Não será desta vez que a governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se encontrarão pessoalmente após o embate nas urnas registrado entre seus grupos políticos nas eleições municipais de 2024.
Raquel esteve presente na abertura do seminário Novos Gestores 2025: Gestão que Transforma, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta segunda-feira (11), em Gravatá, no Agreste do estado. João Campos (PSB), em viagem aos Estados Unidos, não participará.
O evento da Amupe reúne os prefeitos eleitos e reeleitos no pleito deste ano para discutir os trabalhos no quadriênio que vai de 2025 a 2028. Os gestores assistirão a painéis e debates sobre finanças, gestão, responsabilidade fiscal e defesa dos municípios.
Enquanto João Campos está em Nova York para participar de um curso sobre segurança pública na Universidade de Columbia, a vice-prefeita Isabella de Roldão (PDT) assumiu a gestão da capital pernambucana até o fim da semana.
Isabella, contudo, também não participará do evento devido a compromissos na capital. No luga dela, a prefeitura do Recife será representada pelo secretário de Governo Aldemar Santos, que acompanhará todos os eventos oficiais do encontro.
No último grande evento realizado pela Amupe, o 7º Congresso Pernambucano de Municípios, ocorrido em abril, em Olinda, a governadora e o prefeito estiveram no palco ao mesmo tempo, embora tenham discursado em momentos distintos.
O apoio popular à proposta de emenda à Constituição (PEC) para acabar com a escala 6×1 de trabalho deve pressionar os parlamentares a endossar o texto durante esta semana. A medida está na fase de coleta de assinaturas e precisa do aval de 171 deputados, um terço do total. Porém, apenas 71 apoiaram o projeto até o momento. Por outro lado, um abaixo-assinado on-line conta com mais de 1,3 milhão de assinaturas. O assunto tornou-se um dos mais comentados nas redes nos últimos dias.
O texto foi apresentado pela deputada Erika Hilton (PSol-SP), e formulado pelo movimento social Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador carioca Rick Azevedo (PSol). Seu objetivo é acabar com a jornada 6×1 em que o funcionário trabalha durante seis dias na semana e folga apenas um. A configuração é muito comum em setores, como o comércio e a indústria, mas é considerada exaustiva e abusiva por apoiadores do projeto.
A PEC visa mudar o trecho da Constituição que limita a carga de trabalho a oito horas diárias e 44 horas semanais para incluir outras possibilidades de distribuição do expediente, como a escala 4×3, defendida pelo VAT. O texto deve mudar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece um dia como o período mínimo de descanso para o trabalhador.
A medida enfrenta resistência na Câmara. Erika Hilton coleta assinaturas há seis meses. Porém, a parlamentar reconhece que algumas propostas podem levar anos para alcançar o apoio necessário e iniciar a tramitação. O texto é criticado, principalmente, por partidos de direita, mas também não teve a tração esperada na esquerda — que tem causado atrito na ala.
Todos os 13 deputados do PSol assinaram o projeto, mas apenas 37 dos 68 petistas tiveram o mesmo posicionamento. Avalizaram também quatro deputados do PCdoB, três do PDT, um da Rede e um do PSB. Partidos de direita e centro-direita, por sua vez, manifestaram pouco apoio: União Brasil, com quatro assinaturas; PSD com duas; e Rede, Republicanos, PSDB, Solidariedade, PP, PL e Avante com uma cada. O PL se posicionou em bloco contra o fim da escala 6×1, mas Fernando Rodolfo (PL-PE) apoiou a medida.
Oposição Críticos do fim da escala 6×1 argumentam que a medida pode prejudicar as empresas, que precisarão contratar mais funcionários para cobrir seus turnos e ter gastos maiores com a folha de pagamentos. Para Hilton, apesar de haver, sim, a necessidade de que as empresas reorganizem seus quadros de funcionários em caso de aprovação da PEC, a mudança será benéfica e representa um aumento na produtividade dos trabalhadores.
“Existem evidências e estudos no mundo inteiro mostrando que a redução da escala de trabalho é benéfica para a produtividade e para a economia. E não existem estudos mostrando que a escala 6×1 seja boa para a economia”, escreveu a deputada no X, ontem. Ela estimulou seus seguidores a pressionarem os parlamentares para assinar a medida.
O tema explodiu nas redes sociais durante o fim de semana. No sábado, a campanha contra a escala 6×1 foi o tema mais falado no X, superando a marca de 135 mil postagens. Na internet, a maioria dos comentários foi de apoio à medida e críticas aos parlamentares que não assinaram a PEC.
O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos mais cobrados por apoiadores. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também. Nas contas do Instagram dos dois parlamentares, usuários lembraram que os deputados trabalham apenas três dias por semana, em geral, em atividades do Congresso, enquanto muitos de seus eleitores são obrigados a atuar na escala 6×1.
Na prática, a proposta da deputada Erika Hilton ainda não está em tramitação. Ela será apresentada à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados se conseguir angariar as 171 assinaturas necessárias. Depois disso, caberá ao presidente da Casa decidir quando ela será enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para análise de admissibilidade e, caso aprovada, será encaminhada a uma Comissão Especial para ser discutida e receber emendas.
Aprovada na Comissão Especial, a PEC é enviada ao Plenário, e precisa do voto de três quintos dos deputados (308), em dois turnos. Depois disso, a medida terá que ser apreciada em rito parecido pelo Senado Federal, e também aprovada com três quintos dos votos (49) em dois turnos. Se isso ocorrer sem alterações, o texto vai à sanção. Se houver mudanças, porém, volta para a Câmara.
O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB), que tem sido um crítico ferrenho da governadora Raquel Lyra (PSDB) na Assembleia Legislativa, repercutiu, em suas redes sociais, a primeira pesquisa para governador de Pernambuco publicada pelo blog:
“A pesquisa deixa claro, além do fato de que a gestão da governadora tem sido um desastre, como que ela foi a grande derrotada nas últimas eleições. O candidato dela, no Recife, teve o pior desempenho de um candidato de um governador ou governadora de todo o País. A grande vitória de João no Recife impactou em todo o Estado de Pernambuco. Ainda é cedo para cravar o cenário final, mas ficou evidente que a população quer mudança e quer um gestor de verdade”.
A governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou, durante abertura do seminário Gestão que Transforma, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), que sua gestão tem compromisso com os municípios pernambucanos, e que o governo estadual apresentará, no evento, ações que comprovam essa parceria.
“A gente vem reafirmar nosso compromisso com os municípios pernambucanos, apresentar o que a gente tem feito em parceria com os municípios desde o primeiro dia do nosso mandato. Sou municipalista, fui prefeita, sei quanto é difícil para o gestor tocar a vida do município. Mas a gente conseguiu construir muitas parcerias nas mais diversas áreas, e é sobre isso que vamos falar no seminário. No fim de tudo, o que a gente quer é que o povo seja feliz onde quer que ele viva”, disse Raquel.
Ainda no evento da Amupe, realizado em Gravatá, nesta segunda-feira (11), a governadora lembrou que tem encontro marcado com os prefeitos eleitos e reeleitos no Recife, no próximo dia 22 de novembro.
“Vamos fazer uma reunião no Recife para, de maneira mais operacional, falar sobre parcerias do governo do estado com municípios e o que vem pela frente nos próximos dois anos. Foram dois anos iniciais desafiadores, mas a gente já começa a mostrar nossa cara, e o trabalho só tende a acelerar. E essa parceria com municípios é fundamental”, acrescentou Raquel, enaltecendo o papel da Amupe na realização do evento desta segunda.
“É muito importante o encontro com a Amupe, que é muito forte e sempre se fez representar não só dentro do estado, como nas lutas nacionais. Mais uma vez, parabenizar toda a diretoria, em nome do presidente Marcelo Gouveia”, declarou a tucana.
O ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho também participou da abertura do encontro e afirmou que o presidente Lula fez questão da participação do governo federal no evento.
“Ele [Lula] sabe que a nossa atuação em Pernambuco tem sido pautada em defesa dos municípios do estado, por entender que é nos municípios onde temos os maiores problemas de ordem social, a falta de creche, saneamento, posto de saúde, a necessidade de ter áreas poliesportivas para atender a juventude, destravar convênios”, afirmou Silvio.
“É por isso que a gente fez questão de estar presente, por entender a importância dos municípios no desenvolvimento de Pernambuco e poder se colocar à disposição em Brasília, junto ao presidente, aos outros municípios de governo, para ajudar o nosso estado”, completou o ministro.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Um burro e um elefante são os mascotes dos Partidos Democrata e Republicano nos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln, uma das grandes almas da América, adotou o elefante como mascote em sua eleição presidencial de 1864. Os primeiros desenhos dos mascotes foram criados nos tempos da Guerra da Secessão (Guerra Civil – 1861) dos Estados Unidos. De início, a figura do burro era apresentada rugindo na pele de leão.
A sátira de origem foi assimilada ao longo do tempo pelos candidatos e acabou adotada formalmente. Os elefantes representam a grandeza e a majestade da fauna e da natureza. Os jumentos são a humildade em pessoa, trabalhadores, valentes e resistentes.
Em sua entrada triunfal em Jerusalém, antes da Via Dolorosa, Jesus Cristo foi aclamado pela multidão como Rei dos Reis montado no lombo de um jumentinho. Os burros e os jumentos são nossos primos e nossos irmãos. Viva a Jumentolândia!
Os americanos transportam no coração, ao menos no imaginário popular, o ideal dos “pais da Pátria”, de amor à liberdade. Nenhum autocrata ou ditador se cria na terra do lendário lenhador Abraham Lincoln.
Charmosa e elegante, Lady Kamala parabenizou Trump logo após a confirmação da vitória e se dispôs a colaborar com a transição de governo a bordo do seu burrinho de estimação. Gente civilizada é outro nível. Neste reino de Pindorama a mundiça da seita vermelha chama os opositores de genocidas e fascistas.
Antes da eleição nos EUA o véio do Pastoril do Cordão Encarnado disse que disse que a volta do galegão seria o “nazismo com outra cara”. Nem Kamala nem os extremistas americanos chamaram Trump de fascista ou nazista, o que seria uma agressão inaceitável. Agora, quer dar lição de governança ao galegão em matéria de clima. Vai ter que encará-lo pela proa ou enfrentar o desprezo dele, o mais provável.
Sintomático: o véio do Pastoril Encarnado nunca chamou de fascista nem de nazista o ditador assassino e corrupto Nicolas Maduro. E jamais irá romper com ele. Nem morto. Eles se amam em segredo na penumbra do Foro de São Paulo, patrocinador de ditaduras de esquerda nas Américas.
Os burros e os elefantes são animais injustiçados na história da humanidade. Originários da África e da Ásia, os elefantes foram escravizados, ao longo dos séculos, assim como os povos negros do continente africano. Além de escravizados nos circos e casas de espetáculos, eram também mutilados e torturados para a retirada de suas presas de marfim. As presas são os dentes caninos dos elefantes.
As pessoas desprovidas de inteligência são chamadas de burras. Quanta burrice, aliás, quanta estupidez! Os cavalos, primo dos burros, são vaidosos e elegantes, sobretudo os cavalos ricos e de raça nobre, exceto os pangarés proletários.
Uma meia dúzia de quatro a cinco cavalos ficaram na história da humanidade: o Cavalo de Tróia, na guerra dos gregos, era de madeira; o cavalo Incitatus, senador no Império Romano, era a vaidade em pessoa; o cavalo branco de Napoleão, um gladiador; e o cavalo de São Jorge, um guerreiro do bem.
Trump sofreu uma tentativa de assassinato ao levar uma facada em Juiz de Fora, aliás, ao levar um tiro na Pensilvânia. A facada atingiu a orelha de Trump. A facada saiu pela culatra.
Na última semana, a chapa “Renovação Experiente” formalizou sua candidatura para a diretoria da subseccional da OAB em São José do Egito, cumprindo todas as exigências do processo eleitoral, incluindo a substituição de alguns membros. Encabeçada pela advogada Hérica de Kássia Nunes de Brito, a chapa de número 124 reúne profissionais com experiência em diversas áreas do Direito, contando também com Mário José Soares Cavalcanti como vice-presidente, Klarissa Luzielle Siqueira Batista como secretária-geral, Simone Campos como secretária adjunta, Mozart Ramon de Andrade Teixeira como tesoureiro e Gustavo Gomes Martins como tesoureiro adjunto.
Em mensagem à classe, a chapa reforçou o compromisso com o fortalecimento da advocacia e a proteção das prerrogativas dos advogados, destacando que “a verdadeira liderança requer comprometimento, visão e um histórico de luta pela democracia”. A eleição, marcada para 18 de novembro, permitirá voto online através do site da OAB-PE e voto presencial em pontos de apoio divulgados em edital.
Esta eleição marca a primeira escolha direta da subseccional de São José do Egito, atualmente presidida por Genilson Flávio Bezerra, nomeado pelo presidente da OAB/PE, Fernando Jardim Ribeiro Lins. No pleito estadual, a chapa “Renovação Experiente” apoia Ingrid Zanella para a presidência da OAB/PE e, no Quinto Constitucional do TJPE, os advogados Adriana Caribé, Diana Câmara, Isabela Lessa, Janilly Nunes, Carlos Gil e Frederico Duarte.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Nicolás Maduro “é um problema da Venezuela, não do Brasil”, ao referir-se ao ditador e ex-aliado histórico com quem tem vivido uma escalada de tensões diplomáticas nos últimos meses.
A declaração foi dada em entrevista à RedeTV! veiculada neste domingo, 10. Lula foi questionado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) se não estava na hora de começar a “ignorar” Maduro. “Eu aprendi que a gente precisa ter muito cuidado quando vamos tratar de outros países e de outros presidentes. Eu acho que o Maduro é um problema da Venezuela, não do Brasil”, iniciou o petista.
“O que nós fizemos lá foi acompanhar o processo eleitoral e no dia que terminou as eleições, o meu ministro, que era meu enviado lá, o Celso Amorim, perguntou para Maduro se ele poderia mostrar as atas da votação. Perguntou para ele e perguntou para o candidato da oposição. Os dois disseram que iriam mostrar e a verdade é que os dois não mostraram”, disse o presidente.
Em seguida, Lula relembrou que, junto com a Colômbia, emitiu uma nota demonstrando “inquietação” com a falta de provas do resultado eleitoral do país vizinho. “Ele deveria ter mandado a nota para o Conselho Nacional Eleitoral, que foi criado por ele próprio, que tinha dois membros da oposição e três do governo. Ele não mostrou. Foi direto para a Suprema Corte. Eu não tenho o direito de ficar questionando a Suprema Corte de outro país, porque eu não quero que nenhum outro país questione a minha Suprema Corte”, afirmou o presidente.
As eleições presidenciais ocorridas em julho deste ano na Venezuela não foram reconhecidas pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por diversos países latino-americanos. O presidente brasileiro, no entanto, evita classificar o regime venezuelano como “ditadura”. Em setembro, questionado se a Venezuela é uma ditadura, democracia ou um rolo que não dá para definir, o presidente respondeu que seria um rolo.
O novo capítulo da tensão entre os dois líderes envolveu a não inclusão da Venezuela na lista de 13 países convidados a integrar o Brics, após o Brasil discordar da adesão, o que configurou o primeiro gesto concreto da diplomacia sob Lula contra o governo chavista nos fóruns globais.
A fala do petista, citando nominalmente o antigo aliado do venezuelano, foi dita menos de duas semanas após o governo da Venezuela, por meio de publicação nas redes sociais da Polícia Nacional Bolivariana, dar um “recado” à Lula. “Quem mexe com a Venezuela se dá mal”, dizia a postagem, com uma foto da bandeira do Brasil ao fundo sobreposta com a silhueta do presidente brasileiro, logo após Maduro cobrar explicações públicas de Lula sobre o veto. Em 30 de outubro, o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vicente Vadell, foi convocado por Maduro a retornar ao país de origem.
Em setembro, o presidente afirmou que apesar de não reconhecer os resultados eleitorais do país vizinho, não cortaria relações nem iria impor sanções econômicas, por avaliar que isso prejudicaria o povo venezuelano. Na entrevista deste domingo, 10, o presidente afirmou que cabe a eles “cuidarem” de Maduro.
“Eu vou cuidar do Brasil, o Maduro cuida dele, o povo venezuelano cuida do Maduro, e eu cuido Brasil. E vamos seguir em frente. Porque também não posso ficar me preocupando. Ora brigar com a Nicarágua, ora brigar com a Venezuela, ora brigar com não sei com quem. Tenho é que tentar brigar para fazer esse país dar certo”, disse.
Após registrar crescimento na eleição municipal, o Partido Novo está buscando secretários para suas gestões por meio de um processo de recrutamento semelhante ao dos sites de ofertas de empregos.
Nos canais digitais da legenda, é possível ter acesso a diversas ofertas de emprego para secretários municipais e assessores de gabinetes para vereadores. O Novo cresceu de 1 prefeito eleito em 2020 para 19 agora e aumentou sua bancada de vereadores de 29 para 262.
“Já usamos esse modelo no passado, mas agora estruturamos melhor a divulgação tendo em vista o crescimento do número de cidades administradas pelo partido”, diz Tiago Mitraud, presidente do Instituto Libertas, ligado à legenda, que tem cuidado do processo seletivo.
Entre as vagas disponíveis na semana passada estavam para controlador-geral do município em Pompéu (MG), procurador-geral do município em Pirassununga (SP) e secretário de Assistência Social de Guarantã do Norte (MT).
O processo de seleção inclui análise de currículos, testes e entrevistas. O partido faz uma primeira triagem e manda os interessados para a etapa final com o prefeito ou vereador. O processo é aberto a qualquer pessoa, filiada ou não à legenda.
“Muitos selecionados são servidores de carreira que já têm uma base técnica, mas que por causa da influência das indicações políticas nunca conseguiram ter chance”, diz Mitraud. Segundo ele, para algumas vagas chegam a surgir mais de 100 interessados.
O Novo tem uma tradição de selecionar quadros e candidatos por meio de processos seletivos, dentro da filosofia da legenda de privilegiar a “meritocracia”.
Entre os dias 29 de novembro a 20 de dezembro, o Executivo municipal vai creditar os vencimentos dos meses de novembro e dezembro deste ano e o 13º salário dos servidores ativos e inativos da administração direta e indireta da capital pernambucana, beneficiando diretamente cerca de 45 mil trabalhadores
A Prefeitura do Recife realizará, nas próximas semanas, o pagamento das últimas folhas salariais de 2024, totalizando R$ 960 milhões, que serão injetados diretamente na economia local.
Esses valores correspondem aos salários de novembro e dezembro, além do 13º salário, beneficiando cerca de 45 mil servidores, incluindo funcionários ativos, aposentados, pensionistas e estagiários vinculados ao Executivo Municipal.
Confira o calendário 29/11 (Pagamento referente ao mês de novembro); 04/12 (Pagamento do 13° salário); 20/12 (Pagamento referente ao mês de dezembro).
A Ucrânia deixou o país no escuro e colocou toda a população sob alerta máximo após a ameaça de um grande ataque russo, nesta segunda-feira (11). Pelo menos dois mísseis e 39 drones foram abatidos.
A Força Aérea da Ucrânia chegou a informar que vários mísseis de cruzeiro haviam sido lançados pela Rússia. Os projeteis teriam sido disparados por aviões bombardeiros estratégicos. Apesar disso, cerca de duas horas depois, apenas dois haviam sido identificados.
Segundo a agência Reuters, blogs especializados em ações militares afirmaram que os aviões russos podem ter feito voos imitando um ataque maior, o que teria levado a Ucrânia a se preparar para um bombardeio em larga escala.
Sirenes foram acionadas em todo o país. Além disso, os moradores foram orientados a procurar abrigos imediatamente. Como medida de precaução, a energia elétrica também foi cortada.
Testemunhas ouvidas pela Reuters afirmaram que explosões foram ouvidas na região de Kiev. No entanto, o barulho pode ter sido provocado pelo sistema de defesa aéreo que estava ativado.
Por volta das 3h30, pelo horário de Brasília, a Ucrânia continuava sob o alerta de ataque aéreo.
Trump e Putin O alerta na Ucrânia acontece poucas horas depois de a imprensa norte-americana informar que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com o líder russo Vladimir Putin pelo telefone.
Na conversa, Trump pediu para Putin não escalar o conflito na Ucrânia, já que os Estados Unidos têm forte presença militar na Europa. O republicano afirmou na campanha presidencial que vai acabar com a guerra em pouco tempo, mas não disse como.
Trump já deu indícios de que poderia reduzir a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia. O presidente eleito sugeriu ainda que Ucrânia tenha que ceder parte do território à Rússia.
O governo ucraniano rejeita qualquer negociação que envolva a entrega de territórios e disse que dar concessões a Putin representaria um suicídio para toda a Europa.
Mais cedo, a Rússia afirmou que militares da Ucrânia tentaram sequestrar um helicóptero militar russo. A operação, no entanto, foi frustrada.
Em visita ao Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA) na última sexta-feira (08), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) anunciou a destinação de R$ 1,5 milhão para a instituição. Segundo o deputado, o recurso será destinado ao bloco cirúrgico do ICIA.
O encontro contou com a presença dos deputados estaduais Pastor Júnior Tércio e Pastor Cleiton Collins, da prefeita de Jataúba, Dra. Cátia, e do vereador eleito de Caruaru Anderson Correia.
Durante o anúncio, Eduardo da Fonte ressaltou a importância de fortalecer o tratamento oncológico no interior de Pernambuco. “Precisamos incentivar e apoiar iniciativas como a do ICIA, que realiza um trabalho exemplar no cuidado e tratamento de crianças com câncer. Esta destinação de recursos é um passo importante para assegurar que o atendimento de qualidade chegue a todas as regiões do Estado”.
Fundado há 21 anos em Caruaru, o ICIA oferece atendimento médico e social gratuito, com o objetivo de garantir tratamento digno e acessível. Ao longo de sua trajetória, o instituto já realizou mais de 83 mil exames e 51 mil atendimentos, e atualmente possui 2.732 crianças e adolescentes cadastrados.
O responsável técnico do ICIA, Luiz Henrique Soares, agradeceu o apoio da bancada: “A colaboração dos senhores será fundamental para fortalecer nossa atuação e permitir que possamos atender nossos pacientes com ainda mais qualidade”, finalizou.
Para quem acompanha a política de Pernambuco de perto, não chega a ser uma surpresa os números da pesquisa do Instituto Opinião, divulgados nas primeiras horas desta segunda-feira, no blog do jornalista Magno Martins.
Se a eleição de governador de Pernambuco fosse realizada neste mês de novembro de 2024, João Campos teria 76,2% dos votos; a governadora Raquel Lyra ficaria com 15,8% do eleitorado. A pesquisa foi realizada em 80 municípios do Estado, com 2 mil pernambucanos tendo sido entrevistados.
Quem simpatiza com Raquel e não entende de pesquisa vai questionar o resultado. Outros dirão que está muito longe para a eleição, o que é verdade. Em 2014 o então senador Armando Monteiro liderava com folga as pesquisas na disputa pelo governo de Pernambuco. Paulo Câmara não passava de 8%. Tudo mudou com a queda do avião que matou Eduardo Campos.
Candidato do PSB, escolhido pelo próprio governador, que se afastou do cargo para disputar a presidência da República, Paulo se tornou herdeiro do legado do neto de Arraes. Toda comoção com o trágico acidente atingiu o eleitorado como um raio, fazendo com que o representante do Partido Socialista vencesse Armando logo no primeiro turno.
Dois mil e vinte e dois. Marília Arraes entrou na disputa pelo Governo do Estado de uma maneira meio estabanada, mas conseguiu montar uma boa chapa majoritária com Sebastião Oliveira de vice e André de Paula para o senado. A então deputada federal fez tudo certo no primeiro turno, liderou as pesquisas com uma boa vantagem, mas não contava com “a queda de um outro avião”.
No dia da eleição, antes da população começar a votar, morre inesperadamente Fernando, o esposo de Raquel Lyra. Viúva, com filhos pequenos, a ex-prefeita de Caruaru, segunda colocada nas pesquisas, deu um salto no domingo mesmo, por pouco não ultrapassando Marília.
No segundo turno, a campanha da candidata do Solidariedade entrou em “parafuso”, ela ficou sem saber como enfrentar a viúva, que adotou uma postura mais serena, madura, levando a adversária ao desespero. Raquel Lyra se elegeu com votação consagradora, impondo a Marília uma derrota da qual ela não se recuperou até hoje.
Então, pelo histórico, tudo pode acontecer, não é mesmo? Até mesmo cair novamente um avião, em Pernambuco ou em Brasília.
Mas vamos torcer para que não aconteçam desastres nem fatalidades e a próxima eleição de Pernambuco seja realizada dentro da normalidade, sem comoção de qualquer tipo. Na pesquisa do dia, João Campos aparece como um fenômeno de popularidade. É um político que caiu nas graças da população do Recife e da maioria das cidades de Pernambuco.
Raquel, pelos números do instituto de pesquisa, é uma decepção. Para mudar o quadro que se desenha, a governadora vai ter muito trabalho.
Cidades como Recife, Garanhuns, Petrolina e mesmo Olinda, onde Raquel comemorou de forma entusiasmada a vitória de sua candidata, devem dar a João Campos um percentual ainda maior do que esse da pesquisa divulgada por Magno.
Talvez nem um avião resolva o problema da governadora, que deixa a desejar em todos os sentidos. Na educação, na saúde, na segurança, na assistência social.
Desagrada na Região Metropolitana, na Zona da Mata, no Sertão, na maior parte do Agreste. Ela e sua vice, Priscila Krause, passam a impressão de duas burguesas deslumbradas com o cargo que ocupam graças aos caprichos do destino.
A governadora faz vídeos em que representa um papel. Tenta passar a imagem de político (a) popular, interagindo com o povo de maneira não muito convincente.
Além de realizar um governo ruim, pelo menos até o momento, não tem um adversário qualquer pela frente.
João é bisneto de Miguel Arraes, o único homem que foi eleito governador de Pernambuco três vezes.
É filho de Eduardo Campos, que foi eleito e reeleito governador, fez administrações amplamente aprovadas, se tornou popular de maneira a reduzir oposição em Pernambuco a quase nada.
É um dos prefeitos mais populares do Brasil, o povo do Recife o tem na conta de um excelente gestor. Os que moram no interior aclamam seu nome.
João é ainda uma espécie de pop star nas redes sociais, que o faz ter fãs em cidades distantes como São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Belém.
Na pesquisa do Opinião o prefeito João Campos tem apenas 10,6% de rejeição. A governadora somou 60,8%.
Raquel pode virar esse jogo?
Tudo pode acontecer. Mas é preciso atentar que o filho de Eduardo Campos não tem nada de Armando Monteiro. E nem é Marília, apesar de primo legítimo.
A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) realiza nestas segunda (11) e terça-feira (12), das 8h30 às 19h30, o seminário “Novos Gestores: Gestão que Transforma”, com o objetivo de preparar os prefeitos eleitos e reeleitos do Estado para os desafios da administração pública municipal.
O evento acontece no Hotel Canarius, em Gravatá, no Agreste pernambucano e conta com a participação da governadora do Estado, Raquel Lyra (PSDB) e representantes do Governo Federal.
Segundo o presidente da Amupe e prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (Podemos), o compromisso da Associação é oferecer aos novos gestores ferramentas para que iniciem seus mandatos com estratégias bem definidas.
“Queremos que cada prefeito e prefeita esteja preparado para enfrentar os desafios da administração pública. E a Amupe é um ponto de apoio para garantir que os municípios de Pernambuco possam avançar juntos, com sustentabilidade e integração”, reiterou.
De acordo com o Governo Federal, um dos patrocinadores do encontro regional, o seminário também é uma oportunidade para que os gestores municipais se atualizem sobre as principais parcerias federais que visam apoiar o desenvolvimento local.
“Ao longo de dois meses, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República estará presente em encontros regionais para recepcionar mais de 5,5 mil prefeitos e prefeitas em todos os estados da federação”, destacou a secretaria.
Programação Nos dois dias de evento, a programação inclui palestras, painéis e workshops abordando temas como finanças municipais, responsabilidade fiscal e parcerias estratégicas.
O Governo Federal apresenta as suas iniciativas nesta segunda, a partir das 17h, com ações que fortalecem o pacto federativo e impulsionam a execução de programas importantes para os municípios.
O encontro proporciona interação entre prefeitos, secretários e especialistas. Os participantes terão acesso a soluções tecnológicas para promover o desenvolvimento integrado dos municípios, colaborando para a melhoria da qualidade de vida da população.
Além do Governo Federal, são patrocinadores do evento o Governo de Pernambuco, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Caixa Econômica Federal, e o Banco do Brasil. O seminário tem apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe).
Em parceria com este blog, o instituto Opinião, de Campina Grande (PB), foi a campo, nos últimos quatro dias, em 80 municípios, entrevistando dois mil eleitores, para levantar o primeiro cenário da disputa ao Governo do Estado em 2026. Os números acendem uma luz amarela, de advertência, para a governadora Raquel Lyra (PSDB). Candidata à reeleição, a tucana levaria uma derrota acachapante se a eleição fosse hoje e não daqui a dois anos.
João abre uma frente de 60 pontos e ganha em todas as regiões do Estado, inclusive no Agreste Central, região de Caruaru, município que Raquel governou em dois mandatos, tendo o último renunciado para concorrer ao Palácio do Campo das Princesas. O maior massacre eleitoral revelado pela pesquisa se reflete na Região Metropolitana, que concentra 42% do eleitorado do Estado, quase metade.
Neste maior colégio eleitoral, João tem a preferência de 81% dos eleitores ante 11% da governadora. A vantagem avassaladora se repete da Zona da Mata aos Sertões, desde Arcoverde, considerada a porta do semiárido, até o São Francisco. Para complicar a situação da tucana, no quesito rejeição – os eleitores que dizem não votar nela de jeito nenhum – 60% dos entrevistados disseram que não dariam um novo mandato à gestora. João tem apenas 10% dos entrevistados que disseram que não votariam nele de jeito nenhum.
Raquel está numa tremenda encruzilhada, correndo contra o tempo para tentar se recuperar. Na prática, tem apenas um ano, o próximo, para mostrar a que veio, entregar obras e convencer. O ano seguinte, 2026, é o da reeleição, e pouco ou quase nada pode fazer, embora seu caixa, segundo seus aliados e adversários, esteja entupido de dinheiro para concluir obras em andamento e iniciar outras promessas de campanha que ainda não foram possíveis de cumprir.
A GRANDE INCÓGNITA – A pergunta que mais se ouve nos bastidores diz respeito às chances da governadora se recuperar. Quando se fala em recuperação, entenda-se por melhoria da imagem do seu governo e dela própria. Seu Governo ainda não tem uma cara. Diz que é de mudanças, mas se existem de fato essas transformações não chegaram ainda ao conhecimento por parte da esmagadora maioria dos pernambucanos.
Influência zero – Na eleição de segundo turno em Olinda e Paulista, os candidatos de Raquel saíram vitoriosos, mas não por força e prestígio dela. No caso de Olinda, a diferença foi de um ponto, ou seja, Mirella, apoiada pela governadora, venceu na raça, mérito dela e do seu padrinho, o prefeito Lupércio. Já em Paulista, o tucano Severino Ramos viveu um céu de brigadeiro eleitoral graças as cifras astronômicas de rejeição do seu adversário, o ex-prefeito Júnior Matuto (PSB), apoiado por João Campos.
Estratégia errada 1 – De olho na reeleição, Raquel adotou uma estratégia errada: abrir espaço no seu Governo para o PT, achando que o presidente Lula terá dois palanques no Estado – o de João e o dela. Tudo bem, isso até é possível, mas acontece que, pensando assim, a governadora vai perder fortemente o eleitorado bolsonarista, responsável pela sua vitória em 2022, quando deu uma de Diana, não assumindo nenhum dos candidatos ao Planalto – nem Lula nem Bolsonaro.
Estratégia errada 2 – As chances, entretanto, de Lula subir em dois palanques em Pernambuco são poucas. Na eleição de 2006, quando esteve nos palanques de Humberto Costa e Eduardo Campos, as circunstâncias eram diferentes. Humberto e Eduardo eram do mesmo lado, atuavam no campo da esquerda, diferente de Raquel, que está filiada ao PSDB, que faz oposição a Lula. E se vier a optar pelo PSD, corre o risco da legenda, comandada com mão de ferro por Kassab, apoiar a candidatura de Tarcísio de Freitas para presidente. Kassab, é bom lembrar, é o coordenador político do governador paulista.
Política é soma, não subtração – Por fim, dois palanques para Lula no Estado correm os riscos de virar letra morta por causa da insistente polarização no plano nacional entre o petista, de um lado, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, de outro. Se tudo isso não fossem pedras no caminho da tucana, há o agravante da sua resistência a governar não fazendo política, ampliando, como João está fazendo, e não subtraindo, marca do início da sua gestão quando abriu atritos com a Assembleia Legislativa.
CURTAS
ENCONTRO – Mais de 150 prefeitos se encontram, hoje, em Gravatá, para o primeiro seminário dos gestores eleitos promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O evento, no hotel Canarius, será aberto pela governadora.
TREINAMENTO – Já na próxima semana, os prefeitos eleitos de Pernambuco farão um treinamento na Confederação Nacional dos Municípios durante dois dias – segunda e terça. Servirá algumas advertências, como a bola de neve que virou a dívida previdenciária, além da polêmica do fim das emendas Pix.
FRENTE A FRENTE – O Frente a Frente de hoje, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, será feito direto de Gravatá, com os prefeitos Lula Cabral (Cabo), Gilvandro Estrela (Belo Jardim) e Evilásio Mateus (Araripina). A transmissão e produção será da parceira Cidade FM 99,7, de Caruaru. No debate, contarei também com os jornalistas Mário Flávio e Renata Torres, âncoras da Cidade.
Perguntar não ofende: Por que João Campos larga com uma diferença tão grande?
Na primeira pesquisa de intenção de voto para governador de Pernambuco nas eleições de 2026, feita pelo Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), em parceria com este blog, o prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), desponta com amplo favoritismo. Se a eleição fosse hoje e não daqui a dois anos, o socialista teria 76,2% dos votos e a governadora Raquel Lyra (PSDB) 15,8%, uma diferença para João de 60,4%. Brancos e nulos somam 3,9% e indecisos 4,1%.
Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferencial sem o auxílio da lista com os nomes, João também bate Raque com uma grande diferença, de mais de 30 pontos percentuais. Neste cenário, o prefeito do Recife desponta com 42,7% e Raquel 9,5%. Brancos e nulos somam 2,4% e indecisos sobem para 41,4%.
No quesito rejeição, Raquel aparece disparada. Entre os entrevistados, 60,8% afirmaram que não votariam nela de jeito nenhum, enquanto 10,6% disseram que não votariam de jeito nenhum em João. Quanto ao voto consolidado, o eleitor que afirma que não muda seu voto, 67,1% são eleitores de João e 11,7% de Raquel.
A pesquisa foi a campo entre os dias 5, 6, 7 e 8 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
A modalidade da pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo da investigação. As entrevistas foram pessoais (face a face) e domiciliares.
ESTRATIFICAÇÃO
Estratificando o levantamento, João tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores da faixa etária de 35 a 44 anos (78,6%), entre os eleitores com renda familiar até dois salários (78,1%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (77,5%). Por sexo, 79,4% dos seus eleitores são mulheres e 72,7% são homens.
Já Raquel aparece mais bem situada entre os eleitores com renda acima de 10 salários (22%), entre os eleitores com grau de instrução superior (19,9%) e entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (17,8%). Por sexo, 19,1% dos seus eleitores são homens e 12,9% dos seus eleitores são mulheres.
POR REGIÃO
João bate Raquel folgadamente em todas as regiões do Estado. Na Região Metropolitana, o socialista aparece com 81% e a tucana com 11%. Na Zona da Mata, João tem 77,2% das intenções de voto ante 12,4% da adversária. No Agreste, o socialista aparece com 72% e a governadora com 21,8%. Já nos sertões do Moxotó, Pajeú, Araripe e Sertão Central, João chega a 70,3% contra 21,7%. Por fim, no Sertão do São Francisco, João aparece com 69,9% e Raquel com 21,1%.
Será postada, daqui a pouco, exatamente à meia-noite, a primeira pesquisa de intenção de voto do instituto Opinião, em parceria com este blog, para governador de Pernambuco, antecipando o ambiente eleitoral das eleições de 2026. O levantamento foi a campo entre os dias 5,6, 7 e 8 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. Vale a pena dormir um pouco mais tarde hoje.
Fliporto apresenta o “Olinda das Artes”, evento mensal que promete agitar o cenário cultural da cidade. De 14 a 17 de novembro, a programação irá ocupar mais de 70 espaços de exposição e diversos pontos da cidade, com destaque para a participação de artistas locais em um circuito cultural inovador e completo. Além da mostra de arte, o evento contará com a colaboração de 30 restaurantes, que formarão um circuito gastronômico exclusivo, celebrando os sabores regionais de Pernambuco. O Mercado Eufrásio Barbosa será um dos locais de destaque, com uma exposição coletiva reunindo o talento dos artistas olindenses.
Durante os quatro dias de evento, o público poderá participar de oficinas com artistas locais, proporcionando uma experiência prática e imersiva, além de oportunidades para a troca de saberes e a criação artística.
O movimento cultural vai contar “Um Passeio no Mundo Livre”, uma exposição coletiva realizada no Mercado Eufrásio Barbosa, como parte do evento Olinda das Artes. Em homenagem ao espírito libertário de Chico Science e ao movimento manguebeat, a mostra propõe uma jornada artística sem fronteiras, celebrando a diversidade e a criatividade. A curadoria oferece aos artistas liberdade para explorar temas diversos, criando um espaço onde cores, sons, texturas e formas se combinam, convidando o público a uma experiência imersiva e de descobertas.
“Olinda das Artes” é uma oportunidade única para vivenciar a cultura local em sua plenitude, unindo arte, gastronomia e a vivência da cidade histórica de Olinda.