Relator no TSE vota para manter minuta do golpe em ação que investiga Bolsonaro

O ministro Benedito Gonçalves, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que investiga a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores, votou, na sessão de hoje, para manter a minuta do golpe incluída no caso. As informações são do portal G1.

O TSE reiniciou nesta noite o julgamento, que pode tornar Bolsonaro inelegível. Em julho do ano passado, o então presidente reuniu embaixadores de países estrangeiros em Brasília para difamar a urna eletrônica e o sistema eleitoral do país, sem provas.

A ação foi movida no TSE pelo PDT. Bolsonaro responde por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A reunião foi transmitida ao vivo pela TV oficial do governo.

A minuta do golpe é um documento encontrado em janeiro pela Polícia Federal na casa de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro. A minuta cita planos para instalar um estado de sítio no TSE, com o objetivo de reverter a derrota de Bolsonaro nas eleições, o que é inconstitucional.

O PDT pediu que o documento fosse incluído na ação sobre a fala aos embaixadores. A defesa do ex-presidente pede ao TSE que a minuta não seja considerada como prova no caso da reunião com os embaixadores. Mas o relator entendeu de forma diferente. “A admissibilidade minuta do golpe não confronta, não revoga e não contraria a jurisprudência”, afirmou o relator no início de seu voto nesta terça.

O relator manifestou essa posição logo no início de seu voto. Quando esta reportagem foi publicada, ele ainda não havia votado sobre a inelegibilidade de Bolsonaro. O voto tem previsão de durar horas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou, há pouco, o julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A análise tem início com o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. O ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, são acusados de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Em julho de 2022, em meio à disputa presidencial, Bolsonaro reuniu embaixadores de países estrangeiros para fazer ataques sem fundamento ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. Para isso, usou a estrutura pública – o Palácio da Alvorada e a TV Brasil, além de redes sociais – e repetiu teses sobre o tema já desmentidas anteriormente.

O prefeito de Toritama, Edilson Tavares (MDB), anunciou, em suas redes sociais, neste fim de semana, que a cidade de Toritama receberá, em breve, uma nova etapa de pavimentação asfáltica em importantes vias da cidade. Através de uma emenda do deputado federal Fernando Filho (União) de R$ 2 milhões, as obras irão melhorar significativamente a mobilidade urbana no município.

“Agradeço ao deputado Fernando Filho por esse gesto com o povo de Toritama, é um valor significativo e que vai possibilitar que o cidadão de Toritama possa transitar em mais vias públicas asfaltadas, desta vez interligando o Centro a alguns bairros e também à PE-90”, pontuou Edilson.

O Plano de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) será apresentado ao Conselho Deliberativo da Sudene no próximo dia 10 de julho. No mesmo dia, ocorrerá a posse solene do novo superintendente da Autarquia, Danilo Cabral. A data foi definida em reunião com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, na manhã de hoje, em Brasília, para tratar sobre a elaboração dos Planos Regionais de Desenvolvimento. Estavam presentes os superintendentes da Sudene, Danilo Cabral, Sudeco, Rose Modesto, e Sudam, Paulo Rocha.

“As superintendências têm um papel fundamental no desenvolvimento dos estados das regiões Norte e da Amazônia Brasileira, do Nordeste e Centro-Oeste. E por isso, seguem fortalecidas no governo do presidente Lula”, disse o ministro.

Na ocasião, o superintendente destacou a importância estratégica do plano regional. “O conteúdo do PRDNE subsidia a elaboração do Plano Plurianual 2024-2027 e, para além disso, precisa ser analisado pelo Congresso Nacional. É ele que orienta as políticas públicas para nossa área de atuação, com o objetivo de aperfeiçoar a aplicação de recursos orçamentários, visando a redução das desigualdades regionais”, afirmou Danilo Cabral. Segundo o cronograma estabelecido, os Planos Regionais precisam ser apresentados até o fim da primeira quinzena de julho.

Antes da entrega do documento ao Ministério, o PRDNE deve ser analisado e aprovado pelo Conselho Deliberativo da Sudene, o órgão máximo de articulação e decisões estratégicas da Autarquia. Fazem parte do Conselho os governadores, ministros de estado, prefeitos, representantes do setor empresarial e dos trabalhadores e o presidente do Banco do Nordeste.

“Essa foi nossa primeira reunião de trabalho conjunta, do Ministério e das superintendências, com os novos dirigentes das autarquias. Tratamos também sobre a necessidade de fortalecer os órgãos de planejamento, de trabalharmos mais próximos aos governos estaduais”, acrescentou Danilo Cabral. O superintendente destacou que sua primeira agenda institucional será uma visita ao governador da Paraíba, João Azevedo, nesta quarta-feira (28), que é o presidente do Consórcio Nordeste. Ele também participará do 1º Seminário Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga (Seminac), em Campina Grande (PB).

Danilo Cabral frisou que a democratização dos fundos de investimentos vinculados às superintendências foi outro tema abordado junto ao ministro. “Nós temos a preocupação de que estes mecanismos sejam acessados pelos micro e médio empreendedores da nossa área de atuação”, comentou. Estima-se que existam 15,5 milhões de pequenos e médios empreendedores no Brasil, representando 98,5% das empresas instaladas no país e responsáveis por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Os dados são do Sebrae.

A Sudene administra o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Para 2023, o FNE conta com um orçamento de R$ 34 bilhões e o FDNE, R$ 1 bilhão.

As reuniões de trabalho entre o Ministério e as superintendências serão realizadas mensalmente. A ideia é construir uma agenda conjunta de ações para o desenvolvimento das regiões. Além do ministro Waldez Góes e dos superintendentes, estavam presentes no encontro o secretário-executivo da pasta, Walder Ribeiro, e o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A aprovação, há pouco, pelo plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, por 30 votos favoráveis e 15 contra, do reajuste dos professores proposto pela governadora Raquel Lyra (PSDB), contemplando apenas seis mil profissionais, abriu um precedente perigoso, na visão da oposição. Tudo porque, na ausência de diálogo entre a categoria e o Governo, alguns deputados foram obrigados a cumprir essa mediação, o que não é papel da Alepe.

“Aqui, não tem vencido nem vencedores. O que vai para votação é a adequação do Piso Nacional do Magistério. Esperamos que em um novo momento venha um novo projeto de lei que contemple um aumento para todos os professores”, comentou o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, já ciente de que o projeto de lei iria ser aprovado na forma como foi enviado pela governadora.

O temor da maioria absoluta dos parlamentares que votaram contra o PL 712 é que, ao aprovar um projeto de lei que é marcado pela clara falta de diálogo entre o Executivo e a categoria, possa ser um caminho sem volta.  “Nós estamos aqui em um parlamento, ou seja, um lugar para se falar. E aprovar um projeto desse sem discutir de maneira mais ampla, apesar de todo o esforço feito pelo presidente Álvaro Porto ao longo do seu trâmite, é algo muito perigoso. Afinal, não basta apenas o esforço, é preciso que toda e qualquer temática possa ser dialogada e discutida. É muito triste ver algo ser aprovado assim sem diálogo. Não queria que isso acontecesse com ninguém”, lamentou o deputado Gilmar Júnior (PV).

Para a deputada Dani Portela (PSol), o que se viu, hoje, na Alepe, foi a aprovação de um projeto que traz a marca da gestão Raquel Lyra. “Quando ela era prefeita de Caruaru sempre ouvíamos que ela não era aberta ao diálogo, pois para dialogar precisa que exista negociação, com reuniões e apresentação de propostas, o que não ocorreu com esse projeto de lei”, afirmou.

Segundo Alberto Feitosa (PL), o PL 712/2023 abre brecha para desagregar e desunir outras classes trabalhistas. “Imaginem se daqui a pouco a governadora chama os oficiais superiores da PM e diz que vai dar aumento apenas para eles e não para os cabos e soldados ou vice-versa, ou então que vai dar aumento só quem é da ativa e deixa os colegas?”, questionou.

“Reconheço o esforço que a Casa fez, mas há uma derrota muito séria na aprovação desse projeto, que é a derrota do processo de negociação, a derrota da política. É preciso sentar e tentar construir situações que contemplem, dentro do possível, a categoria no seu conjunto. Isso de negociar depois de ser votado, não existe. É um precedente muito ruim. Amanhã serão os enfermeiros, os médicos, policiais e vamos continuar endossando essa postura de não negociação da governadora?”, argumentou o deputado Waldemar Borges (PSB).

O advogado Tarcísio Vieira, um dos representantes de Jair Bolsonaro (PL) em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode deixá-lo inelegível, afirmou, entrevista à GloboNews, hoje, que não se surpreenderia caso algum ministro do TSE pedisse vista para analisar o caso.

“É um processo extremamente complexo e recheado de questões jurídicas de alta indagação. Não seria de se estranhar um pedido de vista, faz parte da tradição do tribunal não só neste tipo de julgamento, como em qualquer tipo de ação”, comentou.

Segundo o advogado, que já foi ministro do TSE, o tema não foi tratado por ele com nenhum membro do tribunal. “O relator distribuiu com bastante antecedência um relatório de centenas de páginas. Se por um lado inibe o pedido de vista, por outro também pode despertar, diante do que se contém na proposta de voto, algum tipo de inquietação”.

Segundo ele, como não existem eleições próximas, pode-se entender que não existe necessidade de acelerar o julgamento. O próprio Jair Bolsonaro disse na sexta (23), em entrevista à Rádio Gaúcha, acreditar no pedido de vista por parte do ministro Raul (Araújo Filho).

“O primeiro-ministro a votar depois do relator, o relator é o senhor Benedito (Gonçalves), ministro do STJ, é o ministro Raul (Araújo Filho). Ele é conhecido por ser um jurista bastante apegado à lei, e, apesar de estar em um tribunal político, eleitoral, há uma possiblidade de ele pedir (vista). Isso é bom, porque isso ajuda a gente, clareando os fatos”, disse.

Com 30 votos favoráveis e 15 contrários, o plenário da Alepe aprovou, há pouco, o Projeto de Lei Complementar 712/2023, enviado em maio pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que exclui mais de 50 mil profissionais da educação de receber a atualização de 14,95% referente ao Piso Nacional do Magistério.

Principal nome do Solidariedade em Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda, a ex-deputada federal Marília Arraes aproveitou o São João para continuar as visitas que tem feito a diversos municípios do interior, realizando encontros e reuniões com lideranças políticas. Desta vez, além de prestigiar os festejos juninos de Arcoverde, Serrita e Salgueiro; Marília fechou importantes alianças para montagem e fortalecimento do partido visando as eleições municipais de 2024 no Sertão Central.

O grupo político encabeçado por nomes como Dr. Cacau, ex-vice-prefeito e ex-vereador; André Cacau, ex-vereador; Paulo Afonso, ex-prefeito e ex-vereador; vereadores Bruno Marreca e Nildo Bezerra, além de agregar diversas outras lideranças e será o fiel da balança nas eleições municipais do próximo ano.

Em 2022, esse conjunto de forças garantiu uma boa votação para Maria Arraes (2.480 votos) na briga por uma vaga na Câmara dos Deputados. Além do mais, no primeiro turno, contra as máquinas do governo do estado e da Prefeitura e sem estar com a campanha vinculada aos grupos tradicionais que protagonizam há anos a polarização na cidade, Marília Arraes obteve 9.759 votos (33,35%). Miguel Coelho, candidato apoiado por todo o grupo de oposição, obteve apenas 16 votos a mais que Marília, enquanto o candidato apoiado pelo prefeito Marcondes e o grupo de situação teve 5.930 votos.

“Temos visitado dezenas de cidades em várias regiões do Estado e, em todo os lugares, estamos recebendo o apoio e a adesão de lideranças ao projeto do Solidariedade. Esse fortalecimento é essencial para que em 2024 possamos avançar nas eleições municipais e ampliar os espaços políticos. Em Salgueiro, temos uma certeza: nosso grupo está coeso, unido e será o fiel da balança nestas eleições. Se teremos candidatura própria, ou construiremos composição com alguma outra candidatura, será decisão tomada após ouvir nossas bases”, afirmou Marília Arraes.

Quando foi iniciada, há 10 anos, a obra do Rio Fragoso prometia acabar com uma vida de transtornos causados ao povo pelos alagamentos constantes. Porém, ainda hoje, presenciamos o impasse para a conclusão dos trabalhos e a garantia de moradia digna à população que segue residindo às margens do rio.

Provocados por um pedido do Movimento Fragoso Resiste, o mandato da deputada Dani Portela (PSOL) e do deputado João Paulo (PT) promovem, amanhã, uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco sobre o caso. “Vamos ouvir os poderes públicos responsáveis para saber do cronograma de conclusão dos trabalhos e as principais queixas da população”, diz a parlamentar.

A atividade faz parte das ações da Comissão de Cidadania Direitos Humanos e Participação Popular e da Comissão de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal da Assembleia Legislativa, a reunião acontece às 10h, no auditório Sérgio Guerra e é aberta ao público.

Foram convidados para a Audiência Pública a promotora da Procuradoria Regional da República da 5ª Região, Mabel Seixas Menge; a promotora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco, Belize Câmara; a presidenta da comissão de advocacia popular da OAB Pernambuco, Priscilla dos Santos Rocha; a vice-presidenta da comissão de direito urbanístico da OAB Pernambuco, Fernanda Carolina Vieira da Costa; a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do Governo de Pernambuco, Simone Benevides; o defensor público José Fernando Debli; a secretária de gestão urbana de Olinda, Pollyana Monteiro de Oliveira; o secretário de obras de Olinda, Carlos Sampaio de Alencar; a promotora de justiça de Olinda, Maisa Silva Melo de Oliveira; além da representante do Movimento Fragoso Resiste, Chris Evellyn da Silva Andrade e os vereadores de Olinda, Vinicius Castello e Vlademir Labanca.