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Bolsonaro: “Se me prenderem, será por ‘arbitrariedade'”

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista à Rádio CBN Recife, que não tem motivo para ele ser preso e que, se tiver prisão, será arbitrária. Ele ainda disse que o fórum dele, assim como de Lula, não é Brasília e que, se for, deveria ser pelo plenário do Supremo e não por uma turma.

A previsão é que ele seja julgado pela Primeira Turma do Supremo, mas a defesa quer que seja pelo plenário, para ter votos favoráveis pelo menos dos ministros Nunes Marques e André Mendonça. Na entrevista, Bolsonaro ainda disse que não tem motivo para fugir do pais.

“Não tem motivo pra prisão. Tem mais uma arbitrariedade, tá certo? E não tem motivo. Esperar prisão, de jeito nenhum. Alguns dizem até, né, que estou pensando em fugir. Olha, eu estive em Estados Unidos por três meses. Eu pude ter ficado lá, tive oferta pra trabalhar por lá. Vem pra cá pra enfrentar isso daqui e buscar realmente um espaço político pra 26. Eleições e 26, se meu nome é negação da democracia”, afirmou.

O ex-presidente ainda disse que o seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, foi ameaçado para mudar a versão nos depoimentos da delação premiada.

“O tempo todo, ameaça de prisão. É um prosseguimento da narrativa do golpe. A prisão, ninguém gosta dela. E essa possível prisão, se ocorrer, será por arbitrariedade. Eu costumo dizer, se eu sou tão criminoso assim, por que não segui o devido processo legal? O meu fora não é Brasília, como o do Lula não foi. O Lula foi Curitiba. O meu não é Brasília. O meu fora também, se fosse Brasília, seria pelo plenário do Supremo, e não por uma turma do Supremo. Então, a delação do CID tortura, vocês viram parte dos vídeos, vazado agora, sobre tortura. O Alexandre Moraes ameaçando o pai, a esposa e a filha, e ele mudando os seus posicionamentos. Isso quando ocorreu lá atrás, algo parecido, ou menos grave do que isso até, anularam-se praticamente todos os processos da Lava Jato”, disse.

Bolsonaro tem falado que se trata de uma narrativa de golpe. Negou que teve uma tentativa, porque não ia dar golpe nele mesmo.

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Bolsonaro chegou a sua primeira parada em Pernambuco, a Padaria Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, poucos minutos depois da hora marcada, 8h. Um grupo de aproximadamente 300 pessoas o aguardava. Um carro de som entoava as tradicionais músicas bolsonaristas. O trânsito está lento na área. As informações são do jornal O Poder.

Convocado pelo locutor para falar aos apoiadores, Bolsonaro subiu no carro de som e falou menos de 5 minutos. Nesse tempo, criticou o governo Lula, se defendeu das acusações, fez mensagem de agrado aos nordestinos e confiança no futuro.

Bolsonaro falou que o governo Lula é um desastre político e econômico, segundo o ex-presidente, ele é “deslumbrado e amigo de ditadores”. Mencionou o preço do ovo em comparação com a promessa de picanha na mesa. Falou sobre o fracasso da reforma tributária, mas não se referiu à crise do pix, instrumento criado no seu governo. “Tentam de tudo para me derrubar com falsas acusações. Não vão conseguir. Prossigo firme na luta, andando por todo o Brasil para divulgar a verdade”, disse.

“Nosso caminho é cheio de espinhos, mas vamos colher flores lá na frente. O Nordeste tem decidido as últimas eleições, mas a população daqui, cabra da peste, está acordando e vendo as mentiras deste governo. Obrigado a todos vocês”, finalizou.

Bolsonaro, entre outros compromissos, vai almoçar na Usina Petribú, do empresário Jorge Petribú, uma referência empresarial na região, localizada em Carpina, 43 km distante da capital. Às 17 h, em Vitória de Santo Antão, recebe o título de cidadão conferido pela Câmara Municipal.

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Por Everardo Gueiros

O Brasil tem um problema grave: o Estado, que deveria servir ao cidadão, age como se fosse seu senhor. Em vez de facilitar a vida das pessoas, cria entraves, impõe dificuldades e burocratiza até o mais simples dos processos. No fim das contas, o cidadão comum, que deveria ser o protagonista da democracia, se torna refém de um sistema que parece existir mais para se manter de pé do que para cumprir sua função.

Basta olhar para quem quer empreender. Abrir um negócio no Brasil é um teste de paciência. São licenças, taxas, autorizações e mais autorizações. Se o empreendedor erra um detalhe, é multado. Se cumpre todas as exigências, ainda assim pode ser penalizado pela demora da máquina pública. Enquanto isso, a informalidade corre solta, muitas vezes estimulada pelo próprio sistema, que pune quem tenta fazer as coisas certas e fecha os olhos para quem opera à margem das regras.

No dia a dia, o cidadão também sente o peso dessa inversão de valores. Serviços essenciais, como saúde e segurança, que deveriam ser prioridade, vivem em estado de calamidade. Quando um brasileiro precisa de atendimento médico na rede pública, encontra hospitais lotados, falta de médicos e um atendimento precário. Se busca segurança, descobre que, muitas vezes, está por conta própria, pois o Estado não consegue garantir o mínimo: proteção à vida e ao patrimônio.

Mas se engana quem pensa que o problema é falta de dinheiro. O Brasil tem um dos Estados mais caros do mundo. O cidadão paga impostos altíssimos – sobre consumo, renda, patrimônio – e, em troca, recebe serviços de péssima qualidade. Quem pode, paga duas vezes: uma vez para o governo e outra para garantir saúde e educação privadas, segurança particular e até infraestrutura melhor dentro de condomínios fechados.

No entanto, a única área onde o Estado é rápido e eficiente é na hora de cobrar. A Receita Federal é implacável com quem atrasa um tributo. Multas e juros são aplicados com rigor. Mas experimente cobrar do Estado o mesmo nível de eficiência. Se um cidadão precisa de um documento, enfrenta filas e prazos intermináveis. Se um empresário precisa de uma licença, pode esperar meses ou anos. E, claro, se for um grande grupo econômico, a história é outra: parcelamentos generosos, incentivos e benesses.

O Brasil precisa inverter essa lógica. O Estado existe para servir, não para ser servido. O poder público deveria facilitar a vida de quem quer produzir, trabalhar e viver com dignidade. Mas, para isso, é preciso uma mudança de mentalidade: menos burocracia, mais eficiência e, principalmente, respeito pelo cidadão que sustenta toda essa máquina.

Se não houver uma correção de rumo, continuaremos reféns de um sistema onde quem deveria ser o patrão – o cidadão – se vê na posição de eterno devedor de um Estado que nunca se sacia. E esse, definitivamente, não é o modelo de país que deveríamos aceitar.

Dulino Sistema de ensino

JC Online

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) protestaram contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã de hoje, nas proximidades do Aeroporto Internacional do Recife, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Na manifestação, os integrantes do MTST exibiram cartazes com frases como: “Sem anistia”, “Direito não é esmola”, “Não era só uma gripe, corona existe” e “Boso inelegível”. O Corpo de Bombeiros enviou uma viatura para combater as chamas e o trânsito já foi liberado.

O ex-presidente já chegou à capital pernambucana e cumpre algumas agendas durante esta segunda-feira (24). A primeira parada será na Padaria Boa Viagem, onde irá tomar café da manhã com seu grupo político. 

Ainda pela manhã, Jair Bolsonaro concede entrevista a uma rádio da capital e, em seguida, se desloca até a Usina Petribu, em Carpina, a cerca de 50 km do Recife, onde acompanhará a moagem de fechamento da safra de cana-de-açúcar.

A visita ocorre pouco depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, e pode ser marcada por discursos sobre a acusação, além de críticas ao governo Lula.

Ipojuca No Grau

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou no Aeroporto Internacional do Recife, na manhã de hoje, para cumprir agenda na capital pernambucana e nos municípios de Carpina e Vitória de Santo Antão.

O primeiro ponto de encontro de Bolsonaro com apoiadores é na Padaria Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As informações são do Diário de Pernambuco.

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Nesta semana, o Fantástico teve acesso exclusivo a áudios inéditos que expõem os bastidores de uma trama golpista. Os arquivos, extraídos de celulares e computadores a partir de apreensões e quebras de sigilo, mostram conversas entre envolvidos na tentativa de golpe de estado.

Segundo as investigações, os áudios revelam a participação de militares e civis no plano de tentar pôr fim à democracia brasileira. Um dos áudios foi enviado pelo tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, então lotado no COTER – Comando de Operações Terrestres do Exército: “A gente não sai das quatro linhas. Vai ter uma hora que a gente vai ter que sair. Ou então eles vão continuar dominando a gente.”

Militares de alta patente mantinham canal aberto e contato direto com manifestantes. Quando não tinham autoridade para resolver, apelavam para que os pedidos para proteger os manifestantes chegassem até o então presidente Jair Bolsonaro.

Para a Polícia Federal, os áudios mostram que a estratégia do grupo era manter as manifestações nas ruas e a contestação das urnas eletrônicas. A PF apreendeu 1,2 mil equipamentos eletrônicos dos envolvidos na tentativa de golpe de estado e conseguiu extrair 255 milhões de mensagens de áudio e vídeo. Os peritos federais elaboraram 1.214 laudos que, de acordo com a investigação, revelam as vozes do golpe.

Para os investigadores, os áudios mostram que integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro agiram também para pressionar os comandantes militares a aderir à ruptura institucional.

O que dizem os citados

Por nota, a defesa do general Mario Fernandes disse que ainda não teve acesso completo ao conteúdo resultante das quebras de sigilo e que a denúncia apresenta apenas trechos desconexos. A mensagem também afirma que o general Mário Fernandes prestou relevantes serviços ao Brasil e demonstrará a sua inocência.

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid disse que não vai se manifestar.

A ex-ministra e atual senadora Damares Alves disse que não se recorda do episódio em que teria passado o contato de uma assessora do presidente Bolsonaro para apurar denúncias de fraudes na urna.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Um figurão de Brasília, podre de rico, aliás, mais podre do que rico, amigo do peito do guru vermelho, queria falar com o Vermelhão.  

– Ô de casa! Eu quero falar com meu amigo do peito o guru da seita vermelha.

– Ô de fora! Ele está proibido de falar sobre política.

Só está liberado para assistir ao programa de Chacrinha, o Repórter Esso, a Copa do Mundo de 1954, o Concurso de Miss de Marta Rocha (aliás, eu sempre fui admirador de Marta, uma musa).

O amigão contou que o Véio foi capturado por um grupo que o impede de fazer política. É tudo muito estranho. Eu consultei os astros e decifrei o mistério.

Seguinte: Tudo indica que o Véio do Pastoril Encarnado foi abduzido por alienígenas de um disco voador, a mando de Elon Musk, para transportá-lo até Marte, o planeta vermelho, a bordo do foguete Starship. Eu mesmo à vezes ouço vozes estranhas na madrugada me convidando para fazer turismo em Marte, com tudo pago. Tô fora porque  me contaram que no planeta vermelho só tem comunista. O Véia do Seita Vermelha vai implantar uma célula comunista em Marte.

Depois de fazer transplante de cérebro, o Véio do Pastoril do Cordão Encarnado perdeu os encantos aqui neste Planeta. Disse que está sendo perseguido por Trump. Na verdade, ele padece da síndrome da fadiga dos materiais. Enferrujou. E também de mau olhado de 210 milhões de brasileiros. Contrataram um marqueteiro para resolver o problema. Mas, o marqueteiro não resolver nada. Deveria ter contratado uma personal benzedeira para curar o mal olhado. Não tem marqueteiro que dê jeito na ferrugem do esqueleto ou no mau olhado.

O papaizinho eu tenho 95 anos de idade e estou em plena forma meta-física.

O problema é dos juros, inflação e custo de vida. O Véio disse que se não tem picanha, devemos comer pelanca. Pelanca tem muita sustança. Ao invés de suco de laranja, suco e caldo de batata.

Noutros tempos, quando ainda havia fome no BR, o saudoso cantor Gilberto Gil cantou a pedra: “Fui passear na roça/ encontrei Madalena/ sentada numa pedra/ comendo farinha seca.// Madalena chorava sua mãe consolava dizendo assim/ “Pobre não tem valor/ pobre é sofredor/ e quem ajuda é o Senhor do Bomfim”.

Agora os artistas são consolados pela Lei Rouanet e ficam caladinhos diante do arbítrio. Eu não bato palmas para essa gente.  

A mundiça vermelha disse que o Bolsa Família acabou com a fome no BR e o pai dos pobres vai acabar com a fome no mundo, com o dinheiro da censura da USAID, aliás, com o dinheiro da ajuda humanitária da USAID.

Haverá sempre gravidez de inflação porque o governo emprenha despesas com muitas facilidades. São 37 ministérios cada um mais fogoso em consumir recursos. Reduzir ministérios, nem pensar. Tampouco se cogitar cortar ou reduzir as viagens internacionais da cuidadora.

*Periodista, escritor e quase poeta

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Nísia, das 7 pragas do Egito, vai cair

A reforma ministerial tão esperada, cobrada pelo PT — e, principalmente, pelo Centrão — começa esta semana por uma das áreas mais criticadas do Governo: a saúde. A direção do Conselho Federal de Medicina espalhou um vídeo pelas redes sociais afirmando que a gestão da ministra Nísia Trindade, que deve ser substituída pelo ministro Alexandre Padilha, hoje nas Relações Institucionais, conseguiu trazer de volta doenças que já haviam sido extirpadas há muitos anos.

“A gente mostrou as sete pragas do Egito na realidade brasileira trazendo de volta doenças que já haviam sumido. Mostramos fatos. Nenhuma ofensa”, afirma Raphael Câmara, do CFM, referindo-se a proliferação de doenças como dengue, chikungunya, coqueluche, febre amarela, hanseníase e até malária. Com membros abertamente conservadores, o Conselho Federal de Medicina tem se destacado pela oposição a diversos aspectos da gestão da Saúde no governo Lula.

Segundo o jornal O Globo, Lula bateu o martelo e decidiu trocar Nísia Trindade por Alexandre Padilha no Ministério da Saúde. O petista agora deve decidir quem assumirá a Secretaria de Relações Institucionais no lugar de Padilha. Ainda não há uma definição se o cargo ficará com o PT ou se será entregue a um nome do Centrão, em uma estratégia para tentar ampliar a base aliada do governo no Congresso.

Lula conversou com interlocutores dos dois ministros, e a expectativa é de que a decisão seja comunicada ao longo desta semana. A escolha por Padilha, que já comandou a Saúde, ocorre por conta da articulação que ele já faz com o Congresso. Entre os objetivos a curto prazo, Lula quer agilizar o programa Mais Acesso a Especialistas e a campanha de combate à dengue, a fim de evitar um surto como o do ano passado.

Na festa de 45 anos do PT, sábado passado, Lula não poupou o próprio time de ministros ao analisar o governo. “Fiz uma reunião ministerial há 20 dias e descobri que um ministério do governo não sabe o que nós estamos fazendo. Se o ministério não sabe, o povo muito menos — disse, sem deixar claro a qual pasta estava se dirigindo.

ATÉ AGORA, SÓ UMA MUDANÇA – Junto com a crise do Pix, a avaliação de auxiliares do presidente Lula é de que os maus números nas últimas pesquisas de opinião fizeram o presidente “acordar” e iniciar as mudanças defendidas desde o ano passado. Por enquanto, a única alteração feita em 2025 foi na Secretaria de Comunicação Social (Secom): saiu o deputado petista Paulo Pimenta e entrou o publicitário Sidônio Palmeira. Antes mesmo de Sidônio Palmeira assumir a Secom, ele teve reuniões com Nísia, para explicar o potencial que o Mais Especialidades tem para se tornar a grande marca do governo Lula 3. O programa, contudo, está tão distante dessa ideia que tem o burocrático nome de Mais Acesso a Especialistas.

Silvio remanejado para ArticulaçãoPara a pasta de Relações Institucionais, o mais cotado é o pernambucano Silvio Costa Filho, atual ministro de Portos e Aeroportos, super elogiado por Lula num evento na sexta-feira passada no Rio. Silvinho, como é conhecido, é filiado ao Republicanos, mesmo partido do novo presidente da Câmara, Hugo Motta, o que é visto como um facilitador na relação. Ele tem, portanto, a preferência do Centrão. Outros nomes considerados especulados são o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, do PSD mineiro.

Uma lástima, reclama ministra ameaçada – Prestes a deixar o governo, Nísia esteve na festa do partido, que foi realizada no Rio, cidade da ministra. Lula já tinha promovido neste mês uma espécie de “última dança” para a ministra em solo carioca, comparecendo à cerimônia de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso. A ida repentina ao Rio, anunciada apenas na véspera, foi lida por aliados como um gesto claro a Nísia antes de retirá-la da Esplanada. “Esses rumores envolvendo meu nome existem desde o início do governo. É uma lástima, mas continuo fazendo meu trabalho — queixou-se a ministra.

Nada avança na Saúde – Em relação ao programa “Mais especialidades”, Nísia argumenta que a iniciativa está andando, mas na reunião ministerial de janeiro deste ano apresentou uma série de senões burocráticos que fizeram Lula perder a paciência. A avaliação é de que nem o Pé-de-Meia nem o Desenrola, marcas imaginadas para ter grande apelo popular nesta gestão, conseguiram ter o mesmo impacto que o PAC, o ProUni e o Mais Médicos tiveram nos governos petistas anteriores, além do Bolsa Família. Com o caminhão de dinheiro da Saúde, o Mais Especialidades seria também uma forma de usar a favor do governo algo que hoje é um problema: o grande volume de emendas nas mãos do Congresso.

Elogio para despistar Ministério – Outra troca tida como certa no primeiro escalão de Lula será na Secretaria-Geral da Presidência. Márcio Macêdo tende a dar lugar à presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Havia a expectativa de que Lula anunciasse Gleisi como ministra na festa do partido, no último fim de semana, mas ele não o fez. Ao falar da aliada, o presidente a elogiou enquanto dirigente partidária. “Graças a Deus, o partido compreendeu a necessidade de eleger você. Não teria ninguém mais capaz. Nenhum homem aguentaria o que você aguentou”, disse.

CURTAS

EDINHO NO PT – Na esteira da indicação de Gleisi ao Ministério, o cargo de presidente da sigla seria ocupado de forma temporária por alguém até a eleição interna, em julho. O favorito para vencê-la é o ex-ministro da Secom Edinho Silva. O anúncio do apoio de Lula a ele também era esperado, mas não aconteceu.

LANÇAMENTO– O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), confirmou que sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições do ano que vem será anunciada no dia 4 de abril, em Salvador. A grande bandeira dele é o combate à violência. Goiás, o Estado que governa, é referência, sendo o mais tranquilo para se viver hoje no País, com baixíssimas taxas de homicídios.

PALCO ESVAZIADO – Pelo menos em público, o camarote armado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) no Marco Zero, na tentativa de ofuscar o da Prefeitura do Recife, tem sido um fiasco. Este blog recebeu várias imagens do seu esvaziamento na programação de sábado passado.

Perguntar não ofende: Silvio Filho não vai para o sacrifício sendo remanejado de Portos e Aeroportos para Articulação Política?

Toritama - Prefeitura que faz

Do g1 Pernambuco

Brigas generalizadas neste último domingo (23) de prévias de carnaval em Olinda acabaram com 29 pessoas na delegacia, incluindo três menores de idade. Duas pessoas feridas nos confrontos foram hospitalizadas por causa da gravidade dos ferimentos. Imagens fortes mostram a confusão no meio da rua (veja vídeo abaixo).

De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 150 pessoas participaram das brigas, que aconteceram na Rua Eduardo de Morais, um dos corredores de acesso ao desfile das Virgens do Bairro Novo, tradicional bloco carnavalesco de Olinda.

Os nomes das pessoas presas e as idades dos três apreendidos não foram informados pela PM. Também não foi divulgado para qual hospital as duas vítimas foram levadas; por isso, não foi possível obter informações sobre o estado de saúde das pacientes.

Em nota divulgada sobre o caso, a PM informou que:

  • policiais militares do 1º Batalhão estavam fazendo rondas quando se depararam com o confronto generalizado;
  • a equipe policial ajudou a levar as duas vítimas para uma unidade de saúde;
  • as 29 pessoas detidas foram levadas para a Delegacia do Varadouro, em Olinda.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para obter outras informações sobre essas detenções, mas a corporação informou que não localizou o boletim de ocorrência referente a esse caso.

Outras prisões em prévias

No dia 16 de fevereiro, nas prévias de carnaval em Olinda, 31 pessoas foram presas pela Polícia Militar. Os detidos, que não tiveram nome e idade divulgados, estavam marcando confrontos entre si, promovendo distúrbio e desordem, além de assustar foliões que curtiam a festa, segundo a PM.

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Do g1

A plataforma de vídeos Rumble e a empresa Trump Media & Technology entraram, no sábado (22), com uma nova ação na Justiça dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

As empresas questionam a decisão de Moraes que, na sexta-feira (21), mandou bloquear o Rumble no Brasil, impôs multa diária de R$ 50 mil e determinou a indicação de um representante da plataforma no país.

No documento, Rumble e Trump Media pedem a concessão de medida cautelar para não serem obrigadas a cumprir as determinações de Moraes. A ação pede uma medida de cumprimento imediato.

“Na ausência de intervenção judicial imediata e medida cautelar, os requerentes sofrerão ainda mais danos irreparáveis, incluindo a perda de liberdade [prevista na] Primeira Emenda [da Constituição americana], desafios operacionais adicionais e uma erosão permanente da confiança do usuário”, diz o documento ao qual a TV Globo e o g1 tiveram acesso.

A Rumble é uma plataforma de vídeos similar ao YouTube, do Google. Lançada em 2013, a rede social é bastante popular entre conservadores nos EUA. Ela diz que sua missão é “proteger uma internet livre e aberta” e já se envolveu em diversas controvérsias.

A plataforma tem negócios com o grupo de comunicação de Trump e também já recebeu investimentos de pessoas próximas do republicano, inclusive o atual vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.

Na nova ação apresentada, as empresas afirmam que Moraes está ignorando canais legais e “deliberadamente contornando a supervisão do governo dos EUA”.

Processo nos Estados Unidos

Na quinta-feira (19), a plataforma já havia apresentado à Justiça dos Estados Unidos uma ação contra o ministro Alexandre de Moraes. O processo foi aberto em conjunto com o grupo de comunicação Trump Media & Technology Group, do presidente dos EUA, Donald Trump.

As empresas acusam Moraes de censura e pedem que ordens do juiz brasileiro para derrubada de contas de usuários do Rumble não tenham efeito legal nos EUA.

No texto, a acusação afirma que a base para a abertura do processo foi o bloqueio de Moraes de contas no Rumble de uma série de usuários, incluindo um “muito conhecido”.

Segundo a decisão, trata-se do blogueiro Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que vive nos Estados Unidos. Alexandre de Moraes já havia determinado anteriormente a prisão do blogueiro, que é considerado foragido pelo STF.

As exigências de Moares incluem:

  • apresentação de um representante legal no Brasil;
  • bloqueio do canal de Allan dos Santos e de novos cadastros;
  • interrupção de repasses financeiros ao influenciador.

Outras redes sociais, como YouTube, Facebook, Twitter e Instagram, já haviam sido notificadas anteriormente e cumpriram as determinações.

Da CNN Brasil

Pesquisa AtlasIntel exclusiva para o programa GPS CNN de sábado (21) aponta que a maioria da população vê culpa de Jair Bolsonaro (PL) na acusação de que ele tentou dar um golpe de Estado após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

A maioria acredita que o ex-presidente será preso, mas avalia também que as investigações contra ele são imparciais.

O levanto traz ainda mais dados sobre a percepção dos brasileiros.

Sobre o plano de golpe:

  • 51,7% acham que Bolsonaro participou de um plano de golpe;
  • 40,5% não acreditam no envolvimento do ex-presidente;
  • e 7,8% não souberam responder.

Prisão, anistia e julgamento

Quando questionados se Bolsonaro deveria ser preso, anistiado ou julgado em liberdade:

  • 52,5% acham que ele deveria ser preso;
  • 27,2% anistiado;
  • e 17,7% que deveria ser julgado em liberdade.

Qualificação das investigações

Já diante da pergunta sobre as investigações:

  • 53,8% acreditam que elas são completamente imparciais;
  • 29,7% acham que o inquérito foi completamente enviesado;
  • 1,6% acham que são menos imparciais do que deveriam;
  • e 14,9% não souberam responder.

“O fato de a maioria da população brasileira acreditar que Jair Bolsonaro participou de planos para um golpe de Estado em 2022 indica três pontos importantes: 1) que o ex-presidente deixou marcado no imaginário popular a imagem de alguém que eventualmente poderia, sim, se envolver em alguma trama golpista; 2) que se desfazer dessa imagem não será uma tarefa fácil, principalmente por ser uma construção que vem de décadas e não apenas dos anos em que foi presidente; 3) e que isso afeta diretamente as pretensões eleitorais de Bolsonaro no futuro”, disse ao GPS CNN Yuri Sanchez, diretor da AtlasIntel.

Para ele, “há registros, ao menos desde 1999, de Jair Bolsonaro defendendo que a Constituição garante a intervenção das Forças Armadas para a manutenção da lei e da ordem e declarando que fecharia o Congresso caso fosse presidente da República, dizendo que daria golpe no mesmo dia”.

“Isso faz com que, para uma parcela considerável da população, não haja um grande estranhamento com o que as investigações trazem a respeito do envolvimento de Bolsonaro na trama de 2022”, complementa.

Sobre a maioria entender que as investigações são imparciais contra ele, o diretor da Atlas Intel cita a confiança nas instituições.

“A pesquisa revela que continua existindo uma chancela popular ao processo legal que está sendo conduzido. Nesse sentido, há boas notícias para a confiança nas instituições.”

E complementa: “Em novembro de 2024, em pesquisa realizada também para o GPS CNN, já havíamos mostrado que 60% confiavam nas investigações da Polícia Federal que geraram o indiciamento entregue à Procuradoria Geral da República (PGR).

Na sequência, Sanchez avaliou que “agora em nova etapa, com a denúncia realizada pela PGR e entregue ao STF, há uma maioria de 54% que considera as investigações do caso imparciais, contra 30% que acreditam que são enviesadas”.

“Esse é um resultado importante, dado que o caso é de extrema relevância no debate político e na sociedade, além do ponto de vista jurídico. Embora haja espaço para melhora, a confiança no devido processo legal é crucial para superarmos a percepção de impunidade ou favorecimento de políticos ou poderosos por parte da justiça, que mina a democracia”, concluiu.

Do jornal O Antagonista

O prefeito de Araraquara, Dr. Lapena (PL), acusa a gestão de seu antecessor, Edinho Silva (PT), de deixar dívidas que somam R$ 1,1 bilhão. 

Os números foram apresentados pelo secretário de Administração, Roberto Pereira, durante audiência na Câmara Municipal na noite de sexta-feira (21). 

A dívida, segundo a prefeitura, inclui R$ 212 milhões em obrigações de curto prazo, R$ 562 milhões em débitos de longo prazo, R$ 60 milhões em serviços contratados ainda não executados, R$ 195 milhões em processos judiciais e R$ 42 milhões em despesas não empenhadas, as chamadas “pedaladas fiscais”.

A maior parte dessas pedaladas fiscais, 75%, seria referente à área da Saúde, comandada pela então secretária Eliana Honain.

A administração de Lapena tenta buscar apoio do governo estadual para levantar recursos e aliviar as finanças municipais. A Câmara Municipal também foi solicitada a apoiar medidas para sanar as finanças.

Em resposta às acusações, Edinho Silva usou as redes sociais para se defender e afirmou ter deixado um superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões e R$ 137 milhões em caixa.

“Fechamos 2024 com superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões, além de R$ 137 milhões em caixa! Cada real do orçamento público foi investido para melhorar a vida da nossa gente e construir uma cidade preparada para o futuro”, escreveu no Facebook.

A Prefeitura de Araraquara refutou a versão apresentada pelo ex-prefeito petista. Segundo o governo de Lapena, a administração anterior omitiu a existência de contratos sem empenhos, o que gerou uma dívida não registrada.

O tema das “pedaladas fiscais” também foi abordado durante uma sessão da Câmara Municipal em 11 de fevereiro, quando vereadores ironizaram a situação utilizando capacetes de ciclista.

A polêmica surgiu devido à aprovação de um projeto de lei que autoriza a abertura de um crédito adicional de R$ 42 milhões, que visa cobrir despesas não empenhadas da gestão de Edinho Silva.

O crédito adicional deverá ser utilizado para quitar débitos acumulados, como contas de energia elétrica, serviços médicos e locação de veículos.

Do Poder360

A malária causou nove mortes entre indígenas em território brasileiro em 2024, uma redução de 71,8% em relação às 32 mortes em 2023.

Porém, os dados do Ministério da Saúde, obtidos pelo Poder360 via LAI (Lei de Acesso à Informação), mostram que o maior número de mortes e infecções entre os povos indígenas nos últimos anos se deu durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2024, o painel epidemiológico do MS registrou 54.975 casos da doença entre indígenas em áreas indígenas, o maior número em 12 anos. Em 2023, foram registradas 32 mortes, o maior índice desde 2012.

Transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Anopheles, a malária é uma doença endêmica na Amazônia Legal, que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A propagação da malária é influenciada por fatores climáticos (temperatura, umidade, altitude), antrópicos (desmatamento, mobilidade populacional, garimpo) e pela estrutura dos serviços de saúde. Essas condições fazem da região amazônica o principal foco da doença no Brasil, concentrando 99,98% dos casos registrados em 2023.

Segundo o Ministério da Saúde, casos de morte entre indígenas foram registrados em quatro Estados: Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, totalizando 135 mortes de 2010 a 2024.

A maior parte das mortes ocorreu em Roraima (79) e no Amazonas (54) no mesmo período.

O último boletim epidemiológico do MS sobre a malária no Brasil registrou um aumento de 41,2% nos casos da doença em áreas indígenas em 2023 em relação a 2022. Leia a íntegra.

De acordo com o ministério, esse crescimento está relacionado à “ampliação da cobertura dos serviços de saúde”, especialmente depois do decreto de Emergência em Saúde Pública, emitido no início de 2023, em resposta à crise sanitária e nutricional no Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) Yanomami. O MS destacou uma “melhora” nos processos de notificação e identificação de casos.

“Para fins de comparação, o número de exames realizados no território Yanomami aumentou cerca de 38,7% entre 2022 e 2023 e 83,1% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023”, informou o ministério.

Yanomami

A situação mais grave é observada na comunidade Yanomami. Cerca de 30.000 indígenas da etnia vivem em uma reserva de 96.000 km² demarcada nos Estados de Roraima e Amazonas.

O grupo contabiliza 102 das mortes totais pela doença registradas desde 2010. Os anos mais críticos para o grupo foram de 2020 a 2023, quando foram registrados 74 óbitos.

As ações do Ministério da Saúde na Terra Indígena Yanomami são conduzidas, principalmente, pelo COE Yanomami (Centro de Operações de Emergência em Saúde Yanomami).

Criado em 26 de janeiro de 2023, o centro é responsável por coordenar estratégias de resposta à emergência sanitária, mobilizar recursos para restabelecer os serviços de saúde e articular ações com gestores estaduais e municipais do SUS.

Mas segundo a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), mais de dois anos depois da declaração de Emergência em Saúde Pública por causa da falta de assistência à população Yanomami, a crise sanitária continua sem solução.

A entidade diz que os casos de malária no território subiram de 14.450 em 2023 para 18.310 no primeiro semestre de 2024. A alta motivou a Apib a questionar o Governo Federal em ofício ao STF (Supremo Tribunal Federal). Leia a íntegra.

O documento também menciona uma “falha” do MS em garantir transparência nas ações voltadas para os Yanomami. Além disso, ressalta a necessidade de dados atualizados e contínuos sobre a situação no território e as mortes na região.

“Uma vez que a ausência de periodicidade nas informações públicas, bem como o longo período no qual são elaboradas, denota uma ausência de compromisso com o repasse de informações adequadas para que se possa realizar um balanço das informações apresentadas”, declarou a Apib no documento.

Com base na petição, o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou em 6 de fevereiro que o governo federal explicasse o aumento de casos da doença no território Yanomami. Eis a íntegra.

O outro lado

O Poder360 procurou o Ministério da Saúde para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito dos casos de malária entre indígenas. Em nota, o ministério disse que o governo tem atuado para reverter “anos de negligência”. Leia a íntegra:

“O governo federal reafirma que vem promovendo, desde 2023, a maior operação já realizada pelo Estado na Terra Indígena Yanomami para reverter o abandono herdado e garantir a proteção e a recuperação das condições de vida dos povos indígenas.

Todas as informações solicitadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) serão prestadas dentro do prazo estabelecido, assegurando o compromisso com a transparência e a continuidade das ações.

Em dois anos de atuação intensiva e coordenada, envolvendo 33 órgãos federais, foram reduzidas em 95% as novas áreas de garimpo, afastando a principal causa da destruição do território e das condições de vida dos Yanomami.

No âmbito da saúde, com ações realizadas pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, o Estado garantiu o funcionamento 100% dos polos-base do território, ampliando em 155% o número de profissionais e reabrindo todas as unidades de saúde que estavam fechadas, o que resultou na reinclusão de mais de 5.200 indígenas que estavam desassistidos.

Como resultado, houve uma redução de 27% no número de óbitos no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, com quedas expressivas em mortes por desnutrição (-68%), infecções respiratórias (-53%) e malária (-35%).

Com a ampliação da busca ativa e do acesso ao diagnóstico oportuno e tratamento, houve aumento de 73% no número de exames de malária realizados e, consequentemente, também aumento dos casos reportados, mas com queda de letalidade.

Além disso, foram implantados 29 sistemas de abastecimento de água no território, com outros 18 em construção ou em reforma. E a distribuição de mais de 114 mil cestas de alimentos.

O plano estratégico do governo é coordenado pela Casa de Governo, instalada em fevereiro de 2024, em Boa Vista (RR), que consolidou uma presença permanente do Governo Federal na região, coordenando a retirada de invasores e a recuperação da infraestrutura local.

O governo federal segue atuando de forma estruturada e contínua para reverter anos de negligência e garantir que os povos Yanomami tenham autonomia, dignidade, assistência e segurança em seu território, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos indígenas e a soberania nacional.”

O Baile Municipal do Recife chegou à sua 59ª edição no sábado (22), reunindo milhares de foliões em uma noite marcada por frevo, forró e música popular brasileira. O evento contou com a presença do prefeito João Campos, que destacou a importância da festa para a abertura do Carnaval.

“É uma alegria participar de mais um Baile Municipal da cidade. Sabemos que o baile também funciona como uma abertura do Carnaval. Foram sete horas de frevo ininterruptas, com grandes atrações e dois grandes homenageados, Elba Ramalho e Marrom Brasileiro. E a gente convida todo mundo para brincar o Carnaval. De hoje em diante é festa, é alegria”, afirmou.

A edição deste ano homenageou a cantora Elba Ramalho e o cantor Marrom Brasileiro. Um dos momentos mais marcantes da noite foi a apresentação de Luiz Caldas, que interpretou sucessos como “Fricote” e “Haja Amor”. O baile também reuniu artistas como Duda Beat, Almério, Isadora Melo e Nena Queiroga, garantindo a animação do público.

Além da celebração, o Baile Municipal tem caráter beneficente desde 2013, destinando parte da renda para instituições sociais. Ao longo dos anos, mais de 50 entidades já foram beneficiadas, somando mais de R$ 6,3 milhões arrecadados. Neste ano, a bilheteria será revertida para seis instituições, entre elas o Coque Conecta e o Instituto Fênix – Recuperando Vidas.

Por Houldine Nascimento

Do Poder360

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), ficará no comando do ministério, conforme apurou o Poder360. Seu nome foi ventilado para assumir a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) – responsável pela articulação do governo com o Congresso – em razão da iminente entrada de Alexandre Padilha (PT) na Saúde para substituir Nísia Trindade na reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará. O chefe do Executivo quer definir as mudanças até sexta-feira (28), antes do Carnaval.

A nova reforma ministerial abrirá mais espaço para o Centrão, em um momento de baixa popularidade de Lula. Pesquisas de avaliação demonstram uma queda na aprovação de seu governo. Líder do MDB na Câmara, o deputado alagoano Isnaldo Bulhões é o nome mais forte neste momento para assumir as Relações Institucionais.

Conta a seu favor a proximidade com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Lula busca definir a situação de aliados, como o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cotado para assumir o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) no lugar de Geraldo Alckmin (PSB), que ficaria só como vice-presidente.

O presidente também vem dando sinais de que está insatisfeito com alguns de seus auxiliares. No sábado (22), disse que nem ministros sabem quais são as ações do governo.

A declaração foi dada durante a celebração do aniversário de 45 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro.

“Fiz uma reunião ministerial mais ou menos há 20 dias. E eu descobri na reunião, Gleisi, que o ministério do meu governo não sabe o que está fazendo. Não sabe. Se o ministério não sabe, o povo muito menos”, declarou.

A última reunião de Lula com os 38 ministros do governo se deu em 20 de janeiro de 2025.

Após oito anos sem apoio municipal, a Prefeitura de São José do Egito voltou a patrocinar o Galo da Travessa, um dos eventos pré-carnavalescos mais tradicionais da cidade. A festa, realizada no sábado (22), reuniu mais de 10 mil pessoas nas ruas e se consolidou como um dos maiores eventos do calendário local.

Com o investimento da gestão municipal, o evento contou com um grande trio elétrico e a apresentação do cantor Japãozin, atração principal da noite. O show aconteceu na Rua da Baixa, marcando a chegada do bloco e animando o público presente.

O prefeito Fredson celebrou o retorno do apoio ao Galo da Travessa e destacou a importância da festa para a cidade. “São José do Egito tem uma forte tradição carnavalesca, e eventos como este movimentam nossa economia, aquecem o comércio e trazem alegria para o nosso povo. Depois de oito anos sem apoio, era fundamental retomar esse investimento e garantir que o Galo da Travessa voltasse ainda maior e mais bonito”, afirmou.

Da Gazeta do Povo

Internado desde 14 de fevereiro devido a uma pneumonia bilateral, o Papa Francisco segue em estado crítico. De acordo com novo boletim médico divulgado na tarde deste domingo (23), o pontífice não apresentou mais crises respiratórias, mas exames de sangue dão conta de que Francisco sofre agora de uma insuficiência renal leve, mas o quadro está sob controle da equipe médica da Policlínica Gemelli, em Roma.

Ontem, o comunicado do Vaticano informava que o Papa, de 88 anos, passou o dia “sentado na poltrona” e apresentava sinais de trombocitopenia (número de plaquetas no sangue abaixo do normal), associada à anemia. De acordo com o registro de hoje, o quadro segue estável.

A grande preocupação da equipe médica italiana da clínica Gemelli, no momento, é um possível risco de que a infecção no trato respiratório do paciente possa ser transmitida para a corrente sanguínea. “A complexidade do quadro clínico e a espera necessária para que as terapias farmacológicas deem alguma resposta fazem com que o prognóstico permaneça reservado”, completou o boletim.

Durante a manhã de hoje, no apartamento do 10º andar do centro de saúde, Francisco participou da missa com todos os que estão cuidando dele nestes dias de internação. “Nos últimos dias recebi muitas mensagens de carinho e fiquei particularmente comovido com as cartas e desenhos das crianças. Obrigado por esta proximidade e pelas orações de conforto que recebi do mundo inteiro. Confio a todos à intercessão de Maria e peço que rezem por mim”, comentou Francisco.