Um artefato explosivo foi localizado na manhã desta quinta-feira (12) na Rua Estudante Jeremias Bastos, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A ocorrência mobilizou o 19º Batalhão da Polícia Militar, que isolou a área por volta das 11h30.
Equipes do Esquadrão Antibombas do Bope foram acionadas e iniciaram o trabalho de identificação e desativação do objeto suspeito. O local fica nas proximidades do Empresarial Moura Dubeux. As informações são do Diario de Pernambuco.
Em meio à antecipação dos debates eleitorais de 2026 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a base governista tem endurecido o tom contra a oposição. A deputada Débora Almeida (PSDB), aliada da governadora Raquel Lyra (PSD), afirmou, em entrevista à Rádio Folha 96,7, nesta quinta-feira (12) que opositores adotam uma estratégia de protelação para projetos do Executivo estadual, enquanto aceleram matérias de interesse do grupo político ligado à antiga gestão.
Para a parlamentar, a diferença de tratamento revela falta de equilíbrio.
“O empréstimo, que é para conseguir recursos para obras estruturadoras para Pernambuco, está sendo protelado porque, dizem, precisa de mais informações. Mas as contas de seis anos de um governo estadual são apresentadas, distribuídas e discutidas na hora. Eu vejo ali dois pesos e duas medidas”, disparou Débora Almeida.
A principal crítica da deputada foi à demora na tramitação do projeto que autoriza um novo empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pelo governo Raquel Lyra. Segundo ela, a proposta já está há 84 dias em análise na Alepe.
“Pela Constituição estadual e o Regimento, um projeto em regime de urgência deve ser decidido em 45 dias. Já passamos quase 40 dias desse prazo”, afirmou.
A tucana atribui a lentidão a sucessivos pedidos de vista e solicitações de informações técnicas por parte da oposição, o que, para ela, tem protelado o trâmite.
Comparação A deputada também comparou a situação com a agilidade na apreciação das contas do ex-governador Paulo Câmara (PSB), relativas aos anos de 2016 a 2022. Ela destacou que o processo, mesmo sendo “extremamente técnico” e contando com parecer do Tribunal de Contas recomendando aprovação com ressalvas, foi analisado de forma apressada.
“Foram distribuídas e discutidas no mesmo instante. Nem deu tempo de ler os pareceres”, criticou.
O posicionamento da deputada ocorre em um contexto de comparações entre a gestão estadual e a da Prefeitura do Recife, comandada por João Campos (PSB), possível adversário de Raquel Lyra em 2026.
Na sessão de terça-feira (10), a líder do governo na Alepe, Socorro Pimentel (União), já havia criticado a diferença nos percentuais de reajuste do piso da educação entre o Estado e o Município, o que acirrou ainda mais os embates no plenário.
Diante da demora na tramitação do projeto de empréstimo, Débora sugeriu que o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), poderia levá-lo diretamente ao plenário, mesmo sem os pareceres das comissões.
Ela citou a Constituição, nos artigos 21 e 22, que estabelece o prazo de 45 dias para projetos em regime de urgência.
“Qualquer deputado pode pedir que vá a plenário. Eu peço isso todos os dias. Essa proposta é muito importante para Pernambuco, para obras como o Arco Metropolitano e a BR-232. O presidente pode pautar na segunda-feira, independentemente dos pareceres”, defendeu.
Nos bastidores, integrantes da base governista observam uma aproximação crescente entre Álvaro Porto e João Campos. A troca de partido da governadora, que deixou o PSDB e passou a integrar o PSD, também é apontada como um fator que acentuou o distanciamento político entre ela e o presidente da Casa, hoje considerado um opositor declarado.
A conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Letícia Pineschi, que também é executiva do setor, marcará presença na cidade de Patos (PB) para os festejos de São João, que acontece entre os dias 19 e 23 de junho. A festança terá atrações de artistas renomados como Wesley Safadão, Nattan, Jorge e Mateus, e Henrique e Juliano.
A empresa de transporte rodoviário Guanabara, associada da Abrati, é uma das patrocinadoras da festa junina. O arraiá montado na cidade abre, mais uma vez, espaço aos talentos locais, como Cicinho Lima, Isabela Fernandes, Markito, Hudson, Rafael Dono, Gustavinho, Sanara, Hanny Mendonça, Henio Barão e Mariah Sanfoneira.
No ano passado, a festa teve shows de Gusttavo Lima, Bell Marques, Leonardo e Simone, entre outros nomes nacionais. A prefeitura de Patos conta com a presença de festeiros mais que o dobro de anos anteriores, tanto que ampliou espaço de 200 mil m2 para cerca de 400 mil m2.
O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, anunciou, ontem, um conjunto de ações estratégicas para impulsionar o agronegócio na sua área de atuação, que engloba estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Durante evento da instituição dentro da Bahia Farm Show, ele destacou a participação do BNB no setor, especialmente nas áreas da Bahia, Sergipe e Alagoas.
Entre as medidas anunciadas pelo presidente do Banco do Nordeste estão o aumento do limite do Cartão BNB de R$ 10 milhões para 30 milhões e a criação de uma central de análise de crédito exclusiva para os produtores do agronegócio.
“Estamos seguindo a orientação do presidente Lula que é de ampliar o apoio às atividades produtivas e o Agronegócio é um dos príncipes setores da nossa economia. Devemos financiar mais de R$ 11 bilhões para a agricultura empresarial no Plano Safra 25/26, 15% a mais do que no exercício anterior”, afirmou o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara.
O encontro com produtores e parceiros realizado no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) contou com a participação dos diretores Financeiro e de Crédito, Wanger Alencar; de Negócios, Luiz Abel Amorim; do superintendente de Agronegócio, Luiz Sérgio Machado; e do superintendente estadual do BNB na Bahia, Pedro Lima Neto.
O BNB também lançou oficialmente o Giro Flash Agro, um capital de giro com contratação simplificada, destinado aos produtores do setor e com crédito pré-aprovado. “O Giro Flash Agro é uma resposta a um setor que opera com alta tecnologia e precisa de crédito rápido, confiável e personalizado. Estamos reforçando nossa atuação com produtos sob medida para o agronegócio”, destacou Pedro Lima Neto.
Até esta quarta-feira, o BNB já havia realizado o mesmo volume de negócios da edição da feira no ano passado, quando contratou R$ 280 milhões. A expectativa é de, até sábado, alcançar 50% de incremento em relação a 2024. “Temos buscado parcerias para superar os desafios que são específicos do agronegócio e fazer cada vez mais. A Bahia Farm Show é o maior evento do agronegócio na nossa área de atuação e ficamos muito felizes em trazer tantas novidades nessa edição”, reforçou o superintendente estadual.
Ao não enfrentar a pauta do crescimento explosivo dos gastos obrigatórios, o governo perde a legitimidade para propor equalização de impostos e cortes de benefícios fiscais, que sempre são lidos no Congresso como mudanças arrecadatórias.
O pacote negociado com a cúpula da Câmara e do Senado, que resultou na medida provisória publicada nesta quarta-feira, não trouxe as chamadas medidas estruturantes. As informações são do blog da Ana Flor.
O governo não tocou nos explosivos gastos obrigatórios, não colocou na mesa de negociação a desvinculação de benefícios sociais do salário mínimo e sequer comprou o desgaste de propor limites para o aporte do Executivo ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) – outra das pautas bombas aprovadas pelo Congresso nos últimos anos.
Claro que todos os governos fogem de medidas impopulares quanto mais se aproximam as eleições gerais. Mas a opção do governo Lula desde o primeiro ano deste mandato foi ajustar as contas via aumento de arrecadação.
A situação fiscal estaria um pouquinho melhor se o Planalto não tivesse combinado com o Senado, no final do ano passado, o veto de limitações à concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) – aprovado pela Câmara dos Deputados. Mais uma vez, tanto senadores quanto Lula acharam que não valia o desgaste popular.
Por outro lado, sobram medidas populistas que encarecem a conta de luz e elevam o endividamento do país, puxando os juros para níveis cada vez mais altos.
Como o Congresso pode debater a proposta da Fazenda de ampliar a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil quando o país não consegue fechar suas contas no azul (sem gambiarras e calotes nos precatórios) há mais de uma década?
A reação dos deputados e senadores é também eleitoreira, já que cobram cortes de gastos mas não aceitam diminuir o volume de emendas parlamentares que, além de estratosférico, não representa gasto de qualidade para a população brasileira.
A defesa dos setores altamente organizados no Congresso – do agro às bets, passando por incentivos regionais sem prazo para acabar – deixa em segundo plano a saúde financeira do país.
Sem a reversão do endividamento crescente, o Brasil estará condenado a nunca entrar no time de países com credibilidade para ter acesso a grandes investimentos internacionais.
A crise causada pelo decreto que aumentava o IOF precisa servir para um debate profundo sobre as contas públicas. Não só a situação já é disfuncional, como se tornará insustentável nos próximos 18 meses. Não é apenas a reeleição de Lula que está em jogo, é o destino político de todos os parlamentares que ocupam hoje o Congresso Nacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu flores e beijou a primeira-dama, Janja da Silva, durante um evento em Mariana (MG) sobre pontos do Novo Acordo do Rio Doce, homologado no ano passado.
“Uma coisa que eu quero fazer antes de começar a falar é o seguinte: hoje é um dia especial, é o dia de cada companheiro dar uma flor e um beijo na sua companheira, cada companheira dá um beijo no seu companheiro. É o dia de a gente abraçar quem a gente gosta, ama. Então, eu queria, Janja, te dar uma flor, é singela, foi comprada sem dinheiro, mas é com muito amor que eu te dou essa flor em homenagem ao Dia dos Namorados”, afirmou Lula antes de beijar a esposa.
Em entrevista ao radialista Alberes Xavier, da Rede Pernambuco de Rádios, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, garantiu que, enquanto ele estiver em seu cargo, a construção da Escola de Sargentos de Pernambuco está garantida.
A nova Escola de Sargentos do Exército será construída na cidade de Paudalho. A escola é um complexo com modernas instalações destinado à formação e graduação de sargentos de carreira do Exército e a sua construção é vista como um investimento na região e na força militar.
“De lá ela não sai, pode até nem começar, mas de Pernambuco ela não sai”, disse o ministro. Múcio acrescentou ainda que ambientalistas têm criado empecilhos para que a obra seja enfim iniciada. “Temos tido reuniões com ambientalistas, que têm criado empecilhos, mas mantenho a esperança de que tudo será destravado”, concluiu.
O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, adiantou, na noite de ontem, em visita às comemorações da Festa do Padroeira Sagrado Coração de Jesus, na Vila da Fábrica, que o município terá 10 polos descentralizados dos dias 27, 28 e 29 de junho, durante as comemorações do terceiro santo junino, São Pedro.
“Serão polos que valorizam os talentos da terra. Camaragibe está consolidando um potencial turístico cultural com eventos desenhados com toda infraestrutura. Tivemos o Carnaval, a festa de aniversário que durou 15 dias, agora estamos abrindo o Ciclo Junino com a Festa do Padroeiro que já está no calendário estadual. No fim de semana do São Pedro, vamos ampliar o modelo que fizemos aqui na Vila da Fábrica para outros bairros”, disse, lembrando que esse tipo de ação movimenta a cadeia econômica da cidade.
“São os pequenos comerciantes de bairros que têm um incremento nas vendas, os taxistas e motoristas de aplicativos e tantos outros pequenos empreendedores que ganham com o investimento em eventos culturais”, concluiu.
A parte cultural da noite desta quarta começou com a Banda Forró Nós da Terra, que é de Camaragibe. O grupo desfilou uma série de sucessos de forró estilizado, no melhor estilo “das antigas”. Depois a Quadrilha Junina Anarriê tomou conta do palhoção montado pela Fundação de Cultura. Na sequência Fabi Morena, outra artista da terra, não deixou ninguém parado e Binho do Acordeon, que esse ano completa 30 anos de estrada, encerrou as apresentações.
Hoje, 12, Dia dos Namorados, o cenário histórico da Vila da Fábrica, que está toda enfeitada para o São João, está pronto para receber os apaixonados na véspera do dia do santo casamenteiro, Santo Antônio. Subirão ao palco Thaissa Roberta, Andreza Formiga e Banda Mil. Também está programada a apresentação da Junina Mistura da Cor.
O Forró na Vila vai até o domingo (15) com procissão e missa campal no encerramento da programação religiosa e uma agenda especial para os pequenos, com parque infantil e apresentações da Quadrilha Junina Coração Mirim, Banda Pegada Kids e Arturzinho do Acordeon.
O secretário estadual de Educação de Pernambuco, Gilson Monteiro, teve que confirmar o furo do Blog, ontem, sobre o fracasso da licitação do programa Ganhe o Mundo. “Declaro fracassado este procedimento licitatório”, assinou o secretário. O resultado já está publicado no Diário Oficial.
Mais uma vez o Governo do Estado comete erros em uma licitação e prejudica o interesse público, no caso os 700 estudantes e suas famílias selecionados para irem aos EUA e Canadá que já aguardam há quase um ano pela viagem. A licitação para todos os quatro lotes restou fracassada. Assim, os 700 estudantes seguem sem qualquer perspectiva de viajarem.
A promessa de Gilson Monteiro, mais uma vez descumprida, era que os estudantes iriam embarcar no início de junho. A promessa foi feita por Gilson na Assembleia, diante dos deputados estaduais e dos pais dos alunos. Sem ironia, a fala de Gilson, em nome de Raquel Lyra, foi em 1° de abril. “Eu quero, junto com o meu corpo jurídico e administrativo, identificar a possibilidade de contratação da empresa corretamente, para que a gente consiga mandar ainda no final de maio ou início de junho esses alunos para os Estados Unidos e o Canadá”, disse Gilson, em 1° de abril, na Assembleia.
A questão escalou após o secretário de Educação de Pernambuco, Gilson Monteiro, tentar se eximir de culpa e colocar a responsabilidade na Procuradoria Geral do Estado (PGE), chefiada pela prima da governadora Bianca Teixeira. A PGE tinha apontado irregularidades em relação a uma das licitantes. A declaração do secretário, em audiência pública, gerou revolta nos pais dos estudantes.
O Governo do Estado ainda não decidiu como irá proceder. Poderá abrir uma nova licitação, que poderá durar até mais seis meses. Ou então, poderá partir para uma nova dispensa emergencial na educação, o que pode ser questionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), já que uma viagem internacional de intercâmbio não pode ser enquadrada como situação de emergência.
Vários estudantes selecionados já concluíram o ensino médio e completaram 18 anos, sem perspectiva de quando irão viajar. Pais e famílias têm protestado contra a omissão da governadora Raquel Lyra (PSD) em cumprir o prometido. Professores aprovados no concurso de 2022 também usaram o episódio para ironizar Raquel Lyra. Na página dos professores aprovados, apelidaram a situação de “Programa Perca o Mundo”.
Diante das resistências do Congresso às novas medidas fiscais e da sugestão de assessores para adiar a proposta, o presidente Lula decidiu insistir na medida provisória editada ontem para substituir o decreto que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Nas palavras de um assessor, o presidente decidiu “pagar para ver”, mas também deu a orientação para acelerar a liberação de emendas parlamentares para melhorar o clima no Legislativo. Lula está preocupado com o clima de insatisfação reinante em sua base aliada e vai trabalhar para melhorar o ambiente no Congresso para o governo.
Ele concordou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua proposta de acabar com a isenção das aplicações em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola), elevar a alíquota sobre as bets de 12% para 18% e mudanças na cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras.
Dentro do governo, assessores chegaram a defender o adiamento do envio da MP, mas ela acabou sendo editada ontem em edição extraordinária do “Diário Oficial da União”.
A avaliação final do governo é que haverá tempo para negociar a medida, já que a maior parte das medidas só entram em vigor no próximo ano pelo princípio da anualidade. Aumento de imposto num ano só passa a vigorar no seguinte.
A equipe de Lula avalia que a principal resistência à MP vem do Centrão, principalmente de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, PP e União Brasil decidiram que vão trabalhar para rejeitar a MP por não concordarem com novos aumentos de impostos e defendem medidas de corte de gastos obrigatórios. Na equipe econômica, a avaliação é que há espaço para negociação das medidas.
E que se o Congresso propor cortes de despesas, o governo estará aberto a negociar, principalmente na redução dos gastos tributários, que devem ficar na casa de R$ 540 bilhões neste ano na esfera federal. Juntando Estados e municípios, vão a mais de R$ 800 bilhões.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou à Comissão de Constituição e Justiça da Casa a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP). A sentença final da Primeira Turma prevê 10 anos de prisão, multa, perda do mandato e a inelegibilidade de Carla Zambelli – condenada por comandar uma invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A perda do mandato, no entanto, deve passar por uma análise da Câmara dos Deputados. O tema foi alvo de disputa nesta semana já que, inicialmente, Motta chegou a dizer que a própria Mesa Diretora da Casa declararia o fim do mandato e a convocação do suplente. Cobrado pelo PL, o presidente da Câmara voltou atrás e informou que levará o tema ao plenário. As informações são do portal G1.
Pelo regimento interno da Câmara, quando um parlamentar sofre uma condenação criminal definitiva (o chamado “trânsito em julgado”), a análise da perda de mandato começa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Lá, Carla Zambelli terá um prazo de até cinco sessões para apresentar sua defesa. Depois, a CCJ tem mais cinco sessões para concluir a análise do caso. E emitir um parecer – pela perda ou pela preservação do mandato. Seja qual for a posição da CCJ, o parecer aprovado pela comissão é levado ao plenário da Casa.
Em plenário, para que o mandato seja cassado de fato, é preciso que haja maioria absoluta de votos nesse sentido – ou seja, pelo menos 257 votos a favor da perda.
O União Brasil e o Progressistas (PP), que comandam ministérios no governo Lula, vão fechar questão contra o aumento de impostos proposto pelo Ministério da Fazenda nesta semana. O governo deve publicar ainda hoje uma medida provisória (MP) que trata do tema, cuja finalidade é evitar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) proposto em maio.
A objeção dos dois partidos em relação à MP deve ser anunciada nesta tarde, quarta-feira, 11, segundo informado pelos presidentes do União e PP, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, respectivamente, em declaração à imprensa. As informações são doa revista Veja Online.
Com isso, os 109 deputados e 14 senadores das duas legendas serão obrigados pelas direções partidárias a não votar a favor do aumento de impostos. A posição contrária ao governo virá independentemente da presença desses partidos na Esplanada dos Ministérios. André Fufuca (PP-MA) comanda o Ministério dos Esportes, enquanto os ministérios do Turismo e das Comunicações, liderados por Celso Sabino (União-PA) e Frederico de Siqueira Filho (sem partido), estão sob a influência do União Brasil. Apesar de não ser filiado, Siqueira Filho foi indicado ao cargo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), nome influente do União Brasil.
O deputado estadual Mário Ricardo (Republicanos), que esteve presente ao lançamento do meu livro ‘Os Leões do Norte’, embarcou, há pouco, com destino a Brasília. Fez questão de compartilhar comigo a foto com a informação de que a obra será sua leitura nas 2h15 de voo até a capital federal.
O PRTB de Leonardo Avalanche, atual presidente nacional do partido, negociou a legenda em Pernambuco ao grupo da governadora Raquel Lyra (PSD), sem ouvir os filiados do Estado. O trâmite foi feito diretamente com Dodi Teixeira, aquele que diz não fazer nada com o Governo do Estado. Falta apenas o Governo entregar o prometido. Política se faz com princípios, não assim.
A condição para entrega do Governo é ter o controle da Executiva Estadual, o que estaria se procedimentalizando. Estou entregando minha carta de desfiliação e noticiando o assunto às autoridades competentes e nos principais processos que tramitam no TSE e STF com o PRTB de Avalanche, que é presidido por liminar provisória. Veremos!
Um avião da Air India caiu, hoje, logo após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, no estado de Gujarat, no oeste da Índia. O voo AI171, operado por um Boeing 787-8 Dreamliner, pareceu apresentar perda de altitude pouco depois de sair da pista, o que resultou em sua queda nas proximidades do terminal. De acordo com informações oficiais, 242 pessoas estavam a bordo do voo que tinha Londres como destino, sendo 230 passageiros e 12 tripulantes.
Entre os ocupantes havia 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, um canadense e sete portugueses. Os feridos estão sendo encaminhados para os hospitais mais próximos para atendimento médico emergencial. As autoridades locais seguem mobilizadas na operação de resgate e assistência às vítimas. As informações são do portal O Globo.
A aeronave era um Boeing 787‑8 Dreamliner e o acidente ocorreu por volta do início da tarde (entre 13h e 14h no horário local), nos arredores de Meghani Nagar, nas proximidades do aeroporto, durante a manobra de decolagem. O prédio atingido pela aeronave foi tomado pelas chamas devido à colisão da aeronave. Imagens mostram correria no local com equipes de resgate e bombeiros tentando controlar o fogo, enquanto ajudam vítimas. Além disso, a população também está ao redor do local do acidente prestando auxílio. Segundo o Times of India, um policial afirmou que a construção era um alojamento de médicos.
A tripulação do voo AI171 da Air India emitiu um chamado de emergência (“MAYDAY”) à torre de controle aéreo (ATC) imediatamente após a decolagem, segundo informou a Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA, na sigla em inglês). Após o chamado inicial, porém, os controladores não conseguiram mais estabelecer contato com a aeronave, que não respondeu às comunicações subsequentes do ATC.
O silêncio abrupto da tripulação após o alerta reforça o caráter crítico da situação enfrentada a bordo nos primeiros instantes de voo. A ausência de comunicação após o MAYDAY é considerada uma das situações mais graves em aviação civil e será um ponto central da investigação em curso conduzida pelas autoridades indianas.
Segundo os dados iniciais de rastreamento por ADS-B (Automatic Dependent Surveillance–Broadcast), o voo AI171 atingiu uma altitude barométrica máxima de aproximadamente 190 metros – pouco acima da elevação do próprio aeroporto, que é de cerca de 61 metros – antes de começar uma descida abrupta com velocidade vertical de aproximadamente 145 metros por minuto.
Eleito pela maioria dos bolsonaristas, filiado a um partido do Centrão, o Republicanos, o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), endureceu, ontem, a sua postura autônoma com o Governo. Pressionado pelos colegas que querem a liberação imediata das emendas e rejeitam o jogo do governo pela aprovação de medidas de aumento de receita, foi curto e duro.
“Não estou no cargo para servir a projeto político de ninguém”, disse, em referência ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado criticou as novas propostas articuladas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compensar a revogação parcial do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Dentre as medidas, o Executivo quer taxar investimentos hoje isentos, como a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário). “Apresentar ao setor produtivo qualquer solução que venha trazer aumento de impostos sem o governo apresentar o mínimo de dever de casa do ponto de vista do corte de gastos não será bem aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso”, reiterou.
Suas declarações se deram no evento Brasília Summit, do Lide. O congressista acrescentou que as medidas fiscais “deverão ter uma reação muito ruim”, “não só dentro do Congresso, mas também no empresariado”. A MP que aumenta impostos para compensar o novo decreto do IOF saiu no Diário Oficial de ontem. O governo Lula elevou o tributo em maio com a expectativa de injetar R$ 19 bilhões nas contas públicas em 2025.
A equipe econômica aceitou amenizar as determinações depois de pressões econômicas e políticas. Os recursos diminuirão a receita extra para aproximadamente R$ 6 bilhões em 2025 e R$ 12 bilhões em 2026. Depois, o governo precisou apresentar as alternativas. Até o momento, incluem-se só aumentos de outros impostos. Não foi discutido corte de gastos.
COBRANÇA DE EMENDAS – Após cantar de galo, o presidente da Câmara dos Deputados ligou para a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para reclamar da demora no pagamento das emendas impositivas, que tem execução obrigatória. Segundo informações do portal G1, Motta disse à ministra que o governo terá dificuldades em aprovar qualquer medida que chegue à Câmara. Entre elas, as que foram apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a congressistas no domingo passado para aumentar a arrecadação.
Ferro: nem João nem Raquel – Em entrevista ao Frente a Frente de ontem, o ex-deputado federal Fernando Ferro, candidato a presidente do diretório estadual do PT, cobrou das principais lideranças do partido no Estado uma postura de independência em relação aos Governos Raquel e João Campos, defendendo candidatura própria a governador nas eleições de 2026. “Temos que deixar de ser a sublegenda do PSB”, disse, referindo-se ao socialista. Sobre o grupo de João Paulo, que defende apoio à reeleição da governadora, afirmou que, igualmente, não atende aos interesses do petismo.
Deputado topa disputar – Na mesma entrevista, Fernando Ferro defendeu o nome da senadora Teresa Leitão como uma das alternativas para disputar o Governo do Estado em faixa própria. Ressaltou que se ela não se dispuser, o partido tem que buscar outros nomes, como a vereadora Liana Cirne. “Se ninguém se dispuser, eu topo entrar. Só não podemos mais ficar refém do PSB. O PT perdeu muito espaço no Estado. Só temos hoje um deputado federal. Chegou a hora de aumentar a nossa bancada e construir uma candidatura com DNA vermelho, que possa representar e defender os interesses do Governo Lula no Estado”, afirmou.
Moleque e molecagem – O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de “moleque” durante audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Pouco antes, Haddad disse que Jordy e o colega Nikolas Ferreira (PL-MG) fizeram uma “molecagem” por terem feito uma série de questionamentos e se retirado da sala da comissão antes de ouvirem sua resposta. “Eu tenho tido ânimo de debater, mas com os bolsonaristas eu não consigo debater. Eu não consigo debater. Desde 2018 o Bolsonaro fugiu de todos os debates. Agora aparecem aí dois deputados, fazem as perguntas e correm do debate”, disse o ministro.
Distensão que pode sair cara – De passagem, ontem, por Brasília, o deputado estadual Alberto Feitosa (PL) fez uma visita ao ex-presidente Bolsonaro, que um dia antes havia prestado um longo depoimento sobre o processo que responde por tentativa de golpe de estado. A brincadeira de mau gosto de Bolsonaro, ao convidar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, para ser o seu vice na chapa em 2026, teria sido um tiro no pé, segundo juristas. Mas Feitosa disse que Bolsonaro não teve intenção de ferir Moraes de ira. “Ele quis apenas distensionar o ambiente”, afirmou.
CURTAS
PAZ 1 – Antes do bate-boca com um deputado bolsonarista na Câmara, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que foi ao Congresso em “missão de paz”. O líder da equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que quer decidir com os congressistas quais serão as medidas para cortar gastos.
PAZ 2 – “Eu vim aqui em missão de paz para a gente evoluir no debate, dar transparência para os números, discutir os temas. Quando a gente fala em reduzir um pouco o benefício de título isento, é porque nós estamos com uma Selic de quase 15%. Nem o Tesouro Nacional está conseguindo concorrer com esses títulos privados”, disse. Haddad.
EMENDAS – Os líderes do Governo no Congresso se reuniram, ontem, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para amenizar o ofício enviado pelo ministro Flávio Dino, do STF, que pediu explicações sobre R$ 8,5 bilhões em emendas. A reunião se deu na Presidência do Senado e contou com a presença dos senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo na Casa Alta, e Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do Governo no Congresso.
Perguntar não ofende: Até quando Haddad vai resistir a tamanho isolamento no Governo?
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, foi condecorado, em Brasília, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Defesa — maior grau da honraria concedida pelo Ministério da Defesa. A entrega ocorreu durante a Cerimônia em Comemoração ao 26º Aniversário de Criação do Ministério da Defesa, que reuniu autoridades civis e militares de todo o país.
A solenidade celebrou também os 80 anos do “Dia da Vitória”, marco histórico do fim da Segunda Guerra Mundial. “Grande honra ter recebido essa importantíssima Medalha das mãos de meu amigo, ministro José Múcio Monteiro. Essa é uma das mais altas distinções do Brasil, concedida pelo ministério da Defesa”, comentou Wolney.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, também foi agraciado com a medalha. Participaram da solenidade o comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen; o comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno.