Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Labanca e Lucca são empossados em São Lourenço da Mata

Após uma vitória histórica, com mais de 88% dos votos válidos, Vinícius Labanca e Lucca tomaram posse para governar São Lourenço da Mata pelos próximos quatro anos. Durante seu discurso, Labanca declarou: “Estamos prontos, preparados e com o coração repleto de sonhos. Tudo o que planejamos para esses próximos anos em nossa cidade vai dar certo”, afirmou.

Lucca também ressaltou os desafios que virão. “Agora teremos obstáculos ainda maiores, mas estamos determinados a superá-los com trabalho e dedicação”. Com a responsabilidade de continuar promovendo o desenvolvimento e a confiança da população em alta, a nova gestão liderada por Labanca inicia este ciclo com o compromisso de honrar cada promessa feita e trabalhar para realizar o maior governo da história de São Lourenço da Mata.

Conheça Petrolina

O empresário Sandro Mabel (União) tomou posse como prefeito de Goiânia (GO), na tarde desta quarta-feira (1º/1), enquanto enfrenta um processo na Justiça Eleitoral em que corre o risco de ser cassado. A cerimônia de posse aconteceu no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, na Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Quero, antes de tudo, agradecer a Deus por esta oportunidade de servir à nossa cidade e a todos que fizeram parte dessa caminhada”, escreveu Mabel em uma publicação nas redes sociais.

A juíza da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, Maria Umbelina Zorzetti, chegou a determinar a cassação da chapa de Mabel, além da inelegibilidade do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Eles são acusados de abuso de poder político pelo uso do Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, em eventos de apoio à candidatura de Mabel. A decisão também previa multas.

Os advogados da chapa de Mabel entraram com recurso e a decisão monocrática da juíza ainda não foi validada até que o processo seja julgado. A expectativa do partido é que a cassação não seja confirmada por outros magistrados.

Do Metrópoles.

Camaragibe Avança 2024

O dia 1º de janeiro começa com mudanças no salário mínimo, na concessão de benefícios pelo governo federal e regulamentação do mercado de apostas.

O que aconteceu

Uma série de mudanças aprovadas no ano passado já passam a valer a partir de hoje. O novo salário mínimo, de R$ 1.518, por exemplo, já deverá ser pago no início de fevereiro.

Também valem mudanças no abono salarial e no BPC (Benefício de Prestação Continuada). Em meio ao debate do corte de gastos, o governo Lula (PT) teve de impor uma série de restrições para os benefícios, que também já passam a valer a partir desta quarta (1º). Veja a seguir o que muda:

Salário mínimo

O novo salário mínimo já passa a valer a partir desta quarta. O valor sobe para R$ 1.518, aumento de 7,5% (R$ 106) em relação ao anterior. O valor reajustado já é pago no início de fevereiro.

Isso traz um aumento real do mínimo, acima da inflação — uma das promessas de campanha do presidente Lula, que chegou a ser ameaçada em meio ao debate de corte de gastos no ano passado. Em meio à queda de braço, o governo fechou em um limite do aumento do mínimo em 2,5%.

Mudanças no BPC

Também já valem as novas regras para o BPC. No projeto sancionado por Lula, os ganhos do parceiro ou parceira que não vivam na mesma residência não contam para o cálculo da renda familiar.

O cálculo agora se dá pelo total da residência. Para avaliar se a pessoa tem ou não direito ao benefício, são somados os rendimentos de todos que moram na casa, independentemente de parentesco —só o próprio BPC que não entra no cálculo.

Transição no abono salarial

O pagamento do abono salarial passará por uma transição. Hoje, recebem o pagamento, uma espécie de 14º, trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.

Com a mudança, deverá chegar só aos trabalhadores que ganham até um salário e meio. Hoje, três de cada dez vínculos trabalhistas com direito ao abono se enquadram na faixa salarial, de 1,5 a 2 salários mínimos, que será cortada.

Bets regulamentadas

Passa a valer a regulamentação do mercado de apostas. Depois de muito vaivém junto ao Congresso, o governo conseguiu aprovar no ano passado a proposta da lei, aprovada inicialmente em 2022, durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).

A partir de agora, as empresas precisam ter endereço no Brasil. Elas também passam a pagar imposto e têm uma limitação de gerenciamento de no máximo três portais. Ao todo, segundo o ministério da Fazenda, 104 companhias estão autorizadas a operar.

Novo presidente do BC

Com posse assinada por Lula na segunda (10), Gabriel Galípolo assume oficialmente o Banco Central hoje. Indicado pelo presidente, o economista ficará pelo menos dois anos à frente da instituição, com possibilidade de recondução.

Seu principal desafio é a alta do dólar e a taxa de juros. Com proximidade com Lula e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seu ex-chefe, Galípolo tem indicado que adotará uma postura independente em relação ao governo, embora haja expectativas de que ele aja diferente do seu sucessor, Roberto Campos Neto.

Alistamento feminino

As mulheres poderão se alistar para as Forças Armadas. Agora, mulheres que completam 18 anos em 2025 poderão realizar o alistamento voluntário até 30 de junho.

Até então, isso era restrito a homens, cujo alistamento é obrigatório. Serão oferecidas 1.500 vagas em 28 cidades de 13 estados e do Distrito Federal. A proposta foi uma iniciativa do ministro da Defesa, José Múcio.

Do Uol.

Caruaru - IPTU 2025

Eleito pela primeira vez para administrar Camaragibe, uma das principais cidades do Grande Recife, Diego Cabral (Republicanos) foi empossado como prefeito, na tarde de hoje, em solenidade realizada na área externa do Casarão Maria Amazonas, local histórico do município. A vice-prefeita eleita nas eleições de outubro de 2024, Comandante Débora (PT), também foi empossada no seu respectivo cargo.

Em seu discurso de posse, Diego Cabral agradeceu a confiança da população que o elegeu, disse que trabalhará incansavelmente pelo bem-estar do povo e reforçou seu compromisso em fazer de Camaragibe uma cidade protagonista na Região Metropolitana, investindo em projetos transformadores e atraindo mais investimentos para a geração de emprego e renda, melhoria da infraestrutura, segurança, acesso à saúde e qualidade da educação, entre outros setores.

“Essa é a missão mais importante da minha vida, obrigado a cada um que confiou em mim. Prometo ser um prefeito presente, andando nas comunidades e bairros de Camaragibe para ouvir o povo e suas demandas. Meu mandato será plural e democrático para cuidar da população da nossa cidade. Hoje, começa um novo tempo de trabalho em Camaragibe”, declarou o agora prefeito da Terra dos Camarás.

Além de populares, participaram da cerimônia novos secretários escolhidos por Diego Cabral, a agora ex-prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz (Republicanos), o deputado estadual João de Nadegi (PV) e autoridades locais.

Após a posse, Diego Cabral seguiu para a Praça Maria Amazonas, onde foi bastante saudado por centenas de pessoas e acompanhou uma grande festa com shows de Maestro Spok, do cantor Diego Cabral e das cantoras Gaby Lapenda e Dayse Trajano.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O prefeito eleito de Belém, Igor Normando (MDB), tomou posse no cargo nesta quarta-feira (1º) e tem como desafio central, para o primeiro ano de sua gestão, entregar as obras prometidas para a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será realizada em novembro de 2025 na capital do Pará.

É a primeira vez que a COP, uma cúpula diplomática que tenta alcançar acordos entre os países para frear as mudanças climáticas, será realizada na região amazônica. A amazônia é um bioma decisivo para qualquer discussão sobre alterações do clima, e Belém foi escolhida para sediar o encontro que reunirá chefes de Estado e delegações numerosas do mundo todo.

Há o risco de a COP30 ser realizada sem a entrega de obras prometidas, a cargo dos governos municipal, estadual e federal.

Além disso, um dos principais desafios logísticos é conseguir acomodar as milhares de pessoas esperadas para o evento. Já há forte especulação imobiliária na cidade, e não há leitos para todos, o que exigirá ações da prefeitura que Normando, deputado estadual, assume a partir desta quarta.

Normando é primo de segundo grau do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Os dois são aliados do presidente Lula (PT).

Na organização da COP30, há obras que são tocadas pela prefeitura e obras que estão a cargo do governo do Pará. O governo federal diz investir R$ 4,7 bilhões nos empreendimentos, dinheiro oriundo do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do BNDES e de Itaipu Binacional.

No último dia 18, o governo Lula divulgou que a primeira obra da COP30 foi concluída: a revitalização do Mercado São Brás, com investimentos de R$ 150 milhões. O mercado estava na lista de obras sob a responsabilidade da prefeitura. Foi inaugurado pela gestão de Edmilson Rodrigues (PSOL), que perdeu a eleição para Normando.

Outras obras que precisariam ficar prontas para a COP30 são um parque urbano, a macrodrenagem de uma região de igarapé, a duplicação de uma avenida e a reforma do Mercado do Ver-O-Peso, ponto mais conhecido e mais turístico de Belém.

A capital do Pará viveu uma crise da coleta e destinação do lixo, com impacto na eleição; tem baixos índices de coleta e tratamento de esgoto; ainda tem porções de bairros sem acesso a água tratada; e é a capital com mais áreas de favelas no país.

Na cidade, 12% dos moradores não contam com coleta regular de lixo em pelo menos um dia da semana, 80% não são atendidos por coleta de esgoto e mais da metade da população vive em áreas classificadas como favelas, sem acesso a serviços básicos.

A cidade passou por uma crise do lixo persistente, com problemas que vão da coleta –o que resultou em acúmulo de resíduos em diferentes bairros– à destinação, com uma mudança na rota do lixo.

Primeiro, o destino dos resíduos domésticos era um lixão em Ananindeua, cidade conurbada. Agora, a solução encontrada foi mandar o lixo para um aterro em outra cidade vizinha, Marituba.

O tratamento de esgoto chega a 2,38% dos moradores da cidade, um dos piores índices do país. A capital do Pará conseguiu avançar em abastecimento de água, saltando de 70,3% para 95,5% da população atendida em cinco anos, mas não consegue sair do lugar em relação ao esgoto.

Da Folha de São Paulo.

Horas depois de um motorista jogar o carro contra uma multidão em Nova Orleans na noite de Ano Novo, deixando 10 mortos, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, associou o ataque, tratado como um ato de terrorismo, à imigração irregular e afirmou que o país vive uma onda de violência “jamais vista”. Duas alegações que não necessariamente correspondem à realidade.

“Quando eu disse que os criminosos que estão chegando são muito piores do que os criminosos que temos em nosso país, essa declaração foi constantemente refutada pelos democratas e pela mídia de notícias falsas, mas acabou sendo verdade”, escreveu Trump em sua rede social, o Truth Social.

Indiretamente, o presidente eleito deu a entender que o motorista — morto pela polícia em uma troca de tiros — seria um imigrante que vive nos EUA em situação irregular, repetindo uma associação entre crimes violentos e estrangeiros no país. Não foram raras as ocasiões em que citou a suposta vinda de “milhares” de integrantes de organizações criminosas de países como México e Venezuela para matar, estuprar e roubar cidadãos americanos, em uma narrativa que compõe uma das bases da promessa de realizar deportações em massa a partir de 20 de janeiro, quando volta à Casa Branca.

— Coisas ruins vão acontecer — disse Trump na Convenção Nacional Republicana, em julho. — É por isso que, para manter as famílias seguras, a plataforma republicana promete lançar a maior operação de deportação da História do nosso país.

Contudo, o suspeito de realizar o massacre em Nova Orleans, identificado como Shamsud-Din Jabbar, é um cidadão americano do estado do Texas. Em entrevista coletiva, Alethea Duncan, representante do FBI (polícia federal americana), revelou que o homem serviu no Exército dos EUA, mas não quis fornecer detalhes sobre sua ficha criminal.

Sobre a alegada “onda de imigrantes criminosos”, o serviço de controle de fronteiras dos EUA afirmou que apenas 15 mil dos 2,4 milhões de estrangeiros detidos ao tentar entrar de forma irregular no país tinham ficha criminal. E o FBI afirma que as cidades para onde os imigrantes vão em maior número são justamente as que apresentam as menores taxas de criminalidade.

— Não só não há onda de crimes de migrantes, como não há sequer uma onda de crimes — disse Aaron Riechlin-Melnick, diretor de políticas do Conselho Americano de Imigração, em entrevista à rede KPBS.

Na publicação no Truth Social, Trump foi além e disse que a violência nos EUA “está em um nível que ninguém nunca viu antes”, um outro tema de sua campanha ainda em 2016, e que, mais uma vez, não é corroborado por números.

Em setembro do ano passado, o FBI anunciou que, em 2023, houve uma queda de 3% no número de crimes violentos em relação ao ano anterior — os homicídios caíram 11,6%, os estupros 9,4% e os episódios de agressão tiveram queda de 2,8%. Um estudo do Conselho sobre a Justiça Criminal, de janeiro do ano passado, mostrou redução de 10% nos homicídios em 32 cidades pesquisadas e apontou que a criminalidade estava mais elevada nos tempos de Trump como presidente do que atualmente.

Assim como a ameaça de uma onda de imigrantes violentos cruzando a fronteira, a alegação de que o crime está fora de controle nos EUA foi crucial para garantir a reeleição de Trump em novembro do ano passado.

Do jornal O Globo.

Por Gabriel de Sousa
Do Estadão

O discurso do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), na cerimônia de posse realizada nesta quarta-feira, 1°, foi marcado pelo apadrinhamento ao vice-prefeito, Eduardo Cavaliere (PSD), chamado por ele de “síntese da continuidade”. Vereadores do PSD que acompanharam a solenidade interpretaram a declaração como o anúncio da sucessão de Paes, que pode deixar o cargo para disputar o governo do Estado, em 2026.

Ao assumir o quarto mandato no comando do Rio, algo inédito na história da política local, Paes disse que havia “materializado o compromisso” de formar novos quadros e lideranças e que Cavaliere, de 30 anos, representa uma “renovação”. “Governos, como organismos, precisam se renovar e se adaptar aos novos tempos”, afirmou Paes.

“Meu vice, Eduardo Cavaliere, que até fez 30 anos de idade agora, antes da eleição, vejo como a síntese da renovação e da continuidade. Tê-lo ao meu lado é ver materializado o compromisso que assumimos, há alguns anos, de formar novos quadros e lideranças para a política fluminense”, observou o prefeito.

Para parlamentares do PSD, o discurso foi recebido como o presságio da passagem de bastão na capital do Rio. Antes de falar sobre Cavaliere, Paes relembrou que o ex-prefeito e atual vereador César Maia (PSD) havia sido seu padrinho político. Nesta quarta-feira, Paes superou Maia como o político que por mais tempo comandou a prefeitura.

Paes é cotado para disputar o governo do Estado em 2026, sua antiga ambição. Em 2018, ele perdeu a disputa, em segundo turno, para o ex-governador Wilson Witzel, embalado pelo fenômeno do bolsonarismo. Publicamente, Paes diz que pretende terminar o mandato na prefeitura carioca, que vai até 2028.

Caso ele concorra em 2026, vai precisar deixar a prefeitura, que será assumida por Cavaliere. Segundo aliados ouvidos pelo Estadão, a candidatura de Paes ao Palácio das Laranjeiras depende apenas de um aval de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.

Prefeito de Afogados da Ingazeira por três mandatos, o empresário Totonho Valadares manteve uma tradição de mais de 30 anos, abrindo as portas da sua fazenda, no primeiro dia do ano, para uma confraternização com amigos, aliados e família, entre os quais o filho Daniel Valadares, vice-prefeito reeleito.

Mais uma vez, como faço todos os anos, estive lá na companhia do meu irmão Augusto Martins, que foi vice-prefeito de Totonho de 2005 a 2012 e, hoje, responde pela Secretaria de Cultura e Esportes na gestão do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB). Totonho é um gentleman, anfitrião de mão cheia, sabe receber bem como ninguém.

A prefeita eleita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), foi empossada, na tarde de hoje, como gestora do município para um mandato entre os anos de 2025 e 2028. O ato também oficializou a posse do vice-prefeito eleito, Chiquinho (Solidariedade), e dos 17 parlamentares da Marim dos Caetés.

Mirella relembrou a trajetória da infância, no bairro de Rio Doce. “A menina que morava na Quadra 49 e vendia trufa na faculdade nem imaginava que um dia seria prefeita de Olinda, cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. E, hoje, começo este mandato sabendo que sou a prefeita eleita com a quarta maior votação do Brasil”, comentou.

“Vamos governar olhando para frente. De forma integrada e coordenada. É isso que o povo de Olinda quer e é isso que a gente vai fazer. Olinda é a cidade da gente. E, agora, tem uma prefeita que está pronta, que encara os desafios e que acorda todos os dias focada em trabalhar incansavelmente por Olinda e pelos olindenses. Vamos juntos transformar essa cidade que a gente tanto ama”, afirmou Mirella.

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), chegou há pouco à Câmara do Recife para tomar posse do cargo. Ele estava acompanhado pelo vice-prefeito, Victor Marques (PCdoB), da namorada, a deputada federal Tábata Amaral (PSB), e de familiares.

Antes de entrar na Casa José Mariano, o prefeito conversou com jornalistas e informou que o líder do governo na Câmara continuará sendo o vereador Samuel Salazar (MDB).

“É um dia muito especial, o dia 1º de janeiro de 25, dia no qual eu tomo posse para o segundo mandato. A gente sabe da confiança que o Recife nos depositou com a maior votação da história. Só tem uma forma de ser retribuída, com trabalho. Trabalho para todos e todas. Não importa quem foi eleitor ou quem não pôde votar em mim nas eleições. Agora a gente governa para todo mundo. Palanque desmontado, olhar para frente, esperança no peito e capacidade de trabalho”, declarou o prefeito.

Aconteceu, na tarde de hoje, a posse do prefeito reeleito Roberto Asfora para seu quinto mandato à frente do Brejo da Madre de Deus. A cerimônia de posse foi realizada no auditório da Prefeitura Municipal e reuniu autoridades, lideranças políticas, convidados e a população.

O prefeito Roberto Asfora reafirmou, durante seu discurso, seu compromisso em continuar trabalhando incansavelmente por um Brejo da Madre de Deus ainda mais próspero e acolhedor para todos. Na ocasião, Asfora também empossou alguns secretários que farão parte desse seu novo governo.

Por Anaïs Fernandes
Do Valor Econômico

João Henrique Caldas (PL) tomou posse como prefeito de Maceió (AL) nesta quarta-feira (1º) para um segundo mandato, de 2025-2028. A cerimônia, que também empossou seu vice, Rodrigo Cunha (Podemos), e os vereadores eleitos da capital, aconteceu nesta tarde na sede da Associação Comercial de Maceió.

Aliado envergonhado do ex-presidente Jair Bolsonaro , também do PL, JHC, como é conhecido, confirmou o favoritismo e foi reeleito em primeiro turno com 83,5% dos votos válidos. Em percentual, sua performance foi a melhor do Nordeste, à frente de João Campos (PSDB), do Recife, com 78,1%, e a segunda melhor do Brasil, atrás apenas de Antônio Furlan (MDB), reeleito com 85,1% em Macapá (AP).

“Reconhecemos e respeitamos o papel das instituições. Fortalecemos o Legislativo para que a gente pudesse fazer ainda mais, com maturidade, independência e, sobretudo, harmonia”, afirmou JHC durante a cerimônia de posse. “Se estamos aqui, é porque toda a população, independentemente do espectro, de forma plural, ampla, entendeu que nossa gestão trabalha para o povo”, disse.

A preferência por JHC nas urnas sobre o deputado Rafael Brito (MDB) representou uma vitória do grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre o clã comandado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e coloca JHC como um dos possíveis nomes para a corrida ao governo de Alagoas em 2026. Brito, além de avalizado pelos Calheiros, também contava com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

JHC citou Lira, bem como a Caixa Econômica Federal, ao falar das articulações para obras na Orla Lagunar. O prefeito disse que Maceió é “uma vitrine de recursos naturais para o Brasil”, colocou-se como “líder comportamental” e disse querer ser exemplo “para esse futuro que eu quero para Maceió, Alagoas e o Brasil.

JHC falou em “manter o mesmo ritmo e intensidade” do que vem fazendo e criticou a gestão anterior, de Rui Palmeira, atualmente no PSB (Partido Socialista Brasileiro), mas então prefeito pelo PSDB. “Nós pegamos a casa desajustada, sem capacidade de investimento, era pandemia, as coisas estavam desorganizadas”, afirmou.

Com a gestão bem avaliada, JHC concentrou a estratégia da busca por votos nas ruas e nas redes sociais. O prefeito faltou a todos os debates e sabatinas. Com mais de 650 mil seguidores no Instagram e popular entre os mais jovens, JHC, autoproclamado “Tio J”, intercalou vídeos sérios com dancinhas e memes durante a campanha em suas redes sociais.

Mesmo sendo apoiado por Bolsonaro, o prefeito praticamente não explorou a imagem do ex-presidente durante a campanha. Eleito pelo PSB em 2020, JHC migrou para o PL no meio do mandato. “Nós prestigiamos a política. Aos vereadores, demos autonomia e acesso para a gente fazer uma gestão democrática. O contraditório vai existir e a gente tem de fazer e a gente tem de fazer existir, porque é na divergência que a gente evolui e encontra soluções. A política precisa de mais estender as mãos e menos de apontar dedos”, disse JHC na posse.

Assumindo a vice-prefeitura, Cunha será substituído no Senado por Dra Eudócia (PL), mãe de JHC, que esteve presente na cerimônia, assim como Tereza Nelma (PSD-AL), secretária nacional de aquicultura.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que as estatais tenham registrado um déficit recorde. Ele abordou o assunto após o Banco Central divulgar um levantamento que apontou déficit de R$ 6,04 bilhões de janeiro a novembro deste ano, envolvendo 13 empresas estatais não dependentes do Tesouro. É o maior valor para o período já apurado na série histórica, iniciada em 2002.

Haddad recomendou que fossem observados os esclarecimentos prestados pelo Ministério Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Ele contestou a afirmação de que as empresas registraram déficit. “Não é verdade. Às vezes, a contabilidade das estatais não é a mesma da contabilidade pública. Então, quando você faz investimento, às vezes aparece como déficit, o que não é”, afirmou Haddad.

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, já havia defendido que a avaliação da saúde financeira das empresas estatais fosse feita com base na contabilidade empresarial. Para ela, a metodologia usada pelo Banco Central não é mais adequada para uma melhor compreensão do cenário.

“O resultado do Banco Central é apurado mensalmente, e ele leva em consideração apenas as receitas e despesas naquele ano”, disse a ministra, também nesta segunda-feira (30), durante apresentação das linhas gerais da nova Medida Provisória (MP) que trata de salários de servidores federais, carreiras e cargos. De acordo com Dweck, muitas empresas têm feito investimentos com recursos acumulados de anos anteriores que estavam em caixa e, dessa forma, o déficit apurado não configura prejuízo.

A ministra ressaltou que, das 13 empresas listadas na apuração do Banco Central, nove delas registraram lucro. Ela cita que, em função disso, houve inclusive o pagamento de altos dividendos aos acionistas.

“Estatais devem ser avaliadas pelo resultado da contabilidade empresarial. Na contabilidade empresarial, aí sim, você considera quando ela realiza o investimento. Esse gasto é diferido no tempo, porque ele tem um tempo de amortização. Ele não entra como uma despesa cheia no ano.”

Segundo Dweck, algumas dessas empresas estatais receberam aportes do Tesouro em 2019 ou 2020, o que teria gerado um superávit na conta delas nesses anos. Os recursos, no entanto, teriam ficado em caixa. Isso porque durante o governo de Jair Bolsonaro diversas estatais foram incluídas no Plano Nacional da Desestatização. Consequentemente, passaram a ter restrições para realizar investimentos.

“Quando as retiramos do Plano Nacional da Desestatização, as empresas puderam voltar a realizar despesas com investimento. Isso gera, do ponto de vista contábil da contabilidade pública, um resultado de déficit. Mas não significa que elas tenham prejuízo.”

Dweck admitiu, no entanto, que há três estatais que registraram prejuízo. Entre elas, citou os Correios.

“É importante entender que o governo está muito atento à saúde financeira das empresas estatais. Não à toa, o presidente Lula assinou recentemente o decreto para gente discutir a reestruturação de empresas estatais para que possamos melhorar a saúde financeira delas.”

Da Agência Brasil.

A posse dos 55 vereadores eleitos de São Paulo registrou um tumulto após a vereadora Zoe Martinez (PL) fazer uma saudação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no momento da diplomação.

Durante a sessão solene, que marca a posse da nova legislatura, os eleitos foram chamados nominalmente, em ordem alfabética, para emitirem um juramento. Após dizer, como praxe, “assim o prometo”, Zoe complementou: “Viva o Bolsonaro, viva São Paulo, viva a liberdade, viva o Brasil”.

A manifestação gerou reações mistas do público presente. Houve um coro de “sem anistia”, em alusão a um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados que pretende anistiar os detidos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O tumulto gerou intervenção da mesa diretora. Houve um bate-boca entre Zoe Martinez e a vereadora reeleita Luna Zarattini (PT).

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se emocionou neste dia 1º de janeiro na cerimônia de posse da prefeitura de Barra de São Miguel, município governado por seu pai, Benedito de Lira (PP), que não compareceu à solenidade. Com voz embargada, Lira explicou que a ausência do pai se deve a uma cirurgia, não programada, que teve de ser realizada na noite do dia 31.

Biu, como é conhecido o pai de Lira, tem 82 anos e já despertava preocupação durante a campanha eleitoral devido à idade avançada. Com a ausência do prefeito, coube apenas a seu vice, Henrique Alves Pinto, fazer o juramento de posse na Câmara de Vereadores de Barra de São Miguel. Momentos depois de o vice discursar, sem qualquer menção aos motivos para a ausência de Biu, o próprio Lira quebrou o protocolo e tomou a palavra para explicar a falta do pai na cerimônia de posse.

“Todos batalharam para que tivesse a continuidade do trabalho que é desempenhado pelo ex-senador e atual prefeito da Barra de São Miguel, Benedito de Lira. Que deveria estar sentado nessa cadeira, e não por força de sua vontade, mas por motivos que absolutamente independem de sua vontade pessoal, fez uma pequena cirurgia ontem (dia 31) à noite”, disse Lira.

O presidente da Câmara acrescentou ainda que a cirurgia foi realizada no Hospital Arthur Ramos, na capital Maceió, a cerca de 30 quilômetros de Barra de São Miguel.

“Nós passávamos o réveillon juntos. A cirurgia foi feita com sucesso. Nosso pai e prefeito da Barra se recupera rapidamente para que possa voltar a assumir o mandato que o povo da Barra lhe deu pela segunda vez”, completou Lira.

Questionada pelo GLOBO sobre mais detalhes da cirurgia e do estado de saúde de Benedito de Lira, a assessoria do presidente da Câmara ainda não respondeu.

Biu foi reeleito neste ano, com 68% dos votos válidos, ao posto de prefeito de Barra de São Miguel, município litorâneo de Alagoas com pouco mais de 8 mil habitantes. O pai de Lira também já foi senador, entre 2011 e 2018, e deputado federal.

Com a ausência de Biu, o assento que o prefeito deveria ocupar na cerimônia de posse ficou vago, e Lira sentou-se na ponta oposta da mesa de autoridades. O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que sua presença na cerimônia, mesmo sem ser “diplomado e nem votar” na cidade, tinha a “simbologia” de mostrar que o pai segue presente, apesar da “falta física”.

Lira também afirmou já ter conversado com todos os vereadores do município, inclusive os que não fazem parte de seu grupo político, em prol da “unidade” para que esteja “todo mundo remando no mesmo caminho”. Ele também se colocou à disposição para levar recursos do Orçamento federal ao município governado pelo pai.

“Nosso mandato de presidente da Câmara se encerra no dia 3 de fevereiro, mas nosso mandato de deputado federal vai continuar trabalhando forte para que esse município cresça”, declarou Lira.

Do Jornal O Globo.

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Com 36 votos, o vereador Romerinho Jatobá (PSB) foi reeleito presidente da Câmara do Recife. Ele está no quarto mandato e recebeu a maior votação da Casa nas eleições de 2024. Foram 20.264 votos.

Em breve discurso, Jatobá destacou que o resultado das urnas trouxe mais responsabilidade e que política se faz com “escuta, coragem e ações concretas”.

Como já era previsto, o primeiro-secretário eleito para o biênio foi o vereador Eriberto Rafael (PSB), também com 36 votos.

Todos os 37 vereadores tomaram posse nesta quarta-feira (1 de janeiro).

Confira os nomes dos nove cargos da Mesa Diretora para o biênio 2025/2026:

Presidente – Romerinho Jatobá (PSB) – 36

Primeiro vice-presidente – Zé Neto (PSB) – 36 votos

Segundo vice-presidente – Ana Lúcia (Republicanos) – 35 votos

Terceiro vice-presidente – Aderaldo Pinto (PSB) – 36 votos

Primeiro secretário – Eriberto Rafael (PSB) – 35 votos

Segundo secretário – Cida Pedrosa (PCdoB) – 32 votos

Terceiro secretário – Fred Ferreira (PL) – 34 votos

Primeiro suplente – Fabiano Ferraz (MDB) – 36 votos

Segundo suplente – Gilberto Alves (PRD) – 36 votos

Confira a lista dos 37 vereadores do Recife:
1 – Aderaldo Pinto (PSB)
2 – Alcides Teixeira Neto (Avante)
3 – Alef Collins (PP)*
4 – Agora é Rubem (PSB)*
5 – Ana Lúcia (Republicanos)
6 – Andreza Romero PSB
7 – Carlos Muniz (PSB)
8 – Cida Pedrosa (PCdoB)
9 – Davi Muniz (PSD)
10 – Eduardo Mota (PSB)*
11 – Eduardo Moura (Novo)*
12 – Eriberto Rafael (PSB)
13 – Fabiano Ferraz (PMDB)
14 – Felipe Alecrim (Novo)
15 – Felipe Francismar (PSB)
16 – Flávia de Nadegi (PV)*
17 – Fred Ferreira (PL)
18 – Gilberto Alves (PRD)
19 – Gilson Machado Filho (PL)*
20 – Hélio Guabiraba (PSB)
21 – Jô Cavalcanti (PSOL)*
22 – Júnior Bocão (PSD)
23 – Júnior de Cleto (PSB)*
24 – Kari Santos (PT)*
25 – Liana Cirne (PT)
26 – Luiz Eustáquio (PSB)
27 – Marco Aurélio Filho (PV)
28 – Natália de Menudo (PSB)
29 – Paulo Muniz (PL)
30 – Rinaldo Junior (PSB)
31 – Rodrigo Coutinho (Republicanos)
32 – Romerinho Jatobá (PSB)
33 – Samuel Salazar (MDB)
34 – Tadeu Calheiros (MDB)
35 – Thiago Medina (PL)*
36 – Wilton Brito (PSB)
37 – Zé Neto (PSB)

*Eleitos para o primeiro mandato na Câmara Municipal do Recife

Sebastião Melo (MDB) tomou posse como prefeito de Porto Alegre nesta quarta-feira (1º/1), às 15h na Câmara Municipal de Porto Alegre. Ele foi reeleito no segundo turno do pleito de 2024 com 61,53% dos votos válidos.

O prefeito tem 66 anos e é solteiro. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou que tem ensino superior completo e patrimônio de R$ 760.557,72.

A vice-prefeita eleita, Betina Worm (PL), tem 59 anos, é divorciada e veterinária. Ela declarou ao TSE que tem ensino superior completo e patrimônio de R$ 435.774.

Sebastião Melo teve 61,53% dos votos válidos no segundo turno, vencendo Maria do Rosário (PT), que obteve 38,47%.

Reeleição em meio à destruição
Sebastião Melo foi reeleito no segundo turno no mesmo ano em que enchentes devastaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024. A gestão da crise climática em Porto Alegre fizeram com que o chefe do Executivo municipal recebesse duras críticas.

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, atingiu a marca de 5,25 metros em 14 de maio, o maior da história. O avanço das águas expôs a fragilidade do Muro da Mauá, estrutura projetada para conter enchentes no Centro Histórico da capital.

As enchentes deixaram um rastro de destruição por todo o Rio Grande do Sul. Com 183 mortes confirmadas, a tragédia afetou a vida de mais de 800 mil gaúchos.

Falhas de vedação nas comportas permitiram a entrada da água, obrigando a prefeitura a recorrer a sacos de areia para proteger a região. As estradas estaduais foram duramente impactadas. Mais de 13 mil quilômetros de rodovias ficaram comprometidos, com 14 pontes levadas pelas águas.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou inundado por mais de 20 dias, forçando o desvio de voos para a Base Aérea de Canoas.

Do Metrópoles.