A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), vai abrir o comitê de campanha, nesta terça-feira, durante o debate realizado pelo G1, que terá início às 15h.
Uma estrutura com telão foi montada para receber a população que desejar assistir ao debate no local. O espaço fica na Av. Getúlio Vargas, 1506, nas imediações da Faculdade Uninovo, em Bairro Novo.
O candidato Armando Pimentel teve seu registro de candidatura aprovado para disputar a prefeitura de Itambé. A decisão foi proferida pelo Juiz Eleitoral Ícaro Nobre Fonseca, que julgou improcedente o pedido de impugnação movido pelas coligações “A Verdadeira Mudança Vem do Povo” e “Trabalho com Dedicação e Responsabilidade”, além do candidato Ronaldo Pereira dos Santos Fernandes.
Em sua decisão, o juiz declarou: “Defiro, portanto, o registro de sua candidatura e determino sua inclusão na relação dos candidatos aptos a concorrer ao pleito de 2024”.
Armando Pimentel comentou o veredito: “Fui prefeito de Camutanga por 16 anos e tive todas as minhas contas aprovadas. Muito fiz por aquela cidade e, agora, meu compromisso é tirar minha terra natal do atraso. Não tenho dúvidas que o povo de Itambé vai escolher a mudança, o sentimento nas ruas é muito forte”.
A 17ª Vara Federal no Distrito Federal condenou o governo Lula a pagar R$ 15 mil em indenização por danos morais ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso envolvendo a localização dos móveis do Palácio da Alvorada.
A decisão, assinada pelo juiz Diego Câmara, é de ontem. A Advocacia Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão.
Em 2023, no início do mandato, o presidente Lula afirmou, sem apresentar provas, que os ex-ocupantes do Alvorada haviam “levado tudo” — palavras usadas pelo presidente. Os móveis foram encontrados no fim do mesmo ano.
O magistrado aponta que, diante da “comprovação de que os itens em referência sempre estiveram sob guarda da União durante todo o período indicado”, houve “dano à honra objetiva e subjetiva” de Jair e Michelle Bolsonaro.
A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou, nesta terça-feira (10), a Operação Mãos Fechadas, com a finalidade de investigar crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro no Sertão de Pernambuco. Os suspeitos são agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Ipubi e Bodocó, além de medidas como quebra de sigilos bancário e fiscal, afastamento parcial do exercício de função pública e impedimento de contratação com a prefeitura investigada.
Na ação, foram empregados 50 policiais federais e três auditores da CGU.
As investigações tiveram início em 2021, a partir do recebimento de informações de que empresas específicas, relacionadas a agentes públicos locais, estariam sendo beneficiadas indevidamente, e habitualmente, com contratações para o fornecimento de alimentos, materiais de limpeza e de escritório à Prefeitura.
O trabalho de apuração abrange contratos públicos firmados entre os anos de 2017 e 2023, por meio dos quais foram repassados às empresas investigadas aproximadamente R$ 12 milhões.
Os crimes investigados têm previsão de penas máximas, que podem ultrapassar 42 anos de reclusão.
O nome da operação é uma alusão ao comportamento de “reter” os recursos para determinadas pessoas escolhidas e indicadas.
A metáfora “mãos fechadas” remete à ideia de retenção ou apropriação ilícita dos recursos.
Os candidatos à Prefeitura do Recife já informaram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) que, juntos, já receberam poucos mais de R$ 20,5 milhões para a campanha. A origem da maioria dos recursos é o próprio fundo eleitoral administrado por cada partido.
Os dados estão disponíveis no o portal Divulgação de Candidaturas e Contas, mantido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde ontem, foi iniciado o prazo para que candidatos e partidos participantes das Eleições Municipais de 2024 enviarem as prestações de contas parciais das respectivas campanhas à Justiça Eleitoral. Eles devem fazer isso até a próxima sexta-feira (13).
Entre os candidatos à Prefeitura do Recife, a grande maioria já enviou as primeiras informações.
A documentação deve ser registrada no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) e deve incluir todas as movimentações de dinheiro realizadas desde o começo da campanha até o dia 8 de setembro.
Montantes
Quem recebeu o maior montante até agora foi Daniel Coelho (PSD): R$ 7,8 milhões enviados pela legenda do candidato. Ele também já declarou ter realizado despesas, até agora, no total de R$ 340,9 mil.
Em segundo lugar, está Gilson Machado (PL) que declarou o recebimento de R$ 6 milhões do próprio partido. Até a publicação desta matéria, não há nenhuma informação sobre as despesas realizadas pelo ex-ministro do Governo Bolsonaro.
O atual prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB), ficou em terceiro, tendo recebido R$ 4,83 milhões, também da sua legenda. João também já apresentou parte das despesas realizadas desde o início da campanha eleitoral que somaram R$ 640,7 mil.
Já a candidata Dani Portela, da Federação PSOL/Rede, recebeu R$ 1,38 milhão, divididos entre R$ 1,2 milhão do PSOL, 180 mil da Rede e R$ 5 mil repassados pela própria candidata. No portal das candidaturas, ainda não há dados sobre as despesas de Dani.
Vaquinha
Técio Teles, do Partido Novo, declarou que já entrou no seu caixa de campanha R$ 445,2 mil. Desse total, R$ 440 mil vieram da legenda. Além disso, ele arrecadou R$ 2,7 mil através de uma vaquinha eleitoral, além de um contribuinte pessoa física. Os gastos do candidato até agora somam R$ 27,18 mil.
Indicada pelo PSTU, Simone Fontana informou que o seu caixa de campanha conta com R$ 75,4 mil oriundos do partido. Não consta ainda relatório de gastos da candidata.
No caso de Ludmila Outtes (UP), o único registro de recebimento foi de R$ 199 doados por ela própria. E Victor Assis do PCO não repassou qualquer informação na área de contas de campanha.
O autismo é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e é essencial que todos conheçam os direitos que garantem a inclusão e o respeito por essas pessoas. Pessoas autistas têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa.
Um dos principais direitos é o acesso à educação inclusiva. As escolas devem estar preparadas para receber alunos autistas, oferecendo recursos e adaptações necessárias para o aprendizado deles. Isso pode incluir o apoio de profissionais especializados, materiais adaptados e um ambiente que promova a inclusão.
Outro direito fundamental é o acesso à saúde. Pessoas autistas têm direito a um atendimento especializado e humanizado, com profissionais capacitados para entender as suas necessidades. Além disso, é garantido o acesso aos tratamentos e terapias que podem melhorar a qualidade de vida deles.
No âmbito do Direito do Trabalho, empresas devem garantir condições justas e adaptar o ambiente de trabalho quando necessário. Um grande avanço também foi a Lei Federal 13.370/2016, que garante redução de 20% a 50% na carga horária de trabalho para pais de autistas.
Por fim, é essencial que a sociedade como um todo esteja informada e consciente sobre esses direitos. O respeito e a inclusão são deveres de todos nós. Então, se você conhece alguém que é autista, lembre-se de que essas pessoas têm muito a contribuir e merecem ter seus direitos respeitados.
*Presidente da Academia Brasileira de Ciências Criminais
A deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG), nova ministra dos Direitos Humanos do governo Lula (PT), assinou em 2022 um acordo de R$ 10,4 mil com o MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) para encerrar um conjunto de ações de improbidade administrativa.
A reportagem da Folha de São Paulo encontrou ao menos 13 processos que se referem ao seu período como secretária estadual de Educação do governo Fernando Pimentel (PT), de 2015 a 2018. As ações da Promotoria investigavam a aquisição de carteiras escolares durante o período de Macaé à frente da pasta.
Macaé também é ré na Justiça de Minas Gerais sob a acusação de superfaturamento na compra de kits de uniformes escolares quando ela era secretária de Educação de Belo Horizonte em 2011, no governo do ex-prefeito Márcio Lacerda, então no PSB.
Procurada, a assessoria da deputada afirmou que, enquanto foi secretária estadual, foram realizadas licitações para a compra de mobiliário e kits escolares, que posteriormente foram alvo de investigações do Ministério Público. Ela ainda afirmou que cumpriu todas as obrigações impostas no acordo.
“Esses processos pelos quais respondi resultaram na celebração de acordos para resolução célere e eficiente sobre questões ligadas à administração pública. Destaco ainda que sempre colaborei com a Justiça de forma engajada, reafirmando meu compromisso com a transparência, responsabilidade e defesa do interesse público”, disse, em nota.
Em uma das decisões antes de celebrado o acordo, o juiz Rogério Santos Araujo Abreu, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, determinou o bloqueio de bens de Macaé e das empresas envolvidas.
Ele também afirmou que havia “prova satisfatória de que houve o superfaturamento no contrato para aquisição de carteiras escolares” para todo o estado.
Com o acordo de não persecução civil assinado com a Promotoria, os processos contra ela foram extintos e os recursos antes apreendidos foram disponibilizados à ré.
No acordo, o MP-MG afirmou que foi comprovado no inquérito civil a ocorrência de sobrepreço na licitação e contratação de fornecimento de carteiras escolares pela secretaria.
O órgão também considera que Macaé, professora estadual de carreira e, na época, vereadora de Belo Horizonte, “não possui capacidade econômica para suportar compromissos financeiros de elevado valor, destacando-se que seu patrimônio sequer inclui a propriedade de bens móveis ou imóveis”.
O promotor Leonardo Barbabela ainda afirma que o acordo cumpre aos critérios de artigo da lei de atos de improbidade administrativa, que prevê “considerar a personalidade do agente, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do ato de improbidade, bem como as vantagens, para o interesse público, da rápida solução do caso”.
O valor de R$ 10.440,45 previsto pelo acordo referia-se à remuneração de Macaé como secretária e foi destinado ao fundo estadual do MP-MG. Procurada, a Promotoria confirmou o acordo, mas não quis comentá-lo.
Diferentemente do que ocorre na esfera criminal, as ações de improbidade não visam a prisão, mas sim o ressarcimento de recursos públicos e sanções, como a perda de função pública. Esses processos abordam, entre outros casos, situações de dano ao erário e de violação dos princípios da administração pública.
Após a denúncia feita por Wolney Queiroz (PDT), secretário nacional do Ministério da Previdência Social e filho do candidato à Prefeitura de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), de que o atual prefeito e candidato à reeleição, Rodrigo Pinheiro (PSDB), estaria coagindo servidores municipais para pedir votos a seu favor, o blog teve acesso a um áudio polêmico. Nele, o principal coordenador da campanha de Queiroz, Osório Chalegre, que também ocupa cargo executivo no ministério de Wolney, defende a estratégia de Pinheiro como “corretíssima” e minimiza as críticas. Confira na íntegra:
“Enquanto estratégia de campanha, ele está corretíssimo. Até porque numa campanha eleitoral não existe ética. A campanha eleitoral é uma guerra, que também é outro ambiente onde não existe ética. É você estabelecer quais são os argumentos para ganhar aquela guerra, e aí vale tudo, inclusive mentir. Faz parte da estratégia”, disse Chalegre.
“Mentir não é uma estratégia reprovável em termos de campanha eleitoral. A pessoa pode chegar lá e pode contar a mentira, inclusive, eu vi uma semana o atual prefeito dizer que tinha criado a Secretaria da Mulher. Todo mundo sabe que essa secretaria foi criada por Zé Queiroz em 2009, mas, como estratégia de campanha dele, se alguém vai acreditar nessa balela, perfeito, ele chega lá e conta, e as pessoas vão vão receber aquilo ali como se fosse uma verdade. Então não há porque condenar, é uma estratégia de campanha, beleza”, acrescentou.
Voltando ao passado, em 2011, o então deputado estadual Tony Gel utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para denunciar que agentes de trânsito e guardas municipais de Caruaru estariam sendo coagidos a votar em Wolney Queiroz, filho do então prefeito Zé Queiroz, para deputado federal. Tony Gel também afirmou que os agentes que se recusassem a votar em Wolney seriam punidos pelo presidente da Autarquia Municipal de Defesa Social, à época, Coronel Clóvis Cavalieri.
Em 2013, Zé Queiroz foi condenado pela Vara da Fazenda Pública de Caruaru por improbidade administrativa, em uma ação movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com base em uma representação do diretório municipal do partido Democratas (DEM). A legenda acusou o prefeito de ter abusado do poder ao utilizar recursos da prefeitura para realizar publicidade pessoal em 2009.
O desembargador Bartolomeu Bueno se submeteu, ontem, de forma bem-sucedida, a uma cirurgia de hérnia incisional no hospital Português, no Recife. Já se encontra no apartamento em plena evolução, para alegria da sua família, amigos e a nação tricolor.
Meu conterrâneo do Pajeú, Bueno é presidente do Conselho Fiscal do Santa Cruz. “Quero ficar em forma, em plena saúde, para ajudar meu time do coração”, disse. Bartolomeu Bueno honra não apenas a nação coral, mas, sobretudo, o reino encantado da poesia do nosso, pois é poeta e compositor.
A Marinha do Brasil conseguiu unir tropas dos Estados Unidos e da China na Operação Formosa 2024, treinamento militar dos fuzileiros navais que começou no último dia 4 e vai até 17 de setembro em Formosa (GO), a cerca de 80 km de Brasília.
Esta é a primeira vez que tropas de Washington e Pequim estarão do mesmo lado em uma operação militar no Brasil.
A Operação Formosa atrai anualmente observadores estrangeiros. A participação de tropas é mais recente. Os americanos foram os primeiros, e os chineses atuam pela primeira vez este ano com um destacamento dos fuzileiros navais da Marinha do Exército da Libertação Popular.
A comitiva dos EUA possui 56 militares. A segunda maior é a chinesa, com 33 fuzileiros navais. Outros oito países vão participar como observadores do treinamento: México (4 militares), África do Sul (2), Argentina (2), Itália (2), Paquistão (2), República do Congo (2), França (1) e Nigéria (1).
No ano passado, o país de Xi Jinping já havia mando militares para a edição da Operação Formosa, mas estes haviam atuado apenas como observadores. A edição atual é a primeira, portanto, em que os chineses de fato participam das ações de treinamento no cerrado brasileiro.
Militares brasileiros contam sob reserva que, no ano passado, houve rivalidade entre os fuzileiros americanos e chineses. A disputa era percebida na definição do tamanho do efetivo de cada país e na relevância que os países pretendiam ter na operação brasileira.
“A participação de observadores da República Popular da China e dos EUA já ocorreu no ano de 2023 […]. Na Operação Formosa 2024 temos pela primeira vez a participação de parcelas de tropa constituída de ambas as nações amigas [do Brasil]”, diz a Marinha, em nota.
O comunicado afirma ainda que o objetivo de chamar Forças Armadas de países parceiros é trocar informações sobre o emprego militar ao redor do mundo.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi uma das ausências sentidas no 7 de setembro realizado na Av. Paulista, com a presença de Jair Bolsonaro. A principal bandeira foi o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, defendida pelo próprio ex-presidente na manifestação.
A avaliação dos bolsonaristas foi que Zema, assim como outros governadores de direita, não quiseram comparecer à Av. Paulista para não entrar em rota de colisão com Moraes, especialmente em meio às eleições municipais. Em fevereiro, Zema esteve presente na manifestação que teve como foco a defesa do ex-presidente, após ele ser alvo de ações da Polícia Federal.
A justificativa dada pela assessoria de imprensa é que o mineiro não foi porque tinha compromissos em seu estado, entre eles, o desfile de 7 de setembro em Belo Horizonte. “A viagem no mesmo dia iria gerar uma logística muito complexa de deslocamento para viabilizar a participação em São Paulo. Lembrando que, dos governadores do Brasil, apenas o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou justamente porque os demais governadores de direita, assim como Zema, estavam envolvidos com outros compromissos”, justificou a assessoria.
O governador mineiro já fez críticas públicas a decisões de Moraes, sendo a mais recente delas sobre a suspensão da rede X. Zema afirmou que estava “angustiado” com o bloqueio da plataforma e disse que “uma democracia não pode querer calar a boca de ninguém”. O chefe do Executivo mineiro, porém, não se manifestou sobre o impeachment de Moraes.
A assessoria de imprensa diz que Zema “ainda não tem posição formada sobre o impeachment” do magistrado.
Como informou a colunista Malu Gaspar, apoiadores de Bolsonaro planejam uma manifestação em Belo Horizonte que defenda a saída de Moraes do STF. O foco do ato, previsto para este mês, seria pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a abrir o processo de impeachment contra o ministro. Caso a manifestação seja marcada, Zema terá que deixar clara sua posição sobre o tema.
O primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump acontece nesta terça-feira (10) no coração da Pensilvânia, um estado visto cada vez mais como o fiel da balança na eleição deste ano — e onde eleitores poderão começar a votar para presidente na próxima segunda-feira (16).
Para a democrata, ainda relativamente desconhecida do eleitor, o debate é a melhor chance até novembro de mostrar quem é e o que quer —além de convencer de que é diferente “de tudo o que está aí”. No caso do republicano, é a oportunidade de acabar de vez com a lua de mel após a troca na chapa democrata e colar na vice-presidente os rótulos de radical, fraca e tão culpada pelos problemas do atual governo quanto Joe Biden.
A pressão é maior sobre Kamala, especialmente após a divulgação de uma pesquisa New York Times/Siena College no último domingo (8), em que Trump aparece numericamente à frente, com uma vantagem de 1 ponto percentual, na pesquisa nacional.
Considerando a margem de erro de 3 pontos, o cenário é de empate técnico. Ainda assim, o diagnóstico é de que o momentum ganho nas últimas semanas, com altas consecutivas pesquisa após pesquisa, chegou ao fim. Na média do agregador RealClearPolling, a vantagem de 1,9 ponto de Kamala caiu para 1,3 em uma semana.
Para mais de 80% do eleitorado que já definiu seu voto, o debate não deve fazer diferença. Nos últimos seis meses, Trump e o candidato democrata, seja Biden ou Kamala, oscilam entre os 44% e 48% das intenções de voto. Não há performance desastrosa em debate, tentativa de assassinato ou troca de candidato que tenha mudado esse quadro.
Assim, o alvo desta terça são os pouco menos de 20% que permanecem indecisos –um eleitorado mais jovem, racialmente diverso, pouco atento à política e mais preocupado com seu bolso do que a média.
A estratégia de Kamala deve seguir as mesmas linhas de seu discurso de encerramento da convenção democrata, no qual a candidata destacou sua origem de classe média e tentou emplacar ser a escolha para superar a cansativa polarização política que marca os EUA nos últimos anos.
As candidatas a vereadora Sileidei Sousa e Darleide Maria da Silva, ambas do PSD e parte do grupo político de Raimundo Pimentel e Camila Modesto, anunciaram a desistência de suas candidaturas à Câmara Municipal de Araripina para as eleições de 2024. Com essas duas saídas, o partido já acumula cinco desistências em apenas uma semana, acendendo um alerta dentro da sigla.
A debandada preocupa o grupo político, que enfrenta dificuldades de crescimento nas pesquisas. O fraco desempenho da candidata à prefeitura, Camila Modesto, e os impasses jurídicos envolvendo as candidaturas dos vereadores Camila Sampaio, Aurismar Pinho e Roseilton Oliveira teriam influenciado as novas desistências.
Nos bastidores, há especulações de que mais saídas podem ocorrer nos próximos dias.
As comemorações do 7 de Setembro, sábado passado, tiveram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como protagonista. Em Brasília, o magistrado participou da cerimônia oficial do aniversário de 202 anos da Independência ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outros ministros da Corte.
Já em São Paulo, Moraes foi alvo de ataques e pedidos de impeachment por parte de Jair Bolsonaro (PL), que o chamou de “ditador”, e aliados do ex-presidente. “Eu espero que o Senado bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil do que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Bolsonaro, que estava gripado e rouco, ao lado do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e do pastor Silas Malafaia.
Se na capital paulista o público pedia o impeachment de Moraes, chamado de “cabeça de ovo”, e a anistia para os presos na esteira dos atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado, em Brasília o ministro foi ovacionado. Aos gritos de “Xandão”, acenou às arquibancadas montadas na Esplanada dos Ministérios para o desfile cívico-militar.
Além de Moraes, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cristiano Zanin compareceram à cerimônia. Em outro gesto de aproximação com a Corte, Lula os convidou para um almoço logo depois no Palácio do Alvorada.
Sem discursos, a intenção do Palácio do Planalto com o evento foi passar uma mensagem de união dos Poderes. A ofensiva de Moraes contra o X, rede social comandada pelo bilionário Elon Musk, provocou uma forte reação de bolsonaristas. Lula saiu em defesa do ministro em entrevistas e criticou Musk.
A DEFESA DE DINO – Na sexta-feira passada, em pronunciamento em rádio e TV veiculado por causa do 7 de setembro, o presidente Lula disse que a soberania do País “não está à venda” e que qualquer pessoa, “tenha a fortuna que tiver”, precisa respeitar a legislação do país. Ausente da cerimônia, o ministro Flávio Dino homenageou o colega de STF nas redes sociais. “É um juiz que tem a coragem e a independência necessárias para fazer o certo. É o que verdadeiramente importa, escreveu.
O ex mais amado – Diante de apoiadores na Avenida Paulista, sábado passado, o ex-presidente Bolsonaro fez o discurso que lhe é característico. Voltou a questionar a legitimidade do resultado das eleições de 2022, disse que houve parcialidade de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirmou que sua inelegibilidade é fruto de articulação do “sistema”. “Se hoje eu sou o ‘ex’ mais amado do País, esse divórcio não foi feito pelo povo. Foi feito com base nesse sistema que trabalhou quatro anos contra a minha pessoa”, afirmou.
Tom pacificador – O governador de São Paulo, Tarcisio Freitas (Republicanos) evitou entrar na disputa eleitoral de São Paulo, na qual o bolsonarismo se divide entre Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), e em discurso na Paulista se concentrou em dizer que a causa da manifestação era a “liberdade” e a “anistia aos apenados de forma desproporcional”. “Que esse mar de gente sirva de inspiração aos nossos congressistas para que a gente possa conquistar de volta a nossa liberdade, para que não haja censura, não haja banimento de rede, para que não haja exagero. Nós queremos a pacificação”, afirmou.
Prisão de Moraes – Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes da Paulista levaram cartazes contra Moraes e em defesa de Musk. O pastor Malafaia chamou a manifestação de uma “festa da democracia” para pedir o impeachment de “um ditador”. Sob gritos de “cabeça de ovo, Supremo é o povo” alusivo ao ministro, o pastor pediu uma oração, pregou a inocência de Bolsonaro em inquéritos sobre o 8 de janeiro e defendeu a prisão de Moraes por “rasgar a Constituição”.
Foi só um susto – Em pleno arrastão, domingo passado, a candidata do PSB à prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, tomou um susto: seu esposo Toinho Britto, 74 anos, sofreu um infarto, mas foi socorrido em tempo para a emergência do hospital Memorial Arcoverde e de lá transferido para o hospital São Vicente, em Serra Talhada, onde se submeteu a uma angioplastia, implantou dois stents e se recupera bem. Funcionário público aposentado, Toinho atua hoje na construção civil.
CURTAS
NA OPOSIÇÃO – Depois de ser rifada como pré-candidata a prefeita de São José do Egito pelo prefeito Evandro Valadares (PSB), Ana Maria e seu esposo Romero Dantas se engajaram de vez na campanha do candidato do Republicanos, Fredson Brito, que tem como vice o ex-deputado José Marcos.
VISIBILIDADE – O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), é o candidato mais buscado no Google na capital fluminense (38%). Em segundo lugar aparece o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), com 32% de interesse de busca. Apresentou um crescimento de 10 pontos percentuais na última semana. Os dados são do Google Trends e compreendem o período de 30 de agosto a 8 de setembro.
A ÚNICA – A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, Tabata Amaral, disse que é a única que pode derrotar o adversário Pablo Marçal (PRTB) no segundo turno. “Só eu o derroto, eu sei que isso pode soar meio Ciro Gomes das ideias. Eu acabei de passar o Datena e ainda estou atrás do [Ricardo] Nunes e do [Guilherme] Boulos. Mas vamos lá, você acha que os bolsonaristas vão voltar para o Nunes?”, afirmou.
Perguntar não ofende: Por que a eleição municipal descamba para a violência em vários Estados?
O secretário nacional do Ministério da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), filho do candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), denunciou, por meio de suas redes sociais, que o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB), que disputa a reeleição, estaria coagindo os servidores municipais para trabalharem pedindo voto para o tucano.
“Estão sendo obrigados e coagidos a fazer porta a porta para Rodrigo Pinheiro. São quase 7 mil pessoas. O prefeito fez uma portaria onde ele diminuiu o horário de expediente da Prefeitura. Então os secretários obrigam essas pessoas a fazer campanha para ele nos bairros”, disse Wolney.
A nossa equipe procurou a assessoria da Prefeitura de Caruaru, mas até a publicação desta reportagem não obteve um posicionamento sobre o que está sendo denunciado. O espaço segue aberto.
Após a queda de um helicóptero em Lagoa da Pedra, Zona Rural de Caruaru, das três pessoas que estavam na aeronave, duas morreram, entre elas o piloto identificado como André Luiz Gomes Ferreira. Em uma busca de informações sobre a vítima na internet, nos deparamos com a informação de que André foi preso no ano passado, em Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, acusado de ser piloto do narcotraficante Fernandinho Beira-Mar.
Na época, o pernambucano estava sendo procurado pela Polícia Federal desde 2020, quando foi desencadeada a Operação “Além Mar”, em vários estados brasileiros contra o tráfico de drogas internacional.
No entanto, segundo o Mossoró Hoje, durante a audiência de custódia, a Justiça decidiu colocar André Luiz em liberdade, mesmo sendo considerado foragido e preso em flagrante pilotando um helicóptero sem autorização, sem plano de voo e com GPS e transponder desligados para não ser detectado pelo controle de tráfego aéreo.
Pelas informações repassadas ao blog pela polícia, o helicóptero modelo R44, que caiu hoje (9), em Caruaru, pertencia ao próprio André, conforme documento em anexo enviado pela polícia.
Lideranças do PSB e PT estiveram, na tarde desta segunda-feira, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ministério Público (MPPE) e Secretaria de Defesa Social (SDS) para solicitar reforço na segurança em Surubim e rigor na apuração do atentado contra o candidato a vereador Neto de Véia (PSB), que é filho da candidata a prefeita da cidade, Véia de Aprígio (PSB).
A candidata estava acompanhada do senador Humberto Costa, do deputado federal Pedro Campos e do deputado estadual Rodrigo Farias, do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, e da prefeita de Surubim, Ana Célia. Nas visitas, o grupo solicitou reforço na segurança em Surubim, onde aconteceu o crime, e rigor na apuração do atentado.
No TJPE, eles foram recebidos pelo presidente, desembargador Ricardo Paes Barreto. Na sede do MPPE, o procurador-geral de Justiça, Marcos Carvalho, atendeu o grupo. Já na SDS, a reunião contou com as presenças do secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, do chefe da Polícia Civil, delegado Renato Rocha, e do comandante da Polícia Militar, coronel Ivanildo Torres. Todos eles se comprometeram em se empenhar no caso.
A tentativa de homicídio contra Neto de Véia aconteceu na noite da última sexta-feira (6), quando ele voltava de uma atividade política no bairro de Nova Esperança. Dois homens numa moto atiraram contra o carro dirigido por Neto, que foi atingido no ombro. Após o crime, Véia de Aprígio, que tem como candidata a vice Ivete do Sindicato (PT), suspendeu os eventos de campanha.