Tucanos homologam candidatura de Datena, esvaziam convenção do partido e decisão vai à Justiça

A Federação PSDB e Cidadania se reuniu na manhã desta sexta-feira e homologou a candidatura a prefeito de São Paulo do apresentador de TV José Luiz Datena. A executiva nacional se antecipou à convenção partidária tucana, marcada para amanhã, para blindar Datena da ala da sigla favorável ao apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que disputará a reeleição.

Na noite de quinta-feira, o grupo resistente ao nome do apresentador lançou a pré-candidatura de Fernando Alfredo, ex-presidente municipal do PSDB. O objetivo era forçar a realização de uma votação entre os pré-candidatos a prefeito na convenção.

A decisão da federação nesta sexta esvazia a convenção, que terá caráter meramente festivo. Também está prevista a indicação do vice de Datena, segundo Marconi Perillo, presidente nacional da sigla. O evento está mantido e será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Todos os votos foram favoráveis. Nenhum voto contra”, disse o ex-senador José Aníbal, presidente do diretório do PSDB na cidade de São Paulo. Na reunião, além da candidatura do jornalista, foi aprovada a chapa de candidatos que concorrerão aos cargos de vereador pelas siglas da federação.

Após a deliberação, Fernando Alfredo, líder da ala que se opõe à candidatura de Datena, disse que já entrou com recurso na Justiça Eleitoral pedindo a suspensão da convenção de sábado e a nulidade de todo o processo que resultou na escolha de candidatura própria pelo partido.

“A Federação não tem a prerrogativa de homologar a candidatura quando há uma candidatura convocada. Eles não podem homologar uma candidatura sem ter prévias, debate com a militância, programa de governo sendo discutido. Não tem nada”, afirmou. Ainda segundo Alfredo, a reunião seria irregular porque nem todos os integrantes da federação foram convidados.

Com informações do Estadão.

A deputada federal Tabata Amaral oficializa sua candidatura a prefeita de São Paulo pelo PSB neste sábado (27) com incertezas sobre a vaga de vice na chapa, que segue prometida para o PSDB, partido que prevê para o mesmo dia a convenção que pode confirmar a candidatura de José Luiz Datena.

A convenção do PSB —que contará com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, entusiasta de Tabata— deve postergar a indicação de vice, dando poderes à direção executiva municipal do partido para decidir o companheiro de chapa. As candidaturas devem ser registradas até 15 de agosto.

Como nenhuma aliança com outra legenda foi firmada, a solução mais provável é optar por um quadro do PSB, o que resultará em chapa do tipo puro-sangue. É possível que o nome seja anunciado já neste sábado, mas o mais provável é que a decisão seja empurrada para os próximos dias.

A principal expectativa de Tabata e seu entorno é que uma mudança de rota no PSDB, que poderia ocorrer a partir de uma eventual desistência de Datena, leve os tucanos a optarem por uma coligação com ela, como se previa antes. O apresentador já ensaiou concorrer quatro vezes e sempre recuou.

Datena migrou do PSB para o PSDB em abril, numa operação avalizada pela pré-candidata, no intuito de ser oferecido como vice. Tabata considerou que os tucanos descumpriram o acordo ao lançarem o jornalista candidato a prefeito e chegou a usar, em conversas privadas, o termo traição.

O grupo da deputada acredita que acabou o clima para uma composição com Datena, mas mantém o interesse numa parceria com o PSDB, o que poderia render a ela alguns segundos a mais de tempo na propaganda gratuita de TV e rádio e a musculatura de um partido que já administrou a capital.

As reviravoltas envolvendo Datena desde a entrevista à Folha nesta semana na qual se comparou ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de tentar a reeleição, reforçaram a impressão no PSB de que o jornalista sairá da disputa. Ele, contudo, insiste em dizer que irá até o fim.

Obstáculos à parte, Tabata quer fazer da convenção, na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, na zona norte, uma demonstração festiva de que sua candidatura é viável e competitiva.

“Um ano atrás, as pessoas se questionavam se eu seria vice, diziam que o partido não iria bancar a candidatura, que eu não iria até o fim, e eu cheguei aqui firme e forte, disputando o terceiro lugar em empate técnico, com [patamar de] 10% de intenção de votos”, diz ela, que marcou 7% no principal cenário testado pelo Datafolha no início deste mês.

“Não existe absolutamente nenhuma indefinição ou dúvida em relação ao nosso projeto. Temos apoio integral do partido, que fez a escolha de priorizar a nossa candidatura”, segue. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e outros dirigentes e mandatários participarão do ato neste sábado.

Com informações da Folha de São Paulo.

Caciques do PSDB passaram a tentar convencer o deputado federal Aécio Neves a concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026.

O principal argumento é que esse seria o melhor caminho para Aécio realizar o sonho que ainda mantém vivo de concorrer novamente à Presidência. A leitura dos tucanos é de que ele poderia voltar a ser competitivo quando a polarização política arrefecer.

Para isso, porém, membros do PSDB têm insistido que ele volte a passar mais tempo em Minas Gerais, onde fica sua base.

Aécio tem recebido os apelos em silêncio e, por ora, não dá sinais de que vá topar a empreitada. O deputado foi eleito governador de Minas em 2002 e reeleito em 2006. Em 2010, elegeu-se senador e, em 2014, ficou em segundo lugar na disputa pela Presidência com Dilma Rousseff, com 48% dos votos.

Da Coluna de Bela Megale para o Jornal O Globo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), incluiu no Plano de Recuperação Fiscal do Estado uma exceção às regras do regime, para garantir um aumento salarial de 300% para si mesmo, para o vice-governador e para os secretários de Estado. A movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal, sob resistência de deputados estaduais da oposição e até de sua base. A pauta é considerada impopular pelos parlamentares, já que prevê congelamento de salários de servidores.

O reajuste de 300%, sancionado por Zema no ano passado, levou os vencimentos mensais do governador de R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil. O aumento foi judicializado por uma confederação de servidores, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou analisar a ação, em dezembro, por entender que o caso não cabia à Corte. À época, Zema argumentou que o reajuste do próprio salário era necessário para corrigir o teto remuneratório da administração estadual, permitindo que outras categorias também fossem beneficiadas.

Em julho de 2022, o Tesouro Nacional habilitou o governo de Minas a negociar sua adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O regime busca equacionar a dívida do estado com a União, mediante uma série de regras. Durante sua vigência, o estado fica proibido de reajustar salários acima da inflação, além de prever privatizações na tentativa de dar alívio às contas.

Ao longo de sua gestão, Zema obteve liminares para postergar o pagamento integral da dívida, alegando o risco de impacto severo nas contas públicas e que a Assembleia Legislativa vinha se recusando a votar a recuperação fiscal.

Em outubro do ano passado, meses depois de autorizar o aumento salarial de 300%, Zema enviou ao Tesouro Nacional uma nova versão de seu plano de recuperação fiscal, prevendo uma exceção para o reajuste de seus próprios vencimentos. Segundo a secretaria estadual de Fazenda de Minas, tratou-se de uma orientação do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (CSRRF), órgão que conta com representantes do estado e da União.

“Por orientação do próprio Conselho de Supervisão, o reajuste indicado foi devidamente ressalvado no Plano de Recuperação revisado. Dessa forma, não coloca em risco a permanência nem a homologação da adesão ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal)”, diz a nota.

O Ministério da Fazenda disse que o plano enviado pelo governo de Minas no ano passado ainda está sob análise do Tesouro Nacional, devido a alguns ajustes solicitados pelo governo federal. Mesmo sem que a adesão formal tenha ocorrido, o estado vem usufruindo de benefícios associados ao regime, como a suspensão de pagamento da dívida.

Embora os reajustes salariais acima da inflação violem as regras, a pasta observou que a lei federal, de 2017, que regula o regime de recuperação fiscal permite exceções, desde que exista “elevação de receita ou de queda de despesa nos mesmos valores do ato violador”.

“O ente atualmente recebe benefícios como se estivesse no RRF por meio de liminar do Supremo Tribunal Federal. Eventuais violações ocorridas após data adesão serão analisadas pelo CSRRF quando chegar o pleito de homologação do PRF (Plano de Recuperação Fiscal)”, afirmou o ministério em nota.

O reajuste salarial de Zema à margem das regras do regime de recuperação fiscal ampliou o desgaste do governador na Assembleia Legislativa. Deputados da base e da oposição consideraram que a tentativa do governo Zema de votar o projeto do regime, na semana passada, expôs os parlamentares a desgaste em ano eleitoral.

Do Jornal O Globo.

O prefeito e atual pré-candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), lidera com larga distância de seus adversários a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira.

Ele possui 49% das intenções de voto estimuladas em cenário com todos os pré-candidatos, ante 13% do segundo colocado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL). Em seguida, aparece Tarcísio Motta (PSOL) com 7%. São 4% os indecisos, e 15% os que disseram votar em branco ou nulo.

A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A empresa de pesquisa e consultoria entrevistou presencialmente 1.104 eleitores de 16 anos ou mais na capital fluminense entre os dias 19 e 22 de julho. O levantamento foi encomendado pela Rádio Tupi e protocolado na Justiça Eleitoral sob o número RJ-03444/2024.

São números estáveis em relação à rodada anterior, realizada em junho e que continha apenas o cenário com menos postulantes. Nela, Paes tinha 51%, Ramagem tinha 11% e Tarcísio Motta, 8%. Isso significa que todos apenas oscilaram positivamente, dentro da margem de erro.

No levantamento espontâneo (quando não são apresentados os nomes dos candidatos), entretanto, ainda há uma grande quantidade de pessoas que se dizem indecisas, apesar da queda em relação a junho. Paes registra 22%, contra 12% antes, enquanto Ramagem tem 5% —eram 3% anteriormente. Os indecisos, nesse questão, são 70%, ante 81% no mês passado.

Com informações da Folha de São Paulo.

Pré-candidato a prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) não descartou abrir mão da corrida eleitoral na capital paulista, caso o partido não lhe dê respaldo suficiente para continuar. A princípio, a candidatura será oficializada em convenção neste sábado, mas o apresentador citou a possibilidade e usou até o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer a reeleição neste final de semana, para justificar mais um possível abandono em entrevista à Folha de S. Paulo. No mesmo dia em que a matéria foi publicada, Datena cancelou uma agenda prevista para esta terça-feira.

“Até eu desconfio. Se continuar essa sacanagem de que o partido está conversando com outras pessoas para colocar dentro do partido sem me avisar, eu não vou ser candidato. Se o Biden pode desistir a qualquer momento, por que eu não posso? Desde o começo, falei: se me sacanearam, eu desisto mesmo”, afirmou Datena ao ser questionado sobre a desconfiança do eleitorado se ele de fato seguirá na disputa.

Apesar de garantir que tem com a confiança da executiva nacional, e citar os nomes do presidente da legenda Marconi Perillo, e de caciques como Aécio Neves e José Aníbal, o jornalista afirma que levou “tiros” de dentro da sigla por correligionários que preferiram apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

“Boa parte do partido debandou para o Ricardo Nunes. Dinheiro e cargo. Há alguns dias trocaram a federação [PSDB-Cidadania] inteira de São Paulo. Fiquei sabendo depois. Mesmo assim, continuaram essas críticas idiotas, que só podem vir do intestino do partido” disse em outro trecho.

Datena ainda teceu críticas ao atual prefeito, a quem se refere como uma “marionete” do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e ao deputado federal Guilherme Boulos(PSOL), que para ele seria o “fantoche” do presidente Lula. Na sequência, voltou a afirmar que não é possível continuar com a polarização.

Com uma trajetória política marcada por idas e vindas, em flertes com quadros de diferentes ideologias e siglas, Datena ainda não levou uma campanha até o fim em nenhum pleito. Antes, ele desistiu duas vezes de concorrer a uma vaga no Senado, e se absteve em outras duas oportunidades de tentar se eleger como prefeito e vice-prefeito em São Paulo — quando tinha melhores números nas pesquisas.

Do Jornal O Globo.

Fora do período autorizado para fazer campanha eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou em carreata a um ato político em Itaguaí, município vizinho à Zona Oeste do Rio. Bolsonaro chegou à cidade na caçamba de uma picape, acenando a apoiadores ao lado do pré-candidato do partido à prefeitura, o ex-deputado Alexandre Valle.

A legislação eleitoral proíbe pedidos explícitos de voto antes do início oficial da campanha, marcado neste ano para o dia 16 de agosto. A carreata do ex-presidente se estendeu por algumas centenas de metros pela avenida Octavio Cabral, onde fica a sede recém-inaugurada do partido. A movimentação teve direito a música e fumaça verde e amarela.

Em eventos anteriores no Rio, Bolsonaro havia frisado que não estava fazendo “comício”, devido à preocupação de que os atos políticos sejam enquadrados pela Justiça Eleitoral como campanha antecipada.

Ao discursar em um carro de som, na frente da sede do PL, Bolsonaro fez alusões genéricas à campanha municipal e se concentrou em criticar o governo Lula (PT) e a sugerir que é um perseguido político, estratégias que já vem adotando em outras aparições públicas.

O ex-presidente também aproveitou o ato político em Itaguaí para declarar sua torcida por Donald Trump, a quem chamou de “maior líder mundial que existe”, na eleição presidencial dos Estados Unidos. Bolsonaro afirmou a seus apoiadores que, com uma eventual volta de Trump à presidência americana, “tudo vai começar a mudar no mundo”.

Em rápido discurso, o pré-candidato do PL em Itaguaí, Alexandre Valle, agradeceu a presença de Bolsonaro e disse que será “um soldado” do ex-presidente em 2026, para não deixar a cidade ser “palco do Partido das Trevas”, em alusão ao PT.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que tem organizado a agenda do pai no Rio, sugeriu em seu discurso que o ex-presidente tentará concorrer novamente ao Palácio do Planalto, embora esteja inelegível até 2030. Em sua fala, Flávio pediu uma “urna eletrônica auditável” em 2026, ensaiando uma alusão ao voto impresso, bandeira usada por bolsonaristas para sugerir – sem provas – que teria ocorrido fraude eleitoral na vitória de Lula.

Do Jornal O Globo.

Tabata Amaral (PSB) afirmou que mantém o convite para que o PSDB ocupe a vaga de vice na chapa em que ela deve concorrer para a prefeitura de São Paulo. A deputada federal respondeu a falas do apresentador José Luiz Datena (PSDB), que disse nesta semana que não a traiu ao se lançar pré-candidato e que quem o convenceu a ir para o partido tucano foi a deputada.

“Vi a fala do Datena e achei engraçado. Ele é bem grandinho para ser colocado no colo de alguém. Firmamos um acordo com o PSDB, de que indicariam um vice no nosso projeto. A gente mantém a nossa palavra. O PSDB tem até o dia 27 para tomar uma decisão. Estamos aguardando, cientes de que o nosso projeto não depende disso”, disse Tabata, durante sabatina realizada pelo UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira.

“A Tabata falar que eu a traí é uma mentira deslavada. Eu amo a Tabata, ela representa uma bela de uma política (…). Mas ela quem propôs eu sair para o PSDB (…), se o PSDB me fez um convite para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB, não sou traidor de ninguém”, tinha afirmado o apresentador na última terça-feira.

Com informações do Jornal O Globo.

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura do Rio Alexandre Ramagem (PL) chegou à sede da Superintendência da Poícia Federal na capital fluminense por volta das 15h para depor no âmbito do inquérito sobre a chamada “Abin paralela”. O parlamentar chefiou a Agência Brasileira de Inteligência durante o goveno de Jair Bolsonaro (PL) e, segundo os investigadores, teria comandado um esquema de monitoramento ilegal que espionou servidores públicos, adversários políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e jornalistas.

Essa será a primeira vez que Ramagem será ouvido formalmente sobre o caso. Ele chegou ao local sozinho, portando uma pasta sob os braços, e não conversou com a imprensa. O deputado tem um comício ao lado de Bolsonaro previsto para amanhã na Tijuca, Zona Norte do Rio.

De acordo com as investigações, Ramagem era o responsável por comandar uma “estrutura paralela” montada dentro da Abin para monitorar e produzir dossiês contra adversários do governo Bolsonaro. Ele deve ser perguntado pela PF sobre o material apreendido em seus endereços em janeiro deste ano, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre Moraes, do STF. Entre os arquivos, há rascunhos feitos pelo deputado federal intitulados “presidente” e “presidente 2”, além de um relatório com informações de uma operação da Abin.

Um dos documentos contém a seguinte anotação: “Fora isso, a PF tem que dar andamento aos trabalhos de desvio de fundo eleitoral do PSC, lavagem nas empresas e corrupção administrativa e policial.” Em outro, há o registro de que é preciso “contestar juridicamente a imputação de peculato, desestruturar teoria de domínio do fato do Flávio como suposto mentor de esquema”.

A PF interceptou ainda conversas entre um militar e um policial federal cedidos à Abin, dizendo que recebiam ordens do “mestre” e “chefe” para achar “podres” sobre parlamentares desafetos do governo Bolsonaro. O relatório da PF também atribui a Ramagem a determinação para agentes da Abin procurarem “podres”, “dívidas tributárias”, “ver redes sociais de esposa” de servidores da Receita envolvidos na investigação da chamada “rachadinha” que mirava o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Com informações do Jornal O Globo.

Na convenção partidária que vai oficializar a sua candidatura, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deve pregar a continuidade da gestão iniciada ao lado do tucano Bruno Covas, de quem foi vice, e destacar o amplo apoio partidário à sua reeleição.

O evento está marcado para o próximo dia 3, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e a expectativa é reunir cerca de 10 mil pessoas. O local foi uma escolha pessoal do prefeito e carrega um simbolismo por trás: foi lá que Mário Covas, avô de Bruno Covas, lançou sua candidatura vitoriosa ao governo de São Paulo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será convidado, mas sua presença ainda é incerta. Estrategistas de Nunes ainda discutem como se dará a participação de Bolsonaro na campanha. Até agora, o ex-presidente fez aparições protocolares ao lado do prefeito.

O apoio de Bolsonaro impõe um desafio complexo para a campanha de Nunes: o prefeito não pode esconder o ex-presidente, pois isso colocaria em risco a aliança, mas precisa evitar que a rejeição a Bolsonaro contamine a sua própria candidatura.

Com informações do Estadão.