representa alta de 21,8% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 1,1 milhão de unidades a mais.

Preço do diesel dispara – A mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o diesel comum e o S-10 alcançaram, na primeira quinzena de dezembro, os maiores preços médios do ano. Após aumento de 0,65% no período, o tipo comum chegou ao valor de R$ 6,19, enquanto o S-10 registrou média de R$ 6,27 e alta de 0,97%. “Pelo quarto período consecutivo, as médias de preços dos dois tipos de diesel bateram o recorde do ano. Também nos chamou a atenção o fato de todas as regiões do Brasil apresentarem aumento no valor do combustível”, analisa Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Na análise regional, o Nordeste se destacou com os maiores aumentos do período: de 1,94% para o diesel comum, que alcançou a média de R$ 6,32, e de 1,28% para o S-10, que também chegou a R$ 6,32 nas bombas nordestinas. 

Pedágio com desconto para carro lotado? – A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Viação e Transportes, aprovou um projeto de lei (o de nº 4630/23) que prevê desconto na tarifa de pedágio rodoviário para automóveis que transportem mais de três pessoas, incluindo o motorista. O texto prevê que os editais de licitação deverão conter cláusula prevendo o desconto. David Soares (União-SP), autor do projeto, diz que o objetivo é incentivar o uso de carros com mais passageiros, reduzindo assim a quantidade de veículos circulando nas vias. “Isso trará mais efeitos benéficos para os próprios usuários do trânsito e também para a sociedade como um todo”, defendeu o autor. O relator Marcos Tavares (PDT-RJ) lembra que a ideia se assemelha às chamadas “hot lanes”, faixas de rodagem criadas nos EUA para incentivar viagens compartilhadas em rodovias expressas que cruzam extensas áreas urbanas. 

Dicas para motoristas de app – No Brasil, há mais de 1,5 milhão de motoristas de aplicativo, segundo a pesquisa mais recente realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia para Mobilidade (Abemob). Nesse cenário de forte concorrência, se destacar e garantir a produtividade no trabalho, sem comprometer a segurança no trânsito, pode ser um grande desafio. Para auxiliar os motoristas a planejarem de forma estratégica suas rotinas diárias e maximizarem seus ganhos, Iago Iule, CMO da Hunter — empresa especializada em aluguéis de veículos para terceiros —, compartilha três dicas que podem transformar a maneira como esses profissionais trabalham. Confira, a seguir:

1. Planeje sua jornada com antecedência

Eficiência não se resume apenas ao número de viagens realizadas. Para maximizar os ganhos e otimizar o tempo, planeje sua jornada com antecedência, considerando fatores como horários de pico, áreas de maior demanda e melhores rotas a serem seguidas. “Em vez de focar no número de viagens, é melhor definir metas de ganhos diários com base no tempo útil disponível, no tráfego e nas necessidades do dia. A flexibilidade é importante, mas sem sacrificar a segurança ou qualidade do serviço oferecido aos passageiros”, comenta Iule.

2. Acompanhe seu próprio bem-estar – Manter uma rotina equilibrada, que respeite os limites físicos, não só melhora a qualidade de vida, como reduz o risco de acidentes, ajuda no processo de tomada de decisão e contribui para uma melhor experiência do passageiro. Portanto, vale lembrar de fazer pausas para comer, se hidratar e suprir as necessidades fisiológicas. Mas, segundo Iule, o bem-estar emocional do motorista também deve ser monitorado de perto. “O trânsito intenso, as longas horas de trabalho e o contato constante com passageiros podem gerar desgaste mental. É importante fazer pausas e buscar formas de aliviar o estresse, como ouvir música, praticar exercícios físicos ou até mesmo conversar com amigos e familiares quando possível.”

3. Faça manutenção preventiva do veículo – A manutenção preventiva não deve ser vista como um gasto. Ela é um investimento na longevidade do veículo e na segurança do motorista e dos passageiros. Portanto, realizar revisões periódicas, verificar os sistemas de segurança (como freios e pneus) e garantir o bom funcionamento do ar-condicionado, por exemplo, são cuidados essenciais para manter a qualidade do serviço prestado e proteger todos que estão no automóvel. Antes que os problemas se tornem críticos, tenha atenção aos sinais de desgaste do veículo, como ruídos estranhos ou falhas nos sistemas eletrônicos. “Problemas mecânicos inesperados podem resultar em perdas financeiras significativas, tanto pelo custo do reparo quanto pela interrupção das atividades. Um carro bem mantido reduz os riscos de falhas e melhora a performance geral, como a economia de combustível e o conforto para os passageiros”, diz o CMO.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Vendas de motos cresceram 20% até novembro

Dados da Fenabrave, a associação das concessionárias brasileiras, mostram que o comércio de motocicletas no país terminou novembro com o registro de 147.018 emplacamentos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, é 12,6% maior – embora com o mesmo percentual abaixo de outubro, porém. Mas, no acumulado do ano, as vendas estão em torno dos 20% (mais 1,7 milhões de unidades). Várias marcas se destacaram ao longo do ano. Em novembro, o ranking traz a Mottu como a quarta mais vendida – e ela só conta com a scooter elétrica, e apenas para aluguel, Sport 110i. A lista das mais emplacadas de novembro ficou com Honda (97.823 unidades), Yamaha (25.194), Shineray (7.395) e Mottu (5.444). As sofisticadas e caras BMW (1.163) e Triumph (1.155) ficaram no fim da fila. 

No geral, essa indústria específica anotou o melhor mês de novembro desde 2013. Esse mercado está aquecido devido a lançamentos como o da NHX 190, da Dafra, e de renovações  como a Yamaha Factor (veja abaixo). 

Dafra lança a NHX 190 – A Dafra apresentou no começo da semana no mercado brasileiro a SYM NHX 190, nova motocicleta do segmento de urbanas. Ela tem inspiração na aventureira SYM NH 190, exatamente para levar mais clientes para esse visual mais agressivo. É equipada com motor monocilíndrico de 4 tempos de 183 cm³. Entrega, assim, 18cv e torque de 1,60 kgfm, aliado a um câmbio de seis marchas. A motocicleta também conta com iluminação full LED, painel digital e carregador USB.

Na descrição do modelo, a Dafra diz que ele segue, no design, uma linha compacta e robusta, inspirada no conceito “streetfighter”, com linhas lembrando esportiva sem carenagens de maior cilindrada. A novidade traz rodas de liga leve de 17″ na dianteira e na traseira, com freios a disco com ABS de duplo canal – um diferencial em relação aos principais concorrentes do segmento. Tem preço sugerido de R$ 19 mil, sem frete. 

Saem preços da nova Yamaha Factor – O modelo, lançado em outubro em duas versões, acaba de ter seus preços divulgados. A Factor) custa R$ 17.690 (sem o frete). A versão DX, R$ 18.490 (com o pack de acessórios, R$ R$ 18.990). A nova moto urbana ficou mais moderna e tecnológica – e com design completamente renovado. Ela é equipada com o motor 150cc BlueFlex, que entrega 11,8 cv de potência e 1,3kgfm de torque. Como tem 15,4 litros de capacidade no tanque de combustível, sobra em autonomia para rodar. 

Série especial do Ora 03 – Para comemorar o primeiro aniversário de vendas do elétrico Ora 03, a fabricante chinesa GWM lançou essa semana uma série especial do hatch. limitada a apenas 200 unidades. O Ora 03 Skin Special Edition tem preço de R$ 159 mil, apenas R$ 9 mil mais caro do que a configuração de entrada. A marca já vendeu, em um ano, 6,6 mil unidades. a maioria de janeiro para cá. Em relação à versão Skin tradicional, o GWM Ora 03 Special Edition traz teto solar panorâmico e um visual baseado na carroceria na cor azul, teto e colunas dianteiras pintados em preto e interior com revestimento em couro ecológico preto. Em relação aos equipamentos de série, porém, oferta a mesma configuração do Ora convencional, que conta com motor de 171cv, bateria de 48 kW com autonomia de até 310 km, piloto automático inteligente, sete airbags e visão 360° com nove modos de visualização gerados por meio de cinco câmeras etc. Confira os valores das três versões.

GWM Ora 03 Skin – R$ 150 mil

GWM Ora 03 Skin Special Edition – R$ 159 mil

GWM Ora 03 GT – R$ 187 mil

Ranger tem produção aumentada – Embora tenha abandonado o Brasil, a Ford continua vendendo bem por aqui – algo em torno dos 60% a mais para determinados produtos, por exemplo. Por isso, a Ford Ranger terá a produção na fábrica argentina de Pacheco ampliada para 70 mil unidades, volume 15% superior ao deste ano. O local foi remodelado, com a adoção de tecnologias e conceitos de manufatura 4.0 e investimento no desenvolvimento de fornecedores locais de autopeças e na produção da nova família de motores que equipa a linha. A picape é também é exportada para o Chile, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e Uruguai.

BYD vende 70 mil eletrificados no Brasil – O bancário Rodrigo Ticianelli, comprador de um BYD Song Pro, recebeu das mãos de Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD do Brasil, uma chave gigante em comemoração a mais um grande feito da marca por aqui: a marca de 70 mil carros vendidos este ano. De janeiro a novembro, as vendas dispararam 290% em relação ao ano passado. A BYD vendeu 12.308 mil novos modelos apenas no último mês, assumindo pela primeira vez a 9ª colocação entre as marcas que mais emplacam veículos no Brasil e consolidando a sua liderança entre os veículos 100% elétricos. Entre os modelos mais vendidos, a BYD tem conquistas importantes. O BYD King apresentou um crescimento sólido no mercado e já é o sedã médio plug-in mais vendido do Brasil em 2024, com 3.689 emplacamentos. Já entre os SUVs híbridos plug-in, a greentech também é a grande protagonista, com a família Song liderando todo o segmento com 24.143 unidades vendidas, sendo 17.280 BYD Song Plus DM-i e 6.863 do modelo BYD Song Pro. Por fim, os queridinhos BYD Dolphin Mini, o carro elétrico mais vendido do país, com 20.757 novas unidades nas ruas, seguido pelo seu irmão mais velho, BYD Dolphin, que emplacou 11.372.

Song Premium de 324cv – A BYD trouxe ao Brasil o Song Premium, SUV híbrido plug-in com 324 cv de potência e mudanças no visual, agora mais apimentado. Ele vem com um conjunto de um 1.5 turbo a gasolina e um elétrico dividido em dois motores, sendo um de 204 cv no eixo dianteiro e outro de 163 cv no traseiro. Em suma: as diferenças entre o Song Plus para o Premium se dá no motor mais potente e no design. Com o turbo, o 1.5 (no Plus é aspirado), o modelo ganha 89cv extras. As baterias são idênticas às do Song normal, já à venda por aqui. Outra diferença é na carroceria, que adota um visual baseado no sedã Seal. O modelo ganha bons equipamentos de auxílio à condução. 

McLaren 750S – O modelo da marca inglesa McLaren ganhou o prêmio “Carro de Desempenho do Ano” da revista Top Gear, que reúne os modelos de melhor desempenho avaliados pela publicação no ano para teste de uma semana em estrada e pista. O 750S foi testado no circuito de Navarra, no norte da Espanha, antes de seguir para rodovias pitorescas e desafiadoras da região de Pamplona.

GM com Cadillac na Fórmula 1 – A General Motors anunciou o seu ingresso na Fórmula 1, a mais famosa competição de automobilismo do mundo. A estreia está prevista para acontecer em 2026 com uma equipe própria: a Cadillac, marca de automóveis de luxo e de alta performance. A equipe Cadillac será a primeira nova escuderia a estrear na F1 desde 2016 e a décima primeira a participar do grid. Seu plano é ser uma equipe completa até o fim da década, desenvolvendo seu próprio carro de corrida além dos motores. As inovações projetadas para a F1 irão contribuir para impulsionar a empresa em sua missão de moldar o futuro da mobilidade em todo o mundo, aproveitando avanços no campo da eletrificação, de softwares e de propulsores a combustão interna, por exemplo.

Van brasileira 100% elétrica – A Arrow Mobility, fabricante da única van 100% elétrica totalmente brasileira, entregou a primeira unidade do primeiro lote da “Arrow ONE” para a To Do Green – responsável pelas entregas da Amazon no Brasil. A Arrow One deve começar a circular pelas ruas nos próximos dias, no interior de São Paulo. A partir de agora, a Amazon validará o veículo, definindo os trajetos e os tipos de entregas nas quais ele será mais eficiente. Mais três novas vans serão entregues para a multinacional nos próximos meses. A van elétrica possui autonomia de 200 quilômetros para circulação em grandes centros urbanos. 

Bom motorista economiza? – A Justos, uma empresa de seguro auto que recompensa motoristas conscientes, já ajudou seus clientes a economizarem mais de R$1 milhão por meio do programa de recompensas que valoriza a boa direção. O programa, lançado em abril de 2024, usa tecnologia de telemetria ativada pelos sensores do celular para avaliar o comportamento do motorista em tempo real. Aqueles que dirigem de forma segura ganham pontos, que podem ser trocados por uma variedade de vouchers – incluindo restaurantes, apps de transporte, combustível e milhas. “O trânsito muitas vezes pode parecer uma arena de punição, onde as pessoas dirigem pensando em evitar multas. Nós enxergamos o bom comportamento na direção como algo para ser valorizado e recompensado,” explica Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos. “Por isso, oferecemos um programa de recompensas completo que valoriza o melhor lado dos motoristas.” Além dos benefícios do programa de recompensas, os clientes que demonstram boa direção ganham, em média, um desconto de até 30% na mensalidade do seguro auto. Isso significa que dirigir de forma responsável não apenas gera pontos que podem ser trocados por vantagens diversas, mas também reduz significativamente o custo do seguro, tornando a experiência com a Justos ainda mais econômica. A Justos avalia cinco parâmetros de comportamento ao volante: aceleração, velocidade, curvas, frenagem e direção focada — quando o motorista evita o uso do celular enquanto dirige. A cada mês, motoristas que demonstram bons hábitos podem acumular entre 15.000 e 20.000 pontos, o que equivale a R$20 a R$30 em cupons mensais. Os pontos podem ser trocados por cupons que variam desde corridas de Uber até descontos em combustível e alimentação.

Luzes no painel: entenda o que significa – As luzes do painel dos veículos dão muitos sinais sobre o estado do veículo ao motorista. Quando é dada a partida, elas se acendem brevemente e, se não apagar, pode ser um alerta. A NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa especialista em componentes para sistemas de ignição, fez uma cartilha para facilitar o entendimento do motorista sobre o significado das luzes. Cada uma delas avisa sobre as condições de operação do veículo, indicando desde necessidades de segurança imediata até verificações corretivas.

1 – Luz do óleo: acende com a partida e apaga em seguida. Caso permaneça acesa, indica que a pressão de óleo está abaixo do especificado, pedindo que o motorista pare o veículo imediatamente.

2 – Luz de alerta de temperatura: veículos sem indicador de temperatura possuem essa luz, que varia entre azul (motor frio) e vermelho (motor superaquecido). Quando em vermelho, indica necessidade de parada imediata para evitar o superaquecimento.

3 – Luz da bateria: para verificar o sistema, essa luz acende e deve apagar em seguida. Se a luz permanecer acesa, indica falha no sistema de carga e pede que o veículo seja interrompido para checagem.

4 – Luz de injeção: acende na cor âmbar para indicar um possível problema no sistema de injeção eletrônica. Conduzir o veículo com essa luz acesa pode resultar em consumo excessivo de combustível e aumento de emissões. O ideal é verificar o problema rapidamente para evitar danos ao motor ou catalisador.

5 – Luz do ABS: ao dar partida, essa luz acende e apaga em seguida. Se ficar vermelha, indica que o sistema de freios ABS está desativado e requer atenção imediata.

6 – Luz do freio de estacionamento: permanece acesa enquanto o freio de estacionamento estiver acionado. Caso continue, é um sinal de baixo nível de fluido de freio ou freio de estacionamento acionado e também requer atenção imediata.

Cuidados adicionais com os sensores – Além de óleo e de temperatura que possuem sensores específicos, a luz de injeção pode ser acionada pelo sensor de oxigênio (que regula a mistura de ar e combustível); de rotação (responsável por controlar a rotação e a posição dos cilindros); MAP (que mede a pressão no coletor de admissão); e de posição da borboleta, que informa a posição da borboleta de aceleração. “O motorista deve se atentar também com a cor das luzes. Vermelho indica que o veículo não deve ser conduzido até a resolução do problema, como ocorre com freio de estacionamento acionado ou falta de uso do cinto de segurança”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra. “Já a luz âmbar sinaliza uma falha em algum sistema do veículo e recomenda uma verificação o quanto antes.” Se a luz permanecer acesa, é sinal de uma falha ativa que requer ação imediata. Caso apague após algum tempo, isso sugere que uma falha foi detectada e no momento não está presente. Já a luz acesa de forma intermitente sinaliza uma condição específica, que pode ser de difícil identificação, neste caso temos que identificar em quais condições ocorre o acendimento da luz, o auxílio do cliente é muito importante, indicando ao mecânico em que condições ocorreu o problema, como motor frio, altas rotações e outros pontos.

Mecânico – Quando o motorista não souber o significado de cada luz no painel, pode tirar uma foto e enviá-la ao seu mecânico de confiança. Além disso, é possível consultar o manual do veículo, que geralmente está disponível nas páginas das montadoras na internet. Para evitar eventuais problemas, a Niterra recomenda seguir a frequência indicada pelo fabricante para as manutenções preventivas e disponibiliza no mercado de reposição automotiva uma série de sensores, que vão desde o ABS até o sistema de injeção e interruptores de pressão de óleo, oferecendo produtos de alta qualidade e precisão.

Infrações crescem 33% no país – Excesso de velocidade, uso do celular ao volante e falta do cinto de segurança, respectivamente, são as infrações graves e gravíssimas que mais cresceram, em média, este ano em relação ao mesmo período de 2023. No geral, o percentual passa dos 33%, segundo dados da Zapay, fintech do grupo Sem Parar. Para chegar ao percentual de multas, ela analisou uma amostra de mais de 1 milhão de autuações de sua base. As autuações pelo uso de celular foram as que mais cresceram em comparação com o ano passado, registrando aumento de 36%. 

A infração é considerada gravíssima e tem multa prevista de R$ 293,47, com sete pontos na CNH. Dirigir sem o cinto de segurança fica em segundo lugar no ranking das infrações que mais aumentaram do ano passado para cá. Foram 33% a mais de multas registradas pela plataforma. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a infração é grave, com autuação de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira. Completando a lista, está a infração de excesso de velocidade que, neste ano, registrou 32% de aumento. Aqui, a multa varia de acordo com o valor excedido. Podendo chegar à gravíssima quando o motorista ultrapassa os 50 km/h do limite de velocidade. Neste caso, além da multa de R$ 880,41, são descontados sete pontos da CNH.

Alta letalidade – As infrações citadas estão entre as principais causadoras de acidentes com mortes no Brasil. De acordo com o Atlas de Acidentalidade do Trânsito Brasileiro, divulgado em 2021, a distração ao volante, principalmente com uso de celulares, foi a causa de 1.503 mortes, sendo a segunda causa dos acidentes fatais ocorridos naquele ano. Logo em seguida, o atlas aponta o excesso de velocidade, com 677 mortes, terceira causa de acidentes fatais no mesmo período. Já os dados sobre a falta de cinto de segurança são mais recentes. De acordo com um levantamento da Polícia Rodoviária Federal, de janeiro a setembro de 2024, 569 pessoas morreram em acidentes pelo uso incorreto do cinto. Isso significa aproximadamente uma morte a cada onze horas no país.

A Volks e os planos para 2025 – A Volkswagen brasileira acaba de dar uma mexida nos seus maiores sucessos de vendas por aqui, o Nivus e o T-Cross. Mas também revelou que pretende apresentar pelo menos quatro lançamentos já no ano que vem, incluindo esportivos. O principal destes será o Jetta GLI renovado, apresentado em junho para os consumidores dos Estados Unidos. Virá, também, uma versão GTS do Nivus, talvez mesmo já no primeiro semestre, e o Golf GTI, mais para o fim do ano. O hatch já está na oitava geração e, desde o começo do ano, ganhou motor de 265 cv.

SUV cupê ‘popular’ da BMW – A marca alemã BMW criou uma versão ‘popular’, de entrada, para o cupê xDrive20i M Sport. ‘Popular’, nem tanto, pois custa no mínimo R$ 441 mil. O motor é um 2.0 turbo de 184cv de potência e 30,6 kgfm de torque e aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos. O modelo tem velocidade máxima limitada a 240 km/h. A transmissão é automática de oito marchas, com aletas atrás do volante para trocas manuais. A tração é a integral Xdrive. Do ponto de vista visual, LEDs adaptativos na parte dianteira de série e para-choques dianteiros e traseiros especiais M. As rodas são de liga-leve aro 20 polegadas. Internamente, o ‘BMW Live Cockpit’, sistema de duas telas (de 12,3’’) usado em outros carros. Do ponto de vista da segurança, destaque para os sistemas de auxílio à condução, assistente de estacionamento e vários sensores e câmeras.BMW X4 2021

Mini Cooper S, versão Sport – O icônico modelo de três portas da Mini acaba de ganhar uma nova versão Sport – e ela conta, para ser ainda mais diferente, com detalhes exclusivos John Cooper Works no acabamento exterior e interior. O preço sugerido é de R$ 286 mil. O motor é o mesmo usado nas demais: o 2.0 de 204cv e 30,0kgfm de torque, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6,6 segundos e velocidade máxima de 240 km/h.

A transmissão é a automática Steptronic de 7 velocidades e dupla embreagem. Na questão visual, para-choques dianteiro e traseiro exclusivos. E detalhes em preto no teto contrastante e nas capas dos espelhos, assim como nas faixas sobre o capô. As pinças de freio em preto recebem o emblema JCW e as rodas têm design exclusivo de 17 polegadas. No interior, os bancos esportivos têm material de malha multicolorido na área dos ombros e costuras com detalhes em vermelho. O display, claro, tem tela redonda de oled de 240 mm de diâmetro, bem no centro do painel.

Agentes de trânsito e o porte de arma – A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Estatuto do Desarmamento para autorizar o porte de arma para agentes de trânsito, desde que cumpram requisitos de formação e controle previstos pela legislação. O porte de arma será permitido em serviço e fora dele.

A proposta aprovada institui normas gerais para os agentes de trânsito. Além de definir regras para ingresso na carreira – como nacionalidade brasileira e diploma de nível superior –, o texto aprovado reconhece a atividade de agente de trânsito como de natureza policial, nos termos da Constituição. Os agentes de trânsito deverão ser servidores públicos com carreira específica e ingresso por concurso, exercendo funções ligadas à fiscalização e à educação no trânsito e à promoção da segurança viária. O texto aprovado foi o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), ao Projeto de Lei 2160/23, do deputado Nicoletti (União-RR), e às versões aprovadas pelas comissões de Segurança Pública e de Administração e Serviço Público. Bilynskyj disse à Agência Câmara de Notíciasque os ajustes foram necessários para preservar as diretrizes gerais para os agentes de trânsito. Como atuam nos estados, no Distrito Federal e nos municípios, caberá a esses entes federativos legislar sobre o tema.

Mercado de automóveis em alta – A Fenabrave, a federação nacional dos revendedores de veículos, revisou suas projeções e agora avalia que o mercado de automóveis vai crescer 15,1% este ano. Até novembro, a instituição trabalhava com a possibilidade de algo acima dos 2,5 milhões. “O crédito tem um papel importante nesses números. Tanto as vendas do varejo quanto corporativas vêm sendo positivas e acima das nossas expectativas iniciais”, comenta José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave, lembrando que a meta anterior era de 12%. Para superar 2,5 milhões de unidades será necessário atingir o total da ordem de 260 mil licenciamentos em dezembro, o que é bastante factível visto que tradicionalmente o último mês do ano é mais forte em função do 13º salário e Natal.

Venda de caminhões cresce 18% – Balanço da Fenabrave mostra que o segmento de pesos-pesados tem um desempenho consistente em 20024, com projeção de alta de 18% ao fim do ano. Seria um volume de 123,4 mil caminhões vendidos. Isso mostra que o agronegócio, a mineração, a construção e as obras de infraestrutura estão mantendo bom ritmo. No acumulado do ano, as vendas de caminhões alcançaram 110.940 unidades, volume 18,1% superior ao registrado entre janeiro e novembro do ano passado, de 93.934 licenciamentos. Em relação às vendas de implementos rodoviários, também uma boa notícia: elas acumularam até novembro 146.169 unidades de reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassi, volume 6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Brasil tem novo recorde de blindados – O ano de 2024 ainda não terminou, mas o setor de blindagem automotiva já mostrou que será um período de novo recorde. De janeiro até meados de novembro, foram blindados 29.576 carros no Brasil, segundo dados do Exército Brasileiro, órgão responsável por fiscalizar o setor, e divulgados pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Esse número já supera o acumulado de 2023, quando 29.296 carros receberam a proteção balística. Para Marcelo Silva, presidente da Abrablin, alguns fatores têm justificado esse mercado aquecido. “Para além da questão da violência urbana, temos os avanços da tecnologia em proteção balística, o que desperta o interesse das pessoas”, diz. O mercado está concentrado em São Paulo, com cerca de 83% das blindagens no período (24.601 carros), seguido pelo Rio de Janeiro, com 2.406 blindagens realizadas. Ceará (932 veículos), Pernambuco (741 unidades), Rio Grande do Sul (367 veículos blindados) compõem o ranking dos cinco estados do país que mais tiveram pedidos desse recurso de proteção.

Etanol baixa no Nordeste – A mais recente análise do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) revelou que o preço médio do litro do etanol foi encontrado a R$ 4,60 na região Nordeste no acumulado de novembro, uma queda de 1,92% ante o consolidado de outubro. Aliás, foi a única a registrar baixa no preço do biocombustível. A gasolina, comercializada a R$ 6,34, também apresentou baixa, de 0,16%. Já, os preços médios do litro do diesel comum e do S-10 apresentaram alta, sendo comercializados a R$ 6,20 e a R$ 6,24, após altas de 0,32% e 0,48%, respectivamente.

5 benefícios em fazer a limpeza a seco – A ecolavagem, como é também conhecida a limpeza a seco em veículos, tem se tornado uma tendência, devido ao consumo de água reduzido e ao impacto ambiental. O mercado de limpeza automotiva já oferece uma gama de serviços que atendem todas as necessidades, desde a  higienização completa, que elimina sujeira, mau cheiro e bactérias, até mesmo produtos específicos que protegem a pintura, criam uma película no veículo e outras que protegem até mesmo dos raios ultravioletas. “Numa lavagem convencional, consome-se mais de 300 litros de água, mas com os produtos a seco, esse número é zero”, explica Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, uma microfranquia de limpeza a seco de veículos. Com mais de 30 anos de experiência no setor automotivo, Marco listou cinco vantagens para o veículo e para o meio ambiente com a ecolavagem:

Economia de água – A lavagem a seco utiliza produtos específicos e dispensam o uso de grandes quantidades de água, poupando até 300 litros por lavagem em comparação com a lavagem tradicional.

Redução de poluentes – Resíduos como óleo e produtos químicos podem ser levados para o esgoto em uma limpeza convencional. Na lavagem a seco, os produtos biodegradáveis ajudam a minimizar o impacto ambiental.

Preservação da pintura – Para quem busca conservar a pintura do veículo, existem produtos para lavagem a seco que formam uma camada protetora, reduzindo o desgaste causado pela exposição ao sol e ao ambiente, e evitando a necessidade de reparos frequentes. “Uma alternativa interessante é a utilização de uma ‘super cera’, que cria uma película de proteção sobre a lataria, vedando os microporos da pintura e é ideal para carros com brilho mais desgastado. A vitrificação de pintura também é uma excelente opção para criar proteção da pintura, seja pelo tempo ou por pequenos acidentes, como batidas e leves esbarrões”, explica o CEO de KoalaCar.

Praticidade e mobilidade – Essa higienização pode ser feita em locais variados, como garagens e estacionamentos e até mesmo em casa, dispensando o deslocamento até uma lava-rápido, e contribuindo para a redução da emissão de gases.

Economia de tempo e custos – Esse tipo de lavagem é mais rápida do que a convencional, o que faz com que o motorista economize tempo e reduza o custo de materiais e produtos, gerando menos desperdício.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Valor dos usados cai 3,34% no acumulado do ano

Levantamento inédito da Webmotors, portal de negócios do setor automotivo, aponta uma queda, no acumulado de 2024, de 3,34% no valor dos veículos usados anunciados na plataforma entre janeiro e outubro. Os dados do Índice Webmotors, que acompanha as variações percentuais nos preços dos automóveis listados no marketplace, também registram leve recuo de 0,31% nos preços dos carros novos em igual período. Na análise mensal, o indicador mostra uma diminuição de 0,43% no valor médio dos veículos usados anunciados no marketplace em outubro na comparação com o mês anterior. Já em relação a outubro de 2023, houve uma variação positiva de 0,37%. 

Os dados da Webmotors revelam ainda um recuo de 0,09% na precificação dos modelos zero quilômetro em outubro de 2024 ante setembro deste ano, e uma queda de 0,21% sobre o mesmo período do ano passado. No geral, a leve queda nos preços dos carros usados em outubro reflete o comportamento sazonal e o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado automotivo. “Esse cenário é favorável para consumidores que buscam oportunidades de compra em um segmento competitivo”, afirma Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors.

Elétricos e híbridos – Pela primeira vez, o Índice Webmotors apresenta a variação dos preços de veículos eletrificados anunciados no marketplace. No acumulado do ano de 2024, os híbridos usados tiveram depreciação de 8,62%, enquanto os modelos novos mostraram redução de 1,70%. Já os preços dos elétricos usados caíram 16,26% no mesmo período, à medida que os automóveis zero quilômetro da categoria tiveram declínio de 3,12% entre janeiro e outubro deste ano. Considerando apenas o mês de outubro, os híbridos usados tiveram uma queda de 0,61%, ao passo que os modelos novos registraram redução de 0,23%. Entre os elétricos, os usados caíram 1,51%, e os zero quilômetro sofreram uma leve baixa de 0,04%.

VW Polo: qual versão desvaloriza mais? – O Volkswagen Polo deverá terminar o ano como o carro de passeio mais vendido do Brasil. De acordo com a Fenabrave, a federação dos distribuidores, o hatch somou quase 112 mil emplacamentos no acumulado de janeiro a outubro – uma diferença de quase 35 mil unidades em relação ao Chevrolet Onix, o segundo automóvel mais vendido na contagem parcial de 2024. A maior parte desses emplacamentos é de vendas diretas (empresas e locadoras). Mas as 36 mil unidades do varejo são versões com câmbio automático. Segundo o levantamento da Mobiauto, mercado online de veículos usados do Brasil, a variação média do preço do Volkswagen Polo 0km foi de 0,59% entre novembro de 2023 e novembro de 2024. Considerando somente as versões com câmbio automático, durante o período analisado, apenas a configuração Comfortline TSI registrou uma discreta valorização (0,88%). O preço médio do modelo subiu de R$ 104.862,86 para R$ 105.783,01 no último ano. A versão Highline TSI sofreu uma depreciação de -2,79%, quando o preço médio de R$ 113.471,07, verificado em novembro de 2023, caiu para R$ 107.761,67, em novembro de 2024. No caso da versão topo de linha GTS, a desvalorização foi maior: -5,03%. A variante esportiva, que custava R$ 143.766 em novembro do ano passado, agora vale R$ 139.757,34, em média.

A volta do Tucson por R$ 190 mil – Fãs do SUV, um dos mais populares em meados dos anos 2000, com mais de 300 mil unidades, podem comemorar: a Hyundai Motor Brasil voltou a vender o Tucson fabricado no Brasil. Ele ficou de fora do mercado por divergências entre o Grupo Caoa e a operação coreana da Hyundai no Brasil. O carro será produzido pela primeira, em Anápolis (GO), e distribuído pela Hyundai. Ele ganha novo visual, como grade cromada e novos faróis em LED – além de rodas de liga leve com 18” e acabamento  diamantado. Também oferta teto solar panorâmico e  central multimídia com tela 9”, com conexão para Android Auto e Apple CarPlay. O porta-malas continua generoso, com 513 litros. Há bons equipamentos de segurança e de condução semi autônoma, como aviso de colisão traseira com tráfego cruzado e detector de ponto cego, câmera de ré integrada na multimídia, seis airbags, monitoramento de pressão dos pneus e assistente de partida em rampa. O motor é o 1.6 turbo a gasolina de 177 cv de potência máxima e 27 kgfm de torque – auxiliado por uma transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem de 7 velocidades. 

Grand Cherokee 4xe: mais recursos de conectividade – O SUV grande híbrido plug-in da Jeep, marca pertencente à Stellantis, ganhou no início boas novidades no Brasil. Por exemplo: agora tem os recursos do Adventure Intelligence, a plataforma de serviços conectados da Jeep que oferece mais de 30 funcionalidades de conveniência, entretenimento, segurança e conforto. A lista inclui, também, monitoramento remoto do veículo, alertas personalizados de manutenção e desempenho, chamada de emergência, assistência mecânica e outros. Além disso, a plataforma traz serviços específicos para o modo elétrico, principalmente programação de recarga. Os serviços, no primeiro ano, serão de graça. Depois, somente via assinatura com pagamento mensal ou anual, de acordo com o pacote escolhido. O Grand Cherokee tem motor 2.0 turbo a gasolina trabalha associado a um elétrico no eixo traseiro, gerando tração integral. A potência combinada é de 380cv e o torque de 64,9 kgfm. As baterias garantem 29km de autonomia apenas no modo elétrico. Dados de fábrica indicam velocidade máxima de 206 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos. O preço sugerido é de R$ 550 mil. 

Novo Q5 Sportback – A revelou o novo Audi Q5 Sportback, que deve chegar ao Brasil no ano que vem. A versão cupê do SUV tem perfil mais esportivo e chegará primeiro para os europeus, com motores híbridos e a combustão de até 367 cv. Mas a marca alemã aposta mesmo é no visual, com caimento mais suave do teto a partir da coluna B, rodas de até 21” com design caprichado, faróis OLED nas versões topo de linha, etc. Internamente, o destaque fica para o display curvo no painel com quadro de instrumentos virtual de 11,9″ e tela multimídia de 14,5″ na diagonal. Pagando por fora, o cliente poderá adquirir um display separado para o passageiro dianteiro com 10,9″.

X2 M35i xDrive ficou mais rápido – A BMW acaba de trazer a configuração mais esportiva na nova geração do X2, a M35i xDrive. A topo de linha agora se une ao X2 XDrive 20i e ao elétrico iX2 XDrive 30i. Ela possui um motor 2.0 turbo de 317cv de potência e 40,7 kgfm de torque. O motor trabalha em conjunto com um câmbio automatizado de sete marchas com duas embreagens e tração integral. O conjunto oferece modos de condução configuráveis e suspensão adaptativa. De acordo com a BMW, o X2 M35i tem velocidade máxima limitada em 250 km/h. O X2 M35i tem velocidade máxima limitada em 250 km/h. E é mais rápido que as demais versões dos X2 disponíveis: o X2 XDrive 20i alcança 231 km/h e a versão elétrica atinge 180 km/h.

Stonic agora mais seguro – A Kia Brasil anunciou o começo das vendas da linha 2025 do Stonic. A grande novidade é a inclusão de mais itens do Adas, sistema semi autônomo de condução. Estão lá agora, por exemplo, assistentes de centralização e permanência de faixa, de prevenção de colisão frontal com frenagem de emergência e sistema de detecção do limite de velocidade inteligente. O modelo também ganhou um novo painel de instrumentos totalmente digital com display central de LCD de 4,3”. O Stonic tem versão única, equipada com motor 1.0 litro, turbo, três cilindros, combinado ao sistema híbrido leve (MHEV) de 48V. Juntos, ambos geram 120cv e torque de 20,4 kgfm. O motor é acoplado a uma transmissão automática de sete marchas e dupla embreagem (DCT). Um dos destaques do modelo é o sistema “velejar”, que desliga completamente o motor em rodagens planas para otimizar o consumo de combustível. Segundo o Inmetro, o Stonic alcança 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada, utilizando gasolina. Preço: R$ 150 mil.

O diesel e a Black Friday – Na semana da Black Friday, um dos períodos mais movimentados do comércio físico e online, o preço médio do litro da gasolina no Brasil foi registrado em R$ 6,26 – o que representa um aumento de cerca de 7,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o valor médio registrado foi de R$ 5,83. Segundo a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o etanol chegou à semana da data com preço médio de R$ 4,22, um aumento de 12,8% na mesma comparação, já que custava R$ 3,74 na mesma semana de 2023. Os dois tipos de diesel, o comum e o S-10, estão sendo comercializados a preços médios de R$ 6,15 e R$ 6,21, respectivamente, sendo os maiores preços registrados no ano. Porém, quando comparado ao mesmo período do ano passado, os valores representam quedas de 0,6% (R$ 6,19) e 2,35% (R$ 6,36).

Os ‘baratos’ Mobi e Kwid: quanto desvalorizam?- Nos últimos anos, Fiat Mobi Like (R$ 74.990) e Renault Kwid Zen (R$ 74.590) vêm disputando entre si o título de carro zero quilômetro mais barato do Brasil. Juntos, os subcompactos já somam quase 100 mil emplacamentos entre janeiro e outubro de 2024, segundo o relatório da Fenabrave, a federação dos distribuidores. Atualmente, os preços públicos sugeridos das versões de entrada desses modelos novos estão separados por uma diferença de apenas R$ 400. No entanto, no mercado de seminovos a variação de preços médios muda de acordo com a versão e, principalmente, tipo de combustível. Segundo o levantamento da Mobiauto, portal de negócios de veículos usados, a desvalorização média do Mobi seminovo foi de -9,5%, enquanto o Renault Kwid seminovo sofreu depreciação média de -7,67% (considerando carros de ano-modelo 2023). No caso das versões de entrada, foi verificado que o Fiat Mobi Like desvalorizou -9,34%, variação consideravelmente superior ao do Renault Kwid Zen, que foi de -3,76%. Nas versões topo de linha, o Renault Kwid Outsider sofreu depreciação (-3,58%) um pouco maior que a do Fiat Mobi Trekking (-2,73%). A maior desvalorização do estudo foi verificada na variante elétrica do Kwid, a E-Tech, que perdeu -12,7% do seu valor médio como veículo seminovo. O Mobi, por sua vez, não possui versão movida a eletricidade.

Uber e o código de segurança – A empresa Uber, para melhorar a segurança no relacionamento, começou a adotar um novo sistema, chamado de U-Código, onde o passageiro terá de confirmar um código para poder acessar o carro pedido pelo aplicativo. O iFood já usa plataforma semelhante, pedindo uma confirmação – a partir do próprio entregador – para entrega do pedido. 

Cinco curiosidades sobre os mototaxistas –  O serviço de mototaxista surgiu na década de 1990, como opção mais ágil e econômica em relação ao transporte feito por táxis convencionais, que operam com veículos de quatro rodas. No entanto, a profissão só foi regulamentada em 2009 e, ainda hoje, possui restrição de realização em várias cidades, O argumento é de que o mototáxi é uma modalidade perigosa de transporte de passageiros, o que poderia aumentar o número de acidentes de trânsito – que matam 900 pessoas por ano só na capital paulista. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, o Brasil conta com mais de 220 mil mototaxistas e a tendência é que esse número cresça ao longo dos anos devido ao fator da pressa. Como forma de ampliar o conhecimento sobre o serviço de mototaxista no Brasil e reconhecer os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam na área, a equipe dos lubrificantes Mobil reuniu cinco curiosidades sobre a profissão, confira:

Restrição de idade – Apesar de a legislação brasileira permitir que pessoas com mais de 18 anos dirijam motocicletas, para desempenhar a profissão de mototaxista é preciso ter mais de 21 anos e possuir no mínimo dois anos de habilitação na categoria A, específica para a condução de veículos de duas rodas.

Capacitação especializada – Para atuar como mototaxista, é necessário que o profissional seja aprovado pelo curso especializado do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), além de realizar a renovação a cada cinco anos.

Mercado aquecido – Com o crescimento constante no número de congestionamentos em cidades brasileiras, a demanda pela agilidade dos mototaxistas tem apresentado uma ampliação de 80% ao ano, segundo o levantamento da startup Gaudium.

Benefício tributário – Está em tramitação no Congresso Federal, um projeto de lei que pretende zerar o Imposto (IPI sobre Produtos Industrializados) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na compra de motocicletas nacionais por parte de mototaxistas. Caso seja aprovado, a compra de motos por esses profissionais será realizada com preço reduzido.

Vestimenta específica – Para atuar, o profissional deve estar vestido com colete de segurança com dispositivos retro refletivos, para que possa ser facilmente identificado, além de prezar por seu bem-estar.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Linha 2025 da Hilux e da SW4: o que muda?  

A Toyota acaba de anunciar no Brasil a chegada ao mercado da linha 2025 dos modelos Hilux e SW4. Uma novidade é bem interessante: o programa ‘Toyota 10’ permite que o dono prolongue a garantia de fábrica dos modelos a até 10 anos – e sem custo adicional, segundo a empresa. O benefício é ativado automaticamente após o término do período de 5 anos da cobertura atual, desde que as revisões sejam realizadas nas concessionárias da marca. Os diretores da Toyota explicam que a cobertura adicional é renovável a cada 12 meses ou 10.000km e contempla peças de carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios. Mas até o limite máximo de 60 meses (totalizando 120 meses quando somados à garantia inicial) e 200.000 km para uso particular ou 100.000 km para uso comercial – o que ocorrer primeiro. O programa também estará disponível para unidades da Hilux e do SW4 produzidos desde 2020 (desde que estejam elegíveis pelos critérios da cobertura). 

Aplicativo – As outras novidades – para a picape, por exemplo – se concentram nas configurações. Tanto a Cabine Chassi quanto a Cabine Simples passam a ter opção de câmbio automático de 6 marchas. O motor 2.8 turbodiesel foi atualizado e agora atende às novas regulamentações de emissões de poluentes, mas mantém os 204cv de potência e torque de 42,8 kgfm nas versões com câmbio manual e 50,9 kgfm nas automáticas. Do ponto de vista tecnológico, a picape Hilux (e a partir da versão SRV) e o SW4 (todas as versões) ganham um sistema que permite ao dono consultar status do veículo, histórico de viagens, lembrete para revisões, indicadores de consumo e diagnóstico de falhas diretamente no aplicativo Toyota App. Ele também permite rastreamento e imobilização de veículo roubado e emite alertas remotos de limite de velocidade e acionamento do alarme.

Hilux

Cabine Chassi 4×4 MT – R$ 228.690

Cabine Chassi 4×4 AT – R$ 238.790

Cabine Simples 4×4 MT – R$ 236.690

Cabine Simples 4×4 AT – R$ 246.890

Power Pack 4×4 MT – R$ 249.490

Power Pack 4×4 AT – R$ 259.790

SR 4×4 AT – R$ 284.390

SRV 4×4 AT – R$ 294.590

SRX 4×4 AT – R$ 328.990

SRX Plus 4×4 AT – R$ 339.490

SW4

SRX Platinum 5L 4×4 AT –  R$ 384.190

SRX Platinum 7L 4×4 AT – R$ 390.590

Diamond 7L 4×4 AT – R$ 437.890

Nova Mitsubishi Triton –  A sexta geração da linha de picape Mitsubishi Triton foi apresentada nesta quinta-feira (21) ao mercado brasileiro, em seis versões diferentes – algumas delas com preço de lançamento mais baixo em relação à geração anterior. Ela é produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a única de tecnologia japonesa fabricada em solo nacional, e estará disponível para pré-venda a partir de dezembro em todas as 128 concessionárias da marca Mitsubishi no Brasil. Suas primeiras unidades devem chegar às lojas a partir do próximo mês de janeiro. Todas são oferecidas com o mesmo motor, renovado, com os seguintes valores: 

  • GL manual (venda direta) – R$ 250 mil 
  • GL – automática (venda direta) – R$ 260 mil 
  • GLS – R$ 266 mil 
  • HPE – R$ 285 mil 
  • HPE-S – R$ 315 mil 
  • Katana – R$ 330 mil 

A Mitsubishi Motors no Brasil traz uma novidade nas configurações: pela primeira vez , o veículo chega com duas versões topo de linha. A Katana, cujo nome remete à espada de alta precisão e rapidez usada pelos samurais japoneses, tem uma proposta mais jovem e esportiva, graças ao acabamento escuro abundante em diversos itens. A HPE-S oferece os mesmos equipamentos, mas com uma aparência clássica e conservadora, graças aos itens com acabamento em cinza e cromado. A Triton – perceberam que a expressão L200 sumiu do nome? – é responsável por 48% do total de vendas de todos os modelos da marca no Brasil. A sexta geração da picape chega renovada – a começar por um novo chassi e de uma nova carroceria. A marca diz que o primeiro é o mais robusto já desenvolvido em toda a história da Mitsubishi, sendo mais leve e resistente. Toda a linha é equipada com o novo motor diesel de dupla turbina 2.4, que rende 205 cv de potência e 47,9kgfm de torque.

Silverado com tampa Multi-Flex – A linha 2025 da picape grande Silverado, da Chevrolet, ganhou uma nova tampa para a caçamba, mais flexível no uso. O sistema é chamado de Multi-Flex e já é oferecido nos EUA há alguns anos. Ele permite diferentes tipos de abertura para a tampa, diversificando suas funções. Por exemplo: pode ampliar a área e o apoio da carga, além de facilitar o acesso ao compartimento e as operações de carregamento ou descarregamento de grandes objetos. Ao todo são seis configurações. O manuseio é simples e intuitivo. A tampa da caçamba pode ser aberta por botão na cabine, na chave presencial ou diretamente na peça. Já o dispositivo articulado, por segurança, só pode ser destravado nele mesmo. O sistema Multi-Flex amplifica o uso tradicional da tampa, apenas utilizando a engenhosidade de dobradiças. Permite, ainda, fácil acesso à caçamba, pois a parte central da tampa pode ser baixada, reduzindo praticamente pela metade a distância até a borda do compartimento de carga. Também tem degrau de acesso, pelo qual é possível baixar uma escada para subir na caçamba com mais ergonomia. A estrutura suporta até 170 kg e ainda dispõe de corrimão basculante. E vira mesa auxiliar, com a parte central da tampa também podendo ser erguida, criando assim um suporte plano tipo bancada para apoio de laptops, ferramentas e até bebidas.

Chega o Equinox turbo – A General Motors revelou essa semana o sexto – e último – lançamento da Chevrolet em 2024: é o novo Equinox turbo, nas versões RS e Activ, ambas com motor 1.5 e conectividade 5G. Ano que vem, aliás, a GM comemora 100 anos no Brasil. Os preços não foram revelados. O modelo faz parte do bloco de investimento de R$ 7 bilhões até 2028. As novidades apresentadas pela Chevrolet em 2024 foram as novas S10, Spin e Trailblazer, além dos modelos elétricos Blazer EV e o Equinox EV. A versão RS, como sabemos, é mais esportiva e urbana; a Activ, mais ‘aventureira’.

BYD: 10 milhões – A montadora chinesa acaba de celebrar a marca de 10 milhões de veículos produzidos ao longo de sua história – que, por sinal, chega aos 30 anos. O veículo 10º milhão foi o Denza Z9, modelo recém-lançado no mercado chinês. O comprador foi Feng Ji, CEO da Game Science, famosa pelo sucesso do jogo “Black Myth: Wukong”. A parceria entre a BYD e a Game Science, firmada no início deste ano, posicionou a montadora como a marca automotiva exclusiva do jogo

Mobi: 600 mil – O compacto da Fiat mais uma vez mostra a sua força no mercado, alcançando a marca de 600 mil unidades produzidas no Brasil. Também garante, este ano, a posição entre os dez modelos mais vendidos, completando também 500 mil unidades comercializadas. Ele também é exportado para outros 12 países na América Latina. Lidera, por fim, o segmento de hatch compacto com 47,7% de participação. 

Tiggo 5, o mais rentável de outubro – O Caoa Chery Tiggo 5 foi o carro mais rentável no mercado de usados durante o mês de outubro. Essa foi a primeira vez que o modelo esteve no topo do ranking, desbancando o “queridinho” Toyota Yaris, que fechou o top 3 com as versões hatch e sedã, respectivamente. Segundo o Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados da Auto Avaliar (PVU), o Chery Tiggo 5 registrou preço médio de R$ 105 mil, com margem bruta de 10,5% e giro de estoque médio em 24 dias. Já o Toyota Yaris Hatch teve preço médio de R$87 mil, margem de 10,1% e giro médio em 25 dias, enquanto a versão Sedan apresentou preço médio de R$ 88 mil, margem de 9,2% e giro de estoque médio em 25 dias. Fábio Braga, diretor da MegaDealer, diz que essa diversificação da procura entre os consumidores é um indicativo do bom desempenho do mercado de usados em 2024, aliada ao crescimento contínuo do número de veículos negociados. De acordo com a Fenabrave, em outubro foram comercializados 1.073.409 carros e comerciais leves usados. No acumulado do ano, até o momento, foram 883 mil carros acima do registrado no mesmo período de 2023, um crescimento de  10,1%.

Caminhões Volks mais confortáveis – A Volkswagen Caminhões montou um pacote mais confortável – e tecnológico – para a família Delivery. O novo Prime está com volante multifuncional (opcional para o pacote Prime e de série para o pacote Highline) com coluna de multirregulagem, permitindo ajuste preciso e maior ergonomia para o motorista. O rádio agora tem conectividade bluetooth e o banco do motorista passou a ser pneumático, revestido com material lavável. O pacote inclui retrovisores, travas e janelas com acionamento elétrico, ar-condicionado, suporte para celular integrado ao painel e entradas USB e USB-C. Já o Highline, além de incluir todos os recursos do Prime, oferece diferenciais tecnológicos para a linha: central multimídia de sete polegadas e painel de instrumentos 100% digital de dez polegadas.

Nova fábrica da Royal Enfield – A partir de janeiro, a Royal Enfield – em parceria com com o Grupo Multi – terá mais uma unidade de montagem de motos em Manaus (AM). Será no modelo CKD, em que as peças, soltas, são importadas e aqui montadas. A marca indiana diz isso permitirá “oferecer mais suporte mecânico e de pós-venda para os clientes”. Pelos próximos dois anos serão pelo mais seis lançamentos da empresa, como a Himalayan 450 – ainda em março de 2025, como uma das opções mais acessíveis em sua categoria. A Royal Enfield é uma das principais marcas de motocicletas de média cilindrada no mundo. 

Alinhamento e balanceamento: saiba mais – Quem dirige já ouviu falar sobre o alinhamento e balanceamento do veículo. Esses fatores comprometem diretamente a performance do carro e, quando não cuidados com a devida atenção, podem até causar acidentes. Porém, apesar do assunto ser comum, muitas pessoas sabem o que realmente significa cada uma dessas expressões – e quais as diferenças entre elas. Mas a diferença é bem simples: o alinhamento é sobre o sistema de direção do veículo; o balanceamento trata da vibração. O primeiro visa alinhar os ângulos das rodas do carro para que elas fiquem retas em relação ao solo e paralelas entre si. Ele é importante para ajudar o motorista a manter o controle do veículo, por exemplo. Além disso, evita o desgaste irregular dos pneus, economiza combustível e assegura uma direção firme para quem dirige. Já o balanceamento é a manutenção feita com o propósito das rodas girarem sem vibrações. É essencial deixar o carro balanceado, pois isso garante o equilíbrio do conjunto de pneus e rodas. Para ajudar na identificação dos dois problemas, a Super Visão, rede de vistorias automotivas do Brasil, separou algumas dicas. Confira!

Alinhamento – Para saber se o carro precisa de alinhamento, faça o seguinte: quando estiver dirigindo em linha reta “afrouxe” a mão no volante. Se o veículo for sozinho, para a esquerda ou direita, já é um sinal de que o alinhamento é necessário. Além disso, é importante verificar o estado do veículo após algum acidente, mesmo que a colisão seja simples, como quando a roda bate no meio fio ou em algum objeto. Também é possível saber se o carro precisa de alinhamento quando há desgaste anormal ou desigual dos pneus; no caso de problemas no controle do volante; quando a direção não retorna facilmente após uma curva ou vai para a direita ou esquerda sozinho em uma linha reta. É importante fazer o alinhamento quando trocar componentes da suspensão ou direção e após a troca do conjunto de pneus.

Balanceamento – Precisa ser feito periodicamente, mesmo que o carro não apresente nenhuma alteração de funcionamento. Ele deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados ou sempre que houver substituição ou conserto de pneus. E, também, no caso de substituição de elementos do conjunto rodante, como pastilhas de freio, rolamento da roda e peças de suspensão. Porém, ao sentir trepidações no volante, agende o balanceamento imediatamente, pois o carro desbalanceado fica instável e pode causar acidentes. Além disso, o balanceamento previne o desgaste excessivo dos pneus, evitando problemas nos componentes da suspensão e da direção.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

O mundo e o desejo por carros elétricos 

Uma pesquisa global da Accenture divulgada pelo Motor1 mostra que quase 60% dos motoristas planejam adquirir um carro elétrico (EV) nos próximos 10 anos. O estudo analisou as preferências de 6 mil motoristas em países como Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, China e Japão. O levantamento constatou que apenas 10% disseram que nunca comprariam um carro elétrico. Nos Estados Unidos, o percentual de consumidores de olho nos elétricos é de 54%, indicando um crescimento semelhante ao observado em outros países. 

A China lidera o interesse, com 65% dos entrevistados afirmando que acreditam no futuro dos carros elétricos e 44% dos que ainda não possuem um planejando adquirir nos próximos cinco anos. Na Europa, o cenário é mais diversificado. Bélgica e Holanda apresentaram crescimento nas vendas de EVs. Na Alemanha e na França o entusiasmo é mais contido, com apenas 37% e 36% dos motoristas, respectivamente, afirmando que consideram o futuro dominado por veículos elétricos. 

A JAC e as baterias recuperadas – As empresas que fabricam e vendem carros elétricos já começam a pensar no pós-venda desses carros e comerciais leves e pesados, em especial do componente que reúne a maior parte das atenções, preocupações e desenvolvimentos em anos recentes: as baterias. A destinação final ou extensão da vida útil das baterias, além de maior autonomia e custos menores, estão entre os principais desafios dos fabricantes. Se o Brasil ainda não produz o componente para utilização em larga escala, já começa a se movimentar para que seja recuperado em alguma medida. O Grupo SHC, que representa aqui a chinesa JAC e negocia modelos elétricos importados, acaba de inaugurar, em  São Paulo, um centro de recuperação que substitui apenas as células que perderam a eficiência ou apresentam outros defeitos. O serviço reduzirá sensivelmente o desembolso do cliente, já que elimina a necessidade da troca de todo o conjunto de bateria, que muitas vezes pode representar até mais da metade do preço do automóvel. “É um avanço que coloca a sustentabilidade no centro do setor”, prefere destacar Sérgio Habib, presidente do grupo e que afirma ter investido mais de US$ 1 milhão em equipamentos de diagnóstico para alta tensão e estrutura.

Capacitação – A empresa também deslocou equipe de engenheiros para a China, onde, durante um mês, os profissionais passaram por capacitação em técnicas e práticas de manutenção em alta voltagem. Com auxílio dos equipamentos, eles agora conseguem mapear as células individualmente e identificar qual ou quais podem ser reparadas ou mesmo substituídas. Para isso, um multímetro de alta precisão mede e indica os núcleos com baixa voltagem, que são retirados e substituídos por novos, se for o caso. Para a retirada do núcleo, a célula é aberta e posteriormente novamente selada com solda a laser. Ela receberá a mesma carga das demais células em perfeitas condições e será reconectada ao módulo. A empresa calcula que o processo demanda, em média, três dias por módulo. O centro de recuperação é também um passo importante para o estabelecimento de processo estruturado de reciclagem de baterias e que evitará o descarte de matérias-primas. “Em um ano, vamos evitar o descarte de mais de 15 mil kWh de baterias”, calcula Nicolas Habib, chefe de operação do grupo.

SUV X da Zeekr por R$ 230 mil – A marca chinesa de carros premium do Grupo Geely, o mesmo do Volvo, lançou o segundo modelo de seu portfólio aqui no Brasil. O SUV elétrico, que chega em duas versões, com preços de R$ 272 mil (Premium) e R$ 298 mil (Flagship) na pré-venda (segundo a empresa, os preços são promocionais).  Ele divide a plataforma modular SEA com o E30, além da arquitetura elétrica de 800 volts, e traz motor (versão Premium) de 272cv de potência e 35kgfm de torque – e aceleração de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos. A Flagship conta com dois motores, um em cada eixo, para render 428cv e 55kgfm – com 0 zero a 100 km/h em 3,8 segundos. Ambas as versões trazem com capacidade para 66 kWh e autonomia, segundo o Inmetro, de 332 km. A Zeek já tem por aqui a a perua 001, também elétrica, que custa  de R$ 428 mil a R$ 475 mil.

Q6 e-tron por R$ 530 mil – A Audi do Brasil anunciou o lançamento oficial do inédito Audi Q6 e-tron, modelo 100% elétrico da marca das quatro argolas. O modelo estará disponível na rede de 42 concessionárias da marca em todo o país nas próximas semanas, com preço inicial de R$ 529.990, na modalidade venda direta durante a pré-venda. São duas versões disponíveis Q6 e-tron Performance quattro (R$ 529.990) e Q6 e-tron Performance Black quattro (569.990). O modelo adota a nova linguagem visual de design da marca. O Audi Q6 e-tron apresenta arquitetura de 800 volts, permitindo carregamento rápido de até 270 kW DC. Com uma autonomia de até 411km (segundo o Inmetro), o SUV é equipado com um conjunto de baterias de íon-lítio de 100 kWh, que, em combinação com o motor elétrico, entrega 387 cavalos de potência e um torque de 53,5kgfm. Essa motorização permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos, com velocidade máxima limitada a 210 km/h.

Mustang, 50 vitórias – O ano de 2024 está sendo especial para o Ford Mustang. Além de comemorar o 60º aniversário, ele acaba de conquistar outro marco impressionante: 50 vitórias em corridas de diferentes categorias em três continentes, ampliando o seu legado no automobilismo mundial. O que diferencia a temporada de 2024 do Mustang não é apenas o volume de vitórias, mas a variedade de arenas que ele dominou: das icônicas séries NASCAR Cup e Xfinity à Fórmula Drift, NHRA, Supercars da Austrália e várias GT4. Nenhum outro carro no planeta ostenta um leque tão amplo de conquistas. Só em 2024, o Mustang percorreu mais de 12.500 km em diferentes tipos de pista: de sprints curtos e intensos nas provas de arrancada da NHRA a batalhas de resistência como Daytona.

Linha 2025 da Yamaha – A tradicional marca japonesa anunciou pequenas mudanças em dois de seus modelos, a R15 ABS (esportiva de entrada) e a Crosser ABS (aventureira compacta). A primeira ganha nova cor, com detalhes que refletem a luz de maneira especial. O motor de 155 cm³ tem o Sistema de Atuação de Válvula Variável (VVA) como chamariz: são 18,8 cv de potência e 1,5 kgfm de torque. O modelo tem embreagem deslizante, câmbio de seis marchas e ABS nas duas rodas.O painel é digital com indicador de marcha, consumo e Shift Light, ideal para quem busca eficiência e esportividade. O preço? R$ 21.790 (+ frete). A Yamaha Crosser ABS, de uso misto asfalto/terra, mantém o motor 150 cm³ BlueFlex, que entrega até 11,7 cv (com etanol) e 1,3 kgfm de torque. O modelo vem equipado com farol de LED, painel digital com indicador ECO e tomada 12V. Os preços sugeridos começam em R$ 21.290 (+ frete) na S e vão a R$ 21.490 na Z.

Caminhão só para elas – O Movimento A Voz Delas, ação social da Mercedes-Benz do Brasil criada em 2019 para promover maior participação das mulheres no transporte, acrescenta na trajetória mais uma conquista: um caminhão conceito que entrega mais conveniência e conforto para motoristas do sexo feminino que, com frequência, precisam enfrentar a precariedade da infraestrutura dos pontos de descanso ao longo das rodovias brasileiras. Para eliminar o desconforto, o Actros Estrela Delas recebe configuração especial de cabine com a inclusão de vaso sanitário, ducha higiênica, espelho, gaveta adicional, geladeira e televisão. A versão, disponível em toda linha Actros Evolution, é original de fábrica e sem precedentes no mundo. O pacote de itens foi determinado a partir de pesquisa feita pelo Movimento A Voz Delas. 

Conceito VW híbrido – A Volkswagen Caminhões e Ônibus acaba de apresentar o conceito VW Meteor Hybrid, com sistema de tração inteligente e desenvolvido em parceria com a Suspensys para estudo de uma solução voltada ao transporte rodoviário sob medida para a infraestrutura brasileira. Dotado de um motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico, esse protótipo vem com tecnologia embarcada para gerenciar o uso de cada trem de força de forma automática, de acordo com a rota e a disponibilidade de bateria, antecipando até mesmo topografias à frente na estrada. O conjunto proporciona mais capacidade de tração já que o terceiro eixo se torna trativo, transformando o modelo em um 6×4 sempre que necessário. Isso se traduz em mais torque para aclives ou força para a partida, quando o veículo-conceito traciona um reboque carregado. Estudos preliminares indicam que essa configuração pode reduzir o tempo de viagem graças à potência adicional. Em subidas de serra, por exemplo, o modelo ganha até 20% de velocidade graças a seu adicional de 35% de força trativa nas rodas.

Venda financiada de veículos – O comércio financiado de veículos em outubro somou 670 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 25,5% na comparação com o mesmo período de 2023 e de 11,6% em relação a setembro deste ano. No segmento de autos leves, a alta foi de 26,4% ante outubro de 2023 e de 11% comparado a setembro. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 9,5% em relação a setembro. Por fim, o número de financiamentos de motos no mês foi 27,1% maior do que em outubro de 2023 e 13,7% maior do que em setembro. No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 5,9 milhões de unidades. O número representa alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 1,1 milhão de unidades a mais. Essa é a melhor marca para o acumulado desde 2011, quando foram financiadas 6,3 milhões de unidades.

Os caminhoneiros e os pneus certos – No competitivo mundo do transporte rodoviário, cada decisão conta. A escolha correta dos pneus e uma manutenção adequada dos veículos são a chave para o seu sucesso financeiro – e para a segurança nas estradas. Os pneus representam o segundo maior gasto no transporte rodoviário, logo após o combustível. Por isso, a Dunlop Pneus fez uma cartilha com orientações valiosas para que os caminhoneiros possam maximizar o desempenho destes produtos, prolongar sua durabilidade e otimizar resultados ao longo do tempo.

Tipo de carga e rota – A escolha do pneu ideal é o primeiro passo para garantir a máxima eficiência no trabalho O tipo de caminhão e sua aplicação específica (longas distâncias, distribuição urbana, construção, etc.) determinam o tipo de pneu mais adequado. As dimensões do pneu (largura, perfil e diâmetro do aro) e especificações como a capacidade de carga (índice de carga) e o símbolo de velocidade devem ser compatíveis com as recomendações do fabricante do veículo para garantir a segurança e o desempenho. Ao selecionar o pneu, é importante considerar também o tipo de estrada e o peso transportado. Para caminhoneiros que transitam por estradas de terra, por exemplo, a escolha de pneus com uma estrutura mais robusta é fundamental, enquanto, para rotas longas em rodovias, é recomendado um pneu que priorize o conforto e a eficiência no consumo de combustível. Pneus inadequados geram desgaste acelerado, reduzem a performance e aumentam os custos de manutenção.

Manutenção preventiva: isso não é um custo, é um investimento com retorno garantido. 

• Calibragem Precisa: A pressão correta não só prolonga a vida útil do pneu, mas também otimiza o consumo de combustível.

• Alinhamento e Balanceamento: Realize a cada 10.000 km para evitar desgaste prematuro e garantir uma direção suave e econômica.

• Inspeções Regulares: Identifique pequenos problemas antes que se tornem grandes despesas.

Rodízio de pneus: desgaste uniforme – Para garantir o máximo de vida útil dos pneus, realizar o rodízio entre os eixos do caminhão é fundamental. Esse processo ajuda a garantir que o desgaste ocorra de maneira uniforme, o que evita a troca prematura de pneus. Para os caminhoneiros que percorrem longas distâncias com cargas pesadas, essa prática pode representar uma economia significativa no longo prazo.

Reforma e recapagem: mais economia para o caminhoneiro autônomo – Uma estratégia econômica é a reforma e recapagem dos pneus, que permite que os caminhoneiros reutilizem os pneus de maneira segura. A Dunlop recomenda que a recapagem seja feita antes que os pneus atinjam o limite do TWI (indicador de atingimento de desgaste máximo), garantindo a integridade da carcaça e oferecendo o mesmo desempenho em termos de quilometragem.

A recapagem não é apenas uma opção econômica, é uma decisão inteligente que combina desempenho com responsabilidade ambiental, já que a carcaça pode ser reutilizada com o uso de novas bandas de rodagem. 

Descarte correto: responsabilidade com o meio ambiente – No final da vida útil dos pneus, o descarte correto é fundamental para evitar danos ao meio ambiente. O descarte correto não apenas evita multas ambientais, mas também contribui para um futuro mais sustentável. “A escolha correta dos pneus e a manutenção preventiva são fatores determinantes para a eficiência e segurança dos caminhoneiros. Com uma boa gestão, é possível reduzir significativamente os custos operacionais e prolongar a vida útil dos pneus, garantindo um desempenho otimizado nas estradas”, comenta Rodrigo Alonso, diretor de Vendas e Marketing da Dunlop Pneus.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, é especialista em jornalismo automobilístico