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Eduardo Bolsonaro vê em Trump chave para impulsionar a direita no Brasil

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que uma eventual vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, em novembro de 2024, poderia impulsionar a direita no Brasil, ou, mais especificamente, um possível retorno de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, à Presidência da República.

Em entrevista ao UOL, publicada neste domingo (30), Eduardo destacou que “se os Estados Unidos, que são o farol da região, mudarem, vai asfaltar o caminho para muita coisa”. A aproximação de Eduardo com Trump começou em 2018, antes da eleição presidencial de seu pai. Foi a partir daí que, segundo o parlamentar, a direita brasileira se uniu a expoentes da direita global, como o presidente da Hungria, Viktor Orbán. Com informações do Poder 360.

Na avaliação do filho do ex-presidente, o avanço da direita nos EUA e na Europa está vinculado à agenda verde e práticas ESG (Ambiental, Social e Governança), que não atenderiam aos anseios da população. Para Eduardo, no Brasil, além da agenda verde, as pautas de costumes são o elo entre os apoiadores e Jair Bolsonaro. “O meio aglutinador [da direita global] não é o meramente econômico”, afirmou.

Eduardo também mencionou a possibilidade de reversão da inelegibilidade de seu pai com uma eventual mudança no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Com qualquer outro [ministro], será uma composição muito mais balanceada do que foi Benedito Gonçalves (…). Do que foi Alexandre de Moraes e o pessoal que não deixou meu pai nem fazer live dentro de casa”, declarou.

O vice-prefeito de Surubim, Professor Edgar (PL), aderiu, há pouco, à candidatura do deputado Cleber Chaparral (PSDB) a prefeito do município, rompendo com o grupo da prefeita Ana Célia (PSB), que já tinha trazido para o seu palanque a ex-secretária de Infraestrutura da gestão atual, Ana Paula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai jogar pesado para fortalecer os pré-candidatos que apoiará nas eleições municipais de outubro. A estratégia, que passa pela intensificação de viagens pelos estados, tem dois objetivos: o primeiro é evitar o avanço dos nomes apoiados por Jair Bolsonaro e o segundo é impedir que vençam em centros importantes — que abrem a possibilidade de que a oposição e a extrema direita possam formar palanques fortes, que coloquem em risco a estratégia do petista de buscar a reeleição, em 2026.

A intensificação dos giros pelo país não é coincidência: a partir de 5 de julho, candidatos às prefeituras não podem mais participar da inauguração de obras públicas, conforme previsto na Lei Eleitoral. Isso explica por que Lula visitou oito cidades nas últimas duas semanas — apenas no Rio de Janeiro esteve duas vezes —, levando aliados aos eventos de que participou e concedendo entrevistas a rádios locais. Para esta semana, outras quatro viagens estão programadas até quarta-feira.

Mas a estratégia de Lula requer alguns cuidados. Já disse que não entrará em “bolas divididas” com as siglas que têm assento no ministério, nas cidades onde petistas disputam com PDT, PSD ou União Brasil. O foco das intervenções do presidente são aqueles que chama de “negacionistas”.

A série de viagens começou em 19 de junho. Lula foi ao Rio de Janeiro para a posse de Magda Chambriard na presidência da Petrobras, mas assinou também uma concessão de crédito da Caixa e do Banco do Brasil à prefeitura carioca. Eduardo Paes (PSD), que busca a reeleição, tem o apoio do presidente, que trabalha contra a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), apoiado por Bolsonaro e os filhos.

O presidente retornou ao Rio na sexta-feira e, ao lado de Paes, inaugurou obras na Favela do Aço. Lula, porém, mantém equidistância na formação da chapa na capital fluminense — o PT pleiteia a vaga, mas o prefeito quer o deputado federal Pedro Paulo, também do PSD.

Em 20 de junho, Lula esteve em Fortaleza, onde o PT tem o deputado estadual Evandro Leitão como pré-candidato. Porém, o presidente deve se isentar de conceder apoios — pelo menos explicitamente. Isso porque seu partido é adversário do PDT, que pretende lançar José Sarto, e o União Brasil — que tem ministério na Esplanada — virá com Capitão Wagner (União). Isso, porém, não impedirá que ministros se envolvam na disputa, como o da Educação, Camilo Santana, que deve abraçar a candidatura de Leitão.

No dia 21, Lula foi a Teresina e a São Luís. Na capital piauiense, pela primeira vez, o PT tem um candidato com grandes chances de assumir a prefeitura: Fábio Novo é apoiado pelo governador Rafael Fonteles, também petista. O adversário a ser batido é Silvio Mendes (União Brasil), aliado de Bolsonaro. Em São Luís, o presidente subiu no palanque com o deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), que competirá com o atual prefeito, Eduardo Braide (PSD).

Na última quinta-feira, Lula iniciou um giro por Minas Gerais para enfraquecer as movimentações do governador Romeu Zema (Novo), seu adversário declarado. Começou a andança por Contagem — onde apoia a reeleição da prefeita Marília Campos — e passou por Belo Horizonte, cuja candidatura ao comando do município deve ser a do deputado federal Rogério Correia (PT-MG). Na sequência, seguiu para Juiz de Fora, a fim de turbinar a reeleição de Margarida Salomão. Nas Alterosas, Lula ainda manifestou apoio ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), “a qualquer coisa que ele queira disputar” em 2026 — como frisou em mais uma entrevista de rádio.

Palanque

Ontem, o presidente participou do lançamento da pedra fundamental do câmpus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do câmpus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Levou uma parte expressiva do seu ministério — com ele estavam os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Jáder Filho (Cidades), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Laercio Portela (Secretaria de Comunicação), além do vice-presidente e ministro da Indústria Geraldo Alckmin — e abriu espaço no palanque para o pré-candidato à prefeitura paulistana, Guilherme Boulos (PSol), e sua vice, Marta Suplicy. São Paulo é de vital importância para os planos de Lula e o jogo será pesado para impedir a reeleição de Ricardo Nunes — apoiado por Bolsonaro. Para o governo federal, o estado e a capital não podem ser bastiões do bolsonarismo e da extrema direita para 2026.

Nesta semana, o presidente retorna ao Nordeste, onde passará pela Bahia e por Pernambuco, mas é em Goiás, na próxima quinta-feira, que está a preocupação. Lula vai confirmar o apoio à delegada Adriana Accorsi (PT) à prefeitura de Goiânia e trabalhar para impedir que o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL) e algum candidato apoiado pelo governador Ronaldo Caiado (União) avance. 

(Do Correio Braziliense)

No último dia 29, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira inaugurou um pórtico na entrada do município. A estrutura, que custou R$ 300 mil, foi financiada com recursos próprios, provenientes do empréstimo FINISA/CAIXA. O pórtico conta com 30 pilares de concreto armado, iluminação LED, passeio em concreto, paisagismo, piso em granilite e um letreiro iluminado.

“Agora, quem chega a Afogados será recepcionado com uma obra que reflete o talento dos nossos cidadãos que a idealizaram e construíram,” disse o vice-prefeito Daniel Valadares.

O prefeito Alessandro Palmeira, agradeceu aos trabalhadores envolvidos no projeto e destacou o desenvolvimento estético das entradas da cidade. “Assumimos em 2021. Já no ano seguinte, entregamos a rotatória e o letreiro na entrada do bairro Padre Pedro Pereira e agora estamos concluindo o embelezamento das entradas com este pórtico”, afirmou.

O design do pórtico foi criado pelo Espaço Projeta, dos arquitetos Marília Acioly e Eliseu Lyra, e construído pela Construmix. A pintura e os retoques finais foram realizados pela equipe de Ed-ek Brito.

Prezado Magno Martins,

Em resposta à sua publicação na coluna do Sabadão, mais especificamente com o título “Pegou mal”, gostaríamos de esclarecer alguns pontos que consideramos incorretos sobre o pré-candidato a prefeito de Afogados da Ingazeira, Danilo Simões.

Presença da Governadora Raquel Lyra: Contrariamente ao que foi informado, a governadora Raquel Lyra não esteve presente no evento de lançamento da pré-candidatura de Danilo Simões em Afogados da Ingazeira na sexta-feira (28), pois houve um atraso na sua agenda institucional, que não permitiu a sua chegada a Afogados da Ingazeira, nem para participar da Expoagro, nem ao ato da pré-campanha. Esta informação foi amplamente divulgada e repercutida em diversos blogs.

Pontuação nas Pesquisas: A afirmação de que Danilo Simões “sequer pontua nas pesquisas” está em desacordo com os dados reais. Em uma pesquisa divulgada em dezembro de 2023, Danilo já pontuou na pesquisa realizada pelo Instituto Data Trends, mesmo antes de admitir que seria pré-candidato.

A coordenação da campanha de Danilo Simões reitera seu compromisso com a verdade e a transparência, e agradece a oportunidade de esclarecer esses pontos para seus leitores.

Atenciosamente,

Coordenação da pré-campanha de Danilo Simões

Em entrevista à rádio Pajeú FM, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou um investimento de R$ 15 milhões nos aeroportos de Salgueiro e Arcoverde. Os recursos serão aplicados em melhorias das pistas e modernização dos equipamentos de segurança. Essa iniciativa visa melhorar a infraestrutura e a capacidade operacional dessas regiões, promovendo o desenvolvimento local e facilitando o acesso a novos mercados.

“Tenho trabalhado permanentemente para a gente discutir a situação dos aeroportos de Salgueiro e Arcoverde. São investimentos na ordem de quase R$ 15 milhões, que a gente ajudou a viabilizar para a aviação de Pernambuco. Estamos trabalhando muito ao lado do presidente Lula, que é filho de Pernambuco e tem muito amor pelo nosso estado”, concluiu Silvio Costa Filho.

Para 41% dos brasileiros, a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos seria o melhor resultado para o Brasil, segundo pesquisa AtlasIntel, divulgada na edição deste sábado (29) do GPS CNN.

A porcentagem de brasileiros que preferem a reeleição do presidente democrata Joe Biden é de 39%. Pela margem de erro do levantamento, de um ponto percentual para mais ou para menos, há, no limite, empate técnico entre as duas opções.

Para 13,4% dos brasileiros, não faria diferença a vitória do ex-presidente conservador ou do atual mandatário americano. Já 6,6% não sabem como avaliar qual seria o melhor desfecho da eleição americana para o Brasil.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 4.885 brasileiros entre 26 e 28 de junho, por meio do método Atlas RDR. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

O levantamento foi realizado em meio à expectativa pelo primeiro debate entre Biden e Trump, promovido pela CNN na última quinta-feira (27). A performance do atual presidente foi alvo de contestações em relação à sua saúde.

(Da CNN)

Por Roberto Pereira – para o Jornal do Commercio

A Missa do Vaqueiro, assim batizada desde o seu nascimento, em 1970, é um ato da liturgia católica, que se realiza anualmente, sempre com orações e muita fé, em sufrágio da alma de Raimundo Jacó e que costuma contar com os vaqueiros da região, reunidos a céu aberto, no sítio Lages, zona rural de Serrita, sertão pernambucano onde o sol escaldante faz o calor aquecer os corações sofridos pelo choro da ausência do vaqueiro Jacó.

A origem desta celebração decorre da comoção causada pela barbárie impune em decorrência do assassinato do vaqueiro Raimundo Jacó, encontrado morto em 1954, em pleno mês de julho, no sítio Lages onde hoje se encontra o Parque Nacional do Vaqueiro.

Nos primeiros anos, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, participou, até o seu desenlace, cantando e encantando com a magia da sua voz, louvando o seu primo Jacó, a quem ele, reverenciando o seu espírito, elevava, com os seus aboios, a figura emblemática do sertão, o vaqueiro, em especial a Raimundo Jacó.

Destaque para os shows de grandes cantores contratados para a parte profana da liturgia, e que promovem o cometimento espiritual para os que encontram, na música, os seus encantos.

Como compreender, minha gente, que, agora, 54 anos depois, possam políticos desprevenidos e desavisados, tentar mudar o nome do evento, numa agressão de lesa-cultura aos que lutam pela preservação dos nomes que dão relevo aos eventos, às ruas, às avenidas, aos monumentos, às instituições, etc.

A Missa do Vaqueiro, que é de autoria do padre João Câncio, patrono da Fundação que leva o seu nome e tem como acervo principal a Missa do Vaqueiro, é Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco, num reconhecimento do Estado à grandeza do evento, numa incorporação à argamassa da cultura do nosso povo, além de ser com este nome batismal um produto turístico de Pernambuco para o mundo.

Por que mudar o nome da missa para a Festa de Jacó? Compreende-se que a liturgia em questão, quanto mais se chamar por seu nome de origem, a Missa do Vaqueiro, quanto mais será a Festa de Jacó, porque sendo do vaqueiro, é também de Jacó, e quanto mais missa, mais festa.

Gonzaga tinha em Raimundo Jacó o grande vaqueiro, o grande aboiador, capaz de conduzir o gado na paisagem entre matos e matas. A sua canção, A Morte do Vaqueiro, é um grito de saudade, homenageando o primo Jacó.

Assim canta, no início da sua composição, o inesquecível Rei do Baião:

Numa tarde bem tristonha

Gado muge sem parar

Lamentando seu vaqueiro

Que não vem mais aboiar

Não vem mais aboiar

Tão dolente a cantar.

Que a Missa do Vaqueiro conserve o seu nome de origem, mantendo em nós o encanto de uma liturgia que reza preces em defesa de um espírito tão do Sertão e tão do nosso coração!

Roberto Pereira é ex-secretário de Educação e Cultura de Pernambuco e membro da Academia Brasileira de Eventos e Turismo

Na Expoagro, ontem, em Afogados da Ingazeira, ao lado da minha Nayla Valença, tive o prazer de ser recebido no camarote oficial pelo prefeito Sandrinho Palmeira (PSB) e sua Lelis. Também por lá, o ex-prefeito Totonho Valadares com sua Ana e seu filho e herdeiro político Daniel, vice-prefeito do município. A principal atração de ontem foi o cantor e compositor Oswaldo Montenegro, que fez um maravilhoso show. 

A festa prossegue hoje com muita música sertaneja e brega. Entre as atrações estão Raphaela Santos, Caninana e João Bosco e Vinícius, além do forrozeiro Leandro Cavalcante, da região. A Expoagro é uma das maiores exposições agropecuárias do Nordeste, com destaque para caprinos e ovinos. Atrai criadores de toda região e até de outros Estados, como Bahia, Alagoas e Paraíba.

Acontece paralelamente às comemorações do aniversário de emancipação política de Afogados da Ingazeira, que amanhã completa 115 anos com uma extensa agenda de eventos e entregas de obras pelo prefeito.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pode dar um segundo mandato inédito ao atual presidente nacional, Beto Simonetti, um precedente que tem apoio de parte significativa da entidade, mas também sofre resistência de importantes quadros da categoria.

Não há impedimento à reeleição de um presidente da OAB, mas tradicionalmente há um revezamento no posto. Entre aliados de Simonetti, já é certa a sua reeleição, que é discutida com a maioria das seccionais nos estados. No entanto, uma oposição tenta se viabilizar para fazer frente a uma possível candidatura.

Simonetti, que é do Amazonas, foi eleito em chapa única pelo Conselho Federal da Ordem para um mandato que se iniciou em 2022 e que vai até o início do ano que vem. Ele faz parte de um grupo que comanda a OAB desde 2013, quando houve a eleição do ex-presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Quando Simonetti foi escolhido, a intenção era diminuir a inclinação da Ordem para questões políticas e focar mais na defesa de pautas classistas. Isso porque os dois presidentes que antecederam Simonetti ficaram conhecidos pela oposição que fizeram ao governo federal. Em 2016, Claudio Lamachia apoiou o pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

O sucessor de Lamachia, Felipe Santa Cruz, foi um assíduo opositor de Jair Bolsonaro (PL), de quem também defendeu a cassação.

Ao contrário do que acontece nos estados, na OAB nacional a votação é indireta, feita pelos 81 conselheiros federais eleitos nos estados e no Distrito Federal.

O Conselho Federal é eleito nos estados e no DF, em votação direta, em conjunto com as escolhas das chefias das unidades locais. A ideia é dar peso igualitário, como no Senado, para estados que têm menos e mais representantes da advocacia.

O sistema de votação também é uma questão controversa histórica dentro da categoria, que divide os que apoiam a eleição direta dos que preferem a continuidade do atual modelo.

Simonetti desde o início adotou uma postura de discrição e distância das brigas políticas. Gosta de dizer que mobilizou a Ordem tanto em defesa de Cristiano Zanin (que antes de ser ministro do Supremo Tribunal Federal era advogado do presidente Lula) como de Frederick Wassef (que advoga para Bolsonaro).

Nos últimos meses, se notabilizou por fazer críticas a medidas adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo contra advogados, mas, fora alguns episódios em que levantou o tom, não costuma bater de frente com os ministros do tribunal.

Desde 2023, o seu grupo no Conselho Federal tem discutido a possibilidade de Simonetti ocupar mais um mandato na chefia da Ordem. A possibilidade aumentou porque o advogado que era tido como o seu sucessor não deve mais concorrer à presidência por questões pessoais.

Pessoas próximas a Simonetti tem afirmado que não trabalha pela reeleição e que sua prioridade é a atuação como presidente da Ordem. No entanto, não rechaça a possibilidade de estar à frente dela por mais um mandato.

Críticos à possibilidade dizem que a OAB domina os menores estados, que ficam dependentes da diretoria nacional, e que por isso não há alternância de poder.

Já seus aliados afirmam que existe preconceito e elitismo contra advogados de regiões menos populosas do país. Atualmente, as maiores resistências à Simonetti vêm de representantes da Ordem de Minas Gerais e de São Paulo, que tentam viabilizar a candidatura de oposição.

Reservadamente, representantes da OAB de outros estados também dizem se incomodar com a reeleição, mas mesmo assim devem apoiar Simonetti.

O presidente da Ordem foi procurado para comentar a possibilidade de se reeleger. Em nota, a entidade respondeu que “a eleição para presidente nacional da OAB é tema a ser tratado após as seccionais da OAB nos estados fazerem suas eleições, previstas para novembro”.

Um dos ex-presidentes da OAB e influente membro da advocacia criminal paulista, José Roberto Batochio tem sido um dos críticos à possibilidade de reeleição.

“Na OAB (refiro-me ao seu Conselho Federal) jamais se admitiu reeleição à presidência. A consciência democrática e altamente politizada de suas lideranças maiores sempre soube afastar esse inconveniente, a despeito de não haver proibição legal expressa”, diz.

Batochio afirma que nenhum presidente “ousou trair, até aqui, essa prática, conscientes todos eles de que a OAB é a caixa de ressonância dos anseios da sociedade civil e tem o dever pedagógico da exemplaridade. Quem prega democracia há de praticá-la internamente, necessariamente e sempre.”

Já Felipe Santa Cruz, que é oriundo da OAB do Rio de Janeiro, defende que Simonetti seja reeleito e tem feito publicações em suas redes sociais a favor de quem o sucedeu na presidência.

Na avaliação dele, a maior parte da advocacia é favorável a um novo mandato. “[A reeleição] é uma questão de liderança, não tem uma liderança madura para ocupar o lugar do Beto”, diz .

O ex-presidente também defende o modelo de eleição da direção nacional da Ordem, que chama de “um grande órgão de compensação” da federação, já que faz o Amapá ter a mesma importância do Rio de Janeiro na escolha do presidente.

(Da Folha de São Paulo)

Eleitores da França vão às urnas neste domingo (30) no primeiro turno das eleições parlamentares antecipadas. A votação poderá derrubar a aliança centrista do presidente Emmanuel Macron e deixá-lo ver os restantes três anos do seu mandato presidencial em uma estranha parceria com a extrema direita.

A votação começou às 8h (3h de Brasília) e encerram no mesmo dia, às 20h (15h de Brasília). No sábado, eleitores dos territórios franceses votaram.

O processo de dois turnos, com o próximo marcado para 7 de julho, terminará com a eleição dos 577 membros da Assembleia Nacional. A eleição acontece de forma distrital.

O pleito foi convocado três anos antes do necessário e três semanas depois de o partido Renascença de Macron ter sido derrotado pelo Reunião Nacional (RN), de extrema direita, o partido de Marine Le Pen, nas eleições para o Parlamento Europeu no início deste mês.

Minutos depois da derrota humilhante, Macron disse que não podia ignorar a mensagem enviada pelos eleitores e tomou a decisão “séria e pesada” de convocar eleições antecipadas – as primeiras em França desde 1997.

Possível governo de “coabitação”

Qualquer que seja o resultado, Macron se comprometeu a permanecer no cargo até as próximas eleições presidenciais na França, em 2027.

A Assembleia Nacional é responsável pela aprovação de leis internas – desde pensões, impostos, imigração e educação – enquanto o presidente determina a política externa, europeia e de defesa do país.

Quando o presidente e a maioria no parlamento pertencem ao mesmo partido, as coisas funcionam bem. Caso contrário, o governo poderá parar – uma perspectiva que poderá assombrar Paris enquanto se prepara para acolher os Jogos Olímpicos no próximo mês.

Mais recentemente, a França teve um governo deste tipo – conhecido como “coabitação” – quando o presidente de direita, Jaques Chirac, convocou eleições antecipadas e foi forçado a nomear um socialista, Lionel Jospin, como primeiro-ministro, que permaneceu no cargo durante cinco anos.

Eleição de dois turnos

O primeiro turno de votação elimina os candidatos mais fracos antes do segundo turno, no próximo domingo (7). Somente aqueles que obtiverem mais de 12,5% dos votos dos eleitores registrados poderão concorrer ao segundo turno.

Frequentemente, isso é travado entre dois candidatos, mas às vezes três ou quatro. Alguns candidatos optam por desistir nesta fase para dar aos aliados uma melhor chance de vitória.

A maioria dos eleitores escolherá um dos três blocos: a aliança de extrema direita liderada pelo RN; a Nova Frente Popular (NFP), uma coligação de esquerda recentemente formada, que inclui o grupo radical de esquerda La France Insoumise; e o conjunto centrista de Macron.

O bloco RN é liderado por Jordan Bardella, o líder do partido de 28 anos escolhido a dedo por Le Pen, que se esforçou para polir a imagem de um partido historicamente dominado pelo racismo e antissemitismo que proliferou sob a liderança de décadas de seu pai, Jean-Marie Le Pen.

Até recentemente, a perspectiva de um governo de extrema direita era impensável. No passado, os partidos da oposição realizaram casamentos de conveniência em uma tentativa de impedir o RN – sob o seu nome anterior, Frente Nacional – de entrar no governo. Agora, dentro de algumas semanas, Bardella poderá se tornar o primeiro-ministro da França – e o mais jovem da Europa em mais de dois séculos.

À esquerda, um grupo de partidos anteriormente turbulentos se uniu recentemente para formar a Nova Frente Popular – uma coligação destinada a ressuscitar a Frente Popular original que impediu os fascistas de ganharem o poder em 1936. A ampla aliança inclui figuras mais radicais como Jean-Luc Mélenchon, três vezes candidato presidencial e líder do partido La France Insoumise, bem como líderes moderados como Raphael Glucksmann, da Place Publique.

Entretanto, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, – que só foi nomeado para o seu cargo por Macron em janeiro – representa a aliança centrista Ensemble de Macron. Attal teria sido um dos últimos membros do círculo íntimo de Macron a saber que uma eleição antecipada era iminente.

A votação será encerrada às 20h (15h de Brasília). As primeiras bocas de urna começam a ser divulgadas assim que as urnas fecham. Já os resultados completos são esperados na segunda-feira (1º).

(Da CNN)

Os prazos processuais ficarão suspensos no período de 2 a 31 de julho de 2024, conforme prevê a Portaria 124, de 20 de junho de 2024, do diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF). Os prazos que se iniciam ou se encerram nesse período ficam automaticamente prorrogados para o dia 1º de agosto subsequente.

O STF terá o plantão de julho dividido entre o vice-presidente, ministro Edson Fachin, que responderá pela Presidência do Tribunal entre os dias 1 e 16 de julho, e o presidente, ministro Luís Roberto Barroso, que assume os trabalhos entre os dias 17 e 31 de julho.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Flávio Dino trabalharão normalmente em todo o acervo durante as férias de julho. Os pedidos urgentes que chegarem para os demais ministros ou os novos processos distribuídos a eles no período que tenham pedido de liminar serão analisados pelo plantão da Presidência.

No dia 1º de julho, haverá uma sessão administrativa virtual para publicação do balanço das atividades do semestre (PADM 7). Os trabalhos serão retomados com sessão plenária presencial prevista para o dia 1º de agosto.

O São João de Caruaru 2024 foi um verdadeiro sucesso. O prefeito Rodrigo Pinheiro expressou sua alegria com a realização de 72 dias de festa deste que é considerado o maior e melhor São João do mundo. Nesse sábado (29), o prefeito recebeu a governadora Raquel Lyra, que veio prestigiar, mais uma vez, o evento e reforçar o apoio do Governo do Estado. Juntos, eles percorreram a estação, foram homenageados no Polo do Pífano e ressaltaram a importância da parceria.

“Os polos estiveram lotados de turistas e do público local, todos juntos celebrando nossa cultura e nossas tradições. A alegria e a energia contagiantes de Caruaru foram visíveis em cada polo e em cada apresentação, mostrando ao Brasil e ao mundo a grandiosidade da nossa festa junina”, destacou o prefeito.

Além da adesão popular e do fluxo intenso de turistas, a segurança foi um dos pontos altos deste ano. “Fizemos um trabalho de planejamento e coordenação com as forças de segurança e o Governo do Estado para garantir que todos pudessem aproveitar o São João com tranquilidade. Não tivemos grandes ocorrências e estamos muito satisfeitos com o comportamento exemplar do público e a eficiência das equipes de segurança”, afirmou Pinheiro.

O prefeito também ressaltou a importância do evento para a economia local e o grande fluxo de turistas na cidade. “O sucesso do São João 2024 não apenas reforçou nossa posição como o principal destino de festas juninas do mundo, mas também impulsionou o comércio local, gerou empregos e movimentou a economia. Temos uma previsão de movimentação econômica de mais de R$ 670 milhões e uma média de 4 milhões de pessoas circulantes”, concluiu Pinheiro.

Já a governadora destacou a parceria entre o Governo do Estado e a gestão municipal. “Parabenizo o prefeito pela dedicação e pelo excelente trabalho realizado no São João de Caruaru deste ano. Ficamos muito satisfeitos com o resultado e tenho certeza de que esse São João foi o maior e melhor da nossa história. Com a parceria, o patrocínio e o apoio na segurança, garantimos um evento seguro e memorável para todos”, pontuou Raquel Lyra.

A governadora Raquel Lyra anunciou a nomeação de 240 novos policiais penais que irão integrar o quadro do Estado para fortalecer a segurança nas unidades prisionais. A publicação dos nomeados foi divulgada no Diário Oficial do Estado deste sábado (29). O governo estadual já havia nomeado 421 policiais penais. Com os convocados hoje, são 661 novos profissionais na área.

O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Paulo Paes, destacou a importância da chegada de mais 240 policiais penais ao sistema penitenciário do Estado. “Dou boas-vindas a todos e ressalto que, desde o ano passado, o Governo do Estado vem tendo um olhar diferenciado para o sistema penitenciário. Temos colhido bons frutos e tenho a certeza de que, com o aumento do efetivo, nós vamos melhorar ainda mais o trabalho que está sendo feito, tornando mais efetivo, tornando mais humanizado e, sobretudo, controlado”, afirmou.

Foi concluída, nesta sexta-feira (28), a regularização fundiária do Núcleo Urbano Informal Consolidado (NUIC) Nobre, em Paulista, que consiste na regularidade de 3,3 mil lotes no bairro. Ao todo, já foram regularizados desde o início do Programa Morada do Povo, 10.639 lotes na cidade do Paulista, contemplando os NUICs: Fragoso Setor B, Nobre e Cidade Jardim. A solenidade ocorreu na quadra do Clube Municipal Prefeito Geraldo Pinho Alves, no bairro do Nobre.

De acordo com a Secretaria de Projetos Especiais, responsável pelo programa, a inserção destes lotes na formalidade representa ainda o cumprimento de uma meta, que era a da regularização destes três NUICs até o final de junho de 2024. A nova meta será o ingresso dos respectivos Projetos junto aos competentes Cartórios de Imóveis do Município até o final de 2024.

A próxima etapa, de acordo com o prefeito Yves Ribeiro, será o envio da documentação desses lotes para o cartório, para que sejam emitidos os títulos de posse que serão entregues à população desta área do Nobre. O intuito é atingir 30 mil famílias. “É muito importante saber que temos a nossa casa, a nossa escritura. Hoje, para fazer uma escritura de uma casa, são gastos R$ 8 mil. Com esse projeto, além de ser de graça, tem uma via livre para a Justiça, direto para os cartórios”, ressaltou o prefeito Yves Ribeiro.

De acordo com o secretário de Projetos Especiais, Marcos Aurélio Rodolfo, desde a criação do Morada do Povo já foram entregues 235 títulos de propriedade na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Maranguape I, e outros 188 títulos entregues no Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Além desses, outros  1632 títulos já estão em cartório, aguardando apenas pela conclusão do processo, e em vias de serem entregues à população. 

A Blitz da Saúde, série de fiscalizações da Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi realizada, na sexta-feira (28), no Hospital Otávio de Freitas (HOF), no Recife. A iniciativa teve a participação dos deputados Sileno Guedes (PSB), vice-presidente do colegiado, e Gilmar Júnior (PV), que integra a comissão e também coordena a Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais de Enfermagem. A escolha do local ocorreu após denúncias virem à tona mostrando o hospital às escuras. Interrupções frequentes no fornecimento de energia elétrica afetaram a operação da unidade de saúde ao longo desta semana.

Os parlamentares foram recebidos por membros da diretoria do hospital. Eles explicaram que as quedas de energia ocorreram por conta de um dano em um cabo elétrico interno e que o problema já foi solucionado. Durante as ocorrências, porém, foi necessário transferir pacientes em ventilação mecânica para outros hospitais. Os deputados ainda apuraram que o hospital tem um déficit mensal de R$ 1,2 milhão em relação ao que precisaria receber do Governo do Estado para suprir as necessidades. O resultado são problemas de zeladoria e manutenção que ocasionam, inclusive, a presença de esgoto próximo às áreas de circulação de pacientes e servidores.

“Isso confirma o que já constatamos em hospitais como o Dom Moura, em Garanhuns, e agora também aqui: o Governo Raquel Lyra está investindo menos do que essas unidades precisam. As equipes de gestão dos hospitais são esforçadas e buscam contornar as dificuldades, mas há diversas necessidades de manutenção à espera de projetos que dependem da Secretaria de Saúde, que tem se revelado incompetente para gerir a saúde pública de Pernambuco, uma área tão cheia de desafios”, declarou Sileno.

O deputado Gilmar Júnior demonstrou preocupação com a insuficiência de profissionais, que faz com que 30% das escalas na área de enfermagem sejam supridas por plantões extras. “É um percentual extremamente alto, que denuncia o descaso do governo em convocar os aprovados nos concursos vigentes e a falta de planejamento na abertura de certames, de forma sistemática, para suprir as saídas de trabalhadores e atender à demanda urgente da saúde”, afirmou o parlamentar.

Outro problema encontrado foi em relação à baixa quantidade de espaços de repouso para os profissionais e às péssimas condições dos que existem, embora esse seja um direito protegido por legislação federal. “Uma vez que a gestão estadual não vem atuando como deveria, solicitei, à direção da unidade, a elaboração de um projeto de reestruturação dos repousos a fim de enviar à Secretaria de Saúde. Inclusive para compartilhar com a Alepe, porque a gente pode pensar em emendas parlamentares para ajudar o Otávio de Freitas”, completou Gilmar.

Por Fernando Castilho – para o Jornal do Commercio

O Governo do Estado do Ceará e a Federação das Indústrias (Fiec) estimam que a implantação de empreendimentos de produção de hidrogênio verde deve atrair investimentos de R$168,9 bilhões até 2031. O valor representa 86,67% do PIB do estado, em 2023, (R$194.8 bilhões), o que pode elevar o estado à segunda posição na economia do Nordeste.

Segundo um estudo da consultoria americana IXL Center que inclui a participação de especialistas da Universidade de Harvard e do MIT, a previsão é que US$30 bilhões sejam investidos em plantas de produção de H2V, gerando até 30 mil empregos diretos e 12 mil empregos indiretos, quando atingir velocidade.

O estudo trabalhou com a base de 36 Memorandos de Entendimento (MoU), uma sinalização de interesse, assinados com empresas que buscam produzir e também exportar hidrogênio verde no Complexo do Pecém.

Terra do H2V

A aprovação pelo Senado do texto-base do projeto de lei que estabelece o marco regulatório para a produção do hidrogênio de baixa emissão de carbono e determina incentivos fiscais e financeiros para o setor aumentou o otimismo de empresas como a Fortescue que tem pré-contrato assinado para instalar uma planta de US$ 5 bilhões no Complexo do Pecém, no Ceará.

O projeto estabelece a política nacional para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, incluindo o Programa Nacional do Hidrogênio, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio e o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro).

Parceiras globais

A articulação para tornar o Ceará na maior base de produção de HV2 do Brasil começou ainda como o então governador Camilo Santana que celebrou vários protocolos, entre eles um com o consórcio Transhydrogen Alliance, formado pelas empresas Proton Ventures, Trammo, Global Energy Storage e VARO.

Também recebeu representantes da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha e diretores da empresa francesa do setor de energias Voltalia e até enviou missão formada por empresários cearenses a Madri, na Espanha, para conhecer a primeira usina de Hidrogênio Verde do mundo.

Energia Solar

Relatório Global Market Outlook For Solar Power 2024 – 2028”, feito pela SolarPower Europe, coloca o Brasil como o terceiro maior mercado mundial de energia solar no último ano, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Segundo a Absolar, em 2023, tivemos um total de 15,4 gigawatts (GW) de potência, representando cerca de 4% de todo o mercado mundial no período.