Para os eternos enamorados Cláudia e Eduardo Monteiro, Bárbara e Tiago Lopes e Bruna e Paulo Castanha.
Caríssimo amigo Magno Martins:
Seu coração sertanejo se encheu de felicidade. Penso que, no seu caso, o seu determinismo geográfico só lhe fez mais lírico e amoroso com a sua Nayla, pelas razões evidentes com que Deus lhe presenteou.
Você nasceu às margens do Pajeú, pertinho alí do Riacho do Navio, o que decerto lhe abriram as portas das infinitas percepções e da coragem; coragem no seu fazer diário de um jornalismo atuante e coragem ao se declarar de maneira tão sublime ao seu amor.
Oh, homarada de plantão, vamos às rosas e vamos cobrir nossas amadas de carinho, amor, respeito e dedicação – cumprir presença é imprescindível – o nosso Magno acaba de declarar-se mais uma vez.
Você falou em belas canções de Roberto, para sempre no nosso imaginário. Eu canto sempre para a minha amada, e ela vibra e freme de felicidade, acreditem, a Légua Tirana, de Luiz Lua Gonzaga, aquela que diz:
“Varei mais de vinte serras
De alpercata e pé no chão
Mesmo assim, como inda farta
Pra chegar no meu rincão
Trago um terço pra das Dores
Pra Reimundo um violão
E pra ela, e pra ela (Mary)
Trago eu e o coração”.
Cantar isso para a minha amada é o meu salvo-conduto para as maravilhas de um mundo encantado e protetor que começa na Fazenda Riacho do Mel e termina na Coruja muito amada e jamais esquecida, coisas do meu Pajeú das Flores.
“A mulher, pra ser mulher,
Não precisa desfilar na passarela
Mas sendo cheirosa e ajeitada eu tiro o chapéu pra ela”, não é isso, poeta/cantador Maciel Melo, gênio do meu Pajeú e do Brasil brasileiro?
Magno, o seu amor por essa deusa sertaneja que lhe pacificou a vida é inspirador, é daqueles que dão o veneno da coragem para o enfrentamento aos leões, aos timbus e às cobras. Nunca gostei de cobra, vou morrer renegando esse bicho feio, coisas de minha origem e de minha criação.
Vamos encerrar lembrando do maior escritor brasileiro da história, João Guimarães Rosa, no meu modesto e sem importância nenhuma entender, que sobre o amor diz:
“Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. As pessoas não morrem, ficam encantadas”.
Penso que assim também são os grandes amores, feito o seu, Magno Martins, feito o meu pela minha amada Mary.
O governo federal anunciou, na sexta-feira (29), um conjunto de ações com o objetivo de valorizar a história e a cultura afro-brasileira, gerar emprego e renda para a população negra em geral e promover o respeito à liberdade religiosa no país.
Entre as medidas anunciadas está a desapropriação de terras na Bahia, no Maranhão, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Paraíba, no Piauí, Paraná e em São Paulo. Segundo o Palácio do Planalto, os decretos de Declaração de Interesse Social para Quilombos, assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficiarão 1.123 famílias e cerca de 4 mil quilombolas de 15 territórios.
A titulação desses territórios quilombolas é o primeiro passo para garantir autonomia e proteção das comunidades, promovendo a preservação de suas tradições culturais. De acordo com o governo federal, o conjunto de áreas desapropriadas para titulação dos territórios quilombolas é o maior desde 2008, quando Lula, em seu segundo mandato, entregou 30 áreas.
Realizada no último dia útil do mês em que se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (20 de novembro), a cerimônia de assinatura dos decretos contou com a presença das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da Saúde, Nísia Trindade, e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
“Uma alegria iniciar o sábado renovada com os 15 decretos de declaração de interesse social para quilombos assinados ontem pelo presidente Lula. Entre eles, o Quilombo Pitanga de Palmares, em Simões Filho (BA) e Candeias (BA), onde a líder quilombola Mãe Bernadete foi assassinada no ano passado”, comentou Anielle, hoje (30), em suas redes sociais.
Líder quilombola, yalorixá e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho, Maria Bernadete Pacífico, a Mãe Bernadete, foi morta a tiros por criminosos que invadiram a comunidade e fizeram ela e parentes dela reféns, em agosto de 2023. Seis anos antes, o filho de Mãe Bernadete, Binho do Quilombo, já tinha sido morto a tiros, no município. Em agosto do ano passado, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reconheceu a delimitação do território quilombola.
Além de Pitanga de Palmares, foram beneficiados pelos decretos presidenciais os seguintes quilombos: Vicentes, em Xique-Xique (BA), onde residem 29 famílias quilombolas; Iúna, em Lençóis (BA) (39 famílias); Jetimana e Boa Vista, em Camamu (BA) (61 famílias); Depósito, em Brejo (MA) (13 famílias); Marobá dos Teixeira, em Almenara (MG) (79 famílias); Lagoa Grande, em Jenipapo de Minas, Novo Cruzeiro e Araçuaí (MG) (29 famílias); Pitombeira, em Várzea (PB) (91 famílias); Macacos, em São Miguel do Tapuio (PI) (50 famílias); João Surá, em Adrianópolis (PR) (34 famílias); Sacopã, em Rio de Janeiro (RJ) (nove famílias); São Benedito, em São Fidélis (RJ) (60 famílias); São Pedro, em Eldorado e Iporanga (SP) (40 famílias); Galvão, em Eldorado e Iporanga (SP) (29 famílias) e Porto Velho, em Itaóca e Iporanga (SP) (24 famílias).
Afroturismo
Na ocasião, o presidente também assinou um decreto instituindo o Programa Rotas Negras. Segundo o governo federal, a iniciativa prevê o investimento de cerca de R$ 63 milhões, até 2026, para promover o turismo voltado à cultura afro-brasileira e contribuir para a promoção da igualdade racial.
A proposta do programa é incentivar a preservação e a valorização da memória e do patrimônio cultural e histórico negro, contribuindo para o enfrentamento do racismo no país; fomentar as rotas de turismo a partir da memória, da ancestralidade, do patrimônio e da cultura negra e incentivar a adesão dos entes federativos ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) e ao Mapa do Turismo Brasileiro.
Também busca fomentar a economia criativa e circular para a geração de emprego e renda para a população negra inserida na cadeia produtiva do turismo; desenvolver novos modelos de produtos e serviços turísticos relacionados à cultura afro-brasileira e incentivar experiências ou serviços turísticos relacionados à cultura afro-brasileira nacional e internacionalmente.
Segundo o Ministério do Turismo, o chamado afroturismo é “uma jornada de reconexão, valorização e aprendizado” em um país “onde as heranças africanas estão profundamente enraizadas na identidade e diversidade cultural” e vem ganhando cada vez mais relevância na agenda governamental. Para melhor apoiar e dar mais visibilidade às ações do segmento, a pasta está mapeando as iniciativas, políticas públicas e atrativos estaduais e municipais.
Liberdade religiosa
Os representantes dos ministérios da Igualdade Racial; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Cultura; da Justiça e Segurança Pública e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar assinaram também a Política Nacional de Povos de Matriz Africana e Terreiro.
Com investimentos que superam R$ 115 milhões e envolvem 11 órgãos federais, a iniciativa busca valorizar a ancestralidade africana no Brasil, valorizando os saberes e as práticas dos povos tradicionais e do enfrentamento do racismo religioso. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Lula comentou que a política nacional busca “promover o respeito e a liberdade religiosa”.
Ainda no âmbito das políticas públicas anunciadas por ocasião do Novembro Negro, o governo federal anunciou um novo protocolo para assistência farmacêutica a pessoas com doença falciforme, enfermidade genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA) e que, proporcionalmente, atinge mais as pessoas negras.
Em uma publicação nas redes sociais, o Ministério da Igualdade Racial informou que a medida “amplia o cuidado com a saúde da população negra, com assistência farmacêutica que melhora o prognóstico dos pacientes e promove mais qualidade de vida, especialmente para crianças”.
O Ministério da Igualdade Racial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também assinaram um convênio que prevê a destinação de R$ 33 milhões para apoiar projetos para a elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (Pgtaq) na Amazônia Legal – território composto por nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.
Batizada de Naturezas Quilombolas, a iniciativa receberá recursos do Fundo Amazônia, geridos pelo BNDES, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os planos de gestão territorial e ambiental são o principal meio de implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (Pngtaq), instituída em 2023.
“Estamos fazendo o maior investimento desta gestão nessa política tão necessária”, comentou a Anielle Franco. “Estamos falando de uma política que reconhece que, assim como nos territórios indígenas, os quilombolas são os que melhor preservam o meio ambiente, com seus modos de vida e sistemas sustentáveis”, concluiu a ministra.
Um homem identificado como Walmir Calaça, mais conhecido como “Chapada”, foi assassinado a tiros na noite desse sábado (30), em Floresta, no Sertão de Pernambuco. O crime aconteceu por volta das 19h nas imediações da Academia Pernambuco no centro da cidade.
Walmir chegou a ser socorrido por populares para o Hospital Coronel Álvaro Ferraz, mas já chegou sem vida à unidade de saúde. As motivações para o crime ainda são desconhecidas. A Polícia Civil investiga o caso.
Walmir Calaça foi destaque nacional no ano passado e foi tema de uma reportagem do Portal Uol pela história de coragem e resistência. Mesmo heterosexual ele carregou uma bandeira LGBTQIA+ à Missa do Vaqueiro de Serrita.
“Esse é o pedaço de pano mais pesado que já carreguei, mas eu não deixei de carregar, porque isso vai abrindo a cabeça de alguém”, afirmou o vaqueiro Walmir Calaça, de Floresta, cidade do sertão de Pernambuco na reportagem especial.
Há quatro anos, vivo com minha Nayla Valença, de plumagem sertaneja, como eu, um amor sem limites. A intensidade contraria a versão de que é paixão, porque paixão logo passa. Paixão é como uma folha, que o vento leva. Meu amor por ela não é paixão, é amor verdadeiro. Seu sorriso lindo, sua alma sublime e doce, me fazem viver como o Roberto Carlos embriagado diante da sua Maria Rita, que Deus arrebatou: qualquer minuto perto é bom demais, o amor só aumenta.
O rei cantou para o amor da sua vida. Eu transformo em poema para minha Nayla: “Quando a gente ama alguém de verdade, esse amor não se esquece. O tempo passa, tudo passa, mas no peito o amor permanece, e qualquer minuto longe é demais, a saudade aumenta”.
Tem uma música do Paralamas que também fala profundamente do amor que se deseja a toda hora, que faz bem ao coração, que com o tempo, bem regado como uma planta na seca, só aumenta a felicidade: “Aonde quer que eu vá, levo você no olhar”. Que lindo!
Gosto muito de uma música de Roberta Campos, que reforça a tese de que amor não é passageiro. “Te amarei de janeiro a janeiro. Até o mundo acabar”. Quem canta, manifesta o amor em músicas que nos tocam fortemente. Tem gente que tem vergonha de declarar ao público o seu amor pela mulher.
Podem até me achar ridículo, mas faço poemas para minha Nayla todos os dias. Quando ela acorda, já tem um poeminha na telinha do seu celular ou apenas uma frase: “Te amo, amor da minha vida”. Quem ama cuida, diz uma canção de Zezito Doceiro, cantada por Flávio Leandro.
Faça todos os dias uma declaração de amor a quem te ama. Vai fazer tua vida mais leve e serena. Não deixe seu coração palpitar. Abra sua alma como eu abro a minha para minha Nayla. Ela sequestrou meu coração. Levou um pedaço de mim, mas me deu um pedaço dela também. Me entregou o coração mais bonito, o amor mais apaixonado. Agradeço por me fazer a pessoa mais feliz do mundo.
Martinho da Vila tem uma música que fala de mulheres, que parece enaltecer o homem insaciável, sem rumo no amor, mas que traz uma mensagem ao final aos que não acreditam que haverá um dia para se encontrar, sim, um grande amor na vida.
Diz a canção: “Já tive mulheres de todas as cores/ De várias idades, de muitos amores/ Com umas até certo tempo fiquei/ Pra outras apenas um pouco me dei. Já tive mulheres do tipo atrevida/ Do tipo acanhada, do tipo vivida/ Casada carente, solteira feliz/ Já tive donzela e até meretriz”.
Mas, ao final, ele se rende ao amor verdadeiro: “Procurei em todas as mulheres a felicidade/ Mas eu não encontrei e fiquei na saudade/ Foi começando bem, mas tudo teve um fim/ Você é o sol da minha vida, a minha vontade/ Você não é mentira, você é verdade/ É tudo o que um dia eu sonhei pra mim”.
Nayla, como canta Martinho, é tudo que sonhei pra mim. O amor da grande liberdade, dentro da eternidade, e a cada instante. Gosto muito da forma como Rubem Alves trata o amor nas suas crônicas. “Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles”.
Nayla é o amor da minha vida. Vivo a cantar Roberto Carlos: “Eu nunca imaginei que houvesse no mundo um amor desse jeito: Do tipo que quando se tem não se sabe: Se cabe no peito/ Mas eu posso dizer que sei o que é ter/ Um amor de verdade/ E um amor assim eu sei que é pra sempre/ É pra eternidade”.
Levantamento inédito da Webmotors, portal de negócios do setor automotivo, aponta uma queda, no acumulado de 2024, de 3,34% no valor dos veículos usados anunciados na plataforma entre janeiro e outubro. Os dados do Índice Webmotors, que acompanha as variações percentuais nos preços dos automóveis listados no marketplace, também registram leve recuo de 0,31% nos preços dos carros novos em igual período. Na análise mensal, o indicador mostra uma diminuição de 0,43% no valor médio dos veículos usados anunciados no marketplace em outubro na comparação com o mês anterior. Já em relação a outubro de 2023, houve uma variação positiva de 0,37%.
Os dados da Webmotors revelam ainda um recuo de 0,09% na precificação dos modelos zero quilômetro em outubro de 2024 ante setembro deste ano, e uma queda de 0,21% sobre o mesmo período do ano passado. No geral, a leve queda nos preços dos carros usados em outubro reflete o comportamento sazonal e o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado automotivo. “Esse cenário é favorável para consumidores que buscam oportunidades de compra em um segmento competitivo”, afirma Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors.
Elétricos e híbridos – Pela primeira vez, o Índice Webmotors apresenta a variação dos preços de veículos eletrificados anunciados no marketplace. No acumulado do ano de 2024, os híbridos usados tiveram depreciação de 8,62%, enquanto os modelos novos mostraram redução de 1,70%. Já os preços dos elétricos usados caíram 16,26% no mesmo período, à medida que os automóveis zero quilômetro da categoria tiveram declínio de 3,12% entre janeiro e outubro deste ano. Considerando apenas o mês de outubro, os híbridos usados tiveram uma queda de 0,61%, ao passo que os modelos novos registraram redução de 0,23%. Entre os elétricos, os usados caíram 1,51%, e os zero quilômetro sofreram uma leve baixa de 0,04%.
VW Polo: qual versão desvaloriza mais? – O Volkswagen Polo deverá terminar o ano como o carro de passeio mais vendido do Brasil. De acordo com a Fenabrave, a federação dos distribuidores, o hatch somou quase 112 mil emplacamentos no acumulado de janeiro a outubro – uma diferença de quase 35 mil unidades em relação ao Chevrolet Onix, o segundo automóvel mais vendido na contagem parcial de 2024. A maior parte desses emplacamentos é de vendas diretas (empresas e locadoras). Mas as 36 mil unidades do varejo são versões com câmbio automático. Segundo o levantamento da Mobiauto, mercado online de veículos usados do Brasil, a variação média do preço do Volkswagen Polo 0km foi de 0,59% entre novembro de 2023 e novembro de 2024. Considerando somente as versões com câmbio automático, durante o período analisado, apenas a configuração Comfortline TSI registrou uma discreta valorização (0,88%). O preço médio do modelo subiu de R$ 104.862,86 para R$ 105.783,01 no último ano. A versão Highline TSI sofreu uma depreciação de -2,79%, quando o preço médio de R$ 113.471,07, verificado em novembro de 2023, caiu para R$ 107.761,67, em novembro de 2024. No caso da versão topo de linha GTS, a desvalorização foi maior: -5,03%. A variante esportiva, que custava R$ 143.766 em novembro do ano passado, agora vale R$ 139.757,34, em média.
A volta do Tucson por R$ 190 mil – Fãs do SUV, um dos mais populares em meados dos anos 2000, com mais de 300 mil unidades, podem comemorar: a Hyundai Motor Brasil voltou a vender o Tucson fabricado no Brasil. Ele ficou de fora do mercado por divergências entre o Grupo Caoa e a operação coreana da Hyundai no Brasil. O carro será produzido pela primeira, em Anápolis (GO), e distribuído pela Hyundai. Ele ganha novo visual, como grade cromada e novos faróis em LED – além de rodas de liga leve com 18” e acabamento diamantado. Também oferta teto solar panorâmico e central multimídia com tela 9”, com conexão para Android Auto e Apple CarPlay. O porta-malas continua generoso, com 513 litros. Há bons equipamentos de segurança e de condução semi autônoma, como aviso de colisão traseira com tráfego cruzado e detector de ponto cego, câmera de ré integrada na multimídia, seis airbags, monitoramento de pressão dos pneus e assistente de partida em rampa. O motor é o 1.6 turbo a gasolina de 177 cv de potência máxima e 27 kgfm de torque – auxiliado por uma transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem de 7 velocidades.
Grand Cherokee 4xe: mais recursos de conectividade – O SUV grande híbrido plug-in da Jeep, marca pertencente à Stellantis, ganhou no início boas novidades no Brasil. Por exemplo: agora tem os recursos do Adventure Intelligence, a plataforma de serviços conectados da Jeep que oferece mais de 30 funcionalidades de conveniência, entretenimento, segurança e conforto. A lista inclui, também, monitoramento remoto do veículo, alertas personalizados de manutenção e desempenho, chamada de emergência, assistência mecânica e outros. Além disso, a plataforma traz serviços específicos para o modo elétrico, principalmente programação de recarga. Os serviços, no primeiro ano, serão de graça. Depois, somente via assinatura com pagamento mensal ou anual, de acordo com o pacote escolhido. O Grand Cherokee tem motor 2.0 turbo a gasolina trabalha associado a um elétrico no eixo traseiro, gerando tração integral. A potência combinada é de 380cv e o torque de 64,9 kgfm. As baterias garantem 29km de autonomia apenas no modo elétrico. Dados de fábrica indicam velocidade máxima de 206 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos. O preço sugerido é de R$ 550 mil.
Novo Q5 Sportback – A revelou o novo Audi Q5 Sportback, que deve chegar ao Brasil no ano que vem. A versão cupê do SUV tem perfil mais esportivo e chegará primeiro para os europeus, com motores híbridos e a combustão de até 367 cv. Mas a marca alemã aposta mesmo é no visual, com caimento mais suave do teto a partir da coluna B, rodas de até 21” com design caprichado, faróis OLED nas versões topo de linha, etc. Internamente, o destaque fica para o display curvo no painel com quadro de instrumentos virtual de 11,9″ e tela multimídia de 14,5″ na diagonal. Pagando por fora, o cliente poderá adquirir um display separado para o passageiro dianteiro com 10,9″.
X2 M35i xDrive ficou mais rápido – A BMW acaba de trazer a configuração mais esportiva na nova geração do X2, a M35i xDrive. A topo de linha agora se une ao X2 XDrive 20i e ao elétrico iX2 XDrive 30i. Ela possui um motor 2.0 turbo de 317cv de potência e 40,7 kgfm de torque. O motor trabalha em conjunto com um câmbio automatizado de sete marchas com duas embreagens e tração integral. O conjunto oferece modos de condução configuráveis e suspensão adaptativa. De acordo com a BMW, o X2 M35i tem velocidade máxima limitada em 250 km/h. O X2 M35i tem velocidade máxima limitada em 250 km/h. E é mais rápido que as demais versões dos X2 disponíveis: o X2 XDrive 20i alcança 231 km/h e a versão elétrica atinge 180 km/h.
Stonic agora mais seguro – A Kia Brasil anunciou o começo das vendas da linha 2025 do Stonic. A grande novidade é a inclusão de mais itens do Adas, sistema semi autônomo de condução. Estão lá agora, por exemplo, assistentes de centralização e permanência de faixa, de prevenção de colisão frontal com frenagem de emergência e sistema de detecção do limite de velocidade inteligente. O modelo também ganhou um novo painel de instrumentos totalmente digital com display central de LCD de 4,3”. O Stonic tem versão única, equipada com motor 1.0 litro, turbo, três cilindros, combinado ao sistema híbrido leve (MHEV) de 48V. Juntos, ambos geram 120cv e torque de 20,4 kgfm. O motor é acoplado a uma transmissão automática de sete marchas e dupla embreagem (DCT). Um dos destaques do modelo é o sistema “velejar”, que desliga completamente o motor em rodagens planas para otimizar o consumo de combustível. Segundo o Inmetro, o Stonic alcança 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada, utilizando gasolina. Preço: R$ 150 mil.
O diesel e a Black Friday – Na semana da Black Friday, um dos períodos mais movimentados do comércio físico e online, o preço médio do litro da gasolina no Brasil foi registrado em R$ 6,26 – o que representa um aumento de cerca de 7,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o valor médio registrado foi de R$ 5,83. Segundo a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o etanol chegou à semana da data com preço médio de R$ 4,22, um aumento de 12,8% na mesma comparação, já que custava R$ 3,74 na mesma semana de 2023. Os dois tipos de diesel, o comum e o S-10, estão sendo comercializados a preços médios de R$ 6,15 e R$ 6,21, respectivamente, sendo os maiores preços registrados no ano. Porém, quando comparado ao mesmo período do ano passado, os valores representam quedas de 0,6% (R$ 6,19) e 2,35% (R$ 6,36).
Os ‘baratos’ Mobi e Kwid: quanto desvalorizam?- Nos últimos anos, Fiat Mobi Like (R$ 74.990) e Renault Kwid Zen (R$ 74.590) vêm disputando entre si o título de carro zero quilômetro mais barato do Brasil. Juntos, os subcompactos já somam quase 100 mil emplacamentos entre janeiro e outubro de 2024, segundo o relatório da Fenabrave, a federação dos distribuidores. Atualmente, os preços públicos sugeridos das versões de entrada desses modelos novos estão separados por uma diferença de apenas R$ 400. No entanto, no mercado de seminovos a variação de preços médios muda de acordo com a versão e, principalmente, tipo de combustível. Segundo o levantamento da Mobiauto, portal de negócios de veículos usados, a desvalorização média do Mobi seminovo foi de -9,5%, enquanto o Renault Kwid seminovo sofreu depreciação média de -7,67% (considerando carros de ano-modelo 2023). No caso das versões de entrada, foi verificado que o Fiat Mobi Like desvalorizou -9,34%, variação consideravelmente superior ao do Renault Kwid Zen, que foi de -3,76%. Nas versões topo de linha, o Renault Kwid Outsider sofreu depreciação (-3,58%) um pouco maior que a do Fiat Mobi Trekking (-2,73%). A maior desvalorização do estudo foi verificada na variante elétrica do Kwid, a E-Tech, que perdeu -12,7% do seu valor médio como veículo seminovo. O Mobi, por sua vez, não possui versão movida a eletricidade.
Uber e o código de segurança – A empresa Uber, para melhorar a segurança no relacionamento, começou a adotar um novo sistema, chamado de U-Código, onde o passageiro terá de confirmar um código para poder acessar o carro pedido pelo aplicativo. O iFood já usa plataforma semelhante, pedindo uma confirmação – a partir do próprio entregador – para entrega do pedido.
Cinco curiosidades sobre os mototaxistas – O serviço de mototaxista surgiu na década de 1990, como opção mais ágil e econômica em relação ao transporte feito por táxis convencionais, que operam com veículos de quatro rodas. No entanto, a profissão só foi regulamentada em 2009 e, ainda hoje, possui restrição de realização em várias cidades, O argumento é de que o mototáxi é uma modalidade perigosa de transporte de passageiros, o que poderia aumentar o número de acidentes de trânsito – que matam 900 pessoas por ano só na capital paulista. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, o Brasil conta com mais de 220 mil mototaxistas e a tendência é que esse número cresça ao longo dos anos devido ao fator da pressa. Como forma de ampliar o conhecimento sobre o serviço de mototaxista no Brasil e reconhecer os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam na área, a equipe dos lubrificantes Mobil reuniu cinco curiosidades sobre a profissão, confira:
Restrição de idade – Apesar de a legislação brasileira permitir que pessoas com mais de 18 anos dirijam motocicletas, para desempenhar a profissão de mototaxista é preciso ter mais de 21 anos e possuir no mínimo dois anos de habilitação na categoria A, específica para a condução de veículos de duas rodas.
Capacitação especializada – Para atuar como mototaxista, é necessário que o profissional seja aprovado pelo curso especializado do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), além de realizar a renovação a cada cinco anos.
Mercado aquecido – Com o crescimento constante no número de congestionamentos em cidades brasileiras, a demanda pela agilidade dos mototaxistas tem apresentado uma ampliação de 80% ao ano, segundo o levantamento da startup Gaudium.
Benefício tributário – Está em tramitação no Congresso Federal, um projeto de lei que pretende zerar o Imposto (IPI sobre Produtos Industrializados) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na compra de motocicletas nacionais por parte de mototaxistas. Caso seja aprovado, a compra de motos por esses profissionais será realizada com preço reduzido.
Vestimenta específica – Para atuar, o profissional deve estar vestido com colete de segurança com dispositivos retro refletivos, para que possa ser facilmente identificado, além de prezar por seu bem-estar.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Morreu hoje o médico Carlos Alberto Ferreira dos Santos, o China, irmão do prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB). As causas da morte não foram reveladas pela família. Alberto tinha 68 anos e faleceu no Hospital da Unimed, em Recife.
“É com muita tristeza e pesar que comunicamos o falecimento do meu querido irmão Carlos Alberto Ferreira dos Santos. Ele cumpriu com maestria sua missão aqui como um brilhante médico. Somos muito gratos a todos pelas orações e mensagens! Nossa família agradece. Que Deus nos conforte!”, disse o prefeito em sua rede social.
Influenciada pelo alto nível de juros, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em outubro e voltou a ficar acima de R$ 7 trilhões, pela primeira vez desde agosto. Segundo números divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,948 trilhões em setembro para R$ 7,073 trilhões no mês passado, alta de 1,8%.
Com a alta, a DPF voltou a ficar dentro da banda prevista. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro e revisado em outubro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 1,62%, passando de R$ 6,64 trilhões em setembro para R$ 6,748 trilhões em outubro. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 42,5 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia). No entanto, o principal fator de variação foi a apropriação de R$ 64,84 bilhões em juros.
Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic em 11,25% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.
No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 109,8 bilhões em títulos da DPMFi e resgatou R$ 67,29 bilhões. A maior parte, R$ 70,33 bilhões, ocorreu para atender à demanda de títulos corrigidos pela Taxa Selic. A emissão compensou parcialmente os altos vencimentos dos papéis prefixados, os com juros definidos no momento da emissão, que totalizaram R$ 63,84 bilhões.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 5,82%, passando de R$ 307,34 bilhões em setembro para R$ 325,22 bilhões no mês passado. A alta foi puxada pela valorização do dólar, que subiu 6,05% no mês passado. O dólar começou a disparar em junho, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos e pelas eleições no país.
Colchão
Após cair em setembro, o colchão da dívida pública – reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos – subiu em outubro,passando de R$ 785 bilhões em setembro para R$ 822 bilhões no mês passado.
Atualmente, o colchão cobre 6,86 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de cerca de R$ 1,28 trilhão da DPF.
Composição
Por causa da demanda por títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 45,33% em setembro para 45,91% em outubro. A revisão do PAF prevê que o indicador feche 2024 entre 44% e 47%, contra estimativa anterior de 40% a 44%. Esse tipo de papel atrai o interesse dos compradores por causa do nível alto da Taxa Selic. O percentual pode subir ainda mais nos próximos meses por causa da perspectiva de alta nos juros básicos da economia.
Por causa do alto volume de vencimentos, típicos do primeiro mês de cada trimestre, a proporção dos títulos prefixados, os com rendimento definido no momento da emissão, caiu de 23,01% em setembro para 22,19% em outubro. A nova versão do PAF indica que feche 2024 entre 22% e 26%, contra a meta anterior de 24% a 28%.
No início do ano, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados. No entanto, a volta das instabilidades no mercado comprometeu as emissões, porque esses títulos têm demanda menor em momento de instabilidade econômica e de alta nos juros.
A fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF subiu levemente, passando de 27,25% para 27,31%. O PAF revisado prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 25% e 29%, enquanto a meta anterior estava entre 27% e 31%.
Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública subiu de 4,41% para 4,58%, motivado principalmente pela correção de juros da dívida externa. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%.
Prazo
O prazo médio da DPF caiu de 4,18 para 4,16 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.
Detentores
As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 28,6% de participação no estoque. Os fundos de pensão, com 23,7%, e os fundos de investimento, com 22,4%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.
Mesmo com as turbulências no mercado financeiro global, a participação dos não residentes (estrangeiros) subiu de 10,5% em setembro para 10,7% em outubro. O percentual está no maior nível desde dezembro de 2018. Os demais grupos somam 14,6% de participação.
Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).
Neste sábado (30), em entrevista ao programa Ponto de Vista, da TV Tribuna, ancorado pelo jornalista Fernando Rêgo Barros, a governadora Raquel Lyra voltou a criticar o PSDB, seu partido. Segundo a tucana, a legenda precisa retomar as suas origens. Em contrapartida, a gestora também avaliou o bom desempenho do partido em Pernambuco, que conseguiu eleger 32 prefeitos.
A ideia de super taxar empresas e grandes fortunas costuma aparecer como uma solução mágica para resolver problemas econômicos e sociais. No entanto, ao analisarmos essa política sob a ótica da realidade brasileira, torna-se evidente que tal medida pode trazer mais malefícios do que benefícios.
O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo em relação ao seu PIB, enquanto oferece serviços públicos de qualidade inferior em comparação com países desenvolvidos. Essa disparidade é resultado da má gestão, corrupção sistêmica e falta de eficiência administrativa. Sobretaxar ainda mais quem produz e gera empregos em um ambiente já hostil não apenas penaliza os que sustentam a economia, mas também mina as chances de desenvolvimento sustentável.
Ao contrário do que muitas vezes se propaga, os ricos e as empresas no Brasil já enfrentam uma carga tributária significativa. Além dos tributos sobre lucro, faturamento e patrimônio, há também um emaranhado de impostos indiretos que incidem sobre bens e serviços. Isso faz com que as empresas e indivíduos que agem de forma correta sejam sobrecarregados de maneira desproporcional.
Em vez de criar novos tributos ou aumentar os existentes, o foco deveria estar no aprimoramento dos instrumentos de fiscalização e combate à sonegação fiscal. Dados mostram que bilhões de reais deixam de ser arrecadados anualmente devido a práticas ilegais. Super taxar os que já cumprem suas obrigações é uma forma injusta de punir quem age corretamente, enquanto os sonegadores continuam ilesos.
O efeito na produção e na geração de empregos
O Simples Nacional, um regime tributário criado para estimular pequenas e médias empresas, está na mira de aumentos de impostos. Praticamente triplicar a carga sobre essas empresas não significa apenas dificultar sua operação, mas desestimular o empreendedorismo e a formalização. Vale lembrar que as pequenas e médias empresas são responsáveis por cerca de 70% dos empregos formais no país.
Se o aumento da carga tributária sobre essas empresas for adiante, os resultados esperados são claros: aumento do desemprego, migração de negócios para a informalidade e retração econômica. Além disso, o setor produtivo perde competitividade, aprofundando a dependência do Brasil em commodities de baixo valor agregado.
Grandes Fortunas e a Fuga de Capitais
O discurso de taxar grandes fortunas muitas vezes ignora um ponto crucial: os ricos possuem uma mobilidade financeira e geográfica que o cidadão comum não tem. Com a facilidade de transferir recursos para jurisdições mais amigáveis, os detentores de grandes fortunas tendem a buscar refúgio em países com cargas tributárias mais baixas e economias mais estáveis.
Esse fenômeno, conhecido como “fuga de capitais”, já foi observado em outros países que implementaram políticas semelhantes. Em vez de aumentar a arrecadação, a taxação excessiva sobre grandes fortunas pode levar à redução da base tributária, prejudicando ainda mais a economia.
A Necessidade de Diversificação Econômica
O Brasil, como país subdesenvolvido, enfrenta desafios estruturais profundos, incluindo a necessidade de diversificar sua economia, melhorar a educação e investir em infraestrutura. Tributar excessivamente quem produz não resolve esses problemas; pelo contrário, limita os recursos disponíveis para investimento e inovação.
Em vez disso, é fundamental criar um ambiente de negócios mais amigável, que estimule a formalização, atraia investimentos estrangeiros e permita que empreendedores e empresas cresçam. Políticas fiscais devem ser pensadas estrategicamente, levando em conta a realidade do país e o impacto no longo prazo, não apenas o apelo populista de curto prazo.
Super taxar empresas e grandes fortunas no Brasil é uma solução simplista para problemas complexos. Os ricos e as empresas que já pagam muitos impostos não devem ser tratados como inimigos, mas como aliados no desenvolvimento do país. Em vez de penalizar os que cumprem suas obrigações, o governo deveria focar em combater a sonegação, aprimorar os sistemas de arrecadação e reduzir desperdícios. Somente com uma abordagem equilibrada será possível promover crescimento econômico, gerar oportunidades e, finalmente, avançar na direção de um país mais próspero e desenvolvido.
*Cientista político e social, publicitário, especialista em gestão pública e privada, planejamento estratégico e inteligência competitiva, gestão do turismo e comunicação
Ao lado da governadora Raquel Lyra, da vice-governadora Priscila Krause e de outras autoridades políticas, o deputado estadual Nino de Enoque ( PL) participou ontem (29) da solenidade de assinatura de ordens de serviço na comunidade de Jardim Monte Verde, localidade muito afetada pelas fortes chuvas em 2022.
Na ocasião, o deputado Nino de Enoque parabenizou a governadora pelo trabalho que vem realizando e ressaltou o compromisso dela com a cidade de Jaboatão.
“Nossa governadora tem trabalhado incansavelmente por melhorias, levando esperança e segurança para a comunidade de Jardim Monte Verde, através da execução de obras voltadas para urbanização, contenção, drenagem, pavimentação e também uma inovação em habitação para a nossa gente”, destacou Nino de Enoque.
Foi no sufoco, com um jogador a menos, mas o glorioso Botafogo, finalmente, ergueu a taça da Libertadores. E vamos para cima e ser campeão também do Brasileirão.
O Governo do Estado abriu, de forma inédita, vagas de intercâmbio internacional para professores da rede estadual de ensino por meio do Programa Ganhe o Mundo (PGM) Professor, executado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE). De acordo com uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (30), a edição inaugural do PGM Professor irá disponibilizar 110 vagas, sendo 55 para o Canadá, 25 para o Chile, 15 para a Argentina e 15 para a Inglaterra. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até às 23h59 da próxima terça-feira (3) no site do Instituto Igeduc (https://igeduc.selecao.net.br/).
“Esta é a primeira vez que o Programa Ganhe o Mundo abre vagas de intercâmbio internacional para professores. É mais uma prova do quanto a nossa gestão valoriza os profissionais da educação. Teremos professores ainda mais bem preparados, gerando benefícios para os estudantes da rede estadual e para toda a educação de Pernambuco”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
Podem participar do processo seletivo professores efetivos e fora do estágio probatório que lecionam as disciplinas de Língua Espanhola e/ou Língua Inglesa, além de técnicos formadores e professores dos Núcleos de Línguas de ambos os idiomas. Entre os anexos requisitados no ato da inscrição, estão um Projeto Pedagógico de Intervenção (PPI) e um vídeo de apresentação no idioma escolhido, com duração de três a quatro minutos.
O processo seletivo será realizado em duas etapas. A primeira, de caráter eliminatório, consiste na verificação dos requisitos obrigatórios para o provimento da vaga. Já a segunda, de caráter eliminatório e classificatório, analisará e pontuará o currículo, o PPI e o vídeo de apresentação de cada candidato. A divulgação e homologação do resultado definitivo deve ocorrer até o dia 20 de dezembro.
Os docentes selecionados realizarão um curso de seis semanas no país de destino e receberão três bolsas no valor de R$ 1.620 cada. A formação será composta por aulas da língua que o professor leciona, com ênfase no desenvolvimento das competências comunicativas, capacitação e desenvolvimento de metodologias e práticas de ensino do idioma.
“O PGM Professor representa uma oportunidade de aperfeiçoamento no idioma, a partir da prática in loco, além da chance de vivenciar uma cultura estrangeira, ampliando a visão de mundo de cada professor selecionado”, enfatizou o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Alexandre Schneider.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (29) que mudanças na isenção do imposto de renda só serão feitas se o Brasil tiver condições para isso. Ele condicionou a medida ao crescimento econômico e ao corte de gastos públicos.
“A questão da isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer”, afirmou por meio de nota.
Nesta quinta-feira, depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Pacheco já havia falado que o aumento da faixa de isenção só seria discutida ao longo de 2025.
Na nota desta sexta-feira, porém, ele endureceu a previsão ao afirmar que se não houver condições, “não vai acontecer”. Também defendeu que a medida não resulte em aumento de impostos.
“Essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”, declarou.
O presidente do Senado ainda reafirmou seu apoio ao pacote de corte de gastos, mas disse que ele só é o “início de uma jornada”.
“É importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal”, afirmou.
CALENDÁRIO
Rodrigo Pacheco havia falado na quinta-feira (28) que as mudanças no Imposto de Renda seriam analisadas pelo Congresso só em 2025. As regras passariam a valer em 2026.
“Não serão submetidas à votação neste ano. Será objeto de uma ampla discussão ao longo de 2025, como a reforma tributária do consumo”, disse o presidente do Senado.
No mesmo dia, disse querer finalizar a votação do corte de gastos proposto pelo governo até o recesso dos congressistas. Caso se confirme, Câmara e Senado teriam 3 semanas para concluir a análise. O recesso começa oficialmente em 23 de dezembro.
“Estimo que a Câmara faça essa apreciação nas próximas duas semanas. E talvez, na última semana útil antes do recesso, o Senado possa apreciar a PEC”, disse Pacheco a jornalistas.
A declaração foi feita depois de uma reunião entre Pacheco, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além de líderes partidários do Senado.
Pacheco concordou que a tramitação comece pela Câmara e seja revisada pelo Senado. Para ele, os senadores tendem a apoiar as medidas de cortes. “Até agora, nenhuma resistência sobre o pacote de cortes. Todos os pontos estão postos”, falou.
Perguntado se a suspensão de emendas de congressistas poderia afetar a aprovação das medidas, negou: “Todas as matérias são do Estado. Não há interferência”.
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados convidou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para prestar esclarecimentos sobre diversos temas da sua pasta, na próxima terça-feira (3).
Para essa audiência, há pelo menos 21 requerimentos cobrando a presença do ministro, todos apresentados por parlamentares de oposição ao governo.
Confira a pauta da reunião, que está marcada para às 14 horas no plenário 6:
Colecionadores, atiradores e caçadores
O deputado Marcos Pollon (PL-MS) quer que o ministro explique a operação realizada pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, envolvendo a inspeção de Colecionadores, Atiradores e Caçadores em horário noturno.
Pollon e o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) cobram esclarecimentos também sobre a falta de regulamentação da compra de material bélico por colecionadores.
Pollon quer ainda explicações sobre a atuação da Força Nacional de Segurança Pública e questionamentos acerca da afinidade partidária feitos em curso oficial da Polícia Rodoviária Federal.
Vazamentos, assédio sexual e queimadas
O deputado Sanderson (PL-RS) quer que Lewandowski preste esclarecimentos sobre o vazamento ilegal de relatório da PF que indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
Ele pede ainda explicações sobre a apuração de denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Sílvio Almeida e as medidas que têm sido adotadas pela PF para apurar as causas das queimadas que atingiram o país.
Fundo de Segurança e inteligência da PF
O deputado Coronel Ulysses (União-AC) pede informações sobre a baixa execução dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e denúncias da imprensa de desvirtuamento das atribuições da Diretoria de Inteligência Policial da PF, a fim de concentrar inquéritos contra o ex-presidente Bolsonaro.
Abordagens policiais
Ulysses e os deputados Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Sargento Fahurd (PSD-PR) querem que Ricardo Lewandowski fale ainda sobre a suposta pretensão do governo de regulamentar abordagens policiais, uso de armas e algemas.
Inquérito contra Van Hattem
Já o deputado Gilvan da Federal (PL-SE) cobra esclarecimentos sobre a operação da PF na casa do jornalista Oswaldo Eustáquio e a abertura de inquérito contra o deputado Marcel Van Hattem (NovoRS) por ele ter criticado a atuação de um delegado em discurso na Câmara dos Deputados.
O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), por fim, quer que Ricardo Lewandowski forneça explicações sobre uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) em que o PSB questiona a “excessiva e crescente letalidade da atuação policial” no Rio de Janeiro.
Entrou em vigor a Lei 15.034/24, que autoriza a União a usar o Fundo Garantidor de Operações (FGO) para empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), garantindo um aporte de R$ 500 milhões para essa finalidade.
O FGO garante aos bancos parte do pagamento das parcelas dos empréstimos que não forem pagas pelo tomador da dívida. Assim, o agricultor familiar poderá ter mais facilidade de conseguir um financiamento, já que o banco contará com esse novo mitigador de risco das operações.
Além disso, os valores não utilizados até 31 de dezembro de 2027 poderão ser destinados à garantia das operações financeiras no Pronaf. A partir de janeiro de 2028, novos valores serão definidos.
O FGO também poderá ser reforçado com recursos remanescentes de garantias antes destinadas ao Programa Desenrola Brasil, desde que os valores não estejam comprometidos com outros custos ou operações já garantidas. A legislação também isenta a cobrança da comissão pecuniária para garantias concedidas no âmbito do Pronaf, reduzindo custos para os beneficiários.
A lei teve origem no PL 2750/24, do Poder Executivo. A nova legislação altera a Lei 13.999/20, que criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), e a Lei 12.087/09, que regula o auxílio financeiro da União a estados, municípios e ao Distrito Federal.
Veto
O presidente Lula vetou dispositivo que exigia uma dotação orçamentária específica para que a União pudesse integralizar cotas no FGO. Segundo o governo, essa medida seria inconstitucional por violar o princípio da exclusividade orçamentária ao impor regras que interferem na gestão de fundos privados. Além disso, argumentou-se que a exigência poderia criar barreiras operacionais, atrasando a execução dos recursos e impactando o atendimento ao Pronaf.
A reestimativa de receitas e o adiamento de repasse de recursos da Lei Aldir Blanc fizeram o governo liberar R$ 1,7 bilhão do Orçamento bloqueados na semana passada. O Ministério do Planejamento e Orçamento editou uma nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas nesta sexta-feira (29) à noite.
Com a liberação, o volume de recursos congelados no Orçamento deste ano caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 17,6 bilhões. O bloqueio foi reduzido porque o Planejamento oficializou o adiamento de R$ 1,71 bilhão da Lei Aldir Blanc. Alegando baixa execução dos projetos culturais pelos estados e municípios, o governo editou, no último dia 22, uma medida provisória que condiciona as transferências de recursos ao andamento dos projetos financiados pela lei.
Na versão anterior do relatório, o governo tinha cancelado para este ano R$ 1,3 bilhão da Lei Aldir Blanc. O novo relatório cancelou o R$ 1,7 bilhão restante da verba original, só deixando R$ 1,1 milhão em projetos culturais para serem gastos até o fim de 2024.
Déficit primário
Chamado de “extemporâneo” pelo Ministério do Planejamento, o novo relatório também diminuiu a previsão de déficit primário de R$ 65,303 bilhões para R$ 64,426 bilhões. A redução ocorreu porque a Procuradoria-Geral Federal informou que cerca de R$ 2,7 bilhões da versão do “Desenrola” para agências reguladoras devem entrar no caixa do governo ainda este ano. No relatório publicado na semana passada, a estimativa para essas receitas estava zerada.
Ao considerar apenas as despesas sujeitas ao teto do arcabouço fiscal, a previsão de déficit primário caiu de R$ 28,737 bilhões para R$ 27,747 bilhões. Como a projeção está dentro da margem de tolerância do marco fiscal, que permite déficit de até R$ 28,756 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto), não houve a necessidade de contingenciamento.
O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. Entre os gastos fora do teto do arcabouço fiscal, estão os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios em atraso.
Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).
Detalhamento
Também na noite desta sexta-feira, o Ministério do Planejamento publicou o detalhamento do bloqueio dos R$ 17,6 bilhões por ministério. Em valores absolutos, as pastas mais atingidas são os Ministérios da Saúde (R$ 4,39 bilhões), Educação (R$ 3,04 bilhões) e Cidades (R$ 2,47 bilhões). Em seguida, vêm os Ministérios dos Transportes (R$ 1,94 bilhão) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 1,04 bilhão).
Pela legislação, o governo precisa editar o decreto presidencial com o detalhamento do bloqueio de gastos até dez dias após a publicação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Nesse caso, o prazo levou em consideração a publicação do relatório original, na sexta-feira da semana passada, mas os números vieram atualizados com a redução do bloqueio em R$ 1,7 bilhão.
Dulcineia Ferraz, 98 anos completados em julho, lendo a Folha de Pernambuco em sua casa, em Triunfo – uma cidade que adoro. Ela é irmã de um antigo grande fã do programa Frente a Frente, que eu apresento por meio de dezenas de emissoras de rádios daqui de Pernambuco e de outros estados nordestinos: Zé Ferraz, de Petrolândia.
Ela é mãe do nosso colunista de automóveis Renato Ferraz e de Iedo Ferraz, ex-presidente da Casa do Estudante de Pernambuco (CEP). Zé Ferraz morreu no começo deste ano, com 101 anos e poucos meses – mas sempre ligado nas notícias de Pernambuco, do Brasil e do mundo.
Dona Dulce obriga outro filho, Ricardo Ferraz, que mora ao lado dela, a trazer do Recife todas as edições de revistas e jornais ainda impressos – no caso da foto (acima), a Folha de Pernambuco. Dulce, mesmo com seus 98 anos, não dispensa as publicações impressas, claro – principalmente as relacionadas à história do sertão do Pajeú, dos que tratam da história de Lampião. Nascida na Fazenda Ema, no distrito florestano de Nazaré do Pico, teve seus primos como os maiores combatentes do cangaço.
Um deles, o alfaiate Neco de Pompília, que a ensinou a costurar, aos 17 anos teve que ir para o enfrentamento ao grupo do cangaço. Porém, como o povo daquela região, morrer antes dos 100 anos é uma fatalidade.