Apagão cibernético global atrasa voos e afeta serviços bancários e de comunicação

Um apagão cibernético está provocando atrasos em voos, além de prejudicar serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo, nesta sexta-feira. O problema estaria relacionado à CrowdStrike, uma empresa que fornece serviços de segurança digital. Não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker.

As companhias aéreas American Airlines, United e Delta – as principais dos Estados Unidos – paralisaram todos os voos. A JetBlue, que opera majoritariamente voos domésticos nos EUA, segue com as operações normais.

No Brasil, usuários reclamam que apps de bancos estão fora do ar. Bolsas de valores em todo o mundo tiveram intercorrências nas operações.

O governo da Austrália disse que o incidente está aparentemente relacionado a um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike.

Em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor “Falcon”.

A CrowdStrike é uma empresa que fornece serviços de cibersegurança para algumas das maiores empresas do mundo para encontrar falhas em sistemas digitais evitar ataques de hackers. Informações iniciais dão conta de que o apagão se originou em sistemas da CrowdStrike que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft.

A Microsoft afirma que o problema teve origem em sistemas do Windows devido a “uma atualização de uma plataforma de software de terceiros” e que uma solução deve ser implantada em breve.

Voos

Segundo a rede de TV norte-americana ABC, nenhum voo da American Airlines, United e Delta deve decolar nas próximas horas. As viagens que já estão em andamento continuarão normalmente.

Problemas técnicos foram reportados nos maiores aeroportos da Europa e na Índia, com atrasos de voos. Em Berlim, na Alemanha, todas as decolagens ficaram suspensas por algumas horas. No aeroporto de Singapura, um dos maiores do mundo, diversas companhias aéreas estão fazendo o check-in de forma manual.

A Autoridade Aeroportuária de Hong Kong disse que as companhias aéreas também mudaram o procedimento de check-in para manual e que voos não foram afetados.

Redes de TV e outros serviços

A Sky News, um dos principais canais de notícias do Reino Unido, está fora do ar nesta sexta, segundo a Reuters. Problemas também foram registrados em duas das maiores emissoras, TF1 e Canal+.

Austrália, a rede estatal ABC está com a programação totalmente paralisada, e a Sky News Australia está parcialmente fora do ar.

Outros problemas de tecnologia foram reportados ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o serviço de emergência 911 ficou fora do ar no Alasca.

Serviços bancários e de mídia da Austrália foram afetados, sendo que algumas lojas fecharam temporariamente. Alguns bancos da Nova Zelândia também ficaram fora do ar.

No Reino Unido, o serviço de trem disse que foi afetado e pode enfrentar cancelamentos. Sistemas de computadores do serviço público de saúde caíram, como o de agendamento de consultas e o de farmácias.

Na Alemanha, cirurgias eletivas foram canceladas em dois hospitais.

No continente africano, um dos maiores bancos da África do Sul anunciou que enfrenta problemas, com todos os serviços afetados nacionalmente.

Do G1.

Num dia de tensão no Brasil e no exterior, o dólar aproximou-se nesta quinta-feira de R$ 5,60. A Bolsa de Valores (B3) caiu mais de 1% e recuou para os 127 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,587, com alta de R$ 0,104 (+1,89%). A cotação subiu durante todo o dia até encerrar perto de valores máximos.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana, que até ontem acumulava queda em julho, passou a registrar estabilidade no mês. Em 2024, a divisa subiu 15,12%.

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.652 pontos, com queda de 1,39%. A bolsa brasileira acompanhou o movimento no Brasil e no exterior.

Em todo o planeta, as bolsas tiveram hoje forte queda por causa do desabamento de ações de empresas de inteligência artificial. Além disso, o dólar voltou a subir perante moedas de países emergentes, como o Brasil, com a alta das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano.

No cenário doméstico, o dia foi dominado pelas tensões em torno dos cortes no Orçamento de 2024, que serão anunciados na próxima segunda-feira. No início da noite, após o fechamento do mercado brasileiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um corte de R$ 15 bilhões no Orçamento, após a reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO).

Com informações da Agência Brasil.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama (Democrata) disse ter sérias dúvidas sobre as chances de vitória do presidente Joe Biden (Democrata) nas eleições de novembro.

Em conversas com aliados, Obama sugeriu que as perspectivas de reeleição do seu ex-companheiro de chapa “diminuíram consideravelmente” nas últimas semanas. As informações são do Washington Post.

A reportagem, publicada nesta quinta-feira, relata que Obama acredita que Biden deve “considerar seriamente a viabilidade de sua candidatura”.

Fontes próximas ao ex-presidente revelaram que Obama se considera um conselheiro de Biden e se sente protetor em relação a ele.

Obama acredita que Biden foi um bom presidente e deseja proteger seus feitos, que podem estar em risco se os republicanos assumirem o controle da Casa Branca e do Congresso no próximo ano.

O ex-presidente também demonstrou preocupação com as pesquisas eleitorais desfavoráveis a Biden, a crescente força de Donald Trump (Republicano) e a fuga de doadores da campanha do atual presidente.

A preocupação de Obama surge em um momento de crescente questionamento dentro do Partido Democrata sobre as chances de Biden derrotar Trump em novembro.

Do Poder 360.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reeleito na votação do próximo dia 28 de julho. A declaração acontece em um momento em que a oposição denúncia sofrer cada vez mais repressão por parte do governo — incluindo uma denúncia de atentado, nesta quinta-feira, feita por María Corina Machado, que foi impedida de concorrer neste ano.

“Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo”, afirmou Maduro em um comício realizado ontem em Caracas, acrescentando que apenas uma vitória do chavismo garantirá a “paz” no país: “Quanto mais forte for a vitória, mais garantias de paz teremos. Quanto mais fortes forem os votos, mais garantias de futuro garantiremos a estas meninas e meninos”, declarou.

O mandatário convidou ainda seus eleitores e apoiadores a festejar nas ruas no dia 28 de julho, quando prevê “resultados irreversíveis” a seu favor, embora as pesquisas apontem o diplomata Edmundo González Urrutia, candidato de consenso da oposição para enfrentar Maduro nas eleições presidenciais, como favorito.

Para analistas consultados pela CNN, Maduro usa estratégia que procura intimidar a oposição e o eleitorado devido à possibilidade de um resultado contrário ao que deseja. As pesquisas apontam que González Urrutia lidera as intenções de voto com folga.

“Faz parte da estratégia de tentar gerar medo no eleitorado caso haja alguma dúvida sobre votar na oposição ou ir votar”, explicou Eugenio Martínez, analista e diretor da Votoscopio, à CNN.

Do Jornal O Globo.

O governo dos Estados Unidos afirmou ao governo brasileiro que não há informações se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou ou não um comprovante de vacina para entrar no país, em dezembro de 2022. A informação foi repassada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) aguardava esse esclarecimento para decidir se denuncia Bolsonaro por um suposto esquema de fraude de cartões de vacinação.

O Departamento de Justiça americano informou ao Ministério da Justiça que o órgão que cuida da proteção das fronteiras (CBP, na sigla em inglês) não tem o registro sobre se foi apresentada algum comprovante ou mesmo alegação de que Bolsonaro e outros membros de sua comitiva tinham se imunizado contra a Covid-19.

“O CBP não possui registro do que, se algo, esses indivíduos forneceram como prova de vacinação contra a Covid, e os registros de entrada e saída não abordam se esses indivíduos alegaram que estavam vacinados ou se estavam isentos dos requisitos de vacinação”, diz o ofício.

Em março, a PF indiciou Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outras 15 pessoas pela suspeita de fraude nos cartões de vacina. No mês seguinte, contudo, a PGR optou por não apresentar uma denúncia, e no lugar, solicitou mais diligências.

Do Jornal O Globo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com Covid-19 nesta quarta-feira. Ele cancelou um discurso que estava marcado para um evento em Las Vegas. A Casa Branca afirmou que o democrata ficará em isolamento.

Biden era esperado para discursar para o público latino, mas não compareceu ao evento. Um membro da organização confirmou que ele estava doente.

Em um comunicado, o governo dos Estados Unidos afirmou que o presidente testou positivo para a Covid-19 após apresentar sintomas respiratórios leves, incluindo coriza, tosse e mal-estar. “Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8 [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%”, afirmou a Casa Branca.

Os médicos do presidente ainda aguardam o resultado de um exame PCR. Enquanto permanecer isolado, Biden ficará em uma residência no estado de Delaware. A Casa Branca afirmou que o presidente tomou todas as vacinas contra a Covid-19.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou atrás e agora decidiu enviar dois observadores para a eleição presidencial na Venezuela. O pleito na Venezuela está marcado para o dia 28 de julho.

Inicialmente, em junho, o tribunal havia se manifestado por meio de nota dizendo que não enviaria ninguém. Agora, mandou um ofício ao Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) dizendo que, sim, vai enviar observadores para a Venezuela. O Itamaraty encara como positiva a medida, e mostra que o Estado brasileiro como um todo está atento ao processo.

Do G1.

O ex-presidente Donald Trump e o presidente Joe Biden aparecem empatados dentro da margem de erro em pesquisa presidencial da Ipsos/Reuters divulgada ontem. O republicano tem 43%, enquanto o democrata aparece com 41%.

O levantamento da Ipsos ouviu 1.202 adultos, incluindo 992 eleitores registrados, entre os dias 14 e 16 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Esse foi o primeiro levantamento do instituto após o atentado contra Trump. A pesquisa anterior do instituto, realizada entre os dias 1º e 2 de julho, havia apontado ambos os candidatos com 40% das intenções de voto cada.

Trump, portanto, oscilou dois pontos percentuais para cima, dentro da margem de erro, enquanto Biden oscilou um ponto percentual para cima.

Segundo a agência Reuters, os números sugerem que a tentativa de assassinato contra o ex-presidente “não causaram grande mudança no sentimento do eleitor”.

O sistema eleitoral americano, porém, é indireto: diferentemente do sistema brasileiro, os votos são apurados por estado, e o vencedor de cada unidade da federação leva todos os delegados desta para um colégio eleitoral.

A pesquisa apontou ainda que quatro em cada cinco norte-americanos temem que os Estados Unidos estejam saindo do controle após o atentado contra Trump. Segundo o levantamento:

  • 84% dos eleitores disseram que estão preocupados com atos de violência após a eleição;
  • 5% disseram ser aceitável alguém cometer violência para conseguir um objetivo político;
  • 65% dos republicanos registrados para votar disseram que Trump era favorecido pelo poder divino. O índice é de 11% entre os democratas.

Outros dois levantamentos feitos após o atentado também mostram uma pequena vantagem para Trump. Na pesquisa da Morning Consult, o republicano tem 46% contra 45% de Biden. Já na da 3W Insights, encomendada pelo Partido Democrata, Trump tem vantagem de 47% a 43%.

Uma média feita pelo jornal “The New York Times” com as pesquisas mais recentes aponta que Trump tem 47% contra 45% de Biden.

Com informações do G1.

O presidente Lula (PT) disse acreditar que Donald Trump “vai tentar tirar proveito” do atentado que sofreu durante um comício nos Estados Unidos, no último sábado. O ex-presidente republicano sofreu um ferimento na orelha e precisou ser levado para o hospital.

Em uma entrevista à TV Record, ontem, Lula voltou a condenar o atentado e disse que é necessário ter civilidade na política. O presidente defendeu que as pessoas mantenham o respeito diante das diferenças.

“É abominável qualquer tipo de violência. Não é só com com presidente Trump, é a morte de prefeito numa cidadezinha do interior, morte de um vereador numa cidadezinha de interior. É preciso que a gente volte a ter tolerância”, disse.

Em seguida, Lula afirmou que o atentado pode ter reflexo na eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para novembro, devido à comoção que o episódio provocou na sociedade. Segundo o presidente, tudo dependerá do jeito como Trump “explorar isso”.

“Eu, sinceramente, acho que o Trump vai tentar tirar proveito disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo se fosse encomendado não saía melhor. Mas de qualquer forma ele vai explorar isso.”

Para o petista, caberá ao Partido Democrata encontrar um jeito de tentar impedir que Trump consiga votos.

Com informações do G1.

O presidente da França, Emmanuel Macron, aceitou nesta terça-feira a renúncia do primeiro-ministro Gabriel Attal, embora tenha afirmado que o Executivo permanecerá à frente do país de maneira interina, segundo comunicado do Palácio do Eliseu. A nota diz que, para que um novo governo seja formado o quanto antes, “é dever das forças republicanas trabalharem juntas para construir uma união em torno de projetos e ações a serviço dos franceses e da França”.

Segundo a agência AFP, durante uma reunião do Conselho de Ministros, Macron deu a entender que o governo interino pode “durar algum tempo”, provavelmente até o final dos Jogos Olímpicos de Paris, que começam em 26 de julho e terminam em 11 de agosto.

Nas eleições legislativas do último dia 7, o bloco de esquerda recebeu o maior número de assentos no Parlamento, mas não obteve maioria para indicar o primeiro-ministro sozinho. O bloco centrista de Macron ficou em segundo lugar, seguido pela extrema direita. Gabriel Attal é aliado do atual presidente, Emmanuel Macron. Na França, presidente e primeiro-ministro governam em conjunto. Com informações do G1.