Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Primeiro dia da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém reúne mais de 10 mil pessoas e supera ano anterior

Do jornal do Commercio

A temporada 2025 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no distrito de Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco, teve início ontem e recebeu um público superior à estreia do ano passado.

Segundo a coordenação do evento, mais de 10 mil pessoas foram assistir ao espetáculo, que acontece na cidade-teatro a 180 km do Recife. A estrutura foi inaugurada em 1968 e reproduz ambientes inspirados na Jerusalém da Antiguidade, de lagos, jardins, palácios e arruados ao imponente Templo.

De acordo com pesquisa realizada pela direção, 73% do público que acompanhou o primeiro dia de espetáculo eram mulheres. Do público total, 58,8% nunca tinham ido ao espetáculo, 12,6% tinham assistido mais de uma vez e 28,6% uma vez. A avaliação da encenação também foi satisfatória para os espectadores e mais de 95% classificaram como excelente ou bom.

“É uma emoção gigantesca essa energia de quase 10 mil pessoas ali vibrando, só com bons pensamentos, orações, com pedidos, com curas e agradecimentos. Parece que vem tudo para mim também. Estou sendo o porta voz desse mestre, desse grande professor, desse Jesus Cristo com muita honra”, afirmou José Loreto ao final da apresentação de estreia.

Ao todo, nove palcos-plateia abrigam as cenas, permitindo ao público acompanhar a narrativa e conhecer os cenários.

Letícia Sabatella, que dá vida à Maria, destacou a interação do elenco com o público. “Todo mundo conseguiu viver a emoção junto com a plateia. É muito lindo, uma plateia gigante, um espaço superamplo, o céu aberto sobre nossas cabeças, muitas estrelas”.

O espetáculo é considerado a maior encenação ao ar livre do mundo e, além de reunir artistas nacionais e locais, movimenta a economia e o turismo na região. As costureiras locais participam da confecção das cerca de 2 mil peças e ajudam a compor a ambientação do espetáculo.

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém segue até o próximo domingo (20). Os ingressos podem ser adquiridos no site www.novajerusalem.com.br, com possibilidade de parcelamento em até 12 vezes.

Dulino Sistema de ensino

Por Ney Lopes

Do Blog do Ney Lopes

A Argentina, após atravessar sérias crises políticas e econômicas, continua a enfrentar desafios como a eliminação de subsídios e a demissão de funcionários públicos. No entanto, a pobreza recuou e o país teve um segundo semestre de 2024 mais positivo.

O maior desgaste se concentra na eliminação de subsídios para serviços básicos, como luz, água e transportes públicos; na demissão de milhares de funcionários públicos; na diminuição do reajuste de salários, aposentadorias e pensões; no congelamento de obras públicas; na desestatização e privatização de empresas estatais; e no “choque econômico” do primeiro semestre de 2024, que fez o PIB argentino cair 1,7% em relação a 2023.

Por outro lado, a pobreza recuou em 2024; no terceiro trimestre, a atividade econômica avançou 4,3%; no quarto trimestre, avançou 1,4%; e a economia do país teve um segundo semestre mais positivo.

Algumas das medidas do governo argentino incluem a abertura da economia para mais exportações e importações, além da eliminação de uma lei que limitava os aumentos de preços em produtos da cesta básica.

O peso se fortaleceu no país e o real caiu no Brasil. Isso faz com que o paraíso do baixo custo de vida tenha desaparecido. Uma onda de brasileiros deixa a Argentina, porque é “inviável” para eles a permanência no país.

A moeda argentina caiu 54%, com o objetivo de conter a inflação, que chegou a 211%. No momento, o grande enigma para a economia argentina é que, enquanto o peso se fortalecia ao ser desvalorizado em ritmo inferior ao da inflação, o dólar oficial ficou defasado em relação ao custo de vida, perdendo grande parte de seu poder de compra.

Como resultado, surgiu um novo fenômeno para os argentinos: a inflação em dólares, que chegou a 70% e vem encarecendo os alimentos. O país está entre os que propuseram reduzir tarifas e barreiras não tarifárias em linha com a estratégia de reciprocidade promovida pelo governo Trump.

Argentina, juntamente com a Índia, o Vietnã e Israel, expressaram sua disposição de apoiar a política dos Estados Unidos, relaxando suas próprias restrições comerciais.

Nota-se que Milei quer tirar vantagem do bom relacionamento que tem com Trump. Com certeza, só terá sucesso caso os Estados Unidos saiam ganhando A lógica egoísta de Trump é inflexível. Só cede se ganhar alguma coisa.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Da Folha de Pernambuco

Uma carga com 389 canetas do medicamento Mounjaro, avaliada em aproximadamente R$ 1.000.000 (um milhão de reais), foi retida pela Inspetoria da Receita Federal no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da Capital, na madrugada deste domingo (13).

A ação foi resultado de trabalho de análise de risco e monitoramento de passageiros, que possibilitou a identificação de um viajante procedente do Reino Unido transportando os itens de forma irregular.

A fiscalização foi realizada no momento da chegada do passageiro, como parte das rotinas de controle aduaneiro e atividades da Receita Federal voltadas ao combate aos crimes de contrabando e descaminho.

A Receita Federal reforça que a importação de medicamentos deve seguir rigorosamente a legislação vigente, incluindo a apresentação de documentos específicos, como receita médica e autorização da Anvisa, quando aplicável.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Por Elio Gaspari

Do jornal O Globo

Está na rede o documentário “Pindorama: Uma História do Brasil Ancestral” dirigido pelo jornalista Marcos Rogatto e produzido por Patrícia Ogando. Com 43 entrevistas de arqueólogos e paleontólogos, bem como visitas a dezenas de sítios históricos e museus, ele conta a vida de Pindorama há milhões de anos. Dura 98 minutos e traz belas lições.

A primeira expõe patrocínios culturais bem direcionados pela prefeitura de Campinas e pelo Ministério da Cultura. Com a segunda, valoriza gerações de cientistas e leva os curiosos da cultura dos povos que viviam nesta terra há uns 18 mil anos. O fóssil de Luzia, achado em Lagoa Santa (MG), tem 11,5 mil anos.

Nesta parte, “Pindorama” expõe, com critério de bom gosto, o vigor artístico das cerâmicas. A peça mais antiga do mundo pode ter sido feita na Amazônia. Hoje, novas tecnologias permitem ver rastros de civilização debaixo da floresta. Já acharam 24 novas estruturas e elas seriam mais de 10 mil.

Mais de uma centena de megalitos do Parque Arqueológico do Solstício, no Amapá, com alguns pesando quatro toneladas, foram movidos há mais de mil anos.

O Parque da Serra da Capivara, no Piauí, com dois belos museus e mais de mil sítios arqueológicos, alguns datados com 50 mil anos, guarda o Zuzu, um esqueleto de dez mil anos.

É na segunda parte de “Pindorama” que chegam surpresas. Ela trata de um tempo em que os continentes formavam um só bloco. Os dinossauros mais antigos, que viveram há cerca de 233 milhões de anos, surgiram onde hoje estão o Sul do Brasil e a Argentina. As rochas dos fósseis do Sítio Paleontológico da Alemoa, em Santa Maria (RS), seriam as mais antigas do mundo.

No Museu da Ciência Professor Tolentino, de São Carlos (SP), e no Vale dos Dinossauros, em Sousa (PB), estão as pegadas dos dinos. Em Uberaba (MG), foram criados lindos geoparques e a comunidade criou o Museu dos Dinossauros, no distrito rural de Peirópolis. Lá está o fóssil de Uberabatitan ribeiroi, com seus 27 metros de comprimento, achado em 2004.

O primeiro dinossauro com penas conhecido no mundo viveu no Ceará, há 115 milhões de anos. Encontrado em 1996, passou um quarto de século nas prateleiras de um museu alemão. Em 2023 retornou ao Brasil.

O “Pindorama” de hoje tem uma geração de arqueólogos, paleontólogos, museólogos e ambientalistas que cuidam desse patrimônio. O documentário mostrou alguns deles.

Na semana passada, graças a esses estudiosos e ao Ministério Público Federal (MPF), voltaram ao Brasil 25 fósseis retirados clandestinamente do Ceará e levados para a Inglaterra. Avaliadas em cerca de R$ 4 milhões, as peças irão para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que fica em Santana do Cariri (CE).

Outra equipe do MPF tenta resgatar um esqueleto quase completo de pterossauro da espécie Anhanguera com quase 4 metros de envergadura e outras 45 peças que estão na França.

A Agência Brasil informa que desde 2022 já foram resgatados mais de mil fósseis levados de forma irregular para a Europa. A História do Brasil é linda desde antes da chegada dos europeus e mesmo do gênero humano.

Serviço: “Pindorama” será exibido no dia 2 de maio na Cinemateca do MAM, no Rio, e no dia 23, na Rabeca Cultural, em Campinas.
Disponível no YouTube.

Trump piscou

Como os dinos extinguiram-se, é maliciosa qualquer suposição de que tenham deixado descendência nos Estados Unidos, mas Donald Trump piscou. Depois de ter abalado as economias mundiais, ele anunciou uma moratória em parte do seu “tarifaço”. Como a iniciativa partiu de poucas cabeças humanas socorridas por aplicativos de inteligência artificial, o doutor taxou até ilhas de pinguins.

Mais calmo, ouviu seu secretário do Comércio e o ronco das Bolsas. Ao seu estilo, no mesmo dia em que recuou, tratou da vazão dos chuveiros americanos, que o obrigam a gastar 15 minutos para molhar seus “lindos cabelos”. Pura gabolice. Nem ele tem tantos cabelos, nem os chuveiros são tão avarentos. No entanto, conseguiu que se perdesse tempo falando nisso.

Trump adora falar e faz o que lhe vem à cabeça. Como não há remédio para moderar suas ideias, vale a pena lembrar que em dois momentos os Estados Unidos descarrilaram pelo que os maganos diziam, seguindo o estilo da marquetagem.

Depois do crash da Bolsa de 1929, foi o presidente americano Herbert Hoover. Em dezembro, quando a Bolsa de Nova York tinha perdido boa parte do seu valor, ele disse que as coisas haviam “voltado ao normal”. Em maio de 1930 anunciou que “o pior já passou”.

Até então, ele havia feito mais coisas certas do que erradas. Em junho, Hoover assinou a lei do Congresso que elevou as tarifas de importação a patamares nunca vistos e agravou a crise. No caminho, pespegaram-lhe uma frase de que a prosperidade estava próxima. Ele perdeu a eleição e, sendo um homem capaz, passou por irredutível.

Anos depois, em 1968, o comandante das tropas americanas no Vietnã, general William Westmoreland, sabia que os vietcongues e o Norte comunista preparavam uma ofensiva, menosprezou-a e ela veio em janeiro. Do ponto de vista militar, custou caro aos comunistas. A “pavonice” do general alimentou a ideia de que os americanos haviam sido batidos, e a estrela de Westmoreland apagou-se.

Tarcísio se meteu com o Poupatempo

O governador paulista Tarcísio de Freitas é acusado de estar sucateando o Poupatempo com o objetivo de privatizar o sistema de processamento de dados do Estado. Carioca, talvez nunca tenha entrado numa agência do Poupatempo. Elas funcionam melhor que os governos Federal e dos estados. Muito melhor, seria “Poupatempar” a máquina estatal.

Deixando esse argumento de lado, o que não é pouca coisa, vale lembrar que o crime organizado infiltrou-se em Polícias Militares e secretarias de Segurança pelo Brasil afora. Não há notícia de bandido chancelado pelo Poupatempo.

Agora mesmo, foi a partir do Poupatempo que a polícia pegou o juiz aposentado José Eduardo Franco dos Reis, que usava uma delirante identidade inglesa com sete nomes. Pode-se imaginar que tipo de relação teria com o crime organizado um Poupatempo privatizado. Basta declarar que o Poupatempo é intocável.

Israel encrenca

O governo brasileiro ainda não concedeu o agrément ao diplomata Gali Dagab, pedido em janeiro. De Tel Aviv sopram rumores que essa demora pode se transformar numa nova lombada nas relações entre os dois países.

Quando um governo demora para conceder um agrément, isso significa que gostaria de receber outra indicação. Não se discutem os motivos, apenas aponta-se outro nome.

A África do Sul demorou para conceder o agrément do pastor Marcelo Crivella como embaixador brasileiro. Apesar de uma gestão impertinente do então presidente Jair Bolsonaro, o Brasil mandou outro nome. Encrenqueiro não é quem não dá agrément, é quem reclama.

Caruaru - São João na Roça

*Por Bloomberg — Pequim

O governo da China disse hoje que a decisão dos EUA de isentar certos produtos eletrônicos de consumo das chamadas tarifas recíprocas é um pequeno passo para retificar seus erros e pediu a Washington que faça mais para revogar as taxas.

Trump excluiu smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos do aumento das tarifas de importação na última sexta-feira (11), reduzindo o escopo de suas tarifas de 125% sobre os produtos da China e uma base de 10% sobre as importações da maioria dos outros países.

“Esse é um pequeno passo dos EUA para corrigir sua ação equivocada de ‘tarifas recíprocas’ unilaterais”, disse o Ministério do Comércio em um comunicado publicado em sua conta oficial do WeChat no domingo. O ministério continuou, pedindo que os EUA “deem um grande passo para abolir completamente a ação injusta e retornem ao caminho correto de resolver as diferenças por meio do diálogo igualitário baseado no respeito mútuo”.

As últimas isenções de Trump abrangem quase US$ 390 bilhões em importações dos EUA com base nas estatísticas comerciais oficiais dos EUA de 2024, incluindo mais de US$ 101 bilhões da China, de acordo com dados compilados por Gerard DiPippo, diretor associado do Rand China Research Center.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Por Divaldo de Almeida Sampaio*

O slogan “Salvem o Memorial da Medicina de Pernambuco” foi utilizado pelas entidades médicas e pelas instituições que ocupam aquele espaço cultural, depois do incidente que culminou com o desabamento do beiral de toda a fachada posterior do prédio do Derby, conforme atestado por laudo técnico da Defesa Civil, após realização de vistoria.

O edifício da antiga Faculdade de Medicina do Recife foi cedido à Academia Pernambucana de Medicina por convênio celebrado com a Universidade Federal de Pernambuco em 1978, visando a preservação da memória da Medicina de nosso estado. O prédio foi integralmente restaurado em 1995 e reinaugurado em 27 de novembro de 1995 com o nome Memorial da Medicina de Pernambuco.

Naquele local funcionou, de 21 de abril de 1927 até o final de 1958, a Faculdade de Medicina do Recife. Vencendo as muitas dificuldades existentes à época, seu primeiro diretor, o Prof. Octávio de Freitas, juntamente com outros professores de medicina, empreenderam muitos esforços pessoais e recursos próprios para a sua construção e funcionamento. Cabe relembrar que o tombamento do prédio — uma edificação em estilo neocolonial dos anos vinte — foi solicitado ao Governo do Estado de Pernambuco pelo então Reitor da Universidade. Em 19 de março de 1986, através do Decreto Nº 11.260, assinado pelo então governador Roberto Magalhães, o antigo prédio passou a desfrutar do status de Patrimônio Cultural de Pernambuco.

Lamentavelmente, o referido incidente poderia ter sido evitado, se o prédio fosse convenientemente preservado pela instituição responsável, mantendo-se as ótimas condições em que foi entregue, pela administração universitária à época da sua última reforma física, ocorrida há quase 30 anos.

Apesar de o laudo técnico ter atestado que o incidente ocorrido não comprometera o prédio como um todo, recomendando apenas a interdição das salas situadas no fundo da edificação, no térreo e no primeiro andar, para a realização dos devidos reparos, a determinação da administração universitária foi de que o prédio fosse completamente interditado e esvaziado até a conclusão das obras.

Na prática, tal decisão significa o despejo das instituições que ocupam espaços no prédio, a saber, a Academia Pernambucana de Medicina (APM), a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Pernambuco (SOBRAMES-PE), o Instituto Pernambucano de História da Medicina (IPHM), o Museu da Medicina de Pernambuco (MMP), a Associação dos Ex-alunos da Faculdade de Medicina do Recife, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco (AALP) e o Instituto de Pesquisas e Estudos da Terceira Idade (IPETI).

Diante da decisão unilateral da administração universitária, as Entidades Médicas de Pernambuco, (Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) e Associação Médica de Pernambuco (AMPE)), prestaram imediato apoio às instituições sediadas no Memorial da Medicina. Desde o primeiro momento abriram as portas de suas salas e auditórios para que as atividades administrativas e socioculturais não fossem interrompidas.

A partir de reuniões plenárias no SIMEPE, ficou decidido, por consenso, que as entidades médicas e todas as demais instituições que há anos estão sediadas no Memorial pretendem auxiliar e se empenhar para que as obras imprescindíveis à regularização de seus espaços físicos, localizados no prédio do Memorial de Medicina, sejam realizadas.

A expressão do sentimento do coletivo das instituições que possuem suas sedes no Memorial é de que “inexiste o animus de desocupar o espaço, levando-se em consideração a importância intrínseca do imóvel”, conforme documento assinado e encaminhado ao Magnífico Reitor da Universidade Federal de Pernambuco.

*Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Pernambuco (SOBRAMES-PE)

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Por Anchieta Ferreira*

Há exatos vinte e sete anos, Cortês, Pernambuco e o Brasil perdiam um grande homem público. Morria, em Brasília, Antônio Farias, no exercício de sua função como senador da República, vítima de um infarto fulminante.

Com a morte do Dr. Antônio Farias, Cortês ficava órfã de um grande homem público e exímio empresário. Hoje, seu legado e sua história servem de exemplo e inspiração para os novos políticos e empresários do país. Sua esposa, dona Geralda Farias, continua atuante nas causas sociais, e seu filho, Eduardo Farias, segue à frente das empresas do Grupo Farias, com empreendimentos em vários estados brasileiros.

Em Cortês, Antônio Farias dá nome ao hospital, à escola e a uma rua. Tudo isso ainda é pouco, considerando a grandeza de Antônio Farias e tudo o que ele representou para o nosso município. São vinte e sete anos de saudade do homem, empresário e político Antônio Farias.

*Historiador, comunicador e radialista

Toritama - FJT 2025

Em busca de parcerias e investimentos para o município do Ipojuca, o prefeito Carlos Santana, realizou, na última semana, uma série de reuniões com ministros, parlamentares da Câmara e do Senado, além de representantes da iniciativa privada. A deputada estadual, Simone Santana, que tem trabalhado pelo município na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também participou dos encontros, que trouxeram saldos positivos para o município, com o avanço de projetos importantes, a exemplo da liberação de R$ 2 milhões em recursos para a Saúde e a destinação de quatro novas ambulâncias para reforçar a frota municipal.

A primeira agenda na capital federal, foi com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Em pauta, projetos ligados a atração de investimentos e obras para a cidade. Na sequência, o prefeito foi recebido pelos ministros da Saúde, Alexandre Padilha e Educação, Camilo Santana e pelo chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério do Turismo, Gabriel Vilar. “Foi uma agenda extensa e extremamente produtiva. Discutimos e destravamos uma série de projetos que vão trazer resultados importantes para Ipojuca na Saúde, na Educação e no Turismo de forma geral”, destacou Carlos Santana.

Com excelente trânsito junto a bancada federal pernambucana, o prefeito se reuniu com diversos parlamentares, incluindo os senadores Humberto Costa e Fernando Dueire, com quem debateu sobre projetos e investimentos na Saúde. Na Câmara, Santana esteve com os deputados federais Coronel Meira, Clodoaldo Magalhães, Felipe Carreiras e Fernando Monteiro. De Meira, Santana recebeu a confirmação sobre a liberação de uma emenda de R$ 2 milhões para a aplicação na Saúde, além do envio de quatro novas ambulâncias para reforçar a frota municipal. “Contamos com o apoio importante de nossos deputados para conseguir recursos e melhorias para nossa gente e isso é fruto de diálogo e parceria”, afirmou o gestor.

O prefeito também se reuniu com Danilo Veras, head da Maersk, que está investindo R$ 1,6 bilhão na construção de um novo terminal em Suape. “Mais do que um grande investimento logístico, essa iniciativa representa um avanço para a economia de Ipojuca, abrindo portas para projetos sociais, geração de empregos e mais inclusão para a nossa gente. Estamos caminhando lado a lado com quem acredita no potencial de Ipojuca e trabalha por um futuro de desenvolvimento por Ipojuca”, destacou Carlos Santana.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Na manhã de hoje, o distrito Fazenda Nova recebeu mais de mil motociclistas vindos de diversas cidades da região. O encontro, que acontece há mais de 30 anos, marca o início da Semana Santa na Terra da Paixão.

Neste ano, o acolhimento contou com uma estrutura especial preparada pela Prefeitura Municipal, por meio da gestão do prefeito Roberto Asfora, com apresentação em praça pública da banda Vintage Boys. “É sempre uma alegria ver Fazenda Nova recebendo tanta gente com fé e entusiasmo. A vinda dos motociclistas já faz parte da nossa história e nossa missão é acolher bem quem escolhe viver esse momento especial aqui”, destacou o prefeito.

A programação da Semana Santa segue com outros eventos marcantes. Na próxima sexta-feira (18), será a vez dos ciclistas e pedestres que chegam à vila na tradicional Caminhada e Pedalada da Paixão, reforçando o caráter cultural, esportivo e religioso da festividade.

Do jornal O Globo

Foco dos pré-candidatos à corrida eleitoral de 2026, brasileiros que manifestam resistências hoje tanto ao presidente Lula (PT), quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstram tristeza com as atuais condições de vida e desencanto com opções já postas no tabuleiro político.

Dados da última pesquisa Genial/Quaest, segundo a qual um a cada três eleitores não se vê representado na polarização, e de uma análise qualitativa do projeto Plaza Publica, voltado às preferências de parte dessa população, indicam que os “nem Lula, nem Bolsonaro” oscilam entre o desconhecimento das ações do governo e a rejeição a pautas caras ao bolsonarismo, embora se aproximem de um perfil mais à direita.

Na pesquisa Quaest, 33% dos entrevistados afirmam “não ter posicionamento” quando questionados sobre suas preferências políticas, percentual similar ao dos que se veem mais à esquerda ou mais à direita. O grupo dos “nem, nem” é formado majoritariamente por mulheres e por pessoas com renda intermediária, em geral acima da faixa atendida pelo Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), segundo cruzamento de dados feito pela Quaest a pedido do GLOBO.

Embora o índice de reprovação a Lula neste grupo seja similar à média geral da pesquisa, 40% avaliam o governo como “regular” — diferentemente do quadro mais amplo do eleitorado, no qual preponderam as avaliações negativas. O grupo, no entanto, tem maior tendência a ver a gestão Lula como “igual” à de Bolsonaro e se mostra menos otimista, proporcionalmente, com os rumos da economia.

A visão negativa vai ao encontro das impressões colhidas em uma recente pesquisa qualitativa do projeto Plaza Publica, conduzido por Eduardo Sincofsky, da consultoria de pesquisas Nox, e Paulo Cidade, da Havine. O levantamento, realizado com grupos de eleitores do Rio e de São Paulo no início de abril, teve como filtro inicial eleitores que votaram ou em Lula ou em Bolsonaro nas últimas eleições, mas que hoje também se dizem indecisos para 2026.

Alto custo de vida

Segundo os pesquisadores, os entrevistados têm mostrado descontentamento com o governo desde as rodadas iniciais do estudo, em janeiro. A diferença é que a percepção negativa sobre a própria vida se agravou desde então, com a avaliação de que “está caro para comer, não tem segurança e a qualidade de vida está um lixo”, segundo a descrição de um ex-eleitor de Lula, de 45 anos.

Outro homem, de 26 anos, que votou em Bolsonaro nas duas últimas eleições, diz que “pensa em dar um voto de confiança” a outro nome, por sentir que “acontece sempre a mesma coisa” com opções já testadas. Os resultados não são generalizáveis, por se tratar de uma pesquisa qualitativa, mas ajudam a sinalizar tendências.

— As pessoas estão desencantadas com a política. Eu diria que há uma fadiga emocional e comunicacional com Lula, mas a direita não consegue ter um candidato natural por ora — afirma Sincofsky.

Paulo Cidade acrescenta: — A esquerda tem um líder que não consegue ter um domínio dessa situação. Na direita, existe um eleitorado mais de direita que está buscando um líder.

Os focos da pesquisa foram trabalhadores autônomos e informais, um dos principais segmentos que compõem o grupo de indecisos e que tem atraído a atenção de diferentes alas do espectro político. Ao lançar no ano passado o programa “Acredita”, voltado a beneficiários de programas sociais que desejam se tornar MEIs (microempreendedores individuais), Lula afirmou que o PT precisa “aprender que o mundo mudou” e que “parte da sociedade não quer ter carteira assinada”.

Aliados de Bolsonaro, por sua vez, têm criticado propostas de regulamentação de serviços de aplicativo sob a alegação de que isso extinguiria esses trabalhos.

Segundo os pesquisadores, há nos entrevistados um discurso que se aproxima do “empreendedorismo de subsistência”, em que a busca pelo trabalho autônomo se mistura à insatisfação com o mercado formal e com programas tidos como assistencialistas. “Cansei da cultura de escassez, de que somos pobres e precisamos sempre de ajuda”, afirmou um dos participantes, um homem de 24 anos.

Professora da Universidade de Dublin, a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado afirma que o desencanto é algo representativo desse grupo, que também tem se mostrado por fora das proposições de políticas públicas que poderiam atingi-los. Dados da Quaest sugerem, por exemplo, que 53% dos sem posicionamento político não sabiam do envio ao Congresso da proposta de isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil, uma das apostas do governo para atingir esse segmento. É, numericamente, o maior índice entre os grupos divididos por preferência política.

— São grupos que têm muita frustração com a perda de poder de compra. Ao mesmo tempo, há uma grande aspiração, um desejo de ser cidadão, de ter visibilidade. Isso faz com que o Estado e a política sejam vistos com muito descrédito — avalia a antropóloga.

O movimento favorece a adesão a um discurso anti-establishment propagado por nomes próximos da direita, mas que aderem a uma roupagem dissociada do bolsonarismo, diz Esther Solano, socióloga e professora da Unifesp: — Esse grupo não se sente representado pela esquerda e pelo bolsonarismo tradicional, que já está também envelhecido, não só nos personagens, mas nos discursos. Então, aparecem nomes como o do (ex-coach) Pablo Marçal, que representa a lógica empreendedora e consegue seduzir pela possibilidade de vida.

Pauta de costumes

A qualitativa do Plaza Publica identificou menções positivas a Marçal e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); em geral, porém, esses comentários só surgiram quando os participantes foram estimulados a falar sobre figuras políticas.

Na área de costumes, os entrevistados teceram críticas à pauta identitária e ao “politicamente correto”, alvos do bolsonarismo, mas criticaram a postura de Bolsonaro e manifestaram apoio às prisões de envolvidos no 8 de Janeiro. Houve, ainda assim, ressalvas à atuação do Supremo Tribunal Federal neste caso. O cientista político Antonio Lavareda vê o comportamento eleitoral dos “nem, nem” em aberto:

— Esse eleitor lida com uma realidade material que não é boa e um sistema político que não entrega satisfação, o que cola mais no discurso da direita de hoje. Por outro lado, é alguém preocupado com questões imediatas, e que decidirá seu voto na hora H, a depender dos competidores.

A recente nomeação do ex-prefeito de Bom Conselho, João Lucas, para o cargo de secretário executivo de Turismo de Pernambuco, provocou uma verdadeira turbulência política no Agreste Meridional. A decisão, tomada pela governadora Raquel Lyra, desagradou aliados históricos e acirrou ainda mais a já delicada relação entre o governo estadual e o atual prefeito de Bom Conselho, Edézio Ferreira, que é adversário político direto de Lucas.

O impacto político foi imediato. A deputada estadual Débora Almeida, uma das principais aliadas da governadora na região e responsável por boa parte dos votos conquistados por Raquel no município, foi colocada em uma situação desconfortável. Segundo fontes locais, Débora estaria incomodada com a nomeação de Lucas, que fragiliza o apoio político de Edézio, prefeito que caminhou ao lado da governadora em ambos os turnos das últimas eleições. A base de sustentação política da governadora em Bom Conselho passou a enxergar o gesto como uma traição.

O clima político no município se deteriorou rapidamente. Militantes que antes defendiam com entusiasmo a gestão estadual agora a criticam nas redes sociais, em rádios locais e rodas de conversa, acusando a governadora de desprezar seus aliados e de dar espaço a figuras que foram rejeitadas nas urnas e que mantêm embates públicos com lideranças municipais. Há quem diga que Raquel está “alisando” adversários e “escanteando” os fiéis aliados, o que tem tornado insustentável a defesa de seu governo no município.

A posição da deputada Débora, diante desse novo cenário, ainda é cercada de expectativa. Até o momento, ela não se pronunciou publicamente sobre a nomeação de João Lucas, mas interlocutores próximos relatam que ela tem evitado comentar o assunto em entrevistas e agendas públicas. Resta saber se ela irá defender a decisão de Raquel ou se optará por um distanciamento gradual, buscando preservar sua base política e seu alinhamento com o prefeito Edézio.

Nos bastidores da política estadual, o episódio levanta dúvidas sobre a articulação política da governadora, que já vinha sendo criticada por aliados em diversas regiões do estado. A nomeação de João Lucas, ao invés de fortalecer o governo, pode ter causado mais ruído do que adesão. Em Bom Conselho, ao menos, a imagem de Raquel Lyra saiu arranhada — vista por muitos agora como uma gestora fraca, que trai seus aliados em nome de conveniências momentâneas.

Do Portal Metrópoles

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúnem em frente ao DF Star, em Brasília (DF), hoje. A concentração juntou cerca de 20 pessoas no início da tarde, enquanto o ex-mandatário ainda passa por cirurgia para tratar um quadro de subobstrução intestinal. A expectativa, de acordo com os bolsonaristas, é que o movimento se intensifique no fim do dia.

Os primeiros a chegar foram representantes de um grupo chamado Influenciadores do Brasil, organização de comunicadores da direita. Bolsonaro está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.

Nesta tarde, em frente ao hospital, um grupo de apoiadores orou pela saúde de Jair Bolsonaro. Aos gritos, eles clamavam pela cura do ex-presidente. Veja:

A expectativa é que o procedimento dure cerca de seis horas, mas não há informações sobre quando o ex-presidente acordará ou receberá alta. Após a cirurgia, um novo boletim médico deve ser emitido pelo hospital.

Bolsonaro passou mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte (RN), na última sexta-feira (11). Ele sentiu dores abdominais no município de Santa Cruz, no interior do estado, e foi transferido de helicóptero para Natal, onde passou a noite. No fim do sábado, embarcou para Brasília. O ex-presidente foi acompanhado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).

Um dos médicos pessoais do ex-mandatário, Cláudio Birolini afirmou, no sábado, que o quadro é o pior desde o ataque a faca, que atingiu Bolsonaro na região da barriga, durante a campanha de 2018.

Do Diário de Pernambuco

Novo alerta do Instituto Nacional Meteorológico (Inmet) publicado hoje aumentou a relação de municípios pernambucanos na zona de Perigo Potencial de chuvas intensas. A publicação tem validade até as 10h de amanhã.

No total, 126 municípios estão com previsão de chuvas fortes para o período, distribuídos pelo Sertão, parte do Agreste, Região Metropolina e Zona da Mata Sul. No alerta anterior, emitido ontem, o número era de 122 cidades do Sertão e parte do Agreste.

Confira quais são os municípios:

• Afogados da Ingazeira

• Afrânio

• Agrestina

• Água Preta                   

• Águas Belas   

• Alagoinha

• Altinho

• Amaraji

• Angelim

• Araripina

• Arcoverde

• Barra de Guabiraba

• Barreiros

• Belo Jardim

• Belém de Maria

• Belém do São Francisco

• Betânia

• Bezerros

• Bodocó

• Bom Conselho

• Bonito

• Brejo da Madre de Deus

• Brejão

• Buíque

• Cabrobó

• Cachoeirinha

• Caetés

• Calumbi

• Calçado

• Camocim de São Félix

• Canhotinho

• Capoeiras

• Carnaubeira da Penha

• Carnaíba

• Caruaru

• Catende

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Da Folha de S.Paulo

Em 2018, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusou o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República, do crime de racismo e manifestação discriminatória contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

O delito prevê pena de reclusão de um a três anos. A denúncia foi rejeitada na Primeira Turma do STF por 3 a 2, com o voto de desempate de Alexandre de Moraes, que acompanhou Luiz Fux e Marco Aurélio (relator).

Eles entenderam que as declarações se deram dentro dos limites da liberdade de expressão. Uma eventual condenação de Bolsonaro poderia ter dificultado sua eleição, evitado o genocídio na pandemia, o vandalismo de 8 de janeiro e a organização criminosa que incluiu militares de alta patente.

Bolsonaro “praticou, induziu e incitou discriminação e preconceito contra comunidades quilombolas, inclusive comparando-os com animais”, denunciou Dodge.

“Eu fui em um quilombola em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”, afirmou o deputado.

“Apesar do erro das declarações, não me parece que a conduta teria extrapolado os limites para um discurso de ódio, de incitação ao racismo, de xenofobismo”, afirmou Moraes em seu voto.

Para Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, as expressões enquadram-se no artigo 20 da Lei do Crime Racial, que considera crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Em 2022, na gestão de Augusto Aras, a PGR pediu o arquivamento de duas representações contra Bolsonaro por perguntar a um negro se ele pesava “mais de sete arrobas”, medida usada para pesagem de gado.

Porteira aberta

No recebimento da denúncia contra Bolsonaro, Fux introduziu nos debates, de forma inadequada, outro processo: o caso da inscrição em batom na estátua “A Justiça”, em Brasília.

Ele disse que exerceria a “humildade judicial” para rever “erros” cometidos no decorrer dos processos contra os acusados de participar dos ataques golpistas.

Fux abriu a porta para a defesa de outros réus pleitear a redução da pena de seus clientes, movimento que evoluiu, chegando a se atribuir ao relator do caso 8 de janeiro “violação ao contraditório e à ampla defesa”.

No caso dos quilombolas, o voto de Moraes está longe de sugerir cerceamento da defesa.

“Debaixo da toga bate o coração de um homem”, disse Fux, que pareceu impressionado com a versão inconvincente da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos.

Débora disse que estava apenas “tirando fotos”, que não adentrou nenhum prédio e “não fazia ideia do valor simbólico” da estátua. Atribuiu o dano ao “calor do momento”.

As imagens da cabeleireira, sorridente com as mãos e rosto manchados de batom, não combinam com essa interpretação.

Gilmar Mendes lembrou que “ela estava nos acampamentos e, nesse momento, ela não estava com os filhos”.

“Agora projetam essa situação de mãe de família e tudo mais. As pessoas assumiram um risco enorme”, diz o decano.

“Eu estou longe de ser uma pessoa que defende punitivismo penal. Discuto muito a questão da [prisão] domiciliar a mães, acho até que precisam de apoio para não reincidir. Mas houve aqui uma utilização política desse caso, tentando mostrar que nós seríamos monstros insensíveis diante de uma situação que foi grave: ela participou da ocupação dos prédios. Por isso a mesma pena de outros”, diz Gilmar.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), do Grupo Prerrogativas, escreveu que “a mídia social da extrema-direita conseguiu emplacar uma sensação geral na sociedade civil, taxando as penas de abusivas e injustas.”

“Chegam a mentir deslavadamente afirmando que a dama do batom foi condenada a 14 anos por pichar uma escultura do Ceschiatti. A partir daí todos dão palpites, mesmo os democratas de esquerda, pedindo que as penas sejam reduzidas. É bom ir devagar com o andor. As penas são altas porque os crimes imputados pelo procurador-geral são gravíssimos e têm penas mínimas muito altas.”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou hoje que Jair Bolsonaro está com “muitas aderências” no intestino e, em razão disso, a cirurgia a que o ex-presidente é submetido será “longa”. As informações são do g1.

Desde a manhã deste domingo, conforme boletim médico do Hospital DF Star, Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia para desobstrução do intestino e reconstrução da parede abdominal.

Após passar mal em um evento do PL no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (11), o ex-presidente foi diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal — uma obstrução parcial que impede a passagem normal de gases e fezes.

“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, pois ele [Bolsonaro] está com muitas aderências”, afirmou Michelle Bolsonaro em uma rede social por volta das 13h30 deste domingo. A GloboNews apurou que o procedimento cirúrgico deve se estender até o fim da tarde e, talvez, invada a noite deste domingo.

As aderências no intestino de Bolsonaro decorrem das múltiplas cirurgias que o ex-presidente já fez após levar uma facada durante a campanha eleitoral de 2018. Mais cedo, o Hospital DF Star afirmou que Bolsonaro está passando por uma cirurgia de laparotomia exploradora, “para a liberação de aderências intestinais”. A realização do procedimento foi decidida, em comum acordo, pelas equipes que acompanham o ex-presidente.

Da CNN Brasil

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) recebeu, na tarde de ontem, a visita da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, do ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, e do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias.

Desde a última quarta-feira (9), quando o Conselho de Ética votou, por 15 votos a 3, pela cassação de Braga, o parlamentar anunciou que faria uma greve de fome em protesto. Além disso, o deputado tem dormido nas dependências da Câmara dos Deputados.

De acordo com assessoria do PSOL, a ministra Gleisi classificou a decisão do Conselho de Ética como “injusta e desproporcional”. O deputado Lindbergh afirmou, também de acordo com o partido, que “tem conversado com líderes partidários no sentido de buscar uma saída desta crise“.

Em nota encaminhada à imprensa ontem, o PSOL afirmou que o protesto de Glauber já soma 84 horas de jejum, com exceção de água, água de coco e isotônico.

De acordo com a sigla, o parlamentar dorme cerca de quatro horas por noite e, na última madrugada, assistiu a um episódio da série Black Mirror.

Entenda

Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão em 2024. Na ocasião, o deputado chegou a chutar o homem.

O PSOL, no entanto, considera o processo no Conselho de Ética uma “articulação golpista”. Segundo Glauber, o processo é resultado de uma retaliação do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra as denúncias feitas por ele no caso chamado de orçamento secreto. Lira nega.

Na última semana, o relator do processo no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), leu o parecer que pede a cassação de Glauber. No relatório, Magalhães afirma que o colega “extrapolou dos direitos inerentes ao mandato, abusando, assim, das prerrogativas que possui”.

O deputado poderá recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Se a CCJ rejeitar o recurso, o processo será encaminhado para o plenário, onde a cassação deverá receber ao menos 257 votos para ser aprovada.

Não foi apenas o município de Serra Talhada que recebeu chuvas na madrugada deste sábado (12). Diversos municípios do Sertão do Pajeú também registraram bons volumes de precipitação, com destaque para Triunfo, que liderou o acumulado pluviométrico da região.

No sítio Mata Redonda, em Triunfo, um pluviômetro marcou 135 milímetros de chuva — o maior índice da madrugada. Apesar do volume elevado, a prefeitura informou que não houve registros de transtornos significativos nas ruas da cidade.

Outros municípios também receberam chuvas expressivas: Solidão contabilizou 78 mm, Carnaíba teve 57 mm, São José do Egito marcou 68 mm, Itapetim registrou 40 mm e Brejinho, 27 mm.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão indica continuidade das chuvas até hoje e, em algumas localidades, até amanhã.