De bigu com a modernidade

Rentabilidade dos carros usados bate recorde

O ticket médio de venda dos carros usados no Brasil atingiu o valor de R$ 81.908,00, o maior registrado desde julho de 2022 (R$ 82.041), de acordo com os dados do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU). O levantamento mostra bom momento positivo vivido pelo mercado. E mais: o giro do estoque recuou para 35 dias, o menor desde dezembro de 2023, e a margem bruta praticamente se manteve, atualmente em 10,8%. “O que estamos presenciando é uma dinâmica aquecida de mercado, apresentando rápido giro de estoque, manutenção da boa margem média bruta e ticket médio crescente”, avalia Fábio Braga, gerente da MegaDealer. Para se ter uma ideia, em junho do ano passado o giro do estoque era de 48 dias e a margem bruta de 10,6%.

Segundo os dados da Anfavea, no mês de junho quase 1 milhão de carros e comerciais leves usados (958 mil precisamente) foram comercializados, 11% acima do mesmo mês do ano anterior, e 9% acima de maio de 2024. A mesma tendência positiva foi sentida na plataforma Auto Avaliar, que registrou recorde mensal de veículos avaliados. Ao todo, foram realizadas 217.532 avaliações, contra 206.862 em maio. O retorno sobre o investimento (ROI) das concessionárias ficou em 78%, crescimento de 0,4 ponto percentual em relação a maio. O número também é o maior do ano.  O destaque ficou com a Hyundai (116%), seguida pela Honda (96%)e Nissan (90%).

Tragédia ambiental – Fábio Braga ressalta que os números de junho seriam ainda mais positivos se não fossem os efeitos da tragédia ambiental do Rio Grande do Sul. “Com exceção ao mercado gaúcho, é possível perceber um aumento gradual da convicção dos brasileiros em apostar nos veículos usados de maior valor”, afirma, ao lembrar que é preciso prestar atenção ao comportamento do mercado no Sul diante da substituição de estoques de usados perdidos nas inundações, gerando reposição oriunda de outros estados. “O impacto da disponibilidade de estoque de novos, devido à quebra de produção das fábricas afetadas pela falta de peças por questões logísticas, são temas relevantes para os próximos meses”, completa. Entre as redes de concessionárias que tiveram a maior taxa de conversão (avaliação versus captação), seis marcas se destacaram, ficando acima da média de 18%: Citroën (22%), Fiat e Chevrolet (21%), Jeep (20%), Hyundai e Nissan (19%). Já a Caoa Chery (7%), Toyota (11%) e Ford (12%) apresentaram as menores taxas de conversão.

Yaris na liderança – O Toyota Yaris Hatch reassumiu a liderança de carro com maior rentabilidade de junho, depois de ficar em segundo lugar em maio, atrás do Fiat Cronos. No mês passado, o modelo registrou preço médio de R$ 85 mil, margem de 11,3% e giro médio de 28 dias. O segundo lugar no ranking ficou com o Hyundai Creta, que registrou preço médio: R$106 mil, margem de 10,3% e giro médio de 30 dias. A terceira ocupação no ranking ficou com o Nissan Kicks: preço médio de R$ 96 mil, margem de 10,3% e giro médio de 30 dias. O Fiat Cronos, destaque em rentabilidade durante maio, caiu da primeira para a quarta posição em junho. A amostra do estudo engloba 2.707 concessionárias de 23 diferentes marcas conectadas na plataforma Auto Avaliar. Com presença em sete países, a Auto Avaliar atende, atualmente, 4.200 concessionárias e mais de 38.000 lojas independentes e realiza US$ 1,4 bilhão de vendas anualmente.

Combustível: tudo fica mais caro – A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, revelou que todos os combustíveis registraram aumento nos postos de abastecimento do Nordeste na primeira quinzena de julho. O preço médio do litro do etanol fechou o período a R$ 4,68, com aumento de 0,86% ante o consolidado de junho. Já o diesel comum e o S-10 foram, ambos, encontrados a R$ 6,21, após aumentos de 3,33% e de 2,14%, respectivamente. O preço da gasolina também subiu na região. Com o aumento de 0,97%, o litro do combustível foi encontrado, em média, a R$ 6,22. “O aumento identificado em Sergipe para o diesel comum (9,56%), na Bahia para o diesel S-10 (3,80%) e no Maranhão para a gasolina (2,33%) foram os maiores de todo o país”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

De cada 10 elétricos, nove são chineses – Os brasileiros compraram no primeiro semestre deste ano 31,1 mil veículos leves totalmente elétricos. Destes, quase 27 mil pertencem a quatro marcas de origem chinesa — BYD, GWM, JAC e, por meio de parceria com o Grupo Caoa, a Chery. Outros 2,1 mil são da Volvo, integrante do Grupo Geely, também chinês. Em suma: segundo levantamento do portal AutoIndústria a partir de dados da Fenabrave, mais de 29,1 mil veículos, ou 93% de todos os elétricos vendidos no período, ou foram montados na China ou têm capital chinês em sua origem. Só os modelos da BYD responderam por 22,4 mil licenciamentos, 72% do total, enquanto a GMW, com 3,7 mil, por 11,8%. A marca “não-chinesa” que mais vendeu elétricos no Brasil de janeiro a junho foi a Renault, que negociou 613 unidades, seguida da BMW, com 467 veículos, Peugeot, 345 licenciamentos, e Ford, 161.

BYD King faz até 44,2 km/litro – E por falar em elétricos, mais um feito da chinesa BYD no mercado brasileiro: segundo o Inmetro divulgou na semana passada, o sedã BYD King chega a fazer até 44,2 km/litro quando está usando a combinação do motor a combustão com o elétrico. A autonomia no modo elétrico, na versão mais cara, chega a 80km, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). A versão GS, com o motor 1.5 e baterias de 18,3 kWh, faz 44,2 km/litro na cidade e 36,7 km/litro na estrada. Considerando somente o motor a combustão, o sedã registrou 16,8 km/litro e 14,7 km/litro, respectivamente. A versão GL, de entrada e que usa baterias de 8,3 kWh, o Inmetro aponta para um rendimento de 43,3 km/litro no ciclo urbano e 32,7 km/litro no ciclo rodoviário.

Blazer elétrica terá autonomia de 481 km – A Chevrolet acaba de divulgar mais detalhes sobre a versão elétrica do SUV Blazer. O modelo terá baterias de 102 kWh e vai garantir autonomia de 481 km, já no padrão do Inmetro. Com isso, será o segundo carro elétrico com tanto alcance – atrás somente do BMW iX xDrive 50, que roda 528 km com uma carga. Isso será possível, segundo a General Motors, em função da configuração de baterias – a mais completa disponível para o modelo, composta por 12 módulos com capacidade total de 102 kWh. Para o Chevrolet Blazer EV, a velocidade de recarga é de até 22 kW (AC) e 190 kW (DC). Essa velocidade de recarga é 3,5 vezes maior quando comparada a veículos elétricos de gerações anteriores. A versão que será vendida aos brasileiros é a RS – de design esportivo, com rodas de 21 polegadas, faróis e lanternas com assinatura de LED e interior escurecido. O motor elétrico gera 347cv e tem tração nas rodas traseiras.

A chinesa da Stellantis – E para ainda ficar no assunto dos elétricos, uma novidade importante: a gigante Stellantis também vai usar uma marca chinesa para entrar no mercado brasileiro. É a Leapmotor. Até o vice-presidente já foi nomeado: é o executivo Fernando Varela, vice-presidente da Região Andina & América Central da Stellantis. Segundo ele, a Leapmotor oferece uma linha de veículos elétricos inovadores e de alta qualidade, que se encaixam perfeitamente na crescente demanda por soluções de mobilidade sustentável na América Latina”.

O Mercedes-AMG de 680cv – A marca alemã acaba de anunciar a chegada ao Brasil do Mercedes-AMG C63 S E Performance, um sedã de luxo que usa um motor 2.0 híbrido plug-in de 680cv e vai de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. O preço? Simplesmente R$ 906.900. Só o motor a combustão entrega 476 cv de potência e 55,5 kgfm no torque. Ele, por sinal, usa tecnologia derivada dos carros de Fórmula 1 para melhorar a resposta desde a marcha lenta, reduzindo o turbo lag, e é assistido eletricamente. No eixo traseiro, um motor elétrico que entrega 95cv continuos, mas vai até 204 cv e 32,6 kgfm (entregue durante 10 s). O Mercedes-AMG C63 S E Performance tem câmbio automático de nove marchas e a velocidade máxima é limitada a 280 km/h.

Limite de pontuação da CNH – Para alguns parlamentares, é preciso mudar as regras de trânsito sempre – nem que seja para pior. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, quer dobrar o limite de pontuação da CNH de 40 para 80 pontos anuais. A atual lei, do artigo 262 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), já aumentou o limite de 20 para 40 pontos, em 2021. Mas a deputada quer reduzir ainda mais as suspensões de CNH para motoristas que atingirem o novo limite, exceto ao cometer uma infração gravíssima, quando o limite de 40 cai para 30. Ao cometer duas infrações gravíssimas, o limite cai para 20. Zambelli afirma, em sua justificativa, que essa mudança é devido ao excesso de números de radares de velocidade nos grandes centros urbanos, fazendo que muitos motoristas e profissionais percam suas devidas CNH. 

O pão, o álcool e o bafômetro – Você sabia que se comer duas fatias do pão Visconti, por exemplo, pode ser pego pelos bafômetros? Pois, é: a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) realizou um estudo curioso, que mostra que 10 populares marcas de pão de forma contêm teor alcoólico suficiente para afetar testes etílicos. A Visconti, por sinal, liderou com 3,37% de teor alcoólico. O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) também fez testes comprovando essa possibilidade. A legislação brasileira permite até 0,04% de álcool no sangue quando estiver dirigindo, e o pão pode facilmente ultrapassar esse limite. Por exemplo, duas fatias de algumas marcas analisadas contêm aproximadamente 0,44 gramas de álcool. Esse fenômeno é resultado do processo de fermentação, onde os açúcares da massa se transformam em etanol. Mas, ao contrário do álcool da cerveja, que pode ficar no corpo por até 12 horas, o encontrado no pão não dura mais do que 3 a 5 minutos no organismo. 

Transporte escolar e avaliação dos itens da suspensão – A manutenção regular dos veículos é crucial para evitar paradas inesperadas no trânsito e prevenir acidentes. Por isso, os motoristas de veículos de passeio devem dedicar atenção especial e realizar inspeções periódicas. Já os condutores de veículos de transporte, como vans escolares, que são responsáveis pelo transporte diário de estudantes para as escolas, devem ter cuidados redobrados. Além dos possíveis transtornos de viagem e acidentes, a falta de manutenção adequada pode afetar o desempenho dos alunos, causando atrasos na chegada ou até mesmo ausências nas atividades escolares. Para evitar problemas durante o transporte escolar, Nakata fez uma pequena cartilha recomendando alguns cuidados de manutenção (atenção, gestores municipais). É essencial, por exemplo, verificar preventivamente todo o sistema de suspensão do veículo a cada 10 mil km ou, sempre que o carro mostrar sinais de desgaste, em qualquer momento.

Sinais de problemas na suspensão – “Forte ruído pode apontar desgaste das buchas, folga na bieleta, pivôs e terminais folgados e coxins danificados; assim como instabilidade na direção pode indicar amortecedor desgastado”, comenta Leandro Leite, coordenador de assistência técnica e garantia da Nakata. Outros indícios de comprometimento do sistema de suspensão são pneus com desgaste escamados, motivado por amortecedor danificado; falta de estabilidade em curvas; vazamento de óleo no amortecedor; perda de contato do pneu com o solo ao passar por irregularidades; perda de altura do veículo por molas arriadas. “Caso as molas quebrem, pode afetar os pneus e comprometer a segurança do condutor e dos passageiros, além de danificarem outras peças da suspensão”, adverte.

 Itens que devem ser revisados – Segundo Leite, todos os componentes do sistema de suspensão devem ser avaliados: amortecedores, molas, buchas, bandeja, barra estabilizadora, bieleta e kit completo do amortecedor – batente, coifa e coxim. Além da manutenção preventiva, o coordenador de assistência da Nakata lembra, ainda, que, além das revisões preventivas e previstas pelo fabricante, condutores de veículos de transporte escolar devem realizar semestralmente, conforme trata o art. 136 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 1997), inspeção para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança do veículo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Vem aí um novo Chevrolet – A fábrica da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, vai receber R$ 1,2 bilhão para a modernização da linha de montagem. O dinheiro servirá para a renovação da dupla Onix e Onix Plus e a chegada de um novo modelo, em 2026 – em um segmento, segundo o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, “inédito”. Esta é uma das ações da primeira fase do pacote de R$ 7 bilhões que serão aplicados de 2024 a 2028, marcando o período de maior transformação da empresa no Brasil. Já há, claro, muitas especulações: esse terceiro modelo de Gravataí, conhecido como Projeto Carbon, seria um SUV compacto abaixo do Tracker, com desenvolvimento 100% brasileiro. Virá para concorrer com Fiat Pulse e Renault Kardian. Este novo carro será lançado em 2026 no Brasil e posteriormente exportado para toda a América Latina. “A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume”, explica Chamorro. A fábrica da GM em Gravataí iniciou suas atividades em 20 de julho de 2000 e já soma mais de 4,7 milhões de unidades produzidas.

Novo e-2008 ganha mais potência – O recém apresentado 2008, principal lançamento da Peugeot na América do Sul em 2024, está prestes a desembarcar no país, possivelmente no mês que vem. A princípio, na versão eletrificada, o e-2008, com novo trem de força e com potência máxima aumentada em 15%, passando de 136 cv para 158 cv, com torque de 26,0kgfm. Segundo a marca, o sistema de propulsão garante agora até 261 km de autonomia, segundo o Inmetro, e o carregador monofásico de 11kW permite redução no tempo de carregamento  (80% em até 30 minutos, desde que estações de 100 kW. Isso é três vezes mais rápido que a versão anterior. O preço não foi divulgado. A chegada do novo e-2008, dizem os diretores, é um movimento disruptivo, sendo o primeiro veículo a ostentar no Brasil a mais atual identidade da marca francesa, com uma bela grade body color que ostenta o novo logotipo Peugeot e nova nova assinatura luminosa, caracterizada pelas três garras verticais integradas e faróis Full LED. Aliás, a traseira ganhou lanternas em LED que reinterpretam as três garras de maneira elegante – assim como as luzes de ré e os piscas, também em LED. Mas o que chama a atenção é o pacote de auxílio à condução e de segurança, a começar das câmeras de alta definição para assistência ao estacionamento. Ele vem, por exemplo, com freios com ABS e distribuição eletrônica de frenagem, cintos de segurança de três pontos para todos os passageiros, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, seis airbags (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina) e freio de mão com acionamento elétrico. O Driver Assist inclui alertas de ponto cego e de colisão, frenagem de emergência automática, reconhecimento automático de sinalização de velocidade, detector de fadiga, piloto automático inteligente e alerta e correção de permanência em faixa.

Novo SUV da BYD – A marca chinesa lançou na quarta-feira o BYD Song Pro DM-i, um SUV híbrido plug-in que fica abaixo do Song Plus. Ele tem duas versões, a GL e a GS, e vem com preços de, respectivamente, R$ 189.800 e R$ 199.800. Vai concorrer com modelos como Honda HR-V e Toyota Corolla Cross. A garantia é de seis anos, sem limite de quilometragem. As baterias, por sua vez, são garantidas por oito anos, sem limite de quilometragem. O Song Pro DM-i tem motor 1.5 aspirado a gasolina, combinado com um propulsor elétrico, e tração dianteira. O conjunto entrega 235cv e 43kgfm de torque na versão GS, que é equipada com baterias de 18,3 kWh e tem 110 km de autonomia no modo 100% elétrico. A configuração de entrada GL tem baterias de 12,9 kWh. A aceleração de zero a 100 km/h é de 7,9 segundos na versão topo de linha. A BYD informa que a autonomia combinada é de até 1,1 mil quilômetros. Isso significa um consumo médio de 22,7 km/l.  O Song Pro DM-i tem seis airbags e sistemas de  assistência à condução, como frenagem automática de emergência com alerta de colisão e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo. 

Novo Mini a combustão – Os elétricos estão em alta, mas mesmo as marcas clássicas premium ainda apostam nos motores a combustão. É o caso da Mini, que acaba de lançar o Cooper no Brasil. O modelo remodelado chega em duas versões de acabamento, a Exclusive e a Top, com motor 2.0 turbo de 204 cv, e 30,6 kgfm de torque e preços entre R$ 240 mil e R$ 270 mil. Vem com transmissão de dupla embreagem de sete marchas e faz de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos, com velocidade máxima de 240 km/h.

O Defender com motor BMW – A Land Rover anuncia a chegada ao mercado do Defender mais potente e rápido já produzido em série em toda a história. Batizado de Defender Octa, o modelo sai de fábrica equipado com motor 4.4 V8 biturbo micro-híbrido de origem BMW e entrega números impressionantes de desempenho e performance. Segundo o site Motor1, são, ao todo, são 635 cv de potência, 76,4 kgfm de torque (com pico de 81,5 kgfm) e aceleração de 0 a 100 km/h realizada em apenas 4 segundos. Não há previsão de chegada para o Brasil. 

Venda de picapes – O comércio do segmento de picapes cresceu pouco no 1º semestre: foram emplacadas 34.065 unidades, ou 3,6% a mais do que há um ano (32.870). Porém, em relação a maio as vendas caíram quase 5%. Em relação às pequenas, a queda foi maior. Fiat Strada (7.551) e VW Saveiro (3.182), por exemplo, tiveram seus piores resultados em 2024, com retrações de pelo menos 16% no período. Já entre os modelos intermediários, liderado pela Fiat Toro (4.780), apenas a Chevrolet Montana (2.349) vendeu menos do que em 2023. A Ford Maverick (323) vendeu pouco, mas registrou seu melhor desempenho desde que foi lançada. Levantamento do Motor1 também mostra que, entre as médias, destaque para a Ranger: com 3.026 emplacamentos, mais do que o dobro de 2023, a representante da Ford conquistou seu novo recorde de vendas e reduziu um pouco a sua desvantagem em relação à líder Toyota Hilux (3.895). O desempenho também fez com que ultrapassasse a Chevrolet S10 (2.197) no acumulado de 2024. 

O sucesso dos hatches – Esse segmento, incluindo os compactos, de entrada, encerrou junho com 64.831 emplacamentos, segundo dados da Fenabrave. Isso significa quase 30% dos 202.474 veículos registrados no Brasil em junho. Entre os mais populares, recuo de 18% frente ao mesmo período de 2023. O Fiat Mobi (6.007) manteve a vantagem sobre o Renault Kwid (4.520). No geral, chama a atenção o desempenho do HB20, com crescimento de mais de 50% na comparação com o ano passado. Com isso, o modelo da Hyundai assumiu a liderança e, de quebra, foi o modelo mais vendido no país pela 1ª vez desde o seu lançamento em 2012. Mas a disputa foi acirrada: o Polo (9.683), vice, ficou apenas 77 unidades atrás. 

Importados – A venda de automóveis e comerciais leves importados, pelas empresas associadas à Abeifa, chegaram no primeiro semestre deste ano a 44,9 mil unidades. Isso significa um crescimento de 235,3% sobre o mesmo período do ano passado, quando registrou 13,4 mil emplacamentos. O volume representou 23,2% de todos importados vendidos no mercado interno, de 193,4 mil licenciamentos. Das vendas das associadas da Abeifa, 41,4 mil foram de eletrificados. 

Fábrica da Fiat em Betim – A planta de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas, completou 48 anos de existência – e hoje é uma das maiores do grupo Stellantis em todo o mundo. Ela foi inaugurada em 9 de julho de 1976 para produção do emblemático Fiat 174. Desde então, produziu mais de 17,5 milhões de veículos. Além do Brasil, a fábrica abastece outros 37 países mundo afora e já exportou mais de 4 milhões de unidades. Ao todo, o Betim reúne mais de 120 fornecedores e ocupa uma área de 2,2 milhões de metros quadrados, sendo mais de 900 mil metros quadrados de área construída. A fábrica emprega 16 mil pessoas, o que representa metade da força de trabalho da empresa em toda a América do Sul. Agora, se prepara para abrigar a nova linha de motores dos lançamentos da Stellantis na região, especialmente os equipados com a tecnologia Bio-Hybrid.

O melhor ano, desde 2012 – Os fabricantes de motocicletas estão eufóricos no país. Desde 2012, a produção não tinha tido um desempenho tão bom. Foram, no total, 868.076 unidades no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 13,5% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo a Abraciclo. Somente em junho, foram 106.273 motocicletas, um aumento de 11,5% em relação ao mesmo mês de 2023. As categorias mais vendidas no vareja foram Street (48,5%), Trail (18%) e Motoneta (17,7%).

Honda Tornado 300 – A linha 2025 da Tornado acaba de chegar ao mercado – e é um dos principais lançamentos do ano. O preço da XR300L Tornado é de R$ 27.690, sem incluir o frete. A nova trail, que vai conviver com a Sahara, traz um conjunto totalmente novo, embora a base seja a mesma da Sahara – e é variante mais off-road. 

A robótica e indústria automotiva – Uma nova pesquisa global encomendada pela ABB Robótica e conduzida pela Automotive Manufacturing Solutions (AMS) concluiu que, embora a automação seja considerada crítica para o futuro da indústria automotiva, muitas empresas na cadeia de fornecimento ainda não aproveitaram os benefícios oferecidos pela robótica e digitalização. Quase todos os entrevistados (97%) acreditam que a automação e a robótica transformarão o setor automotivo nos próximos cinco anos, com um número semelhante (96%) prevendo que o software, a digitalização e o gerenciamento de dados serão igualmente significativos. Quando perguntados sobre o ritmo dos investimentos, a maioria acreditava que os novos OEMs, fabricantes de produtos originais, geralmente mais baratos, e as startups estavam bem à frente da curva, investindo “muito bem” (38%) ou “bastante bem” (28%), seguidos pelos OEMs antigos, que, segundo 31%, estavam adotando a automação “muito bem”. No entanto, apenas 7% acreditavam que os fornecedores de Nível 2 estavam fazendo o investimento necessário, e os fornecedores de Nível 3 estavam mais atrás, com apenas 3%. “Tradicionalmente, a automação tem sido vista como algo reservado apenas aos maiores fabricantes”, diz Joerg Reger, diretor administrativo da linha de negócios automotivos da ABB Robótica. “Mas a realidade é que o abrangente portfólio da ABB, que abrange tudo, desde robôs colaborativos (cobots), grandes robôs industriais e robôs móveis autônomos alimentados por IA, todos alimentados por soluções de software líderes, pode enfrentar os desafios enfrentados até mesmo pelos menores produtores. A automação pode tornar as empresas menores mais resilientes, flexíveis e eficientes.”

Mitos e verdades sobre hábitos ao volante – Motoristas acabam criando costumes e alguns são considerados infrações. Mexer no celular enquanto o sinal está vermelho, e isso parece óbvio, é um deles. “Muitas pessoas acham que podem manusear o aparelho enquanto estão esperando o semáforo abrir, quando, na verdade, isso também é proibido. O ideal e indicado pelo Detran é que o condutor estacione em local permitido e, só assim, faça uso do seu celular”, explica Roberson Alvarenga, CEO da Help Multas e especialista em direitos do trânsito. Conheça, então, cinco hábitos populares entre os motoristas e descubra se podem ou não gerar multas:

Pode comer enquanto dirige? – Não. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, o indivíduo deve manter as duas mãos ao volante. “Se você costuma beber ou fumar, saiba que esta pode ser uma infração considerada média, passível de multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Dirigir com apenas uma mão enquanto mantém o braço apoiado na janela é um ato bastante recorrente e que se enquadra nesta infração. Já se você estiver dirigindo e comendo na direção do veículo, estará cometendo a infração leve prevista pelo Art 169 do CTB que é dirigir sem atenção e os devidos cuidados, com valor de R$ 88,38. Ambas as infrações se não cometidas nos últimos 12 meses anteriores poderão ser convertidas para a penalidade de advertência, aponta Roberson.

Som muito alto no carro dá multa? – Sim. É comum pessoas gostarem de ouvir música muito alta, mas quando se está dentro do carro e o som for possível ouvir do lado externo do veículo, independentemente do volume, perturbando o sossego público, o motorista será autuado por infração grave, no valor de R$ 195,23, mais cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Se o condutor estiver na Permissão do Direito de Dirigir, poderá ter a CNH cassada por esta infração.

O pet precisa usar cinto de segurança? – Sim. No art. 65 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), consta que é obrigatório o uso de cinto de segurança não apenas para a pessoa ao volante como para o passageiro em todas as vias brasileiras, exceto situações regulamentadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).  “Inclusive, quem carregar seus pets no banco traseiro também deve usar o acessório – neste caso, próprio para os animais de estimação ou fixando a caixa ou bolsa de transporte a ele”, orienta o especialista. 

Dirigir descalço é permitido? – Não há proibição legal sobre dirigir descalço e, sim, com calçado que não se firme aos pés. Segundo o art. 252, IV do CTB, é proibido dirigir usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa o uso dos pedais, como chinelo de dedo, tamancos ou outro calçado que não tenha as tiras presas atrás dos calcanhares. “Normalmente, confundem-se dirigir de chinelo com dirigir descalço. Se o motorista for flagrado dirigindo o veículo com o calçado irregular, irá receber uma multa considerada infração média, cujo valor é de R$130,16 e mais quatro pontos na CNH”, completa. 

A “pane seca” é uma infração? – Sim. Aqueles que ficarem sem gasolina durante um trajeto, seja ele a trabalho, lazer ou viagem, estarão cometendo uma infração média e terá que desembolsar R$ 130,16 da multa e receberá quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação. “O condutor sempre deve checar se há ou não combustível o suficiente antes de sair com seu carro ou moto antes”, revela o CEO.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Saiba como anda a esportiva Rampage R/T

A versão R/T da Ram Rampage, a mais potente das picapes 100% brasileiras, até chegou ao mercado no ano passado cheia de recursos – mas tinha muitos opcionais e acessórios, encarecendo-a. Agora, a linha 2024 traz de série vários equipamentos então vendidos à parte – como a iluminação ambiente em LED, bancos do motorista e do passageiro elétricos e som premium Harman Kardon de 10 alto-falantes e 360 watts de potência. E isso a deixou bem mais requintada. Este colunista testou o modelo por mais de 2 mil quilômetros, nas boas – e caras – pedageadas de São Paulo e Goiás. Veja como anda a mais esportiva também exportada para a Argentina e o Chile. O modelo, convenhamos, é muito confortável – embora tenha menos espaço físico do que as tradicionais Chevrolet S10, Toyota Hilux ou Ford Ranger. E ainda tem acabamento superior às picapes rivais. Mas a cabine tem, com certeza, o interior mais premium possível entre as concorrentes, com acabamento acima da média, semelhante ao adotado por modelos como o Commander – da qual herda, por sinal, alguns equipamentos, como os freios a disco na traseira etc.

Esta versão, para reforçar o pacote de (muito) boas conveniências, veio, por exemplo, com capota rígida elétrica – um mimo extra de R$ 12.195 que transforma a caçamba em um porta-malas inviolável, que pode ser pode ser aberta e fechada a distância. Nela, estão todos os equipamentos básicos, digamos assim, para um carro de mais de R$ 300 mil: piloto automático adaptativo, assistente de faixa, frenagem de emergência e sete airbags e controles de estabilidade e de descida e assistente de partida em rampa. O ar-condicionado é automático de duas zonas. O freio de estacionamento é eletrônico, com retenção automática, o tal do Auto Hold. O que seria opcional em outros modelos, como espelhos com rebatimento elétrico, retrovisor interno fotocrômico e até câmera de ré, são básicos em todas as versões. Sem falar dos sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, do sensor de chuva e do acendimento automático dos faróis.

Conjunto de motor – Bem, mas em estradas boas, chamou mais a atenção o conjunto de motor de câmbio. Até o barulho que os dois escapes proporcionam nas aceleradas marcou o teste. Afinal, é a versão mais esportiva da turma – que inclui a Rebel (diesel ou gasolina), Laramie (diesel ou gasolina). A R/T tem, sob o capô, um motor 2.0 Hurricane 4 a gasolina. Ele gera potência de 272cv e torque de 40,8 kgfm. Segundo a marca, garantem uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos – e 220 km/h de velocidade máxima. No caso, o câmbio é automático de 9 marchas e a tração 4×4 permanente – só há, na verdade, apenas um botão para que seja acionada a reduzida. 

Por falar nisso, a versão é tão confortável, num nível de automóvel, que nem parece que ela tem, além do 4×4 (sem bloqueio de diferencial, claro), ângulos de entrada e de saída maiores do que as concorrentes. São, por exemplo, 25,7 cm de vão livre do solo, 25° de ângulo de ataque, 24,5° de saída e 23,1° de ângulo de transposição de rampas. O câmbio, por sinal, é suave, sem trancos – e ainda há a possibilidade, bem legal, de se usar as aletas atrás do volante – e haja, então, acelerações fortes, vigorosas e barulhentas. E principalmente quando a teclinha R/T no painel frontal é acionada, elevando as RPMs.A suspensão é firme, mas sem ser dura, tratando bem os ocupantes em buracos e lombadas – e ainda segura firme nas curvas e inclinações. A direção elétrica, progressiva, dá respostas diretas, agradáveis – passando segurança (e prazer) ao condutor. 

O sucesso dos SUVs e outras novidades do primeiro semestre

Cinco em cada dez automóveis vendidos no Brasil são utilitários esportivos, segundo dados da Fenabrave, a federação dos distribuidores de veículos brasileira. Isso significa uma participação de mercado de 49,7%, contra os 45,5% de 2023. Nos seis primeiros meses de 2024,  conforme dados levantados pelo site Autoo, o Volkswagen T-Cross lidera com 31.519 unidades. O site lembra que o SUV da marca alemã foi o primeiro do segmento médio, entre os mais vendidos, a receber novidades. Passou a ter retoques no desenho e uma nova central multimídia entre as principais mudanças. Em seguida, ainda levando em conta as vendas dos seis primeiros meses do ano, vem o Hyundai Creta (30.531), que terá mudanças ainda neste semestre, adotando o mesmo visual aplicado em outros mercados emergentes, como o da Índia. Depois, em terceiro lugar, vem o Chevrolet Tracker (28.865), outro que vai mudar, mas apenas no primeiro semestre de 2025.

Ainda segundo o levantamento do Autoo, o mercado geral trouxe algumas surpresas nesse período. A picape Fiat Strada, por exemplo, teve mau desempenho em junho, com 7.551 emplacamentos – perdendo para o Volkswagen Polo, que vendeu 9.683 unidades e acabou o semestre como o carro mais vendido do Brasil. Foram 57.864 unidades contra 56.601 da picape da marca italiana, que ficou na segunda colocação. Em relação ao mês de junho, a liderança ficou, no entanto, com o Hyundai HB20, com 9.760 vendas. No acumulado do ano, ficou em terceiro o Chevrolet Onix, com 43.603 emplacamentos. O Fiat Argo fecha os cinco primeiros com 39.624 unidades vendidas. 

Confira os 10 carros mais vendidos no primeiro semestre

PosiçãoModeloTotal
Volkswagen Polo57.862
Fiat Strada56.601
Chevrolet Onix43.603
Hyundai HB2042.696
Fiat Argo39.624
Fiat Mobi32.240
VW T-Cross31.519
Hyundai Creta30.531
Onix Plus29.907
10°Chevrolet Tracker28.865

Eletrificados mostram força – Os 14.396 emplacamentos em junho (o terceiro melhor mês da série histórica) fizeram o primeiro semestre de 2024 registrar um total de 79.304 veículos leves eletrificados vendidos no Brasil. Esse total representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) prevê que 2024 terminará com um novo recorde de mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos no ano, o que significaria um crescimento em torno de 60% sobre os 93.927 de 2023. Os eletrificados incluem todas as tecnologias: BEV 100% elétricos, PHEV híbridos elétricos plug-in, HEV flex e a gasolina (não plug-in) e os micro-híbridos MHEV, com baixa grau de eletrificação.

Volvo: carregador, só para carro da marca – A Volvo vai começar a cobrar agora em julho pelo carregamento de carros híbridos plug-in e elétricos de outras marcas em seus mais de mil eletropostos. Serão duas taxas: uma de conectividade de R$ 2,50 (para usar o carregador) e mais R$ 4 a cada kWh abastecido. Os donos de modelos da da marca, claro, não precisam pagar nada. Motivo: muitas vezes os clientes da marca encontravam os carregadores lotados e com veículos de outras fabricantes (75% do uso são de veículos “não-Volvo”, provavelmente BYD). A Volvo tem 52 pontos de recarga rápida espalhados em quatro regiões do Brasil: Sudeste com 23 instalações, Centro-Oeste e Sul com sete, cada, e Nordeste, com 13. A Volvo diz que mais de 19 mil quilômetros de rodovias estão conectados e que, com os 101 carregadores prometidos, a cobertura aumenta para 33.650 km.

Chinesa GAC anuncia US$ 1 bi para o Brasil – A montadora chinesa GAC divulgou por meio do seu site mundial a intenção de investir US$ 1 bilhão para construir uma fábrica de veículos e um centro de pesquisas no Brasil. Esse dinheiro seria usado nos planos para estabelecer fábricas, centro de pesquisa e desenvolvimento e depósitos para peças de reposição. A empresa produz automóveis a gasolina, elétricos, híbridos e híbridos plug-in e décadas de experiência em joint ventures com empresas como a Honda e a Toyota.

GWM lança serviço de assinatura – A GWM Brasil acaba de lançar o seu novo serviço de aluguel de automóveis, o Assinatura GWM. Ele segue diversas facilidades para o cliente como permitir, por exemplo, a assinatura do veículo pelo próprio site oficial da marca. Além disso, a montadora trouxe parceiros especializados no setor de locação para cuidar de toda a parte operacional, os quatro maiores do Brasil: Localiza, Unidas, Movida e LM. Inicialmente, a opção está disponível para a linha Haval H6, líder de vendas no mercado de veículos eletrificados em junho. Os planos têm preços a partir de R$ 4.389 para o Haval HEV2. O cliente tem a opção de escolher entre planos de 12, 24, 36 ou 48 meses, com quilometragem mensal de 1.000, 1.500, 2.000, 2.500 ou 3.000 km. Ao finalizar a seleção, o sistema disponibilizará a opção dos quatro parceiros de operação, o que permitirá ao cliente a escolha da operadora que seja mais conveniente para sua região ou com a qual já tenha uma relação de confiança. A previsão é que, dentro de 60 dias, o Assinatura GWM também esteja disponível para a linha Ora. Esse valor coloca o Haval H6 na mesma faixa de preços de carros menores equipados apenas com motores a combustão e com menor nível de equipamentos, o que é outro diferencial muito importante para o consumidor brasileiro interessado em conhecer a nova tecnologia dos modelos eletrificados. A GWM será responsável pela maioria das interfaces com o cliente, como a captação no site ou na concessionária, entrega do veículo e manutenção. E ela garante que enquanto o prazo de entrega nos planos disponíveis no mercado varia, na média, entre 70 e 90 dias, no Assinatura GWM ele será, em média, de 10 a 15 dias.

Novo BMW X2 no Brasil – A BMW acaba de apresentar no Brasil a nova geração do X2 no Brasil. São duas versões: uma a combustão, com motor 2.0 turbo de quatro cilindros, e outra elétrica (a iX2 xDrive30 M Sport). Ambas vêm com o pacote M Sport e têm preço de R$ 388.950 e R$ 443.950, respectivamente. Na versão a combustão, o 2.0 turbo é capaz de entregar 204 cv de potência e 30,5 kgfm de torque. O câmbio, por sua vez, é automatizado de sete marchas e a tração integral. Com esse conjunto, a velocidade máxima é de 231 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,3 segundos. A configuração elétrica faz o o X2 render 230 cv de potência e 50,3 kgfm de torque. Para o final do ano, a marca alemã vai trazer do X2 xDrive35i M Sport com motor 3.0 de seis cilindros.

Nordeste tem o etanol mais caro do país – A mais recente análise do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, revelou que o preço médio do litro do etanol comercializado a R$ 4,64 na região Nordeste no fechamento de junho foi o mais caro de todo o país, registrando também o aumento mais expressivo ante a primeira quinzena, de 0,43%. O litro da gasolina foi encontrado a R$ 6,16, com preço estável. Já o diesel comum e o S-10 apresentaram aumento de 0,67% e 0,50%, fechando a R$ 6,01 e R$ 6,08, respectivamente. “Estados como Pernambuco ocupam o topo do ranking dos aumentos mais expressivos de todo o país para o etanol e para a gasolina. Além disso, em Sergipe foi encontrado o litro do etanol pela média mais cara. Como resultado, o combustível foi considerado mais econômico para abastecimento somente na Bahia e no Piauí”, diz Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

Bajaj inaugura fábrica em Manaus – A montadora de motos indiana Bajaj inaugurou oficialmente na semana passada, em Manaus, no Amazonas, a primeira fábrica da marca fora da Índia, com capacidade para 20 mil motos por ano. Ela já produz a Dominar 400, principal produto da marca no mercado brasileiro e a expectativa é de que já a partir de julho 1,5 mil unidades saiam da linha de montagem mensalmente. A Bajaj tem 21 concessionárias e quer ultrapassar 30 até o fim deste ano — e já negociou 7,5 mil unidades. A fábrica localizada no Polo Industrial de Manaus tem 150 funcionários diretos e indiretos e opera em regime de CKD, quando se monta os kits e componentes trazidos da Índia. 

BMW R12 brasileira – As vendas no mercado brasileiro começam em setembro, mas desde o fim de junho que a BMW R 12 está sendo fabricada na unidade industrial do grupo alemão em Manaus, no Amazonas. Nesta nova geração, a R 12 tem motor boxer que entrega 95cv a 6.500. Seu tanque é no formato clássico de gota, que junto com o assento e o amplo paralama da roda traseira criam um design clássico de uma Cruiser. A R 12 também conta com rodas de 19” e 16” e fornece uma posição de pilotagem muito confortável. Com sete anos de existência, a planta amazonense acumula produção de mais de 100 mil motocicletas.

Sahara 300 tem recall – A Honda anunciou essa semana a convocação dos donos de todas as versões do modelo Sahara 300, ano/modelo 2024, para substituição da fiação principal da motocicleta. A campanha envolve 24.369 unidades e o atendimento aos clientes terá início neste 8 de julho. Segundo a Honda, em algumas unidades pode ocorrer o desligamento repentino do motor por rompimento do filamento do fusível principal. “Essa ocorrência, em situação de tráfego em velocidade, poderá causar queda, danos materiais, lesões graves e até fatais aos ocupantes da motocicleta e/ou a terceiros”, explica o comunicado da empresa.

Estacionar em frente à rampa de acesso pode ser infração gravíssima – A Comissão de Constituição e Justiça aprovou, essa semana, um projeto que define como infração gravíssima estacionar na frente das rampas de acesso para pessoas com deficiência ou de mobilidade reduzida (PL 1211/2019). A proposta é do senador Fabiano Contarato (PT-ES) e foi relatada pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), por sinal cadeirante.

Férias e aluguel de carros: quais cuidados tomar? – Julho, mês das aguardadas férias escolares, geralmente é marcado por viagens em família. Segundo um levantamento realizado pela empresa de viagens CVC, o setor de turismo terá um aumento de 10% em comparação ao mesmo período no ano passado. A  agência de viagens Decolar, por exemplo, registrou um crescimento de 107% na procura por pacotes em relação a 2023. Na maior parte dos casos, esses roteiros são feitos de carros – e preferencialmente alugados. Mas quais são as orientações para acertar na hora da locação? A gerente comercial do V1 Aluguel, serviço de locação de carros 100% digital, Thaís Augusta, traz algumas dicas para você não vacilar na hora de escolher o veículo mais apropriado para a sua viagem.

Evite alugar carros no aeroporto – Para quem vai viajar de avião e pretende alugar um carro no destino, a locação no aeroporto pode parecer uma boa pedida. Entretanto, há taxas adicionais que costumam encarecer o serviço. “É importante realizar uma pesquisa com antecedência e determinar se vale a pena a economia de tempo ao locar o carro no aeroporto. Principalmente devido às filas que se formam por conta da alta demanda nos aeroportos, além das taxas e preços mais altos”, explica.

Escolha o veículo mais apropriado – Optar pelo carro mais em conta nem sempre vai suprir as necessidades da viagem. Por isso, vale analisar quantas pessoas irão viajar, por quanto tempo o veículo será utilizado e por onde ele passará: serão estradas de terra ou ruas asfaltadas, por exemplo? É importante ter isso definido com antecedência para poder escolher o carro ideal para sua viagem.

Acompanhe a vistoria – Um erro comum dos motoristas é não ler a descrição do veículo e suas características, resultando em gastos imprevistos. Antes de sair da locadora com o automóvel, verifique se há riscos e marcas, se o estepe, macaco e chaves de roda estão no veículo, e não deixe de levar uma cópia da inspeção. Embora o cotidiano corrido em que vivemos hoje pode tornar mais difícil a vistoria presencial, a gerente comercial afirma que é um passo imprescindível. “Estar presente para verificar item por item e se o veículo condiz com o que foi contratado é de suma importância. Assim, o motorista evita qualquer desentendimento em relação ao automóvel que utilizará durante sua viagem.”

Use pacotes de proteção – A contratação das proteções têm um impacto significativo no conforto durante a viagem, uma vez que as coberturas incluem eventos adversos como furtos, incêndios, acidentes de trânsito e afins.

Viaja com criança? Leve a cadeirinha – Item obrigatório para o transporte de crianças de até quatro anos de idade, a cadeirinha pode pesar no contrato de locação. Portanto, o ideal é levar uma cadeirinha própria.

Cancelamento gratuito – Para quem procura economizar, o cancelamento gratuito é ideal. Realizar uma  pesquisa a cada duas semanas, com a mesma data e local de retirada, pode revelar valores mais baixos. Tudo depende da temporada e da demanda corrente.

Tanque cheio – Enquanto algumas locadoras oferecem a opção de devolver o veículo com  tanque cheio ou vazio, o mais recomendado é optar pelo tanque cheio. “Para muitos, o cálculo e planejamento para entregar o veículo com o tanque vazio são difíceis. O mais indicado é optar pela devolução com o tanque cheio “, afirma.

Quilometragem – Com opções de quilometragem livre ou controlada, alguns motoristas ficam em conflito: economizo optando pela controlada, mas limito o quanto posso rodar no dia, ou pago um pouco mais e ando de carro sem limite diário? Por isso, o planejamento é muito importante, uma vez que o usuário sabe o quanto irá se deslocar e quais pontos turísticos quer conhecer.

Aluguel de carros online Para maior conforto, agilidade e tranquilidade, a locação de veículos por meios digitais é ideal. Na maioria das locadoras digitais, o usuário realiza tudo pelo aplicativo — cadastro, documentação, local de retirada do veículo — e, em questão de minutos, já está dirigindo. “Outra opção que traz maior conforto para o usuário é a entrega do veículo onde ele está, facilitando ainda mais seu deslocamento”, diz Thaís Augusta.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Os motoristas (distraídos) e as novas tecnologias

Para muitos motoristas, usar dispositivos eletrônicos que nada têm a ver com a condução do veículo é uma prática comum. Para piorar, essas ferramentas estão se tornando mais complexas e acessíveis a cada dia que passa. Telefones celulares e computadores de bordo são bons exemplos. “Usar um smartphone enquanto dirige tornou-se uma parte normal da vida cotidiana. Porém, o número de possíveis distrações nos veículos está aumentando”, diz Lucie Bakker, diretora de Sinistros da Allianz Versicherungs-AG. “Embora muitos motoristas estejam cientes do perigo, eles não transferem essa percepção para a condução do dia a dia. É isso que está no cerne do problema e pode ser fatal. A distração ao dirigir não deve ser um hábito.” Por exemplo: mais e mais pessoas estão lendo e escrevendo mensagens de texto ao volante. “O estudo da Allianz mostra que a proporção de motoristas que pegam seus smartphones para ler ou enviar um texto aumentou quase dois terços entre 2016 e 2022, de 15 para 24%”, pontua Christoph Lauterwasser, head do Allianz Center for Technology (AZT). “Esse desenvolvimento é preocupante e perigoso. Qualquer pessoa que envie mensagens de texto enquanto dirige aumenta o risco de um acidente em mais de 50%.”

Computadores de bordo – Em 2016, apenas um terço dos motoristas possuía um veículo com display central, para operar as funções de comunicação, entretenimento e conforto (computador de bordo). De lá para cá, essa proporção aumentou para quase 50%. Cerca de metade dos entrevistados no estudo da Allianz confirmou que se distrai ao operar o computador de bordo. O risco de acidentes aumenta em 44%. Algumas funções são particularmente arriscadas. Por exemplo, aqueles que abusam de uma função de direção assistida, como o sistema de assistência à faixa, para liberar as mãos do volante por períodos mais longos, têm uma chance 56% maior de sofrer um acidente. Se o rádio for operado por meio do computador de bordo, o risco quase duplica (89%).

Celular para jogar e ouvir música – O estudo também observa um aumento de riscos causados por outras distrações tecnológicas – em particular quando as pessoas fazem uso de funções ou aplicativos que vão além de mensagens de texto, chamadas telefônicas ou navegação. “Telefones celulares ou outros dispositivos eletrônicos portáteis estão sendo cada vez mais usados para jogar, selecionar músicas, ver fotos, navegar na internet ou outros propósitos. Em nossa pesquisa de 2016, apenas 6% admitiram realizar essas atividades enquanto dirigem. Em 2022, um em cada cinco (22%) afirmou fazer isso”, declara Lauterwasser.

Condução distraída – Em 2021, a categoria “Distração” foi integrada pela primeira vez aos relatórios de acidentes policiais na Alemanha. Agora, estamos vendo a relevância desse movimento nos dados oficiais alemães. De acordo com o Federal Statistical Office, em 2021, 8.233 pessoas ficaram feridas em acidentes provocados pela distração ao volante e, dessas, 117 morreram, o que representa pouco menos de 5% de todas as mortes (2.562) decorrentes de acidentes. “No entanto, a coleta de dados oficial adota uma abordagem muito defensiva. São registrados apenas casos em que a atenção do motorista é claramente desviada do tráfego e o termo “distraído” não é usado. Altos padrões de evidência são exigidos no local do acidente, por isso o número de casos não notificados também é muito alto. Contudo, foi confirmado pela primeira vez na Alemanha que a distração é a causa mais subestimada de acidentes em nossas estradas”, afirma Jörg Kubitzki, pesquisador de Segurança do Allianz Center for Technology (AZT) e autor do estudo da Allianz. Os números de acidentes nos primeiros dez meses de 2022 também são motivos de preocupação. Por exemplo, o número de acidentes causados pela distração ao volante, que resultaram em ferimentos pessoais, aumentou em um quarto (23,5%) em comparação com o mesmo período de 2021.

Motoristas jovens – Os condutores com idades entre 18 e 24 anos correm um risco particular de condução distraída; 30% dos motoristas nesta faixa etária dizem que usam o smartphone enquanto dirigem, enquanto, dentre todos os motoristas, esse número é de 16%. Quatro em cada dez afirmam enviar ou ler mensagens eletrônicas com o celular na mão – um aumento de 2,5 vezes entre 2016 e 2022.

Monitoramento do motorista – A maioria dos condutores ainda tem dúvidas sobre o monitoramento eletrônico do automóvel, que visa detectar o estado de consciência do motorista. Por exemplo, apenas 39% dos entrevistados aprovam uma câmera ou varredura infravermelha dos olhos, rosto ou cabeça, em que a tecnologia pode detectar distração. “Ainda há um argumento a ser feito para o monitoramento do motorista”, diz Christoph Lauterwasser. “Não deve ser sobre controle e restrições, mas sobre suporte. As mais recentes tecnologias de veículos e tráfego permitem avisar aos motoristas quando eles estão distraídos. Esse feedback só pode contribuir para uma mudança positiva de comportamento. Devemos fazer uso desses desenvolvimentos para tornar o tráfego rodoviário mais seguro para todos nós.”

Linha 2025 do Sentra fica mais segura – O Novo Nissan Sentra 2025 chega ao mercado brasileiro com uma leve reestilização visual e mais equipamentos de série – muitos deles inéditos entre os modelos com três volumes do segmento e agora também disponíveis para a versão Advance. Essa versão passa a contar com monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta inteligente e assistente de prevenção de mudança de faixa e faróis automáticos inteligentes. As duas versões – Advance e Exclusive – ainda incorporam sistema de travamento automático das portas com o carro em movimento, destravamento das portas em caso de acidente, nova chave I-Key, entre outros. O preço sugerido do novo sedã japonês começa em R$ 156.390 (Advance) e vai até R$ 178.390 (Exclusive com interior premium). A versão topo de linha não sofreu alterações nos valores apesar das novidades.

As novidades de design estão concentradas na área frontal. A grade “V-motion” da Nissan ganhou acabamento cromado brilhante, deixando o sedã ainda mais imponente. A entrada de ar frontal dessa área agora é preenchida com filetes horizontais que vão da extremidade do capô até a do para-choque. Os faróis são de LED com luzes de condução diurna (DTRL). Ainda em relação ao design, toda a linha ganha o novo logotipo da Nissan na frente e na tampa traseira e chave I-Key redesenhada.

Segundo a Nissan, as linhas da carroceria também ajudam a reduzir o arrasto e, assim, melhorar o consumo de combustível em cerca de 10%. Para isso, designers e a engenharia imaginaram uma grade com dimensão reduzida, área de cobertura dos pneus do para-choque dianteiro otimizada, colunas “A” de pequenas dimensões e linhas arredondadas do capô.

O Sentra 2025 tem também teto solar, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 17 diamantadas. Como é mais largo que seus concorrentes, o modelo tem interior espaçoso e confortável. Ambas as versões têm aletas para troca de marchas manuais e o acionamento do piloto automático inteligente – só está disponível para a versão Exclusive.

Segurança – O Sentra 2025 tem um bom pacote de segurança – a maioria para monitorar, reagir e proteger os ocupantes e são parte integrante do Nissan Safety Shield, conjunto de sistemas avançados de assistência ao motorista, como alerta avançado de colisão frontal etc. Sem falar dos equipamentos e tecnologias tradicionais, como seis airbags (frontais, cabeça e laterais) e uma estrutura reforçada de carroceria para melhor resistência aos choques. O sistema Isofix de fixação de cadeiras infantis, cintos de três pontos e todos os assentos com apoios de cabeça complementam a segurança dos passageiros.

Força – O motor continua sendo o 2.0 movido a gasolina que desenvolve 151 cavalos de potência e 20kgfm de torque. A Nissan explica que o acabamento interno dele é espelhado para reduzir atrito dos cilindros e melhorar o resfriamento e, assim, aumentar potência e torque. Essa tecnologia de aço spray utilizada é usada no superesportivo Nissan GT-R. O trem de força do novo Sentra tem quatro programas de modo de condução: Normal (melhor equilíbrio entre aceleração e dirigibilidade em qualquer condição), Sport (mantém a marcha mais baixa com rotações mais altas), Manual (para controle do motorista de velocidade e aceleração por seleção de marcha por meio de paddle shifts atrás do volante) e Eco (ajusta a entrega de energia e a resposta do acelerador para o consumo ser reduzido entre 5% e 10%).

Preços

  • Advance 2.0 CVT – R$ 156.390
  • Exclusive 2.0 CVT – R$ 176.690
  • Exclusive 2.0 CVT Interior Premium – R$ 178.390

Novo Mini: 100% elétrico por R$ 295 mil – E o renovado Mini Countryman SE ALL4 já está à venda no Brasil em duas versões: Exclusive e Top. O modelo cresceu em relação à geração anterior e agora tem 4,43 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,64 metros de altura – e um entre-eixos de 2,69 metros, garantido mais espaço interno tanto para os ocupantes da frente quanto para os de trás. O porta-malas agora oferece 460 litros de capacidade – ou 1.450 litros com os bancos rebatidos. O Mini Countryman é equipado com dois motores elétricos – que, juntos, geram 306cv de potência e 49,4kgfm de torque. Com isso, faz de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h. A bateria de 66,45 kWh proporciona um alcance de até 320 quilômetros (Inmetro), com capacidade de carregamento rápido que permite recarregar de 10% a 80% em menos de 30 minutos.

Preços 

Mini Countryman SE ALL4 Exclusive – R$ 295 mil 

Mini Countryman SE ALL4 Top – R$ 340 mil 

Nova Ford F-150 – A Ford anunciou para o segundo semestre a chegada da nova F-150. E deve ampliar o catálogo de versões, segundo apuração da revista Autoesporte. A Tremor, com apelo off-road, poderia ser uma configuração escolhida: ela tem pneus de uso misto, rodas escurecidas e grade exclusiva com acabamento de plástico preto. São vendidas atualmente as opções Lariat e Platinum. A F-150 é equipada com motor V8 5.0 Coyote e câmbio automático de 10 marchas – os mesmos do Mustang. Ele gera 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, tornando a picape uma das mais potentes do Brasil. Também virá edição Black, como linha 2025. Ela terá dois conjuntos mecânicos: 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência e 41,3 kgfm de torque e V6 3.0 de 250 cv e 61,2 kgfm.

Novo 2008 – A Peugeot divulgou as primeiras imagens do renovado 2008 a combustão, que chegará ainda este ano ao mercado brasileiro. Elas mostram a dianteira e destacam os faróis de LED e as luzes diurnas de condução verticais – formato semelhante ao usado na versão europeia. Atrás, na tampa, o nome Peugeot e a lanterna horizontal dividida em três blocos luminosos. O novo 2008 será o primeiro veículo Peugeot no país a ostentar a mais atual identidade de marca.

Minivan de luxo Carnival – A Kia Brasil anunciou o início da comercialização da nova Carnival, em versão única, modelo 2025. Quarta geração da minivan de luxo, a Kia Carnival passou por um pequeno facelift com características que combinam inovação, espaço, flexibilidade e estilo. Seu preço público sugerido é de R$ 650 mil. Ela vem com um conjunto de duas telas, em formato panorâmico e curvo, sendo o painel de instrumentos totalmente digital de 12,3 polegadas e a tela de infoentretenimento também de 12,3 polegadas integrada em um único painel. Seu sistema de entretenimento é agora também compatível com conexão via Apple CarPlay e Android Auto sem fio (ou por USB). Há ainda portas USB C (2) no console dianteiro para carregamento de equipamentos eletrônicos, sendo uma para transmissão de dados, e porta USB C no encosto do banco dianteiro convenientemente localizadas para manter os dispositivos móveis sempre carregados para os passageiros. Ao completo pacote de segurança e de ADAS, foi adicionado o assistente de estabilidade de reboque, para trazer ainda mais segurança aos que desejam aproveitar ao máximo a versatilidade de uso do veículo.  O motor é um Lambda III MPi seis cilindros a gasolina 3.5, que gera até 272 cv e 33,2kgfm de torque.

Sobe 156% a procura por elétricos usados – Novo levantamento da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que as buscas por veículos elétricos com preços abaixo de R$ 300 mil na plataforma cresceram 156% em abril deste ano ante o mesmo mês de 2023. Os dados do Webmotors Autoinsights também apontam um aumento de 357% na procura por carros elétricos 0km, considerando essa mesma faixa de preço, nos últimos 12 meses. Já entre os modelos elétricos com valor acima de R$ 300 mil, o levantamento indica alta nas buscas, mas em proporções menores: as pesquisas por elétricos novos subiram 13% em um ano; entre os usados, a progressão foi de 4% em igual período. “Observamos, a partir do comportamento do nosso usuário, que o mercado de carros elétricos está se tornando cada vez mais popular no Brasil”, analisa a CMO da Webmotors, Natalia Spigai. 

Gasolina e diesel mais baratos no Nordeste – A mais recente análise do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, trazendo uma média precisa, revelou que o preço médio do litro da gasolina fechou a R$ 6,16 na região Nordeste na primeira quinzena de junho, com recuo de 0,32% ante o consolidado de maio. O diesel comum foi encontrado a R$ 5,97 e o S-10 a R$ 6,05, após recuos de 1,81% e 0,98%, respectivamente. Já o etanol apresentou estabilidade na região, em relação ao mês anterior, porém a média registrada a R$ 4,62 foi a mais alta de todo o país. “Os aumentos identificados no Piauí para o diesel comum, no Rio Grande do Norte para o tipo S-10 e no Alagoas para o etanol foram os maiores de todo o território nacional. Já o recuo para o etanol registrado em Pernambuco foi o mais expressivo entre todos os estados”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

5 dicas para garantir o financiamento do seu carro – A bolsa de valores brasileira B3 mostrou que o número de veículos comprados por meio da análise de crédito teve um crescimento de 45% em abril em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram registradas 611 mil vendas nesta modalidade, entre novos e usados, dentre eles automóveis leves, pesados e motos. Acontece que trocar ou comprar o primeiro carro ainda é o sonho de muita gente. No entanto, não são todos que contam com o valor total necessário para conquistar esse tipo de bem, tornando assim o financiamento uma ótima alternativa.  “A análise de crédito de um automóvel é uma quantia em dinheiro concedida pelos bancos ao consumidor que não consegue arcar com a compra à vista de um carro, desde que ele pague de volta em parcelas acrescidas de juros. Essa dinâmica pode ser realizada tanto diretamente pelo banco quanto por intermédio de uma concessionária”, diz Keillor Avelar, fundador e CEO da Trokey, rede especializada na compra e venda de veículos. 

O especialista ainda revela que obter um financiamento pode ser desafiador e sugere que o interessado por esse tipo de negócio se planeje. “Antes de buscar esse caminho para garantir um carro novo, é fundamental se preparar. As instituições de crédito querem ter a segurança de que irão ver o retorno desse dinheiro, o que implica em certas burocracias. Outro ponto de atenção é a sua saúde financeira. Indo atrás de um sonho é muito fácil se perder em dívidas e acabar comprometendo seu patrimônio”, revela o CEO. O executivo listou abaixo as cinco principais dicas para quem quer ter sucesso no financiamento sem prejudicar o bolso. Confira abaixo: 

Entenda o que você precisa – Não adianta comprar o primeiro automóvel que ver pela frente ou aquele que tem a solicitação aprovada. Ao dar esse passo, é imprescindível entender as próprias necessidades. “A utilização de um carro é diferente para cada pessoa. Jovens solteiros não têm as mesmas prioridades do que um casal com filhos, que precisa de um porta malas maior, por exemplo. Já para um representante comercial, que usa o bem com mais frequência, é melhor optar por uma alternativa econômica e de manutenção barata”, explica. 

Respeite o seu bolso – Quem vai financiar um veículo deve ter um planejamento financeiro, levando em conta quanto tem à disposição para a entrada e para o pagamento das parcelas. “O ideal é não comprometer mais do que 30% da renda líquida. Aqui, é importante lembrar também que essa aquisição envolve outras despesas como combustível, manutenção, seguro e impostos”, pontua o fundador. 

Cuide do seu score – O score é um sistema de pontuação usado pelos bancos para classificar as pessoas que cumprem com os seus compromissos financeiros. São aqueles que estão com as contas no azul e com a organização monetária em dia. Portanto, quem estiver com poucos pontos, terá uma maior dificuldade em ter a concessão do empréstimo. “Se o seu score está negativo, entenda o motivo. Veja se tem contas atrasadas ou que prescreveram há mais de cinco anos porque sair do Serasa não significa que o seu nome esteja limpo. Tente pagar os boletos com antecedência. Busque melhorar”, declara Keillor. 

Vá a uma loja – Para garantir que você terá acesso às melhores opções, o indicado é realizar o processo de financiamento via concessionária. “Procure uma boa loja e exponha as suas necessidades e condições. Em cima do cenário apresentado, o vendedor irá fazer uma série de simulações e conseguirá te mostrar a solução mais compatível com a sua realidade. Lembrando que quanto mais novo o carro, melhor – já que neste caso se paga juros menores por conta da preferência das instituições financeiras, além de exigir menos reparos”, afirma o especialista. 

Corra de encrencas – Ações revisionais e empresas que prometem melhorar o score podem parecer um bom caminho, mas na verdade são uma armadilha. “Quando o consumidor começa a duvidar de que irá conseguir cumprir com os pagamentos das parcelas, a ação revisional do contrato feito com o banco pode vir à mente – só que não são uma boa pedida. As instituições de crédito são privadas e conversam entre si. Por isso, o seu nome pode ficar marcado como um mal pagador nos cadastros internos. Caso não consiga arcar com os custos, é melhor ir negociar a venda do carro em uma loja de confiança exigindo a quitação. Por sua vez, as empresas que fazem promessas de melhoria no seu score na realidade não agem com transparência de como irão conseguir isto, e quando conseguem, esta é feita de forma obscura, podendo envolver o seu nome em atos ilegais, e logo seu score cairá. O Ideal é você mesmo pagar suas contas em dia, de preferência com 5 dias de antecedência, e não deixar nunca nenhuma conta atrasar, assim a sua pontuação sempre estará boa, as instituições entenderão que você honra seus pagamentos em dia e lhe ofertarão taxas menores, bem como valores maiores”, finaliza o executivo. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Lei Seca: número de mortes por acidentes de trânsito cai

Na quarta-feira (19), a Lei Seca completou 16 anos e o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, (Cisa) antecipou alguns indicadores relacionados aos acidentes de trânsito atribuíveis ao álcool no Brasil. “Acompanhamos com entusiasmo a queda progressiva da mortalidade por acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool, mas muitos brasileiros ainda bebem e dirigem. Alterações cognitivas e motoras ocorrem mesmo que não sejam percebidas pelo condutor, por isso é perigoso qualquer consumo antes de dirigir”, avalia Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa. Entre 2010 e 2022, houve uma diminuição de 22,7% no número de mortes (de 13.911 para 10.747), especialmente entre os homens. Em relação ao ano anterior (2021), observa-se estabilidade nos números. No entanto, a faixa etária mais impactada mudou. Em 2010, os jovens adultos de 18 a 34 anos lideravam o número de óbitos. Atualmente, a população entre 35 e 54 anos é a mais afetada. Um outro indicador importante é o comportamento de dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas, monitorado desde 2011 pelo Vigitel, levantamento do Ministério da Saúde. A edição de 2023 mostra que 5,9% da população relata beber e dirigir.  Entre aqueles de 35 a 54 anos, observa-se um aumento na prevalência, de 7% em 2011 para 7,8% em 2023. 

Além disso, no mesmo período, seis capitais registraram crescimento na condução de veículos após uso de álcool: Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Boa Vista (RO), Teresina (PI), São Luís (MA) e Campo Grande (MS). Já em 19 capitais e no Distrito Federal nota-se queda, com destaque para Natal (RN), Recife (PE) e João Pessoa (PB). ”A implementação da Lei Seca estabeleceu uma importante prática, recomendada para outros países. No entanto, a legislação sozinha não muda comportamentos. São necessárias campanhas educativas, fiscalização (como blitzen) e sanções rigorosas para quem descumprir a lei, especialmente onde os indicadores são preocupantes”, alerta Mariana Thibes, doutora em sociologia e coordenadora do Cisa. 

Volkswagen T-Cross fica mais seguro – O novo T-Cross chegou, com novos itens de segurança, design renovado – e algo bom de se saber: os preços são idênticos aos da três versões da geração anterior. O modelo é o primeiro dos 16 lançamentos programados pela empresa até 2028, como resultado dos R$ 16 bilhões de investimentos programados para o período. O SUV ganhou sistema de iluminação mais moderno, interior com novos materiais e acabamentos e, como destaque, itens de segurança importantes – como assistente de mudança de faixa, detector de ponto cego e assistente traseiro de saída de vaga. De série, para todas as versões, leva faróis Full LED (além das lanternas traseiras). Ele está disponível nas versões 200 TSI, Comfortline e Highline – sendo as duas primeiras com motores 200 TSI e a terceira equipada com o 250 TSI, todas com câmbio automático de seis velocidades. O novo T-Cross custa, respectivamente, R$ 143 mil, R$ 161 mil e R$ 176 mil. 

VW investe R$ 3 bi para novo Virtus e picape – Dos R$ 16 bilhões que a Volkswagen investirá no Brasil até 2028, R$ 3 bilhões serão aplicados na fábrica de São José do dos Pinhais, no Paraná. Eles servirão para produzir o novo Virtus e uma picape inédita para venda no Brasil e em outros países da região. O complexo industrial produz o novo T-Cross e os Audi Q3 e Q3 Sportback 2.0 quattro. São, desde 1999, cerca de 3 milhões de veículos fabricados por lá. Desde que foi lançado, em 2018, o Virtus já vendeu mais de 250 mil unidades, sendo mais de 186 mil entregues aos clientes brasileiros e outras 59 mil exportadas para 13 mercados da América Latina. Os R$ 16 bilhões anunciados pela VW no início do ano contemplam total de 16 lançamentos até 2028, incluindo a estreia dos híbridos, assim como novidades em 100% elétricos e flex.

Série especial do Pajero Sport – A Mitsubishi Motors apresentou essa semana a série especial Pajero Sport Legend Black. Ele, com visual arrojado, terá produção limitada a apenas 200 unidades e preço de R$ 415.900. Com ela, a linha Pajero Sport 2024 passa a contar com as seguintes versões disponíveis no Brasil:

  • HPE: R$ 339.990
  • HPE-S: R$ 369.990
  • Legend: R$ 409.990
  • Série especial Legend Black: R$ 415.990

A série conta com itens exclusivos – como a cor preta predominante em todos os itens, como retrovisores, molduras do paralamas e tampa traseira, estribos laterais e maçanetas. O SUV é equipado com rodas de 20 polegadas com acabamento em preto brilhante. Por dentro, o tom mais luxuoso da versão Legend é mantido com algumas modificações de cor. Os bancos e apoios de braço central e das laterais possuem revestimento premium na cor marrom escuro – exclusivo para a versão – com pintura em preto brilhante das molduras centrais, console e puxadores de porta. O sistema de som conta com oito alto-falantes e 510W de potência, o que permite ao motorista e passageiros uma oferta de áudio claro e de qualidade. O sistema de entretenimento conta com tela de oito polegadas sensível ao toque e compatibilidade com smartphones via Apple CarPlay e Android Auto. Uma vez conectado, aplicativos como Waze, Google Maps e Spotify podem ser acessados diretamente pela tela de forma prática e sem distrações para o motorista. Todas as versões são equipadas com o motor 2.4 turbodiesel com 190cv de potência e 43,9kgf.m de torque. 

BYD King – Os brasileiros fãs de sedãs, mercado dominado hoje por Toyota Corolla e, lá de longe, pelo Nissan Se, vão ganhar esta semana o BYD King. O primeiro lote do modelo, que chegou ao Porto de Suape, no litoral Pernambucano, no fim do mês passado, começará a ser vendido nas concessionárias da marca. O King mede 4,78 m de comprimento, 1,83 m de largura e tem excelentes 2,71 m de entre-eixos. Supera o Corolla — 4,63 m, 1,78 m e 2,70 m, respectivamente — nas três medidas. O novo representante da marca chinesa vem como motorização híbrida plug-in, com um motor 1.5 a combustão e outro elétrico, que desenvolvem torque de 33,1 kgfm e 204 cv de potência. O preço público do King é R$ 175.800 na versão GL e de R$ 187.800 na versão GS.

Blazer elétrica no Brasil – O primeiro lote comercial da Blazer EV acaba de desembarcar no porto de Vitória (ES). O SUV esportivo premium elétrico da Chevrolet chega em breve ao mercado – e, segundo a marca, dará início ao período de maior transformação da empresa no país. “Este é um momento histórico para nossa empresa, que se prepara para celebrar 100 anos de atividades no Brasil. Estamos focados na mobilidade sustentável e o Blazer EV inaugura um novo patamar tecnológico entre os elétricos. Outras importantes novidades estão por vir’’, afirma Fabio Rua, vice-presidente da General Motors América do Sul. Com o lançamento de novos produtos, a estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e conectividade, com veículos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental.

Picape Attack ganha mudanças – A linha Nissan Frontier 2025 chegou às concessionárias com duas mudanças: a primeira se restringe à versão Attack, que ganhou alterações estéticas; a segunda, no geral comercial, com uma redução média de preço de quase 4%. A Attack agora custa R$ 266.590. Os para-lamas dianteiro e traseiro, por exemplo, passaram a ter molduras plásticas pretas (antes eram pintados na cor da carroceria) e os para-choques também estão escurecidos. Completam o design o santantônio, rodas e capa dos retrovisores também no tom preto.

Ford lança versão especial da Ranger – A nova geração da Ford Ranger vai ganhar mais uma configuração: a Black, já como linha 2025. A informação foi antecipada pelo site Autos Segredos. A nova versão será vendida com dois conjuntos mecânicos: 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência e 41,3 kgfm de torque e V6 3.0 de 250 cv e 61,2 kgfm. O câmbio é automático de seis ou dez marchas, dependendo da motorização. E a tração deve ser 4×2 na mais fraca e 4×4 na mais potente. 

Motores da Ranger na Argentina – E por falar na picape, a Ford fez uma remodelação na fábrica de Pacheco, na Argentina, para o lançamento do modelo. Agora, inicia também a produção local de motores, em uma nova planta digital e conectada inaugurada no complexo. A nova unidade vai produzir, na mesma linha, os dois motores turbodiesel que equipam a Ranger: o Lion 3.0 V6, com 250 cv e o maior torque da categoria, de 60,kgfm, e o Panther 2.0 de quatro cilindros, com 170 cv e torque de 40,5kgfm. A planta de motores segue o conceito de manufatura 4.0 já adotado nas demais áreas da fábrica, com maior tecnologia, automação, conectividade e sustentabilidade. 

Mercedes-AMG híbrido de alto desempenho – A Mercedes-Benz trouxe ao Brasil o Mercedes-AMG GT 63 S E Performance, lendário GT Coupé de quatro portas que agora conta com tecnologia inspirada na Fórmula 1. O modelo, que tem um design bem expressivo, está equipado com um motor V8 biturbo de 4.0 litros, combinado com um motor elétrico e bateria de alto desempenho desenvolvida – além de sistema de tração integral totalmente variável. A potência e o torque máximo do sistema proporcionam alto desempenho com aceleração de zero a 100 km/h em até 2,9 segundos e a entrega de energia só termina em uma velocidade máxima limitada eletronicamente de 316 km/h. É o primeiro híbrido de alto desempenho da Mercedes-AMG. A bateria, por sinal, é baseada nas células de bateria com resfriamento direto (igual aos carros de F1). Assim como na Fórmula 1, a bateria é especificamente projetada para entrega e recarga rápida de energia.

Financiamento de veículos – As vendas financiadas de veículos em maio somaram 577 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 15,4% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 5,6% em relação a abril deste ano. No segmento de autos leves, a alta foi de 14,4% ante maio de 2023 e queda de 6% comparado a abril. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 12,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas caiu 5,1% em relação a abril. O número de financiamentos de motos no mês foi 18,1% maior do que em maio de 2023 e 1% menor do que em abril. No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 2,8 milhões de unidades. O número representa alta de 24,4% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 559 mil unidades a mais. Além disso, essa é a melhor marca para os cinco primeiros meses do ano desde 2011.

Trail elétrica da Watts custa R$ 32 mil – A Watts anunciou que a primeira moto trail elétrica da marca chegará às lojas em agosto. A W-Trail é equipada com motor de 12.000 W – que geram 16cv e são capazes de um desempenho equivalente ao de motos a combustão com motores de 200 cm³, levando-a até os 100 km/h de velocidade máxima. O modelo tem preço sugerido de R$ 32 mil. O motor é alimentado por uma bateria de lítio de 58 Ah, prometendo autonomia de 100 km. A moto pode ser carregada em postos de recarga de automóveis e a carga completa é atingida em três horas (em tomadas residenciais, este tempo sobe para cinco horas). A W-Trail conta com painel digital, farol de LED, chave presencial, freios a disco nas duas rodas (com frenagem combinada) e até marcha ré. A Watts vai oferecer garantia de 12 meses para o chassi e 24 meses para o motor e bateria.

Trânsito: PcD vai poder parcelar multas – A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê o parcelamento de multas de trânsito para motoristas com deficiência (PL 451/24). A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o texto, de autoria do deputado Duda Ramos (MDB-RR), prevê que a possibilidade de parcelamento também se aplica a motorista que seja responsável por pessoa com deficiência. No caso de veículo registrado em outro estado, o parcelamento só será possível se houver convênio entre os órgãos de trânsito envolvidos. O relator, deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), apresentou parecer favorável ao texto. “Considerando os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência no dia a dia e a possibilidade de o acúmulo de multas de trânsito representar um fardo financeiro insustentável para muitos, é crucial adotar medidas que permitam seu parcelamento”, justifica o parlamentar. O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação. Além da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Elétricos: três tipos de carregadores mais usados – Com a chegada de carros elétricos com preços mais acessíveis no Brasil, muitas dúvidas surgem em relação ao carregamento e até ‘gambiarras’ para economizar. Thiago Castilha, diretor da E-Wolf, empresa que oferece soluções para eletromobilidade, alerta que a escolha de um equipamento adequado e uma instalação feita por equipe técnica especializada é essencial, tanto para a segurança do condutor quanto para a preservação da vida útil da bateria. Por isso, ele elencou os 3 tipos de carregadores mais utilizados pelos motoristas de veículos elétricos e explicou para que momentos são indicados. 

Na opinião do executivo, o carregador portátil é o mais escolhido pela praticidade e economia, mas seu uso deveria ser somente emergencial, quando se está na rua e sem ponto de recarga próximo. Em segundo lugar, estão os carregadores residenciais, que são instalados na parede de casas ou vagas de garagem em condomínios (Wallbox, por exemplo) e recomendados para o dia a dia. Por último, está o carregador comercial, que é de uso rápido e pode ser encontrado em postos ou estabelecimentos como shoppings centers. Ainda segundo Castilha, o custo para instalação depende do modelo escolhido e a potência do carregador, com valores a partir de R$ 3 mil reais (carregador portátil). Já quem opta pelo residencial, deve investir, no mínimo, R$ 6,5 mil. Também há disponível no mercado o modelo por assinatura, a partir de R$ 299 por mês.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

A interiorização dos eletrificados

As vendas de veículos leves eletrificados em maio, segundo estudo da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, mostra que há um processo de interiorização da eletromobilidade no Brasil. Nos cinco primeiros meses de 2024, os municípios do interior, excluindo as 27 capitais, foram responsáveis por quase a metade (46%) dos emplacamentos de eletrificados de todas as tecnologias no período. Em números, isso significa 29.697 eletrificados emplacados fora das capitais – do total de 64.908 no acumulado nacional do ano. Detalhe significativo: os elétricos BEV e PHEV com recarga externa emplacados no interior representaram 68% (20.250) do total de eletrificados vendidos nessas cidades (29.697), de janeiro a maio. Os 32% restantes das vendas no interior no período (9.497) foram híbridos convencionais (HEV+HEV FLEX+MHEV). Destes, os híbridos flex movidos a etanol representam 44% (4.141), os híbridos a gasolina/diesel 31% (2.936) e os micro híbridos MHEV 25% (2.370).Essas proporções são aproximadamente as mesmas registradas nas capitais (e dentro da média nacional) dos últimos meses: 68% das vendas de eletrificados são veículos plug-in e 32% são não plug-in (HEV, HEV flex e micro híbridos MHEV).

Em outras palavras: o comprador do interior demonstra a mesma preferência do comprador das capitais pelos modelos tecnologicamente mais avançados (BEV e PHEV).“Esses números são muito importantes”, comemorou o presidente da ABVE, Ricardo Bastos. “Eles indicam que a eletromobilidade é um fenômeno que se dissemina de modo uniforme em diferentes regiões do país. Já não estamos mais falando de uma tendência concentrada em algumas poucas capitais do Sudeste”, acrescentou. “No final do ano passado, vimos que a eletromobilidade se expandia para o Nordeste e Centro-Oeste. Agora, ela se espalha pelas cidades do interior”.

Desempenho em maio – Só no mês passado, o mercado brasileiro emplacou 13.612 veículos leves eletrificados (de todas as tecnologias) e chegou a 64.908 nos cinco primeiros meses do ano. A liderança no mês continua com os veículos plug-in (com recarga externa), com 66,5% de participação nas vendas do segmento, puxada principalmente pelos BEV 100% elétricos. O resultado de eletrificados em maio representa um crescimento expressivo de 111,5% sobre maio de 2023 (6.435), embora com queda de 10,5% sobre abril (15.206). Já no acumulado de janeiro a maio, o total indica um aumento de 149% sobre o mesmo período em 2023 (26.014).Se a comparação for sobre os cinco primeiros meses de 2022 (16.354), o aumento é de 297%.

Crescimento sustentável – A participação de mercado (market share) dos eletrificados sobre o total das vendas domésticas de veículos leves (de todos os tipos de combustível) tem se mantido constante, em torno de 7% a 8%, desde o início do ano.Um detalhe importante é a participação dos veículos plug-in (BEV e PHEV) de janeiro a maio, que também se mantém constante, num alto patamar em torno de 5% do total das vendas. Essa participação tem crescido de modo sustentável. Em maio de 2023, por exemplo, o market share dos eletrificados era 3,9%, praticamente metade da atual – já o estoque total de eletrificados em circulação no país desde o início da série histórica da ABVE (2012 a maio/24) chegou em maio 285.339 veículos, ou 0,67% de participação sobre o total geral de veículos leves emplacados no mesmo período. Mantida a tendência de crescimento dos últimos meses, isso significa que esse mercado atingirá a marca simbólica de 300 mil veículos em circulação na virada do segundo semestre. A ABVE mantém sua avaliação de que as vendas de eletrificados em 2024 fecharão o ano com mais de 150 mil emplacamentos, ou cerca de 60% do total de 2023 (93.927).

Tecnologias – Em maio, as vendas dos veículos elétricos plug-in (BEV +PHEV) foram de 9.057 unidades, o que representa 66,5% do total de eletrificados vendidos no mês (13.612).Os BEV 100% elétricos foram responsáveis por 5.175 emplacamentos no mês (38% do total de eletrificados). Estes veículos estão ganhando o mercado nacional, colocando o Brasil na mesma rota tecnológica de países europeus e asiáticos. O contraste é flagrante em relação ao ano passado. Em maio de 2023, o mercado brasileiro havia emplacado apenas 615 veículos 100% elétricos, com participação entre os eletrificados inferior a 10%. Doze meses depois, o crescimento dos BEV foi de 742%. Já os veículos híbridos plug-in (PHEV) alcançaram 28,5% de participação sobre os eletrificados em maio, com 3.882 unidades. Desde março de 2023, os PHEV estão ganhando mercado. Sobre maio de 2023, o crescimento desse segmento foi de 60%.

Os híbridos não plug-in (HEV+HEV FLEX+MHEV) ficaram em maio com 33,5% do total de eletrificados, com 4.555 veículos. Os híbridos HEV a gasolina/diesel totalizam em maio 1.360 emplacamentos, ou 10% dos eletrificados. Sobre maio de 2023 (482), o crescimento de 182% foi expressivo. Já os híbridos flex (HEV) representaram 15,1% do total de eletrificados, com 2.052 veículos em maio. Sobre maio de 2023 (1.746), houve um leve crescimento de 17,5%. Por fim, o mercado em maio emplacou 1.143 micros híbridos (MHEV), ou 8,4% sobre o total de eletrificados. Sobre maio de 2023, há uma leve retração de 2%.

Modelos e montadoras – A BYD e a GWM seguem na liderança do mercado de leves eletrificados no país. Em maio, a BYD foi responsável por 38,6% dos emplacamentos (5.254), enquanto a GWM ficou com 14,5% (1.972). De janeiro a maio, só essas duas montadoras apresentaram ao mercado 18 modelos, sendo 16 deles elétricos plug-in.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, as cinco montadoras que mais emplacaram eletrificados, foram:

1º – BYD – 27.238

2º – GWM – 9.988

3º – Toyota – 8.897

4º – CAOA Chery – 4.103

5º – Volvo – 2.970


Os cinco modelos mais emplacados entre janeiro e maio foram:

1º – Song Plus GS DM / BYD (PHEV) – 8.127

2º – Dolphin Mini GS EV / BYD (BEV) – 7.741

3º – Dolphin GS 180 EV / BYD (BEV) – 6.295

4º – Corolla Cross XRX Hybrid /(HEV flex) – 5.218

5º – Haval H6 / GWM (HEV) – 2.916

Motivações para um carro elétrico – Qual a razão para que os carros elétricos mudem o comportamento do consumidor brasileiro? O forte apelo ecológico e sustentável? O fato é que eles estão ganhando cada vez mais espaço nas cidades brasileiras. Pontos de recarga podem ser encontrados nos mais variados locais e novos empreendimentos imobiliários já os disponibilizam como diferencial para os seus proprietários. Os interessados se sentem também atraídos pela possibilidade de não terem mais certos custos de manutenção, como as trocas de óleo regulares e os gastos com combustíveis. Porém, os consumidores ainda possuem dúvidas sobre as vantagens de trocar os modelos a combustão pelos carros elétricos. “Existe uma grande expectativa sobre o carro elétrico ser o resolvedor de diversos problemas e no Brasil não é diferente”, afirma Roberto James, mestre em psicologia e especialista em comportamento do consumidor.  

Baseado nessas percepções e buscando responder o porquê de as pessoas quererem ter um carro elétrico, Roberto James pesquisou 203 consumidores de vários estados do Brasil, com idades entre 18 e 65 anos.  Os resultados foram surpreendentes: mais de 70% dos entrevistados querem ou desejam um carro elétrico. “Um dado relevante é que não houve diferença significativa em relação à renda dos entrevistados”, relata o especialista. Sobre as motivações para a aquisição de um carro elétrico, 30% responderam que era pelo fato de esse tipo de veículo não poluir.  Já as opções “Eletricidade ser mais barata do que gasolina”, “Não preciso mais ir ao posto de combustível” e “Vou poder abastecer de casa”, juntas, somaram o percentual de 42%, o que demonstra uma expectativa de economia muito grande na relação de troca do carro a combustão pelo elétrico.

Quando questionados sobre o quanto estariam dispostos a pagar a mais por um carro elétrico, mais de 30% responderam que não querem pagar nem um real a mais e mais de 50% aceitariam pagar até 20% a mais, por se tratar de uma economia ambiental. Como conclusão dos seus estudos, James aponta que o consumidor quer economizar e, se isso puder ser feito de forma mais segura e mais limpa, ambientalmente falando, ele está disposto a investir. “Enquanto houver reservas de petróleo suficientes para demanda de combustíveis, os veículos a combustão terão seu mercado. Aquele que facilitar a jornada do consumidor terá grandes chances de conquistar o mercado”, ressalta ele. 

Novo Haval H6 PHEV19 custa R$ 239 mil – E por falar em GWM, a marca no Brasil acaba de lançar o híbrido plug-in Haval H6 PHEV19, já como modelo 2025, com preço promocional de R$ 229 mil – válido até o dia 20 de junho e para apenas um lote inicial de 1.019 unidades (depois, já no dia seguinte, pula para R$ 239 mil. Uma das mais interessantes novidades do novo Haval PHEV19 é o sistema V2L (Vehicle to Load), que permite o fornecimento de energia do carro para um aparelho elétrico externo. Para o sistema funcionar, é necessário um cabo especial que conta com três tomadas do padrão brasileiro de 3 pinos em uma das extremidades. Ao plugar a outra extremidade no bocal de recarga do carro, esse cabo fornece energia para até três equipamentos 220V simultâneos, com limitação de corrente máxima de 13 A e potência máxima combinada de até 3.300 W. Nesta condição de potência máxima de uso, a bateria fornece energia por até 5 horas sem consumir uma gota de combustível. Esse cabo será oferecido como acessório homologado nas concessionárias GWM até o início de agosto, ainda sem preço oficial definido. Com o novo recurso V2L, o Haval H6 PHEV19 pode fornecer energia mesmo quando a bateria do sistema híbrido estiver descarregada, já que o motor a combustão do Haval H6 pode ser acionado para se transformar em um gerador para recarregar tanto a bateria do próprio veículo quanto fornecer energia para qualquer equipamento elétrico de 220V. 

O GWM Haval H6 PHEV19 possui uma autonomia 74 quilômetros segundo o Inmetro. Equipado com tração dianteira e uma bateria de 19 kWh, o SUV conta com uma potência e torque combinados de 326 cv e 53 kgfm, respectivamente. Com isso, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, destacando-se pelo equilíbrio entre eficiência energética e desempenho. Como de praxe na marca, o processo de compra e vendas será pela internet, diretamente pela montadora, via Mercado Livre. O Haval H6 PHEV19 fica posicionado entre o H6 HEV2 e o H6 PHEV34. É, quando comparado com seus concorrentes diretos, o único híbrido que oferece a opção de recarga rápida. Quando conectado a um carregador DC (corrente direta), o SUV da GWM suporta até 33 kW de potência, permitindo recarregar sua bateria de 19 kWh de 30% a 80% em apenas 28 minutos.

Chama a atenção o quesito segurança: ele tem, por exemplo, condução semiautônoma nível 2+ – o mais avançado disponível no seu segmento –, piloto automático adaptativo com Stop & Go, frenagem automática de emergência (inclusive para pedestres, bicicletas e motos), frenagem automática de tráfego cruzado traseiro, monitoramento de pontos cegos, centralização de permanência de faixa, alerta de perigo de abertura de portas e reconhecimento de placas de trânsito. Também vem com Auto Reverse Assistance e Parking Assist para vagas paralelas e em 45° e 90° (com controle automático de direção, freio e acelerador) com câmera 360°. Entre os itens de tecnologia e conforto, ele traz update de software pela nuvem, controle remoto do veículo pelo celular, central multimídia de 12,3 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, comandos por voz em português, teto solar panorâmico elétrico, ar-condicionado de duas zonas, bancos dianteiros elétricos com ventilação, seis airbags e porta-malas com abertura elétrica por sensor de presença.

Fiat Panda – A Fiat acaba de revelar, na Europa, as primeiras imagens do Grande Panda, primeiro modelo de uma nova família de veículos derivada da plataforma multienergia Smat Car, ou STLA Small. Ele será lançado primeiramente no Velho Continente, Oriente Médio e África com versões elétrica e híbrida. Ele tem 4 metros de comprimento e capacidade para 5 pessoas, com linhas que remetem ao Panda original, apresentado nos anos 80 e que se tornou um clássico da marca para as cidades europeias. Com o Grande Panda, a Fiat inicia agora a sua transição para plataformas globais comuns que cobrem todas as regiões do mundo.

Venda de motos e segurança no trânsito – O Brasil enfrenta uma revolução sobre duas rodas: as vendas de motocicletas atingiram um marco histórico, impulsionadas pela busca por mobilidade e oportunidades de trabalho. No entanto, este crescimento vem acompanhado de um sombrio aumento nos acidentes e fatalidades nas estradas. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), o país testemunhou um grande salto na produção, com 1,57 milhão de unidades fabricadas no último ano, alimentando uma frota de 27 milhões de motocicletas circulando pelas ruas do país. Além disso, uma análise dos dados divulgados pelo Infosiga revela uma tendência preocupante: somente no estado de São Paulo, entre os primeiros meses de 2022 e 2023, houve um aumento de aproximadamente 5,64% nas fatalidades de motociclistas, saltando de 461 para 487 acidentes fatais no período. Esse aumento se intensificou ainda mais no comparativo do primeiro trimestre de 2023 e 2024, com um crescimento significativo de 17,45%. Por isso, Alper Seguros alerta para a urgência da segurança nas estradas. “Com o surto de motocicletas, o risco de acidentes é cada vez maior. A contratação de um seguro é vital para proteger os motociclistas e suas famílias em caso de tragédias”, ressalta Antônio Azevedo, vice-presidente de Auto, Frota e Consórcio da Alper Seguros.

Em média, a frequência de sinistros de motos no Brasil é mais significativa que a de automóveis, o que faz com que muitas seguradoras limitem a aceitação do seguro. “Muitas delas optam por garantir cobertura apenas para motocicletas de alta cilindrada, cujo perfil de segurado prevalece entre pessoas de classe média, acima de 40 anos. No entanto, há prevalência de circulação de motocicletas de baixa cilindrada, que são predominantemente conduzidas por trabalhadores dos mais variados tipos de entrega”, esclarece Azevedo. Com o surgimento de aplicativos e o aumento na demanda por serviços de entrega rápida, o contingente de entregadores sobre motocicletas tem aumentado consideravelmente. Esses profissionais enfrentam condições desafiadoras nas ruas, muitas vezes lidando com prazos apertados e tráfego intenso. Dessa forma, o aumento de entregadores nas ruas impacta diretamente os números de fatalidades no trânsito, uma vez que esses trabalhadores estão mais expostos a riscos de acidentes. 

Consórcio: 3 dicas para adiantar a contemplação – O mercado de consórcios no Brasil tem crescido, destacando-se como uma alternativa atraente para a aquisição de bens e serviços. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor registrou um aumento de 12,5% no número de participantes ativos em 2023, atingindo a marca de 8,5 milhões de consorciados. Esse crescimento reflete a busca dos consumidores por modalidades de compra planejada, sem juros e com condições mais flexíveis. E, claro, quando alguém entra em um consórcio tem a esperança de logo ser contemplado. Mas, para quem não quer depender apenas da sorte, o diretor da Âncora Consórcios, Márcio Massani, separou algumas dicas para dar aquele empurrãozinho para adiantar a contemplação.

1 – Faça um bom planejamento financeiro: tenha controle dos seus gastos e se organize para economizar. Assim, é possível juntar um valor e disponibilizá-lo para lance.

2 – Conheça as modalidades de lances disponíveis no grupo: oferecer lances é uma maneira de acelerar a contemplação. Para isso, é necessário analisar o histórico e a porcentagem de lances vencedores no grupo participante. 

3 – Mantenha suas parcelas em dia: para participar das assembleias, é essencial que as parcelas estejam em dia. Além disso, algumas administradoras oferecem uma modalidade de lance chamada “lance fidelidade”, em que apenas os consorciados que pagaram suas parcelas até o vencimento poderão ofertar lances.

 “Uma dica extra, e a mais importante, é: a escolha de uma boa administradora é imprescindível para apoiar todo o processo com confiança e segurança”, completa Massani. Para saber se a empresa é credenciada, o ideal é acessar o site abac.org.br e clicar na aba associados e parceiros. Além disso, olhar a reputação da empresa no Reclame Aqui é super válido.  

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

GWM terá carro fabricado no Brasil

E de novo os fabricantes chineses de automóveis se tornam notícia no Brasil. Desta vez, é a GWM, que anunciou o SUV Haval H6 como o primeiro veículo da marca a ganhar a nacionalidade brasileira. O utilitário esportivo vai inaugurar a linha de montagem da marca chinesa na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. Ela entrará em operação no segundo semestre de 2024 em regime de pré-produção para ajustes de equipamentos e verificações no processo produtivo e no controle de qualidade, mas os veículos produzidos em série só chegarão às concessionárias no primeiro semestre do ano que vem. O Haval nacional terá motorização híbrida, a exemplo da versão importada vendida aqui desde o ano passado. Por falar nisso, virá ainda este mês a nova versão híbrida plug-in mais barata da marca e do modelo: serão R$ 229 mil no período de pré-venda, mas manterá o valor até 20 de junho para o lote inicial de 1.019 unidades. São apenas R$ 15 mil a mais em relação ao H6 HEV2, sendo que a novidade será um híbrido plug-in mais completo.

A GWM, aliás, está comemorando um ano de Brasil. E com algumas novidades, como a venda direta ao consumidor, com emissão de nota fiscal direta da montadora ao consumidor final. Com isso, a margem dos concessionários ficou menor. “O uso da venda direta é um dos motivos pela qual a GWM opera com preço único em todo o país, independente da localidade, frete ou demanda”, avalia Alexandre Oliveira, diretor de Vendas e Desenvolvimento de Rede da GWM do Brasil. A marca chinesa iniciou suas vendas no Brasil com a linha de SUVs híbridos e plug-in Haval H6 (HEV, PHEV e GT) e, desde dezembro, vende também o elétrico ORA 03 (Skin e GT). No ano passado, de abril a dezembro, a marca chinesa vendeu 10.703 unidades da linha Haval. No acumulado de 12 meses, atingiu a liderança tanto no segmento dos híbridos, com 14.407 emplacamentos, quanto no de carros premium, acima de R$ 300 mil (4.821 unidades). A meta para este ano é vender 31 mil unidades, com crescimento de 170% sobre 2023. O número de concessionárias vai passar de 70 para 120.

Perto do adeus, Ram Classic ganha série especial – Para celebrar o legado do icônico V8 HEMI – cujas câmaras de combustão hemisféricas têm mais de 70 anos de tradição -, a Ram anuncia 100 unidades de uma série especial, a versão R/T (Road/Track) para o modelo Classic. A sigla distingue a gama de carros de alto desempenho usada pela Dodge desde os anos 60. A série colecionável, que marca a despedida da Classic do mercado brasileiro, está à disposição com preço público sugerido de R$ 359.990. A Ram Classic R/T valoriza seu caráter esportivo com elementos exclusivos desta última safra, a começar pelos faróis e lanternas com máscara negra. Na dianteira, a exclusiva grade com formato em cruz, característica das picapes Dodge desde o lançamento da segunda geração da Ram 1500 e elemento marcante do design “big rig”, e que traz o carneiro montanhês ao centro, no lugar do nome da marca. Por trás, colmeias para alimentar o enorme motor e um logo R/T no canto inferior adiciona charme à frente da muscle truck. Adesivos foscos que remetem aos Dodges Chargers R/T fabricados pela Chrysler no Brasil nas laterais da caçamba e no capô completam o look da picape de DNA norte americano. Uma soleira em aço inoxidável evoca ainda mais a esportividade no interior da picape. Para sublinhar o caráter colecionável, serão comercializadas apenas 100 unidades – 50 na cor Preto Diamond e 50 no tom Vermelho Flame – que recebem um elegante logo no painel com a estampa do número 1/100, referente ao número limitado das quantidades comercializadas. Além disso, os proprietários dessas unidades ainda serão presenteados com um kit exclusivo, com uma caixa metálica de ferramentas e uma pasta de couro com certificado de aquisição com o número do chassi da unidade e uma carta escrita por Juliano Machado, vice-presidente da marca Ram para a América do Sul, parabenizando pela compra.

AMG S63 e AMG GT 63 S chegam ao Brasil – A Mercedes-Benz também acaba de anunciar a chegada ao Brasil dos modelos Mercedes-AMG S63 E Performance e Mercedes-AMG GT 63 S E Performance. Ambos têm conjunto híbrido formado por motor a combustão (construído artesanalmente), propulsor elétrico e bateria de alto desempenho desenvolvida pela própria AMG – e com tecnologia da Fórmula 1. Isso significa mais de 800cv, que garantem o título de mais potentes da história da marca. O propulsor a combustão adotado no conjunto é o 4.0 V8 biturbo de 612cv (S 63) ou 639cv (GT 63). Com eletrificação, a potência conjunta é de 802 cv no sedã e 843 cv de cupê, com torque de 145,8 kgfm e 149.8 kgfm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,3 e 2,9 segundos, respectivamente, com máximas limitadas de 250 km/h e 316 km/h. O powertrain integra ainda sistema de tração integral variável AMG Performance 4MATIC+. A bateria possui capacidade de 13,1 kWh no AMG S63 E Performance e 6,1 kWh no AMG GT 63 S E Performance. Nos dois casos, o carregamento externo é feito por meio do carregador de corrente alternada (AC) a bordo de até 3,7 kW, seja em uma estação de carregamento, wallbox ou tomada doméstica. Ao todo, são 8 modos de condução, que ajustam parâmetros importantes, incluindo resposta da unidade de propulsão e transmissão, características de direção, amortecimento do chassi e até mesmo o som. O impulso do motor elétrico também depende do modo de condução respectivo.

BMW Série 1 – Famoso pelo prazer de condução no segmento compacto premium, o BMW Série 1 entra na sua quarta geração com portfólio de motorização completamente renovado. Pela primeira vez equipado com sistema de tecnologia híbrida de 48 volts, o modelo aposta também na tecnologia para perpetuar sua história. Por dentro, o modelo adota o BMW Curved Display, já presente no BMW X1, com duas telas acopladas. Uma de 10,25 polegadas para funções do painel de instrumentos e outra de 10,7 polegadas para funções multimídia. A nova geração do modelo será produzida na fábrica do Grupo BMW em Leipzig, na Alemanha. Seu lançamento no mercado europeu está previsto para outubro de 2024. Não há previsão para o Brasil.

A volta do Kangoo – A Renault está lançando no Brasil a nova versão do Kangoo. O concorrente do Fiat Fiorino e do do Peugeot Partner Rapid tem motorização flex 1.6 flex de até 115cv e torque de 15,7kgfm. Ele vem da Argentina e chega em versão única por R$ 120,8 mil. A aposta é no motor mais potente, conectividade, porta na lateral do modelo e menor custo por km rodado. Segundo a Renault , o custo por km rodado é menor da concorrência, em torno dos R$ 0,93/km contra R$ 0,95/km dos rivais, considerando 60 mil km de uso. Um dos fatores que beneficiam a queda do custo é o consumo de 11,3 km/l em circuito urbano com gasolina.

Mais uma picape no mercado – A marca chinesa Foton vai lançar sua linha de picapes Tunland no Brasil até o final deste mês de junho, segundo o site Autoindústria. Ela se junta à BYD Shark, esperada para agosto ou setembro, e virá para concorrer com modelos médios tradicionais – e com pelo menos uma versão híbrida. O modelo Tunland V9 já foi apresentado em outros mercados sul-americanos e usa motor 2.0 a gasolina equipado com sistema de 48V, o chamado híbrido leve. A autonomia declarada é de 900 km. No sistema de transmissão, ainda conforme a marca chinesa, é da renomada ZF e inclui tração 4×4. Destaque para itens de segurança como 6 airbags, freios a disco nas quatro rodas e diversas assistências ao condutor, como frenagem automática de emergência e sistema de assistência de permanência na faixa. O utilitário também conta com sistema start-stop, que ajuda na economia de combustível e controle de cruzeiro adaptativo.

Strada volta a liderar mercado – E a picapezinha da Fiat voltou a ocupar o topo do ranking dos modelos mais vendidos no mercado brasileiro em maio, reassumindo a mesma posição no acumulado do ano. Antes, em abril e no quadrimestre, quem liderou foi o VW Polo. No geral, foram emplacadas 49.050 unidades da picape nos primeiros cinco meses do ano – o que lhe garantiu participação na venda de veículos leves da ordem de 5,6%. Em maio, suas vendas atingiram 10.973 unidades. O Polo, segundo colocado, acumulou 48.181 emplacamentos de janeiro a maio (participação de 5,5%), dos quais 8.484 no mês passado. Esse fato pode estar vinculado à paralisação que a VW foi forçada, por 10 dias, em maio, devido à falta de peças decorrente das chuvas no Sul. O terceiro colocado no ano e no mês é o Chevrolet Onix, com 34.754 e 7.901 licenciamentos, respectivamente. Completam a lista do Top 10 no ano o Hyundai HB20, Fiat Argo, Fiat Movi, VW T-Cross, Hyundai Creta, Nissan Kicks e Onix Plus.

Chuvas no Sul e venda de carros – Relatório divulgado pela Fenauto, a federação dos revendedores de seminovos e usados, mostra que, em maio, as vendas de veículos usados não tiveram nenhum registro entre os dias 7/05 e 26/05. Isso provocou uma queda significativa de 78% no resultado do estado. A queda nas vendas está diretamente relacionada às fortes chuvas e inundações. Em maio, no total, foram transferidas 21.184 unidades contra 97.584 em abril. Em termos nacionais, a variação por conta do resultado no Sul ficou negativa em 8,2%. Mas, mesmo assim, as vendas no Brasil fecharam com um resultado acumulado positivo de 6,6% em relação a 2023, chegando a um total de 6.048.587 veículos comercializados no período.

Produção de caminhões – Os cinco primeiros meses do ano foram bons para a produção de caminhões, que cresceu 29,9% no acumulado do mesmo período do ano passado. Em maio, o ritmo das atividades representou recuo de 4,2% na comparação com abril. No entatou, houve crescimento de 33,1% sobre as quase 8,4 mil unidades produzidas um ano antes. “A conjuntura é de estabilidade”, diz Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea. Para ele, o resultado apresentado até o momento permite avaliar a volta à normalidade no segmento, bem como oferecer perspectivas otimistas. “Na medida que as estimativas do PIB melhoram e os juros em patamares menores avançam, também condições para crescer e até mesmo superar os patamares atuais se tornam ainda mais favoráveis.”

As feras italianas – A Ducati do Brasil apresentou três novidades no Festival Interlagos, que termina neste domingo em São Paulo. A marca italiana lançou, por exemplo, a nova Diavel V4, premiada pelo seu design exclusivo. Também mostrou a nova cor RR22 do modelo DesertX, que estará disponível a partir de julho. A marca italiana também fez o pré-lançamento da Scrambler Icon, agora com kits customizáveis (no mercado em outubro). A recém-lançada Ducati Multistrada V4 Rally Adventure foi uma das atrações do test-ride. A Diavel V4 já está disponível para venda no Brasil, com um preço sugerido de R$ 140 mil. Ela é equipada com um motor V4 Granturismo de 1.158 cc, capaz de gerar 168 cavalos de potência e 12,8 kgfm de torque. Esta é a mais recente adição à linha de modelos V4 da marca italiana, que inclui as Panigale e Multistrada V4. A nova Diavel V4 é notável por sua redução de peso em comparação com seu antecessor, graças à adoção de um motor mais compacto. Além disso, a motocicleta apresenta um sistema de desativação estendida, destinado a reduzir emissões e consumo de combustível.

Mobilidade segura e confortável – Vários estudos indicam que 80% dos acidentes de trânsito são causados por algum tipo de falha humana. Mas essa realidade poderia (ou pode) ser diferente com a aplicação de tecnologias que ajudam a salvar vidas. Uma pesquisa recente da Bosch sobre os Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS) mostra que até 85% dos entrevistados dizem sentir mais segurança na condução do veículo equipado com ao menos alguma dessas tecnologias. Entre as mais populares, representando até 35% das vendas no mercado brasileiro, estão o Aviso de Saída de Faixa, a Frenagem Automática de Emergência e o Piloto Automático Adaptativo (ACC), além do Assistentes de Permanência em Faixa. Conheça os benefícios das tecnologias ADAS. As soluções de assistência não são tão visíveis aos condutores, porém, fazem toda a diferença. Compostas principalmente por radares, câmeras e sensores, as tecnologias são modulares e atuam de forma independente ou integrada, conforme as funções disponíveis em cada veículo. Veja algumas:

LDW e LKA – ajudam a evitar acidentes causados por desvios não intencionais, por lapso de concentração ou fadiga, por exemplo. O LDW atua emitindo um alerta ao motorista em caso de saída involuntária de faixa, que pode ser um sinal visual, sonoro e/ou tátil (vibração do volante). Já o LKA intervém automaticamente para manter o veículo na faixa.

AEB – pode prevenir até 72% dos acidentes com colisões traseiras ou mesmo atenuar consideravelmente o impacto desses acidentes. Se o radar ou a câmera de vídeo detectar obstáculos à frente do veículo, o sistema é preparado para realizar uma frenagem de emergência e o motorista é notificado. Se o condutor não responder, o sistema realiza uma frenagem parcial e, logo que o motorista pisar no freio, o dispositivo irá aumentar a potência a fim de evitar um acidente. Caso o motorista não responda à manobra de frenagem parcial e o sistema detecte que a colisão é inevitável, a frenagem de emergência é executada.

ACC – responsável por manter a velocidade e a distância correta do veículo à frente de acordo com o fluxo do tráfego. O sistema funciona com alta eficiência mesmo em condições climáticas e de iluminação adversas, como neblina e à noite, garantindo a segurança do motorista e dos passageiros.

Há alguns anos, essas tecnologias eram aplicadas apenas em marcas premium, geralmente em veículos importados, representando menos de 1% dos carros vendidos no Brasil. Atualmente, elas já estão mais presentes em quase todos os segmentos, em um patamar de 22%.

Legislação – A discussão sobre a obrigatoriedade do sistema do AEB e do LDW em veículos produzidos no Brasil está em andamento e sua aprovação representará mais uma conquista para a segurança veicular. Além disso, para motocicletas de baixa cilindrada, a adoção do Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) é outra medida que também está sendo discutida no país. Nos últimos 10 anos, é importante destacar que a legislação brasileira tem avançado: em 2014, airbag frontal e ABS passaram a ser exigidos por lei. Em 2019, foi a vez do ABS para motos acima de 300cc. E, desde o início de 2024, o Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP) tornou-se obrigatório.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Versa “esportivado” custa R$ 124 mil 

A Nissan anunciou a chegada ao Brasil, vindo do México, da variante Versa SR. Ela fica abaixo da topo de linha Exclusive e se destaca pelo visual de apelo esportivo (não tem qualquer modificação técnica ou mecânica) e preço de R$ 124 mil. Nos destaques da parte estética, elementos como aerofólio sobre a tampa do porta-malas, grade frontal escurecida, emblemas ‘SR’ gravados na carroceria, retrovisores na cor preta e bancos em tecido com detalhes em laranja. A Nissan é uma das poucas marcas japonesas a crescer com vigor este ano (as demais estão estagnadas), com 3,3% de participação em 2023, pulando para 4,1%, com Versa e Sentra dobrando suas vendas nesse período no primeiro trimestre. A motorização permanece a mesma, com o 1.6 aspirado que entrega 113cv de potência e 15,3 kgfm, combinado com o câmbio CVT que simula seis marchas. A lista de equipamentos inclui carregador de celular por indução, 6 airbags, multimídia com tela de 7 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, bancos dianteiros com tecnologia Zero Gravity, apoio de braço frontal, piloto automático, visão 360º com detector de objetos em movimento (MOD), alerta de colisão frontal (FCW), assistente inteligente de frenagem (FEB), alerta de objetos no banco traseiro, entre outros.

VersãoPreço
Versa 1.6 Sense CVTR$ 110.590
Versa 1.6 Advance CVTR$ 117.990
Versa 1.6 SR CVTR$ 123.990
Versa 1.6 Exclusive CVTR$ 132.190

Novos Minis no Brasil – A nova família de veículos da carismática marca chegará ao Brasil em breve e os primeiros modelos da marca a desembarcar por aqui serão o Countryman SE ALL4, em sua inédita versão 100% elétrica, e o Cooper S com motorização a combustão. “A nova família Mini é feita sob medida para todo mundo. O novo Countryman totalmente elétrico, o maior modelo da nova família, cresceu em relação ao modelo anterior, e já está preparado para a era de mobilidade elétrica localmente livre de emissões”, Mike Peyton, vice-presidente para a região Américas. “Manteremos em nosso portfólio versões com powertrain 100% elétricos e outros com powertrain a combustão, conferindo ao cliente a escolha do desejar”, completa o executivo. E não para por aí. A nova família terá mais novidades e outros modelos revelados ao longo do ano de 2024. Os preços não foram divulgados. 

Enfim, chega o Volvo EX30 – A marca sueca finalmente trouxe um dos seus mais importantes lançamentos globais, o elétrico EX30. Para se ter uma ideia, a temporada de pré-venda começou em setembro do ano passado. O modelo tem quatro versões, que variam de R$ 229.950 a R$ 293.950. A Volvo quer dobrar as vendas no país até o fim do ano. E olhem que o ano passado foi o melhor de sua história por aqui, registrando o emplacamento de 8,6 mil veículos, volume 65% superior ao registrado no ano anterior. O EX30, projetado para nascer elétrico, é bonito e traz muita tecnologia, principalmente de segurança – como é, aliás, padrão Volvo. São seis airbags, detector de fadiga, assistente de partida em rampas, piloto automático adaptativo (ACC), e alertas de ponto cego, de tráfego cruzado e de mudança de faixa. O entre-eixo é 2,6 metros de distância. Por dentro, chama atenção os poucos botões ou teclas: quase tudo fica centralizado na central multimídia em tela de 12,3 polegadas. A depender da versão, traz bateria de 51 kW (de entrada) ou 69 kW (demais variantes). Isso significa alcance de 250 km ou 338 km, respectivamente, pelo ciclo do Inmetro. O conjunto elétrico do EX30 desenvolve 272 cv e mais de 34kgfm de torque.

Versões e preços

  • EX30 Core Single Engine (51 kWh): R$ 229.950
  • EX30 Core Single Engine Extended Range (69 kWh): R$ 249.950
  • EX30 Plus Single Engine Extended Range (69 kWh): R$ 277.950
  • EX30 Ultra Single Engine Extended Range (69 kWh): R$ 293.950

Mais uma chinesa no país – O Brasil continua sendo interessante para os veículos chineses, basta ver o sucesso de marcas como o BYD e a GWM. E isso desperta a cobiça. Essa semana, foi a vez da chegada da Neta Auto, que anunciou duas coisas: o início de importação de três modelos ainda em 2024 e produção local brasileira já a partir de 2026. A Neta é o braço automotivo da empresa de tecnologia Hozon – e seu primeiro carro, o SUV elétrico compacto Neta N01, tem apenas cerca de seis anos. De lá para cá, sobre duas plataformas, fabrica sete modelos e já tem também linhas de produção na Tailândia e Indonésia, com 9 mil funcionários. Ao todo, já foram produzidos 400 mil veículos desde sua fundação, com presença em 29 países, inclusive no México, onde terá uma fábrica. A Neta só não informou ainda qual o portfólio de produtos oferecerá aqui, embora as suspeitas recaiam sobre o SUV médio L e utilitários esportivos compacto X e Aya, além do V, mais barato, num primeiro momento. Mas sempre terá alternativas elétricas e híbridas.

Autonomia de 2,1 mil quilômetros? – A BYD apresentou na China a tecnologia DM-i de 5ª geração, usada para veículos híbridos plug-in, especialmente nos novos modelos Qin L DM-i e Seal 06 DM-i. Com ela, os dois veículos têm, segundo a BYD, o motor a combustão 1.5 de maior eficiência térmica, 46%, consumo de gasolina de até 34,5 km/l e a autonomia de nada menos do que 2,1 mil quilômetros, considerando a combinação com o motor elétrico. A nova geração do sistema de Dual Mode tem versão atualizada do motor 1.5 litro, com, dentre outras melhorias, taxa de compressão elevada e sistema de combustão inteligente. O EHS, sistema elétrico híbrido em inglês, também sofreu aprimoramentos e tem agora eficiência de 92%. A parte elétrica ainda envolve baterias do tipo Blade, que, a depender do produto e versão, oferecem capacidade de 10,08 kWh e 15,87 kWh, e tiveram a densidade energética melhorada em 15,9%. A BYD informa que, com a nova geração, o tempo de recarga DC de 30% a 80% é de apenas 21 minutos, enquanto o carregamento AC de 6,6 kW teve seu tempo reduzido em 60%.

Navio próprio – E por falar em BYD, a empresa trouxe um navio próprio da China, o Explorer, cheio de veículos eletrificados para comercialização em sua rede local de concessionárias. O navio atracou no Porto de Suape, em Pernambuco, no começo da semana, com 5.459 veículos – na maior movimentação de carros de uma única vez na história do complexo portuário pernambucano. A marca comemora o bom momento no mercado brasileiro, com mais de 25,5 mil emplacamentos de janeiro a maio, alta de 43% sobre idêntico período de 2023. Com a oferta de modelos híbridos e elétricos importados, é a 10ª marca mais vendida no país no ranking de veículos leves. Com 199,9 metros de comprimento, o Explorer tem capacidade para até 7 mil automóveis e levou 27 dias no trajeto China-Brasil. A embarcação conta com 23 tripulantes, sendo a maioria deles da Bulgária.

Cresce a busca por SUVs – Levantamento inédito da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que a busca por SUVs 0km e seminovos na plataforma cresceu 85% entre 2021 e 2023. Os dados do Webmotors Auto Insights indicam outras carrocerias que registraram alta nas pesquisas no marketplace no período: cupê (+72%); sedã (+64%); conversivel (+61%); e hatch (+56%). Já levando em consideração o ranking de buscas por carrocerias tanto de veículos novos como usados ao longo de 2023 na Webmotors, a liderança continua com o SUV, mas agora seguido por sedã (2°), hatch (3°), picape (4°) e cupê (5°). 

Preço da gasolina fecha maio a R$ 6,02 – A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que no fechamento de maio o preço médio do litro da gasolina foi encontrado a R$ 6,02, com tendência de estabilidade ante à primeira quinzena do mês. O litro do etanol foi comercializado à média de R$ 4, também estável em relação à quinzena anterior. “Ao compararmos o consolidado de maio com o de abril, quando o litro da gasolina fechou a R$ 5,96, identificamos um aumento de 1% no preço médio. Já o etanol, que fechou o mês anterior a R$ 3,93, ficou 2% mais caro para o consumidor. Os motoristas desembolsaram, em média, R$ 331 para abastecer por completo com gasolina um tanque com capacidade para 55 litros, e R$ 220 para ter o mesmo tanque cheio com etanol”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A região Centro-Oeste registrou a redução mais expressiva de todo o país para a gasolina, de 0,17%, em relação à primeira quinzena, fechando o mês a R$ 5,98. Nos destaques por estado, o Rio Grande do Norte registrou os aumentos mais expressivos de todo o país para os dois combustíveis, com a gasolina a R$ 6,16, com acréscimo de 1,65% ante a quinzena anterior, e o etanol a R$ 4,84, após ficar 1,26% mais caro. A média mais cara para a gasolina foi registrada no Acre, a R$ 6,83, e em Sergipe para o etanol (R$ 5,04). Já a redução mais significativa para a gasolina, de 1,10%, foi identificada nas bombas de abastecimento da Bahia, que fechou o mês com litro a R$ 6,29. 

BMW confirma R 12 no Brasil – A BMW Motorrad promete para o segundo semestre deste ano a chegada oficial da R 12 ao mercado brasileiro, segundo informou o site Motor1. A marca ainda não deu todos os detalhes da configuração que será trazida para cá, mas ela mantém o visual mais clássico. O motor tem 1.170 cm3 divididos entre os dois cilindros. A potência declarada é de 95 cv a 6.500 rpm, enquanto o torque máximo de 11,2 kgfm é atingido a 6.000 rpm. O câmbio é mecânico de seis velocidades e a transmissão final é feita por eixo cardã, como já é tradicional nos motores boxer da BMW. As rodas podem ser raiadas ou de liga leve. A R 12 tem 2.200 mm de comprimento, 1.110 mm de altura e 1.520 mm de entre-eixos. Seu peso é de 227 kg já contando o tanque de combustível de 14 litros. O assento é bem baixo, ficando a 754 mm do solo. Na dianteira, usa garfo invertido com bengalas de 45 mm de diâmetro e 90 mm de curso. A traseira conta com balança de braço único e amortecedor com 90mm de curso. As rodas têm 19″ na dianteira e 16″ na traseira. Os freios, sempre a disco e com ABS, possuem duplo disco na dianteira e único na roda de trás.

1 – Mantenha o nível adequado de gás – O gás do ar-condicionado é essencial para o processo de resfriamento do ar. Ao longo do tempo e devido a diversos fatores, como desgaste natural e potenciais vazamentos, é possível que o nível de gás refrigerante diminua, comprometendo o desempenho do ar-condicionado. Por isso, o ideal é realizar verificações regulares do nível de gás e, se necessário, recarregar o sistema. Mas quanto tempo dura o gás do ar-condicionado automotivo? Essa resposta não tem uma resposta certa, uma vez que em condições normais, o gás refrigerante pode durar por anos sem a necessidade de recarga, desde que não haja vazamentos no sistema. No entanto, o desgaste natural e o envelhecimento dos componentes podem levar a pequenas perdas ao longo do tempo. Orientamos que pelo menos uma vez ao ano, o nível do gás seja verificado. Esse procedimento deve ser conduzido por um profissional qualificado, que possui o conhecimento e os equipamentos necessários para realizar a recarga de forma segura e eficaz, garantindo assim o funcionamento ideal do sistema.

2 – Utilize a recirculação de ar de forma inteligente – A função de recirculação ajuda na regulação da temperatura interna do veículo, especialmente em condições climáticas extremas, como dias muito quentes. Ao recircular o ar já resfriado dentro do carro, essa função ajuda a manter uma temperatura mais confortável e estável no interior do veículo como um todo. No entanto, o uso excessivo dessa função pode resultar no acúmulo de umidade no interior do veículo, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de mofo e bactérias, além de contribuir para o embaçamento dos vidros, comprometendo a visibilidade e a segurança durante a condução. Portanto, recomenda-se alternar entre a recirculação de ar e a entrada de ar fresco externo, especialmente em ambientes úmidos ou após períodos prolongados de uso da recirculação, a fim de manter um equilíbrio saudável entre conforto e segurança dentro do veículo.

3 – Cuidado com os produtos utilizados na limpeza – O uso de produtos químicos inadequados na limpeza do sistema de ventilação pode resultar em danos às suas superfícies e componentes. Produtos agressivos, como limpadores multiuso ou solventes fortes, podem corroer ou deteriorar as peças internas do sistema, comprometendo sua eficiência e funcionalidade. Além disso, substâncias químicas abrasivas podem causar danos estéticos às superfícies, como descoloração ou manchas permanentes. Para evitar esses problemas, é indicado utilizar produtos específicos desenvolvidos para a limpeza de sistemas de ar-condicionado automotivo, que são formulados para serem suaves o suficiente para não danificar as peças, mas eficazes o bastante para remover sujeira e resíduos acumulados. Ao escolher um produto de limpeza, é recomendável seguir as recomendações do fabricante do veículo e utilizar apenas produtos aprovados e compatíveis com o sistema de ventilação do seu carro.

4 – Verifique o funcionamento do termostato – O termostato é o controle preciso da temperatura do ar que é liberado pelo sistema de ventilação. Este componente atua como um sensor, monitorando constantemente a temperatura interna do veículo e ajustando a saída de ar conforme necessário para alcançar e manter a temperatura desejada. No entanto, quando o termostato está com defeito, pode resultar em problemas significativos de aquecimento ou resfriamento inadequados. Por exemplo, um termostato que falha em detectar corretamente a temperatura ambiente pode causar o superaquecimento ou o resfriamento excessivo do interior do veículo, tornando a viagem desconfortável para os ocupantes.

5 – Atenção à manutenção preventiva – Além de adotar as práticas mencionadas anteriormente, é fundamental implementar manutenções preventivas regulares em todo o sistema de ar-condicionado automotivo. Essas medidas incluem inspeções periódicas minuciosas, limpezas abrangentes e ajustes necessários para assegurar o desempenho ideal do sistema a longo prazo. Esse cuidado deve ser tomado com o ar-condicionado e com todo o veículo. A realização dessas manutenções preventivas não apenas ajuda a identificar e corrigir potenciais problemas antes que se tornem mais sérios, mas também prolonga a vida útil do sistema de ar-condicionado, garantindo assim o conforto e a segurança dos ocupantes do veículo durante suas jornadas.

E mais:

Ar-condicionado ligado gasta mais combustível?

Sim, o ar-condicionado automotivo pode aumentar o consumo de combustível, especialmente em veículos de menor potência, porque o compressor do ar-condicionado exige energia do motor para funcionar, o que pode afetar o rendimento do veículo. No entanto, em velocidades mais altas, o impacto no consumo tende a ser menor.

Quais sinais podem indicar problemas no ar do carro?

Alguns incluem a diminuição da eficiência de resfriamento, odores desagradáveis, ruídos incomuns e vazamentos de líquido refrigerante. Se notar qualquer um desses sintomas, é importante procurar um profissional qualificado para fazer uma inspeção e reparo adequados.

Problemas no ar-condicionado podem resultar em status “não conforme” na vistoria?

A resposta é não em uma vistoria veicular, principalmente a vistoria Certicar, exclusiva da Super Visão, o funcionamento inadequado ou defeitos no sistema de ar-condicionado apenas poderá ser indicado no laudo de vistoria, uma vez que os itens acessórios presentes no veículo não alteram o status da vistoria.

Por mais que não impeça o carro de rodar nas ruas, a verificação do estado do carro pode ajudar a valorizar em um processo de compra e venda. Portanto, a manutenção do ar-condicionado automotivo não apenas garante seu conforto, mas também pode evitar problemas futuros na hora de negociar o veículo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Chevrolet S10 ganha versão WT 

A General Motors já havia mostrado à imprensa especializada as versões mais caras da Chevrolet S10, a Z71, a LTZ e a topo de linha High Country. Agora, anuncia a S10 WT (Work Truck), cujo foco é o consumidor que a usa para o trabalho pesado. Ela substitui as configurações LS e LT e está disponível com cabines simples, dupla e chassi. O que muda, basicamente, é o visual: são elementos cromados, pintura nas maçanetas, estribos laterais, rack de teto, santoantônio e nem mesmo moldura plástica nas caixas-de-roda. Dependendo do acabamento escolhido, as rodas são de ferro. Apenas a WT com câmbio automático tem rodas de liga-leve. Claro que a reestilização garantiu novas dianteira e traseira – incluindo novo para-choque, grade, capô, faróis, lanternas e tampa da caçamba (agora com a grafia Chevrolet gravada diretamente na lataria). O conjunto de propulsão é o mesmo em toda linha: um 2.8 turbodiesel atualizado, que agora gera 207cv de potência e 52kgfm de torque (ou 46,9 kgfm com câmbio manual de 6 marchas). Outra novidade é a adoção da transmissão automática de 8 marchas, substituindo a caixa de 6 posições. A tração é 4×4. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e consumo de 11,4 km/litro na estrada e 9,5 km/litro na cidade. Confira os preços:

Versão Preço
S10 WT chassi 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 223.620
S10 WT cabine simples 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 232.710
S10 WT cabine dupla 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 247.860
S10 WT cabine dupla 2.8 turbodiesel 4×4 ATR$ 268.060

Carros elétricos e os consumidores – O ano de 2024 está se preparando para ser um grande evento para o setor internacional de veículos elétricos (VE) e eletrificados. Um relatório recente da Agência Internacional de Energia (IEA) sugere que 17 milhões de carros elétricos e híbridos serão vendidos globalmente ao longo do ano, um aumento de 20% em relação ao número registrado no ano passado. Nesse contexto, dados da YouGov Global Profiles sugerem que a América Latina deve ser um mercado crucial nesse processo. Dados do início do ano mostram que 64,8% dos consumidores da região pesquisados pela plataforma disseram que os carros elétricos são o futuro do setor. Isso é estatisticamente mais alto do que a porcentagem registrada para todos os entrevistados da Global Profiles internacionalmente (59,8%) e o segundo valor mais alto entre as regiões pesquisadas, atrás apenas dos 73,9% observados na África do Sul. Em teoria, isso significaria que grande parte do público latino gostaria de comprar um veículo elétrico.

Mas, atualmente, apenas uma fração dos consumidores da região possui um carro elétrico. Segundo a Global Profiles, apenas 6,8% dos entrevistados na América Latina têm um 100% elétrico ou híbrido. Nesse caso, a porcentagem se destaca das outras regiões observadas por ser notavelmente baixa. Entre todos os adultos observados pela plataforma, o número é de 12%. Na Europa e na Austrália, a segunda região com menor número de registros de propriedade de VE, o número é de 8,5%. Para David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, é importante observar que a presença de VE não é a mesma em cada um dos países da região. De fato, de acordo com a Global Profiles, a adoção parece ser liderada pelo Brasil: nesse mercado, quase um décimo dos entrevistados afirma ter um carro elétrico. O México e a Colômbia contribuem para a média regional mais baixa, com taxas inferiores a cinco por cento. Mas a Argentina parece ser o mercado com o menor número de VEs nas ruas: apenas 2,7% dos entrevistados afirmam possuir um.

“A dissonância entre o interesse por esses modelos e sua penetração ainda baixa pode se dever a um problema de acessibilidade. Embora uma grande proporção de latinos queira comprar um carro nos próximos 12 meses, apenas 26,4% planejam comprar um carro novo. Globalmente, esse número é de 29,9%. Ao mesmo tempo, em comparação com a porcentagem internacional, os latinos têm maior probabilidade de pensar em comprar um carro usado em um futuro próximo. Nesse contexto, à medida que os VE se tornarem mais acessíveis (e também entrarem no mercado de segunda mão), talvez mais latino-americanos possam comprar um”, pontua Eastman.

Fiat Cronos: 200 mil – Lançado há seis anos, o Fiat Cronos conquistou os brasileiros. O sedã acaba de atingir a marca de 200 mil unidades comercializadas no país. E o melhor mês do ano foi em abril, chegando a 3.400 carros vendidos, com 17,6% de participação entre os sedãs compactos. No acumulado de 2024, já são mais de 9.800 veículos. Em 2023 o modelo teve um aumento de 22% nas vendas em relação ao ano anterior. Vendido em dez países na América Latina, o modelo tem interior espaçoso e o maior porta-malas do segmento (525 litros). Ele conta, por exemplo, com central multimídia de 7″ Touchscreen com Android Auto e Apple Car Play em todas as quatro versões e bancos em couro ecológico de série na Precision 1.3 AT. Já para as versões Drive 1.3 é possível incluir o pack S-Design que traz itens como faróis de neblina dianteiros, ar-condicionado automático digital, retrovisores externos elétricos com Tilt Down, câmera de ré, rodas de liga leve com acabamento escurecido e interior escurecido com acabamento exclusivo.  

BMW M3 CS chega com 550cv – O novo M3 CS, que faz parte de um lote de 15 lançamentos previstos pela montadora alemã este ano no Brasil, já está à venda. Serão apenas 17 unidades, ao custo unitário de R$ 1.299.950. O sedã esportivo aposta em tecnologia, trazendo itens como faróis a laser e chave presencial com tela. O motor é um 6 cilindros 3.0 biturbo, que gera 550cv e torque de 66,3kgfm. A transmissão é automática de 8 marchas, com tração integral xDrive.

Garantia da Kia – A partir de agora, todos os automóveis de passeio Kia vendidos no Brasil têm garantia de 5 anos sem limite de quilometragem. Até então, a marca coreana assegurava os mesmos 5 anos, mas impunha também como limite para a cobertura 100 mil quilômetros percorridos. A Kia Brasil também estendeu esse benefício aos clientes que adquiriram os veículos desde 1º de janeiro de 2024, incluindo  os modelos Stonic, Sportage e Niro, e os 100% elétricos a serem lançados brevemente no mercado brasileiro. A garantia da bateria de alta voltagem do Kia Niro e dos futuros veículos elétricos continuará em 8 anos ou até 160 mil quilômetros.

Pneus e mulheres – A Campneus, rede de lojas do Grupo Pirelli, acaba de abrir uma unidade na avenida Rebouças, na capital de São Paulo, com mão de obra 100% feminina. São cinco mulheres trabalhando no estabelecimento, incluindo operadoras, vendedoras e gerente. O projeto Elas na Campneus visa promover a inclusão feminina na indústria automotiva. Além disso, a nova loja foi concebida com base em conservação consciente, desde o mobiliário desenvolvido com materiais reciclados até a reutilização de água, o emprego de lâmpadas LED com sensores de presença e a não utilização de plástico de uso único.

Estágio afirmativo – E por falar em mulheres, a Ford anunciou a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio Afirmativo 2024, desta vez com foco na aceleração do desenvolvimento de mulheres. O programa oferece mais de 45 vagas para universitárias das regiões de São Paulo e Tatuí (SP), e Salvador e Camaçari (BA). As estudantes selecionadas poderão atuar em diferentes áreas da companhia, incluindo Marketing, Desenvolvimento do Produto, Tecnologia, Finanças e demais setores administrativos. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, por meio da página da Ford no LinkedIn.

Baiana arretada – A Ford e a Ford Philanthropy, braço filantrópico da empresa, criaram em 2015 o Prêmio Global de Engenharia Alan Mulally para incentivar a formação de novos talentos na área, concedendo anualmente bolsas no valor de US$ 10.000 a dez estudantes universitários de todo o mundo. Este ano, o prêmio chegou à décima edição com mais uma brasileira entre os vencedores. Ana Luiza Cantharino Maciel, estudante de Engenharia de Controle e Automação do Senai Cimatec, em Salvador, na Bahia, tornou-se a sétima contemplada com a premiação no Brasil. Ela é estagiária do Laboratório de Engenharia Óptica e Fotônica da instituição e, além do desempenho acadêmico, destacou-se pela liderança e participação em associações da área. “Sempre gostei de estudar e atuar em diversas áreas acadêmicas. Esse prêmio representa uma valorização do nosso trabalho como pesquisadores e acadêmicos, é uma valorização da educação”, comemora Ana Luiza, que também é voluntária em uma ONG de animais e agora tem um incentivo a mais para se dedicar aos estudos.

Honda lança a nova Elite 125 – E acaba de chegar às concessionárias da Honda a segunda geração da Elite 125. A scooter mais barata da marca ganhou mais equipamentos, sofreu mudanças nas medidas e teve alterações na mecânica para se adequar às novas regras de emissões de poluentes brasileiras. O visual ficou menos agressivo, com menos linhas retas. Por exemplo: os faróis agora são uma peça única ladeada pelos piscas. A traseira está mais baixa e com elementos mais horizontais. Destaque para as medidas: 1.830 mm de comprimento (+95 mm), 1.172 mm de altura (+54 mm), 707 mm de largura (+18 mm) e 1.260 mm de entre-eixos (+37 mm). O vão livre em relação ao solo cresceu 37 mm para 171 mm. A única medida que foi reduzida foi a altura do assento, que caiu 7 mm,  para 765 mm. O peso a seco declarado para a moto é de 100 kg. As vantagens desse crescimento ficam mais perceptíveis ao sentar na moto. O guidão fica mais elevado, enquanto o assento ficou bem mais largo tanto para condutor quanto para garupa. A Elite 2025 continua oferecendo um assoalho plano para os pés de quem está dirigindo, mas o espaço cresceu e é possível passar os pés por completo pelo vão sem os enroscar no chassi como acontecia no anterior. Quem vai de carona ganhou pedaleiras de verdade, dobráveis. Um avanço na comparação com a antiga Elite, onde o espaço para os pés de garupas era um buraco moldado diretamente no plástico das carenagens. A Elite permanece sendo impulsionada por um motor monocilíndrico arrefecido a ar, mas a cilindrada caiu de 124,9 cm3 para 123,9 cm3. Com injeção eletrônica e rodando apenas com gasolina, a scooter ainda conta com comando simples no cabeçote e 2 válvulas. Com isso, está entregando 8,2 cv de potência, uma queda de 1,1 cv, sobre o modelo 2024 que entregava 9,34 cv a 7.500 rpm. Por outro lado, o torque permaneceu praticamente inalterado: 1,06 kgfm contra 1,05 kgfm. O preço?  R$ 12.966. 

Ar-condicionado: 10 cuidados importantes (parte 1) – No Brasil, onde as temperaturas costumam ser escaldantes, o ar-condicionado automotivo é um aliado indispensável para tornar as viagens mais confortáveis. No entanto, a frequência com que utilizamos esse equipamento também aumenta a necessidade de cuidados adequados para garantir um funcionamento eficiente. Você sabe quais são esses cuidados? O ar-condicionado automotivo elétrico já foi encarado como um acessório dispensável para um carro, mas atualmente é quase que um item obrigatório para o bem-estar dos ocupantes.  Além de manter a temperatura interna agradável, ele também filtra o ar, removendo poeira e partículas que podem ser prejudiciais à saúde respiratória. Portanto, cuidar adequadamente desse sistema não apenas garante o conforto, mas também contribui para a qualidade do ar que respiramos dentro do carro. Por isso, a Super Visão, maior rede de vistorias automotivas do Brasil, listou os 10 principais cuidados que você precisa ter com o sistema de refrigeração do seu automóvel. Confira! Os cuidados com o carro também se estendem aos seus componentes. O conserto de ar-condicionado automotivo pode ser um incômodo, dependendo da situação, você pode ficar com o carro parado por algumas horas ou até mesmo por alguns dias.

1 – Evite fumar dentro – Isso não prejudica o carro apenas pela questão do incômodo devido aos odores que esse hábito deixa para trás. O hábito de fumar dentro do carro tem consequências mais profundas para o sistema de ventilação. A fumaça do cigarro contém uma mistura complexa de substâncias, incluindo partículas de alcatrão e nicotina. Quando fumamos no interior do veículo, essas partículas são liberadas no ar e depositadas nas superfícies do carro, incluindo os dutos e filtros do sistema de ar-condicionado. Com o tempo, esses resíduos se acumulam, obstruindo as passagens de ar e reduzindo a eficiência do sistema. Além disso, a nicotina depositada pode interagir com outras substâncias presentes no sistema de ventilação, criando odores persistentes e desagradáveis que podem ser difíceis de eliminar.

2 – Ligue o carro com o ar ainda desligado – Antes de acionar o ar-condicionado, é prudente permitir que o sistema de ventilação opere por alguns minutos apenas com o ventilador ligado. Durante a pausa do carro, o ar estagnado e aquecido que pode estar presente nos dutos e no interior do veículo é expelido. Essa ação não só prepara o sistema para a operação do ar-condicionado, mas também promove a circulação de ar fresco, resultando em uma experiência mais confortável para os ocupantes do veículo. Ligar o ar-condicionado automotivo antes de ligar o veículo também pode impactar na vida útil da bateria, pois ligar o carro com o aparelho já em uso exige uma carga elétrica elevada.

3 – Faça a troca do filtro – O filtro do ar-condicionado automotivo reflete na qualidade do ar que respiramos dentro do veículo. Ao longo do tempo, esse filtro acumula uma variedade de partículas, incluindo poeira, pólen, fungos e outros contaminantes presentes no ambiente. Esse acúmulo pode resultar em uma série de problemas, desde a redução da eficiência do sistema de ventilação até a propagação de odores desagradáveis no interior do carro. Além disso, para os passageiros que sofrem de alergias ou sensibilidades respiratórias, um filtro de ar sujo pode representar um risco para a saúde, aumentando os sintomas e causando desconforto durante a viagem.

4 – Limpe de maneira adequada – Além da substituição regular do filtro de ar, a limpeza das saídas de ar e dos dutos de ventilação é uma etapa importante na manutenção adequada do sistema de ar-condicionado automotivo. Ao longo do tempo, essas áreas podem acumular uma variedade de sujeira, poeira e detritos, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de mofo e bactérias. Esse acúmulo não apenas compromete a qualidade do ar que circula dentro do veículo, mas também pode resultar em odores desagradáveis, que se tornam cada vez mais perceptíveis com o tempo.

5 – Fique atento a ruídos incomuns – A detecção de ruídos anormais no sistema de ar-condicionado automotivo é um sinal de alerta. Esses sons, que podem variar de assobios a chiados e batidas, muitas vezes indicam irregularidades no funcionamento do compressor, ventilador ou outras partes essenciais do sistema. A investigação e resolução imediata desses problemas podem prevenir danos maiores e garantir o funcionamento contínuo e eficiente do sistema. Busque uma assistência.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

E chega, enfim, o novo T-Cross 

A Volkswagen começou a revelar há meses imagens e dados do novo T-Cross, já na linha 2025. Agora, finalmente, ele já tem data para chegar às lojas: 13 de junho. O SUV ficou mais parecido visualmente com o congênere europeu e vem em três versões: a 200 TSI, a Comfortline 200 TSI e a Highline 250 TSI. Os preços variam de R$ 143 mil e R$ 176 mil, mantendo o que era cobrado na linha 2024. Também foram mantidas as opções de motor 200 TSI e 250 TSI. O primeiro é um 1.0 turbo flex de três cilindros capaz de entregar 128 cv de potência com etanol ou 116 cv com gasolina. O torque é de 20,4 kgfm. A versão topo de linha Highline é oferecida somente com o 250 TSI, o 1.4 turbo flex de quatro cilindros capaz de entregar 150cv e 25,5kgfm. 

Ambos são acompanhados sempre por uma transmissão automática de 6 velocidades. Mas as diferenças devem ser sentidas pelo consumidor na parte interna. O painel, por exemplo, ficou mais bem cuidado, mais requintado. A multimídia recebeu uma tela mais destacada no topo. O material plástico usado, de baixa qualidade, ganhou melhor textura – e tem uma charmosa costura branca. Os painéis de porta ainda receberam porções de tecido e os bancos foram redesenhados. A marca ainda oferecerá um “Pacote Dark”, com itens como teto e rodas escurecidas. O modelo também tem mais itens de segurança, como assistente de mudança de faixa, detector de ponto cego e assistente traseiro de saída de vaga. Ainda de série, para todas as versões, faróis Full LED, além de lanternas traseiras também em LED. O VW Play está disponível em todas as configurações, agora com tela semi flutuante. O mercado de SUVs, do qual o T-Cross é líder, representa mais de 45% das vendas do país.

BYD lança a picape Shark – A marca chinesa BYD lançou globalmente no México a picape média híbrida plug-in Shark. Ela tem um conjunto de tração com motor 1,5 litro de 135 kW (180 cv) aliado a dois motores elétricos com potência combinada de 480 cv. Ele tem três modos de terreno (areia, lama e neve) e permite aceleração de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. O consumo declarado é de 13,3 km/l. Quanto às medidas, são 5.58m de comprimento e distância entre eixos de 3.26m, capacidade de reboque de 2.500kg, carga útil de 835kg e volume de carga de 1.450 litros. A bateria garante uma autonomia combinada de 840km – sendo 100km de alcance no modo totalmente elétrico. Ela deve chegar ao Brasil até o fim do ano. 

Rede é ampliada – E por falar em BYD, a marca chinesa, que garantiu 21,9 mil emplacamentos no primeiro quadrimestre, ficando entre as 10 marcas de veículos leves mais vendidos no Brasil, vai elevar a quantidade de concessionárias para 250 até o fim do ano. Pelo menos mais 137 estão em fase de instalação. Isso significa ampliar em 157% a rede atual.

Investimentos na área automotiva – O Ministério do Desenvolvimento e Indústria já tem pelo menos 70 empresas habilitadas ao Programa de Mobilidade Verde e Inovação do setor automotivo, o chamado Mover. Além das principais montadoras de veículos, há empresas de autopeças como Bosch e Schulz. Do total, a maioria é empresa com fábrica no Brasil. Um dos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é o de relocalização de uma fábrica de motores da Stellantis, vinda de outro país, com investimentos previstos de R$ 454 milhões e geração de 600 empregos diretos. As empresas habilitadas ficam autorizadas a receber créditos financeiros como contrapartida de investimentos em inovação e descarbonização na indústria automotiva.

Monster Senna – A Ducati está prestando uma homenagem a Ayrton Senna com uma Monster de edição limitada de colecionador que homenageia a extraordinária carreira do piloto brasileiro e o legado que ele deixou. O número limitado de unidades é um tributo à lenda: 341. Três é o número de títulos mundiais conquistados por Senna na Fórmula 1. E 41 é o número de Grandes Prêmios que Ayrton terminou comemorando no degrau mais alto do pódio. A edição especial Monster Senna tem como objetivo celebrar a relação que foi estabelecida entre a Ducati e o campeão brasileiro. Uma paixão mútua entre duas lendas do automobilismo que a fabricante de motocicletas, sediada em Bolonha, ainda cultiva hoje por meio do relacionamento com a família de Ayrton e com a Senna Brands. Essa colaboração levou à definição da pintura especial, projetada pelo Centro Stile Ducati. O modelo já está disponível para encomendas no Brasil num dos concessionários Ducati, ao preço de R$ 189 mil. A Monster Senna é equipada com componentes que, além de embelezar seu visual, também melhoram as qualidades dinâmicas da motocicleta e permitem que ela atinja um peso sem combustível de 175 kg, ou 4 kg a menos do que o modelo padrão. Ela é movida pelo motor Testastretta 11°, um cilindro duplo de 4 válvulas com refrigeração líquida e distribuição desmodrômica que produz 111 cavalos de potência. 

Chuvas no Sul retraem mercado – A primeira quinzena de maio (que teve apenas 10 dias úteis de venda) registrou 81.395 emplacamentos, num recuo de 18% frente aos 96.206 do mesmo período de abril e alta de 6,1% frente aos 76.696 de idêntico mês de 2023. Segundo a Bright Cosulting, o volume da primeira quinzena incorpora de 2 a 3 pontos porcentuais de redução devido às enchentes no Rio Grande do Sul. “O total de vendas cai devido à paralisação naquele estado, que teve a participação de 5,4% registrada em abril reduzida a 0% nas vendas totais do país a partir do dia 7 de maio em virtude da inundação”, dizem os gestores da empresa. O impacto em maio pode chegar a 6 mil unidades, com reflexos também nos próximos meses. Na média diária, foram 8.140 emplacamentos na primeira quinzena deste mês, o que representou queda de 7% sobre os 8.746 de março. A venda direta ficou em 43%, “mostrando que as compras por locadoras permanecem aquecidas para permitir a formação do estoque das locadoras para as férias de julho”, avalia a Bright Consulting.

“Dirija como uma mulher” – O deputado estadual paulista Enio Tatto apresentou um Projeto de Lei que cria a Campanha Permanente “Dirija como uma Mulher”. A ideia é combater a violência contra as mulheres que dirigem veículos no Estado de São Paulo. “As mulheres sofrem preconceito físico e psicológico no trânsito e são vítimas de histórico processo de discriminação e desrespeito”, justifica o deputado. “O PL visa contrapor essa visão distorcida das mulheres no trânsito, haja vista que 79% das multas no Brasil são cometidas por homens e grande maioria de vítimas fatais é do sexo masculino”, acrescenta. Para Enio Tatto, a Campanha “Dirija como uma Mulher” é para mudar o estereótipo de que os homens dirigem melhor do que as mulheres. “As mulheres dirigem bem e merecem nosso respeito”, frisa. A campanha divulgará informações sobre o assédio e preconceito de gênero e outros atos discriminatórios contra as mulheres no trânsito; disponibilizará telefones de órgãos públicos responsáveis pelo acolhimento e atendimento das mulheres e promoverá a conscientização do público e dos profissionais sobre quaisquer atos discriminatórios ou violentos à mulher no volante, entre outros pontos.

Boas práticas para prevenir acidentes – Há 14 anos, a Organização das Nações Unidas criou o Maio Amarelo, com o objetivo de destacar o mês para ações que conscientizem motoristas, ciclistas e pedestres dos perigos no trânsito. O movimento internacional tem como principal objetivo promover a segurança das pessoas, assim como a diminuição dos acidentes e mortes no trânsito e a escolha da cor amarela simboliza a sinalização de advertência no trânsito. Entre as principais causas de acidentes, a falha humana causa 90% deles, de acordo com um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em paralelo, o uso de cinto de segurança está diretamente relacionado com a gravidade dos acidentes: o equipamento reduz o risco de morte em 45% para quem está no banco da frente e 75% para quem está no banco de trás, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

Para Mateus Afonso, fundador da Eletricar e parceiro do Klubi, fintech que opera com consórcios de veículos, ter um carro é a realização de um sonho para muitos brasileiros, mas exige muita responsabilidade. “Estar no trânsito exige muita empatia. É preciso entender que quando se está no volante, muitos detalhes fazem a diferença para a sua segurança e também para quem estiver ao redor. Por isso, sempre verifique se todos os passageiros do seu veículo estão usando o cinto de segurança. Coloque-se, também, no lugar de quem está fora do automóvel e mantenha uma distância apropriada de motociclistas, ciclistas e pedestres. Dar a preferência é muito importante”, destaca o parceiro do Klubi.

Manutenção do carro – Segundo um estudo do Instituto Scaringella Trânsito, veículos que apresentam problemas relacionados com os freios, amortecimento, níveis de óleo/água, pneus, faróis e até mesmo cinto de segurança podem causar 30% dos acidentes no trânsito. De acordo com Luiz Bonini, Chief Growth Officer da Turbi, plataforma 100% digital para aluguel e assinaturas de carros, a manutenção preventiva garante o melhor funcionamento dos componentes de segurança do veículo. “Por exemplo, uma suspensão com problemas pode impactar na dirigibilidade do carro e aumentar os riscos de uma colisão, assim como uma falha nos freios”, explica Bonini.

Micromobilidade – Segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil enfrenta uma média de cerca de sete mortes de ciclistas em acidentes de trânsito diariamente. Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil, empresa internacional de micromobilidade, ressalta que, como ainda não há uma formação específica para os usuários de microveículos, como bicicletas e patinetes, é fundamental que eles também compreendam e sigam as regras de trânsito. “Assim, o condutor não apenas contribui para sua própria segurança, mas para a harmonia do tráfego. Isso inclui utilizar a ciclovia para a circulação, respeitar semáforos, sinalização de trânsito, ceder a passagem quando necessário, manter uma velocidade compatível com as condições do ambiente e até estratégias de auto defesa”, sinaliza.

Manutenção preventiva – Outro estudo, feito pela Allianz Partners Brasil, líder global em assistência 24 horas, reforça a necessidade de manutenção preventiva veicular para evitar acidentes de trânsito. O alerta é feito para apoiar o movimento Maio Amarelo, iniciativa para alertar a sociedade sobre os altos índices de mortos e feridos no trânsito. Dados levantados pela empresa apontam que de 1,6 milhões de assistências prestadas para veículos em 2023, 52% foram em razão de panes (mecânica ou elétrica), enquanto cerca de 7% aconteceram relacionadas a algum tipo de acidente com veículos. “O aumento da segurança no trânsito também passa pela conscientização sobre a importância da manutenção preventiva. Por isso, reforçamos que com ações simples, que devem fazer parte da rotina, é possível salvar vidas”, explica Leonardo Gava, Diretor de Operações da Allianz Partners Brasil. “Gostaríamos de alertar os motoristas sobre a importância de realizar a revisão veicular periódica, com o objetivo de evitar acidentes. A força da campanha do Maio Amarelo é uma grande aliada nesse objetivo”, completa.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico