Sebrae - Estamos ai

A versão do pré-candidato do “bolo”

Prezado Magno Martins,

Em resposta à sua publicação na coluna do Sabadão, mais especificamente com o título “Pegou mal”, gostaríamos de esclarecer alguns pontos que consideramos incorretos sobre o pré-candidato a prefeito de Afogados da Ingazeira, Danilo Simões.

Presença da Governadora Raquel Lyra: Contrariamente ao que foi informado, a governadora Raquel Lyra não esteve presente no evento de lançamento da pré-candidatura de Danilo Simões em Afogados da Ingazeira na sexta-feira (28), pois houve um atraso na sua agenda institucional, que não permitiu a sua chegada a Afogados da Ingazeira, nem para participar da Expoagro, nem ao ato da pré-campanha. Esta informação foi amplamente divulgada e repercutida em diversos blogs.

Pontuação nas Pesquisas: A afirmação de que Danilo Simões “sequer pontua nas pesquisas” está em desacordo com os dados reais. Em uma pesquisa divulgada em dezembro de 2023, Danilo já pontuou na pesquisa realizada pelo Instituto Data Trends, mesmo antes de admitir que seria pré-candidato.

A coordenação da campanha de Danilo Simões reitera seu compromisso com a verdade e a transparência, e agradece a oportunidade de esclarecer esses pontos para seus leitores.

Atenciosamente,

Coordenação da pré-campanha de Danilo Simões

Em entrevista à rádio Pajeú FM, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou um investimento de R$ 15 milhões nos aeroportos de Salgueiro e Arcoverde. Os recursos serão aplicados em melhorias das pistas e modernização dos equipamentos de segurança. Essa iniciativa visa melhorar a infraestrutura e a capacidade operacional dessas regiões, promovendo o desenvolvimento local e facilitando o acesso a novos mercados.

“Tenho trabalhado permanentemente para a gente discutir a situação dos aeroportos de Salgueiro e Arcoverde. São investimentos na ordem de quase R$ 15 milhões, que a gente ajudou a viabilizar para a aviação de Pernambuco. Estamos trabalhando muito ao lado do presidente Lula, que é filho de Pernambuco e tem muito amor pelo nosso estado”, concluiu Silvio Costa Filho.

Para 41% dos brasileiros, a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos seria o melhor resultado para o Brasil, segundo pesquisa AtlasIntel, divulgada na edição deste sábado (29) do GPS CNN.

A porcentagem de brasileiros que preferem a reeleição do presidente democrata Joe Biden é de 39%. Pela margem de erro do levantamento, de um ponto percentual para mais ou para menos, há, no limite, empate técnico entre as duas opções.

Para 13,4% dos brasileiros, não faria diferença a vitória do ex-presidente conservador ou do atual mandatário americano. Já 6,6% não sabem como avaliar qual seria o melhor desfecho da eleição americana para o Brasil.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 4.885 brasileiros entre 26 e 28 de junho, por meio do método Atlas RDR. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

O levantamento foi realizado em meio à expectativa pelo primeiro debate entre Biden e Trump, promovido pela CNN na última quinta-feira (27). A performance do atual presidente foi alvo de contestações em relação à sua saúde.

(Da CNN)

Por Roberto Pereira – para o Jornal do Commercio

A Missa do Vaqueiro, assim batizada desde o seu nascimento, em 1970, é um ato da liturgia católica, que se realiza anualmente, sempre com orações e muita fé, em sufrágio da alma de Raimundo Jacó e que costuma contar com os vaqueiros da região, reunidos a céu aberto, no sítio Lages, zona rural de Serrita, sertão pernambucano onde o sol escaldante faz o calor aquecer os corações sofridos pelo choro da ausência do vaqueiro Jacó.

A origem desta celebração decorre da comoção causada pela barbárie impune em decorrência do assassinato do vaqueiro Raimundo Jacó, encontrado morto em 1954, em pleno mês de julho, no sítio Lages onde hoje se encontra o Parque Nacional do Vaqueiro.

Nos primeiros anos, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, participou, até o seu desenlace, cantando e encantando com a magia da sua voz, louvando o seu primo Jacó, a quem ele, reverenciando o seu espírito, elevava, com os seus aboios, a figura emblemática do sertão, o vaqueiro, em especial a Raimundo Jacó.

Destaque para os shows de grandes cantores contratados para a parte profana da liturgia, e que promovem o cometimento espiritual para os que encontram, na música, os seus encantos.

Como compreender, minha gente, que, agora, 54 anos depois, possam políticos desprevenidos e desavisados, tentar mudar o nome do evento, numa agressão de lesa-cultura aos que lutam pela preservação dos nomes que dão relevo aos eventos, às ruas, às avenidas, aos monumentos, às instituições, etc.

A Missa do Vaqueiro, que é de autoria do padre João Câncio, patrono da Fundação que leva o seu nome e tem como acervo principal a Missa do Vaqueiro, é Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco, num reconhecimento do Estado à grandeza do evento, numa incorporação à argamassa da cultura do nosso povo, além de ser com este nome batismal um produto turístico de Pernambuco para o mundo.

Por que mudar o nome da missa para a Festa de Jacó? Compreende-se que a liturgia em questão, quanto mais se chamar por seu nome de origem, a Missa do Vaqueiro, quanto mais será a Festa de Jacó, porque sendo do vaqueiro, é também de Jacó, e quanto mais missa, mais festa.

Gonzaga tinha em Raimundo Jacó o grande vaqueiro, o grande aboiador, capaz de conduzir o gado na paisagem entre matos e matas. A sua canção, A Morte do Vaqueiro, é um grito de saudade, homenageando o primo Jacó.

Assim canta, no início da sua composição, o inesquecível Rei do Baião:

Numa tarde bem tristonha

Gado muge sem parar

Lamentando seu vaqueiro

Que não vem mais aboiar

Não vem mais aboiar

Tão dolente a cantar.

Que a Missa do Vaqueiro conserve o seu nome de origem, mantendo em nós o encanto de uma liturgia que reza preces em defesa de um espírito tão do Sertão e tão do nosso coração!

Roberto Pereira é ex-secretário de Educação e Cultura de Pernambuco e membro da Academia Brasileira de Eventos e Turismo

Na Expoagro, ontem, em Afogados da Ingazeira, ao lado da minha Nayla Valença, tive o prazer de ser recebido no camarote oficial pelo prefeito Sandrinho Palmeira (PSB) e sua Lelis. Também por lá, o ex-prefeito Totonho Valadares com sua Ana e seu filho e herdeiro político Daniel, vice-prefeito do município. A principal atração de ontem foi o cantor e compositor Oswaldo Montenegro, que fez um maravilhoso show. 

A festa prossegue hoje com muita música sertaneja e brega. Entre as atrações estão Raphaela Santos, Caninana e João Bosco e Vinícius, além do forrozeiro Leandro Cavalcante, da região. A Expoagro é uma das maiores exposições agropecuárias do Nordeste, com destaque para caprinos e ovinos. Atrai criadores de toda região e até de outros Estados, como Bahia, Alagoas e Paraíba.

Acontece paralelamente às comemorações do aniversário de emancipação política de Afogados da Ingazeira, que amanhã completa 115 anos com uma extensa agenda de eventos e entregas de obras pelo prefeito.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pode dar um segundo mandato inédito ao atual presidente nacional, Beto Simonetti, um precedente que tem apoio de parte significativa da entidade, mas também sofre resistência de importantes quadros da categoria.

Não há impedimento à reeleição de um presidente da OAB, mas tradicionalmente há um revezamento no posto. Entre aliados de Simonetti, já é certa a sua reeleição, que é discutida com a maioria das seccionais nos estados. No entanto, uma oposição tenta se viabilizar para fazer frente a uma possível candidatura.

Simonetti, que é do Amazonas, foi eleito em chapa única pelo Conselho Federal da Ordem para um mandato que se iniciou em 2022 e que vai até o início do ano que vem. Ele faz parte de um grupo que comanda a OAB desde 2013, quando houve a eleição do ex-presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Quando Simonetti foi escolhido, a intenção era diminuir a inclinação da Ordem para questões políticas e focar mais na defesa de pautas classistas. Isso porque os dois presidentes que antecederam Simonetti ficaram conhecidos pela oposição que fizeram ao governo federal. Em 2016, Claudio Lamachia apoiou o pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

O sucessor de Lamachia, Felipe Santa Cruz, foi um assíduo opositor de Jair Bolsonaro (PL), de quem também defendeu a cassação.

Ao contrário do que acontece nos estados, na OAB nacional a votação é indireta, feita pelos 81 conselheiros federais eleitos nos estados e no Distrito Federal.

O Conselho Federal é eleito nos estados e no DF, em votação direta, em conjunto com as escolhas das chefias das unidades locais. A ideia é dar peso igualitário, como no Senado, para estados que têm menos e mais representantes da advocacia.

O sistema de votação também é uma questão controversa histórica dentro da categoria, que divide os que apoiam a eleição direta dos que preferem a continuidade do atual modelo.

Simonetti desde o início adotou uma postura de discrição e distância das brigas políticas. Gosta de dizer que mobilizou a Ordem tanto em defesa de Cristiano Zanin (que antes de ser ministro do Supremo Tribunal Federal era advogado do presidente Lula) como de Frederick Wassef (que advoga para Bolsonaro).

Nos últimos meses, se notabilizou por fazer críticas a medidas adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo contra advogados, mas, fora alguns episódios em que levantou o tom, não costuma bater de frente com os ministros do tribunal.

Desde 2023, o seu grupo no Conselho Federal tem discutido a possibilidade de Simonetti ocupar mais um mandato na chefia da Ordem. A possibilidade aumentou porque o advogado que era tido como o seu sucessor não deve mais concorrer à presidência por questões pessoais.

Pessoas próximas a Simonetti tem afirmado que não trabalha pela reeleição e que sua prioridade é a atuação como presidente da Ordem. No entanto, não rechaça a possibilidade de estar à frente dela por mais um mandato.

Críticos à possibilidade dizem que a OAB domina os menores estados, que ficam dependentes da diretoria nacional, e que por isso não há alternância de poder.

Já seus aliados afirmam que existe preconceito e elitismo contra advogados de regiões menos populosas do país. Atualmente, as maiores resistências à Simonetti vêm de representantes da Ordem de Minas Gerais e de São Paulo, que tentam viabilizar a candidatura de oposição.

Reservadamente, representantes da OAB de outros estados também dizem se incomodar com a reeleição, mas mesmo assim devem apoiar Simonetti.

O presidente da Ordem foi procurado para comentar a possibilidade de se reeleger. Em nota, a entidade respondeu que “a eleição para presidente nacional da OAB é tema a ser tratado após as seccionais da OAB nos estados fazerem suas eleições, previstas para novembro”.

Um dos ex-presidentes da OAB e influente membro da advocacia criminal paulista, José Roberto Batochio tem sido um dos críticos à possibilidade de reeleição.

“Na OAB (refiro-me ao seu Conselho Federal) jamais se admitiu reeleição à presidência. A consciência democrática e altamente politizada de suas lideranças maiores sempre soube afastar esse inconveniente, a despeito de não haver proibição legal expressa”, diz.

Batochio afirma que nenhum presidente “ousou trair, até aqui, essa prática, conscientes todos eles de que a OAB é a caixa de ressonância dos anseios da sociedade civil e tem o dever pedagógico da exemplaridade. Quem prega democracia há de praticá-la internamente, necessariamente e sempre.”

Já Felipe Santa Cruz, que é oriundo da OAB do Rio de Janeiro, defende que Simonetti seja reeleito e tem feito publicações em suas redes sociais a favor de quem o sucedeu na presidência.

Na avaliação dele, a maior parte da advocacia é favorável a um novo mandato. “[A reeleição] é uma questão de liderança, não tem uma liderança madura para ocupar o lugar do Beto”, diz .

O ex-presidente também defende o modelo de eleição da direção nacional da Ordem, que chama de “um grande órgão de compensação” da federação, já que faz o Amapá ter a mesma importância do Rio de Janeiro na escolha do presidente.

(Da Folha de São Paulo)

Eleitores da França vão às urnas neste domingo (30) no primeiro turno das eleições parlamentares antecipadas. A votação poderá derrubar a aliança centrista do presidente Emmanuel Macron e deixá-lo ver os restantes três anos do seu mandato presidencial em uma estranha parceria com a extrema direita.

A votação começou às 8h (3h de Brasília) e encerram no mesmo dia, às 20h (15h de Brasília). No sábado, eleitores dos territórios franceses votaram.

O processo de dois turnos, com o próximo marcado para 7 de julho, terminará com a eleição dos 577 membros da Assembleia Nacional. A eleição acontece de forma distrital.

O pleito foi convocado três anos antes do necessário e três semanas depois de o partido Renascença de Macron ter sido derrotado pelo Reunião Nacional (RN), de extrema direita, o partido de Marine Le Pen, nas eleições para o Parlamento Europeu no início deste mês.

Minutos depois da derrota humilhante, Macron disse que não podia ignorar a mensagem enviada pelos eleitores e tomou a decisão “séria e pesada” de convocar eleições antecipadas – as primeiras em França desde 1997.

Possível governo de “coabitação”

Qualquer que seja o resultado, Macron se comprometeu a permanecer no cargo até as próximas eleições presidenciais na França, em 2027.

A Assembleia Nacional é responsável pela aprovação de leis internas – desde pensões, impostos, imigração e educação – enquanto o presidente determina a política externa, europeia e de defesa do país.

Quando o presidente e a maioria no parlamento pertencem ao mesmo partido, as coisas funcionam bem. Caso contrário, o governo poderá parar – uma perspectiva que poderá assombrar Paris enquanto se prepara para acolher os Jogos Olímpicos no próximo mês.

Mais recentemente, a França teve um governo deste tipo – conhecido como “coabitação” – quando o presidente de direita, Jaques Chirac, convocou eleições antecipadas e foi forçado a nomear um socialista, Lionel Jospin, como primeiro-ministro, que permaneceu no cargo durante cinco anos.

Eleição de dois turnos

O primeiro turno de votação elimina os candidatos mais fracos antes do segundo turno, no próximo domingo (7). Somente aqueles que obtiverem mais de 12,5% dos votos dos eleitores registrados poderão concorrer ao segundo turno.

Frequentemente, isso é travado entre dois candidatos, mas às vezes três ou quatro. Alguns candidatos optam por desistir nesta fase para dar aos aliados uma melhor chance de vitória.

A maioria dos eleitores escolherá um dos três blocos: a aliança de extrema direita liderada pelo RN; a Nova Frente Popular (NFP), uma coligação de esquerda recentemente formada, que inclui o grupo radical de esquerda La France Insoumise; e o conjunto centrista de Macron.

O bloco RN é liderado por Jordan Bardella, o líder do partido de 28 anos escolhido a dedo por Le Pen, que se esforçou para polir a imagem de um partido historicamente dominado pelo racismo e antissemitismo que proliferou sob a liderança de décadas de seu pai, Jean-Marie Le Pen.

Até recentemente, a perspectiva de um governo de extrema direita era impensável. No passado, os partidos da oposição realizaram casamentos de conveniência em uma tentativa de impedir o RN – sob o seu nome anterior, Frente Nacional – de entrar no governo. Agora, dentro de algumas semanas, Bardella poderá se tornar o primeiro-ministro da França – e o mais jovem da Europa em mais de dois séculos.

À esquerda, um grupo de partidos anteriormente turbulentos se uniu recentemente para formar a Nova Frente Popular – uma coligação destinada a ressuscitar a Frente Popular original que impediu os fascistas de ganharem o poder em 1936. A ampla aliança inclui figuras mais radicais como Jean-Luc Mélenchon, três vezes candidato presidencial e líder do partido La France Insoumise, bem como líderes moderados como Raphael Glucksmann, da Place Publique.

Entretanto, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, – que só foi nomeado para o seu cargo por Macron em janeiro – representa a aliança centrista Ensemble de Macron. Attal teria sido um dos últimos membros do círculo íntimo de Macron a saber que uma eleição antecipada era iminente.

A votação será encerrada às 20h (15h de Brasília). As primeiras bocas de urna começam a ser divulgadas assim que as urnas fecham. Já os resultados completos são esperados na segunda-feira (1º).

(Da CNN)

Os prazos processuais ficarão suspensos no período de 2 a 31 de julho de 2024, conforme prevê a Portaria 124, de 20 de junho de 2024, do diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF). Os prazos que se iniciam ou se encerram nesse período ficam automaticamente prorrogados para o dia 1º de agosto subsequente.

O STF terá o plantão de julho dividido entre o vice-presidente, ministro Edson Fachin, que responderá pela Presidência do Tribunal entre os dias 1 e 16 de julho, e o presidente, ministro Luís Roberto Barroso, que assume os trabalhos entre os dias 17 e 31 de julho.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Flávio Dino trabalharão normalmente em todo o acervo durante as férias de julho. Os pedidos urgentes que chegarem para os demais ministros ou os novos processos distribuídos a eles no período que tenham pedido de liminar serão analisados pelo plantão da Presidência.

No dia 1º de julho, haverá uma sessão administrativa virtual para publicação do balanço das atividades do semestre (PADM 7). Os trabalhos serão retomados com sessão plenária presencial prevista para o dia 1º de agosto.

O São João de Caruaru 2024 foi um verdadeiro sucesso. O prefeito Rodrigo Pinheiro expressou sua alegria com a realização de 72 dias de festa deste que é considerado o maior e melhor São João do mundo. Nesse sábado (29), o prefeito recebeu a governadora Raquel Lyra, que veio prestigiar, mais uma vez, o evento e reforçar o apoio do Governo do Estado. Juntos, eles percorreram a estação, foram homenageados no Polo do Pífano e ressaltaram a importância da parceria.

“Os polos estiveram lotados de turistas e do público local, todos juntos celebrando nossa cultura e nossas tradições. A alegria e a energia contagiantes de Caruaru foram visíveis em cada polo e em cada apresentação, mostrando ao Brasil e ao mundo a grandiosidade da nossa festa junina”, destacou o prefeito.

Além da adesão popular e do fluxo intenso de turistas, a segurança foi um dos pontos altos deste ano. “Fizemos um trabalho de planejamento e coordenação com as forças de segurança e o Governo do Estado para garantir que todos pudessem aproveitar o São João com tranquilidade. Não tivemos grandes ocorrências e estamos muito satisfeitos com o comportamento exemplar do público e a eficiência das equipes de segurança”, afirmou Pinheiro.

O prefeito também ressaltou a importância do evento para a economia local e o grande fluxo de turistas na cidade. “O sucesso do São João 2024 não apenas reforçou nossa posição como o principal destino de festas juninas do mundo, mas também impulsionou o comércio local, gerou empregos e movimentou a economia. Temos uma previsão de movimentação econômica de mais de R$ 670 milhões e uma média de 4 milhões de pessoas circulantes”, concluiu Pinheiro.

Já a governadora destacou a parceria entre o Governo do Estado e a gestão municipal. “Parabenizo o prefeito pela dedicação e pelo excelente trabalho realizado no São João de Caruaru deste ano. Ficamos muito satisfeitos com o resultado e tenho certeza de que esse São João foi o maior e melhor da nossa história. Com a parceria, o patrocínio e o apoio na segurança, garantimos um evento seguro e memorável para todos”, pontuou Raquel Lyra.

A governadora Raquel Lyra anunciou a nomeação de 240 novos policiais penais que irão integrar o quadro do Estado para fortalecer a segurança nas unidades prisionais. A publicação dos nomeados foi divulgada no Diário Oficial do Estado deste sábado (29). O governo estadual já havia nomeado 421 policiais penais. Com os convocados hoje, são 661 novos profissionais na área.

O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Paulo Paes, destacou a importância da chegada de mais 240 policiais penais ao sistema penitenciário do Estado. “Dou boas-vindas a todos e ressalto que, desde o ano passado, o Governo do Estado vem tendo um olhar diferenciado para o sistema penitenciário. Temos colhido bons frutos e tenho a certeza de que, com o aumento do efetivo, nós vamos melhorar ainda mais o trabalho que está sendo feito, tornando mais efetivo, tornando mais humanizado e, sobretudo, controlado”, afirmou.

Foi concluída, nesta sexta-feira (28), a regularização fundiária do Núcleo Urbano Informal Consolidado (NUIC) Nobre, em Paulista, que consiste na regularidade de 3,3 mil lotes no bairro. Ao todo, já foram regularizados desde o início do Programa Morada do Povo, 10.639 lotes na cidade do Paulista, contemplando os NUICs: Fragoso Setor B, Nobre e Cidade Jardim. A solenidade ocorreu na quadra do Clube Municipal Prefeito Geraldo Pinho Alves, no bairro do Nobre.

De acordo com a Secretaria de Projetos Especiais, responsável pelo programa, a inserção destes lotes na formalidade representa ainda o cumprimento de uma meta, que era a da regularização destes três NUICs até o final de junho de 2024. A nova meta será o ingresso dos respectivos Projetos junto aos competentes Cartórios de Imóveis do Município até o final de 2024.

A próxima etapa, de acordo com o prefeito Yves Ribeiro, será o envio da documentação desses lotes para o cartório, para que sejam emitidos os títulos de posse que serão entregues à população desta área do Nobre. O intuito é atingir 30 mil famílias. “É muito importante saber que temos a nossa casa, a nossa escritura. Hoje, para fazer uma escritura de uma casa, são gastos R$ 8 mil. Com esse projeto, além de ser de graça, tem uma via livre para a Justiça, direto para os cartórios”, ressaltou o prefeito Yves Ribeiro.

De acordo com o secretário de Projetos Especiais, Marcos Aurélio Rodolfo, desde a criação do Morada do Povo já foram entregues 235 títulos de propriedade na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Maranguape I, e outros 188 títulos entregues no Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Além desses, outros  1632 títulos já estão em cartório, aguardando apenas pela conclusão do processo, e em vias de serem entregues à população. 

A Blitz da Saúde, série de fiscalizações da Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi realizada, na sexta-feira (28), no Hospital Otávio de Freitas (HOF), no Recife. A iniciativa teve a participação dos deputados Sileno Guedes (PSB), vice-presidente do colegiado, e Gilmar Júnior (PV), que integra a comissão e também coordena a Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais de Enfermagem. A escolha do local ocorreu após denúncias virem à tona mostrando o hospital às escuras. Interrupções frequentes no fornecimento de energia elétrica afetaram a operação da unidade de saúde ao longo desta semana.

Os parlamentares foram recebidos por membros da diretoria do hospital. Eles explicaram que as quedas de energia ocorreram por conta de um dano em um cabo elétrico interno e que o problema já foi solucionado. Durante as ocorrências, porém, foi necessário transferir pacientes em ventilação mecânica para outros hospitais. Os deputados ainda apuraram que o hospital tem um déficit mensal de R$ 1,2 milhão em relação ao que precisaria receber do Governo do Estado para suprir as necessidades. O resultado são problemas de zeladoria e manutenção que ocasionam, inclusive, a presença de esgoto próximo às áreas de circulação de pacientes e servidores.

“Isso confirma o que já constatamos em hospitais como o Dom Moura, em Garanhuns, e agora também aqui: o Governo Raquel Lyra está investindo menos do que essas unidades precisam. As equipes de gestão dos hospitais são esforçadas e buscam contornar as dificuldades, mas há diversas necessidades de manutenção à espera de projetos que dependem da Secretaria de Saúde, que tem se revelado incompetente para gerir a saúde pública de Pernambuco, uma área tão cheia de desafios”, declarou Sileno.

O deputado Gilmar Júnior demonstrou preocupação com a insuficiência de profissionais, que faz com que 30% das escalas na área de enfermagem sejam supridas por plantões extras. “É um percentual extremamente alto, que denuncia o descaso do governo em convocar os aprovados nos concursos vigentes e a falta de planejamento na abertura de certames, de forma sistemática, para suprir as saídas de trabalhadores e atender à demanda urgente da saúde”, afirmou o parlamentar.

Outro problema encontrado foi em relação à baixa quantidade de espaços de repouso para os profissionais e às péssimas condições dos que existem, embora esse seja um direito protegido por legislação federal. “Uma vez que a gestão estadual não vem atuando como deveria, solicitei, à direção da unidade, a elaboração de um projeto de reestruturação dos repousos a fim de enviar à Secretaria de Saúde. Inclusive para compartilhar com a Alepe, porque a gente pode pensar em emendas parlamentares para ajudar o Otávio de Freitas”, completou Gilmar.

Por Fernando Castilho – para o Jornal do Commercio

O Governo do Estado do Ceará e a Federação das Indústrias (Fiec) estimam que a implantação de empreendimentos de produção de hidrogênio verde deve atrair investimentos de R$168,9 bilhões até 2031. O valor representa 86,67% do PIB do estado, em 2023, (R$194.8 bilhões), o que pode elevar o estado à segunda posição na economia do Nordeste.

Segundo um estudo da consultoria americana IXL Center que inclui a participação de especialistas da Universidade de Harvard e do MIT, a previsão é que US$30 bilhões sejam investidos em plantas de produção de H2V, gerando até 30 mil empregos diretos e 12 mil empregos indiretos, quando atingir velocidade.

O estudo trabalhou com a base de 36 Memorandos de Entendimento (MoU), uma sinalização de interesse, assinados com empresas que buscam produzir e também exportar hidrogênio verde no Complexo do Pecém.

Terra do H2V

A aprovação pelo Senado do texto-base do projeto de lei que estabelece o marco regulatório para a produção do hidrogênio de baixa emissão de carbono e determina incentivos fiscais e financeiros para o setor aumentou o otimismo de empresas como a Fortescue que tem pré-contrato assinado para instalar uma planta de US$ 5 bilhões no Complexo do Pecém, no Ceará.

O projeto estabelece a política nacional para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, incluindo o Programa Nacional do Hidrogênio, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio e o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro).

Parceiras globais

A articulação para tornar o Ceará na maior base de produção de HV2 do Brasil começou ainda como o então governador Camilo Santana que celebrou vários protocolos, entre eles um com o consórcio Transhydrogen Alliance, formado pelas empresas Proton Ventures, Trammo, Global Energy Storage e VARO.

Também recebeu representantes da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha e diretores da empresa francesa do setor de energias Voltalia e até enviou missão formada por empresários cearenses a Madri, na Espanha, para conhecer a primeira usina de Hidrogênio Verde do mundo.

Energia Solar

Relatório Global Market Outlook For Solar Power 2024 – 2028”, feito pela SolarPower Europe, coloca o Brasil como o terceiro maior mercado mundial de energia solar no último ano, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Segundo a Absolar, em 2023, tivemos um total de 15,4 gigawatts (GW) de potência, representando cerca de 4% de todo o mercado mundial no período.

Assisti ao maravilhoso show de Oswaldo Montenegro, ontem, na Expoagro, em Afogados da Ingazeira. Com um grande público e fãs de carteirinha, como eu, Montenegro cantou seus grande sucessos, como Bandolins, A lista, Lua e Flor e Quando a gente ama. 

Há pouco, numa dessas boas surpresas e casualidades da vida, bati de frente com ele no café da manhã no hotel Brotas. Simpático, mas arredio, pedi uma entrevista para o musical que faço às sextas-feiras para a Rede Nordeste de Rádio e ele me disse que há muito tempo deixou de falar com a Imprensa.

“Virei um ermitão, podes crer. Não me entusiasmo em dar mais entrevistas”, disse. Perguntei a razão. Ele me respondeu: “Pra falar de quê? O que eu tenho pra falar? Nada. Aos 68 anos, tudo que eu tinha que falar, já falei”. 

Eu insisti: falar de sua obra e carreira, que são fantásticas. Montenegro foi lacônico: “Rapaz, sinceramente, prefiro curtir meus dois netinhos. Hoje em dia, eu não saio de casa para lugar nenhum, só para ver meus netinhos adoráveis e fazer shows”. 

Um eremita ou ermitão é um indivíduo que, usualmente por penitência, religiosidade, misantropia ou simples amor à natureza, vive em um lugar deserto, isolado. O local de sua morada é designado eremitério. Mas Oswaldo não mora em um lugar deserto.

Me disse que mora no Leblon. Lá, diferente de um deserto, ele acorda todos os dias vendo o mar e a paisagem maravilhosa da capital carioca. Perguntei como um ermitão deixa o Rio, pega três horas de voo e ainda 400 km de estrada para fazer um show no Sertão pernambucano?

Deu uma risada e disse: “Boa pergunta, mas virei mesmo um ser estranho. Se eu der uma entrevista a você, todos os seus coleguinhas vão me procurar e eu não tenho a menor empolgação para falar mais hoje em dia”. 

No café da manhã, Oswaldo Montenegro quase não comeu nada. Tomou duas cocas light e fumou charuto.

Por Gustavo Krause – para o Jornal do Commercio

Não vai haver congelamento; não vai haver confisco, não vai haver mágica, repetia à exaustão, o então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

Pois não é que houve mágica? Uma só, não. Muitas. A primeira foi transformar a loquacidade presidencial sobre temas econômicos em silêncio obsequioso.

A segunda foi exercer funções de primeiro-ministro em governo presidencialista. A terceira foi manter o êxtase solidário da mídia com a lábia de sociólogo.

A quarta foi entrar pela porta dos fundos de uma Revisão Constitucional, mal-amada pelo governo, e sair pela porta da frente (quem sabe, partidária, que vá do centro-direita ao centro-esquerda) carregando um balaio de US$ 15 bilhões para detonar em nome do déficit zero.

A quinta foi jogar no caldeirão fervente ideias puquianas, uspianas com sabor apurado em Harvard, Yale, Chicago ou Massachusetts; colocar na mesma panela temperos ortodoxos e heterodoxos misturados a cacoetes liberais e sociais-democratas. Depois, adicionar cacos de planos fracassados, apimentados por frustrações e ressentimentos, para, como mestre-cuca da feitiçaria, mexer a poção mágica e pronunciar a frase ‘abracadabra’ e … pronto, nasceu o plano! Pasmem, um plano coerente e inteligente. 

Vamos ao teste simples do certo e do errado:

A formulação do plano não foi democrática. Meia dúzia de assessores, reunidos em aparelho secreto, decidiram, na porrinha, a sorte dos poupadores. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.

O plano não quebrou contratos e, por consequência, não feriu a ordem jurídica. Certo ou errado? Certo. Ponto para o Ministro.

O plano agrediu as leis do mercado ao utilizar o mecanismo do congelamento de preços. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.

O plano produziu um exército de perdedores e um punhado de ganhadores. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.

O plano foi anunciado com fanfarras e bravatas do tipo “tem que dar certo” ou “é a última bala para matar a inflação”. E sua gestão depende exclusivamente do aparelho do Estado sob o comando clarividente de um super-homem. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.

Como se vê, o plano pouco tem a ver com a lógica de outras experiências estabilizadoras. Mais interessante se mostra a diferença ao examinar a peça da transição entre as moedas, cujo artista principal é a tal URV.

URV mais parece nome de remédio milagroso para curar a impotência. ‘Tome dois comprimidos de URV, antes da refeição e viva com satisfação’, diria a publicidade, em rima infeliz. Não é remédio para os fracassos da libido, mas tem algo de sensual. Lembra das curvas. Formas redondas.

Aliás, nada mais adequado do que esta associação de ideias no exacerbado clima afrodisíaco de Brasília nos últimos tempos. Mas não é só associação de ideias.

A URV tem um quê de fêmea. No jogo da economia, não obriga, convida. Não impõe, seduz. Ninguém é obrigado a transar com a URV. Porém, esta rejeição vai custar caro no futuro. Por conta deste apelo, a URV entrou em cena e deixou o deputado Paulo Paim arriado dos quatro pneus.

Democratizou a indexação e transformou o sonho do salário em dólar em realidade registrada no contra-cheque do trabalhador.

A URV chega faceira, encanta e vai embora, não sem antes exercer uma propriedade terapêutica para os desvios coletivos de conduta: apagar a memória inflacionária e criar as bases de uma consciência de estabilidade.

Pois é, senhores comerciantes, industriais, banqueiros, investidores, especuladores, proprietários, inquilinos: façam o jogo em URV!

Depois, a vítima pode ser você.

E a eficácia do plano? Da parte do governo, depende de duas condições. A primeira é partir para aprofundar as reformas estruturais. A Revisão está aí. Nada parece consistente e duradouro em matéria de ajuste se continuam intactas o mesmo Estado, a mesma federação, o mesmo sistema tributário, a mesma ordem econômica, o mesmo sistema de previdência. Esta é a terceira perna do ajuste, sem o que legitima a suspeita política de que o plano não foi feito para o país, nem para o futuro.

A segunda condição: o ministro formulador e o ministro gestor são filhos unigênitos das circunstâncias. Ministro candidato não rima com candidato e estadista. A conclusão é cruel. Nenhuma restrição à legítima aspiração do Ministro, de carreira limpa e brilhante, a ser Presidente da República. Qualquer fórmula que concilie suas circunstâncias, transforma FHC de mágico em bruxo, personalidade que estará mais para as ‘Brumas de Avalon’ do que para os compêndios da História do Brasil”.

Gustavo Krause é ex-deputado federal, ex-governador de Pernambuco e – por setenta e cinco dias -, ocupou o cargo de ministro da Fazendo no Governo Itamar Franco.

Na época da hiperinflação, entre os anos 1980 e 1990, o remarcador de preços era presença temida nos supermercados e nas lojas do País. Em um mesmo dia, o barulho da máquina poderia ser ouvido várias vezes pelos consumidores, anunciando aumentos nos preços dos produtos. O descontrole da inflação impactava a vida da população e das empresas. 

O setor de supermercados foi um dos que vivenciou mais de perto o desarranjo econômico da época. Em linha direta com os consumidores, conviviam com o desespero e a angústia da população. Os empresários também precisavam fazer malabarismo na gestão dos negócios.

Compravam uma mercadoria por um preço, até ela chegar era outro e quando chegava na prateleira já era outro. Era preciso muita agilidade para remarcar tudo manualmente e viver às voltas com calculadoras e planilhas. Sem falar nos salários dos funcionários que desvalorizavam a todo o instante. 

Planos econômicos fracassados

O empresário João Carlos Paes Mendonça – que atuou durante seis décadas no setor de supermercados e presidiu a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) durante 10 anos – atravessou inúmeros planos econômicos que fracassaram e deixaram marcas no empresariado.

“Os governos faziam planos com muitas promessas e pouca consistência. Com o Brasil registrando índices inflacionários anuais de 200%, era, principalmente, o setor de supermercados, essencial para a população, quem pagava a conta junto à sociedade sobre a constante elevação de preços”, relembra ele.

Congelamento de preços fiscais do Sarney (referência ao então presidente) e falta de mercadorias nas prateleiras foram os efeitos no curto prazo de algumas das iniciativas equivocadas para tentar controlar a correção dos preços.

Culpa nos supermercados

“Essa guerra entre o que propagava o Governo e o custo da produção industrial faziam a população lançar a culpa sobre os supermercados. Nos tornamos os vilões por precisarmos repassar os custos da indústria. O período que antecedeu a implantação do Real foi muito difícil para nós que atuávamos em contato com a população”, relembra o empresário.

Questionado sobre como recebeu a chegada do Plano Real, João Carlos admite que teve certo receio de ser mais um plano “mirabolante” que não teria sucesso.

“Aos poucos, fomos entendendo – e a sociedade também -, a dinâmica do Plano e os preços foram naturalmente sendo controlados. Os estoques foram normalizando, as pessoas passaram a programar suas compras, sem a necessidade de um estoque alto, e fomos também nos adequando a esse novo momento, com outra análise sobre estoque, por exemplo”.

Hipercard e acesso ao crédito

O Grupo Bompreço, ainda de propriedade do Grupo JCPM na época da implantação do Plano Real, operava com o cartão de crédito Hipercard que teve forte impacto com o crescimento do crédito no País, um dos efeitos também do fim da inflação galopante.

Em 1996, dois anos após o Real, o Hipercard somava 846 mil cartões emitidos, sendo aceito em 16 mil estabelecimentos comerciais. Era tido, dentro do negócio, como um dos grandes diferenciais de mercado da rede de supermercado que era líder no Nordeste e ocupava nacionalmente a terceira posição – mesmo sem unidades fora da região.

Após a implantação do Plano Real, a relação do brasileiro com o crédito mudou significativamente. Em pouco tempo, quase dobrou o número de consumidores usando o Hipercard, por exemplo, chegando a 1, 2 milhão de clientes.

(Do Jornal do Commercio)

Os motoristas (distraídos) e as novas tecnologias

Para muitos motoristas, usar dispositivos eletrônicos que nada têm a ver com a condução do veículo é uma prática comum. Para piorar, essas ferramentas estão se tornando mais complexas e acessíveis a cada dia que passa. Telefones celulares e computadores de bordo são bons exemplos. “Usar um smartphone enquanto dirige tornou-se uma parte normal da vida cotidiana. Porém, o número de possíveis distrações nos veículos está aumentando”, diz Lucie Bakker, diretora de Sinistros da Allianz Versicherungs-AG. “Embora muitos motoristas estejam cientes do perigo, eles não transferem essa percepção para a condução do dia a dia. É isso que está no cerne do problema e pode ser fatal. A distração ao dirigir não deve ser um hábito.” Por exemplo: mais e mais pessoas estão lendo e escrevendo mensagens de texto ao volante. “O estudo da Allianz mostra que a proporção de motoristas que pegam seus smartphones para ler ou enviar um texto aumentou quase dois terços entre 2016 e 2022, de 15 para 24%”, pontua Christoph Lauterwasser, head do Allianz Center for Technology (AZT). “Esse desenvolvimento é preocupante e perigoso. Qualquer pessoa que envie mensagens de texto enquanto dirige aumenta o risco de um acidente em mais de 50%.”

Computadores de bordo – Em 2016, apenas um terço dos motoristas possuía um veículo com display central, para operar as funções de comunicação, entretenimento e conforto (computador de bordo). De lá para cá, essa proporção aumentou para quase 50%. Cerca de metade dos entrevistados no estudo da Allianz confirmou que se distrai ao operar o computador de bordo. O risco de acidentes aumenta em 44%. Algumas funções são particularmente arriscadas. Por exemplo, aqueles que abusam de uma função de direção assistida, como o sistema de assistência à faixa, para liberar as mãos do volante por períodos mais longos, têm uma chance 56% maior de sofrer um acidente. Se o rádio for operado por meio do computador de bordo, o risco quase duplica (89%).

Celular para jogar e ouvir música – O estudo também observa um aumento de riscos causados por outras distrações tecnológicas – em particular quando as pessoas fazem uso de funções ou aplicativos que vão além de mensagens de texto, chamadas telefônicas ou navegação. “Telefones celulares ou outros dispositivos eletrônicos portáteis estão sendo cada vez mais usados para jogar, selecionar músicas, ver fotos, navegar na internet ou outros propósitos. Em nossa pesquisa de 2016, apenas 6% admitiram realizar essas atividades enquanto dirigem. Em 2022, um em cada cinco (22%) afirmou fazer isso”, declara Lauterwasser.

Condução distraída – Em 2021, a categoria “Distração” foi integrada pela primeira vez aos relatórios de acidentes policiais na Alemanha. Agora, estamos vendo a relevância desse movimento nos dados oficiais alemães. De acordo com o Federal Statistical Office, em 2021, 8.233 pessoas ficaram feridas em acidentes provocados pela distração ao volante e, dessas, 117 morreram, o que representa pouco menos de 5% de todas as mortes (2.562) decorrentes de acidentes. “No entanto, a coleta de dados oficial adota uma abordagem muito defensiva. São registrados apenas casos em que a atenção do motorista é claramente desviada do tráfego e o termo “distraído” não é usado. Altos padrões de evidência são exigidos no local do acidente, por isso o número de casos não notificados também é muito alto. Contudo, foi confirmado pela primeira vez na Alemanha que a distração é a causa mais subestimada de acidentes em nossas estradas”, afirma Jörg Kubitzki, pesquisador de Segurança do Allianz Center for Technology (AZT) e autor do estudo da Allianz. Os números de acidentes nos primeiros dez meses de 2022 também são motivos de preocupação. Por exemplo, o número de acidentes causados pela distração ao volante, que resultaram em ferimentos pessoais, aumentou em um quarto (23,5%) em comparação com o mesmo período de 2021.

Motoristas jovens – Os condutores com idades entre 18 e 24 anos correm um risco particular de condução distraída; 30% dos motoristas nesta faixa etária dizem que usam o smartphone enquanto dirigem, enquanto, dentre todos os motoristas, esse número é de 16%. Quatro em cada dez afirmam enviar ou ler mensagens eletrônicas com o celular na mão – um aumento de 2,5 vezes entre 2016 e 2022.

Monitoramento do motorista – A maioria dos condutores ainda tem dúvidas sobre o monitoramento eletrônico do automóvel, que visa detectar o estado de consciência do motorista. Por exemplo, apenas 39% dos entrevistados aprovam uma câmera ou varredura infravermelha dos olhos, rosto ou cabeça, em que a tecnologia pode detectar distração. “Ainda há um argumento a ser feito para o monitoramento do motorista”, diz Christoph Lauterwasser. “Não deve ser sobre controle e restrições, mas sobre suporte. As mais recentes tecnologias de veículos e tráfego permitem avisar aos motoristas quando eles estão distraídos. Esse feedback só pode contribuir para uma mudança positiva de comportamento. Devemos fazer uso desses desenvolvimentos para tornar o tráfego rodoviário mais seguro para todos nós.”

Linha 2025 do Sentra fica mais segura – O Novo Nissan Sentra 2025 chega ao mercado brasileiro com uma leve reestilização visual e mais equipamentos de série – muitos deles inéditos entre os modelos com três volumes do segmento e agora também disponíveis para a versão Advance. Essa versão passa a contar com monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta inteligente e assistente de prevenção de mudança de faixa e faróis automáticos inteligentes. As duas versões – Advance e Exclusive – ainda incorporam sistema de travamento automático das portas com o carro em movimento, destravamento das portas em caso de acidente, nova chave I-Key, entre outros. O preço sugerido do novo sedã japonês começa em R$ 156.390 (Advance) e vai até R$ 178.390 (Exclusive com interior premium). A versão topo de linha não sofreu alterações nos valores apesar das novidades.

As novidades de design estão concentradas na área frontal. A grade “V-motion” da Nissan ganhou acabamento cromado brilhante, deixando o sedã ainda mais imponente. A entrada de ar frontal dessa área agora é preenchida com filetes horizontais que vão da extremidade do capô até a do para-choque. Os faróis são de LED com luzes de condução diurna (DTRL). Ainda em relação ao design, toda a linha ganha o novo logotipo da Nissan na frente e na tampa traseira e chave I-Key redesenhada.

Segundo a Nissan, as linhas da carroceria também ajudam a reduzir o arrasto e, assim, melhorar o consumo de combustível em cerca de 10%. Para isso, designers e a engenharia imaginaram uma grade com dimensão reduzida, área de cobertura dos pneus do para-choque dianteiro otimizada, colunas “A” de pequenas dimensões e linhas arredondadas do capô.

O Sentra 2025 tem também teto solar, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 17 diamantadas. Como é mais largo que seus concorrentes, o modelo tem interior espaçoso e confortável. Ambas as versões têm aletas para troca de marchas manuais e o acionamento do piloto automático inteligente – só está disponível para a versão Exclusive.

Segurança – O Sentra 2025 tem um bom pacote de segurança – a maioria para monitorar, reagir e proteger os ocupantes e são parte integrante do Nissan Safety Shield, conjunto de sistemas avançados de assistência ao motorista, como alerta avançado de colisão frontal etc. Sem falar dos equipamentos e tecnologias tradicionais, como seis airbags (frontais, cabeça e laterais) e uma estrutura reforçada de carroceria para melhor resistência aos choques. O sistema Isofix de fixação de cadeiras infantis, cintos de três pontos e todos os assentos com apoios de cabeça complementam a segurança dos passageiros.

Força – O motor continua sendo o 2.0 movido a gasolina que desenvolve 151 cavalos de potência e 20kgfm de torque. A Nissan explica que o acabamento interno dele é espelhado para reduzir atrito dos cilindros e melhorar o resfriamento e, assim, aumentar potência e torque. Essa tecnologia de aço spray utilizada é usada no superesportivo Nissan GT-R. O trem de força do novo Sentra tem quatro programas de modo de condução: Normal (melhor equilíbrio entre aceleração e dirigibilidade em qualquer condição), Sport (mantém a marcha mais baixa com rotações mais altas), Manual (para controle do motorista de velocidade e aceleração por seleção de marcha por meio de paddle shifts atrás do volante) e Eco (ajusta a entrega de energia e a resposta do acelerador para o consumo ser reduzido entre 5% e 10%).

Preços

  • Advance 2.0 CVT – R$ 156.390
  • Exclusive 2.0 CVT – R$ 176.690
  • Exclusive 2.0 CVT Interior Premium – R$ 178.390

Novo Mini: 100% elétrico por R$ 295 mil – E o renovado Mini Countryman SE ALL4 já está à venda no Brasil em duas versões: Exclusive e Top. O modelo cresceu em relação à geração anterior e agora tem 4,43 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,64 metros de altura – e um entre-eixos de 2,69 metros, garantido mais espaço interno tanto para os ocupantes da frente quanto para os de trás. O porta-malas agora oferece 460 litros de capacidade – ou 1.450 litros com os bancos rebatidos. O Mini Countryman é equipado com dois motores elétricos – que, juntos, geram 306cv de potência e 49,4kgfm de torque. Com isso, faz de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h. A bateria de 66,45 kWh proporciona um alcance de até 320 quilômetros (Inmetro), com capacidade de carregamento rápido que permite recarregar de 10% a 80% em menos de 30 minutos.

Preços 

Mini Countryman SE ALL4 Exclusive – R$ 295 mil 

Mini Countryman SE ALL4 Top – R$ 340 mil 

Nova Ford F-150 – A Ford anunciou para o segundo semestre a chegada da nova F-150. E deve ampliar o catálogo de versões, segundo apuração da revista Autoesporte. A Tremor, com apelo off-road, poderia ser uma configuração escolhida: ela tem pneus de uso misto, rodas escurecidas e grade exclusiva com acabamento de plástico preto. São vendidas atualmente as opções Lariat e Platinum. A F-150 é equipada com motor V8 5.0 Coyote e câmbio automático de 10 marchas – os mesmos do Mustang. Ele gera 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, tornando a picape uma das mais potentes do Brasil. Também virá edição Black, como linha 2025. Ela terá dois conjuntos mecânicos: 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência e 41,3 kgfm de torque e V6 3.0 de 250 cv e 61,2 kgfm.

Novo 2008 – A Peugeot divulgou as primeiras imagens do renovado 2008 a combustão, que chegará ainda este ano ao mercado brasileiro. Elas mostram a dianteira e destacam os faróis de LED e as luzes diurnas de condução verticais – formato semelhante ao usado na versão europeia. Atrás, na tampa, o nome Peugeot e a lanterna horizontal dividida em três blocos luminosos. O novo 2008 será o primeiro veículo Peugeot no país a ostentar a mais atual identidade de marca.

Minivan de luxo Carnival – A Kia Brasil anunciou o início da comercialização da nova Carnival, em versão única, modelo 2025. Quarta geração da minivan de luxo, a Kia Carnival passou por um pequeno facelift com características que combinam inovação, espaço, flexibilidade e estilo. Seu preço público sugerido é de R$ 650 mil. Ela vem com um conjunto de duas telas, em formato panorâmico e curvo, sendo o painel de instrumentos totalmente digital de 12,3 polegadas e a tela de infoentretenimento também de 12,3 polegadas integrada em um único painel. Seu sistema de entretenimento é agora também compatível com conexão via Apple CarPlay e Android Auto sem fio (ou por USB). Há ainda portas USB C (2) no console dianteiro para carregamento de equipamentos eletrônicos, sendo uma para transmissão de dados, e porta USB C no encosto do banco dianteiro convenientemente localizadas para manter os dispositivos móveis sempre carregados para os passageiros. Ao completo pacote de segurança e de ADAS, foi adicionado o assistente de estabilidade de reboque, para trazer ainda mais segurança aos que desejam aproveitar ao máximo a versatilidade de uso do veículo.  O motor é um Lambda III MPi seis cilindros a gasolina 3.5, que gera até 272 cv e 33,2kgfm de torque.

Sobe 156% a procura por elétricos usados – Novo levantamento da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que as buscas por veículos elétricos com preços abaixo de R$ 300 mil na plataforma cresceram 156% em abril deste ano ante o mesmo mês de 2023. Os dados do Webmotors Autoinsights também apontam um aumento de 357% na procura por carros elétricos 0km, considerando essa mesma faixa de preço, nos últimos 12 meses. Já entre os modelos elétricos com valor acima de R$ 300 mil, o levantamento indica alta nas buscas, mas em proporções menores: as pesquisas por elétricos novos subiram 13% em um ano; entre os usados, a progressão foi de 4% em igual período. “Observamos, a partir do comportamento do nosso usuário, que o mercado de carros elétricos está se tornando cada vez mais popular no Brasil”, analisa a CMO da Webmotors, Natalia Spigai. 

Gasolina e diesel mais baratos no Nordeste – A mais recente análise do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, trazendo uma média precisa, revelou que o preço médio do litro da gasolina fechou a R$ 6,16 na região Nordeste na primeira quinzena de junho, com recuo de 0,32% ante o consolidado de maio. O diesel comum foi encontrado a R$ 5,97 e o S-10 a R$ 6,05, após recuos de 1,81% e 0,98%, respectivamente. Já o etanol apresentou estabilidade na região, em relação ao mês anterior, porém a média registrada a R$ 4,62 foi a mais alta de todo o país. “Os aumentos identificados no Piauí para o diesel comum, no Rio Grande do Norte para o tipo S-10 e no Alagoas para o etanol foram os maiores de todo o território nacional. Já o recuo para o etanol registrado em Pernambuco foi o mais expressivo entre todos os estados”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

5 dicas para garantir o financiamento do seu carro – A bolsa de valores brasileira B3 mostrou que o número de veículos comprados por meio da análise de crédito teve um crescimento de 45% em abril em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram registradas 611 mil vendas nesta modalidade, entre novos e usados, dentre eles automóveis leves, pesados e motos. Acontece que trocar ou comprar o primeiro carro ainda é o sonho de muita gente. No entanto, não são todos que contam com o valor total necessário para conquistar esse tipo de bem, tornando assim o financiamento uma ótima alternativa.  “A análise de crédito de um automóvel é uma quantia em dinheiro concedida pelos bancos ao consumidor que não consegue arcar com a compra à vista de um carro, desde que ele pague de volta em parcelas acrescidas de juros. Essa dinâmica pode ser realizada tanto diretamente pelo banco quanto por intermédio de uma concessionária”, diz Keillor Avelar, fundador e CEO da Trokey, rede especializada na compra e venda de veículos. 

O especialista ainda revela que obter um financiamento pode ser desafiador e sugere que o interessado por esse tipo de negócio se planeje. “Antes de buscar esse caminho para garantir um carro novo, é fundamental se preparar. As instituições de crédito querem ter a segurança de que irão ver o retorno desse dinheiro, o que implica em certas burocracias. Outro ponto de atenção é a sua saúde financeira. Indo atrás de um sonho é muito fácil se perder em dívidas e acabar comprometendo seu patrimônio”, revela o CEO. O executivo listou abaixo as cinco principais dicas para quem quer ter sucesso no financiamento sem prejudicar o bolso. Confira abaixo: 

Entenda o que você precisa – Não adianta comprar o primeiro automóvel que ver pela frente ou aquele que tem a solicitação aprovada. Ao dar esse passo, é imprescindível entender as próprias necessidades. “A utilização de um carro é diferente para cada pessoa. Jovens solteiros não têm as mesmas prioridades do que um casal com filhos, que precisa de um porta malas maior, por exemplo. Já para um representante comercial, que usa o bem com mais frequência, é melhor optar por uma alternativa econômica e de manutenção barata”, explica. 

Respeite o seu bolso – Quem vai financiar um veículo deve ter um planejamento financeiro, levando em conta quanto tem à disposição para a entrada e para o pagamento das parcelas. “O ideal é não comprometer mais do que 30% da renda líquida. Aqui, é importante lembrar também que essa aquisição envolve outras despesas como combustível, manutenção, seguro e impostos”, pontua o fundador. 

Cuide do seu score – O score é um sistema de pontuação usado pelos bancos para classificar as pessoas que cumprem com os seus compromissos financeiros. São aqueles que estão com as contas no azul e com a organização monetária em dia. Portanto, quem estiver com poucos pontos, terá uma maior dificuldade em ter a concessão do empréstimo. “Se o seu score está negativo, entenda o motivo. Veja se tem contas atrasadas ou que prescreveram há mais de cinco anos porque sair do Serasa não significa que o seu nome esteja limpo. Tente pagar os boletos com antecedência. Busque melhorar”, declara Keillor. 

Vá a uma loja – Para garantir que você terá acesso às melhores opções, o indicado é realizar o processo de financiamento via concessionária. “Procure uma boa loja e exponha as suas necessidades e condições. Em cima do cenário apresentado, o vendedor irá fazer uma série de simulações e conseguirá te mostrar a solução mais compatível com a sua realidade. Lembrando que quanto mais novo o carro, melhor – já que neste caso se paga juros menores por conta da preferência das instituições financeiras, além de exigir menos reparos”, afirma o especialista. 

Corra de encrencas – Ações revisionais e empresas que prometem melhorar o score podem parecer um bom caminho, mas na verdade são uma armadilha. “Quando o consumidor começa a duvidar de que irá conseguir cumprir com os pagamentos das parcelas, a ação revisional do contrato feito com o banco pode vir à mente – só que não são uma boa pedida. As instituições de crédito são privadas e conversam entre si. Por isso, o seu nome pode ficar marcado como um mal pagador nos cadastros internos. Caso não consiga arcar com os custos, é melhor ir negociar a venda do carro em uma loja de confiança exigindo a quitação. Por sua vez, as empresas que fazem promessas de melhoria no seu score na realidade não agem com transparência de como irão conseguir isto, e quando conseguem, esta é feita de forma obscura, podendo envolver o seu nome em atos ilegais, e logo seu score cairá. O Ideal é você mesmo pagar suas contas em dia, de preferência com 5 dias de antecedência, e não deixar nunca nenhuma conta atrasar, assim a sua pontuação sempre estará boa, as instituições entenderão que você honra seus pagamentos em dia e lhe ofertarão taxas menores, bem como valores maiores”, finaliza o executivo. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico