Mais um ministro da república cumpre agenda em Petrolina. Dessa vez, será Silvio Costa Filho, comandante da pasta de Portos e Aeroportos, que será recebido na cidade sertaneja pelo prefeito Simão Durando, nesta segunda-feira (13). A agenda marca o anúncio de investimentos para modernização do aeroporto Senador Nilo Coelho.
O evento ocorrerá a partir das 9h na área de embarque e desembarque aeroportuária. Além do prefeito Simão Durando, estarão presentes políticos e autoridades da região como o ex-prefeito Miguel Coelho e vereadores.
“Petrolina é uma cidade exportadora que cresce de uma forma impressionante nos últimos anos. Por isso, é importante a chegada de novos investimentos para ampliação do aeroporto Nilo Coelho, pois isso vai permitir uma logística melhor para o setor produtivo. O ministro Silvio Costa Filho conhece nossa cidade, nosso potencial, e mesmo há pouco tempo no cargo, já percebeu a necessidade de priorizar essa rota fundamental para o Nordeste”, explica o prefeito de Petrolina.
Após a impugnação da chapa “Santa Forte para Renovar”, encabeçada por Wagner Lima nas eleições do Santa Cruz, decidida pela Comissão Eleitoral do clube, na última sexta-feira (10), e rejeição do pedido de impugnação da chapa “Reconstrução Coral”, no sábado (11), Bruno Rodrigues foi aclamado para a presidência do Santa, na manhã deste domingo (12).
Em seguida aos votos simbólicos de Rodolfo Aguiar e Bruno Rodrigues, aconteceu o processo de aclamação do novo presidente do Santa Cruz, diante de um cenário de reviravoltas sobre a elegibilidade dos candidatos.
“Muito importante no dia de hoje a gente fazer uma eleição por aclamação. O Santa Cruz não aguentava mais briga, mais desunião. Tenho certeza que esse é o primeiro passo para uma caminhada de grandes vitórias. Temos muitos desafios pela frente. Todos sabem que estamos no momento mais difícil do clube. O mais importante nesse momento é unidade e a torcida junto conosco para a gente resgatar os tempos de glória”, conclamou Bruno Rodrigues.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou neste domingo (12), na rede X (antigo Twitter), a chegada ao Egito do grupo de brasileiros que estava na Faixa de Gaza e desejava atravessar a fronteira, parabenizando o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FAB) “pela dedicação e competência exemplares na Operação Voltando em Paz”.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 32 pessoas chegaram a Rafah e estão se deslocando ao Cairo, de onde seguirão viagem para o Brasil. A previsão inicial era que um grupo de 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos com residência no país e três parentes, fossem repatriados. Duas pessoas (mãe e filha) desistiram da repatriação, decidindo permanecer em Gaza por “motivos pessoais”. As informações são do O GLOBO.
“Os brasileiros passaram pelo controle migratório palestino de Gaza e acabam de passar pelo do Egito. Duas pessoas do grupo que constavam da lista original, de 34 nomes, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza”, escreveu o Itamaraty.
A saída do grupo de Gaza ocorreu após uma longa espera desde o início do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro, e na sequência de uma tentativa frustrada na última sexta-feira, quando a fronteira foi novamente fechada antes da reabertura neste domingo.
Agora, a expectativa é de que eles cheguem ao Cairo por volta das 20h, no horário local (15h em Brasília). De acordo com a FAB, a previsão de decolagem é na segunda, às 11h50, no horário local (6h50 em Brasília). Estão previstas paradas em Roma (Itália), Las Palmas (Espanha) e na Base Aérea do Recife, com expectativa de chegada às 23h30, horário de Brasília. Ainda não há informação se Lula vai se encontrar com o grupo em algum momento.
“A travessia [deste domingo] coroa um mês de intensos esforços diplomáticos do presidente Lula e sua equipe de governo para que a evacuação dos brasileiros e familiares de Gaza pudesse ser concretizada hoje”, completou o ministério.
Além do grupo do Brasil que estava em Gaza, mais de mil brasileiros que estavam na região do conflito já foram repatriados na Operação Voltando em Paz.
Desde o início da guerra, Lula conversou por telefone com autoridades de Israel, Egito e Palestina na tentativa de viabilizar a saída dos brasileiros — a demora chegou a gerar incômodo em setores do governo. Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou pela quarta vez com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen.
Após a chegada ao Brasil, a previsão é que o grupo passe duas noites em Brasília, em alojamentos cedidos pela FAB. O governo também cederá um espaço no interior de São Paulo para aqueles que não tiverem familiares ou amigos que possam recebê-los.
O prefeito Roberto Asfora anunciou, nesta sexta-feira (10), o tão aguardado retorno do abastecimento de água no distrito Barra do Farias, no município do Brejo da Madre de Deus, evidenciando o comprometimento em superar desafios em prol da população. O prefeito agradeceu ao presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, e ao Regional Antônio Freire pelo empenho dedicado em solucionar o desabastecimento.
Além de Barra do Farias, o prefeito anunciou medidas para garantir o retorno do abastecimento de água em outras localidades do Brejo da Madre de Deus, que enfrentam o mesmo desafio. Ele reforça seu compromisso em trabalhar incansavelmente para superar adversidades e fornecer serviços públicos de qualidade para todos os munícipes.
“A água é um direito fundamental e assegurar o seu acesso é uma responsabilidade que levamos a sério. Agradeço a Compesa, em nome dos queridos amigos Antônio Freire e Alex Campos, pela parceria construtiva, e continuaremos colaborando para garantir que todas as comunidades tenham acesso a esse serviço essencial”.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou que a União elabore, em 60 dias, um novo plano para a retirada de invasores (desintrusão) de sete terras indígenas, que deverá ser executado em 12 meses. Ele fixou, ainda, o prazo de 90 dias para que seja apresentado um plano de ação para aperfeiçoar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), a ser executado em até três anos.
As determinações foram tomadas na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, que tem por objeto ações e omissões por parte do Poder Público que colocam em risco a saúde e a subsistência da população indígena no país. Na decisão, o ministro ressalta que o plano deve “apresentar parâmetros claros de ação e financiamento, bem como critérios de avaliação e monitoramento”.
A decisão do ministro deve ser aplicada nas sete terras indígenas em estado mais crítico no país, que são dos povos Yanomami, Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Araribóia, Mundurucu e Trincheira Bacajá.
Coordenação
Na decisão, o ministro Barroso intima o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério da Defesa (MD) para que, sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, apresentem o novo plano para expulsão de invasores das terras indígenas.
O plano de ação para aperfeiçoar o SasiSUS deve ser apresentado pelo Ministério da Saúde (MS), tendo como base o relatório de avaliação do Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP), do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). O ministro determina ainda que a Controladoria-Geral da União (CGU) deverá monitorar a implementação desse plano, por meio da produção de relatórios semestrais sobre o avanço da reorganização promovida pelo SasiSUS.
Ações
O ministro relata que o Supremo, ao julgar liminar na ADPF, determinou a adoção, pelo Estado brasileiro, de três medidas fundamentais para salvaguardar a população indígena, por meio da proteção deles em isolamento e de recente contato; da contenção e ao isolamento dos invasores de terras indígenas em geral; e da prestação de serviços de saúde aos povos indígenas.
Ele afirmou que o novo plano a ser apresentado deve contemplar uma intervenção governamental que foque em medidas de médio e longo prazo, evitando que os invasores retornem às terras.
Segundo Barroso, para que a proteção às comunidades indígenas seja duradoura, é necessário elaborar uma política pública mais ampla, que tenha como primeira fase o processo de desintrusão, mas que estabeleça medidas complementares para assegurar que aqueles que foram removidos não precisem retornar ao local.
Yanomami
Na decisão, o ministro afirma ainda que, como consequência da não efetivação do plano originalmente apresentado, a situação do povo indígena Yanomami segue “em estado grave”, com atividade garimpeira no local em que vivem e relatos de assassinatos. Segundo ele, o Governo Federal deve identificar os problemas que os coloca em grave estado de violação de seus direitos e os impedem de realizar a produção tradicional de alimentos.
À frente nas pesquisas para uma possível eleição suplementar ao Senado no Paraná, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarca no estado no início de dezembro ao lado do esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A previsão é de que o ex-presidente vá a Curitiba receber o título de cidadão honorário do Paraná, ainda à espera de aprovação na Assembleia Legislativa. Michelle deve aproveitar a agenda para participar de um evento do PL Mulher. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
Como mostrou a coluna, Bolsonaro compartilhou recentemente com seus contatos uma pesquisa que mostra sua esposa liderando a disputa pela vaga de Sergio Moro no Senado, caso o ex-juiz tenha seu mandato cassado.
Apesar do gesto, Bolsonaro tem evitado comentar publicamente sobre a possível disputa. À coluna, o ex-presidente disse não torcer pela cassação de Moro e que só debaterá a eleição suplementar após a decisão do TSE.
Michelle tem um adversário interno no PL para a vaga: o ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins. O ex-parlamentar concorreu contra Moro nas eleições de 2022 ao Senado, mas acabou derrotado pelo ex-juiz.
Depois de um mês de agonia, um grupo de 32 brasileiros que aguardava repatriação em Gaza conseguiu cruzar a fronteira com o Egito, pelo Portal de Rafah. Eles fizeram a passagem no início da manhã deste domingo (12), de acordo com postagem do Itamaraty na rede social X (antigo twitter) às 05h41. De Rafah, os brasileiros farão um trajeto rodoviário de seis horas até o Cairo, onde dormem esta noite.
A aeronave VC2, da Presidência da República, aguarda o grupo na capital egípcia para iniciar o décimo voo de repatriação de brasileiros desde o início da crise no Oriente Médio. A decolagem está prevista para a manhã de segunda-feira (13). Duas pessoas do grupo que constavam da lista original desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.
Para o sucesso do resgate, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o corpo diplomático se envolveram diretamente nas negociações com as autoridades israelenses, palestinas e egípcias. Na chegada dos repatriados ao Brasil, o governo federal tem uma operação de acolhimento preparada, que vai oferecer serviços de abrigo, documentação, alimentação, apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.
O secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, informou que alguns repatriados têm familiares no Brasil, enquanto outros serão acolhidos em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo governo.
Durante o período em Gaza, os brasileiros receberam apoio diário do corpo diplomático, que garantiu recursos essenciais e alertou a localização do grupo às autoridades israelenses na tentativa de evitar ataques militares nas áreas. Ainda assim, prédios próximos aos abrigos chegaram a ser bombardeados.
A Fazenda São Pedro, localizada em São José do Egito, Sertão pernambucano, será palco do projeto “São Pedro faz: João Dantas – Verdades Omitidas”. O evento será revestido de muitos significados e irá revisitar a história política passada no país em 1930, ano no qual João Dantas tornou-se o principal protagonista em defesa de sua honra. Além do mais, o encontro servirá, também, para reunir os familiares atingidos pelo clima de horror que se estabeleceu na Paraíba, com a revolução que deu início ao Estado Novo no Brasil.
O evento será realizado no dia 16 de dezembro, a partir das 14h. Segundo os organizadores, esta primeira edição servirá para reunir, provocar, documentar e dar voz a todos os interessados no estudo, além da desmistificação dessa quadra da nossa história e da antiga Parahyba (atualmente João Pessoa). Além disso, servirá para celebrar as forças e valores do povo do Sertão paraibano, em torno da ambientação da Fazenda São Pedro, de relevante valor turístico, cultural e socioambiental. O evento também terá como suporte as manifestações culturais da região, em especial a música, a poesia e a interação com escolas da localidade.
Os ingressos do evento podem ser adquiridos no Sympla
Revolução
A Revolução de 1930 foi uma revolta armada organizada pelas oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba contra o governo vigente. Essa revolta armada ocorreu por insatisfações das três oligarquias citadas com o domínio excessivo dos paulistas sobre a política. Os levantes armados que aconteceram causaram o fim da Primeira República e o início da Era Vargas.
O senador Renan Calheiros vai ficar em repouso por um mês depois de passar por uma cirurgia por causa de um deslocamento de retina. O parlamentar do MDB de Alagoas foi operado na última sexta-feira (10) e, segundo a sua assessoria, está seguindo todas as orientações médicas.
“A cirurgia, ainda que complexa e longa, foi um sucesso. Estou em casa, cuidando do pós-operatório e fazendo exames rotineiros para acompanhar a evolução. É a mesma cirurgia feita pelo tricampeão Tostão, craque da bola e da medicina, hoje muito evoluída neste tipo de procedimento”, disse o senador pelas redes sociais.
Há mais de 30 anos se fala em reforma tributária no Brasil. Cheguei à Câmara Federal, pela primeira vez, em 1976 e esse era o tema do dia. Falava-se, discutia-se, e logo tudo silenciava. Ficava para depois. Muitos diziam que a reforma de tributos era impossível.
Quem pensava assim, somente aceitaria mudanças fiscais se feitas com “varinha mágica”, significando dizer que iria pagar menos tributos. O Estado sobrevive com impostos para manter a receita. O Estado nada mais é do que uma empresa, cujo lucro é social, ao contrário do privado, que é financeiro e individual.
O fato é que a reforma tributária “ficar para depois” parece ter terminado, com a aprovação do texto no Congresso Nacional. É a reforma ideal para o país? Certamente, que não.
Até porque os sistemas tributários de todo o mundo têm imperfeições. Na verdade, o tributo é uma agressão ao indivíduo, penetra no livre arbítrio das pessoas. Logo, gera insatisfação, porém é necessário.
Mas, a mudança ocorrida é o resultado de um esforço conjunto do governo, da classe política e da sociedade. É a reforma possível. No geral, será mais positiva do que negativa.
As “concessões” feitas através de emendas, de forma casuística, geraram imperfeições e, em alguns casos, privilégios. Porém, quem conhece o processo legislativo sabe que é impossível não fazer concessões para viabilizar a aprovação da matéria em debate. Sempre foi assim. Veja-se a reforma da previdência no governo Bolsonaro. É o ônus da democracia. O ditado popular se aplica: “É no balanço da carroça que as melancias se ajeitam”.
Análise sucinta da reforma aprovada, por dever de justiça, deve reconhecer que haverá maior competitividade no mercado interno e externo e favorece o empreendedorismo e o ambiente de negócios.
A reforma vai reduzir o imposto para quem ganha menos sobre o consumo. Quem ganha mais, que consome bens mais caros, vai pagar mais imposto. Quem ganha menos, que consome bens de primeira necessidade, vai pagar menos imposto.
Também cria o Imposto Seletivo a ser cobrado de produtos que prejudiquem a saúde e o meio ambiente, define um teto para a carga tributária, institui a cobrança de IPVA para jatinhos, iates e lanchas e a tributação sobre heranças. Todas essas matérias serão ainda regulamentadas.
Um ponto que favorece, sobretudo o Nordeste, é que a cobrança de impostos deixará de ser feita na origem (local de produção) e passará a ser feita no destino (local de consumo), uma mudança que visa dar fim a chamada guerra fiscal – a concessão de benefícios tributários por cidades e Estados, com objetivo de atrair o investimento de empresas.
Há o aumento do fundo de desenvolvimento regional de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões. A cesta básica nacional deverá levar em consideração peculiaridades regionais e promover a alimentação saudável e adequada do ponto de vista nutricional.
Haverá tratamento favorecido, a ser regulado por lei complementar, para serviços de educação, saúde, produtos hortícolas, frutas e ovos, dispositivos médicos e de acessibilidade para portadores de deficiência, medicamentos, produtos de cuidados básicos à saúde menstrual, bens e serviços relacionados à segurança e soberania nacional e segurança cibernética.
Por fim, uma observação: sempre aparecem aqueles defensores de regras inflexíveis em nome da estabilidade da economia. Condenam certos tratamentos diferenciados, beneficiando sobretudo os mais necessitados.
Esses são os mesmos que, por baixo do pano, forçam isenções e diferimentos, na maioria das vezes sem conhecimento público. Efetivamente, a reforma não é o melhor dos mundos. Mesmo com imperfeições, que serão corrigidas ao longo do tempo, a reforma aprovada é uma evolução, que pode ser atribuída à classe política pela determinação em aprová-la.
Quem pregava o pessimismo de que o Brasil nunca faria uma reforma fiscal, esqueceu a máxima popular de que “a palavra impossível foi inventada por alguém que desistiu”.
Já de volta ao Recife, depois de cumprir uma maratona de lançamentos no Sertão, estarei amanhã em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, para uma noite de autógrafos da biografia de Marco Maciel, a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores. A iniciativa é conjunta da mesa diretora da Casa com a Prefeitura Municipal.
O presidente da Câmara, Edson de Araújo Lima, o Edinho (PL), vai aproveitar o lançamento para uma homenagem especial a Marco Maciel, por sugestão do colega de parlamento, Eudes Farias (Avante), que está engajado na organização do evento, que terá a presença do prefeito Yves Ribeiro.
Já na próxima quinta-feira (16), promovo uma noite de autógrafos em Surubim, na Câmara de Vereadores, a partir das 19 horas, iniciativa do presidente da Casa, Luciano Medeiros Filho, o Bomba, e da prefeita Ana Célia (PSB).
Na sexta-feira (17), será a vez de João Alfredo, tendo como anfitrião o prefeito José Martins (PSB). Lá, a noite de autógrafos está marcada para às 19 horas, na Câmara de Vereadores, iniciativa do presidente da Casa, Walque Dutra (PSB).
A Mobiauto acaba de realizar uma pesquisa em sua base de dados para verificar o comportamento do mercado de usados das stations wagons, as chamadas peruas. Cada vez menos frequentes no menu de classificados da plataforma, esses carros estão desaparecendo. Mas a boa notícia é que as que restam podem ser consideradas bons negócios. Sant Clair de Castro Jr., economista, consultor automotivo e CEO da Mobiauto, acredita que o suposto viés de baixa no mercado nacional pela interrupção de produção não tem se confirmado na prática. “O que tem havido é uma oferta cada vez menor. Fizemos essa mesma pesquisa na Mobiauto em dezembro de 2021 e apuramos cotações de mais de 60 veículos. Desta vez, os modelos e versões que tinham volumes de anúncios suficientes para ingressar na estatística foram menos de 20 modelos”, comenta. “Como a oferta tem sido cada vez menor, as que restaram têm segurado o preço”.
O levantamento foi feito com veículos cotados entre setembro de 2022 e setembro de 2023, extraindo-se a variação de preços. Na média geral, os 18 modelos e versões apuradas, de 2013 a 2019, desvalorizaram somente 3,04% de acordo com a pesquisa da Mobiauto. “Como a pesquisa apurou modelos com 4 a 10 anos de uso, já esperávamos que houvesse uma depreciação baixa”, explica Castro Jr. O executivo lembra que a curva de depreciação dos seminovos é sempre mais acentuada no seminovo e tende a apresentar percentuais menores à medida que o carro vai ficando mais velho. “Recentemente apuramos que os seminovos com até 3 anos de uso perderam 8,5% de um ano para cá”, destaca.
Cliente fiel – Ao perder 3% na média, as peruas mostram que ainda possuem uma clientela fiel. Se pesa contra elas o fato de que sumiram dos showrooms há alguns anos e foram engolidas pelos SUVs, a menor variedade de ofertas acaba sustentando as cotações. “Vale ressaltar que, dos 18 veículos apurados, ainda tivemos 4 exemplares que ganharam preços neste último ano”, diz o CEO da Mobiauto. Fica claro o predomínio da Volkswagen com justamente a última station que produziu para o nosso mercado, a SpaceFox, com destaque secundário para a Fiat Weekend. “Um ponto nos chamou a atenção foi a pequena variação entre as melhores e as piores: pouco mais de 11 pontos percentuais. Isso jamais ocorre em pesquisas com outros segmentos”, ressalta Castro Jr. O executivo acredita que esse fenômeno é mais uma prova inequívoca da “maturidade” do segmento de peruas, que possui variação controlada de preços e não aponta excelentes ou péssimos negócios.
Aircross ganha motor turbo – O novo SUV Citroën C3 Aircross, que leva até sete pessoas, terá o motor turbo 200 de até 130 cv e 20,0 kgfm de torque. Fabricado em Betim (MG), ele já é conhecido de outros clientes da Stellantis e fará com que o modelo seja o SUV com a maior potência do segmento nesta faixa de cilindrada. A marca promete visual marcante, excelente espaço interno, terceira fileira com assentos removíveis e o maior porta-malas entre seus rivais diretos. O turbo 200 será oferecido sempre com câmbio automático CVT de sete marchas e opção de trocas sequenciais.
Novo Range Rover Velar: R$ 644 mil – O SUV grande (e de luxo) da Land Rover já está disponível para encomendas. Os preços começam em R$ 644 mil. Ele vem na versão Dynamic HSE com motorização 2.0 de 404 cv e câmbio automático de oito velocidades. O híbrido elétrico plug-in tem autonomia puramente elétrica de até 64 km.
Mercedes E 300 Cabriolet: R$ 414 mil – E outro carro premium também está à venda no Brasil: o E 300 Cabriolet, completando a família Classe E, com cinco modelos. O conversível tem quatro lugares, motor turbo de 245 cv, câmbio com nove velocidades e o sistema de suspensão Agility Control. Também inclui integração a smartphones e sistemas de assistência. Com o teto flexível fechado, o modelo apresenta uma silhueta semelhante à do E 300 Coupé, que tem as mesmas proporções do conversível. O E 300 Cabriolet possui um sistema inédito de proteção contra capotagem, com duas cápsulas alojadas atrás dos bancos traseiros. Se uma capotagem for iminente, essas cápsulas são deflagradas e se estendem para criar um espaço de sobrevivência juntamente com as colunas A.
Novo SUV Mercedes-Benz EQE – A Mercedes-Benz confirma a chegada das primeiras unidades do novo modelo 100% elétrico EQE SUV no mercado brasileiro. O novo EQE SUV é a variante do sedã executivo EQE, lançado no Brasil em outubro de 2022 – mas tem dimensões exteriores mais compactas. Ele é o quarto modelo da marca que utiliza a nova plataforma totalmente elétrica. Tem, por exemplo, motor elétrico de 245cv no eixo traseiro com operação de 6 fases, com duas enrolações com três fases cada. Para recuperar energia, o condutor não precisa pressionar o pedal de freio – é possível dirigir com apenas um pedal. O SUV também desacelera automaticamente até parar quando detecta veículos à frente, por exemplo, em semáforos. A bateria de íons de lítio, distribuída em 10 células, possui uma capacidade energética de 89 kWh, gerando uma autonomia de até 367. O preço não foi divulgado.
RS 6 Avant Performance: R$ 1.193.990 – Outra notícia para quem tem muito dinheiro no banco. A Audi confirmou que o RS 6 Avant Performance virá no primeiro por cerca de R$ 1,2 milhão. Ela é a station wagon mais rápida já produzida e ganhou atualizações visuais e aprimoramentos mecânicos. O motor é um 4.0 TFSI V8 biturbo, de 630 cv e 86,7kgfm de torque. Segundo a fabricante, a RS 6 Avant Performance faz de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima é de 280 km/h.
Dolphin e Seal ganham cinco estrelas – O BYD Dolphin, veículo elétrico mais emplacado do mercado brasileiro em setembro, e o sport coupé elétrico Seal, conquistaram a classificação máxima cinco estrelas no Programa Australiano de Avaliação de Novos Carros (Ancap), uma das mais conceituadas avaliações sobre segurança veicular da Austrália e Nova Zelândia. Os dois modelos foram submetidos a testes físicos de proteção estrutural em colisões e também testes das capacidades de evitar ativamente batidas contra outros veículos, pedestres e ciclistas com seus sensores, câmeras e radares de última geração. Entre os principais destaques, o BYD Seal obteve pontuação máxima na proteção do motorista e crianças no banco do passageiro no teste de impacto lateral e poste oblíquo. Já o BYD DOLPHIN demonstrou proteção adequada para ocupantes adultos em testes de colisão, assim como a proteção oferecida ao motorista no teste de deslocamento frontal. O modelo recebeu graduação máxima para crianças ocupantes nos testes de impacto frontal e lateral.
Preços de seminovos e usados voltam a cair – O Monitor de Variação de Preços da KBB Brasil verificou que, em setembro, os preços dos automóveis seminovos (até três anos de uso) e usados (entre quatro e 10 anos) mantiveram a tendência de queda observada em agosto. A depreciação média chegou a superar os 2%, dependendo da faixa de ano/modelo. Segundo a federação dos revendedores de usados, a Fenauto, mais de 10,6 milhões de veículos seminovos e usados foram comercializados no país em setembro, volume 13,9% inferior ao de agosto devido aos três dias úteis a menos. Os preços dos veículos seminovos apresentaram queda em todas as faixas de ano/modelo, com destaque para os modelos 2023, com depreciação média de -2,44% em setembro.
Honda confirma a XRE 300 Sahara – Os japoneses anunciaram essa semana um importante lançamento para o mercado brasileiro ainda em 2023: a Sahara 300, modelo para o segmento trail que mescla um nome de grande sucesso do passado a inovações técnicas e de design. A Sahara 300 é uma motocicleta cujo conceito prevê a utilização multiuso. É genuína herdeira de modelos que, desde o início dos anos 1980, ocuparam um lugar importante no line up da marca no Brasil, tais como a XL 250R, XLX 350R, a NX 350 Sahara – da qual resgata o nome – e, mais recentemente, a XRE 300, modelo que há mais de uma década é líder das vendas de seu segmento. Maiores detalhes referentes a versões, cores e preços sugeridos serão divulgados no lançamento, programado para novembro, em data ainda a ser confirmada.
Sonolência no trânsito
Pelo menos 4 de cada dez acidentes nas rodovias federais estão relacionados à sonolência. Essa é a 3ª maior causa de acidentes de trânsito no país, ficando atrás apenas do uso de álcool e drogas ao volante (2ª) e excesso de velocidade (1ª), segundo dados de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). Ainda pelo levantamento, 18% dos acidentes rodoviários envolvendo motoristas profissionais, portadores das carteiras de habilitação C, D e E, são causados por fadiga (18%). Juntos, a fadiga e sono representam 60% dos acidentes de trânsito.
Segundo a conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Leticia Pineschi, os horários com mais incidência de acidentes de trânsito por sonolência são durante a madrugada e no início da manhã. “Os acidentes em geral acontecem no fim de tarde, no início da manhã e durante a noite com colisão na traseira ou desvio da pista. Em geral são acidentes que são causados por sonolência. Isso é muito comum em relação ao transporte de cargas, e ao transporte realizado por motoristas de carro de passeio, especialmente. Em geral, os condutores que não são profissionais ou que estão sob carga de trabalho excessiva, acabam sofrendo esse tipo de incidência ao extrapolar o seu limite de resistência”, explica.
Dentre as principais causas de sonolência ao volante e consequentemente dos acidentes de trânsito estão “o descanso inadequado do condutor – privação de sono ou dormir menos de oito horas por noite – e distúrbios do sono. Muitas pessoas sofrem de diversos distúrbios do sono e não têm consciência disso”, completa a conselheira.
Para evitar acidentes de trânsito por sono, Pineschi aconselha que os condutores devem fazer paradas para descanso durante a viagem. “Ao menor sinal de sono, o motorista deve parar o veículo e descansar. Não adianta lutar contra o sono. Este vai vencer e o motorista tem que descansar. Ele também tem que cuidar da alimentação e da saúde para que não tenha nenhum dos distúrbios do sono conhecidos. Esses distúrbios estão muito ligados a apneia, pressão alta, a problemas respiratórios que eventualmente nem mesmo a pessoa sabe que tem”, ressalta.
A conselheira ainda destaca a importância de manter uma boa qualidade do sono. “Uma boa qualidade do sono melhora toda a qualidade de vida da pessoa. Isso serve para todos os profissionais e para todas as pessoas. Quando você tem um sono saudável, um sono profundo, você permite um descanso adequado e você terá uma melhor qualidade no alerta, na atenção e no foco durante o desenvolvimento das tarefas do dia a dia”, diz.
Pós pandemia: só 31% usam apps – A Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, acaba de mostrar pesquisa que indica o comportamento dos usuários da plataforma em relação às preferências de mobilidade no pós-pandemia. Segundo o levantamento, 67% dos entrevistados utilizam o carro próprio para ir e vir, enquanto 31% optam pelos aplicativos como principal meio de locomoção. Por outro lado, 26% decidiram descartar o transporte público após o período pandêmico. O estudo aponta também que 89% dos respondentes pretendem trocar de carro ou comprar um novo até 2024. Para 61%, o desejo é por um modelo usado, SUV (38%) e com motor flex (70%). “A preferência latente pelo veículo próprio pode ser um indicativo dessa alta intenção de compra para o último trimestre deste ano”, afirma Natália Spigai, CMO da Webmotors. “Outro ponto importante identificado pela pesquisa é que os usuários seguem com o hábito de trocar de carro regularmente (43%), o que sustenta a hipótese de um mercado aquecido no pós-pandemia” O levantamento foi realizado com cerca de 3,5 mil usuários da plataforma – a maioria homens (88%) com idade entre 46 e 55 anos (29%).
Calibragem de pneus com nitrogênio? – A calibragem de pneus é, e nem precisa ser muito enfático, de muita importância para a segurança, mas também para a economia, manutenção e o desempenho veicular. Ela é relevante para os usuários finais, assim como para motoristas profissionais e gestores de frotas. Nos últimos anos, uma alternativa tem ganhado destaque: a calibragem com nitrogênio. Vale a pena? A coluna De Bigu traz algumas dúvidas elaboradas pela Air Products, empresa especializada em fornecimento de gases industriais.
Mais economia na manutenção – Uma das maiores preocupações dos motoristas é o custo associado à manutenção de seus veículos. Pneus descalibrados podem aumentar significativamente o consumo de combustível e comprometer a estabilidade do veículo. No entanto, a calibragem com nitrogênio oferece uma solução eficaz. “Com o uso do nitrogênio, o intervalo entre calibragens pode se prolongar por até 45 dias”, afirma Omar Abreu, vendedor técnico da Air Products.
Evita perdas – Segundo ele, o ar comprimido, utilizado para encher os pneus dos veículos, é uma mistura de gases, sendo os principais oxigênio, nitrogênio e contaminantes como óleo e água. Nesse caso, a perda de pressão pode chegar a cinco libras por semana. “Quando oferecemos a calibragem dos pneus apenas com nitrogênio, prolongamos a periodicidade entre calibragens por uma razão simples: as moléculas desse gás são maiores e demoram mais para sair pela borracha do pneu, que é permeável”, explica. E mais: “O segundo ou terceiro maior custo do transporte rodoviário hoje é, sem dúvida, o pneu, perdendo apenas para o combustível e em alguns casos para mão de obra. O nitrogênio representa em média 10% de ganho na primeira vida útil do pneu e economia de cerca de quatro pneus por mês para frotistas”, completa.
Mais segurança – Outra vantagem de pneus calibrados com nitrogênio se refere à segurança. Isso porque pneus com pressão incorreta podem comprometer a estabilidade do veículo e aumentar o risco de acidentes. Omar Abreu observa que nesse sentido, a calibragem com nitrogênio tem se mostrado uma solução eficaz. A permeabilidade reduzida do nitrogênio, em comparação com o ar comprimido, mantém a pressão dos pneus estável por mais tempo, proporcionando uma condução mais segura”.
Preservação do meio ambiente – A sustentabilidade é uma preocupação global e a calibragem com nitrogênio oferece também benefícios ambientais. “Com o uso de nitrogênio, que é um gás totalmente inerte, estável, isento de umidade e óleo, a temperatura e a calibragem ideal do pneu são mantidas por mais tempo, preservando a estrutura interna. Para pneus de transporte, é possível ter em média uma reforma a mais por carcaça, o que também gera ganho ambiental, uma vez que significa melhor aproveitamento do pneu e menor geração de sucata”, destaca Omar Abreu.
Onde encontrar gás nitrogênio ? – Para garantir a calibração com nitrogênio, basta verificar se a concessionária ou loja revendedora de pneus possui o equipamento compatível. O problema do nitrogênio é o custo de calibragem (pode chegar a R$ 10 por pneu), enquanto o ar comum é geralmente de graça.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Seis estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país e o Distrito Federal entraram no fim de semana em alerta máximo pela onda de calor, com temperaturas que podem chegar aos 44 Cº, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O órgão emitiu ontem (10) o alerta de “grande perigo” de incêndios florestais, o que significa que as temperaturas ficam acima da média para o período por ao menos cinco dias. Ao todo, 1.138 municípios devem ser castigados por altas temperaturas
A onda de calor vem acompanhada também de alertas laranja (“perigo”) e amarelo (“perigo potencial”) de baixa humidade para 15 estados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e interior do Sudeste e Nordeste. Nessas regiões, a umidade relativa do ar pode chegar a 12%.
Para o Sul, o alerta é para as tempestades que atingem a região trazidas por uma frente fria, com chuvas intensas e ventos de até 100km/h. Também há possibilidade de queda de granizo e risco de cortes no fornecimento de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
Perigos e cuidados
Para evitar casos de insolação e desidratação, em razão das temperaturas elevadas e da baixa umidade do ar, os cuidados devem ser redobrados. Nos dois casos, os sintomas são parecidos: dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, câimbras, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental. Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve solicitar ajuda, tentar refrescar o corpo em local protegido do sol e, se possível, colocar os pés para o alto.
Nesses dias de calor extremo, especialistas aconselham ingerir bastante líquido; comer frutas, legumes e vegetais; usar soro para hidratar nariz e olhos; utilizar protetor solar e vestir roupas leves, além de manter os ambientes ventilados.
Idosos
Os cuidados devem ser redobrados com os idosos, mais vulneráveis à desidratação nas altas temperaturas. Neles, o calor extremo pode provocar sintomas que vão desde confusão mental, agitação, prostração, tonturas e quedas, até efeitos na pele, como maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.
Para esses casos, a indicação é a de procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para passar por avaliação médica que decidirá se a hidratação deve ser intravenosa ou pode ser feita em casa.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) debochou da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Durante evento do Partido Liberal Mulher, no Espírito Santo, neste sábado (11), Michelle comentou sobre as declarações de Cid, que afirmou que ela e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) incitavam o ex-presidente Jair Bolsonaro a dar um golpe de Estado. No mesmo evento, Michelle também disse que “ressignificou” o papel de primeira-dama e, sem citar nomes, disparou indiretas para a primeira-dama Janja.
“Ontem mesmo, antes de chegar aqui, recebi uma mensagem que meu enteado Duda e eu estávamos incitando golpe. Golpe? Eu? Incitando golpe? Qual arma? Minha bíblia poderosa?”, debochou a ex-primeira-dama. Na sequência, Michelle disse que “dá golpe” durante os seus treinos de luta e mostrou alguns movimentos. “Esse é o único golpe que eu dou, todas as terças-feiras”, disse Michelle ao mostrar os golpes. As informações são do Estado de Minas.
Na ocasião, Michelle disse que a imprensa “inventa mentiras e narrativas” sobre ela todos os dias. No evento, a ex-primeira-dama também afirmou que sabe do seu “caráter” e sua “índole” e que a verdade sempre vai “prevalecer”.
Indiretas para Janja
Ainda no evento, Michelle disse que “ressignificou” o papel de primeira-dama no país. Sem citar nomes, ela disse que a “vocação” de algumas pessoas é apenas “viajar”.
“Fiquei quatro anos ali dentro trabalhando incansavelmente. E eu tenho muito orgulho disso porque eu tenho vocação para o trabalho. Algumas não tem. Algumas a vocação é viajar, viajar e viajar, mas eu sei do meu trabalho como primeira-dama. Eu ressignifiquei o papel de primeira-dama”
No último domingo (5), Janja, em entrevista ao jornal O Globo, questionou o papel da primeira-dama no país. “O papel de primeira-dama sempre foi muito quadrado, colocado numa caixa em que a mulher do presidente recebe pessoas e faz caridade”, disse.
“Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Mais mulheres na política, violência contra a mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes… Isso é mais importante do que ficar só fazendo jantar ou chá das cinco. Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”, questionou.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Estado do Paraná deve pagar indenização por dano moral à família de um preso que se suicidou enquanto estava em uma delegacia de União da Vitória (PR). A decisão se deu na sessão virtual finalizada no dia 23 de outubro, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1400820.
No recurso, o Paraná questionava decisão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-PR), que havia considerado que o suicídio de um detento não era imprevisível, pois o rapaz, de 22 anos, teria dado sinais de estar angustiado e nervoso e de que poderia atentar contra a própria vida. Para a corte estadual, ficou comprovado o nexo de causalidade entre a omissão do Estado e o dano moral suportado pela família, e, por isso, foi deferida a indenização de R$ 90 mil à mãe e à avó do preso.
Ao analisar individualmente o caso, o relator, ministro Nunes Marques, havia acolhido o recurso, derrubando a decisão do TJ-PR. Na análise do agravo interno interposto pela família do preso contra essa decisão, prevaleceu a divergência aberta pelo ministro Edson Fachin em sentido contrário. Segundo ele, para chegar a conclusão diversa da do TJ-PR, seria necessário o reexame de fatos e provas dos autos, vedado pela Súmula 279 do STF.
Dever de proteção
Por sua vez, o ministro Gilmar Mendes destacou que a decisão do tribunal paranaense está de acordo com o julgamento do RE 841526, com repercussão geral, em que o Plenário fixou a tese de que a morte de detento gera responsabilidade civil do Estado quando não for observado o seu dever específico de proteção.
O ministro destacou que, segundo os autos, já havia indícios da possível consumação do suicídio do preso. Assim, competia ao aparato estatal impedi-lo. “Evidenciada a falha no seu dever de proteção previsto pelo artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, recai sobre o Estado o encargo de suportar patrimonialmente as consequências da lesão”, concluiu.
Também seguiu a divergência o ministro Dias Toffoli, formando a maioria para restabelecer o pagamento da indenização.
Relator
Os ministros Nunes Marques e André Mendonça ficaram vencidos. Para o relator, no caso concreto, ele avaliou que os agentes estatais não faltaram com o dever de cuidado necessário ao detento, situação que afasta a sua responsabilidade.
A Justiça de São Paulo condenou o ex-deputado federal Jean Wyllys a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais ao empresário bolsonarista Otávio Fakhoury, por ter feito uma publicação chamando-o de disseminador de fake news.
Em julho, a Justiça já havia determinado a remoção imediata do conteúdo do Twitter (atual X). Nesta quarta-feira (8), o juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível da capital, determinou o pagamento de indenização pela postagem. As informações são do O GLOBO.
Em 2021, Wyllys escreveu que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e Otávio Fakhoury eram “peças da engrenagem bolsonarista de fabricação e disseminação de mentiras, fake news e outras fraudes em favor do governo”.
A publicação foi feita após Fakhoury ter discutido com o senador Fabiano Contarato (PT-ES), ao repostar no Twitter um erro gramatical do senador junto a um comentário preconceituoso. “O delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário”, disse o empresário. Marcos do Val saiu em defesa do petista na ocasião.
Fakhoury acionou a Justiça alegando que foi “caluniado, injuriado e difamado injustamente” por Wyllys. O magistrado, ao decidir, destacou que “há nítido nexo causal entre a conduta do réu e os danos verificados à honra, imagem e dignidade da parte autora” e foi “inequívoca” a intenção do ex-deputado em ofender o empresário, “tendo excedido do seu direito à liberdade de expressão e pensamento, situação esta que enseja o reconhecimento de danos morais”.
Cabe recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O GLOBO procurou a defesa de Wyllys, que informou que “não foi citada” na ação e não foi intimada sobre a sentença.
Histórico judicial
Esta não é a única ação judicial que contrapôs judicialmente Wyllys, Fakhoury e do Val. Em 2021, por decisão do TJRJ, o senador chegou a ser condenado a pagar R$ 41,8 mil a Jean Wyllys por tê-lo associado erroneamente ao Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Já no ano passado, Wyllys foi condenado a pagar R$ 5 mil por danos morais a Fakhoury. O petista chamou o empresário de “criminoso”.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a condenação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por difamação contra a também deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
A manifestação foi assinada pela vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho, e enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (10). Ainda não há data para o caso ir a julgamento. Eduardo Bolsonaro é réu na Corte, em ação aberta depois de os ministros aceitarem a queixa-crime apresentada por Tabata Amaral. As informações são da CNN.
A congressista diz que foi vítima de difamação por postagens feitas pelo deputado em seus perfis nas redes sociais sobre um projeto de lei de sua autoria, que trata da distribuição de absorventes. Eduardo disse que haveria interesse de Tabata favorecer o empresário Jorge Paulo Lemann, apontado por ele como “mentor e patrocinador” da deputada e ligado a empresa do setor de absorventes.
O ministro Dias Toffoli havia inicialmente rejeitado a queixa apresentada por Tabata. Em março de 2023, o plenário do tribunal, por maioria, decidiu tornar Eduardo réu pelo caso.
PGR
Em sua manifestação, Ana Borges disse que as declarações do deputado não estão protegidas pela imunidade parlamentar e que o deputado “descredibiliza a atuação” de Tabata, ofendendo sua honra.
Segundo a vice-PGR, a imunidade de congressistas por suas declarações deve proteger assuntos relacionados com o exercício de sua função. “O Supremo Tribunal Federal também entende por absoluta a imunidade quando o pronunciamento ocorre no ambiente da Casa Legislativa”, afirmou.“Não há razão para blindar opiniões, palavras e votos se essas expressões são dolosamente empregadas em imputações pessoalizadas que nada acrescentam ao debate político, consoante já assentado pelo STF”.
“Ao buscar difundir a ideia de que a Tabata Amaral teria o intuito de obter vantagem pessoal a si (por meio indireto) e a outrem no exercício da atividade legislativa, o deputado Eduardo Nantes Bolsonaro descredibiliza a atuação parlamentar da autora, ofendendo sua honra”.
Defesa
A defesa de Eduardo Bolsonaro pediu à Corte a rejeição do recebimento da queixa ou, caso não atendida neste ponto, a absolvição sumária do deputado. Conforme os advogados, não há justa causa para a ação, por causa da imunidade parlamentar.
“O comentário do réu tinha o objetivo precípuo de questionar uma atuação parlamentar que atrairia, necessariamente, benefícios para o empresariado – numa conduta que ‘mais parece’ querer servir aos interesses privados de seu mentor e apoiador, Jorge Paulo Lemann”, afirmaram. A defesa ainda declarou que a crítica foi política e de interesse da sociedade.