Por Cláudio Soares*
Na história recente da política municipal do Recife, o nome João tem sido carregado de contrastes. De um lado, temos João Paulo (PT), cuja gestão é lembrada por muitos como um período de desastre administrativo, marcado por problemas como lixo acumulado e buracos nas ruas, indícios de irregularidades com nosso dinheiro alimentando uma percepção de incompetência generalizada.
Sua sucessão por João da Costa (PT) piorou a situação, todos nós sabemos, gerou conflitos públicos entre os Joãos que ecoaram em todo o país, a cidade entregue as baratas manchando, a reputação da capital.
Leia maisPor outro lado, surge João Campos, representante do PSB, que está trilhando um caminho diferente. Sua abordagem tem sido marcada por um foco claro no desenvolvimento da cidade, com projetos ambiciosos que transformaram Recife em um canteiro de obras.
A ausência de escândalos de corrupção em sua gestão e sua atenção às causas sociais têm angariado apoio popular, consolidando sua posição como uma figura política independente do PT.
João Campos não apenas tem sido reconhecido localmente, mas também avaliado positivamente por institutos de pesquisa como um dos melhores prefeitos do Brasil. Essa avaliação reforça sua posição sólida no cenário político recifense e sugere que sua reeleição não depende do apoio do PT local.
Além disso, o próprio PT nacional parece relutante em apresentar uma candidatura independente, ciente de que tal movimento poderia resultar em uma catástrofe nas urnas.
Portanto, o cenário político em Recife se desenha entre o legado problemático dos Joãos petistas e a esperança depositada em uma nova liderança representada por João Campos, que aparece estar no caminho certo para atender às demandas e aspirações do povo recifense.
O filho de Eduardo Campos não depende do PT para garantir sua reeleição. Nem o PT tem um cacife para se contrapor com uma candidatura independente, pois seria o sepultamento político do partido em Recife.
*Advogado e jornalista
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