Pesquisas mostram empate entre Trump e Kamala nos EUA

As últimas pesquisas eleitorais dos EUA divulgadas nesta sexta-feira (25), mostram um empate entre os candidatos Donald Trump (Republicano) e Kamala Harris (Democrata). O levantamento do jornal New York Times, em parceria com a Siena College, mostrou os 2 candidatos com 48% das intenções de voto. Já a pesquisa da emissora CNN, feita junto à empresa de pesquisas SSRS, mostrou ambos com 47%. 

O levantamento do Times ouviu 2.516 eleitores por telefone, de 20 a 23 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Já a pesquisa da CNN entrevistou 1.704 eleitores de forma online ou por telefone, também entre 20 a 23 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.

O Times disse que 15% dos entrevistados consideram a imigração como principal ponto de decisão para o voto. O levantamento também mostrou que Kamala diminuiu a diferença com Trump na economia. A desvantagem era de 13 pontos há 3 semanas. Agora é de 6 pontos.

Sobre quem lidaria melhor com a questão do aborto, a democrata possui 16 pontos de vantagem sobre o republicano.

No levantamento da CNN foi questionado quais seriam os motivos dos eleitores escolherem não votar no outro candidato. No caso de Kamala, 46% dos entrevistados disseram ser o histórico dela como vice-presidente. Para Trump, 56% destacaram o comportamento e o temperamento do ex-presidente.

Trump conseguiu diminuir a desvantagem das últimas pesquisas em relação a Kamala. Levantamentos da Reuters/Ipsos e da Universidade de Monmouth mostravam uma vantagem de 3 pontos percentuais da democrata. A oscilação ocorreu dentro das margens de erro.

Faltam 11 dias para as eleições dos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro. Eis as últimas pesquisas divulgadas:

Do Poder360

A declaração oficial da 16ª cúpula do Brics, publicada nesta quarta-feira (23), reforça a necessidade de reforma dos organismos internacionais, especialmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), com objetivo de ampliar o poder e a voz dos países menos desenvolvidos.

Além disso, o documento projeta a construção de uma nova ordem mundial multipolar, ou seja, fundada em vários centros de poder. Com 43 páginas e 134 itens, a Declaração de Kazan, que recebe o nome da cidade russa onde ocorre a cúpula dos Brics, trata de praticamente todos os temas em destaque na agenda internacional, como o enfrentamento às mudanças climáticas, a gestão da inteligência artificial e as guerras em curso no planeta.

A declaração conjunta enfatiza a necessidade de se promover um mundo multipolar. “A multipolaridade pode expandir oportunidades de países em desenvolvimento e de mercados emergentes para desbloquear seu potencial construtivo, garantindo benefícios para todos”, diz o documento.

Nova realidade

Os países do Brics pedem reformas na governança global que reflitam a nova realidade econômica e geopolítica internacional. “Nós apelamos à reforma das instituições de Bretton Woods, incluindo a expansão da representação de países em desenvolvimento e de estados emergentes em posições de liderança para refletir sua contribuição para a economia global”, afirma o grupo.

Na reunião realizada entre os países membros, nesta quarta-feira (23), com a participação por videoconferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente chinês Xi Jinping reforçou a necessidade de ampliar a cooperação entre os países do Sul Global e a reforma das instituições internacionais. 

“O ritmo da reforma da governação global tem estado em descompasso com as rápidas mudanças no equilíbrio do poder internacional”, afirmou Xi, acrescentando que a cúpula “estabelecerá diretrizes claras para a cooperação entre os Brics e abrirá um novo capítulo para a unidade e interação no Sul Global”.

O Sul Global é o termo usado para se referir aos países pobres ou emergentes que, em sua maioria, estão localizados no Hemisfério Sul do planeta.  

Para o coordenador do Grupo de Estudos sobre o Brics da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Borba Casella, a Declaração de Kazan inova ao citar a expansão do bloco, que deve contar com novos membros associados. Além disso, acrescenta que a construção do mundo multipolar ainda precisa ser organizada. 

“Ter um mundo multipolar pode fazer sentido quando a gente vê a parcialidade dos Estados Unidos e das potências ocidentais, em especial em relação à Israel. A questão é como pretendem ver organizados os países do BRICS Plus? A ideia pode ser boa, vai depender de como eles propõem que isso se organize”, comentou.

A Declaração de Kazan afirma a intenção de expandir a organização do Brics. “A expansão da parceria do Brics com países em desenvolvimento e mercados emergentes continuará a promover o espírito de solidariedade e de verdadeira cooperação internacional”, afirmam os países membros.

O documento ainda reforça a necessidade de mecanismos de financiamento e comércio em moedas locais, como força de fugir da dependência do dólar. “Incentivamos o uso de moedas nacionais quando realizar transações financeiras entre os países do BRICS e seus parceiros comerciais.”

Guerras  

O texto aborda os principais conflitos em andamento hoje no mundo, desde a Ucrânia até o Líbano, passando pelo Sudão e Palestina. Sobre a guerra na Faixa de Gaza, o grupo expressa preocupação com a nova escalada do conflito no enclave, pede o cessar fogo imediato e a libertação imediata dos reféns tanto de Israel quanto de palestinos, além de condenar o deslocamento forçado de civis e os ataques contra instalações humanitárias e infraestrutura civil.

“Confirmamos nosso apoio à admissão do Estado da Palestina como membro pleno da ONU no contexto de um compromisso inabalável com o conceito de coexistência dos estados com base no direito internacional”, diz o documento.

A Declaração de Kazan também expressa preocupação com a situação no Líbano. “Condenamos as mortes de civis e os enormes danos causados infraestrutura civil como resultado dos ataques israelenses contra civis áreas do Líbano, apelamos ao fim imediato da guerra”, afirmam os países, chamando de terrorismo o ataque de Israel usando pagers no Líbano.  

“Condenamos o planejado ataque terrorista para minar dispositivos de comunicação portáteis em Beirute em 17 de setembro de 2024, que matou e feriu dezenas de civis. Declaramos que tais ataques constituem grave violação do direito internacional”, afirmam.

Sobre a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, a Declaração diz que todos os estados envolvidos devem agir de acordo com os princípios da Carta da ONU. “Temos o prazer de observar ofertas apropriadas de mediação e bons ofícios, concebido para garantir uma resolução pacífica do conflito através diálogo e diplomacia”, afirmam.

A declaração oficial da 16ª cúpula do Brics também faz duras críticas às sanções econômicas aplicadas unilateralmente por potências ocidentais contra países. Atualmente,  Venezuela, Rússia, Irã, Cuba e China sofrem com sanções econômicas principalmente dos Estados Unidos (EUA).

Para o professor de direito internacional da USP, Paulo Borba Casella, a Declaração omite que parte dessas sanções é resultado da invasão que a Rússia fez na Ucrânia. “Eles fazem cara de paisagem dizendo que as sanções são abusivas e não deveriam ser adotadas, mas esquecem de dizer porque as sanções existem”, comentou.

Da Agência Brasil

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se pronunciou neste sábado (19) após um drone ser lançado contra sua casa em Cesareia. Ele classificou a tentativa de assassinato como um “erro grave” e acusou o grupo xiita Hezbollah. Netanyahu e sua esposa não estavam na residência no momento do ataque.

“A tentativa do representante do Irã, Hezbollah, de assassinar a mim e a minha esposa hoje foi um erro grave. Isso não vai me impedir ou ao Estado de Israel de continuar nossa guerra justa contra nossos inimigos para garantir nosso futuro”, declarou na rede social X.

Netanyahu também ameaçou o Irã, caso continuasse com ataques direcionados a ele. A ação ocorreu três dias após autoridades israelenses informarem terem matado o principal líder do Hamas, Yahya Sinwar, apontado como mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023.

“Eu digo ao Irã e seus representantes em seu eixo do mal: qualquer um que tentar prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar os terroristas e aqueles que os despacham. Traremos nossos reféns de volta de Gaza”, ameaçou Netanyahu.

O ministro destacou que irá devolver as casas aos cidadãos que vivem na fronteira norte, onde estão as ocorrências. “Israel está determinado a atingir todos os nossos objetivos de guerra e mudar a realidade de segurança em nossa região para as gerações futuras. Juntos, lutaremos e, com a ajuda de Deus, juntos, venceremos”, informou.

“Hamas continuará vivo”

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, se pronunciou neste sábado (19) após a morte de Yahya Sinwar, principal líder do Hamas e mentor dos ataques a Israel de 7 de outubro de 2023. Khamenei afirmou que “o Hamas está vivo e continuará vivo”.

“A sua perda é obviamente dolorosa para a frente de resistência, mas esta frente não parou de avançar, com o martírio de figuras proeminentes como o xeque Ahmed Yassin, Fathi Shaghaghi, Rentisi e Ismail Haniyeh. E não irá parar de forma alguma com o martírio de Sinwar. Se Deus quiser. O Hamas está vivo e sobreviverá”, anunciou Khamenei.

Do Metrópoles

O Exército de Israel confirmou em um comunicado na tarde desta quinta-feira (17) a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar. As Forças de Defesa de Israel (FDI) já haviam apontado durante a manhã que estavam investigando se soldados israelenses haviam matado Sinwar em um confronto na quarta-feira, 16, no sul da Faixa de Gaza.

A notícia da morte de Sinwar já havia sido confirmada pelo Canal 12, de Israel, e também pelo jornal americano The Washington Post, que apontou que Tel-Aviv confirmou a morte do terrorista do Hamas após os resultados dos primeiros testes de DNA. O Hamas não confirmou imediatamente a sua morte.

Na manhã desta quinta-feira, o Exército de Israel emitiu um comunicado em que comunicou o público da possibilidade de ter matado Sinwar. Tel-Aviv afirmou que três terroristas do Hamas foram mortos no confronto e que não havia sinais de reféns israelenses nas proximidades.

O corpo do terrorista também tinha muitas semelhanças físicas com o de Sinwar.

Do Estadão.

Com gratidão recebi hoje as palavras do meu amigo André Gustavo, que, mesmo em viagem pela Ásia Meridional, fez questão de me escrever. Ele está no Butão, e ainda passará pelo Nepal e pelo Tibet. Em confidência, me disse que ainda busca respostas para tudo na vida .

“Amigo Magno,

ao ver você falar dos seus filhos hoje, particularmente do seu primogênito Felipe, demonstra o que você sempre destaca com muita emoção e alegria: seu amor pela família. E falo não só dos filhos, mas também do seu pai, sua mãe e seus irmãos.

Além disso, vejo o mesmo amor pela sua cidade, Afogados da Ingazeira, e por Pernambuco, sua história e personalidades. Cito aqui o livro de Marco Maciel, ‘Marco de Pernambuco’.

Você, sempre atuante como jornalista independente, e, ao mesmo tempo, um pernambucano e pai de família, da sua família. Como modesto amigo, só posso dizer que isso tudo é admirável. Parabéns!”.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse em uma entrevista ao canal Globovisión que o presidente Lula (PT) e o presidente do Chile, Gabriel Boric, são agentes da CIA, a agência de espionagem dos EUA.

“Para mim, Lula foi cooptado na prisão. Essa é a minha teoria”, disse Saab, que é aliado do ditador Nicolás Maduro. “Não é o mesmo que fundou o PT, que fundou e uniu os movimentos trabalhadores no Brasil. Não é o mesmo nem no seu físico, nem como se expressa”.

Após anos de proximidade, Lula se afastou do regime chavista depois que Maduro foi declarado vitorioso pelo órgão eleitoral do país no pleito de julho, contestado pela oposição e por parte da comunidade internacional.

Da Folha de São Paulo.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, admitiu que a Justiça brasileira pode decretar a prisão do presidente da Rússia, Vladmir Putin, caso ele venha ao Rio de Janeiro em novembro para a 10ª reunião da cúpula do G20, grupo formado por lideranças das maiores economias do mundo, incluindo 19 países, a União Europeia e a União Africana. A presença de Putin ainda não foi confirmada e já há algum tempo ele não tem participado dos encontros de líderes do bloco.

Apesar da existência de imunidade parlamentar para chefes de Estado no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não descartou a possibilidade de prisão do presidente russo, arcando com os efeitos diplomáticos que essa ação traria. Após afirmar em setembro que Putin não seria preso se viesse ao Brasil, o petista recuou e disse que quem decide sobre a prisão “é a Justiça e não o governo”.

“Não posso limitar um juiz, nem imaginar ou adivinhar o que ele pode fazer”, reforçou Vieira em uma entrevista à CNN.

No caso da “tradição de imunidade”, a ordem de prisão de Putin no Brasil implica proteção e privilégios por estar participando de eventos dessa natureza. A realidade é válida internamente, pela Justiça brasileira, mas também internacionalmente, como explica Vieira: “Inclusive em Nova York, há um acordo de sedes que obriga a conceder tratamento diferenciado e com imunidade aos chefes de Estado que participam das assembleias da ONU [Organização das Nações Unidas]. Então é a mesma coisa”.

Putin tem um mandato de prisão emitido pela Tribunal Penal Internacional (TPI) no ano passado por crimes de guerra em áreas ocupadas na Ucrânia. Os 124 países-membros, incluindo o Brasil, são obrigados a prendê-lo ou transferi-lo para julgamento em Haia, sede do TPI, localizada nos Países Baixos. O chefe de Estado Russo é acusado de haver deportado ilegalmente crianças ucranianas à Rússia durante a guerra que se iniciou em fevereiro de 2022, o que se constitui como crime de guerra.

O TPI é um organismo internacional permanente detentor da jurisdição que o permite investigar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão e foi criado a partir do Estatuto de Roma, do qual o Brasil é signatário desde 2000.

O próximo encontro entre Putin e Lula acontecerá este mês, entre os dias 22 a 24, em Kazan, na Rússia, para a 16ª cúpula do Brics, formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os novos membros, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia, que aderiram ao grupo este ano, participarão do encontro pela primeira vez.

Do Correio Braziliense.

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou, nesta sexta-feira (11), “inadmissível” o recurso apresentado pelo ex-candidato à Presidência, Enrique Márquez, solicitando a anulação de uma sentença emitida pela corte que validou a reeleição do presidente Nicolás Maduro.

Ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral pela oposição, Márquez apresentou o recurso no mês passado, juntamente com 20 dissidentes do chavismo, afirmando que a sentença que ratificou a vitória do presidente foi marcada por “vícios de inconstitucionalidade”.

Em sua nova decisão, a corte mais alta do país, acusada de favorecer o governismo, considerou “inadmissível o pedido de revisão constitucional da sentença”, ditada após um recurso apresentado por Maduro para certificar sua vitória. Segundo a corte, foi comprovada “a integridade inquestionável dos resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral”.

Da Istoé

O continente africano atrai anualmente milhares de turistas, seduzidos pela riqueza de sua cultura e pela preservação de suas belezas naturais. Essa combinação oferece aos visitantes a oportunidade de se reconectarem com a natureza e registrarem momentos inesquecíveis.

Planejar uma viagem a esse fascinante continente é, sem dúvida, uma chance única de explorar paisagens exóticas, fauna exuberante e a grandiosa diversidade cultural do segundo maior continente do mundo. Contudo, a vastidão e a variedade de destinos podem tornar a escolha dos países a serem visitados um verdadeiro desafio.

Para facilitar essa seleção, elaboramos uma lista com seis destinos imperdíveis na África, que prometem enriquecer qualquer roteiro e proporcionar experiências memoráveis.

  1. África do Sul 

Com uma vasta gama de cidades dignas de visita, a África do Sul exibe quase 3.000 km de litoral deslumbrante. Este país se destaca como um destino essencial para aqueles que buscam uma imersão na rica diversidade de fauna e flora africanas.

O safari é uma das experiências mais emblemáticas da África do Sul, reconhecido pela sua organização e pela oportunidade de observar de perto alguns dos animais selvagens mais impressionantes do planeta. Para os viajantes em busca de aventura e conexão com a natureza, a África do Sul se revela um destino verdadeiramente inesquecível.

  1. Quênia

Situado na região leste da África, o Quênia é um destino imperdível para aqueles que buscam experiências repletas de paisagens deslumbrantes, aventuras emocionantes e uma cidade vibrante repleta de lojas e restaurantes. 

A capital, Nairóbi, destaca-se como um centro gastronômico, reconhecido por seus renomados chefs, que celebram a rica culinária africana. Os turistas têm a oportunidade de saborear delícias que atraem a atenção de gourmets de todo o mundo, tornando o Quênia um ponto-chave no roteiro de qualquer viajante.

  1. Marrocos

Localizado ao norte da África, Marrocos é o lar do icônico Deserto do Saara e é conhecido por sua riqueza cultural e histórica. O turismo desempenha um papel fundamental na economia nacional, sendo o segundo maior setor em termos de receitas.

A diversidade de atrações turísticas no país é impressionante, oferecendo uma infinidade de experiências que refletem a rica herança do povo africano. Para os viajantes, explorar Marrocos se torna uma jornada fascinante, e a busca por pacotes de viagem bem elaborados pode facilitar a escolha dos destinos mais emblemáticos a serem visitados.

  1. Egito

Banhado pelo Mar Vermelho e pelo Mar Mediterrâneo, o Egito atrai turistas com sua grandiosidade histórica e as célebres Grandes Pirâmides da Necrópole de Gizé, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Este rico patrimônio cultural torna o Egito um destino imperdível para quem busca explorar séculos de história e mistério.

  1. Ilhas Maurício

Para aqueles que desejam mergulhar em águas cristalinas e explorar a rica vida marinha do continente africano, as Ilhas Maurício são o destino perfeito. Localizado no sul da África, o arquipélago oferece spas e hotéis de luxo, atraindo visitantes de todo o mundo em busca de conforto e belezas naturais. Este refúgio tropical promete uma experiência única de relaxamento e aventura, em meio a paisagens deslumbrantes.

  1. Etiópia

Para aqueles que desejam explorar patrimônios culturais que narram a história da humanidade, a Etiópia é um destino essencial na lista de países africanos a visitar. Além de seus museus e suas igrejas, que abrigam marcos significativos, o país apresenta paisagens exuberantes que oferecem oportunidades para trilhas e visitas a igrejas e santuários esculpidos nas rochas. A Etiópia promete uma experiência rica em história e natureza, atraindo turistas em busca de autênticas vivências culturais.

Até o final de novembro, o Brasil está na presidência do G20. O País assumiu o cargo em dezembro do ano passado com três prioridades: combate à fome, pobreza e desigualdade, além da reforma da governança internacional e o desenvolvimento sustentável em três dimensões: econômica, social e ambiental.

Ao longo do ano, reuniões foram realizadas por todo o País para discutir com especialistas e com a sociedade civil propostas a serem apresentadas aos representantes das 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, na reunião da Cúpula de Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. Os países do grupo correspondem a dois terços da população do planeta, a 75% do comércio e a 85% do PIB mundial.

Em julho deste ano os ministros do G20 firmaram compromisso para diminuir as desigualdades sociais (Declaração Ministerial de Desenvolvimento do G20 para Reduzir as Desigualdades). Segundo a organização Oxfam, desde 2020 o correspondente a 1% mais rico do mundo acumulou quase dois terços de toda a riqueza gerada, e os 10% mais ricos são responsáveis por metade das emissões de carbono do planeta.

Pobreza extrema

A deputada Carol Dartora (PT-PR) faz parte da Frente Parlamentar Mista em Apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU. Ela afirma que os ODSs são indispensáveis para o desenvolvimento sustentável global, pois oferecem uma agenda abrangente para erradicar a pobreza, proteger o planeta e dar prosperidade até 2030. Ela afirma que o Brasil não cumpriu integralmente nenhum dos objetivos, mas fez avanços em várias áreas.

“Tivemos progresso no combate à pobreza extrema, que é o ODS 1, e no acesso à educação, que é o ODS 4, apesar de desafios persistentes em qualidade e equidade”, disse. Mas a deputada lembrou que o Brasil enfrenta grandes obstáculos em questões ambientais, como desmatamento e emissões de gases do efeito estufa (ODS 13), e desigualdades sociais persistentes (ODS 10).

“A posição do Brasil frente ao desenvolvimento sustentável é mista, mas, embora seja signatário de acordos internacionais e tenha políticas voltadas aos ODSs, a execução tem sido infelizmente ainda irregular, especialmente nas questões ambientais, onde o país tem recebido algumas críticas”, observou Carol Dartora.

O ODS 10, que trata de inclusão social e redução das desigualdades, fez parte do foco de debates na presidência do Brasil no G20. Esse objetivo do desenvolvimento sustentável faz parte da Agenda 2030. Outro tema da Agenda esteve no foco da presidência brasileira: a necessidade de investimentos em saneamento básico, que é o ODS 6. Segundo a deputada, a frente parlamentar, que tem 187 deputados e 7 senadores, promove diálogos com o governo e incentiva políticas públicas com os princípios dos ODS.

Desafios enormes

O secretário-executivo para a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Lavito Bacarissa, afirma que o Relatório Nacional Voluntário de 2024 apresenta um retrato como foi o desempenho do Brasil nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável.

“Das 169 metas dos objetivos, a gente tem 14 metas atingidas neste momento. Ou seja, muito pouco. Os desafios que se colocam pra gente são enormes”, disse.

Segundo ele, o grande desafio é popularizar o conhecimento da agenda, por isso a participação social é importante. Ele explica que é difícil comparar desempenhos entre países porque são realidades diferentes. Segundo Barcarissa, a comparação que deve ser feita é em relação ao próprio País.

Em 2010 foi criado um grupo de trabalho de desenvolvimento do G20 para estabelecer uma agenda de desenvolvimento e redução da pobreza, em coordenação com outros grupos de trabalho. O objetivo é incentivar países em desenvolvimento que não são membros do grupo, especialmente os menos desenvolvidos, a dar atenção aos objetivos de desenvolvimento sustentável do G20.

Da Agência Câmara