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Júnior Siqueira renuncia ao cargo de secretário de trânsito de São José do Egito e adere à pré-candidatura de Fredson

Júnior Siqueira, importante figura política da Frente Popular, que acumulou uma vasta experiência em cargos públicos, desde secretário de governo de Antônio Valadares até secretário de obras nos primeiros mandatos do prefeito Evandro Valadares, e agora há sete anos e meio no cargo de secretário municipal de trânsito, entregou sua carta de demissão ao atual prefeito. Em seguida, logo se posicionou politicamente e anunciou sua adesão à pré-candidatura de Fredson.

Siqueira, que também ocupou a pasta de secretário de agricultura durante a gestão de Paulo Jucá, estava desempenhando o papel de secretário de trânsito na administração de Evandro Valadares. Sua decisão de renunciar ao cargo e se juntar ao grupo de Fredson veio como uma bomba para a política local.

Essa mudança levanta questões sobre os rumos políticos da cidade e o impacto que isso pode ter nas próximas eleições. A trajetória de Júnior Siqueira, que agora se alinha a um novo grupo, sugere uma reconfiguração no xadrez político de São José do Egito. É mais uma demonstração do grande crescimento da pré-campanha de Fredson.

Do Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou “coragem”, nesta segunda feira (10), dos sindicatos da educação superior para acabarem com a greve nas universidades e institutos federais. Ele afirmou que a proposta do governo é “irrecusável” e que não se pode ficar de greve a vida toda por 3% ou 4%.

Em evento que anunciou R$ 4 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a educação superior, totalizando R$ 5,5 bilhões na área, Lula declarou que não há razão para a greve. Ele citou sua época como líder sindical, quando sempre tentava o “tudo ou nada”, e que muitas vezes ficou com “nada”.

“Eu acho que nesse caso da educação, se vocês analisarem no conjunto da obra, vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Porque quem está perdendo não é o Lula, não é o reitor. Quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros. É isso que se precisa levar em conta. Não é 3%, 2%, e 4% que a gente fica a vida inteira de greve”, disse.

O presidente afirmou que é preciso ter coragem para iniciar uma greve, mas também para terminá-la. Porque, segundo ele, as greves têm um tempo para começar e outro para terminar. Não se pode deixar que “morram de inanição”, declarou.

“O montante de recurso que a companheira Esther [Dweck, ministra da Gestão] colocou à disposição é um montante de recursos não recusável”, afirmou.

O ponto central para os docentes parados é o salário. Mais verba para as universidades não resolve a questão. Entidades insatisfeitas com a proposta de reajuste do governo, como o Andes e o Sinasefe, nem foram chamadas.

Os sindicatos veem o presidente distante e abandonando o compromisso com o setor, que o apoiou nas eleições. Há frustração com o governo por “priorizar” a Proifes, única entidade que aceitou a proposta do Executivo para reajuste e reestruturação de carreira.

A Proifes publicou em seu site oficial uma explicação do porquê aceitou o acordo do governo. No texto, diz que foi a opção menos pior.

“Foi opção mais acoplada na ideia do ‘melhor do pior’, do que apostar numa negociação que não teria resultados práticos, tendo em vista que o governo já definiu —e não só para a categoria da Educação—, que o orçamento de 2024 estava esgarçado até o limite”, diz a entidade em sua página.

Segundo o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), há 62 instituições de ensino superior federal paralisadas atualmente e mais 3 param nesta 2ª feira (10.jun). Pedem reajuste e reestruturação de carreira melhores que as propostas pelo governo.

O Ministério da Gestão e Inovação, entretanto, diz que encerrou as negociações com os professores com a proposta de 15 de maio. Além dos reajustes salariais, também propôs mudanças nas carreiras. O impacto estimado é de R$ 6,2 bilhões durante este período até 2026.

Da Agência Brasil

A La Liga, responsável pelo Campeonato Espanhol de futebol, anunciou nesta segunda-feira (10) que três pessoas foram condenadas à prisão por insultos racistas proferidos contra o jogador brasileiro Vinicius Jr. De acordo com a entidade, esta é a primeira sentença desse tipo proferida pela Justiça espanhola.

Os gritos racistas foram proferidos por torcedores do Valencia durante partida contra o Real Madrid em maio do ano passado. Em nota, a La Liga destacou que os réus foram considerados culpados por crime contra a integridade moral com agravante de discriminação por motivos racistas.

Os três torcedores foram condenados a oito meses de prisão e pagamento dos custos do processo. Eles também ficarão banidos por dois anos de estádios que receberem jogos organizados pela La Liga ou pela Real Federação Espanhola de Futebol.

“Esta é a primeira condenação desse tipo proferida na Espanha, após processo levado aos tribunais pela La Liga, com o apoio da Real Federação Espanhola de Futebol, do Real Madrid e, nas últimas semanas, da própria vítima, Vinicius Jr”, ressaltou o comunicado.

Ainda segundo a La Liga, durante a audiência, os réus leram uma carta em que pedem desculpas a Vinicius Jr e ao Real Madrid.

“Essa decisão é uma ótima notícia no que diz respeito à luta contra o racismo na Espanha, pois repara o mal sofrido por Vinicius Jr. e envia uma mensagem clara às pessoas que vão a um estádio de futebol para desfilar insultos. A La Liga irá identificá-los, denunciá-los e haverá consequências criminais para eles”, disse o presidente da entidade, Javier Tebas.

Ao lado de pré-candidatos a vereadores, a deputada federal e pré-candidata à prefeitura de Jaboatão, Clarissa Tércio (PP), ampliou suas atividades, percorrendo diversas áreas da cidade e ouvindo os residentes.

Durante o fim de semana, ela começou sua série de compromissos em Prazeres, acompanhada de pré-candidatas a vereadoras, onde realizou uma caminhada, dialogando com comerciantes e moradores locais. Posteriormente, visitou Moenda de Bronze e Quintandinha, onde, ao lado de um pré-candidato a vereador, Flávio Maciel, escutou as preocupações dos moradores sobre a infraestrutura e a deficiência dos serviços de saúde na região

Clarissa também esteve presente em uma reunião com o pré-candidato a vereador, Bira Mathias, em Guararapes, onde se encontrava grande número de apoiadores. Na ocasião, muitos moradores da localidade, declararam apoio ao pré-candidato e à Clarissa, por demonstrarem insatisfação com a atual gestão.

Clarissa Tércio, também esteve em Jardim Jordão, onde foi apoiar o pré-candidato a vereador Sérgio Morcego.

Uma nova medida entrou em vigor no último sábado (8) na tentativa de conter o crescente roubo de cabos e fios elétricos de cobre que tem assolado o Recife, deixando bairros e empresas sem energia e representando um sério risco de vida tanto para pedestres quanto para os próprios ladrões. Trata-se de uma lei municipal, de autoria do vereador Rinaldo Lima, que criminaliza a venda de cobre queimado sem comprovação de origem.

Os cabos, frequentemente retirados de postes de iluminação com fiação aérea ou subterrânea, são queimados para remover a cobertura plástica e, posteriormente, oferecidos a locais que lidam com reciclagem de materiais metálicos. Embora a comercialização de cobre para reciclagem não seja ilegal, a partir de agora, é necessário documentar a origem do material para evitar punições.

A nova legislação, identificada como Lei Municipal número 19.240, datada de 3 de junho de 2024 e publicada no Diário Oficial do último sábado (8), define o cobre queimado como metal com uma “pequena proporção de estanho, zinco ou resíduos de soldas, com até 96% de pureza”, e estipula que comerciantes desse material, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, podem ser penalizados caso não apresentem a documentação que comprove a origem do cobre.

Sancionada pelo prefeito João Campos, a lei estabelece que indivíduos ou empresas envolvidos no comércio de cobre queimado sem comprovação de origem estarão sujeitos à aplicação de multas determinadas pelo Poder Executivo e, em casos de reincidência, à cassação do alvará de funcionamento.

Por Estadão Conteúdo

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou pena de disponibilidade, por 60 dias, à juíza Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de Justiça de Minas, por postagens de teor político-partidário feitas após os atos golpistas de 8 de janeiro.

As publicações tinham críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma delas com o título: “revoltante, PT propõe projeto Zanin para garantir a impunidade no Brasil”. A magistrada também publicou um vídeo em que uma mulher diz que o Presidente da Islândia viajou até Londres para a coroação do Rei Charles em um voo comercial. Ao reportar o conteúdo, a juíza escreveu: “Lição não aprendida pelo nove dedos”.

Todos os conselheiros votaram por julgar procedente o processo administrativo disciplinar sobre a magistrada, por falta funcional, em violação à lei orgânica da magistratura. O colegiado destacou que ‘demonstrar apreço ou desapreço a candidatos, lideranças políticas e partidos são condutas vedadas’ a juízes.

No entanto, houve divergência sobre a pena que seria imposta à juíza. A relatora, conselheira Renata Gil, entendeu adequada a aplicação de advertência no caso. Ela considerou a ausência de registros desabonadores em desfavor da magistrada; sua idade (72 anos) e o fato de ela não ser juíza eleitoral; o fato de a falta ter sido pontual; e “o reconhecimento do caráter inadequado das postagens, apagando os posts compartilhados, além de informar que apagou suas redes sociais”.

DEFESA
Ao se manifestar no processo, a magistrada reconheceu o compartilhamento das publicações assim como a “inadequação das postagens”. De outro lado, ela alegou que as publicações não caracterizam atividade político-partidária.

A juíza também alegou “conduta de ínfima lesividade, o pouquíssimo domínio no manejo das redes sociais, a baixa expressão de seu perfil na rede social, restrita a poucas pessoas de seu relacionamento pessoal e profissional”.

Segundo a magistrada, as postagens não tiveram repercussão e foram devidamente apagadas assim que ela tomou conhecimento da apuração no CNJ. A juíza sustentou ainda que as publicações foram realizadas após as eleições de 2022, sem qualquer ataque às instituições ou ao Estado Democrático de Direito.

EXCLUSIVO

Acuado com os furos jornalísticos do blog, sobre o remanejamento de R$ 17 milhões destinados a saúde dos policiais militares, bombeiros e suas viúvas, o Governo do Estado se apressou em divulgar nota oficial, ao Jornal do Commercio, dizendo que investirá R$ 144 milhões na saúde dos militares do Estado em 2024. Segundo o Governo, será um incremento de “R$ 6 milhões a mais que 2023, o que representa um incremento acima da inflação projetada para este ano”. Segundo fontes da própria Secretaria de Defesa Social, contudo, os números divulgados são manipulados para parecer boa coisa.

Segundo o site TomeConta, do TCE, a despesa com a saúde dos militares em 2022, via Diretoria de Apoio Administrativo Ao Sistema de Saúde (DASIS), fechou em R$ 132.243.072,49. Já em 2023, primeiro ano da governadora Raquel Lyra (PSDB) destinou R$ 138.105.978,60. Ou seja, um aumento menor que a inflação de 2023, que. segundo o IPCA do IBGE, fechou em 4,62%. Para atingir o mínimo da inflação, Raquel teria que ter investido na saúde dos militares R$ 138.352.702,43 um valor maior.

A decisão de Raquel de retirar estes R$ 17 milhões repercute mal na tropa. “É um golpe duro contra aqueles que dedicam suas vidas à segurança e proteção do povo pernambucano. Se de um lado, é incontestável a necessidade do cuidado com a saúde mental dos militares e pensionistas, de outro aporte, a retirada só demonstra que a saúde dos profissionais de segurança pública e pensionistas não é prioridade para o governo do Estado”, declarou o presidente da ACS/PE, Luiz Torres, em nota de repúdio divulgada à imprensa. “A ACS/PE alerta há anos sobre o sucateamento do Hospital da Polícia Militar e esta decisão apenas intensifica a crise existente”, prossegue a associação.

Segundo o JC, apesar da transferência de R$ 17 milhões, a Secretaria de Planejamento do Estado argumentou que o orçamento para a assistência médico-hospitalar aos policiais, bombeiros Militares e dependentes aumentou em 2024. Mesmo com a retirada de parte do valor, a pasta estadual afirmou ao JC que serão gastos R$ 144.143.899,46 com a saúde dos profissionais. Caso Raquel não tivesse assinado os dois decretos, seriam R$ 17 milhões a mais.

Em nota divulgada na manhã de hoje (10), o prefeito do município de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PSD), informou que não será mais candidato a reeleição. Confira o comunicado:

“Aparentemente é uma coisa até ilógica, não é?! Você está fazendo um bom trabalho, está com 82% de aprovação, mas eu precisava saber se esse era o local que Deus queria que eu estivesse. Eu comecei a orar, não disse a ninguém que eu estava orando, só minha esposa sabia. E nesse período em que eu estava orando, um tempo atras, eu recebi uma ligação de uma pessoa que eu confio bastante, muito cristã, que não sabia que eu estava orando, nunca perguntei nada a essa pessoa e ela disse: ‘Fábio, eu recebi uma mensagem de Deus e você não deve mais ser candidato. O propósito acabou, você já cumpriu o propósito e você agora deve cuidar da sua família’ “, relatou o prefeito.

Uma investigação realizada pelo Ministério Público de Contas está agitando a Câmara de Vereadores de Custódia, no sertão do Moxotó. O procurador Cristiano Pimentel abriu um procedimento para investigar denúncia anônima de que a presidente do Poder Legislativo municipal, vereadora Anne Lucia Campos, tinha nomeado a própria sobrinha, Andreza Campos, como diretora geral da Câmara Municipal local. O Ministério Público de Contas oficiou a vereadora para se defender da suspeita de nepotismo.

A vereadora não esperou a decisão do procurador e já exonerou a sobrinha, logo após receber o ofício do Ministério Público de Contas. “Acreditei, de boa-fé, que a nomeação de um familiar, especificamente minha sobrinha, para um cargo comissionado, assim como a nomeação de secretários municipais, estava em conformidade com as práticas comuns da administração pública”, justificou a vereadora.

A sobrinha, que tinha sido nomeada em janeiro de 2023, foi exonerada em 30 de abril deste ano, dias depois da Câmara Municipal receber o ofício do procurador Cristiano Pimentel.

Segundo decisões do STF, sobrinho está no terceiro grau de parentesco e, segundo a súmula vinculante 13 do mesmo STF, a nomeação de sobrinhos configura nepotismo. A exceção é o cargo de secretário municipal, que, segundo o STF, por ser cargo político, pode ser ocupado por parentes diretos do prefeito e vice-prefeito, como conjuges, filhos e irmãos dos gestores.

Por Maurício Rands*

No impactante filme “Grande Sertão”, Guel Arraes resgata frase de Guimarães Rosa: “viver é muito perigoso”. Acrescentaria: “E governar também é muito perigoso e difícil”. Nas últimas duas semanas, o Governo Lula sofreu derrotas no Congresso. Analistas identificam um suposto colapso de sua articulação política.

Diante da derrota do veto presidencial ao trecho da Lei 14.843/2024 que proibira os apenados em regime semiaberto de visitarem as famílias, a chamada “saidinha”.

O direito penal punitivista, próprio de um certo populismo conservador, triunfando sobre a ciência da criminologia. Como argumentou a OAB, ao propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade 7665, que foi distribuída ao ministro Edson Fachin: “ao revogar as possibilidades de visita à família e de participação em atividades que promovam o retorno ao convívio social, a alteração viola valores fundamentais da Constituição Federal, como os princípios da dignidade da pessoa humana, da humanidade, da individualização da pena e da vedação ao retrocesso em matéria de direitos fundamentais”.  

Na mesma sessão, os congressistas mantiveram o veto do ex-presidente Bolsonaro que impediu a inclusão na lei do crime de “comunicação enganosa em massa”. Retirou-se, pois, a criminalização das fake news. Sobre a taxação de 20% sobre as compras internacionais de até US$ 50, o governo precisou ceder. Contra a vontade inicial do presidente. A proposta foi aprovada em votação simbólica. Além disso, a Câmara apreciou a suspensão dos trechos do decreto de Lula sobre a regulamentação de posse e colecionismo de armas e clubes de tiro. Apesar de ser negociada com o governo, a alteração no decreto foi uma derrota para sua bandeira anti-armamentista. 

Quando se olha para o orçamento, o quadro é assustador. O nosso é um regime orçamentário inflexível, dominado por despesas vinculadas. Rigidez orçamentária de 90% de despesas de execução obrigatória (contra 60% nos EUA e 50% na Coreia do Sul). Isso gera a compressão dos investimentos discricionários que devem ser executados pelo governo a partir de planos estratégicos. E que hoje estão em apenas 0,8% do PIB.  

Um olhar sobre a governabilidade ilumina as causas desse quadro imobilizador do investimento público. O avanço do parlamento sobre o orçamento tem sido avassalador. As emendas parlamentares totais subiram de R$ 37,3 bilhões em 2023 para R$ 53 bilhões em 2024 (somadas as emendas individuais, as de bancadas e as de comissão). Desde 2015, o valor das emendas impositivas triplicou. Esses parlamentares capturaram o orçamento de investimentos do governo federal. Com o manejo nem sempre republicano dessas emendas, reproduzem seus poderes com o retorno eleitoral dos municípios de destino das emendas. Não satisfeitos, engordaram os fundos partidário e eleitoral destinados aos partidos que dirigem. Partidos que se transformaram em cartórios apropriados por oligarquias. Muitas vezes familiares. Geridos sem democracia interna e sem transparência. Muitos deles sem jamais elegerem os dirigentes estaduais e municipais, que são apontados como “comissões provisórias”. Frequentemente, eternas. Em 2024, esses recursos manipulados pelas direções partidárias chegaram a R$ 6,1 bi (fundo eleitoral de R$ 4,9 bi + fundo partidário de R$ 1,2 bi). 

Foi com surpresa que a opinião pública tomou ciência de que partidos do núcleo duro do governo Lula, como o PSB que tem o vice-presidente e ministério, celebraram acordo com o União Brasil prometendo apoiar o deputado Elmar Nascimento na disputa à presidência da Câmara. O mesmo Elmar que pode ser o indicado pelo presidente Arthur Lira, o maestro da chantagem que o Centrão pratica diariamente contra o governo do presidente Lula. A isso se adiciona a pouca entrega de votos dos partidos do Centrão que têm ministros no governo. Quando se soma a bancada BBB (da bala, do boi e da Bíblia), fica fácil supor que Guimarães Rosa, fosse vivo, estenderia sua observação à vida do governo Lula. Talvez Guimarães ousasse perguntar ao povo por que ele elege um parlamento retrógrado e não republicano ao mesmo tempo em que escolhe um presidente progressista comprometido com as causas sociais. E por que as cobranças são direcionadas quase exclusivamente ao presidente.

*Maurício Rands é advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford. 

EXCLUSIVO

O blog segue apurando a origem dos recursos remanejados pela governadora Raquel Lyra (PSDB), junto a técnicos do Poder Executivo, mas já constatou que, segundo texto de decreto assinado por Raquel, parte dos recursos vieram das contribuições dos militares. Ao menos 5 dos 17 milhões remanejados seriam de contribuições, segundo texto do decreto 56.749.

“Os recursos necessários ao atendimento das despesas de que trata o art. 1º, conforme inciso III do § 1º do art. 43 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, estão previstos na fonte de recursos 0753 – Recursos Provenientes de Taxas e Contribuições e Preços Públicos, no valor de R$ 4.996.500,54 (quatro milhões, novecentos e noventa e seis mil, quinhentos reais e cinquenta e quatro centavos), especificados no Anexo II”, diz trecho do decreto assinado pessoalmente por Raquel.

O texto assinado por Raquel informar que os parte dos recursos (R$ 5 milhões) são oriuntos “Taxas e Contribuições” deve inflamar ainda mais a tropa, que já estava indignada com a questão desde a sexta-feira. Através de dois decretos, escondidos no meio de outros atos no Diário Oficial, Raquel retirou R$ 17 milhões destinados no orçamento para a “Assistência Médico-Hospitalar aos Policiais, Bombeiros Militares e seus Dependentes”, redirecionando os recursos para áreas administrativas da Secretaria de Defesa Social.

Continua repercutindo o furo do Blog, na sexta-feira, de que a governadora Raquel Lyra (PSDB) retirou R$ 17 milhões da assistência médico-hospitalar dos militares do Estado para outras áreas administrativas da Secretaria de Defesa Social.

Na própria sexta, o deputado federal Coronel Meira (PL) e o deputado estadual Coronel Feitosa (PL) foram para a frente do Hospital da Polícia Militar gravar um vídeo informando que iriam investigar a origem dos recursos. Segundo os parlamentares, os policiais militares e bombeiros recolhem do contracheque para manter o Sistema de Saúde dos Militares do Estado de Pernambuco (SISMEPE).

A suspeita dos parlamentares é de que Raquel possa ter cometido um suposto crime de responsabilidade, se remanejou os recursos das contribuições dos militares. Feitosa informou que protocola hoje um pedido oficial de informações à governadora.

Raquel fez esse remanejamento, mesmo estando um caos no Hospital da Polícia Militar. Segundo deputados ligados aos militares, caso confirmado o uso das contribuições do contracheque dos militares, a governadora em tese poderia responder por suposto crime de responsabilidade. Mesmo que o dinheiro não seja, ao final, das contribuições, resta a questão de retirar dinheiro da saúde dos militares na situação de caos enfrentada no Hospital da Polícia Militar.

Está prevista para amanhã a votação na Câmara dos Deputados sobre o pedido de urgência para o projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio. A proposta, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcanti (PL), deverá ser apreciada ainda na mesma noite pelo plenário, com uma expectativa de aprovação por uma ampla margem de votos, possivelmente ultrapassando os 300 votos em um total de 513.

Ultrassom de um bebê de 22 semanas. Foto: Reprodução/Internet

A deputada Federal Chris Tonietto (PL), afirmou, em suas redes sociais, a importância da aprovação deste projeto de lei. “nós do Partido Liberal, entendemos que não há outra definição para quem comete um ato tão grave contra a vida de bebês indefesos. Somos definitivamente a favor da vida dos inocentes e lutaremos por ela a todo instante!” afirmou.

O governo Lula optou por não interferir no assunto, sinalizando um distanciamento do debate além de estar se abstendo de se posicionar em temas relacionados a costumes.

Morreu nesse domingo (09), em Carpina, o Doutor, Renato Botto, aos 95 anos. Renato era  Presidente da Associação Nordestina de Hospitais (ANH) e Vice-presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH). Além disto, também foi diretor médico do Instituto do Açúcar e do Álcool e da Rede Ferroviária e do Hospital Gomes Maranhão.

Fundou, com o também médico, Doutor Aldo de Azevedo Mota, o Hospital das Clínicas em Carpina. Renato continuou atuando como diretor até maio deste ano, quando precisou se afastar para cuidar da sua saúde. Botto trava de um câncer no sistema digestivo.

O velório será a partir desta segunda-feira (10), no Memorial Rosa Master, no bairro de Santo Amaro, em Recife. O sepultamento será no cemitério de Santo Amaro às 14h.

Nesta segunda-feira, dia 10, o Aeroporto Oscar Laranjeira, localizado em Caruaru, no Agreste pernambucano, inaugurou a chegada de novos voos da companhia Azul Linhas Aéreas.

Entretanto, o evento planejado para celebrar essa expansão se transformou em um cenário de protesto, com a presença de membros do governo e até mesmo da governadora Raquel Lyra, confrontados pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco em busca de reconhecimento e valorização.

Diante da manifestação liderada pelo SINPOL, o governo de Pernambuco optou por cancelar a agenda da governadora em Caruaru, direcionando-a agora para Bezerros.

O presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, reiterou o compromisso de acompanhar a governadora em suas atividades, destacando a importância de uma Polícia Civil estruturada e valorizada para o povo pernambucano. “Onde a governadora estiver, o SINPOL estará. A população de Pernambuco merece uma Polícia Civil estruturada e valorizada.”, afirma.

Em vídeo publicado no instagram, o Deputado Federal Coronel Meira (PL) relata a falta de segurança no município de Ipojuca, litoral sul do estado. Em fala, o deputado disse que esteve na cidade em 2022 e, desde a gestão anterior, nada está sendo feito para a melhoria dos PM’s.

Na publicação, é possível ver os comerciantes obedecendo a um toque de recolher, à mando de organizações criminosas, que com a ausência de segurança no local, acabam mandando nos locais que deveriam ser um refúgio para turistas, mas acaba sendo um lugar de medo para quem visita o local.

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Ainda de acordo com o Coronel, Pernambuco se encontra entre os três estados do Brasil com maior índice de violência no país, junto com os estados do Ceará e Bahia.

Os festejos juninos da cidade do Recife, iniciam oficialmente amanhã e terminam no dia 30 de junho. Catorze arraiais espalhados por 11 bairros na cidade, receberão várias atrações como Elba Ramalho, Flavio José, Alceu Valença, Irah Caldeira, Alcymar Monteiro, entre outros.

A programação inicia no Sítio da Trindade, zona norte da cidade, com apresentações de quadrilha juninas. Já na quarta-feira (12) o mesmo local será palco de vários shows e sala de reboco.

A programação completa você confere AQUI.

Por Poder 360

A direita saiu como a grande vitoriosa das eleições para o Parlamento Europeu, finalizadas neste domingo (9.jun.2024). Segundo as projeções atualizadas às 21h pela comissão eleitoral, o Partido Popular Europeu manteve a maior bancada no Legislativo da União Europeia e conquistou mais 13 cadeiras, ficando com 189 deputados.  Outros grupos nacionalistas avançaram no parlamento. Ganharam assentos o Identidade e Democracia e os Reformistas e Conservadores Europeus. Com a nova composição, os deputados de direita e centro-direita serão 402 do total de 720, domínio de 56%. Eram 396 antes.

De centro-direita, o Partido Popular Europeu é o mesmo de Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia. O resultado favorece a sua reeleição. O bom desempenho dos grupos de direita é uma derrota para os governos francês e alemão.

Como reação, o presidente da França, Emmanuel Macron, dissolveu o parlamento como resposta e convocou novas eleições. Já o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, anunciou a sua renúncia ao cargo.

A eleição consolida uma série de vitórias da direita ou da centro-direita na Europa. É um dos resultados mais expressivos do grupo desde a fundação da União Europeia. Eis as vitórias recentes:

Grécia – Nova Democracia (Centro-Direita);

Bulgária – GERB (Direita);

Espanha – PP (Centro-Direita);

Hungria – FIDESZ (Direita);

Finlândia – KOK (Direita);

Croácia – HDZ (Direita);

França – RN (Direita);

Áustria – FPO (Direita);

Alemanha – CDU (Centro-Direita).

O Renovar a Europa, de Macron, caiu de 102 para 93 cadeiras no Parlamento Europeu.

Já o nacionalista Identidade e Democracia cresceu de 49 para 58 eurodeputados, segundo as parciais. A esquerda e centro-esquerda, por outro lado, perdeu espaço. O 2º partido mais forte do Parlamento Europeu continuará sendo a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas. Pelas projeções, o grupo que tinha 139 deputados agora tem 135.

Os Verdes devem minguar suas atuais 71 cadeiras para 53, segundo as parciais. Já o bloco da Esquerda Unitária Europeia deve ficar com 35 assentos no parlamento –tinha 37.