Quaest: Tramonte lidera em BH; Noman e Engler estão tecnicamente empatados no 2º lugar

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Mauro Tramonte (Republicanos) na liderança, com 28% das intenções de votos para a Prefeitura de Belo Horizonte. Na sequência, empatados tecnicamente, vêm Fuad Noman (PSD), com 20%, e Bruno Engler (PL), com 18%.

Tramonte oscilou 1 ponto para mais, dentro da margem de erro, em relação ao levantamento feito entre 8 e 10 de setembro, quando tinha 27%. Fuad manteve os 20% da pesquisa anterior. Já Bruno Engler oscilou 2 pontos para mais, de 16% para 18%.

Veja os números:

  • Mauro Tramonte (Republicanos): 28%
  • Fuad Noman (PSD): 20%
  • Bruno Engler (PL): 18%
  • Duda Salabert (PDT): 10%
  • Rogerio Correia (PT): 5%
  • Carlos Viana (Podemos): 3%
  • Gabriel (MDB): 2%
  • Wanderson Rocha (PSTU): 0%
  • Indira Xavier (UP): 0%
  • Lourdes Francisco (PCO): 0%
  • Indecisos: 7%
  • Banco/Nulo/Não vai votar: 7%

A Quaest, contratada pela TV Globo, ouviu 1.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 15 e 17 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o número MG-07539/2024.

No cenário de intenção de voto espontâneo, em que os entrevistados não têm acesso a nenhuma lista com os nomes dos candidatos, 53% ainda estão indecisos sobre em quem votar.

Veja os números:

  • Bruno Engler (PL): 12% (eram 11%)
  • Mauro Tramonte (Republicanos): 11% (eram 10%)
  • Fuad Noman (PSD): 11% (eram 13%)
  • Duda Salabert (PDT): 4% (eram 5%)
  • Rogerio Correia (PT): 4% (eram 2%)
  • Gabriel (MDB): 2% (era 1%)
  • Carlos Viana (Podemos): 1% (era 1%)
  • Indecisos: 53% (eram 55%)
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 2% (eram 2%)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A pesquisa é a primeira desde que Marçal levou uma cadeirada de Datena durante o debate da TV Cultura, na noite de domingo (25).

Os números indicam que o empate técnico triplo na liderança entre os três candidatos continua. Em relação à pesquisa anterior, Marçal oscilou 3 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, dois pontos para cima. Nunes manteve o mesmo número.

Veja os números:

  • Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 24% na pesquisa do dia 11 de setembro)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 21%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 20% (eram 23%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 8%)
  • Tabata Amaral (PSB): 7% (eram 8%)
  • Marina Helena (Novo): 2% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 1%)
  • João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
  • Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): não pontuou (era 0%)
  • Indecisos: (eram 5%)
  • Branco/nulo/não vai votar: (eram 8%)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95%.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa mostra uma reversão da tendência de crescimento de Marçal, que nas três pesquisas anteriores havia registrado oscilações positivas (foi de 11% em junho, para 13% em julho, 19% em agosto, 23% em 11 de setembro e 20% agora).

Datena reverteu a tendência de queda registrada nas últimas duas pesquisas (tinha 18% em junho, oscilou para 19% em julho e desde então, para baixo – 12% em agosto e 8% em setembro).

Segundo turno

Num eventual segundo turno, Nunes (MDB) venceria tanto Boulos quanto Marçal. Numa disputa entre Boulos e Marçal, a pesquisa indica que o empate técnico entre os dois permanece.

Nunes x Boulos

Nunes oscilou 2 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, 2 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 46% (era 48%)
  • Boulos (PSOL): 35% (era 33%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 13% (era 13%)
  • Indecisos: 6% (era 6%)

Nunes x Marçal

Nunes e Marçal oscilaram 3 para baixo cada um, e os que declararam que votariam nulo, branco ou em nenhum, 5 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 47% (era 50%)
  • Marçal (PRTB): 27% (era 30%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 20% (era 15%)
  • Indecisos: 6% (era 5%)

Boulos x Marçal

Boulos oscilou 2 pontos para cima e Marçal, 3 pontos para baixo.

  • Boulos (PSOL): 42% (era 40%)
  • Marçal (PRTB): 36% (era 39%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 17% (era 17%)
  • Indecisos: 5% (era 5%)

Espontânea

Na pesquisa espontânea (em que os nomes dos candidatos não são apresentadas aos entrevistados) os números são os seguintes:

  • Boulos (PSOL): 15%
  • Marçal (PRTB): 14%
  • Nunes (MDB): 12%
  • Outros: 6%
  • Indecisos: 49%
  • Branco, nulo ou não vai votar: 4%

Conhecimento e rejeição

Desde a pesquisa anterior, as rejeições de Nunes e Boulos oscilaram para baixo (dentro da margem de erro) 3 e 2 pontos respectivamente. A de Marçal oscilou para cima 4 pontos.

Veja os números:

Nunes (MDB)

  • Conhece e votaria: 50% (era 51%)
  • Conhece e não votaria (rejeição): 37% (era 34%)
  • Não conhece: 10% (era 13%)
  • Não sabe, não respondeu: 3% (era 2%)

Boulos (PSOL)

  • Conhece e votaria: 37% (era 35%)
  • Conhece e não votaria: 46% (era 48%)
  • Não conhece: 15% (era 15%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 2%)

Marçal (PRTB)

  • Conhece e votaria: 36% (era 34%)
  • Conhece e não votaria: 41% (era 45%)
  • Não conhece: 21% (era 19%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 1%)

O Governo de Minas Gerais acatou um pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e suspendeu a proibição de venda de bebidas alcoólicas durantes as eleições, conhecida como “lei seca”. A medida vale para ambos os turnos, é o segundo pleito seguido em que o governo mineiro não edita regra para vedação de venda de acoólicos. O anúncio foi feito pela Abrasel.

Segundo a Associação a decisão mostra respeito pelo direito de escolha do cidadão. “A possibilidade de as pessoas se reunirem em família ou com amigos para um almoço, ou encontro social após a votação é parte da nossa cultura, e impedir isso não faz sentido. A decisão do governo mineiro é uma vitória para o bom senso e para os direitos individuais”, declarou Karla Rocha, presidente da Abrasel, no estado.

Em nota, a Abrasel também ressalta a importância do domingo para o setor de bares e restaurantes e reafirma que o foco das campanhas deve ser na educação e responsabilidade,” ao invés de medidas restritivas que, muitas vezes, não atingem os objetivos pretendidos”.

Do Estadão.

A agressão do apresentador José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, ao adversário Pablo Marçal (PRTB), durante debate exibido ao vivo pela TV Cultura na noite de ontem (15), foi o ápice de um embate entre ambos que começou no segundo bloco, quando Marçal acusou o tucano de assédio sexual. Assista:

Do Diário do Grande ABC.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB), candidata a prefeita de São Paulo, acionou a Justiça contra a publicação de deepfakes nas redes sociais que a expõem em poses de cunho sexual. Deepfake é uma técnica de inteligência artificial para a manipulação de imagens, vídeos e áudios.

Nas montagens, o rosto da candidata do PSB foi sobreposto a uma imagem de uma criadora de conteúdo adulto. Nas redes sociais, perfis compartilharam a peça como se a fotografia fosse autêntica e produzida pela parlamentar.

Na queixa-crime, a defesa de Tabata acusa o crime de injúria eleitoral e pede o oferecimento da denúncia contra os responsáveis pelas postagens, que ainda não foram identificados. Caso o promotor não considere o oferecimento da denúncia neste momento, a defesa da parlamentar requer a instauração de um inquérito policial que apure os fatos, que envolvem a criação e disseminação de conteúdo difamatório contra a candidata.

O documento ainda pede que os provedores envolvidos, incluindo X (antigo Twitter) e o fórum Outer Space, sejam notificados para fornecer os registros de acesso que permitam identificar os usuários que postaram as montagens.

O material de cunho sexual com o rosto de Tabata Amaral possui registros de circulação na internet desde os primeiros meses de 2024, voltando à tona na primeira semana de setembro. Como mostrou o projeto Comprova, desde o início do mês, as publicações com a montagem no X (antigo Twitter) somaram quase 200 mil visualizações até quinta-feira, 12 de setembro.

Do Estadão.

Integrantes da campanha de Ricardo Nunes (MDB) avaliam que hoje só existe uma maneira de Pablo Marçal (PRTB) perder eleitores na disputa pela prefeitura de São Paulo: sofrer desgaste entre os evangélicos.

O prefeito coloca em campo, nesta quinta-feira, sua estratégia para minar o adversário nessa frente. A campanha de Nunes vai veicular uma propaganda que mostra o influencer ironizando o Rei Salomão, figura central da bíblia. A gravação diz que “Salomão é venerado e respeitado por todos, menos por Pablo Marçal” e emenda a seguinte frase do influencer: “o Salomão era neném, moço”.

A ideia é que essa seja a primeira de uma série de peças publicitárias calcadas em falas de Marçal que têm o objetivo de desidratá-lo entre os evangélicos.

A leitura da campanha de Nunes e de seus aliados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é que o embate do influencer com o pastor Silas Malafaia deflagrado após o 7 de setembro, na Av. Paulista, abriu caminho para mostrar aos evangélicos as contradições do candidato do PRTB.

Marçal disse que Malafaia o proibiu de subir no carro de som da manifestação. O pastor, então, gravou um vídeo no qual chamou o influencer de “megalomaníaco” e afirmou que ele foi vetado porque chegou ao local após o encerramento das falas. O episódio deu início a uma série de embates entre ambos.

Em paralelo, Nunes vem intensificando as agendas com lideranças evangélicas. Após o 7 de setembro, esteve em dois eventos do segmento acompanhado de Tarcísio de Freitas. Na quarta-feira, o prefeito participou dde uma reunião com cerca de 500 pastores para traçar estratégias para alavancar sua candidatura. Tarcísio também esteve na agenda.

A pesquisa Quaest, divulgada ontem, mostra que Marçal segue liderando com certa folga entre os evangélicos. Ele aparece com 37% das intenções de voto no segmento, enquanto o prefeito tem 26%. No levantamento anterior, em 28 de agosto, o influencer tinha 27% e Nunes, 18% da preferência dos evangélicos.

Do Blog de Bela Megale para o Jornal O Globo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi uma das ausências sentidas no 7 de setembro realizado na Av. Paulista, com a presença de Jair Bolsonaro. A principal bandeira foi o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, defendida pelo próprio ex-presidente na manifestação.

A avaliação dos bolsonaristas foi que Zema, assim como outros governadores de direita, não quiseram comparecer à Av. Paulista para não entrar em rota de colisão com Moraes, especialmente em meio às eleições municipais. Em fevereiro, Zema esteve presente na manifestação que teve como foco a defesa do ex-presidente, após ele ser alvo de ações da Polícia Federal.

A justificativa dada pela assessoria de imprensa é que o mineiro não foi porque tinha compromissos em seu estado, entre eles, o desfile de 7 de setembro em Belo Horizonte. “A viagem no mesmo dia iria gerar uma logística muito complexa de deslocamento para viabilizar a participação em São Paulo. Lembrando que, dos governadores do Brasil, apenas o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou justamente porque os demais governadores de direita, assim como Zema, estavam envolvidos com outros compromissos”, justificou a assessoria.

O governador mineiro já fez críticas públicas a decisões de Moraes, sendo a mais recente delas sobre a suspensão da rede X. Zema afirmou que estava “angustiado” com o bloqueio da plataforma e disse que “uma democracia não pode querer calar a boca de ninguém”. O chefe do Executivo mineiro, porém, não se manifestou sobre o impeachment de Moraes.

A assessoria de imprensa diz que Zema “ainda não tem posição formada sobre o impeachment” do magistrado.

Como informou a colunista Malu Gaspar, apoiadores de Bolsonaro planejam uma manifestação em Belo Horizonte que defenda a saída de Moraes do STF. O foco do ato, previsto para este mês, seria pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a abrir o processo de impeachment contra o ministro. Caso a manifestação seja marcada, Zema terá que deixar clara sua posição sobre o tema.

Do blog de Bela Megale para o Jornal O Globo.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) declarou que Jair Bolsonaro (PL) é um homem de palavra e que acredita no apoio irrestrito do ex-presidente à sua campanha. De acordo com Nunes, Bolsonaro “jamais vai apoiar quem tem ligação com o PCC”, em referência ao candidato Pablo Marçal (PRTB).

A declaração foi feita a jornalistas em uma agenda de campanha em Guaianases, extremo leste da capital paulista, na manhã desta quinta-feira (29). Nunes foi questionado se não tem recebido “sinais trocados” em relação ao apoio do ex-presidente.

Durante a campanha, Bolsonaro chegou a elogiar Marçal, enquanto declarou que Ricardo Nunes não é o “candidato dos sonhos”. Nesta semana, um novo movimento de aproximação entre o bolsonarismo e Marçal se consolidou com declarações de Carlos Bolsonaro (PL- RJ) e de Nikolas Ferreira (PL-RJ) a favor de uma trégua com o autodenominado ex-coach.

“Jamais o presidente Bolsonaro vai apoiar quem tem ligação com o PCC ou quem cometeu crimes dessa gravidade, primeiro ponto. O segundo ponto, ele é um homem de palavra. Já declarou que apoia a nossa candidatura, na convenção fez uma fala muito contundente sobre a nossa gestão”, reagiu o prefeito.

Aos jornalistas, Nunes também falou sobre sua presença na manifestação bolsonarista que tem como alvo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Na semana passada, o pastor Silas Malafaia, organizador do ato, afirmou que aquele “não é lugar” para o autodenominado ex-coach, mas voltou atrás ao dizer que Marçal pode comparecer ao evento, caso queira.

Nesta terça, Bolsonaro gravou um vídeo de convocação em que afirma, sem citar Nunes ou Marçal, que todos os candidatos a prefeito podem ir ao ato, o que foi lido como mais um aceno ao influenciador.

“Ele está correto. É uma manifestação aberta para todos. Isso é uma demonstração do espírito da democracia, daí a gente poder ter por parte do presidente Bolsonaro essa abertura. Eu achei fantástica aquela fala dele. O que eu tenho certeza absoluta é que o presidente [Bolsonaro] jamais vai apoiar alguém que foi condenado e preso, principalmente por fraudar e tomar dinheiro de aposentados em golpes de banco”, disse Nunes.

Da Folha de São Paulo.

Por Bela Megale
Do Jornal O Globo

Em conversas recentes com aliados, Jair Bolsonaro deu o tom sobre o comportamento que deve ser adotado em relação a Pablo Marçal. “Não temos que bater nele'”, determinou o ex-presidente.

Integrantes do clã Bolsonaro avaliam que hoje o principal fator que afasta Jair Bolsonaro do influencer são as ofensas públicas que ele faz ao vereador Carlos Bolsonaro. Na sabatina da Globonews, realizada na última segunda-feira, o candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo voltou a ofender o filho do ex-presidente com o termo “retardado”, além de atribuir a derrota para Lula, em 2022, à sua postura de centralizar as decisões de campanha.

Na noite de ontem, no entanto, Carlos Bolsonaro postou uma mensagem contando que fez as pazes com o influencer. “Conversei há pouco com Pablo Marçal, foi muito educado e bacana comigo. Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu o vereador.

Jair Bolsonaro também fez um gesto a Marçal ao afirmar, em vídeo sobre o ato marcado para 7 de setembro na Avenida Paulista, que “qualquer outro candidato a prefeito da capital está autorizado a subir no carro de som” da manifestação. O capitão reformado apoia formalmente o prefeito Ricardo Nunes, que deve comparecer à manifestação.

O clima mudou após a quinta-feira passada, quando Bolsonaro e Marçal trocaram farpas no Instagram. Tudo começou após o empresário comentar uma publicação de Bolsonaro: “Pra cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Bolsonaro, porém, negou proximidade: “Nós? Um abraço”. O deputado federal Eduardo Bolsonaro também entrou no debate.

Aliados do ex-presidente relataram que Bolsonaro e seu filho foram surpreendidos com o movimento em defesa do influencer.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta segunda-feira que São Paulo não tem mais nenhum foco ativo de incêndio. Até o final da noite de domingo, o Estado ainda tinha seis pontos.

“Nós fizemos o reconhecimento agora pela manhã e os focos que remanesciam em Pedregulho, Paulo de Faria já foram extintos. Então, não tem nenhum foco ativo no estado de São Paulo”.

O governador também afirmou que três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por provocar incêndios criminosos.

“São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa”, explicou.

O governo acredita, por ora, que não há uma ação orquestrada. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam.

Ainda de acordo com o governador, as Forças Armadas continuam mobilizadas com o Corpo de Bombeiros para fazerem trabalhos preventivos nas áreas de maior incidência.

Na avaliação de Tarcísio, três grandes fatores foram responsáveis pelo alastramento do fogo nos últimos dias: estiagem, altas temperaturas e ventos fortes.

“Primeiro, de fato, é estiagem severa que se alastrou aí por muito tempo… o estado de São Paulo vem sofrendo. A gente já tinha vários municípios em situação de emergência. Nós tivemos uma combinação explosiva de fatores. Alta temperatura, ventos muito fortes e baixíssima humidade relativa do ar nesses últimos dias. Então qualquer coisa poderia causar uma ignição”, disse.

Tarcísio estima que o prejuízo provocado ao estado por conta das queimadas supere o valor de R$ 1 bilhão.

Do G1.