Em uma reunião realizada no gabinete do deputado federal Felipe Carreras (PSB), em Brasília, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), o deputado estadual Cayo Albino (PSB) e o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, trataram dos detalhes para a inauguração do Hospital de Amor em Garanhuns, prevista para novembro deste ano.
A unidade, que está sendo construída na COHAB 3, em uma área de 25 mil metros quadrados, representa um marco histórico para a saúde do município e de toda a região. Reconhecido mundialmente pela excelência no tratamento oncológico, o Hospital de Amor levará atendimento de qualidade não só para Garanhuns, mas para todo o Agreste, Pernambuco e também para o Nordeste.
A concretização desse sonho é fruto de muito diálogo, articulação e compromisso com a saúde pública. Em fevereiro de 2024, o deputado Felipe Carreras apresentou, junto com o prefeito Sivaldo Albino, um ofício ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando a construção de um hospital de média e alta complexidade em Garanhuns, capaz de atender às demandas oncológicas da região.
No mês seguinte, em março, veio a confirmação oficial da instalação da unidade no município. As obras começaram imediatamente e, desde então, seguem em ritmo acelerado, com previsão de conclusão para novembro deste ano.
A chegada do Hospital de Amor a Garanhuns vai transformar a realidade da saúde de Pernambuco. Além de oferecer atendimento especializado e humanizado, a unidade permitirá que milhares de pacientes não precisem mais se deslocar para outras regiões do país em busca de tratamento.
“Esse é um dos projetos mais importantes da nossa vida pública. Uma obra que salva vidas, que traz dignidade e esperança para as pessoas. Estamos muito felizes em ver esse sonho se tornando realidade”, destacou o deputado federal Felipe Carreras.
“Primeiro, o meu sentimento é de muita gratidão, a Henrique Prata, e ao Presidente Lula, por atenderem o nosso pleito de uma obra que representa um sonho. Com esse equipamento que vamos curar e salvar muitas vidas. Essa obra não tem preço, e estou muito feliz em poder viabilizar isso em nossa gestão, ao lado do Deputados Cayo Albino e Felipe Carreras”, afirmou o prefeito Sivaldo Albino.
“O impacto dessa obra é algo nunca visto em Garanhuns, com um alcance social fundamental, salvar vidas! Fico feliz e honrado em participar desse sonho, levando esperança e fazendo verdadeiramente a diferença na vida das pessoas”, ressaltou o deputado estadual Cayo Albino.
Faleceu, na madrugada de hoje, no pronto socorro São Francisco, em Salgueiro, no Sertão, a ex-vereadora do município de Terra Nova Sebastiana Evangelista Mendes, carinhosamente conhecida como “Dona Tânia”. A família ainda não divulgou informações sobre o velório e enterro.
Dona Tânia era mãe de Zezinho Mendes, que foi assessor do ex-deputado Romário Dias, do ex-vereador Newilton Mendes, e do atual vice-prefeito de Parnamirim, Nivaldo Mendes. Ela também é avó do vereador de Parnamirim Andryele Saraiva.
O Sextou de hoje está espetacular: traz o cantor e compositor Beto Barbosa. Com 40 anos de carreira, 30 milhões de discos vendidos, o Rei da Lambada fala dos seus principais sucessos, como ‘Adocica’ e ‘Preta’, que já embalaram trilhas sonoras de novelas da Globo.
O Rei da Lambada já cantou para as mais seletas plateias, inclusive, no Canecão (RJ), o que virou especial da TV Educativa, além de cantar na Europa, África e Estados Unidos, o que teve grande repercussão ao serem produzidos inúmeros documentários e especiais de TV, no mundo inteiro.
Beto Barbosa é hoje sinônimo de referência da música popular brasileira, sua versatilidade passeia entre ritmos como a lambada, o zouk, o calypso, sem esquecer da modernidade implementada ao forró, que serviu de inspiração aos novos talentos – muitas bandas de forró já regravaram suas músicas.
Atualmente, radicado entre Fortaleza e São Paulo, Beto Barbosa resolveu investir em seu staff e passou a contar com uma grande estrutura de show: sua equipe compõe-se dos melhores músicos e bailarinos do mercado, apresentando um trabalho de altíssima qualidade e é transportada em um moderníssimo ônibus, como as grandes estrelas.
Em 2006, Beto Barbosa lançou seu novo CD, cujo carro-chefe é a música ‘Vou te Deletar’, seguida de ‘Impulsos do Mundo’, ‘A força do Amor’, ‘Segredos’ e ‘Você errou mais do que eu’. No Sextou, o cantor fala também do drama pessoal que viveu, há três anos, com a superação de um câncer.
O Sextou vai ao ar hoje, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste na play store.
O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou, hoje, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que nunca teve conhecimento de qualquer intenção golpista do então presidente Jair Bolsonaro após as eleições de 2022.
Tarcísio foi ministro de Bolsonaro durante a maior parte do governo – e após a votação, já como governador eleito, seguiu aliado do presidente derrotado nas urnas. As informações são do portal G1.
“Jamais [tive conhecimento de intenções golpistas]. Nunca. Assim como nunca tinha acontecido no meu período de ministério. Nesse período em que estive com o presidente nessa reta final, nas visitas que eu fiz, ele jamais tocou nesse assunto e não mencionou qualquer tipo de ruptura. Encontrei um presidente triste, resignado. Esse assunto nunca veio à pauta”, disse Tarcísio.
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve, hoje, testemunhas indicadas exclusivamente pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que apura uma tentativa de golpe de estado.
Algumas testemunhas do ex-presidente já foram ouvidas, mas eram comuns a outros réus – como os comandantes das Forças Armadas e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão. O senador e ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI) disse que coordenou a transição de governo a pedido de Bolsonaro e negou que o ex-presidente teria tentado impedir a posse de Lula. “Foi tudo dentro da normalidade e o presidente em momento nenhum quis obstaculizar”, afirmou.
Ciro disse não saber de fatos que ligam o ex-presidente aos ataques de 8 de janeiro e negou que tenha mantido conversas de teor golpista com Bolsonaro. O presidente do PL (partido de Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, era esperado, mas foi dispensado de depor pela defesa de Anderson Torres.
Na semana passada, em depoimentos ao Supremo, os ex-comandantes da Exército general Freire Gomes e da Marinha Brigadeiro Batista Júnior confirmaram que Bolsonaro e o então ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira discutiram com os chefes das Forças Armadas a chamada minuta do golpe.
Pesquisa divulgada pela AtlasIntel, hoje, mostra que a desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu 3,6 pontos percentuais em 1 mês. Foi de 50,1%, em abril, para 53,7% agora. É, numericamente, a maior taxa de avaliação negativa do presidente registrada pela empresa desde janeiro de 2024. Antes, o ponto mais alto da curva havia sido em março deste ano, quando atingiu 53,6%.
A aprovação ao petista recuou 0,7 ponto percentual – de 46,1% para 45,4% em 30 dias. Outros 0,7% não souberam responder. A pesquisa foi realizada por Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 19 a 23 de maio de 2025. Foram entrevistadas via questionários on-line 4.399 pessoas. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.
A AtlasIntel também questionou os entrevistados sobre como avaliam o governo petista. A maioria dos entrevistados (52,1%) disseram avaliar o governo do presidente Lula como ruim/péssimo, enquanto 41,9% disseram ser ótimo/bom. Os que consideram regular são 6%. Outros 0,1% não souberam responder.
As curvas do gráfico mostram um cenário próximo ao da aprovação ao presidente, com alta na taxa negativa. Porém, diferentemente da percepção sobre o chefe do Executivo, a avaliação ao governo também registrou uma alta na taxa de ótimo/bom em 1 mês.
Institutos de direita realizam, na próxima segunda-feira (02/06) e na quinta-feira (05/06), o Dia da Liberdade de Imposto, uma iniciativa para conscientizar a população sobre a alta carga tributária no Brasil. O movimento, apartidário e sem fins lucrativos, relembra que o brasileiro trabalha cinco meses do ano, até o final de maio, exclusivamente para custear os impostos.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), cerca de 40% da renda média do contribuinte será destinada ao pagamento de impostos, taxas e contribuições no ano de 2025.
Os altos números colocam o Brasil entre os países com as maiores cargas tributárias do mundo. Por outro lado, os valores gastos não refletem em uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. Hoje, o Brasil ocupa a última posição no Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (IRBES), indicador que avalia o uso dos recursos públicos em serviços à população.
O deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) critica a sanha arrecadatória do governo do PT. “Estamos diante de um governo ineficiente e preocupado apenas em garantir um grande cabide de empregos, sugando recursos dos cidadãos para manter uma máquina pública inchada e corrupta”, afirma Salles, fundador e presidente do Movimento Endireita Brasil (MEB) que há 15 anos organiza o evento em São Paulo. Ele defende um sistema tributário mais justo e simplificado.
Neste ano, em São Paulo, serão disponibilizados 10 mil litros de gasolina sem imposto, com limite de 30 litros por carro. Em Porto Alegre, a organização oferecerá 5 mil litros em cada um dos dois postos selecionados, com limite de 10 litros com desconto por abastecimento.
SERVIÇO
Realização da 17ª Edição da Dia da Liberdade de Impostos, nas cidades de São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).
Em São Paulo:
Data: 02 de junho (segunda-feira).
Local: Eco Posto Bandeirantes – Av dos Bandeirantes, 3459 (Rede Monteiro).
Horário: a partir das 10h.
Em Porto Alegre:
Data: 05 de junho (quinta-feira)
Local: Rede self-service, Av Cristóvão Colombo, 128 – Floresta e Av Ipiranga, 8901 – Partenon.
Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
A fala do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, durante participação em meu podcast, o ‘Direto de Brasília’, sobre a perseguição sofrida pelo ex-governador Eduardo Campos trouxe à tona um episódio até hoje cercado por silêncio e suspeitas. Pouco se fala, mas, em 2013, quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram presos pela Polícia Militar de Pernambuco enquanto espionavam o então governador.
Em mensagem à Folha de Pernambuco, Siqueira comprovou, com links de reportagens daquela época, tudo que falou em entrevista. O caso voltou a ganhar repercussão após a fala do dirigente, que acusou a então presidente da República, Dilma Rousseff (PT), de promover um ambiente de “intimidação institucional” contra o projeto político de Eduardo Campos.
A declaração reacendeu a dor de familiares do ex-governador. O advogado e escritor Antônio Campos, único irmão de Eduardo, se manifestou sobre o caso, levantando dúvidas sobre as circunstâncias da morte de Eduardo Campos, vítima de um acidente aéreo em 2014. Antônio alega que há “fortes indícios” de que seu irmão possa ter sido assassinado.
O episódio citado por Carlos Siqueira ocorreu em abril de 2013. Quatro agentes da Abin foram detidos pela PM de Pernambuco enquanto atuavam disfarçados no Porto de Suape. Os agentes, fingindo ser operários, colhiam informações sem autorização local e sem justificativa clara, segundo relatório interno do Gabinete Militar estadual.
O próprio Eduardo Campos, à época, ligou para o general José Elito Siqueira, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), cobrando explicações. O caso foi abafado a pedido do ex-governador, que preferiu evitar um rompimento direto com o Palácio do Planalto.
A revelação da operação clandestina, no entanto, mostrou uma face oculta da disputa política em torno da eleição de 2014. Segundo interlocutores próximos, Campos acreditava que estava sendo alvo de ações para desestabilizá-lo. “Isso é coisa de quem não gosta de democracia, de um governo policialesco”, teria desabafado o ex-governador a aliados, pedindo que o assunto fosse mantido em sigilo, como relatou uma reportagem da Revista Veja na época.
Caiu como uma bomba a revelação do presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, de que a então presidente Dilma Rousseff (PT) mandou os arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que era uma clara ameaça à sua reeleição. Nessa época, o jatinho de Campos caiu em Santos e o matou. A bomba fez ressurgir antigas suspeitas de que não teria sido acidente e sim um atentado.
Suspeita de irmão
Irmão do governador, Antonio Campos não tem nenhuma dúvida: “Foi assassinato!”. E ele desconfia que “mexeram numa peça do avião”.
Depois da crise do pix, que causou fortes danos à imagem do Governo, o presidente Lula (PT) corre riscos de sofrer mais um revés se insistir com o aumento de impostos, a começar pelo IOF, Imposto sobre Operações Financeiras. Na última quarta-feira , o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi ao Congresso comunicar aos presidentes do Senado e Câmara que não podia recuar da medida.
Ao ministro, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que seria prudente dar dez dias para que o governo apresente uma alternativa ao aumento do Imposto. O deputado defendeu ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre no debate sobre o tema. Em publicação nas redes sociais, Motta afirmou que, na reunião com Haddad e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na noite de quarta-feira, “ficou combinado” que a equipe econômica terá dez dias para apresentar ao Congresso um “plano alternativo” ao aumento do IOF.
Na visão de Motta, tal plano deve ser duradouro, consistente e “evitar gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação”. Segundo o presidente da Câmara, após o prazo, ele pode decidir se vai ou não alterar a proposta. Motta destacou, em entrevista à imprensa após a reunião de líderes nesta manhã, que, se a proposta não mudar, o Congresso pode sustar a medida com um projeto legislativo. E ressaltou que deixou o cenário claro na reunião de quarta-feira.
Motta afirmou que a equipe econômica é a que tem responsabilidade para discutir alternativas para o aumento do IOF. O deputado também destacou que a Casa quer medidas mais “estruturantes” como alternativa, visando a responsabilidade fiscal. Destacou, por exemplo, o debate sobre isenções fiscais. Segundo Motta, o Brasil está cansado de tantos impostos e “não aguenta mais”. Questionado sobre o Congresso eventualmente sugerir medidas para o governo, Motta afirmou que a equipe econômica é a que tem responsabilidade para discuti-las.
SOLUÇÃO CONSENSUAL – Ainda na entrevista, o presidente da Câmara afirmou que o Congresso quer “construir uma solução com o governo Lula” em torno do aumento do IOF. “O Poder Legislativo não quer colocar fogo no País”, afirmou. Motta disse que a relação da Câmara com Haddad é de respeito e confiança, mas destacou que a sociedade “cobra medidas de cortes de gastos”. O deputado repetiu ser contra “gambiarras tributárias”, pois “afugentam investidores”. Segundo ele, talvez tenha chegado a hora de “colocar o dedo na ferida e ajustar o que não está correto”, mesmo com medidas que possam ser consideradas “impopulares”.
Tonca insiste que irmão foi assassinado – Embora o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao relatar no podcast Direto de Brasília a presença de espiões da Abin na pré-campanha de Eduardo Campos ao Planalto em 2014 não tenha associado a queda do avião que matou o socialista a uma possível sabotagem por forças ocultas, o advogado Antônio Campos, o Tonca, em nota ontem neste blog, afirmou ter indícios de que o irmão foi assassinado. “Foi um assassinato! Mexeram numa peça do avião, o que seria de difícil prova, métodos muito utilizados por profissionais do crime”, disse ele.
Matéria plantada – Trecho destacado na nota de Tonca: “Na semana em que Eduardo morreu, eu que fazia parte do jurídico dele, estava tratando de uma matéria plantada em um grande jornal e tinha conversado com o jornalista e explicado um assunto e enviado alguns documentos. Pela manhã do fatídico falecimento, atualizei Eduardo do assunto, cuja última palavra para mim foi “obrigado”, através de Whatsapp. Também falei com o jornalista Percol, que assessorava Eduardo, na fatídica manhã. Diferente do que alguns falam de mim numa tentativa de “cancelamento”, que não passa de jogo de poder, minha relação com meu irmão Eduardo era boa e sempre estive com ele, nos momentos bons e difíceis. Oro por ele todos os dias para que esteja na luz”.
NOVOS TEMPOS – O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, é um dos entusiastas da chegada de João Campos ao comando do PSB. “Com João Campos, o PSB pode crescer cada vez mais no cenário nacional, atraindo novos quadros. O partido fará o debate da boa política, principalmente, no ano que vem, nos cenários estadual e nacional. É o momento oportuno por tudo que João Campos vivencia, por sua juventude, mas também pela experiência que adquiriu. Tenho certeza de que ele vai levar o PSB para um cenário muito maior”, disse Sivaldo ao DP.
Honra, missão e desafio – Em entrevista, ontem, ao Diário de Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos, encarou como missão do partido sua ascensão, a partir do próximo domingo, à presidência nacional da legenda. “Será um belo desafio, uma missão gratificante. Tenho gratidão pelo reconhecimento de poder receber a honrosa missão por unanimidade. E tem o dever de casa a ser feito. Sempre digo com muito orgulho que faço parte da política, sou um político e acho que para o Recife é bom ter alguém que saiba usar a força política para fazer o que há de melhor para nossa cidade”, afirmou.
CURTAS
APOSTA – Para o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, João Campos já tem envergadura política, trânsito e respeito nacional para levar o PSB ao crescimento que suas lideranças esperam e almejam. “Tenho certeza de que o PSB passa a viver um grande momento de sua história com João Campos na presidência”, sintetizou.
TURISMO – O secretário estadual de Turismo, Kaio Maniçoba, abriu, ontem, em Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, o II Encontro da Associação das Secretarias Municipais de Turismo, Astur. Na pauta, o impulsionamento do turismo na região focada hoje na produção da fruticultura irrigada e vinhos.
INVASORES DA DIGNIDADE – Do presidente Lula ao se reunir, ontem, com integrantes do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra: “Vocês são invasores de busca de dignidade, de busca de respeito, de busca de direito que vocês têm que ter”.
Perguntar não ofende: O advogado Antônio Campos tem razões para suspeitar que houve sabotagem na queda do avião que matou Eduardo Campos, seu irmão?
O Tribunal de Apelações dos Estados Unidos restabeleceu nesta quinta-feira (29) as tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Um dia antes, o Tribunal de Comércio Internacional, de instância inferior, havia anulado a maior parte dessas cobranças.
A nova decisão atendeu a um recurso da Casa Branca, que solicitava a suspensão temporária da sentença. Com isso, o tarifaço anunciado no chamado “Dia da Libertação”, no início de abril, voltou a vigorar. As informações são do g1.
“O pedido de suspensão imediata é concedido na medida em que as decisões permanentes emitidas pelo Tribunal de Comércio Internacional estão temporariamente suspensas até novo aviso, enquanto este tribunal analisa os documentos das moções”, diz trecho da decisão desta quinta.
O tribunal estabeleceu o prazo até 5 de junho para que os autores da ação contra as tarifas respondam ao recurso apresentado pelo governo. As ações judiciais foram movidas por governos estaduais e empresas norte-americanas, que alegam a ocorrência de um “caos econômico”.
Enquanto isso, o governo Trump deverá apresentar seus argumentos até 9 de junho.
Após a decisão judicial, o assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, declarou que o governo Trump pretende aplicar as tarifas “por outros meios” caso perca as disputas judiciais. O impasse pode chegar à Suprema Corte dos EUA.
Navarro reforçou que, mesmo com a suspensão determinada pelo tribunal, as tarifas permanecerão em vigor. Ele acrescentou que o governo continua negociando com outros países para avançar em suas tratativas comerciais.
Quais tarifas tinham sido suspensas? Na quarta-feira (28), duas grandes categorias de tarifas impostas pelo governo Trump haviam sido suspensas por decisão do Tribunal de Comércio.
A primeira dizia respeito às tarifas globais, anunciadas em 2 de abril, que impunham um imposto de 10% sobre importações de quase todos os países. O Brasil entrou nesse grupo.
Trump também chegou a colocar tarifas mais altas sobre produtos da China, acima de 100%. Essas, no entanto, foram reduzidas após negociações entre os dois países.
Além disso, o tribunal havia bloqueado:
As tarifas de 25% que Trump aplicou a vários produtos do Canadá e do México, alegando uma emergência por causa da migração ilegal e do tráfico de drogas;
As tarifas de 20% sobre a maioria dos produtos da China, que Trump justificou pelo suposto envolvimento do país na produção do opioide fentanil.
O tribunal também tinha bloqueado a decisão de Trump que acabava com a isenção de impostos para pequenas encomendas no chamado frete de “minimis”, usado por lojas como Shein e Temu, que enviam produtos da China — o impacto imediato da medida, porém, ainda não estava totalmente claro.
Quais tarifas não tinham sido impactadas? As tarifas de 25% sobre produtos como aço, alumínio, autopeças e automóveis continuam valendo e não haviam sido afetadas pela decisão de ontem. Trump não usou poderes de emergência para impor essas taxas, mas sim uma lei comercial de 1962.
Por essa lei, normalmente é necessário que o secretário de Comércio ou outro funcionário investigue se as importações ameaçam a segurança nacional, o que torna o processo mais demorado do que usar poderes de emergência.
Por que as tarifas foram bloqueadas? O bloqueio havia sido determinado por um colegiado de três juízes do Tribunal de Comércio Internacional, com sede em Nova York. Diversas ações judiciais argumentam que Trump sujeitou a política comercial dos EUA “aos seus caprichos” e, assim, “desencadeou um caos econômico”.
Na decisão, os magistrados afirmaram que o presidente excedeu sua autoridade ao impor, com base em uma lei de poderes emergenciais, taxas generalizadas sobre produtos importados de diversos países.
“As Ordens Tarifárias Mundiais e Retaliatórias excedem qualquer autoridade concedida ao Presidente pela IEEPA para regular importações por meio de tarifas”, escreveu o tribunal, referindo-se à Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência de 1977 (IEEPA, na sigla em inglês). Os juízes concluíram que essa lei não permite ao presidente “impor tarifas ilimitadas sobre produtos de quase todos os países do mundo”. Na decisão, o painel de três juízes escreveu: “O tribunal não interpreta a IEEPA como dando esse poder ilimitado, por isso anulamos as tarifas contestadas”.
O caso abriu caminho para uma disputa judicial que pode chegar à Suprema Corte do país. Pelo menos sete ações judiciais contestam o tarifaço de Trump, medida considerada o principal pilar de sua política comercial.
Uma delas foi movida por um grupo de pequenas empresas, incluindo a importadora de vinhos V.O.S. Selections. O proprietário da empresa alega, por exemplo, que as tarifas podem levar seus negócios à falência. Além disso, 12 estados americanos moveram ações, liderados por Oregon.
Déficit comercial justifica tarifaço? Apesar de as tarifas precisarem de aprovação pelo Congresso, Trump alega ter poder para agir sozinho. O presidente argumenta que o déficit da balança comercial dos EUA — ou seja, gastos maiores com importações do que ganhos com exportações — representa uma emergência nacional.
A justificativa é questionada nos tribunais. Os autores das ações afirmam que a lei de poderes emergenciais não autoriza o uso de tarifas e, mesmo que autorizasse, o déficit comercial não atende aos requisitos legais para isso.
Segundo as peças, uma emergência só pode ser declarada diante de uma “ameaça incomum e extraordinária”.
Por outro lado, o governo argumenta que a Justiça aprovou o uso emergencial de tarifas pelo ex-presidente Richard Nixon, em 1971. Diz também que apenas o Congresso — e não o Judiciário — pode determinar se a justificativa do presidente para declarar uma emergência está de acordo com a lei.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), investigado por atuar nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e outras autoridades pode ter o passaporte apreendido caso volte ao Brasil. Essa é a avaliação de investigadores que acompanham o inquérito aberto contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira.
Na avaliação de quem acompanha a investigação de perto, a apreensão do passaporte de Eduardo poderia ocorrer como uma medida judicial para evitar que ele deixe o país novamente e não responda por uma eventual responsabilidade por coação de integrantes do sistema de Justiça. As informações são do Jornal O Globo.
A apreensão de passaporte já ocorreu com Jair Bolsonaro, que teve o documento apreendido em fevereiro de 2023 como parte da investigação sobre o grupo que tentou executar um golpe de Estado depois das eleições de 2022.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo Bolsonaro tem reiteradamente feito declarações públicas e postagens em redes sociais em que afirma estar atuando para que o governo norte-americano imponha sanções a ministros do STF e a integrantes da PGR e da Polícia Federal pelo que considera ser uma perseguição política.
Entre as sanções estão a cassação de visto de entrada nos EUA, bloqueio de bens e valores naquele país e proibição de estabelecer relações comerciais com pessoas físicas e jurídicas de nacionalidade norte-americana ou que tenham negócios nos Estados Unidos.
De acordo com a PGR, as manifestações de Eduardo têm tom intimidatório e vêm se intensificando à medida em que avança a tramitação da ação penal em que o ex-presidente é acusado de liderar uma organização criminosa para atentar contra o Estado Democrático de Direito após as eleições de 2022.
Procurado, Eduardo ainda não se manifestou. Ao ser questionado sobre a investigação na última segunda-feira, ele disse ao GLOBO que seguirá no exterior “enquanto Moraes não for sancionado pelas autoridades americanas”.
— Eu já tinha dito que só voltaria ao Brasil com o Moraes sancionado e acredito que esta decisão acelere este processo. Para eu pensar no retorno, as coisas precisam acontecer. Eu quero retornar, mas não posso levar uma pena de 12 anos na cabeça. Eu não posso ficar na coleira do Moraes. Ele é que tem que ficar encoleirado no quadrado dele, dentro das competências dos poderes — disse o deputado licenciado.
Na decisão em que determinou a abertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes solicitou que a Polícia Federal monitore e preserve conteúdos publicados por Eduardo Bolsonaro nas redes sociais e colha o testemunho do ex-presidente, que, além de ser diretamente beneficiado pela conduta, declarou ser responsável financeiro pela manutenção de seu filho nos Estados Unidos. O ministro também autorizou que o parlamentar preste esclarecimentos por escrito.
O ator e empresário Max Petterson lançou nesta quinta-feira (29), em Juazeiro do Norte, o projeto “Eh do Cariri com Max”, que terá sua primeira edição realizada nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho. A iniciativa propõe uma imersão cultural no Cariri cearense, conduzindo os convidados por pontos turísticos e históricos da região, como a Chapada do Araripe, o Horto do Padre Cícero, Nova Olinda e o Crato, além da tradicional Festa do Pau da Bandeira de Barbalha, considerada uma das maiores manifestações culturais do Nordeste.
A experiência será registrada em uma websérie de quatro episódios para o canal de YouTube do artista. “Quero que cada um dos meus convidados sinta o Cariri no seu auge, especialmente na festa do Pau da Bandeira, para entenderem por que a região é tão importante”, destacou Max Petterson durante a coletiva.
O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, participou nesta quinta-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, da entrega das Carretas da Mulher Pernambucana, iniciativa do programa Cuida PE Mulher. Os veículos, entregues pela governadora Raquel Lyra, são equipados com tecnologia de ponta e têm capacidade de realizar até 175 mil atendimentos por mês, com foco no diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. Cabral anunciou que Camaragibe será um dos municípios beneficiados.
Durante o evento, o prefeito ressaltou a importância da iniciativa e afirmou que já articula com o Governo do Estado a chegada dos serviços à cidade. “Essas carretas vão possibilitar procedimentos como mamografias, ultrassonografias, colposcopias e biópsias do colo uterino. Olhar com cuidado para a saúde da mulher é obrigação de todo gestor”, afirmou. Ao lado do deputado estadual João de Nadegi (PV), ele conheceu uma das unidades móveis, já equipada e pronta para iniciar os atendimentos no próximo fim de semana.
As carretas irão percorrer diversas regiões de Pernambuco, oferecendo exames e consultas especializadas às mulheres. “Não é justo que ainda existam tantas famílias órfãs de mãe por conta do câncer de colo de útero. Vamos seguir investindo em projetos que mudem e melhorem a vida dos pernambucanos”, declarou a governadora Raquel Lyra.
No último domingo (25), foi realizada em São José do Belmonte a maior edição da história da Cavalgada à Pedra do Reino, que contou com aproximadamente 2.000 cavaleiros e amazonas e um público de mais de 20 mil pessoas no Sítio Histórico da Pedra do Reino, localizado na Serra do Catolé.
São José do Belmonte se destaca pelo amor à cultura local e pela preservação das raízes. Chegando à sua 31ª edição, a Cavalgada à Pedra do Reino se consolida como um dos maiores eventos culturais do Nordeste, atraindo turistas de todas as regiões do país e até do exterior.
Um dos shows mais comentados desta edição foi o do poeta forrozeiro Josildo Sá, que subiu ao palco ao meio-dia e contagiou a multidão com sucessos do forró tradicional. Segundo Josildo, “foi um dos shows mais importantes da minha carreira, cantar neste lugar sagrado, trazendo poesia, cultura, Luiz Gonzaga e outros clássicos do forró, e ver essa juventude cantando em plenos pulmões, só reforça a ideia de que o forró está mais vivo do que nunca”.
Josildo Sá se emocionou quando a multidão cantou A Morte do Vaqueiro, Espumas ao Vento e outras canções do seu repertório. Com mais de 30 anos de carreira e muitos prêmios conquistados, Josildo destaca o show do último dia 25, na Pedra do Reino, como um dos mais importantes da sua carreira.
A Rádio Cidade FM 99,7 divulgou uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (29) informando que, pela primeira vez, ficará de fora do camarote da imprensa durante o São João de Caruaru. A exclusão, segundo a emissora, decorre de uma mudança nas regras adotadas pela prefeitura, que teria recusado o pedido formal de permuta para uso do espaço, sem apresentar justificativa técnica. Confira abaixo a íntegra da nota:
A Rádio Cidade FM 99,7 informa que, neste ano, a Prefeitura de Caruaru decidiu mudar as regras pelo uso do camarote da imprensa no São João.
A proposta era de permuta: ceder o espaço em troca de divulgação do evento em nossos intervalos comerciais.
Aceitamos, por entender a importância do local para o nosso trabalho e principalmente para informação e prestação de serviço destinadas ao nosso público.
Porém, fomos surpreendidos com a recusa do pedido. Apesar de solicitado formalmente, até o momento não houve resposta da Prefeitura de Caruaru, muito menos justificativa técnica sobre a recusa em ceder a estrutura.
A decisão compromete a cobertura da Rádio Cidade, desse que é o maior evento cultural do interior do estado. Assim, seremos o único veículo comercial de Caruaru sem acesso ao espaço institucionalizado para a imprensa.
Lamentamos profundamente e reafirmamos nosso compromisso com a cultura, nossos artistas, ouvintes e patrocinadores.
Mesmo diante das dificuldades, nossa equipe está empenhada em entregar a melhor cobertura do São João 2025, com a qualidade, vibração e energia de sempre!
O Frente a Frente de hoje foi direto e ao vivo da rádio Itapuama FM 92,7 FM, em Arcoverde, parceira extremamente importante no Sertão do Moxotó. O programa foi acompanhado ao vivo pelo advogado Edilson Xavier, ex-procurador da Prefeitura de Arcoverde, e Micael Lima, jornalista e âncora do programa Sucesso Itapuama, de grande audiência. A sonoplastia foi do radialista Fernando Silva, âncora dos programas Forró do bom e Café da Manhã.
A Câmara dos Deputados aprovou, hoje(29), o projeto de lei n°3965/21, do deputado José Guimarães (PT-CE), que destina parte dos recursos da multas de trânsito à formação de motoristas de baixa renda. O deputado federal e líder do PSB, Pedro Campos (PSB-PE), comemorou a aprovação.
“O PSB entende a importância desse projeto, para facilitar o acesso à CNH para pessoas que não têm R$5mil reais, para pagar por uma habilitação. A CNH social significa habilitação de graça para quem está no CadÚnico, com a destinação dos recursos de multas de trânsito arrecadados por estados, municípios e pelo Governo Federal, para garantir a gratuidade para aquelas pessoas que não têm condições de pagar”, afirmou o líder pessebista.
O projeto da CNH Social teve parecer favorável do relator, deputado Alencar Santana (PT-SP). O Plenário aprovou a retirada do texto enviado pelo Senado, que previa de forma excessiva exames toxicológicos recorrentes para motoristas de Ubers.
“O relator Alencar foi muito sensível também com os trabalhadores de aplicativo, com os Ubers, que já passam por um processo contínuo de avaliação do seu trabalho, e por isso não precisavam ter mais nenhum encargo”, afirmou Campos.
O deputado pernambucano é autor do Projeto de Lei nº 1794/25, que prioriza a destinação dos recursos arrecadados com multas de trânsito para custear a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de entregadores em situação de vulnerabilidade social que utilizam bicicletas para trabalhar.
“A gente comemora essa aprovação e defende um segundo passo: que, nesses programas de habilitação social, os entregadores de aplicativo que fazem as entregas por bicicleta tenham prioridade na emissão gratuita da CNH. Essa será a nossa próxima luta”, apontou o parlamentar pernambucano.
NÚMEROS – Dados do IBGE em parceria com a Aliança Bike mostram que 75% dos entregadores que usam bicicleta têm até 27 anos e pedalam mais de 50 km por dia; 88% dependem exclusivamente das entregas para viver; e 59% começaram a trabalhar no setor por estarem desempregados. A maioria trabalha todos os dias da semana, muitas vezes por até 12 horas.