Apoio de Lula marca discursos na inauguração do comitê de Padilha em Paulista

Francisco Padilha (PDT), candidato a prefeito de Paulista ao lado da vice, Aron Gomes (PT), inaugurou na noite passada seu comitê de campanha no bairro do Janga. Lideranças dos partidos que compõem a Coligação “Mudança que Paulista Quer” PDT, PT, PCdoB e PV prestigiaram o evento. Entre eles, os senadores petistas Teresa Leitão e Humberto Costa e o deputado estadual pelo PDT, Mário Ricardo. A importância do apoio do presidente Lula a esta única chapa na cidade foi lembrada em todas as falas.

“Lula tem palanque aqui. Quem vai levar as propostas de Lula, quem vai levar essa simetria com o governo federal, somos nós e vamos fazer isso de peito aberto, demarcando o campo, dizendo de que lado nós estamos, pra ver pra onde os outros dois estão. Vamos ver qual vai ser a reação do prefeito que escolheu um lado pra ficar e tá negando Lula de uma forma ingrata, desrespeitosa com Humberto, comigo, com Carlos Veras, que trabalhamos de dioturnamente, para Paulista ter o que tem. Se não soube usar, é outro problema”, afirmou Teresa leitão em discurso.

“Aqui em Paulista, somos o time do presidente Lula. Padilha representa o novo, o novo experiente, o novo com o passado limpo, o novo apontando para o futuro. E nós estamos com Padilha porque ele representa tudo isso, tem a experiência de quem conhece a máquina municipal e tem o idealismo de quem quer fazer para melhorar a vida do povo de Paulista. Os outros, todo mundo conhece, o que tinham de dar já deram. Agora é dar a oportunidade para que uma pessoa jovem, para que uma pessoa com ideais, para que uma pessoa que sabe fazer possa fazer”, destacou Humberto Costa.

Por Dirac Cordeiro*

Sabemos que o transporte público é fundamental no desenvolvimento econômico e social dos centros urbanos, pois possibilita a locomoção de indivíduos que não possuem ou que não podem dirigir veículos particulares.

O transporte público pode ser considerado um dos pilares centrais da Lei 12587/12 – conhecida como a Lei da Mobilidade Urbana – que visa proporcionar sistemas de transportes mais sustentáveis, com mais inclusão social e com redução das desigualdades socioeconômicas.

A função explicadora da mobilidade urbana está estritamente relacionada às seguintes variáveis: qualidade do transporte público, o escore da percepção de segurança que os usuários têm do sistema de transporte e a economicidade que o sistema proporciona aos usuários.

A ideia da imputação de recursos extra tarifários no sistema de transporte público existe com base no conceito de subsídio amparado na lei de mobilidade urbana, que definiu esses recursos como sendo pela diferença entre a tarifa cobrada aos usuários que utilizam o sistema de transporte (STPP) e a tarifa de remuneração do serviço prestado pelo concessionário.

Sendo assim, faz-se necessário que essa diferença, rotulada como subsídio – “recursos extra tarifários” –, seja compensada com recursos oriundos do setor público, de modo que o pagamento tarifário não recaia somente sobre os usuários do sistema. Esta ideia de subsídio ao sistema ao de transporte harmoniza-se com a linha do transporte como um direito social; dessa forma, exigirá do poder público mais cuidado, pois sua atuação servirá para que o direito ao transporte se torne um atributo obrigatório, tais como saúde e educação.

Cabe chamar atenção das entidades públicas para o fato de que, com a adoção de um modelo de gestão, por meio ou não de licitação, tem-se a obrigatoriedade de equilíbrio econômico financeiro do STPP. Sendo assim, faz-se necessário “trilhar alguns caminhos”, tais como: 1) dissociar e tratar separadamente as variáveis tarifas cobradas aos usuários da tarifa de remuneração dos concessionários; 2) remunerar de forma diferenciada os concessionários não somente pelas condições operacionais das linhas, mas também pela qualidade do serviço prestado; 3) ampliar o poder de controle do poder público sobre os concessionários; 4) passar a comandar o fluxo de recursos financeiros do sistema, inclusive no tocante à remuneração do concessionário; 5) estabelecer no processo licitatório para o STPP uma função de vínculo (MODELO LAGRANGEANO), com base na capacidade de disponibilizar recursos pelo Estado.

Enfatizo que o subsídio é necessário. Mas precisa ser direcionado para um sistema sadio e eficiente. Pois, caso não seja, o subsídio irá representar um fator gerador no prolongamento da vida útil de “passivos acumulativos”, a saber: o aumento da idade do equipamento rodante (ônibus) e o péssimo serviço ofertado por empresas ineficientes, a exemplo do ocorrido recentemente com uma empresa de ônibus do STPP/RMR.

Vale também destacar, de uma forma geral, que, para a cobertura dos gastos com os subsídios, a equação compensatória propicia como “solução a criação de taxas e novos impostos”. Em se tratando de novos impostos, no Brasil onde a carga tributária já é bastante relevante, surge o denominado círculo vicioso, onde os benefícios dos eficientes – pagadores de impostos – são transferidos em benefícios para os ineficientes, onerando de forma vultosa os setores produtivos. Assim, o mercado tende a se adequar aos mais interessados na busca dos recursos públicos.

Atualmente, o Estado de Pernambuco segue em linha com a Lei de Mobilidade, por meio de recursos compensatórios, para subsidiar o transporte urbano. De tal modo, deve ser considerado como muito louvável a iniciativa do Governo atual na adoção do subsídio como política de Estado. Acredito que o esforço financeiro para disponibilizar tais recursos deve ser “descomunal”, principalmente na montagem do fluxo financeiro visando à decisão pelo “custo de oportunidade”.

A tendência de uma forma geral é que os subsídios sejam proporcionalmente sempre crescentes, convergindo a valores que variam entre 35% (cidades dos USA) até 90% (cidade de Roma), a título de exemplo. Saliento que num passado recente (há 10 anos) não se falava de subvenção ao sistema de transporte público – tão onerosa aos cofres públicos nos dias atuais.

Finalizando, não se pode adotar um arcabouço regulatório para o transporte sem vincular no orçamento do Estado recursos para subvencionar o sistema. Porém, deve ficar claro que a função-resposta desta subvenção é de fundamental importância para avaliar os benefícios advindos dos subsídios.

*Professor Doutor em Engenharia de Transporte
dmc@poli.br

Pernambuco sedia mais uma edição do Eli Summit, principal evento de impulsionamento de ecossistemas locais de inovação no País. O encontro, realizado pelo Sebrae Nacional em parceria com o Sebrae Pernambuco, será realizado em Petrolina, em um gesto de homenagem à cidade, que é o segundo maior polo tecnológico do estado.

A programação, que será realizada em um espaço montado na orla da cidade, conta com palestras, visitas técnicas, rodadas de negócios, workshops e painéis, reunindo especialistas nacionais e internacionais do segmento. A expectativa desta edição, que pauta o papel dos ecossistemas locais de inovação para o desenvolvimento, é reunir um público com cerca de 600 pessoas. As inscrições estão abertas aqui: elisummit.com.br.

Programação

O primeiro dia do evento contará com oficinas sobre “Como estruturar um pacto de inovação”, ministrada pelo próprio Josep Piqué, e painéis sobre “Alianças estratégicas para inovação” e “Governança inteligente”, além de palestra sobre “Estratégias de Smart Cities para transformação digital”, sob a condução do especialista em gestão pública a serviço de cidadãos e gestões municipais, Andreu Francisco, da Espanha.

Já o segundo dia, entre outras atividades, terá oficina sobre “Como criar uma rede de investidores para o meu ecossistema”, ministrada pelo fundador e sócio da Additio Ventures, Gerard Valverde. A polonesa Marina Ranga, pesquisadora da Universidade de Varsóvia, por sua vez, apresenta a palestra “Estratégia de P&D para especialização inteligente”.

No terceiro e último dia, o antropólogo Santiago Uribe, da Colômbia, irá liderar uma oficina sobre “Como incrementar a resiliência do meu ecossistema”. Natural de Medellín, o especialista atuou na ação que transformou a cidade colombiana em uma referência em inovação. A programação completa do evento está disponível no site.

Nos últimos dez dias, o aplicativo Pardal, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu mais de 14 mil denúncias de irregularidades na propaganda eleitoral, o que dá, em média, uma denúncia por minuto.

A propaganda eleitoral começou oficialmente no dia 16 de agosto e deve seguir uma série de regras estabelecidas em resolução pelo TSE, seja nas ruas ou na internet, em especial no que diz respeito às redes sociais e utilização de ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo.

A maior parte das denúncias, até o momento, cerca da metade, diz respeito a campanhas para o cargo de vereador. A maioria foi no estado de São Paulo (2.891), seguido por Minas Gerais (1.605), Pernambuco (1.603) e Rio Grande do Sul (1.271).

O aplicativo Pardal – disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS (Apple) – existe desde 2012, sendo aprimorado desde então. “A principal novidade para este ano é o uso da ferramenta para denunciar desvios nas campanhas eleitorais na internet”, informou o TSE.

Da Agência Brasil.

O jornalista e articulista do Poder360 Marcelo Tognozzi, de 64 anos, lança nesta terça-feira, em Brasília, seu novo livro, “Ninguém Segura Este Monstro – Manipular, Mentir & Polarizar”. A obra é uma coletânea de 100 artigos escritos e publicados pelo jornalista neste jornal digital. A noite de autógrafos será na Livraria da Vila, no Brasília Shopping, às 18h. Em entrevista ao Poder360, o jornalista afirma que a seleção dos artigos para o livro se deu pela relevância atual do tema. A obra abrange uma série de assuntos, como o governo de Donald Trump (republicano) nos EUA, a ascensão e queda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a retomada política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Questionado sobre o que espera despertar no leitor com a coletânea, Tognozzi respondeu: “Consciência sobre a situação atual do Brasil e do mundo”. Segundo o jornalista, as análises apresentadas no livro “são feitas a partir de perspectivas históricas”. Para os interessados, o livro já está disponível e pode ser adquirido no site da Livraria da Vila, por R$ 95.

Um novo protesto promovido por trabalhadores da área de irrigação de Itaparica bloqueou, mais uma vez, o Trevo do Ibó, nas proximidades de Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, interrompendo o tráfego nas BRs 116, 316 e 428.

Os manifestantes exigem a restauração do fornecimento de energia para irrigação das plantações do Sistema Itaparica e de outros projetos agrícolas da região.

Atento ao problema, desde o primeiro momento, o deputado federal Fernando Monteiro anunciou pelas redes sociais articulações para tentar solucionar o problema.

“Temos 45 mil famílias de produtores rurais reassentados no Sistema Itaparica aguardando uma solução para os problemas de infraestrutura, que incluem a falta de água e de energia elétrica nos perímetros irrigados”, escreveu ele, em uma publicação no Instagram.

Autora de grandes sucessos, como “Porque brigamos e “Ainda queima a esperança”, a cantora e compositora Diana morreu na semana passada, aos 76 anos. Gostaria de saber se, entre os que seguem o blog, alguém conhece um fã número um dela ou um estudioso dela que possa gravar uma entrevista para o Sextou desta semana, programa musical que apresento pela Rede Nordeste de Rádio. Se puder ajudar, deixe uma indicação nos comentários.

Um dia após o candidato a prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti, afastar bruscamente um popular de origem humilde e de pele negra durante um “arrastão”, o vereador e candidato a vice-prefeito na chapa do ex-deputado federal, Wevertton Siqueira – conhecido como Siqueirinha (Podemos) – utilizou expressões consideradas racistas para atacar o grupo político liderado pela ex-prefeita e candidata do PSB, Madalena Britto. Durante seu discurso, Siqueirinha usou o termo “lado negro” de forma pejorativa ao se referir aos eleitores e seguidores de Madalena, gerando indignação entre a população e líderes políticos.

O uso da expressão ocorreu enquanto ele criticava os eleitores que apoiam a candidata Madalena Britto, incentivando-os a “mudar de lado”.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco suspendeu a contratação temporária de 28 advogados para a Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), com base em um pedido de cautelar feito pelo Ministério Público de Contas (MPC-PE). A decisão, datada de 27 de agosto, foi motivada por preocupações sobre a sobreposição das funções dos advogados com as competências da Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do Estado.

A procuradora Germana Laureano, do MPC-PE, argumentou que as funções previstas para os advogados na FUNASE seriam, em parte, de responsabilidade da Defensoria Pública do Estado (DPPE) e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-PE), órgãos que devem contar com servidores concursados para tais atividades. Segundo Laureano, mesmo após retificações parciais do edital, as irregularidades persistiram.

A Defensoria Pública também se manifestou contra a contratação temporária, alegando que ela seria desnecessária e inconstitucional. A relatora do processo, conselheira Alda Magalhães, apoiou esses argumentos, afirmando que as atribuições dos advogados na FUNASE coincidiriam com funções exclusivas da PGE-PE e da Defensoria Pública, as quais deveriam ser preenchidas por servidores concursados.

Alda Magalhães destacou que, ao longo dos últimos quinze anos, a FUNASE tem utilizado de maneira supostamente inconstitucional a contratação temporária para funções que, segundo a Constituição, deveriam ser ocupadas por defensores públicos. A relatora ressaltou a necessidade de um concurso público para essas posições, em vez da prática de contratações temporárias.

A decisão do TCE, agora aguardando análise pela Câmara do Tribunal, reforça a postura do órgão contra o uso de contratações temporárias em substituição a concursos públicos. Recentemente, o TCE também emitiu uma medida cautelar determinando a nomeação de professores aprovados em concurso de 2022 para substituir contratados temporários.

Em reunião de cerca de três horas com líderes partidários ontem, o presidente Lula (PT) voltou a sinalizar um distanciamento em relação ao regime de Nicolás Maduro e afirmou que, se estivesse no lugar do líder venezuelano, convocaria nova votação para dissipar as dúvidas sobre o processo eleitoral.

No encontro, Lula também fez referência à declaração conjunta com o presidente Gustavo Petro, da Colômbia, divulgada no sábado. No comunicado, ambos disseram que a credibilidade da vitória eleitoral de Maduro dependia da divulgação das atas com dados desagregados e confiáveis de todas as seções eleitorais.

O presidente indicou estranhar o fato de, até agora, o líder venezuelano não ter reagido ao teor do documento e também destacou que tanto Brasil quanto Colômbia têm margem fronteiriça extensa com a Venezuela, o que justificaria o manifesto comum elaborado pelos países.

Lula criticou ainda o líder da Nicarágua, Daniel Ortega. No início do mês, ele decidiu expulsar do país o embaixador do Brasil em Manágua, Breno de Souza da Costa. A medida foi considerada uma retaliação ao congelamento das relações bilaterais após Lula tentar interceder pela liberação de um bispo católico perseguido pelo regime.

Em outra parte do encontro, o presidente disse que fez uma reunião com os ministros que foram governadores e que, dessa conversa, surgiu a ideia de fazer um convite para um debate sobre segurança pública com todos os governadores do país.

Da Folha de São Paulo.

EXCLUSIVO

Em fala do secretário de Mobilidade e Infraestrutura do Estado, Diogo Bezerra, a gestão Raquel Lyra (PSDB), mais uma vez, tentou se apropriar de realizações da gestão anterior. Desta vez, a apropriação indevida é sobre a obra da pista do aeroporto de Fernando de Noronha.

“É importante a gente destacar que o aeroporto de Fernando de Noronha não tinha investimento há anos. São anos sem investimento. Foi uma decisão e iniciativa da governadora tanto fazer a obra na pista, que já está sendo feita, mas também uma concessão em relação à operação do aeroporto de forma geral. A concessão foi feita ano passado”, disse Diogo Bezerra, em entrevista na Rádio Jornal.

As duas informações, contudo, não procedem. As obras de recuperação na pista do aeroporto iniciaram em 2022, na gestão do ex-governador Paulo Câmara, atual presidente do Banco do Nordeste. A recuperação da pista não foi uma iniciativa da governadora Raquel Lyra, como tentou induzir o secretário estadual.

“As obras emergenciais de recuperação da pista do Aeroporto de Fernando de Noronha atingiram 65% de execução, nessa terça-feira (8), segundo o governo de Pernambuco. Com pressão do governo federal, companhias aéreas e empresários locais, o governo do Estado diz que obra emergencial, prevista para durar 90 dias, teve prazo de conclusão foi antecipado para o dia 30 deste mês de novembro, podendo ser concluído antes”, publicou o Jornal do Commercio, em 9 de novembro de 2022, ainda na gestão de Paulo Câmara.

Também não procede a fala do secretário estadual de que fazer a concessão do aeroporto foi uma iniciativa da governadora Raquel Lyra. O edital da concessão do aeroporto foi publicado no Diário Oficial em 20 de setembro de 2022, ainda na gestão de Paulo Câmara. “A Dix Empreendimentos, do grupo Agemar, venceu a licitação para a nova concessão do aeroporto de Fernando de Noronha.

O grupo, que é o atual operador do terminal, apresentou a única proposta válida no leilão, uma outorga de R$ 2,1 milhões. No edital, o lance mínimo era de R$ 889,45 mil”, informa o jornal Valor Econômico, em 23 de novembro de 2022. Ou seja, a concessão foi finalizada na gestão de Paulo Câmara, ao contrário do que deu a entender o secretário.

Na caminhada que o prefeito de Afogados da Ingazeira e candidato à reeleição, Sandrinho Palmeira (PSB), promoveu no último fim de semana, arrastando uma multidão, chamou atenção a presença da pentatleta Yane Marques. Ela nasceu e foi batizada nas barrancas do Rio Pajeú, mas seu envolvimento na política, pela primeira vez, ao lado de um socialista, tem tudo a ver com sua proximidade com o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

Desde que se afastou das suas competições, com o bronze nas Olimpíadas de Londres, Yane emprestou seu talento ao desenvolvimento de ações na área esportiva na Prefeitura do Recife, primeiro com Geraldo Julio e agora na gestão de João, sendo seu trabalho elogiado até pelos adversários do prefeito.

O advogado e vereador Pierre Logan foi anunciado como o novo candidato a prefeito de Panelas pelo grupo de oposição, representado pela coligação “Verdade, Compromisso e Trabalho”. A substituição ocorre após o ex-prefeito Sérgio Miranda (PSDB) decidir abrir mão de sua candidatura, em resposta a uma ação do Ministério Público Eleitoral que pediu a impugnação de sua candidatura. Apesar de acreditar em sua vitória judicial, Miranda optou por evitar possíveis desgastes na campanha.

Com informações do Blog do Silvinho.

Por Tarsila Castro*

Com o tema “Transformação ao Alcance de Todos”, o Grupo EQM, presidido por Eduardo de Queiroz Monteiro, realiza, na próxima segunda-feira, 2 de setembro, a 13ª edição do Fórum Nordeste. O evento acontece no Mirante do Paço, no Bairro do Recife, das 8h às 17h, e traz à tona os desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energia limpa.

O presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, que comanda o evento, destaca o papel relevante do Fórum no debate nacional sobre as energias renováveis.

“É uma iniciativa importante da Folha e do nosso segmento das energias renováveis. Traz essa discussão fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília. Trouxemos esse debate para o Norte, Centro-Oeste e Nordeste, uma discussão extremamente qualificada, pessoas do eixo nacional discutirão temas urgentes como o estresse hídrico, emergências climáticas, essa situação que aflige o Rio Grande do Sul”, enumera, dentre outros assuntos constantes na pauta energética nacional e mundial.

Para Eduardo Monteiro, o grande desafio empresarial é encontrar soluções para se sobreviver a esse cenário, que está ligado à preservação do meio ambiente. “O evento pauta o cenário energético nacional, tem uma representação regional expressiva e nos orgulhamos de estarmos puxando essa discussão dos centros mais desenvolvidos”, acrescenta.

Autoridades

Estão previstas as presenças de grandes autoridades empresariais e políticas do cenário nacional como o vice-presidente Geraldo Alckmin; a governadora Raquel Lyra; o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro; o ministro da Pesca, André de Paula; o presidente da Câmara, Arthur Lira; e o prefeito João Campos. Também são esperados representantes de entidades do Brasil inteiro, como é o caso da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), além de presidentes de sindicatos do setor. 

Exclusivo para convidados, o evento será transmitido ao vivo pelo YouTube da Folha de Pernambuco. O encontro conta com palestras, almoço de negócios, além da entrega do Prêmio Fórum Nordeste. Na ocasião, também será lançada a revista Folha Energia nas versões impressa e digital.

Painéis

Os convidados vão conferir diversas palestras com temas como: “A Reforma Tributária e sua Importância para o Meio Ambiente de Negócios do Brasil”, com o secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy; “Estratégia de Descarbonização e Desenvolvimento Local”, com o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Stellantis, João Irineu Medeiros; e “Eletrização da Economia e Mercado Livre: Descarbonização com Redução de Custos da Cadeia Produtiva”, com o gerente de departamento de Soluções Verdes Industriais da Neoenergia, Phyllipe Pinheiro Morais.

“Temos esse ano uma palestra do Bernard Appy, que foi o grande gestor da reforma tributária. Vamos abordar como essa reforma tributária afeta os diversos segmentos que estão envolvidos na cadeia de produção sucroenergética e na elaboração das leis que permitem uma melhor utilização dessas energias”, reiterou.

Segundo o diretor operacional da Folha, José Américo Lopes Góis, o evento reúne o que há de melhor dos que pensam e sustentam posições científicas e responsáveis sobre a transição energética no Brasil e no mundo. “O mundo empresarial e político de Pernambuco e do Nordeste se fará presente. Temas como descarbonização e sustentabilidade estarão decerto presentes na rica pauta do dia”, afirmou o diretor.

Para a diretora Administrativa da Folha, Mariana Costa, o Fórum é um espaço de discussão e dentro do Nordeste é o principal evento [sobre o tema]. A respeito do mote do encontro

“Transformação ao Alcance de Todos”, a diretora explica que o tema traz a perspectiva de que o consumidor também é responsável pela transição energética, além de mostrar a pluralidade das energias renováveis. “São vários atores e a gente está querendo dar visibilidade à atuação plural e individual. Todo mundo é responsável por esse processo de transição. Apenas com todos engajados conseguimos ter resultado”.

Também serão abordados os temas “O Potencial do Brasil na Transição Energética”, com o presidente e CEO da Datagro Consultoria, Plínio Nastari; “O Gás Natural como Agente na Transição Energética”, com o diretor técnico comercial da Copergás, Roberto Zanella; e “Avanços no Brasil Rumo a uma Economia de Baixo Carbono”, com o assessor especial do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Consolidado

De acordo com o diretor executivo da Folha de Pernambuco, Paulo Pugliesi, o Fórum se constituiu como o grande evento que aborda temas relativos às energias renováveis e ao meio ambiente.

“Estamos satisfeitos porque o evento se consolidou como o maior fora de São Paulo sobre o assunto. Isso é comprovado não só pelo nível das palestras, mas pela participação efetiva do setor sucroenergético, e do setor dos grandes players tanto de energia eólica, como solar, e a participação de políticos do cenário nacional, que estão envolvidos na elaboração das políticas ambientais”, destacou Pugliesi, enaltecendo nomes de destaque no Fórum.

O Fórum Nordeste 2024 é patrocinado pelo Grupo Neoenergia, Banco do Nordeste (BNB), Copergás, Caixa Econômica, Sudene, FMC, Grunner, Cahu Beltrão e apoiado pelo Governo de Pernambuco, Fertine e NovaBio. O apoio técnico é do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).

*Da Folha de Pernambuco

Emoção, só da RMR para o Sertão

Com apenas uma semana de campanha, estando a propaganda eleitoral no rádio e na TV com seu start na próxima sexta-feira, já é possível fazer algumas conclusões sobre as eleições. Se for mantida, por exemplo, a performance do prefeito João Campos (PSB) nas pesquisas, o pleito no Recife não terá a menor graça, sem um mínimo de emoção.

Sendo assim, as atenções se voltarão, de imediato, para Caruaru, a terra da governadora Raquel Lyra (PSDB). Lá, embora o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) tenha aparecido com oito pontos à frente de Zé Queiroz (PDT), a disputa se dará em segundo turno, o que levará João, de olho no Governo do Estado em 2026, a botar os dois pés na capital do forró na campanha do seu aliado Queiroz.

A Região Metropolitana promete emocionantes embates. Com exceção de São Lourenço da Mata e Abreu e Lima, cujos prefeitos Vinicius Labanca e Flávio Gadelha, ambos do PSB, aparecem nas pesquisas com amplo favoritismo, no resto haverá uma verdadeira guerra. Cabo também pode se constituir numa exceção, caso o ex-prefeito Lula Cabral (SD), que desponta disparado nas pesquisas, consiga superar as pendengas jurídicas.

No Agreste Setentrional, João Alfredo, São Caetano e Limoeiro também não terão disputas. Zé Martins (PSB), prefeito de João Alfredo, tende a disputar com Josafá Almeida (UB) a liderança no ranking dos mais votados naquela região, seguido por Orlando José (Podemos), de Limoeiro. Todos estão com distâncias quilométricas em relação aos seus principais adversários, enquanto Surubim se apresenta como um clássico entre Véia de Aprígio (PSB) e Chaparral (UB).

No Sertão, Arcoverde tem sido palco de gigantescos eventos de campanha de Zeca Cavalcanti (Podemos) e Madalena Britto (PSB), que polarizam a disputa. Em Salgueiro, outro clássico. Ali, medem forças o prefeito Marcones Libório (PSB) e o empresário Fabinho Lisandro (PRD), este na dianteira das pesquisas. Em Araripina, o prefeito Raimundo Pimentel colocou em julgamento a sua gestão bem avaliada bancando a candidatura de Camila Modesto (Podemos), mas quem lidera é o candidato do PDT, Evilásio Mateus.

Já em Petrolina, segundo a última pesquisa do Opinião, o prefeito Simão Durando seria eleito no primeiro turno. Em Afogados da Ingazeira, o prefeito Sandrinho Palmeira (PSB) desponta como favorito, tendo como adversário Danilo Simões (PSD), filho da ex-prefeita Giza Simões e do ex-prefeito Orisvaldo Inácio, que também foi deputado estadual.

Por fim, em Petrolândia, no Sertão de Itaparica, o prefeito Fabiano Marques (Republicanos), por ser um gestor de altíssima popularidade, construiu um cenário tão favorável à reeleição que não apareceu nenhum candidato para enfrentá-lo. No apagar das luzes, foi registrada a candidatura de Said Souza (PL), candidato a sofrer um massacre eleitoral.

PAUDALHO SEM DISPUTA – Na Zona da Mata, em Paudalho, o prefeito Marcelo Gouveia, presidente estadual do Podemos, escolheu como candidata Paulinha da Educação (Podemos). Pelos últimos levantamentos, ali também não haverá disputa, assim como em Nazaré da Mata, cuja favorita é Aninha da Ferbom (PSDB). Em Timbaúba, as oposições apresentaram três candidatos, facilitando a reeleição do prefeito Marinaldo Rosendo (PP). Por fim, outro município na região sem embate eleitoral é Vicência, graças à boa gestão do prefeito Guiga Nunes, que escolheu como candidato o seu vice Eder Waltter.

Sivaldo com pinta de reeleito – Ainda no Agreste Setentrional, municípios que estariam com eleição resolvida seriam Bom Jardim, Orobó e Casinhas, todos redutos do deputado Chaparral. Já no Agreste Meridional, o que se diz em Garanhuns é que o prefeito Sivaldo Albino (PSB) pode preparar a beca. Izaías Régis, seu principal adversário, hoje líder do Governo Raquel na Alepe, estaria inviabilizado, porque, além de ser o mais rejeitado, tem no seu palanque a governadora Raquel Lyra (PSDB), cujos índices de desaprovação no município são assustadores.

Fenômeno em Brejinho – O Sertão do Pajeú deve revelar um novo fenômeno eleitoral: o prefeito de Brejinho, Gilson Bento (Republicanos). O que se diz por lá é que, com uma gestão aprovada por mais de 80% da população, irá massacrar nas urnas o adversário Doutor Túlio (PSB). Já em Tuparetama, o prefeito Sávio Torres (PSDB), também igualmente bem avaliado, tende a eleger o tucano Diógenes Patriota. Ali, as oposições se dividiram com as candidaturas de Danilo (Avante) e Ivaí Cavalcante (PT).

Briga boa em São José – Em São José do Egito, solo sagrado da poesia, o cenário que se apresenta é de um clássico. De um lado, o empresário Fredson Brito (Republicanos), que agregou as oposições com o ex-deputado José Marcos na vice, e o médico George Borja (PSB), das forças governistas, apoiado pelo prefeito Carlos Evandro. O que se diz por lá é que Fredson já não é mais o fator novidade diante do crescimento do adversário, que seria uma das mais gratas surpresas política e eleitoral.

Aliança suicida – Em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, a família Uchôa, representada pelo deputado federal Guilherme Uchôa, deixou as indiferenças de lado e se uniu, pela primeira vez, ao grupo do deputado Mário Ricardo (Republicanos), indicando o vice de Miguel Ricardo, filho de Mário. O que se diz por lá é que a aliança fez o republicano crescer feito rabo de cavalo – para baixo. E que a prefeita Professora Elcione (PSDB) passou a ter um voo em céu de brigadeiro para sua reeleição.

CURTAS

TABIRA – Tabira, no Sertão do Pajeú, a terra que se faz mais apostas políticas, também será cenário de uma baita disputa entre a prefeita Nicinha de Dinca (PSB) e o candidato do PT, Flávio Marques, o supersecretário na gestão do poeta Sebastião Dias, que faleceu no ano passado.

ITAPETIM – Já em Itapetim, também no Sertão do Pajeú, o prefeito Adelmo Moura (PSB), já no final do seu segundo mandato, tem amplas chances de fazer a sua sucessora, a ex-secretária de Educação, Aline. A socialista terá como adversário o ex-prefeito Anderson Lopes (PSDB).

BELÉM – Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, também se apresenta com quadro eleitoral indefinido. Na última pesquisa do Opinião, Calby Carvalho (Republicanos), candidato da oposição, apareceu à frente do prefeito Gustavo Caribé (PSB), que já teria reagido.

Perguntar não ofende: Qual será a eleição mais disputada em Pernambuco?

Semanas após a divulgação de áudios em que afirmava ter relações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o presidente do PRTB, partido de Pablo Marçal, agora é alvo de denúncia sobre ameaças de morte, fraude e coação em meio à disputa pelo comando do partido.

A informação foi apresentada no domingo (25), pelo blog da jornalista Daniela Lima, no site g1. A publicação teve acesso a registros de boletim de ocorrência e à declaração feita em cartório pela ex-vice-presidente do partido, Rachel Carvalho, que afirma ter sido uma das vítimas das ameaças, junto a outras pessoas que atuavam na cúpula da legenda.

Carvalho afirma que antigos integrantes do partido foram coagidos a deixar os cargos que ocupavam para abrir espaço para o grupo de Avalanche. Insinuações sobre “frequentar mais o cemitério” e “se despedir de seus familiares” são citadas nos documentos aos quais a jornalista teve acesso.

Ainda de acordo com o g1, o caso foi levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 19 de julho, em processo que corre sob sigilo. Os documentos citados foram anexados ao processo, assim como conversas por WhatsApp em que há outras supostas ameaças.

Rachel Carvalho tenta, junto ao Tribunal, retomar o controle do partido que está nas mãos de Avalanche, alegando que seu grupo se desfiliou somente por conta das ameaças. A ex-dirigente integra os quadros da legenda há anos, e atuou com Levy Fidelix, fundador do PRTB, que morreu em 2021.

Outro lado

Ao site, a defesa de Leonardo Avalanche afirma que as acusações feitas por Raquel Carvalho não têm “provas concretas”, e que, na ação, ela tenta “invalidar um ato [de desfiliação] que foi realizado de forma voluntária e consciente”.

“As alegações vazias e destituídas de elementos probatórios não podem ser utilizadas para desconstituir a validade de um ato jurídico perfeito, especialmente quando esse ato foi realizado de forma regular e sem qualquer indício de irregularidade. Assim, deve-se rejeitar essa acusação por falta de provas”, prossegue a defesa.

Da Carta Capital