Faleceu neste sábado (18), aos 55 anos, o ex-vice-presidente do Sport Carlos Frederico, vítima de um câncer. O ex-dirigente também atuou como vice-presidente de marketing do clube.
Nas redes sociais, o Sport lamentou a morte de Carlos Frederico e reconheceu os serviços prestados pelo ex-vice presidente. O time deve entrar de luto na partida deste sábado, contra o Vitória, no Barradão, pela penúltima rodada da Série B. Antes do jogo haverá um minuto de silêncio. As informações são do Globo Esporte.
“É uma perda muito grande. Era um grande pai, um grande amigo e um rubro-negro sem vaidade. Ele fez muita coisa pelo Sport e foi meu braço direito”, afirmou o ex-presidente Milton Bivar, de quem Carlos Frederico foi vice.
“Ele foi responsável por muita coisa que existe no Sport hoje. Foi ele quem montou o departamento de marketing, criou o site oficial, a Rádio Ilha. Ajudou muito na aquisição do centro de treinamento”, pontuou Bivar.
Em 1981, o então governador Marco Maciel num encontro com lideranças políticas do Sertão após inaugurar a estrada que liga Salgueiro ao distrito de Umãs. Na foto, de costas, o ex-deputado José Ramos, que virou governador com a renúncia de Maciel para disputar o Senado, o ex-vice-prefeito de Terra Nova, Sebastião Amâncio, o então deputado Inocêncio Oliveira e o vereador João Nelson. A imagem foi enviada pelo leitor Jorge Fernando. Se você tem uma foto no fundo do seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo 81. 98222-4888
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, visita, na manhã deste sábado (18), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), localizado na área central do Recife. O representante chegou na instituição acompanhado pela superintendente geral do instituto, Tereza Campos.
Na ocasião, o ministro visitará instalações do hospital, que é referência em Pernambuco para o atendimento de crianças com doenças graves e de alta complexidade para transplantes, cardiologia e doenças raras.
O PSB de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, está oficialmente sob nova direção. A posse da Comissão Provisória do partido ocorreu na noite da sexta-feira (17), em ato político no Instituto Histórico de Olinda, no bairro do Carmo. O evento, que também foi o marco inicial de um movimento de filiações de mulheres olindenses à legenda, foi prestigiado pela militância socialista, por movimentos estudantis, sindicais e culturais e por representantes de outros partidos do campo progressista.
A presidência do PSB no município foi assumida pela deputada estadual Delegada Gleide Ângelo, que chega com o objetivo de fortalecer o diálogo com outros atores políticos tendo em vista as eleições de 2024. “Queremos construir uma Olinda melhor, dialogando com todos os partidos. Aqui não tem um partido melhor ou pior. Temos um conjunto de pessoas com o mesmo objetivo, que é fazer que esta cidade não seja feliz apenas no Carnaval, mas nos 365 dias do ano”, afirmou a nova dirigente.
Gleide Ângelo também saudou socialistas históricos, como o ex-vereador Pedro Mendes, que faleceu em maio deste ano após uma trajetória dedicada ao fortalecimento do PSB no município. A nova presidente realçou ainda sua ligação com a cidade desde os tempos em que atuou na Delegacia de Homicídios de Olinda. “Eu trabalhava com mortes violentas aqui, que acontecem, na maioria das vezes, nas comunidades pobres. A política precisa ser feita para essas pessoas, as que mais precisam”, declarou.
Do mesmo modo, o presidente estadual do PSB, deputado Sileno Guedes, avaliou que o movimento põe o partido nas discussões sobre o futuro de Olinda. “A gente está fazendo essa construção não para confrontar ninguém, mas para colaborar. A gente quer construir uma chapa forte de vereadores, colocar o nome do PSB em um patamar de discussão diferente daquele que tínhamos. E você, Gleide, empresta seu nome para o diálogo com todas as forças políticas que têm uma história de luta aqui em Olinda”, disse.
Já o deputado federal Pedro Campos (PSB) fez um paralelo entre o cenário político de Olinda e a frente nacional ampla que ajudou a eleger Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) em 2022, pregando a convergência entre as forças políticas. “É um tempo de união e reconstrução, e isso precisa se dar também aqui em Olinda, para que todos nós que estamos aqui, juntos, estejamos à altura desse desafio que é mudar para melhor a vida do povo de Olinda e do povo de Pernambuco”, discursou.
Comissão provisória
Estarão ao lado da presidente Gleide Ângelo na missão de fortalecer o PSB de Olinda os seguintes componentes da Comissão Provisória: Giovana Uchoa (vice-presidente), Gilberto Sobral (secretário), Patrícia Gomes (tesoureira), Igor Belchior, João Batista da Silva, João Domingos dos Santos e Rosa Helena dos Santos Farias (membros).
A Câmara de Vereadores de João Alfredo, no Agreste pernambucano, foi palco do lançamento da obra “O Estilo Marco Maciel”. O evento, realizado nesta sexta-feira (17), foi um sucesso, tanto que muita gente não conseguiu entrar na Câmara, tendo que acompanhar do lado de fora.
Plenário lotadoVereadora Joana do SindicatoVereador Jairo de SocorroIrmão Bia, vereador de Bom Jardim, município vizinho a João AlfredoVereador Júnior de DezimLeia menos
Na manhã deste sábado (18), o prefeito João Campos e o ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, visitam, às 10h, o terreno onde a Prefeitura do Recife irá erguer o Hospital da Criança do Recife (HCR), localizado na Av. Recife, no bairro do Caçote. Durante o encontro, o Governo Federal irá anunciar apoio na construção do complexo hospitalar.
João Alfredo, a 108 km do Recife, foi palco ontem do maior e mais concorrido lançamento da biografia de Marco Maciel no Agreste Setentrional. O plenário lotou logo cedo e quem chegou depois teve que acompanhar o evento do lado de fora, na rua.
Anfitrião, o prefeito José Martins (PSB) levou secretários, diretores de escolas e vereadores da sua base. Mas encontrei por lá muitos leitores do blog e ouvintes do Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio para mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia. Até vereadores de Bom Jardim, município vizinho, foram lá adquirir o livro e pegar o meu autógrafo. Confira as imagens!
Prefeito José Martins, vice-prefeito Adeildo Filho, e o presidente da Câmara, Walque DutraJornalista e ex-vice prefeito Dimas SantosVereador Davi SantosMário Lúcio, secretário de FinançasHerllon Mariano, secretário de obrasDiretores de escolas do municípioLeia menos
Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
Os líderes partidários no Congresso se surpreenderam, ontem, com a posição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), contrário ao Fundo Eleitoral de R$ 5 bilhões para as eleições municipais do próximo ano. Na avaliação de Pacheco, é incoerente defender a meta fiscal de déficit zero em 2024 e um ajuste fiscal e aprovar um fundo de R$ 5 bilhões para as eleições do próximo ano.
O senador é um dos maiores defensores do déficit zero e voltou a defender a ideia de “perseguir” esse objetivo em 2024. A proposta está em discussão e interessa principalmente aos deputados que pretendem ser candidatos a prefeito. A ideia também agrada senadores que querem ampliar sua influência em seus Estados.
Na semana passada, a CMO (Comissão Mista do Orçamento) aprovou uma instrução normativa que permite realocar emendas de bancada para financiar campanhas. Na prática, o mecanismo abre caminho para que o fundo de 2024 fique em R$ 5 bilhões. Há três anos, nas eleições de 2020, o Fundo Eleitoral foi de R$ 2 bilhões, menos da metade do valor em debate no Congresso Nacional.
O PL (Partido Liberal), que tem a maior bancada na Câmara e por isso terá o maior valor do fundo, ainda não discutiu internamente a proposta de R$ 5 bilhões. A sigla tem a pretensão ambiciosa de eleger 1.500 prefeitos em 2024. Na última eleição municipal, em 2020, o partido elegeu 349 prefeitos em todo o Brasil.
Na prática, apesar dos discursos de congressistas a favor de um ajuste fiscal e de críticas aos gastos públicos, o Congresso vem aprovando medidas para ampliar as despesas da União, como a desoneração da folha de pagamentos. As pautas-bombas no Legislativo podem custar R$ 40 bilhões para o governo federal em 2024.
Sempre tão vigilantes do dinheiro público quando deputadas, Raquel Lyra e Priscila Krause, agora juntas governando o Estado, já demonstram o que há de pior na gestão dos recursos estaduais. Se vangloriam de terem economizado no custeio da máquina, mas na verdade protagonizam um apagão na administração desde janeiro com os já conhecidos episódios na educação, na saúde e na segurança.
Agora, tentaram dar uma pedalada nos demais poderes constituídos escondendo mais de R$ 1 bilhão das contas públicas no Projeto de Lei Orçamentária Estadual para 2024.
O projeto, que apresenta todas as receitas e despesas previstas para 2024, encaminhado pelo Executivo para ser referendado pela Assembleia Legislativa, escamoteou verbas federais carimbadas.
Raquel e Priscila tiveram a capacidade de subnotificar os repasses da União em mais de R$ 1 bi, sabe-se lá com qual intenção.
A governadora e sua vice precisam vir a público explicar se o que aconteceu foi má-fé ou a já conhecida incompetência administrativa que os pernambucanos vêm acompanhando desde janeiro.
Governo sabia um mês antes – De acordo com o deputado Alberto Feitosa (PL), que integra a Comissão de Finanças onde o PLDO tramita, desde setembro que o Tesouro Nacional publicou qual seria o valor do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para Pernambuco. Ou seja, quando enviou, em 5 de outubro, o PLDO à Alepe, o Governo do Estado já estava ciente e teria tido tempo suficiente para fazer qualquer correção ao projeto, antes do envio à Casa.
Confissão de culpa? Para Feitosa, o silêncio da governadora Raquel Lyra diante de algo atestado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) é algo muito ruim. A ausência da fala para esclarecer os fatos, inclusive, pode ser interpretada como uma confissão de culpa. “Para mim, isso pode ser igual ou pior do que a pedalada de Dilma Rousseff. Portanto, iremos tratar esse assunto com muita cautela e com um olhar de muito respeito ao povo pernambucano. Caso se confirme algum desvio intencional, isso pode ter consequências políticas e legais igual ao que houve com a ex-presidente da República”, afirmou o parlamentar.
Impeachment – O Governo tem a obrigação de explicar em detalhes se houve ou não a intenção de subtrair R$1,1 bilhão do orçamento que foi repassado para ser discutido na Assembleia Legislativa. Se a explicação não seja consistente e, caso haja consenso entre os demais membros da Casa, é possível a abertura de um processo de impeachment contra a governadora. “Primeiro, o nosso principal objetivo será concluir a aprovação da Lei Orçamentária com as necessárias correções. Feito isto, se não houver explicações para o grave fato, discutiremos a possibilidade de um pedido de informações ao Governo do Estado. O objetivo é, acima de tudo, tornar transparente esse processo”, complementa Alberto Feitosa.
Início das discussões – Na próxima quarta-feira (22), terá início a apresentação dos relatórios dos oito subrelatores da Comissão de Finanças. No total, foram feitas, na quinta-feira, 1,3 mil emendas ao PLDO, 1 mil delas impositivas, quando o Governo é obrigado a aplicar nas áreas apontadas pelos parlamentares. Até a quarta-feira da outra semana, dia 29, a relatora do PLDO, deputada Débora Almeida vai apresentar o seu relatório final, que deverá ser votado no mesmo dia na Comissão de Finanças para seguir para o plenário da Casa posteriormente.
Aquém do acordado – Em entrevista, na quinta-feira, o presidente do TCE, Ranilson Ramos, afirmou que a subtração de R$1,1 bilhão do orçamento pelo Governo do Estado retirou R$82 milhões do valor originalmente proposto pelo órgão ao Governo para cobrir as despesas e investimentos da Corte no próximo ano, estimadas em R$683 milhões. Segundo o magistrado, após discussões, ficou acordado com o Governo que o valor repassado seria de R$649 milhões, contudo, o PLOA enviado por Raquel em outubro assegura o repasse de apenas R$ 629 milhões.
CURTAS
REVISÃO – A Associação dos Agentes de Perícia Criminal e Agentes de Medicina Legal da Polícia Civil de Pernambuco (APEMEPE) vai protocolar um documento pedindo revisão das 214 vagas do concurso para Polícia Científica, anunciado recentemente pelo Governo do Estado. De acordo com a entidade, as vagas para Agentes de Perícia, que o certame deixou de contemplar, compromete a viabilidade de expansão da Polícia Científica, que tem operado no limite.
TSE – Uma medida cautelar, expedida monocraticamente pelo conselheiro Marcos Loreto, na última terça-feira (14), determinou ao presidente da Câmara Municipal de Paulista, Edson Araújo Pinto, a suspensão do pagamento, aos vereadores, da segunda parcela da verba remuneratória do décimo terceiro salário. Não há, segundo relatório do TSE, requisitos constitucionais e legais para concessão do 13º salário, uma vez que não existe no município norma, da legislatura anterior, que autorize o pagamento.
Perguntar não ofende: Até quando a governadora Raquel Lyra vai silenciar sobre a tentativa de pedaladas?
Prefeito Zé Martins, o vice-prefeito, Adeildo Filho, e o presidente da Câmara, Walque Dutra
Terminou, há pouco, a sessão de autógrafos do “O Estilo Marco Maciel” em João Alfredo, no Agreste Setentrional pernambucano. O evento, que ocorreu na Câmara de Vereadores da cidade, contou com a presença do prefeito Zé Martins (PSB) e seu vice, Adeido Filho, do presidente da Casa, Walque Dutra (PSB), além de admiradores da trajetória política do biografado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), obteve na Justiça de Pernambuco ordem de reintegração de posse de uma área rural que ele diz ser sua, mas que nunca constou em sua lista de bens encaminhada à Justiça Eleitoral.
A fazenda fica no município de Quipapá (a 180 km do Recife), e uma pequena parte dela é reivindicada por posseiros que afirmam ter direito de permanência. As informações são da Folha de S. Paulo.
O imbróglio foi revelado pela Folha em 2022, e, em agosto deste ano, o deputado conseguiu medida para tirar os ocupantes do local. A informação foi publicada pelo site De Olho Nos Ruralistas e confirmada pela reportagem.
Os posseiros dizem que Lira não apresentou documentação suficiente sobre a posse da fazenda, batizada de Engenho Proteção. Ao tentar comprovar a propriedade, Lira protocolou na Justiça um contrato de “compromisso de compra e venda”, datado de 2008, no qual afirma que adquiriu uma área de 182 hectares por R$ 350 mil (o equivalente a R$ 821 mil em valores atualizados pela inflação do período).
Desde 2008, o deputado disputou quatro eleições e nunca incluiu essa fazenda ou esses direitos de propriedade em sua lista de bens, de apresentação obrigatória para os candidatos.
Questionado pela Folha agora, ele disse que segue a legislação e que todo seu patrimônio se encontra “devidamente registrado” junto à Receita Federal.
Em entrevista ao programa Roda Viva, em julho deste ano, Lira foi questionado sobre sua evolução patrimonial e afirmou que atua “desde os 16 anos de idade com atividade pecuária, criação de gado”.
Em 2022, sua lista de bens entregue à Justiça Eleitoral somava R$ 6 milhões. Também não constaram nessa relação cabeças de gado.
As informações sobre bens prestadas pelos candidatos não são conferidas pelas autoridades eleitorais. Existe certa resistência dos tribunais eleitorais de aplicar punições em decorrência da omissão de patrimônio nas declarações dos candidatos.
À Justiça a família de posseiros de Quipapá disse que ocupa a área há 50 anos e pediu o usucapião (direito sobre a propriedade devido à permanência prolongada).
Lira havia entrado com ação de reintegração ainda em 2022. Sem definição em primeira instância, ele recorreu ao Tribunal de Justiça pernambucano, que decidiu em julgamento por conceder a liminar em junho.
A área pertencia a uma antiga usina de cana que faliu na década de 1990. O contrato firmado por Lira envolvia os direitos de herança e meação do antigo proprietário, que havia adquirido parte das terras da antiga usina.
A família do agricultor Cícero Paulo da Silva, 66, ocupava 5 dos 182 hectares da fazenda (com área total equivalente a 250 campos de futebol). O pai de Cícero, que morreu em 2005, era funcionário da usina de cana e dizia que tinha autorização da empresa falida para permanecer no local.
A família de posseiros disse à Justiça que estava na área de maneira mansa e não violenta, plantando e criando animais no local, “exercendo assim a função social da terra”.
Afirmou ainda que, conforme o Código Civil, a aquisição da fazenda por Lira deveria ter sido feita por meio de escritura pública, sem a qual a negociação seria nula. Também apresentou comprovantes de contas de luz pagas no endereço desde 2002.
Segundo documento no processo, a saída dos ocupantes do local ocorreu de maneira pacífica em 25 de agosto, após intimação de oficial de Justiça.
A Folha procurou Arthur Lira para comentar o assunto, por meio de sua assessoria. Ele disse que não lhe caberia emitir qualquer juízo de valor sobre o mérito de medidas judiciais, “mesmo no caso dessa decisão unânime do Tribunal de Justiça do estado de Pernambuco”.
A defesa de Lira afirmou no processo que cria no local gado puro de origem, principalmente nelore, “utilizando de tecnologia genética e nutricional” e que a área é produtiva. Afirma que o Engenho Proteção é área contígua à fazenda Estrela, de propriedade de seu pai, Benedito, que é prefeito de Barra de São Miguel (AL).
Também disse, neste ano, que a fazenda não foi transferida em definitivo porque está pendente na Justiça a formalização da partilha dos herdeiros do dono anterior.
Não é a primeira vez que o deputado obtém medida para desocupar partes da fazenda. Em 2017, após uma ação de sem-terra no local, ele também conseguiu a reintegração de posse na Justiça pernambucana.
O Ministério da Fazenda decidiu recomendar o veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e estende o benefício para prefeituras de municípios com até 142,6 mil habitantes.
A recomendação da equipe do ministro Fernando Haddad já foi encaminhada ao Palácio do Planalto. Lula tem até quinta-feira (23) para vetar ou sancionar o projeto. As informações são da CNN Brasil.
A prorrogação por quatro anos da desoneração da folha, que expira em 31 de dezembro, foi aprovada com folga pelo Congresso. Na Câmara dos Deputados, foram 430 votos a favor e apenas 17 contra. No Senado, a votação foi simbólica — tamanho o nível de apoio à proposta.
Por isso, o próprio governo avalia que um veto presidencial tem alto risco de ser derrubado pelo Congresso. Na tramitação do projeto, Haddad pediu aos parlamentares que deixassem o debate sobre a desoneração para uma segunda fase da reforma tributária.
A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta das empresas.
Os 17 segmentos contemplados pelo projeto da desoneração da folha são: calçados, call center, comunicação, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carrocerias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia de comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.
Além disso, durante a tramitação do projeto, foi incluída e aprovada uma emenda que estende o benefício para servidores de municípios com até 142,6 mil habitantes. Nesse caso, as prefeituras passam a recolher 8% de contribuição previdenciária, em vez dos 20% atuais.
A Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Baixa Verde divulgou oficialmente, hoje, a data da principal festa do município, a “Feira da Rapadura”. O evento acontece entre os dias 7 e 10 de dezembro, no Pátio de Eventos da cidade. Assim como no ano passado, o evento tem início com a Noite Gospel, na quinta-feira (7), dedicada aos evangélicos. As outras três noites, são voltadas ao público em geral.
“Já temos algumas atrações confirmadas e, em breve, divulgaremos. Quero deixar claro que faremos um evento, dentro das condições atuais do nosso município. Mas com certeza, teremos uma boa Feira da Rapadura”, afirmou o prefeito Irlando Parabólicas.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram como “bobagem” a polêmica em torno do ministro Flávio Dino pelo fato de a esposa de um homem apontado como líder de uma facção criminosa ter participado de reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo um integrante da Corte, Dino já esclareceu que não se encontrou com Luciane Barbosa Farias. Ela é casada com Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas, suspeito de ser um dos principais criminosos do Amazonas. As informações são do Valor Econômico.
Esse ministro também não descarta a possibilidade de Dino estar sendo alvo de “fogo amigo”, já que o seu nome é cotado para uma vaga no STF, o que gera disputas internas no governo.
Na Corte, também há a percepção de que essa é uma situação que pode acontecer com qualquer autoridade, especialmente as que têm um perfil mais político, já que é comum que alguém que tenha uma audiência marcada, aproveite o horário para levar outras pessoas junto.
Esse foi o caso de Luciane. Ela se encontrou com o secretário de Assuntos Legislativos da pasta, Elias Vaz, em março. Quem solicitou a reunião, no entanto, foi a ex-deputada estadual do Rio de Janeiro Janira Rocha, atual vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim) do Estado. A dupla também esteve com Rafael Velasco, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Também ressaltam que, após os encontros serem revelados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Dino agiu rápido e editou uma portaria criando novas regras para a entrada de visitantes ao Palácio da Justiça, sede da pasta.
Outro ponto levantado é que a presença de nomes ligados ao crime organizado em entidades que têm como foco a melhoria do sistema carcerário não é exatamente uma novidade no país, e tampouco pode ser vista como algo ilegítimo.
Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com Kátia Cilene, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
A Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco (SRHS-PE) concluiu o trabalho de recuperação do dessalinizador da comunidade Sítio Paula, em Conceição das Crioulas, distrito de Salgueiro, no Sertão Central. O equipamento, que estava quebrado e sem funcionar há cerca de dois anos, abastece uma população de cerca de 130 famílias, em sua maioria de origem indígena e quilombola.
De acordo com o gerente geral de Obras de Saneamento da SRHS-PE, José de Assis, o trabalho de recuperação de dessalinizadores vem sendo feito atualmente por meio de um contrato com uma empresa terceirizada, firmado pela SRHS-PE, que prevê a manutenção de 255 unidades já existentes e implantação de 50 novas. “Só este ano, nós já recuperamos e colocamos em funcionamento 164 dessalinizadores e outros 16 novos foram instalados e colocados em operação, beneficiando um total de cerca de 60 mil pessoas em todo o estado”.
O presidente Lula acaba de bater o martelo sobre os quatro novos integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). São eles: Diogo Thomson, José Levi do Amaral, Camila Pires Alves e Carlos Jacques Vieira Gomes.
Diogo Thompson já foi superintendente-adjunto do Cade. Levi do Amaral foi advogado-geral da União no governo Jair Bolsonaro e auxiliar de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Camila Pires Alves já foi economista-chefe do Cade. Carlos Jacques Vieira Gomes já foi consultor legislativo no Senado e é especialista em direito econômico.