Dólar fecha em alta após atentado contra Trump

No primeiro dia útil após o atentado contra o candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, o dólar teve uma pequena alta. Na contramão do mercado internacional, a bolsa de valores emendou a 11ª alta consecutiva e atingiu o maior nível em mais de dois meses.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5,445, com alta de R$ 0,014 (+0,26%). A cotação iniciou em forte alta, chegando a R$ 5,476 na máxima do dia, pouco antes das 10h. No entanto, desacelerou a partir do fim da manhã, até fechar com leve alta.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,56% em julho. Em 2024, a divisa sobe 12,2%.

Apesar da turbulência externa, o mercado de ações teve um dia otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 129.321 pontos, com alta de 0,33%, impulsionado por ações de petroleiras e de mineradoras. Na 11ª alta seguida, o indicador está no maior patamar desde 8 de maio.

O dólar subiu em todo o planeta com o atentado ao ex-presidente e candidato à presidência norte-americana Donald Trump. A alta ocorreu porque o programa de corte de impostos do Partido Republicano aumenta o déficit público dos Estados Unidos e eleva os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta.

A desaceleração econômica chinesa também fez o dólar subir em relação às moedas de países emergentes, mas ajudou a bolsa brasileira. Isso porque um crescimento menor do país asiático favorece a introdução de pacotes de estímulos, o que impulsionaria as exportações de commodities (bens primários com cotação internacional) para a China. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Reprodução

O presidente Lula disse, nesta segunda-feira, que o Brasil tem interesse em concluir o mais rápido possível o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, mas apontou que o avanço nas negociações depende mais da vontade política dos europeus em resolverem as “suas próprias contradições internas”. O pronunciamento aconteceu no encontro com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Planalto.

“Explicitei (a Mattarella) que o avanço das negociações depende de os europeus resolverem suas próprias contradições internas. Medidas como a taxa de carbono imposta de forma unilateral pela União Europeia podem afetar cinco dos dez produtos brasileiros mais exportados para o mercado italiano”, apontou Lula.

Mattarella, por sua vez, destacou os laços de união entre o Brasil e a Itália e apontou que é fundamental para o seu país aprovar rapidamente o acordo comercial entre os dois blocos. “Sobre o Mercosul e a União Europeia, nós consideramos que é indispensável chegar rapidamente a uma decisão”, disse o italiano.

Ele defendeu que o acordo tem um importante “significado histórico”, uma medida que aproxima os dois blocos. “Aproxima duas grandes realidades de colaboração e de paz, o Mercosul e a União Europeia, em benefício do mundo. O tecido de colaboração entre as integrações continentais é um elemento para garantir a paz do mundo”, concluiu. Com informações do Correio Braziliense.

Donald Trump escolheu J.D. Vance como vice de chapa na disputa pela Presidência dos EUA.

O anúncio, feito nesta segunda, na rede social Truth, em paralelo à convenção republicana, encerra um mistério que vinha sendo feito há meses. A demora é atribuída tanto a um cálculo político — estender o suspense ao máximo para impulsionar o impacto da notícia — quando a uma indecisão de Trump sobre seu companheiro de chapa.

“Após longas deliberações e reflexões, e considerando os talentos extraordinários de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir a posição de Vice-Presidente dos Estados Unidos é o Senador J.D. Vance, do grande estado de Ohio. J.D. serviu honrosamente ao nosso país no Corpo de Fuzileiros Navais, se formou na Universidade Estadual de Ohio em dois anos, com Summa Cum Laude, e é formado pela Faculdade de Direito de Yale”, disse Trump.

Vance, 39, é senador por Ohio. Originalmente um investidor de risco, ele ganhou projeção nacional em 2016 com o livro best-seller “Hillbilly Elegy” (“Era uma Vez um Sonho”, na tradução para o português), adaptado para o cinema em 2020. Na obra, Vance faz um retrato da classe trabalhadora branca americana ao contar sua própria origem pobre no Cinturão da Ferrugem. Com informações da Folha de São Paulo.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse ao jornalista americano Bret Baier, apresentador da rede conservadora Fox News, que anunciará sua escolha para vice-presidente nesta segunda-feira, encerrando meses de especulação. O candidato republicano tem sido bastante discreto sobre seu potencial companheiro de chapa. Sem dar mais detalhes, nos últimos meses ele se limitou a dizer, também à Fox News, que seria “um grande vice-presidente”.

Na mesma ocasião, Trump disse que era necessário ser “alguém que nos ajude a vencer”, ou seja, um nome que o ajude a ampliar sua base de eleitores. Ao mesmo tempo, o republicano deseja “alguém capaz de realizar um excelente trabalho como presidente”. Conforme publicado pela Associated Press, a escolha de Trump deverá definir o principal candidato à nomeação presidencial republicana nas próximas eleições caso o ex-presidente vença o pleito em novembro e tome posse de seu segundo mandato, atingindo o limite constitucional americano.

Veja, abaixo, quais os nomes mais cotados:

Marco Rubio

A relação entre Trump e Marco Rubio foi tensa no passado. Nas primárias republicanas de 2016, o senador da Flórida zombou do magnata imobiliário. Desde então, porém, ambos parecem ter deixado a rixa para trás. Trump sabe que pode tirar proveito do perfil deste senador de 52 anos, muito envolvido em temas geopolíticos e que poderia lhe dar um valioso apoio entre os eleitores hispânicos. Mas um setor da direita, mais duro, nunca perdoou sua proposta de reforma migratória, apresentada há mais de dez anos.

Doug Burgum

O governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, é um desconhecido para o público em geral. Mas isso é precisamente o que pode atrair Trump, que não está acostumado a ter seus subordinados o ofuscando. O sexagenário fez fortuna como chefe de uma empresa de software, que vendeu para a Microsoft por mais de um bilhão de dólares. Depois, ele se candidatou a governador de um dos estados menos populosos do país, junto ao Monte Rushmore, onde estão esculpidos em granito os rostos de quatro ex-presidentes dos Estados Unidos. Como governador, Burgum promulgou uma das leis antiaborto mais rigorosas do país, uma decisão que pode se voltar contra ele nesta campanha presidencial em que o tema da interrupção voluntária da gravidez é muito delicado.

J.D. Vance

J.D. Vance, de 39 anos, não era fã de Trump desde o início, algo que o ex-presidente não perdoa. Mas isso não significa que ele será excluído da lista. Este ex-militar e senador por Ohio, conhecido por ter publicado um livro de sucesso sobre a classe trabalhadora branca dos Estados Unidos, acabou de entrar na política, mas seu perfil já desperta interesse nos círculos republicanos. Chama atenção principalmente sua capacidade de arrecadar grandes somas de dinheiro para seu partido. Algo importante em um país onde as vitórias políticas são conquistadas à base de bilhões de dólares.

Tim Scott

Trump gosta do perfil de Tim Scott, um senador afro-americano de 50 anos da Carolina do Sul. O ex-presidente republicano não para de elogiar a lealdade deste antigo aspirante à Casa Branca. Com Scott como braço direito, Trump poderia tentar conquistar os eleitores negros, que preferiram majoritariamente Biden nas eleições de 2020. Seus detratores, contudo, criticam o senador por sua falta de magnetismo, sobretudo durante os debates.

Outros possíveis candidatos
Também circulam os nomes da congressista Elise Stefanik, de Nova York, do ex-ministro de Habitação Ben Carson e do senador Tom Cotton, mas suas chances parecem limitadas no momento. Assim como as chances do empresário Vivek Ramaswamy, do congressista Byron Donalds e da ex-apresentadora de televisão Kari Lake. (Com NYT).

Dois dias depois do ataque a tiros contra Donald Trump, o Partido Republicano inicia sua Convenção Nacional nesta segunda-feira no Fiserv Forum, na cidade de Milwaukee, Wisconsin (EUA). Nela, será realizada a nomeação oficial do ex-presidente como o candidato da sigla para a corrida presidencial de 5 de novembro.

Preocupações com a segurança do evento, que se estende até a quinta-feira, foram levantadas depois do atentado no comício de Trump, na Pensilvânia. A expectativa era de que o Serviço Secreto revisasse o esquema, mas agência norte-americana afirmou ontem que permanecerá com o plano já desenvolvido.

Em declaração a jornalistas, a coordenadora do Serviço Secreto para a convenção, Audrey Gibson-Cicchino, disse que a confiança no atual plano se dá porque o evento já é considerado um NSSE (sigla em inglês para National Special Security Event ou Evento Nacional de Segurança Especial, na tradução livre). A designação estabelece o nível mais alto de proteção e exige que as agências federais dos EUA forneçam todo suporte para assegurar a segurança dos participantes.

A expectativa é de que mais de 50.000 pessoas compareçam, incluindo políticos e delegados republicanos de todos os 50 Estados norte-americanos.

A CONVENÇÃO
Durante o evento, os delegados votam no candidato que obteve a maioria dos delegados durante as primárias e caucus, realizados em cada Estado. Se um candidato alcança mais da metade dos votos dos delegados, ele se torna oficialmente o candidato presidencial do Partido Republicano.

Neste caso, Donald Trump conquistou 2.268 delegados, enquanto sua única oponente, Nikki Haley, obteve 97. Durante o evento, esses delegados são obrigados a apoiar o candidato conforme os resultados das eleições locais.

A maioria dos delegados de Trump foram conquistados na Super Tuesday (Super 3ª, em tradução livre), quando mais de ⅓ dos delegados republicanos estavam em disputa. O dia é o mais importante das prévias eleitorais dos partidos Democrata e Republicano.

Espera-se que Trump aceite a nomeação presidencial com um discurso no último dia da convenção.

Com informações do Poder 360.

Em uma entrevista ao jornal New York Post, Donald Trump refletiu sobre como sobreviveu à tentativa de assassinato, mostrando ao repórter um grande hematoma no antebraço direito que ele disse ter sofrido quando agentes correram para o palco como “linebackers” para protegê-lo.

Ele tinha uma “bandagem branca grande e solta cobrindo sua orelha direita” durante a entrevista e sua equipe disse que o veículo não poderia tirar nenhuma foto dele, de acordo com o Post. “Era para eu estar morto”, firmou Trump. “Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que eu ainda estou aqui”.

Trump abordou as fotos dele levantando o punho e dizendo “Lute!” enquanto tinha sangue no rosto. “Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram”, disse Trump. “Eles estão certos e eu não morri. Normalmente você tem que morrer para ter uma foto icônica”.

Trump também disse que apreciou a ligação que recebeu do presidente Joe Biden, de acordo com o Post, chamando-a de “ótima” e “muito simpática”. O jornal relatou que Trump sugeriu que a campanha entre eles poderia ser mais civilizada de agora em diante.

Também na entrevista, Donald Trump afirmou estar trabalhando em um novo discurso, com o objetivo de quebrar a polarização nos Estados Unidos. “Eu quero unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas”.

Com informações da CNN Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou, neste domingo (14), o governo de Israel de sabotar “o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio”, após um ataque israelense no sábado (13) em uma zona humanitária na Faixa de Gaza.

“O governo de Israel segue sabotando o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio. O mais recente bombardeio promovido na Faixa de Gaza vitimando centenas de inocentes é inadmissível. Agora com mais de 90 vítimas fatais e quase 300 feridos em tendas que abrigavam crianças, idosos e mulheres”, disse Lula no X (antigo Twitter). As informações são do Poder360.

“É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino”, falou. “Nós, líderes políticos do mundo democrático, não podemos nos calar diante desse massacre interminável”.

Para Lula, o cessar-fogo e a paz deveriam ser prioridades da “agenda internacional”: “Todos os nossos esforços devem estar centrados na garantia da libertação dos reféns israelenses e no fim dos ataques à Faixa de Gaza”.

Ataque a Gaza

Segundo o exército de Israel, o alvo do ataque era Mohamed Deif, o comandante das Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas. Deif é tido como o número dois do Hamas e um dos principais mandantes dos ataques de outubro, que reacenderam o conflito na região.

O FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos, afirmou neste domingo (14) que o atirador que tentou assassinar Donald Trump aparentemente “agiu sozinho”. A declaração foi feita pelo agente especial do FBI Kevin Rojek durante uma coletiva de imprensa por telefone junto com o Departamento de Justiça dos EUA.

“Também não identificamos uma ideologia associada ao caso”, acrescentou Rojek. Na coletiva, outra autoridade do FBI afirmou ainda que o incidente está sendo investigado como um potencial ato de terrorismo doméstico. As informações são do G1.

Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi identificado como o atirador que tentou assassinar Donald Trump. O ex-presidente dos Estados Unidos foi alvo de um atentado durante um comício na Pensilvânia, no sábado (13).

O FBI também afirmou que, até agora, não há indicações de que Crooks tinha problemas de saúde mental e que o serviço de inteligência dos EUA está focado nas motivações dele, especialmente através de suas redes sociais.

Crooks foi morto após atirar contra o ex-presidente. As autoridades afirmaram que coletaram amostras de DNA para identificá-lo. Ele morava em Bethel Park, um distrito que fica a cerca de 70 km do local do atentado, e estava registrado no sistema eleitoral do estado como republicano.

O atirador não tinha outros registros criminais na justiça norte-americana, segundo o jornal “The New York Times”. O FBI afirmou que a motivação do atentado contra o ex-presidente ainda é desconhecida.

Trump deixou o comício sangrando e foi encaminhado ao hospital, mas já recebeu alta. Um disparo atingiu de raspão a orelha do ex-presidente. O republicano teve a segurança reforçada e desembarcou em New Jersey, na madrugada deste domingo.

Os disparos também provocaram a morte de um homem que acompanhava o comício, Corey Comperatore, de 50 anos. Além disso, outros dois espectadores, também do sexo masculino, foram socorridos em estado grave e encaminhados ao hospital. Todas as vítimas são adultas.

A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado, segundo a Associated Press. As autoridades acreditam que o atirador agiu sozinho. Ainda assim, a investigação tentará identificar se outras pessoas estão envolvidas no crime.

O Serviço Secreto dos EUA informou que Trump está seguro e que medidas de proteção foram implementadas ao seu redor.

Durante a madrugada deste domingo, o espaço aéreo da cidade onde morava o atirador foi fechado por razões de segurança.

O presidente Lula repudiou neste sábado (13) o que classificou de atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Ele considerou o ato como “inaceitável”.

“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou o presidente nas redes sociais.

Neste sábado, Trump foi retirado por seguranças do palanque onde fazia um comício na Pensilvânia. Após sons de tiros, o candidato republicano se abaixou e levantou com sangue na orelha e no rosto.

O local do comício foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco. O caso está sob investigação.

Da Agência Brasil

O índice de preços ao consumidor (IPC) na Argentina foi de 4,6% em junho, ficando levemente acima do porcentual registrado em maio, que havia sido de 4,2%, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Com isso, o IPC acumulado em 12 meses teve uma ligeira queda, de 276,4% em maio para 271,5% em junho.

Entre os aumentos registrados em junho, os mais expressivos foram nos setores de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (14,3%); restaurantes e hotéis (6,3%); e educação (5,7%). Os preços de alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 3% em relação a maio e acumulam alta de 285,1% em 12 meses. “A inflação dos alimentos despencou”, disse nesta sexta-feira Javier Lanari, vice-secretário de Imprensa do governo do presidente Javier Milei, além de ressaltar que esse é “o item que mais afeta os setores vulneráveis”. As informações são da Gazeta do Poço.

Os preços ao consumidor na Argentina em 2023 aumentaram 211,4%, a taxa mais alta desde a hiperinflação de 1989-1990. No ano anterior, a inflação foi de 94,8%. De acordo com o relatório oficial, a inflação acumulada na Argentina no primeiro semestre foi de 79,8%. As previsões de analistas privados mais recentes coletadas pelo Banco Central argentino apontam para uma inflação de 138,1% para 2024, com taxas mensais acima de 4,4% até o fim do ano. A Argentina está em meio a um plano de estabilização da economia e corte de gastos públicos, conduzido por Milei e sua equipe econômica.