Durante um dos eventos ligados ao G20, no Rio de Janeiro, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, se incomodou com a resposta de uma mulher da plateia que chamou o festival de música que ela ajudou a promover de “Janjapalooza”. Após o comentário, Janja corrigiu a participante e disse que a iniciativa se chama Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza.
“Não, filha, é Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?”, respondeu a primeira-dama à mulher. O episódio aconteceu na sexta-feira (15), durante o lançamento da Plataforma de Igualdade Étnico Racial na conferência, que reúne as maiores economias do mundo e países emergentes. Na ocasião, Janja havia perguntado às pessoas presentes quem havia ido no primeiro dia do festival, que começou na quinta-feira (14).
O termo “Janjapalooza” repercutiu nas redes sociais após a primeira-dama anunciar que estava ajudando a promover as atrações musicais. O apelido foi dado em referência ao festival de rock independente Lollapalooza.
Algumas pessoas fizeram até vídeos, como o que você pode conferir abaixo:
A Aliança é a principal aposta da presidência brasileira do G20, que pela primeira vez acontece no Brasil. A iniciativa pretende reunir recursos e conhecimento para implementar políticas públicas e ações que já se mostraram eficazes na redução da fome e da pobreza no planeta.
Oito das mais importantes lideranças da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Pernambuco (OAB-PE), sete ex-dirigentes e o atual presidente declararam apoio a Ingrid Zanella para presidir a Ordem em Pernambuco pelos próximos três anos.
“Que honra contar com esse reconhecimento vindo de homens que admiro e respeito e que sacrificam tempo e o convívio familiar, o lazer em prol da advocacia. Lideranças tão representativas que veem em mim um passo certo para o futuro”, declarou Ingrid.
Zanella também destacou que o apoio transcende uma mera disputa eleitoral. “É emocionante perceber que este projeto é de todos – deles e delas. É inspirador ver essas lideranças unidas para contribuir com suas experiências e forças, permitindo que, pela primeira vez em quase 93 anos de história, uma mulher assuma a presidência da nossa Ordem. Este apoio é um reconhecimento, e também um ato de generosidade. Sou grata e honrada.”
O expressivo grupo de apoiadores é formado pelos ex-presidentes Jorge da Costa Neves (1989-1995), Aluísio José de Vasconcelos Xavier (1995-2000), Ademar Regueira Neto (2001-2003), Júlio de Oliveira Neto (2004-2006), Henrique Neves Mariano (2010-2012), Ronnie Duarte (2016-2018), Bruno de Albuquerque Baptista (2019-2021) e Fernando Ribeiro Lins (2022-2024), gestão na qual Ingrid Zanella atua como vice-presidente.
A candidata ressalta que sua chapa já está fazendo história ao ter duas mulheres como principais concorrentes à presidência da OAB-PE – ela e a advogada e professora Schamkypou Bezerra. “Não basta apenas pregar renovação. Ela precisa vir acompanhada de experiência. E esse apoio expressivo reforça nosso propósito: reunir conhecimento para propor soluções concretas em benefício da advocacia”, afirmou Ingrid confiante sobre a vitória das eleições do próximo dia 18”, pontua.
A pedido do deputado Coronel Alberto Feitosa, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar, amanhã (18), uma Audiência Pública para avaliar e propor melhorias no Sistema de Saúde dos policiais militares de Pernambuco.
O pedido atende uma reivindicação das famílias militares e bombeiros militares que denunciam a falta de médicos e de estrutura adequada. O parlamentar, que serviu 27 anos a PMPE, reforça que é um representante dos militares no legislativo e destaca que, em julho deste ano, esteve visitando o Hospital da Polícia Militar, denunciando as condições precárias de estrutura e falta de medicamentos.
Feitosa afirma que já falou com o presidente da Comissão de Saúde da Alepe, deputado Adalto Santos , e com o presidente da Comissão de Segurança Pública, Fabrizio Ferraz. “Todos os policiais militares e bombeiros militares estão convidados a participar dessa audiência pública”, pontuou Feitosa.
A gestão do prefeito Gilvandro Estrela entregou, na última quinta-feira (14), a primeira ambulância-UTI do município, fruto de uma parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
O evento, que aconteceu em frente à sede da Prefeitura de Belo Jardim, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o prefeito. o deputado federal Mendonça Filho, o vice-diretor da Universidade Federal Rural, Luciano Galvão; a secretária de Saúde, Aline Cordeiro; além de outros secretários municipais, vereadores e servidores.
Esta é a primeira ambulância-UTI entregue na cidade. A Prefeitura destaca que, desde o início do governo de Gilvandro Estrela, já foram entregues quatro ambulâncias semi-UTI para ajudar em procedimentos de alta complexidade.
“Estamos recebendo uma ambulância para servir ao nosso povo e já entregamos quatro semi-UTI. Vamos continuar trabalhando e servindo ao povo de Belo Jardim,” disse o prefeito Gilvandro Estrela.
Esse tipo de ambulância é indicado quando o paciente apresenta alto risco de morte, devido à necessidade de transporte com suporte avançado de vida. “Hoje estamos entregando mais um veículo, em parceria com a universidade, e não poderia deixar de agradecer ao professor Luciano por ter feito de tudo para conseguirmos essa ambulância,” finalizou a secretária de Saúde, Aline Cordeiro.
Os Estados Unidos perderam o protagonismo histórico na América Latina, no século 21. De lá para cá, a China conseguiu aumentar sua relevância na economia dos países da região.
Em 2000, o principal parceiro de fora da região no comércio com as nações latino-americanas eram os norte-americanos. Em 2023, o cenário mudou e os chineses dominaram a pauta exportadora do Brasil e em quase todos os Estados hispânicos. Equador, Colômbia e a Guiana são exceções da América do Sul.
O Poder360 preparou um infográfico que mostra um comparativo quanto aos principais parceiros comerciais extrarregionais de cada país latino-americano em 2000 e em 2023.
Confira:
A balança comercial reflete a importância dos chineses aos países da região, uma vez que a China consolidou a liderança como destino das exportações da América Latina. Os Estados Unidos têm um superavit de US$ 125 bilhões com as nações da América Latina.
Os chineses, um deficit de US$ 124 bilhões, o que é positivo para os países latino-americanos, que vendem mais ao país asiático do que compram. A China foi responsável em 2023 por importar US$ 104,3 bilhões do Brasil. O resultado também representou o maior saldo positivo da história para os brasileiros (US$ 51,1 bilhões). O valor representou 30,6% do total das exportações brasileiras para todo o mundo (US$ 339 bilhões).
Em 2000, as exportações do Brasil para a China totalizaram apenas US$ 1,1 bilhão. Para comparação, os Estados Unidos importaram US$ 37,1 bilhões do Brasil em 2023 e, em 2000, US$ 13,4 bilhões.
A Argentina tinha o Brasil como principal destino de suas exportações em 2000: totalizou US$ 7 bilhões em produtos. Os EUA ocuparam a 2ª posição, com US$ 3,1 bilhões.
Os norte-americanos eram, portanto, os principais parceiros no comércio com a Argentina de fora da América Latina. Para a China, os argentinos haviam exportado US$ 824,2 milhões, de acordo com dados do Banco Mundial.
Em 2023, o Brasil também foi o principal destino das mercadorias da Argentina, com US$ 11,9 bilhões em exportações. A corrente comercial totalizou US$ 29,2 bilhões no ano passado. O número diz respeito à soma das exportações e importações.
A China ocupou o posto de principal parceiro extrarregional argentino, com a corrente atingindo US$ 19,2 bilhões em 2023. Deste valor, US$ 5,3 bilhões foram de produtos exportados ao país asiático. As importações e exportações entre EUA e Argentina totalizaram US$ 14,2 bilhões em 2023.
Estratégia
O crescimento na relação comercial da China com os Estados da América Latina é uma forma de isolar Taiwan do resto do mundo. Dentre os 11 países com relações diplomáticas com a ilha, 7 são latino-americanos. Outras 5 nações da região cortaram laços políticos com os taiwaneses para firmarem acordos com os chineses no século 21.
Os investimentos em infraestrutura no continente fazem crescer a importância do país asiático aos países latino-americanos, tornando-os mais dependentes de Pequim. Peru, México, Venezuela, Colômbia e Equador são algumas das nações beneficiadas pelos investimentos diretos da China.
Essa estratégia política internacional da China é reconhecida mundialmente e aplicada em outros lugares, como na África, onde os chineses são acusados de promoverem uma nova colonização. Com esse método, Pequim busca aumentar a sua influência na geopolítica e ter acesso facilitado a matérias-primas para a sua indústria e o consumo interno.
A política externa da China se diferencia drasticamente da norte-americana. A partir de 2000, os Estados Unidos focaram os seus esforços na “Guerra ao Terror”, resolução dos problemas causados pela crise econômica de 2008 e nas relações com os países europeus. Isso os diferencia dos chineses.
A atitude fez com que os EUA deixassem em 2º plano a relação com a América Latina, que se aproximou ideologicamente dos chineses ao atuar pelo fortalecimento do Sul Global. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o venezuelano, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unificado da Venezuela, esquerda), constantemente utilizam-se da ideia como meio para mudar a ordem global vigente e resolver problemas econômicos das nações subdesenvolvidas.
Por outro lado, os Estados Unidos atuaram no século 21 pela manutenção do status quo. Com a 1ª eleição do republicano Donald Trump à Casa Branca, em 2016, o país se voltou para as questões internas. O relacionamento do então presidente dos EUA com a América Latina foi focado na resolução da imigração ilegal e no combate ao narcotráfico.
Durante o governo Trump, os chineses firmaram acordos comerciais com os países latino-americanos e reforçaram a interação Sul-Sul. Sob a presidência do democrata Joe Biden, o movimento se manteve e os EUA não protagonizaram a política da região como no século 20, quando os norte-americanos eram os principais parceiros comerciais e políticos dos regimes instalados na América Latina no período.
Para amenizar a situação, a administração Biden anunciou, em julho de 2024, o investimento de US$ 30 milhões para a extração de minérios. O valor, porém, é de baixo impacto aos países da região e não irá reduzir a influência da China na América Latina, que tende a continuar em crescimento.
A eleição de Donald Trump para um 2º mandato presidencial coloca novamente os problemas internos dos Estados Unidos como o foco do republicano, com a influência na América Latina não sendo de tão alta importância como para os chineses.
Um imóvel que pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, pegou fogo, na manhã deste domingo (17), em Rio do Sul (SC). Ele morreu na noite de quarta-feira (13), após atirar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com informações apuradas com a Polícia Militar, a ex-esposa de Francisco é suspeita de atear fogo no local. Daiane Dias ficou ferida na ocorrência e chegou a ser resgatada por um vizinho, que relatou à CNN que a mulher apresentava queimaduras pelo corpo quando foi retirada da casa. Ela foi levada a um hospital nas proximidades, com queimaduras de terceiro grau pelo corpo. As chamas já foram controladas pelos Bombeiros.
A Polícia Civil foi acionada para periciar o imóvel. Técnicos utilizam drones para captar imagens que serão utilizadas na investigação da ocorrência. A Polícia Federal também atua no caso.
Sobre o homem-bomba
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, de 59 anos, morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na última quarta-feira (13). Sua identidade foi confirmada pela Polícia Federal por meio de reconhecimento visual.
França foi candidato a vereador pelo PL em 2020 na cidade do Rio do Sul, no interior de Santa Catarina, a 200 quilômetros de Florianópolis. Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal.
Segundo declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele teria R$ 263 mil em bens. Os valores eram divididos entre motocicletas, três carros e um prédio residencial. Ele estava morando em Ceilândia, cidade satélite de Brasília. No imóvel, policiais acharam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Ex-mulher foi ouvida pela PF
A ex-mulher do autor do ataque à bomba na Praça dos Três Poderes prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã da última quinta-feira (14) e disse que o intuito de Francisco Wanderley Luiz era matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”, disse a testemunha a agentes do setor de inteligência da Polícia Federal. Segundo o depoimento, o ataque foi planejado e teve pesquisas no Google em relação ao ministro.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) alcançou o selo Diamante em transparência pública segundo o Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), iniciativa do Sistema dos Tribunais de Contas, que teve os resultados finais de 2024 divulgados em Foz do Iguaçu, na quarta-feira (13).
O programa avaliou 7,3 mil portais públicos a partir de diretrizes estabelecidas na cartilha “Acesso à Informação na Prática: orientações para cidadãos, gestores públicos e Tribunais de Contas”. Os resultados de todas as edições podem ser acessados no Radar da Transparência Pública por meio do site (clique aqui).
O índice alcançado pelo MPPE foi de 98,09% de exigências atendidas pelo ENTC, onde atingiu 100% dos itens considerados essenciais. Nos três anos em que houve avaliação, a instituição sempre foi Diamante no Radar da Transparência.
De 2023 para 2024, o PNTC resultou em 58,4% dos portais participantes aprimorados. Foram sete mil pessoas envolvidas no trabalho ao longo do ano, com a participação de 32 tribunais de contas do País. Este ano, somente o Rio Grande do Sul não participou do projeto, por conta da calamidade das enchentes que o estado sofreu em abril.
O índice geral de transparência de 2024 foi de 63,94%, um crescimento de 10% em relação ao índice do ano passado. Em 2024, o índice medido pelo PNTP teve 64,91% de participação geral. De 11.354 unidades gestoras do País, 7.370 portais foram avaliados e 1.831 portais certificados, um incremento de 38,92% em relação a 2023. Destes, 579 portais receberam o “Selo Diamante”, 694 o “Selo Ouro” e 558 o “Selo Prata”.
Em Pernambuco, considerando até municípios, o MPPE ficou entre os 21 que receberam o selo Diamante.
O PNTP é coordenado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em parceria com os 33 Tribunais de Contas do país. O objetivo do programa é padronizar, orientar, estimular, induzir e fiscalizar a transparência da Administração Pública em todos os poderes e órgãos públicos do Brasil.
Na véspera da abertura da Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um dia intenso, com reuniões bilaterais com 11 chefes de Estado e de Governo neste domingo (17). Os encontros ocorreram no Forte de Copacabana, mesmo lugar em que o presidente se encontrou neste sábado (16) com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Após participar da sessão de abertura do Urban 20, grupo de cidades dos países membros do G20, Lula iniciou a maratona de encontros bilaterais às 10h30, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. A África do Sul será o próximo país a presidir o G20, recebendo o comando do grupo na terça-feira (19).
Em seguida, às 11h20, Lula se reunirá com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim. Às 12h10, o presidente se encontrará com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Essa será a terceira reunião entre os dois. Em junho do ano passado, o presidente se encontrou com a primeira-ministra em visita à Itália. Em junho deste ano, Lula se reuniu novamente com Meloni na reunião do G7 (grupo das sete maiores economias do planeta), realizada no país europeu.
Após uma pausa para o almoço, Lula se encontrará com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, às 14h15. Às 15h, terá reunião com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A série de encontros bilaterais continua às 15h, com o presidente do Vietnã, Pham Minh Chinh, e às 16h40, com o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço.
Às 17h30, Lula se reunirá com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan. Os dois devem conversar sobre o pedido da Turquia de integrar o Brics, bloco de economias emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o governo turco, o Brics ofereceu recentemente à Turquia status de país sócio. Às 18h20, o presidente brasileiro se encontrará com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi.
A maratona de encontros bilaterais termina às 19h30, com uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron. Às 20h20, Lula encerrará o dia com um encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce.
Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da maioria das reuniões. Ele acompanhará Lula nos encontros com os presidentes da África do Sul e da França, com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, com a presidenta da Comissão Europeia e com os primeiros-ministros da Malásia e da Itália.
Haddad terá uma reunião bilateral às 17h40 com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, no Hotel Fairmont, que hospeda boa parte das comitivas oficiais da reunião do G20. Esse encontro não terá a participação de Lula.
Sinceramente, com o preço dos alimentos na altura do gogó, nada como iniciativas que possam combater a fome. Em Pernambuco, já somam 165 as cozinhas comunitárias que estão em funcionamento, 110 das quais implantadas na gestão da Governadora Raquel Lyra. Destas, 71 foram entregues em 2024. Juntas, elas fornecem 726 mil refeições por mês.
A mais recente, foi entregue na quinta-feira, véspera do feriado. É a Cozinha Comunitária Bartolomeu Teotônio de Macedo, no município de Dormentes, a 751 quilômetros do Recife. Dormentes é um antigo distrito de Petrolina, e fica no Sertão do São Francisco. “O combate à fome sempre será uma prioridade do nosso governo, não só no discurso, mas também na prática. Já entregamos 110 cozinhas ao mesmo tempo em que triplicamos o volume de recursos repassados aos municípios para assistência social”, afirma a governadora Raquel Lyra.
O espaço servirá 200 almoços diários, de segunda a sexta-feira. São beneficiadas pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, cadastradas pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) locais.
Com a inauguração, passam a ser entregues 726 mil refeições mensais através das cozinhas. As cozinhas comunitárias integram o Programa Bom Prato, administrado pela Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), por meio de sua Secretaria Executiva de Combate à Fome (SECOF). A implementação de cada unidade é realizada em parceria com os municípios, que recebem R$ 50 mil de investimento estadual para a implantação e R$ 20 mil mensais para manutenção. O Estado garante, ainda, monitoramento e apoio técnico constante para assegurar a qualidade das refeições.
Só agora, em meio a corridinha de 8 km na Jaqueira, me veio à lembrança outro terrível vexame que passei como “foca” (jornalista em início de carreira), tema da crônica domingueira de hoje. Num fim de tarde, já de saída para a faculdade (eu estagiava no Diario de Pernambuco), o chefe de reportagem, Selênio Homem de Siqueira, me escalou para cobrir a chegada do então ministro do Interior, Mário Andreazza, na Base Aérea do Recife.
Não havia nenhum repórter do quadro do jornal disponível. Selênio olhou em minha direção e disse: “Vá correndo pra Base Aérea entrevistar Mário Andreazza. Na pauta, escreveu algumas sugestões de perguntas. Chamou o fotógrafo Edvaldo Rodrigues para me acompanhar.
Deu aquele frio na barriga. Eu entrevistar ministro? Passei a tremer feito vara verde. Na Base Aérea, onde pousavam os aviões do poder, os carros de reportagem tinham livre acesso. Entramos sem a menor cerimônia, mas nem isso me acalmou.
Quando o jatinho do ministro pousou, eu era o único jornalista a esperá-lo. Que falta de sorte, pensei. Nenhum colega aqui para fazer a primeira pergunta! Ai, foi que tremi sem parar. Estava tão nervoso que o gravador tremia nas minhas mãos.
Simpático e sorridente, Mário Andreazza se aproximou de mim, joguei o gravador na cara dele e cadê a pergunta sair?. Me engasguei, fiquei tão gago que o ministro não entendeu patavinas.
Vendo que eu engatinhava na profissão, Andreazza me segurou pela mão direita e disse: “Fique calmo! Vou dizer aqui no seu gravador a razão da minha presença aqui. E fez uma longa gravação sem eu interromper de tão nervoso que fiquei.
Andreazza me salvou de voltar à redação sem uma linha sobre a presença dele em Pernambuco.
A comissão temporária externa do Senado que acompanha as ações de enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul reuniu-se, na última quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, para apresentar uma série de propostas e recomendações elaboradas pelo colegiado.
O encontro foi presidido pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Coube ao senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), relator da comissão, expor os principais pontos que resumiram o trabalho. Ele listou várias sugestões para os Poderes Executivo e Legislativo em âmbito nacional, regional e municipal.
“A reconstrução do estado exigirá uma mobilização coletiva, diante da devastação causada pelas enchentes. Será preciso implementar políticas de governança, avaliação de riscos e planejamento estratégico. Além disso, é essencial que se crie um fundo de reconstrução para apoiar esses esforços, sendo que o compromisso com a recuperação a longo prazo deve orientar todas as ações”, resumiu Mourão.
Entre as recomendações dos senadores ao governo federal, estão:
desenvolver um plano abrangente de resposta a desastres;
ampliar o monitoramento climático e hidrológico;
investir em inovação tecnológica;
criar um plano nacional de resiliência urbana;
contribuir para a criação de novas moradias para deslocados;
implementar protocolos de atendimento a populações vulneráveis.
O colegiado também aponta caminhos para os governos do estado e dos municípios gaúchos. Na esfera estadual, sugere o desenvolvimento de projetos estruturantes para eventos climáticos extremos e a priorização da reconstrução de unidades de saúde. Já para os governos locais, propõe a revisão dos planos diretores, com a proibição de ocupação em áreas de risco de inundação, bem como a priorização da manutenção de obras de infraestrutura.
Ao Poder Legislativo, é sugerida a aprovação de legislações para práticas agrícolas sustentáveis, além de:
discussão e aprovação, pelo Congresso Nacional, dos projetos e propostas específicas que foram apresentadas para a reconstrução do estado;
criação de mecanismos legais para construção em áreas seguras;
estabelecimento de normas para a transição justa para a economia de baixo carbono;
monitoramento e fiscalização dos recursos das emendas parlamentares destinadas para o estado em função das enchentes;
proposição de alterações regulatórias para investimentos em infraestrutura resiliente.
O senador Esperidião Amin (PP-SC), membro da comissão, falou sobre a proximidade de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul e relembrou tragédias climáticas semelhantes que enfrentou no estado quando foi governador de SC.
“Estive aqui no final de maio, quando chovia muito. Vivenciei cenas e circunstâncias que me relembraram dos nossos momentos em que não faltou a solidariedade dos nossos vizinhos e de todos os brasileiros, o que no mínimo nos dá a energia de saber que não estamos sozinhos. As próximas turbulências climáticas serão ainda mais graves, temos que aumentar nossa resiliência e a capacidade de resposta, preventiva e seguinte aos fatos”, declarou.
Também integrante do colegiado, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) deixou um recado para a população gaúcha, especialmente para os habitantes do Vale do Taquari, área que abrange 40 municípios da região central do estado que foram atingidos pelas chuvas.
“Tem sido feito um trabalho pelo governo federal voltado para as regiões mais afetadas por essas enchentes. É um estudo sobre o Vale do Taquari, a mais atingida, e infelizmente não havia nada anteriormente. Agora tem se desenhado esse trabalho para dizer qual a solução também para essa região. Não iremos descansar até que as obras sejam executadas”, ressaltou.
Segundo Paulo Paim, a leitura do relatório final será feita no dia 5 de dezembro, a partir das 9h, no Senado, com sessão para votação do texto apresentado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no País. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.
“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.
O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.
“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão política. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.
A primeira-dama Janja, durante um evento internacional, gerou controvérsia ao direcionar uma expressão de descontentamento ao empresário Elon Musk.
O incidente levanta questões sobre a postura e o papel da primeira-dama em assuntos políticos e sociais, especialmente em um cenário global onde a diplomacia e a imagem do Brasil estão em jogo.
Críticos afirmam que a atitude de Janja pode prejudicar a reputação do País, refletindo falta de profissionalismo e comprometendo a seriedade das interações diplomáticas.
A primeira-dama, tradicionalmente vista como uma representante das causas sociais e culturais, deve agir com responsabilidade e respeito, considerando o impacto de suas palavras em um cenário internacional.
Esse episódio destaca a importância de uma comunicação cuidadosa por parte de figuras públicas e a necessidade de uma postura que promova o diálogo construtivo, essencial para a construção de relações sólidas no exterior.
A expectativa é que futuras interações sejam pautadas por uma abordagem mais diplomática, a fim de preservar a imagem do Brasil no cenário global.
A repercussão de ações como essa pode ter efeitos duradouros na relação do Brasil com outros países e, principalmente, com os Estados Unidos em sua diplomacia. A construção de uma imagem nacional positiva depende do comportamento e da postura de seus representantes.
A Janja era uma figura desconhecida no cenário político brasileiro até conhecer o Lula na prisão. Ela costuma aparecer em frente das câmeras em tom de deboche e sempre sem compostura. Ela faz questão de ostentar um poder paralelo no governo do marido e demonstra ser ligada ao segmento da cultura, mas sem cultural.
Alguém precisa alertar o governo de que a Janja não tem mérito nenhum para representar o Brasil. Além disso, a primeira-dama pode servir como um modelo a não ser seguido, porque sua postura pode influenciar a maneira como as pessoas percebem o papel de mulheres em posições de poder e influência.
Foca é um mamífero nadador dos mares gelados, mas para nós, jornalistas, se contextualiza como iniciante na carreira. Quando dei meus primeiros passos na profissão, correspondente do Diário de Pernambuco em Afogados da Ingazeira, minha terra natal, passei por grandes vexames. Garoto imberbe, li, não sei aonde, que havia ouro na serra da Matinha, na própria Afogados.
Fiz a cabeça de amigos para me acompanharem na caçada ao ouro. Todos achavam que sairiam no jornal e ainda ficariam ricos. Foi uma odisseia na escalada da serra. Num calor de 40 graus, nem preá encontramos. Foi um dos momentos mais ridículos que vivi, e o pior: fazendo meus amigos, e não eram poucos, de coadjuvantes de uma verdadeira palhaçada.
Meu chefe no DP, Gildson Oliveira, um dos textos mais primorosos que conheci na largada da carreira, fez um meme dessa história na redação. Achou que eu era o menino maluquinho. Fiquei conhecido como o repórter do ouro. Mais tarde, Gildson achou ser mais uma invenção minha quando enviei uma matéria sobre o consumo de cobra por pinguços em Sertânia.
Só acreditou depois que viu as fotos de um grupo de cachaceiros exibindo a carne do réptil. Manchete no dia seguinte: “População de Sertânia inclui filé de cobra no cardápio”. Vibrei, foi a minha primeira matéria de capa, que teve um preço: ganhei a inimizade do então prefeito, o gentil Professor Arlindo. E por pouco, não fui linchado pela população.
Penei nas mãos de Gildson. Às vezes, ele perdia a paciência com meus narizes de ceras (informações sem importância e com arrodeios no início das matérias). Aos berros, dizia: “Sabe para que página vai a sua matéria? Para a sexta página, a cesta do lixo”.
Eu chorava por dentro, mas com o tempo entendi que jornalismo só se aprende na pauleira. Certa vez, estava em Salgueiro fazendo um levantamento para o DP sobre a seca e soube que Luiz Gonzaga iria chegar ao hotel reservado para um show na cidade. Fiquei de plantão a espera do Rei do Baião.
Ele era carrancudo e muito abusado. Quando desceu do carro e pôs os pés no chão, deu de cara com um pedido meu: “O senhor pode me conceder uma entrevista para o Diário de Pernambuco? Ele olhou pra mim, com o nariz enviesado, e sapecou: “Diga ao jornalista que estou cansado”. Retruquei: o jornalista sou eu. “Fedendo a mijo? Mas como você é um jovem repórter bem atrevido, volte aqui de 20 horas”.
E lá estava eu, no horário marcado. Gonzagão chegou vestido a caráter, de gibão e a sanfona nas mãos. Joguei o gravador na cara dele e arranquei uma brilhante entrevista na qual ele anunciou que iria construir a paz entre as famílias Alencar, Sampaio e Peixoto. No DP, teve uma bela chamada de capa e ocupou uma página inteira na editoria de política. Era o foca fazendo seu primeiro gol de placa.
Mais tarde, já atuando em Brasília, me deparei com chefes igualmente grosseiros, que rasgavam a matéria na minha cara. Mas com o tempo, histórias de foca viram piadas e nos divertem.
Esta se passou no Jornal de Brasília. Havia caído uma tromba d’água na capital federal. Gualter Loyola, de texto refinado e premiado, um dos jornalistas mais vibrantes que convivi, escalou um foca, que não fui eu, para dar um giro na cidade com a seguinte orientação: passe a matéria do primeiro orelhão (telefone público da época) que encontrar.
Duas horas depois, toca o telefone e Loyla atende. Era o foca com os números da tragédia. Ao final da ligação, depois de queimar a orelha no aparelho telefônico por 30 minutos, o editor pergunta para o repórter iniciante: Onde você está? Ele responde: na recepção do jornal. E não esperou levar o esporro para justificar: “O senhor não mandou eu usar o primeiro orelhão que eu achasse?”
Uma pesquisa global da Accenture divulgada pelo Motor1 mostra que quase 60% dos motoristas planejam adquirir um carro elétrico (EV) nos próximos 10 anos. O estudo analisou as preferências de 6 mil motoristas em países como Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, China e Japão. O levantamento constatou que apenas 10% disseram que nunca comprariam um carro elétrico. Nos Estados Unidos, o percentual de consumidores de olho nos elétricos é de 54%, indicando um crescimento semelhante ao observado em outros países.
A China lidera o interesse, com 65% dos entrevistados afirmando que acreditam no futuro dos carros elétricos e 44% dos que ainda não possuem um planejando adquirir nos próximos cinco anos. Na Europa, o cenário é mais diversificado. Bélgica e Holanda apresentaram crescimento nas vendas de EVs. Na Alemanha e na França o entusiasmo é mais contido, com apenas 37% e 36% dos motoristas, respectivamente, afirmando que consideram o futuro dominado por veículos elétricos.
A JAC e as baterias recuperadas – As empresas que fabricam e vendem carros elétricos já começam a pensar no pós-venda desses carros e comerciais leves e pesados, em especial do componente que reúne a maior parte das atenções, preocupações e desenvolvimentos em anos recentes: as baterias. A destinação final ou extensão da vida útil das baterias, além de maior autonomia e custos menores, estão entre os principais desafios dos fabricantes. Se o Brasil ainda não produz o componente para utilização em larga escala, já começa a se movimentar para que seja recuperado em alguma medida. O Grupo SHC, que representa aqui a chinesa JAC e negocia modelos elétricos importados, acaba de inaugurar, em São Paulo, um centro de recuperação que substitui apenas as células que perderam a eficiência ou apresentam outros defeitos. O serviço reduzirá sensivelmente o desembolso do cliente, já que elimina a necessidade da troca de todo o conjunto de bateria, que muitas vezes pode representar até mais da metade do preço do automóvel. “É um avanço que coloca a sustentabilidade no centro do setor”, prefere destacar Sérgio Habib, presidente do grupo e que afirma ter investido mais de US$ 1 milhão em equipamentos de diagnóstico para alta tensão e estrutura.
Capacitação – A empresa também deslocou equipe de engenheiros para a China, onde, durante um mês, os profissionais passaram por capacitação em técnicas e práticas de manutenção em alta voltagem. Com auxílio dos equipamentos, eles agora conseguem mapear as células individualmente e identificar qual ou quais podem ser reparadas ou mesmo substituídas. Para isso, um multímetro de alta precisão mede e indica os núcleos com baixa voltagem, que são retirados e substituídos por novos, se for o caso. Para a retirada do núcleo, a célula é aberta e posteriormente novamente selada com solda a laser. Ela receberá a mesma carga das demais células em perfeitas condições e será reconectada ao módulo. A empresa calcula que o processo demanda, em média, três dias por módulo. O centro de recuperação é também um passo importante para o estabelecimento de processo estruturado de reciclagem de baterias e que evitará o descarte de matérias-primas. “Em um ano, vamos evitar o descarte de mais de 15 mil kWh de baterias”, calcula Nicolas Habib, chefe de operação do grupo.
SUV X da Zeekr por R$ 230 mil – A marca chinesa de carros premium do Grupo Geely, o mesmo do Volvo, lançou o segundo modelo de seu portfólio aqui no Brasil. O SUV elétrico, que chega em duas versões, com preços de R$ 272 mil (Premium) e R$ 298 mil (Flagship) na pré-venda (segundo a empresa, os preços são promocionais). Ele divide a plataforma modular SEA com o E30, além da arquitetura elétrica de 800 volts, e traz motor (versão Premium) de 272cv de potência e 35kgfm de torque – e aceleração de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos. A Flagship conta com dois motores, um em cada eixo, para render 428cv e 55kgfm – com 0 zero a 100 km/h em 3,8 segundos. Ambas as versões trazem com capacidade para 66 kWh e autonomia, segundo o Inmetro, de 332 km. A Zeek já tem por aqui a a perua 001, também elétrica, que custa de R$ 428 mil a R$ 475 mil.
Q6 e-tron por R$ 530 mil – A Audi do Brasil anunciou o lançamento oficial do inédito Audi Q6 e-tron, modelo 100% elétrico da marca das quatro argolas. O modelo estará disponível na rede de 42 concessionárias da marca em todo o país nas próximas semanas, com preço inicial de R$ 529.990, na modalidade venda direta durante a pré-venda. São duas versões disponíveis Q6 e-tron Performance quattro (R$ 529.990) e Q6 e-tron Performance Black quattro (569.990). O modelo adota a nova linguagem visual de design da marca. O Audi Q6 e-tron apresenta arquitetura de 800 volts, permitindo carregamento rápido de até 270 kW DC. Com uma autonomia de até 411km (segundo o Inmetro), o SUV é equipado com um conjunto de baterias de íon-lítio de 100 kWh, que, em combinação com o motor elétrico, entrega 387 cavalos de potência e um torque de 53,5kgfm. Essa motorização permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos, com velocidade máxima limitada a 210 km/h.
Mustang, 50 vitórias – O ano de 2024 está sendo especial para o Ford Mustang. Além de comemorar o 60º aniversário, ele acaba de conquistar outro marco impressionante: 50 vitórias em corridas de diferentes categorias em três continentes, ampliando o seu legado no automobilismo mundial. O que diferencia a temporada de 2024 do Mustang não é apenas o volume de vitórias, mas a variedade de arenas que ele dominou: das icônicas séries NASCAR Cup e Xfinity à Fórmula Drift, NHRA, Supercars da Austrália e várias GT4. Nenhum outro carro no planeta ostenta um leque tão amplo de conquistas. Só em 2024, o Mustang percorreu mais de 12.500 km em diferentes tipos de pista: de sprints curtos e intensos nas provas de arrancada da NHRA a batalhas de resistência como Daytona.
Linha 2025 da Yamaha – A tradicional marca japonesa anunciou pequenas mudanças em dois de seus modelos, a R15 ABS (esportiva de entrada) e a Crosser ABS (aventureira compacta). A primeira ganha nova cor, com detalhes que refletem a luz de maneira especial. O motor de 155 cm³ tem o Sistema de Atuação de Válvula Variável (VVA) como chamariz: são 18,8 cv de potência e 1,5 kgfm de torque. O modelo tem embreagem deslizante, câmbio de seis marchas e ABS nas duas rodas.O painel é digital com indicador de marcha, consumo e Shift Light, ideal para quem busca eficiência e esportividade. O preço? R$ 21.790 (+ frete). A Yamaha Crosser ABS, de uso misto asfalto/terra, mantém o motor 150 cm³ BlueFlex, que entrega até 11,7 cv (com etanol) e 1,3 kgfm de torque. O modelo vem equipado com farol de LED, painel digital com indicador ECO e tomada 12V. Os preços sugeridos começam em R$ 21.290 (+ frete) na S e vão a R$ 21.490 na Z.
Caminhão só para elas – O Movimento A Voz Delas, ação social da Mercedes-Benz do Brasil criada em 2019 para promover maior participação das mulheres no transporte, acrescenta na trajetória mais uma conquista: um caminhão conceito que entrega mais conveniência e conforto para motoristas do sexo feminino que, com frequência, precisam enfrentar a precariedade da infraestrutura dos pontos de descanso ao longo das rodovias brasileiras. Para eliminar o desconforto, o Actros Estrela Delas recebe configuração especial de cabine com a inclusão de vaso sanitário, ducha higiênica, espelho, gaveta adicional, geladeira e televisão. A versão, disponível em toda linha Actros Evolution, é original de fábrica e sem precedentes no mundo. O pacote de itens foi determinado a partir de pesquisa feita pelo Movimento A Voz Delas.
Conceito VW híbrido – A Volkswagen Caminhões e Ônibus acaba de apresentar o conceito VW Meteor Hybrid, com sistema de tração inteligente e desenvolvido em parceria com a Suspensys para estudo de uma solução voltada ao transporte rodoviário sob medida para a infraestrutura brasileira. Dotado de um motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico, esse protótipo vem com tecnologia embarcada para gerenciar o uso de cada trem de força de forma automática, de acordo com a rota e a disponibilidade de bateria, antecipando até mesmo topografias à frente na estrada. O conjunto proporciona mais capacidade de tração já que o terceiro eixo se torna trativo, transformando o modelo em um 6×4 sempre que necessário. Isso se traduz em mais torque para aclives ou força para a partida, quando o veículo-conceito traciona um reboque carregado. Estudos preliminares indicam que essa configuração pode reduzir o tempo de viagem graças à potência adicional. Em subidas de serra, por exemplo, o modelo ganha até 20% de velocidade graças a seu adicional de 35% de força trativa nas rodas.
Venda financiada de veículos – O comércio financiado de veículos em outubro somou 670 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 25,5% na comparação com o mesmo período de 2023 e de 11,6% em relação a setembro deste ano. No segmento de autos leves, a alta foi de 26,4% ante outubro de 2023 e de 11% comparado a setembro. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 9,5% em relação a setembro. Por fim, o número de financiamentos de motos no mês foi 27,1% maior do que em outubro de 2023 e 13,7% maior do que em setembro. No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 5,9 milhões de unidades. O número representa alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 1,1 milhão de unidades a mais. Essa é a melhor marca para o acumulado desde 2011, quando foram financiadas 6,3 milhões de unidades.
Os caminhoneiros e os pneus certos – No competitivo mundo do transporte rodoviário, cada decisão conta. A escolha correta dos pneus e uma manutenção adequada dos veículos são a chave para o seu sucesso financeiro – e para a segurança nas estradas. Os pneus representam o segundo maior gasto no transporte rodoviário, logo após o combustível. Por isso, a Dunlop Pneus fez uma cartilha com orientações valiosas para que os caminhoneiros possam maximizar o desempenho destes produtos, prolongar sua durabilidade e otimizar resultados ao longo do tempo.
Tipo de carga e rota – A escolha do pneu ideal é o primeiro passo para garantir a máxima eficiência no trabalho O tipo de caminhão e sua aplicação específica (longas distâncias, distribuição urbana, construção, etc.) determinam o tipo de pneu mais adequado. As dimensões do pneu (largura, perfil e diâmetro do aro) e especificações como a capacidade de carga (índice de carga) e o símbolo de velocidade devem ser compatíveis com as recomendações do fabricante do veículo para garantir a segurança e o desempenho. Ao selecionar o pneu, é importante considerar também o tipo de estrada e o peso transportado. Para caminhoneiros que transitam por estradas de terra, por exemplo, a escolha de pneus com uma estrutura mais robusta é fundamental, enquanto, para rotas longas em rodovias, é recomendado um pneu que priorize o conforto e a eficiência no consumo de combustível. Pneus inadequados geram desgaste acelerado, reduzem a performance e aumentam os custos de manutenção.
Manutenção preventiva: isso não é um custo, é um investimento com retorno garantido.
• Calibragem Precisa: A pressão correta não só prolonga a vida útil do pneu, mas também otimiza o consumo de combustível.
• Alinhamento e Balanceamento: Realize a cada 10.000 km para evitar desgaste prematuro e garantir uma direção suave e econômica.
• Inspeções Regulares: Identifique pequenos problemas antes que se tornem grandes despesas.
Rodízio de pneus: desgaste uniforme – Para garantir o máximo de vida útil dos pneus, realizar o rodízio entre os eixos do caminhão é fundamental. Esse processo ajuda a garantir que o desgaste ocorra de maneira uniforme, o que evita a troca prematura de pneus. Para os caminhoneiros que percorrem longas distâncias com cargas pesadas, essa prática pode representar uma economia significativa no longo prazo.
Reforma e recapagem: mais economia para o caminhoneiro autônomo – Uma estratégia econômica é a reforma e recapagem dos pneus, que permite que os caminhoneiros reutilizem os pneus de maneira segura. A Dunlop recomenda que a recapagem seja feita antes que os pneus atinjam o limite do TWI (indicador de atingimento de desgaste máximo), garantindo a integridade da carcaça e oferecendo o mesmo desempenho em termos de quilometragem.
A recapagem não é apenas uma opção econômica, é uma decisão inteligente que combina desempenho com responsabilidade ambiental, já que a carcaça pode ser reutilizada com o uso de novas bandas de rodagem.
Descarte correto: responsabilidade com o meio ambiente – No final da vida útil dos pneus, o descarte correto é fundamental para evitar danos ao meio ambiente. O descarte correto não apenas evita multas ambientais, mas também contribui para um futuro mais sustentável. “A escolha correta dos pneus e a manutenção preventiva são fatores determinantes para a eficiência e segurança dos caminhoneiros. Com uma boa gestão, é possível reduzir significativamente os custos operacionais e prolongar a vida útil dos pneus, garantindo um desempenho otimizado nas estradas”, comenta Rodrigo Alonso, diretor de Vendas e Marketing da Dunlop Pneus.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, é especialista em jornalismo automobilístico
O pacote de medidas de contenção de gastos, elaborado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), deve ter um impacto de cerca de R$ 70 bilhões nas contas públicas nos primeiros dois anos.
A economia é estimada por integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2025. Já em 2026, o alívio é calculado em R$ 40 bilhões. O anúncio das ações que compõem o pacote ocorrerá após a Cúpula do G20, que acontece no Rio de Janeiro na segunda (18) e na terça-feira (19).
Os valores foram divulgados primeiro pela revista Veja e confirmados pela Folha. Na última quarta-feira, Haddad disse que o impacto do pacote seria “expressivo”, mas não citou valores. Uma das principais medidas deve ser a limitação do ganho real do salário mínimo, com o objetivo de alinhar a política de valorização às regras do arcabouço fiscal —cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.
Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2026, a alta seria acima de 3%, considerando as projeções para o crescimento neste ano.
Em ambos os casos, a valorização supera o ritmo de expansão do arcabouço, o que por si só poderia criar uma pressão por dentro da regra, levando ao achatamento de outras despesas.
Como antecipou a Folha, limitar os ganhos reais do salário mínimo pode render uma economia de R$ 11 bilhões até 2026. A conta considera um aumento de 2,5% acima da inflação no ano que vem, no limite permitido pela regra fiscal, e de 2% em 2026, em linha com a expansão prevista para o teto de despesas naquele ano.
Em um horizonte mais longo, de quatro anos, a economia com a medida pode chegar a R$ 22 bilhões, segundo cálculos internos do governo.
Parte dos aliados de Lula já vinha alertando que, sem mexer na política do salário mínimo, o pacote de contenção de despesas teria alcance limitado. Cerca de 27% do total de despesas primárias do governo federal são indexadas pelo piso, incluindo benefícios previdenciários, assistenciais, abono salarial e seguro-desemprego.
Na quarta, o ministro da Fazenda afirmou que o princípio por trás das medidas é que as despesas sigam a mesma regra do arcabouço “ou alguma coisa parecida com isso, mas que atenda ao mesmo objetivo”.
O pacote também deve incluir outras ações. O governo pretende fortalecer as ferramentas antifraude nos benefícios sociais, com foco na Previdência Social e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Já a desvinculação de benefícios sociais em relação ao salário mínimo, defendida por economistas e pelo mercado pelo impacto potente que produziria nas contas, está descartada. Segundo um integrante da equipe econômica, a desvinculação das aposentadorias nunca esteve na mesa, e a do BPC foi citada, mas rejeitada.
O governo também deve mexer no abono salarial, espécie de 14º salário pago a trabalhadores com carteira assinada e que ganham até dois salários mínimos (hoje, equivalente a R$ 2.824).
O diagnóstico é que o benefício, que custará R$ 30,7 bilhões em 2025, pode ser mais focado nos mais pobres. Sob as regras atuais, a própria política de valorização do salário mínimo tem contribuído para que um número cada vez maior de pessoas tenha direito ao repasse. Reduzir o critério de concessão é “um desenho possível”, segundo um dos participantes das conversas.
Qualquer alteração no abono, porém, não surtirá efeitos em 2025 e 2026, pois o benefício é pago dois anos após a aquisição do direito. Isso significa que os trabalhadores que preencherem as regras vigentes em 2024, antes da mudança, só receberão o benefício em 2026.
Técnicos do governo consideram que esse é um direito adquirido, que não será subtraído pelas propostas. Por isso, as alterações no abono só devem ter impacto a partir de 2027. Ainda assim, anunciá-las e implementá-las agora daria previsibilidade sobre a trajetória dessa despesa.
O governo também pode incluir mudanças nas regras do seguro-desemprego, como a equiparação dos prazos para concessão do benefício. Hoje, o período de carência (tempo mínimo de trabalho para ter direito ao seguro) cai à medida que o trabalhador reincide na solicitação.
O diagnóstico da equipe econômica é que não faz sentido cobrar mais tempo de trabalho de quem nunca precisou da proteção e menos daqueles que fazem uso mais recorrente da política. Seria recomendável igualar os prazos, pelo menos, ou torná-los progressivos.
Nos últimos dias, a equipe da Fazenda também discutiu com o Ministério da Defesa a possibilidade de incluir ações que alcancem os militares das Forças Armadas. Uma das alterações em análise envolve as pensões para familiares dos “mortos fictícios”, como são chamados os militares expulsos da força por condenação no Judiciário.
A equipe de Haddad também planeja incluir no pacote a regulamentação do teto remuneratório do funcionalismo, para barrar os supersalários na administração pública.
Se aprovadas, as mudanças envolvendo o funcionalismo e os militares não surtiriam grande impacto na redução das despesas obrigatórias, mas teriam um efeito simbólico.
Outra medida que pode entrar no pacote é a taxação dos super-ricos, vista como uma espécie de contrapartida às iniciativas que atingem benefícios sociais. Colaboradores de Lula têm insistido para que também haja ações que alcancem o chamado “andar de cima” da pirâmide de renda no Brasil.
Na quarta-feira, porém, Haddad disse que o cardápio de medidas deve se concentrar nos gastos, deixando iniciativas focadas nas receitas para um segundo momento. Ele tem resistido à inclusão da taxação dos super-ricos no pacote.
O anúncio das ações de contenção de despesas já foi adiado diversas vezes, o que contribuiu para ampliar as expectativas e a ansiedade do mercado em torno do tema.
A própria equipe econômica tem alimentado parte das expectativas ao sinalizar que a conclusão das negociações está próxima. No dia 6 de novembro, por exemplo, o próprio ministro da Fazenda afirmou que esperava ter uma decisão final de Lula após um encontro previsto para o dia seguinte. Na ocasião, Haddad disse que restavam apenas “dois detalhes” para a conclusão do pacote, até agora não anunciado.
O senador Cid Ferreira Gomes (PSB) deixou a base aliada do Governo do Ceará, liderada pelo governador Elmano de Freitas (PT).
Cid e Elmano conversaram nesta sexta-feira (15). Segundo apurou a coluna de Erivaldo Carvalho, do Poder News, o senador comunicou ao governador que estava fora do projeto.
A conversa foi presencial. A Coluna não conseguiu confirmar se o assunto foi tratado no Palácio da Abolição, sede do governo estadual. O senador Camilo Santana (PT), tido como o maior líder político do Ceará em atuação, foi inteirado dos fatos. O PSB de Cid é presidido, no Ceará, pelo pai de Camilo, Eudoro Santana.
Depois da conversa com o governador e o senador, Cid alinhou a posição dele com vários deputados do PDT – federais e estaduais. Aos parlamentares, Gomes teria colocado seus argumentos para não mais fazer parte da base aliada palaciana.
O PSB de Cid elegeu a maior quantidade de prefeitos no Ceará nas eleições de 2024: 65 das 184 prefeituras do estado.
Em seguida vêm PT e PSD como os maiores vencedores nas disputas pelo executivo municipal.
Hegemonismo do PT
Segundo interlocutores, o ponto de cisão é o movimento do PT em ocupar a maioria dos espaços relevantes do Estado. Na lista estão a presidência da Assembleia Legislativa e a indicação para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O PT já controla o governo do Estado e, a partir de janeiro de 2025, também a Prefeitura de Fortaleza, com o prefeito eleito da Capital, Evandro Leitão (PT).
“Ele (Cid) comunicou ao Camilo e ao Elmano que está fora do projeto”, disse, à Coluna, a deputada Lia Gomes (PDT), irmã do senador. A parlamentar detalhou a conversa de Cid com os dois principais líderes petistas do Estado – Elmano e Camilo.
A deputada confirmou trechos dos fatos e das conversas que consolidaram a posição do irmão. Segundo o que a deputada relatou à Coluna, ela vinha de Sobral – seu principal colégio eleitoral -, para Fortaleza, quando fez contato com Cid.
Ao parar em um posto de combustível para abastecer o veículo, Lia conversou com o irmão.
Em chamada de vídeo, ele estaria em contato com alguns deputados. Lia relata que Cid já tinha alinhado a posição política dele com uma série de parlamentares.
No posto, onde conseguiu sinal de celular, segundo Lia, o senador do PSB estava relatando a situação aos deputados Antônio Granja e Eduardo Bismarck. A Coluna apurou que Cid teria conversado, na média, com entre 12 e 15 deputados.
“Eles (PT) não estão respeitando o Cid; a história que Cid tem dentro desse grupo”, disse Lia à Coluna. A deputada estadual diz apoiar a posição do irmão.
“Concordo com a decisão dele (Cid). Isso não é saudável para a democracia. Ele acertou na decisão”, opinou Lia Gomes.
A Coluna não conseguiu completar tentativas de entrevista com o senador Cid. Foram deixadas perguntas no WhatsApp dele.