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Francismar: “PSB de Sileno é o do CNPJ. O meu, é o dos votos”

Eleito, ontem, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Francismar Pontes (PSB) disse ao blog que sua expressiva vitória foi fruto da boa convivência com os colegas e do importante apoio que teve do PP. “Credito nossa eleição ao meu relacionamento com os colegas e outras forças políticas que entraram para rezar por mim também. Ligaram para mim mais de 15 deputados federais dizendo que falariam com seus amigos deputados estaduais”, afirmou. 

Em tom de ironia, ressaltou que o PSB dele não é o mesmo do líder da legenda na Alepe, Sileno Guedes, que apoiou Gustavo Gouveia (SD) para a vaga de primeiro-secretário.

“Ali, era o PSB CNPJ, o meu PSB era o dos deputados que estavam lá. Ninguém manda em deputado. Ninguém governa deputado nem vereador. O voto é secreto. Então, o cara chega lá dentro e faz suas reflexões”, destacou.

Francismar já havia dito outra vez que o PSB dele não era o mesmo de Sileno, quando Guedes declarou que a bancada do partido na Casa iria votar em Gustavo Gouveia. Pontes lembrou várias vezes durante a campanha que o voto era secreto.

Sobre Eduardo da Fonte, Francismar disse que o apoio dele foi importante, porque os oito parlamentares da bancada do PP votaram nele. Sobre os planos para a primeira-secretaria, Pontes reforçou que pretende fazer uma “administração humanizada e com relacionamentos fortes com todos os deputados e servidores da Casa”.

“Uma mudança total. Vamos sair do campo pessoal, porque não é propriedade minha, mas da Assembleia”, enfatizou.

João Campos

Francismar Pontes ainda comentou o fato de o prefeito do Recife, João Campos (PSB), não ter apoiado sua candidatura para a primeira-secretaria. “João Campos não me abandonou. Ele fez uma ação política. A partir do momento em que o CNPJ foi (apoiar Gustavo Gouveia) também afastaria automaticamente a governadora Raquel Lyra da disputa. É coisa de política”, comentou.

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Na última sexta-feira (29), o Diretor-Presidente da Conviva Mercados e Feiras, Gabriel Leitão, apresentou o Balanço de Gestão de 2024. Durante o evento, foram destacados os avanços realizados ao longo do ano, os desafios para 2025 e as ações que transformaram os mercados e feiras públicas do Recife. Entre as melhorias, destacam-se as requalificações dos mercados de Casa Amarela, Madalena e Encruzilhada, além da entrega histórica do Pátio da Feira de Casa Amarela. As obras em curso incluem o restauro do Mercado de São José e a requalificação de espaços como o Mercado de Beberibe e o Calçadão dos Mascates.

Com um investimento de mais de R$ 30 milhões nos últimos quatro anos, a gestão municipal liderada pelo prefeito João Campos priorizou a modernização desses equipamentos públicos. Até o final deste ano, serão entregues a requalificação do Pátio da Feira de Beberibe, a cobertura do Mercado da Boa Vista e as praças Capiba Gastrô e do Pescado, no Mercado da Encruzilhada. “Seguiremos firmes na busca pela promoção de equipamentos públicos de comércio popular de qualidade, do jeito que a população do Recife merece, com diálogo e espírito público, que envolve, sobretudo, transparência e responsabilidade”, destacou Gabriel Leitão.

Além das obras estruturais, a Conviva também avançou em governança, implementando o Planejamento Estratégico 2021-2025 e iniciativas como o Código de Ética e a Política de Segurança da Informação. Entre as ações sociais, foram realizadas parcerias com instituições como o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e a Fundação Joaquim Nabuco, beneficiando mais de 100 mil pessoas. O evento contou com a presença de secretários municipais e outras autoridades, reforçando a importância das melhorias para a economia e o turismo local.

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A vereadora Cristiane Oliveira (PSB), de Cortês, na Mata Sul de Pernambuco, protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a Federação PSDB/Cidadania, alegando fraude à cota de gênero nas eleições municipais. A denúncia, apresentada na 28ª Zona Eleitoral de Ribeirão, aponta irregularidades na candidatura de Rossana Sampaio, que obteve apenas dois votos. Segundo a ação, assinada pelo advogado eleitoralista Neemias Queiroga, Rossana não realizou atos de campanha, apresentou uma prestação de contas padronizada e sequer reside no município, levantando suspeitas de que sua candidatura tenha sido fictícia, apenas para cumprir formalmente a cota de gênero.

A AIJE solicita a cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da Federação PSDB/Cidadania, a nulidade dos votos recebidos pela legenda e a suspensão dos diplomas de todos os candidatos da coligação. Além disso, pede a inelegibilidade dos envolvidos e a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário. Caso a ação seja julgada procedente, os vereadores Irmão Josimar e Professor Edson, eleitos pela federação, poderão perder seus mandatos. A Justiça Eleitoral já intimou os candidatos, que têm cinco dias para apresentar defesa.

A ação ainda menciona possíveis irregularidades adicionais. Rossana Sampaio, apontada como candidata fictícia, é cunhada da prefeita reeleita Fátima Borba (PSDB) e tia da presidente da Câmara Municipal, Letícia Borba. A denúncia alega que, por vínculos familiares, Rossana estaria impedida de concorrer. Até o último domingo (1), a Comissão Provisória do PSDB no município, presidida por Ernane Soares Borba Junior, filho da prefeita, permanecia vigente, o que, segundo os autores da ação, configura mais um elemento de irregularidade.

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Um avião da Latam colidiu com outro da mesma companhia aérea nesta terça-feira (3), durante manobra no pátio do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo a Latam, ninguém se feriu e as causas serão investigadas. Os passageiros foram desembarcados e devem ser realocados em outros voos, já que as aeronaves foram encaminhadas para manutenção. Um vídeo gravado pela cabine de controle do aeroporto circula nas redes sociais e mostra o momento do acidente.

Pelo vídeo, é possível ver que uma das aeronaves estava estacionada e a segunda se movia transversalmente em sua direção O piloto do primeiro avião chega a mover a aeronave mais para a frente, provavelmente na tentativa de evitar a colisão, mas não foi suficiente. A asa do segundo avião bate na cauda do segundo

O modelo das aeronaves não foram informados pela companhia aérea, nem mesmo o trajeto que elas deveriam fazer. Em nota, a Latam apenas confirmou o acidente e disse que “o evento não colocou em risco nenhum dos passageiros e tripulantes de ambos os aviões, desembarcados normalmente e em total segurança”.

“As aeronaves foram encaminhadas para inspeções de manutenção e todos os clientes serão reacomodados em outros voos da companhia”, afirmou a companhia aérea. “A LATAM colabora com as investigações do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) para o esclarecimento do evento”.

Do JC.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou nesta terça-feira (3) que vai revogar a lei marcial após deputados da Assembleia Nacional votarem para banir a medida. Em um comunicado, o líder sul-coreano afirmou que vai fazer uma reunião de gabinete para tratar do assunto.

Mais cedo, o presidente decretou a lei marcial, que é um dispositivo que restringe o acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, como limitações e controle da imprensa, da Assembleia Nacional e das forças policiais.

Yoon argumentou que queria “limpar” o país de aliados da Coreia do Norte e fez críticas à oposição. O decreto da lei pegou os sul-coreanos de surpresa e provocou uma série de reações negativas, inclusive dentro do próprio governo.

“Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestado pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional livre”, disse.

O acesso à Assembleia Nacional foi fechado após a imposição da lei marcial, e forças especiais da polícia foram enviadas para conter manifestantes. Ainda assim, deputados conseguiram entrar no plenário e fizeram uma sessão de emergência.

A lei marcial foi rejeitada por todos os 190 deputados que participaram da votação. De acordo com a legislação sul-coreana, o presidente deve revogar a medida imediatamente.

A oposição, que controla a Assembleia Nacional da Coreia do Sul, acusou Yoon de tentar usar o conflito com a Coreia do Norte para dominar o Poder Legislativo.

O líder da oposição, Lee Jae-Myung, disse após a votação emergencial que a lei marcial é inválida e que, por isso, qualquer pessoa atuando sob essa medida está descumprindo a lei do país.

Enquanto isso, milhares de sul-coreanos foram às ruas para protestar contra a lei marcial. Alguns também pediram a prisão do presidente. Os manifestantes comemoraram assim que receberam a notícia de que a medida seria revogada.

Do g1.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que propõe uma minirreforma administrativa em sua gestão. A iniciativa prevê o desmembramento da Secretaria de Educação e Esportes em duas pastas distintas e a criação da Secretaria Executiva para a Causa Animal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha.

“O Projeto de Lei visa redefinir as atribuições da Secretaria de Educação e da Secretaria de Esportes, consolidando uma gestão mais integrada e eficaz. No âmbito da ampliação das políticas públicas, o PL propõe a criação de uma Secretaria Executiva para a Causa Animal, cuja atribuição será formular, coordenar e executar políticas públicas voltadas à proteção e ao bem-estar animal”, defendeu Raquel na justificativa do projeto.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, nesta terça-feira (3), um alerta amarelo de previsão de chuvas intensas, a partir desta terça até às 10h da quarta-feira (4) em 68 cidades paraibanas. A região do Sertão Paraibano será a mais afetada.

De acordo com o Inmet, o alerta amarelo de perigo potencial prevê precipitações entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. As cidades que estão localizadas nas áreas de risco possuem baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos.

Condição Meteorológica

O resumo da previsão divulgada pelo CEMADEN ao CENAD destacou que há também previsão de pancadas de chuva pontuais no MS, MT, GO, TO, AM e centro-sul do PA, MA, PI, CE e oeste dos estados PB e PE.

Confira as cidades em alerta amarelo:

Água Branca
Aguiar
Aparecida
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Diamante
Emas
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Monte Horebe
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d’Água
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Princesa Isabel
Riacho dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São João do Rio do Peixe
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Piranhas
São José de Princesa
Serra Grande
Sousa
Tavares
Triunfo
Uiraúna
Vieirópolis
Vista Serrana

Do Portal Mais Paraíba.

O vereador Albérico Tiago (Podemos) recebeu o apoio declarado de sete dos 13 vereadores eleitos em São José do Egito e, em tese, deverá ser o próximo presidente da Câmara de Vereadores do município. A construção de sua candidatura começou no início de novembro, quando o vereador Damião de Carminha retirou sua candidatura em apoio a Albérico. Posteriormente, Daniel Siqueira, também do Podemos, reforçou o compromisso com a unidade e a governabilidade, garantindo seu apoio ao colega.

Nos últimos dias, os vereadores Luiz de Raimundo, Adeilton de Brás, Beto de Marreco e Nanda Jucá também anunciaram respaldo à candidatura de Albérico Tiago, consolidando sete votos a seu favor. A movimentação política indica que Albérico deve liderar a Casa Legislativa, com uma base sólida.

A gestão municipal de Catende, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, tem enfrentado críticas e denúncias de moradores devido ao fechamento de serviços essenciais e à dispensa de funcionários contratados. Na área da saúde, sete postos foram fechados, na última sexta-feira de novembro (29), incluindo equipes de médicos e dentistas, sob a justificativa de “recesso natalino”. Na educação, o ano letivo foi encerrado no dia 28 de novembro, e professores, servidores itinerantes e demais contratados foram dispensados, deixando a comunidade insatisfeita com o que consideram descaso com setores prioritários.

Além disso, há relatos de perseguição política, e um projeto de lei enviado pela prefeita à Câmara Municipal, que propunha a realização de empréstimos sem a aprovação dos vereadores, foi rejeitado em votação na última reunião. A situação tem gerado revolta entre os moradores, que cobram explicações e ações imediatas do poder público.

Canais de denúncia foram divulgados para que os moradores possam reportar as irregularidades. Enquanto isso, a população aguarda esclarecimentos e medidas que garantam o funcionamento dos serviços essenciais e o pagamento dos direitos trabalhistas dos servidores dispensados.

A defesa de parte dos 13 policiais militares afastados após um deles jogar um homem de uma ponte, na noite dessa segunda-feira (1/12), no bairro Cidade Ademar, zona sul paulistana, afirmou que as autoridades — entre elas o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) — cometeram crime de abuso de autoridade ao usarem as redes sociais para comentar o caso.

“O que posso dizer é que a defesa não concorda com posicionamentos precipitados nas redes sociais, isso pode configurar o crime do artigo 38 da Lei de Abuso de Autoridade”, afirmou ao Metrópoles João Carlos Campanini.

O artigo mencionado pelo defensor afirma que antecipar responsáveis por investigações “por meio de comunicação, inclusive de rede social”, é passível de culpa, “antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação”, no caso em questão por parte da Corregedoria da Polícia Militar. Campanini não fez mais comentários, alegando que sua equipe ainda está se inteirando sobre o caso.

Ele também não especificou quantos PMs seu escritório está representando, mas disse que são “a maioria” dos investigados.

“Não está à altura”
Usando suas redes sociais, Tarcísio afirmou que o policial que jogou o homem da ponte “não está à altura de usar essa farda“.

Ainda na manhã desta terça-feira (3/12), o governador deu uma entrevista a uma rádio em que não comentou o episódio de violência policial. Descontraído, ele chegou a cantar a música Boate Azul, clássico do sertanejo (assista abaixo).

Também usando suas redes sociais, Derrite afirmou ter solicitado o afastamento dos PMs. “Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio de conduta de nenhum policial no Estado de São Paulo”.

Ele ainda afirmou que, a partir desta terça-feira, os PMs envolvidos — entre os quais dois sargentos e os demais cabos e soldados — vão cumprir o expediente administrativo na Corregedoria da corporação até a conclusão das investigações.

O que mostram as imagens
Nas imagens que flagraram a conduta dos policiais é possível ver três deles na ponte. Um deles levanta uma moto do chão e a encosta na mureta. Um quarto PM aparece segurando pelas costas um homem vestido com camiseta azul. Em questão de segundos, o militar levanta o homem abordado pelas pernas e o joga do alto da ponte, sob a qual passa um córrego.

Até o momento, a vítima da queda não foi identificada.

Os agentes seriam do 24º Batalhão da PM de Diadema, na Grande São Paulo, e teriam perseguido a moto até a Cidade Ademar. O agente que jogou o homem é das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam).

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que “repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado”.

Segundo a pasta, assim que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um inquérito policial militar para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados.

Já o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, considerou “estarrecedoras” e “absolutamente inadmissíveis” as imagens que flagraram o PM jogando o homem em um córrego do alto de uma ponte.

“Somente dentro dos limites da lei se faz segurança pública, nunca fora deles”, disse Paulo Sérgio, por meio de nota.

Do Metrópoles.

A Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta terça-feira (3), em primeira votação, o Projeto de Lei Ordinária nº 204/2024, que declara o Diario de Pernambuco como Patrimônio Imaterial Histórico e Cultural do Recife.

A proposta, apresentada pela vereadora Ana Lúcia (Republicanos), ressaltou a relevância histórica e cultural do jornal na história da capital pernambucana e do estado.

Segundo a vereadora, o jornal se destaca pela defesa da ética, da verdade, da democracia e do contraditório. “Tornar o Diario de Pernambuco Patrimônio Imaterial nos honra, pois é uma forma de reconhecer e proteger sua contribuição para a sociedade pernambucana e brasileira”, afirmou.

Conquista nacional

O acervo jornalístico do Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação no Hemisfério Sul, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil, no dia 19 de novembro deste ano.

A Lei nº 15.027, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU), marcou um importante momento na preservação da história de Pernambuco e do Brasil.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto, prestou uma homenagem ao Diario de Pernambuco.

“Sempre admirei a trajetória quase bicentenária desse periódico, que é um testemunho vivo da história pernambucana e brasileira. Desde sua fundação em 1825, o Diario registrou os principais eventos, transformações e personalidades que moldaram nosso Estado e País. Independentemente da plataforma de comunicação, o veículo sempre se pautou pela defesa das cores pernambucanas. Seu acervo, portanto, é um tesouro inestimável, um espelho da nossa identidade e um guardião da memória coletiva”.

Título estadual

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está analisando o projeto Nº 002365/2024, que pode tornar o acervo jornalístico do Diario de Pernambuco como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.

Após a aprovação da Casa, o projeto ainda passará pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) que irá analisar se aprova ou não o pedido.

Para o deputado Waldemar Borges (PSB), autor do projeto, “Esse acervo tem um valor inestimável, tem que ser tombado com um patrimônio imaterial de Pernambuco. Se quiser saber a história de nosso Estado e do Brasil nesses últimos 200 anos, vá no Diario de Pernambuco que estará lá”.

Do Diario de Pernambuco.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial nesta terça-feira (3) pela primeira vez no país desde 1980. Abaixo está a tradução do decreto militar feita pela Reuters:

“Para proteger a democracia liberal contra a ameaça de derrubada do regime da República da Coreia por forças anti-Estado ativas dentro do país e para garantir a segurança do povo, declara-se o seguinte em todo o território da República da Coreia a partir das 23h do dia 3 de dezembro de 2024:

  1. Todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, conselhos locais, partidos políticos, associações políticas, manifestações e protestos, estão proibidas.
  2. Estão proibidos todos os atos que neguem ou tentem derrubar o sistema democrático liberal, bem como a disseminação de notícias falsas, manipulação da opinião pública e propaganda falsa.
  3. Todos os meios de comunicação e publicações estarão sob controle do Comando da Lei Marcial.
  1. Greves, paralisações e protestos que incitem o caos social estão proibidos.
  2. Todo o pessoal médico, incluindo médicos em treinamento, que esteja em greve ou tenha deixado o setor médico deve retornar ao trabalho dentro de 48 horas e exercer suas funções de forma fiel. Aqueles que violarem esta regra serão punidos de acordo com a Lei Marcial.
  3. Cidadãos comuns inocentes, com exceção de forças anti-Estado e outros elementos subversivos, estarão sujeitos a medidas para minimizar os transtornos em suas vidas diárias.

Os que violarem esta proclamação poderão ser presos, detidos e revistados sem mandado, de acordo com o Artigo 9 da Lei Marcial da República da Coreia (Autoridade de Medidas Especiais do Comandante da Lei Marcial), e serão punidos de acordo com o Artigo 14 da mesma lei (Penalidades).

Comandante da Lei Marcial, General do Exército Park An-su, terça-feira, 3 de dezembro de 2024.”

Do g1.

Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha

O prefeito eleito de Ipojuca, Carlos Santana (Republicanos), declarou, em entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (3), que o processo de transição com a atual prefeita, Célia Sales (Progressistas), não tem sido tranquilo. Santana, que retorna ao cargo para o seu quarto mandato, destacou problemas na colaboração entre as equipes e cobrou maior transparência na gestão de informações.

“Tem secretarias que informam o que pedimos, mas outras criam dificuldades. Isso poderia ser mais transparente, porque é uma transição. É o fim de uma gestão e o começo de outra. Não fico olhando no retrovisor; o que passou pertence à gestão anterior, mas não há razão para negarem informações. O que for necessário, será encaminhado ao Tribunal de Contas”, afirmou Santana.

Ele também mencionou que a orientação da equipe de transição está sendo conduzida de maneira lenta, o que compromete a eficiência do processo. “Não sou de ficar procurando problemas no passado, mas é nosso direito saber como as coisas estão. Essa resistência só gera atraso e desorganização para o próximo governo”, completou.

Futuro
O futuro prefeito ressaltou que, apesar dos desafios da transição, está focado em transformar Ipojuca em uma referência no Estado. Ele destacou o potencial econômico do município e enfatizou que sua prioridade será melhorar a saúde e a geração de empregos.

Entre as propostas estão: a ampliação dos serviços médicos e a aquisição de equipamentos como tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética para atender a população local.

“Construímos a maioria dos equipamentos de saúde nos meus mandatos anteriores. Agora, o foco é trazer novos serviços para que o ipojucano seja bem atendido dentro do município”, disse Santana.

A Compesa tem chamado a atenção de empresas e instituições públicas pelo avanço no uso de fontes renováveis de energia em suas operações. Nos dias 28 e 29 de novembro, uma comitiva formada por representantes de governos, instituições financeiras e companhias de abastecimento do Nordeste participou de uma imersão para conhecer as iniciativas da companhia, muitas delas realizadas em parceria com a iniciativa privada. A programação começou na sede da Compesa, no Recife, e terminou no município de Flores, Sertão do Pajeú, onde está localizada a primeira usina solar da empresa, o Parque Solar São Pedro e Paulo.

No primeiro dia, a comitiva visitou as obras de uma usina fotovoltaica em Bezerros, no Agreste, que terá capacidade para gerar 3600 MWh/ano e um investimento de R$ 8,7 milhões, com previsão de conclusão em janeiro de 2025. Em Caruaru, o grupo conheceu o Sistema de Armazenamento de Energia (BESS) da Estação de Tratamento de Água Petrópolis, que garante consumo sustentável e suporte em casos de interrupção no fornecimento.

Segundo o diretor de Mercado e Parcerias da Compesa, Ricardo Torres, mais da metade da energia utilizada pela companhia já vem de fontes renováveis. “Essa mudança tem atraído o olhar do público interessado em conhecer nossos processos e as parcerias utilizadas”, afirmou.

A visita foi concluída em Flores, com a apresentação da primeira usina solar da Compesa, que entrou em operação em fevereiro deste ano. O empreendimento, com capacidade de 7 MW e 10 mil placas fotovoltaicas, recebeu investimentos de R$ 26 milhões e gera economia anual de R$ 2 milhões para a companhia. A comitiva contou com representantes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, entre outros órgãos e empresas parceiras.

Por Marcos da Costa Cintra*

A energia elétrica ocupa uma posição central nos desafios econômicos e políticos do Brasil. Mais do que um insumo essencial para residências e empresas, ela é um pilar da competitividade econômica e da estabilidade social.

Em outubro de 2024, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 0,56%, com a energia elétrica residencial respondendo por 0,20 ponto percentual, ou 35,7% da variação mensal. Esses números refletem o impacto direto da energia no custo de vida e na percepção pública sobre a eficiência do governo em conter a inflação.

Os combustíveis, como gasolina e diesel, amplificam o impacto inflacionário. Para se ter uma ideia do tamanho do impacto da alta dos combustíveis na inflação, em maio de 2022, os recursos energéticos representaram 8,13% do IPCA, sendo 6,81% só da gasolina.

Esses insumos estratégicos desencadeiam um efeito cascata que aumenta os custos de transporte e produção, encarecendo bens e serviços. Trabalhadores de categorias como caminhoneiros, taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativos têm nesses combustíveis o principal insumo de suas atividades.

Para as famílias pobres, esse impacto é ainda mais severo, corroendo seu poder de compra e aprofundando desigualdades sociais. De forma simples, se o diesel fica mais caro, isso significa que por consequência o preço do pãozinho e do café da manhã irão aumentar, já que custa mais para transportar a farinha e o grão até o consumidor final.

Medidas paliativas, como congelamento de preços ou subsídios, oferecem alívio temporário, mas criam distorções econômicas e agravam desequilíbrios fiscais. A longo prazo, é imprescindível adotar soluções estruturais, como modernização da infraestrutura, revisão de encargos e incentivos à eficiência energética.

O Brasil tem avançado significativamente na transição energética com uma matriz sólida, diversificada e limpa. Ainda assim, o petróleo permanece como uma fonte de energia firme essencial. A fonte desempenha um papel estratégico na segurança energética e na criação de receitas indispensáveis para o desenvolvimento econômico. Nesse contexto, é fundamental que a estrutura tributária reconheça as qualidades essenciais de todas as fontes de energia, assegurando que setores como petróleo, gás e termelétricas contribuam para a transição de forma equilibrada, sem comprometer a confiabilidade e a segurança do sistema energético.

A proposta de Imposto Seletivo no setor de energia, embora bem-intencionada, surge em um momento de crescente intermitência na matriz energética brasileira, que avança em direção às fontes renováveis, como solar e eólica. Embora fundamentais para a transição energética, a intermitência dessas tecnologias reforça a importância de uma matriz equilibrada, com fontes firmes que assegurem confiabilidade e potência ao sistema.

O PEN (Plano de Expansão da Energia) 2024 lançou um alerta preocupante sobre a fragilidade do sistema elétrico brasileiro. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), a necessidade de uso da reserva operativa –acionada apenas em momentos críticos– pode se tornar inevitável no final do ano e no início de 2025. O cenário é ainda mais grave nos anos seguintes, com projeções de perda de carga de 12% em 2026, 19% em 2027 e 34% em 2028, muito acima do limite de 5% considerado aceitável.

Esses números revelam um sistema operando no limite, sem margem para imprevistos. Sem planejamento adequado, o risco de apagões é real, ameaçando a economia e o bem-estar de milhões de consumidores. Tributar setores que asseguram a confiabilidade do sistema elétrico, como as termelétricas, só amplia essa vulnerabilidade.

Tributar setores estratégicos como petróleo, gás e geração termelétrica parece um contrassenso. Esses segmentos desempenham papel fundamental em momentos de crise, estabilizando o fornecimento e evitando apagões. O Imposto Seletivo, ao encarecer essas fontes, desestimula os investimentos necessários para modernizar e expandir essa infraestrutura vital.

A história recente está repleta de exemplos dos impactos políticos de crises energéticas. Em 2018, o aumento nos preços dos combustíveis na França provocou o movimento dos Coletes Amarelos, abalando a popularidade do governo e forçando retrocessos políticos. No Brasil, a alta na conta de luz é frequentemente associada à ineficiência administrativa, corroendo rapidamente o apoio popular.

Governos que não conseguem gerenciar crises energéticas enfrentam, além de desgaste político, desafios econômicos de longo prazo. O Imposto Seletivo, ao afetar diretamente o bolso dos consumidores e encarecer os custos de setores estratégicos, intensifica a insatisfação e agrava o desconforto econômico e social.

Para equilibrar a necessidade de uma transição energética sustentável com a competitividade econômica e a justiça social, é essencial que todas as fontes de geração contribuam de forma integrada para um sistema robusto, sustentável e acessível, reconhecendo as particularidades e os atributos de cada tecnologia no contexto da transição energética.

Evitar tributos que aumentem o custo da energia alivia os impactos da transição energética para as populações de baixa renda, garantindo que a carga tributária seja proporcional e justa, sem desestimular investimentos essenciais para mitigar os custos da intermitência e garantir segurança energética.

A reforma tributária, uma iniciativa histórica e necessária, deve ser calibrada para evitar impactos adversos no setor energético, garantindo que se promova competitividade, segurança no fornecimento e sustentabilidade para o Brasil. Governos e legisladores, que merecem reconhecimento da sociedade por darem materialidade a uma reforma tributária que tramitava há mais de 30 anos, têm uma oportunidade única de fortalecer a resiliência do setor elétrico e promover estabilidade econômica e social.

A energia é mais do que um recurso: é a força que impulsiona a economia, molda a sociedade e define o futuro. É essencial que governos, legisladores, empresas e sociedade se engajem na construção de um sistema energético que seja modelo de sustentabilidade, segurança e competitividade para o mundo.

*Executivo do setor de petróleo, gás e energia. Jornalista pela Unicap (Universidade Católica de Pernambuco), é mestre em políticas públicas (IE-UFRJ) e doutor em energia (IEE-USP). É presidente do Instituto Pensar Energia, um think thank do setor.

Por Isabel Cesse

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou, por meio de julgamento virtual, que a compensação unilateral de créditos inscritos em precatórios com débitos perante a Fazenda Pública é inconstitucional. A decisão foi adotada sob o instrumento da repercussão geral, mediante o qual o entendimento deve valer para todos os processos que tratam sobre o tema em tramitação no Judiciário de todo o País.

No recurso que foi julgado, a União questionava decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que, favoravelmente a uma indústria, afastou a aplicação dos parágrafos 9º e 10º do artigo 100 da Constituição Federal, incluídos pela Emenda Constitucional 62/2009. Os dispositivos preveem que, a título de compensação, os débitos do credor devem ser abatidos dos precatórios devidos pela Fazenda Pública.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou no seu voto que, durante o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425, o Supremo derrubou a validade da compensação unilateral de precatórios por entender que o objetivo da norma foi impedir que quem deve valores elevados à Fazenda recebesse seus créditos sem que suas dívidas com o Estado fossem pagas — o que representa um tipo de superioridade processual da parte pública.

Por isso, conforme o entendimento do ministro, “se o custo do ajuizamento de execuções fiscais é elevado e pode ser evitado pela compensação, demandar contra o Estado também tem um custo alto para a sociedade”. “Dessa forma, não se justifica que apenas a administração pública, quando devedora, possa ter seus débitos compensados com seus créditos”, frisou. “A medida deve valer para credores e devedores públicos e privados, ou acaba por configurar autêntico privilégio odioso”, enfatizou.

Diante do resultado do julgamento, o STF aprovou a seguinte tese a respeito do tema: “A compensação dos débitos da Fazenda Pública inscritos em precatórios, prevista nos §§ 9º e 10 do art. 100 da Constituição Federal incluídos pela EC nº 62/09, viola frontalmente o texto constitucional, pois obsta a efetividade da jurisdição (CRFB/88, art. 5º, XXXV), desrespeita a coisa julgada material (CRFB/88, art. 5º, XXXVI), vulnera a Separação dos Poderes (CRFB/88, art. 2º) e ofende a isonomia entre o Poder Público e o particular (CRFB/88, art. 5º, caput).”

A prefeita reeleita de Casinhas, Juliana Chaparral, está fazendo um apelo aos vereadores para que autorizem a gestão utilizar os recursos da Lei Aldir Blanc em favor dos artistas locais. Ela alerta que, se a Câmara não se reunir ainda esse ano para botar em pauta e votar, o movimento cultural será prejudicado.

Segundo Juliana, o Executivo quer fazer o investimento, mas depende de uma autorização do Legislativo, que estaria fazendo corpo mole. “Peço que os artistas e familiares batam na porta dos vereadores e cobrem compromisso deles com a cultura”, finalizou a prefeita.