A irmã da advogada Deolane Bezerra, Dayanne Bezerra, afirmou que a irmã será liberada da prisão nesta segunda-feira. Segundo ela, em vídeo publicado nas redes sociais, a mãe delas, Solange Bezerra, não obteve o mesmo benefício e continuará na prisão. A informação do habeas corpus foi confirmada também pelos advogados da família. Deolane é investigada por lavagem de dinheiro e jogo ilegal no âmbito da Operação Integration, que também tem como alvos as casas de apostas Esportes da Sorte e Vai de Bet.
“Estamos indo para a porta do presídio. A Deolane foi liberada, mas minha mãe não. É uma prisão injusta, arbitrária. Precisamos de vocês lá, quem puder ir para lá nos ajudar. Vamos sair com a Deolane, mas precisamos mais do que nunca da ajuda de vocês. Minha mãe é inocente, não tem nada que justifique essa prisão”, afirmou
A outra irmã de Deolane que também atua como advogada do caso, Daniele Bezerra, criticou a decisão judicial que concedeu prisão domiciliar apenas para a influenciadora e manteve a mãe na prisão.
“Minha mãe vai continuar lá, o que é um absurdo. A minha mãe está correndo o risco de morrer lá dentro. A gente já deu os laudos, a gente já avisou e eles mesmo assim estão fazendo isso, sem a minha mãe dever nada. É desumano”, disse ela em suas redes sociais
O advogado da influenciadora, Carlos Barros, confirmou que a influenciadora recebeu um habeas corpus e disse que a defesa está atua para que a liberação dela ocorra “o mais rápido possível”.
Deolane foi beneficiada pela norma do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata de habeas corpus coletivos para mulheres que tem filhos menores de idade. Além da influenciadora, as investigadas Maria Eduarda Quinto Filizola, mulher de Darwin Filho, do Esporte da Sorte, e Marcela Tavares, irmã do CEO da casa de apostas, também serão soltas.
UIisses tinha uma oficina mecânica lá para as bandas da Encruzilhada, nas franjas do território livre e afetivo da minha adolescência, a Vila do Ipase. Com as mãos cheias de graxa e um jogo de chaves, era capaz de montar e desmontar um carro. Sem nunca ter frequentado escola, Ulisses havia aprendido o ofício com os Peixoto, da Imperial Diesel. Antes da injeção de combustível, nos tempos do velho carburador, freguesia não faltava. Ganhou um bom dinheiro. Comprou o terreno da oficina, colocou telhado, letreiro e, vez por outra, curtia os prazeres da noite, que de ferro só os carros.
Ulisses gostava de gente, de conversar na barraca do Seu Joaquim, de apreciar as peladas que aconteciam no campinho em frente à oficina, torcer pelo time de Zildo e pelo Sport Clube do seu Recife. Enfim, Ulisses amava a vida. Raparigueiro, farrista, para ele o amanhã era ver o sol nascer radiante, sem nuvens para prenunciar chuvas. Ele fora vítima da Grande Cheia de 1975, a tragédia que inundou o Recife. Recuperou-se. Era bom profissional, modesto no vestir, nos hábitos, humilde no trato com as pessoas.
Vivia em precário quartinho na oficina. Certa manhã acordou com um garoto dormindo no banco de um dos carros. Quis enxotar. Mas, deixou pra lá. O garoto não tinha pai e a mãe morrera na tragédia da enchente. O jovem foi ficando e aprendendo. Começou limpando o chão. Depois, lavava e guardava as ferramentas. Passou a ajudante do mestre. Aprendia rápido. Virou mecânico. Era esperto.
Dias desses encontrei Ulisses, carregava uma flanela desbotada nos ombros curvados, conduzindo as agruras e a desesperança dos 80 anos que já vivera. Trôpego, estacionava carros sem convicção nas proximidades do Campo do Sport. Reconheci. Não havia mais oficina. “Lembra do garoto?”, perguntou. Lembrava. “Pois é… ele se juntou com um advogado esperto, entrou na Justiça e tive que fazer acordo para não ser preso por exploração de menor. Vendi o terreno, fechei a oficina e ainda tô devendo, tomando umas caninhas para não lembrar. Tentei de tudo, sempre procurando a justiça. Nunca encontrei”.
O garoto, hoje homem feito, não me conhece. Está bem., sempre foi muito esperto. O advogado, melhor ainda. Na saída do estádio lotado, Ulisses esquece os carros para desfilar seu rosário de queixas. Baixinho, carapinha branca, rosto encovado, nada lembrava o mecânico habilidoso. Outro cliente, contou Ulisses, ainda tentou ajudá-lo, dizendo que a justiça demorava. Era assim mesmo. Muita gente buscando reparação ao mesmo tempo. Não é novidade. Há mais de cem anos, Ruy Barbosa alertava que “justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”.
Quase nada mudou desde aquele tempo, me contou Dr. Bruno, querendo me animar. De qualquer maneira, vivi a vida. Aproveitei. Na velhice, ainda fiquei sabendo de muitas coisas. Pessoas do bem que ainda existem. Daqueles meninos da Vila, hoje doutores, lembram de mim e me ajudam. Tem muita gente boa. Tem até um pastor evangélico, que morava nas vizinhanças. Mas esse pede e fala muito em Deus, em Jesus. Com ele aprendi que nenhuma letra da palavra “pobre”, faz parte da palavra “Justiça”. Mas o pastor não sabe disso.
Por Karoline Cavalcante e Rudolfo Lago Do Correio da Manhã
Em maio de 2023, durante uma reunião no Ministério da Igualdade Racial, o então ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, passou sua mão entre as pernas da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Na mesma ocasião, lhe teria dado beijos e dito a ela palavras inconvenientes.
Em resumo, deu-se assim o episódio de assédio sexual envolvendo dois ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, conforme o relato que foi feito por Anielle Franco a outras autoridades do governo. E que culminou com a demissão de Silvio Almeida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta. Agravava ainda a situação do ministro 14 outras denúncias de assédio sexual feitas á Organização Não Governamental (ONG) Me Too e ainda casos de assédio moral no ministério. E um vídeo, da professora universitária e candidata a vereadora na cidade de Santoi André (SP), Isabel Rodrigues, relatando situação muito semelhante à que foi contada por Anielle Franco.
Sílvio Almeida nega todas as acusações contra ele. Afirma ser vítima de uma armação e do peso de disputas políticas. Em sua defesa, antes de deixar o ministério, acusou o Me Too de ter interesse em uma licitação para a administraçao do Disque 100, canal para denúncias de violação de direitos humanos. Pessoas próximas a ele insinuam também disputas pelo protagonismo entre os dois na questão racial dentro do governo.
Uma dura nota do Palacio do Planalto selou o destino de Sílvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos.
“Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite da última sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania. O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo, considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, iniciou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. “O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, finalizou.
Na nota da Secom, também foi informado que a Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.
Denúncias
As informações a respeito das denúncias de assédio sexual contra Sílvio Almeida foram inicialmente publicadas pelo colunista Guilherme Amado no site Metrópoles. Logo, foram confirmadas pelo Me Too. Foram agravadas pelo silêncio inicial de Anielle. Um dia, depois, porém, ela tudo confirmaria em uma reunião com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho; o advogado-geral da União, Jorge Messias; a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck. Na reunião, Anielle detalhou como se deu a situação de assédio. E que outras situações também aconteceram.
Os ministros também conversaram com Silvio Almeida, que afirmou ser vítima de uma “armação”, pois o Me Too teria sido prejudicado em um processo de licitação para a administração do Disque 100 (ferramenta do Ministério para denúncias de violação de direitos humanos). Adicionalmente, ele atribuiu o vazamento das denúncias do Me Too ao advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas.
Enquanto o governo apurava a situação, a candidata a vereadora na Câmara Municipal de Santo André, em São Paulo, Isabel Rodrigues (PSB), afirmou também ter sido vítima de assédio sexual pelo agora ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Segundo ela, o episódio aconteceu em agosto de 2019, anos antes de ele assumir o Ministério. A exposição foi feita por meio de um vídeo no Instagram.
Isabel, que também é professora, fazia parte da Escola de Governo e mantinha uma relação de amizade com Silvio. Em seu relato, ela afirma que, em um almoço, foi assediada pelo atual chefe da pasta de direitos humanos. A candidata disse que não denunciou anteriormente por medo.
“Sentei do lado dele e não sei por qual motivo ele se achou no direito de invadir as minhas partes íntimas sem o meu consentimento. A violência sexual sofrida há cinco anos foi tema em sessões de terapia. Foi tema de conversas com minhas irmãs e amigos mais próximos. Pensei muitas vezes em denunciar. Não o fiz por vários motivos, e o motivo maior foi o medo de isso voltar contra mim. Silvio tem o conhecimento da lei e poderia facilmente fazer as coisas mudarem de rumo”, contou Isabel.
A ONG Me Too informou que as vítimas autorizaram a divulgação das denúncias, mas não quiseram se identificar.
“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, informou a Me Too.
Silêncio
O caso é interpretado como a maior crise vivida até agora pelo terceiro governo Lula. E uma crise também no campo das esquerdas e da defesa dos direitos humanos, dado o perfil dos envolvidos. O advogado, filósofo e professor universitário Sílvio Almeida era, até a denúncia, um dos nomes mais respeitados na defesa dos direitos humanos e no combate á desigualdade racial. Da mesma forma, Anielle Franco, formada em jornalismo e inglês, é nome destacado também na defesa da igualdade racial, além de ser irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018.
O peso das reputações talvez tenha produzido uma espécie de pacto de silêncio em torno do que acontecia antes do escãndalo estourar. Pessoas mais próximas a Anielle dentro do governo e no entorno do presidente já sabiam do que acontecia. Entre elas, a primeira-dama Janja da Silva, o que leva a supor que Lula também já tinha conhecimento.
O ex-secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Ariel de Castro Alves afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que o governo sabia das denúncias de assédio contra Sílvio Almeida desde pelo menos janeiro deste ano. “Na época, foi difícil de acreditar, mas ouvi colegas do movimento negro e do ministério que confirmaram e falaram que as situações eram reiteradas”, disse ele.
Sílvio nega
Por meio de nota divulgada antes da demissão, o ex-ministro negou as acusações e afirmou que “quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização”.
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país. Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, disse Almeida.
Redução de danos
Desde a sexta-feira passada, o governo trabalha para, agora, tentar reduzir os danos. Segundo as informações, Lula pensa em colocar no lugar de Sílvio Almeida agora uma mulher negra. Manteria, assim, o mesmo equilíbrio racial e ao mesmo tempo reduziria críticas que sofre desde o início do governo pela baixa representação feminina em seu governo.
O nome mais cotado é o da educadora e deputada estadual pelo PT em Minas Gerais Macaé Evaristo. Macaé foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão no Ministério da Educação entre 2013 e 2014 no governo Dilma Rousseff. A ex-reitora da Universidade Federal de Minas Gerais Nilma Lino Gomes é também cogitada.
A Controladoria-Geral da União (CGU) elaborou um projeto para alterar a Lei de Acesso à Informação (LAI) e acabar com o sigilo de cem anos de documentos. O texto está sendo analisado pela Casa Civil e ainda depende do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser enviado ao Congresso Nacional.
A proposta também estabelece que, ao receberem pedidos de informação, os servidores serão obrigados a verificar se há interesse público. O entendimento na CGU é que hoje pedidos são negados por diferentes órgãos da administração federal com o argumento de que contêm informações pessoais, sem que o interesse público seja levado em conta.
Pelo projeto de lei, passará a ser obrigatório ao servidor, ao negar o acesso a uma informação, justificar o porquê entendeu não haver interesse público no pedido, o que hoje não ocorre.
Há um incômodo dentro da CGU com o número de pedidos de informação negados pelos diferentes órgãos do governo sob argumento de conterem dados pessoais. No ano passado, foram 1.339 solicitações rejeitadas com essa justificativa. O número está no mesmo patamar do registrado em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, quando houve 1.332 requisições vetadas. Existe a ressalva, porém, de que foram apresentados mais pedidos de informação em 2023.
Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula criticou Bolsonaro por impor sigilo de cem anos para o acesso à sua carteira de vacinação e à lista de pessoas que o visitaram no Palácio da Alvorada, entre outras informações. O petista prometia acabar com a prática.
Porém, desde o começo do terceiro mandato de Lula, o governo impôs sigilo de cem anos a informações como a lista de pessoas que visitaram a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Palácio da Alvorada. No caso mais recente, no mês passado, foi negado acesso à declaração de conflito de interesses do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, entregue por ele ao assumir o cargo. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), última instância para recurso em pedidos de informação, alegou que “os dados pessoais presentes no documento são de acesso restrito, (…) visto que se referem a aspectos da vida privada e intimidade do titular e, portanto, não publicizáveis pelo prazo máximo de 100 anos”.
A maior parte das pessoas que compareceram à manifestação de ontem em São Paulo com presença de Jair Bolsonaro creem que Pablo Marçal, o coach/influenciador candidato a prefeito da cidade, representa melhor o ideário do ex-presidente do que Ricardo Nunes, que goza de seu apoio oficial.
Numa pesquisa conduzida pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, grupo de estudos da USP liderado pelo cientista político Pablo Ortellado, uma parcela de 75% dos entrevistados respondeu preferiu o nome de Marçal ao de Nunes ao responder “Qual dos dois candidatos a prefeito você acredita que se identifica mais com Bolsonaro?”. O prefeito foi escolhido por 8%.
“Neste estudo, investigamos as características demográficas, identidade política e a opinião a respeito de assuntos políticos”, afirmam os pesquisadores em nota técnica sobre o levantamento divulgada hoje. “Entrevistamos 582 pessoas entre as 13:30 e as 17:30 horas em toda a extensão da manifestação na avenida Paulista. A margem de erro, com grau de confiança de 95%, é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.”
A pesquisa mostra que o coach/influenciador também começa a despontar entre as preferências do eleitorado bolsonarista como nome para disputar a presidência da República em 2026, ano em que Bolsonaro ainda deve estar inelegível.
O nome mais forte para a chapa presidencial ainda é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), preferido de 50% dos entrevistados. O segundo nome é da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com 19%, e o terceiro já é o de Marçal, com 14%. Ele já aparece bem à frente do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que tem 6% das preferências.
A pesquisa oferece uma medida técnica para um sentimento que era visível na manifestação, onde muitas pessoas usavam adesivos e material de campanha de Marçal e faziam gestos que o candidato usa em sua campanha. O coach apareceu de surpresa na Paulista quando a manifestação estava acabando, pareceu ser bem recebido pelo público, mas não foi convidado a subir no carro de som em que estava Bolsonaro.
A pesquisa da USP também sondou as pessoas presentes na avenida Paulista (60% delas homens) sobre duas das pautas da manifestação: um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e a anistia para as pessoas presas após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Uma parcela de 96% dos entrevistados era favorável à cassação de Moraes.
Quanto ao outro tópico, 46% afirmam que o 8 de Janeiro, que culminou com depredação do Palácio do Planalto e do STF em Brasília, foi “um protesto pacífico” contra suposta fraude nas eleições. Um recorte de 83% das pessoas disse acreditar que a eleição foi fraudada e 94% responderam que o Brasil vive hoje uma ditadura.
Outros 37% dos entrevistados reafirmam que o ato foi pacífico e admitem apenas que houve “alguns excessos” no processo. Só 4% dos entrevistados dizem crer que se tratava de uma tentativa de golpe de Estado.
O grupo de Ortellado também analisou o perfil político dos entrevistados para assegurar que estava sondando as pessoas corretas: 93% delas responderam ser de direita.
A Agência da ONU para migrações (OIM Brasil) está iniciando um projeto inédito: a capacitação de migrantes para o mercado de trabalho brasileiro. O projeto piloto começa hoje, em Brasília. Em parceria com o Sindivarejista DF, haverá um treinamento de atendimento e vendas, cujo conteúdo é voltado para preparar os estrangeiros para atuar no mercado de trabalho do Brasil, em empresas do comércio. A capacitação terá duração de 20 horas, e será ministrada para 55 migrantes de distintas nacionalidades. Ao final do curso, na próxima sexta-feira, os participantes serão encaminhados para a Bolsa de Empregos do Sindivarejista DF.
Como acontece todos os anos, a tradicional troça carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos abriu o período de prévias carnavalescas em Olinda no feriado do 7 de setembro, que caiu no último sábado. Um vídeo publicado pelo jornalista Leokarcio Cavalcanti denuncia a situação de uma rua do sítio histórico após o primeiro dia de prévias carnavalescas: muita sujeira e um alagamento. Assista:
Um acidente ocorreu por volta das 4h30 da manhã de hoje, no km 80 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, no sentido Cabo de Santo Agostinho. O motorista de um HB20 perdeu o controle do veículo, saiu da pista e colidiu com uma placa de sinalização, falecendo no local. Quatro passageiros ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital da Restauração.
Até o momento desta publicação, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto de Criminalística (IC) estão no local, aguardando o Instituto Médico Legal (IML). O carro tinha uma placa clonada e estava registrado como roubado desde outubro de 2021 em Paulista. De acordo com a PRF, o condutor usava uma tornozeleira eletrônica.
A candidata à Prefeitura do Recife Dani Portela (PSOL/Rede) realizou, ontem, uma caminhada pelo bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife. Durante o percurso, ela conversou com moradores, cumprimentou eleitores e ouviu algumas demandas da comunidade.
Na sequência, Dani seguiu para o lar de uma apoiadora onde participou de uma roda de diálogo como parte do seu projeto Casa Semente. No encontro, a candidata tirou dúvidas dos moradores e apresentou suas propostas para o Recife e destacou os projetos voltados para as mulheres. “Recife precisa de uma gestão que considere as questões levantadas pelas mulheres, não como um aspecto secundário, mas como um ponto central na criação e execução de todas as políticas públicas municipais.”, iniciou sua fala.
Dani falou sobre ser “fundamental ressaltar que a população recifense é composta por 54,1% de mulheres, das quais 59,74% são mulheres negras e que, apesar de serem a maioria, o Recife nunca teve uma prefeita mulher”.
“Estamos nos referindo à primeira capital que celebrou a paridade entre homens e mulheres no secretariado da Prefeitura. No entanto, esse progresso não resultou em prioridade para as mulheres nas políticas públicas, nem em estratégias eficazes para superar as profundas desigualdades de gênero presentes em Recife”, afirmou ela.
A candidata falou sobre algumas das suas propostas voltadas para as mulheres, como a criação de equipamentos com equipes multidisciplinares, que ofereçam atendimento psicossocial e jurídico, além de ampliar as ações de enfrentamento para mulheres vítimas de violência.
Dani também disse que quer priorizar mulheres, especialmente mulheres negras, no acesso a programas de habitação, trabalho, emprego e renda e de acesso ao ensino superior, além de assegurar que as questões de gênero e raça sejam integradas na formulação, execução, monitoramento e avaliação de todas as políticas públicas municipais.
Em caminhada nos Curados, na manhã de ontem, o candidato da Frente Popular à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT), garantiu que, a partir de 2025, a cidade vai voltar a contar com acesso a serviços de atenção básica à saúde e a políticas públicas de prevenção à criminalidade e à violência no âmbito municipal.
Elias ressaltou feitos do tempo de sua gestão, entre 2009 e 2016, como a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro e a redução em 39% do índice de insegurança na cidade quando da criação do programa Jaboatão em Ordem.
Em seguida, apresentou algumas propostas para o setor da saúde que estarão no plano de governo, com destaque para o Hospital da Mulher e a implantação de centros de especialidade com médicos e a oferta de exames em diversas áreas.
“Estamos dia e noite nas ruas do Jaboatão dos Guararapes para conversar com o povo e apresentar as nossas propostas para a construção de uma cidade que priorize a igualdade social entre as pessoas. E temos feito isso de coração aberto, reunindo uma ampla frente de apoio que não nos divide entre ‘nós e eles’. Somos um só povo e é a partir desse princípio que iremos unir forças e esforços para fazer o nosso município voltar a sonhar”, pontuou Elias.
A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), promoveu uma carreata ontem. De acordo com a coordenação da campanha, a postulante seguiu o percurso acompanhada por mais de 1000 carros. O ato também contou com a presença do candidato a vice, Chiquinho (Solidariedade), da governadora Raquel Lyra (PSDB), da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) e do atual gestor do município, Professor Lupércio (PSD).
A carreata teve início na Avenida Pan Nordestina e passou por Santa Tereza, Varadouro, Carmo, Bairro Novo e Casa Caiada, terminando no bairro de Rio Doce.
“Fizemos a maior carreata da história de Olinda. A população não quer voltar ao passado de abandono que Olinda vivia antes da gestão do Professor Lupércio. Olinda vai seguir em frente e nós estamos junto com o povo”, afirmou Mirella.
A família da ex-prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), candidata à prefeita nas eleições de outubro, informou, há pouco, que o marido dela, Toinho Britto, que ontem sofreu um infarto, se submeteu a uma angioplastia bem-sucedida no hospital São Vicente, em Serra Talhada, implantou também dois stents e passa bem.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Alô-alô socialistas, comunistas, globalistas, a caterva vermelha em geral, imperialistas, capitalistas, juristas, dentistas, periodistas, farristas, gregos e troianos: desarmem-se! Atento às baixarias nas redes sociais e antissociais, venho propor um debate político em alto nível entre os candidatos e anticandidatos. O debate terá a mediação de humanoide, um robô quase gente, com memória de elefante.
Será proibido o porte de armas de fogo, fuzis. Metralhadoras, facas-peixeiras, facões, foices, estrovengas, granadas, coquetéis molotov. Os portadores de tornozeleiras eletrônicas e egressos do sistema penitenciário ficarão sob escolta policial.
Os debatedores irão se apresentar desarmados até os dentes, inclusive as línguas, sem venenos ofídicos. Pela ordem do sorteio, o candidato da caterva vermelha irá apresentar a primeira proposta filosófica, com base no marxismo-semente, ou marxismo-raiz. Eis a proposta revolucionária: todos os pobres serão ricos, todos os ricos serão pobres. A mundiça da seita vermelha delirou, delirou.
Haverá a expropriação de todos os bens dos ricos para doar aos pobres e inimigos do trabalho. Indústrias, supermercados, fazendas da agroindústria e da agropecuária, iates, aviões, resorts, ações da Bovespa, fundos de capital, todas as riquezas ficarão nas mãos dos ex-pobres. Os ricos e milionários herdarão casebres, mocambos, palafitas, dívidas no crediário e nome sujo na Serasa. Se algum rico protestar, será condenado por manifestação antidemocrática e banido para cumprir prisão perpétua na Venezuela. O ditador Maduro vai adorar.
O Partido Verde propõe: todas as mulheres feias do BR serão bonitas, todas as mulheres bonitas serão solteiras. Quando todos os pobres ficarem ricos e todos os ricos ficarem pobres, o Karl Marx digital irá ressuscitar em meio às nuvens de silício para implementar o “Assalto aos céus”, preconizado pela Comuna de Paris em 1871. Desta vez serão vingadas as mortes de dezenas de “communards”, as milhares de prisões e deportações de revolucionários socialistas e anarquistas.
Naquela época, Karl Marx era um senhor revolucionário de 53 anos, alérgico ao trabalho, depois de ter lançado em 1848 o Manifesto Comunista junto com seu pareceiro Friedrich Engels. Marx vivia às custas da mulher e Engels às custas da família capitalista. O ovo da serpente comunista começava a eclodir na Europa. Assim como o comedor de bolos hoje em São Paulo entra em pânico diante de uma carteira de trabalho, Marx amaldiçoava os reacionários burgueses ao ouvir a palavra emprego. Era um encantador de serpentes.
Dona Jenny Marx foi uma Amélia. Dava um duro danado trabalhando para o marido na cozinha e lavando as roupas fedorentas dele. A pobrezinha morreu aos 67 anos de câncer na Inglaterra. Marx morreu invicto, aos 65 anos, também na Inglaterra, sem nunca ter perfurado uma barra de sabão com prego.
O Manifesto Comunista abriu a Caixa de Pandora das crueldades humanas – tiranias, misérias, opressão, totalitarismo, terrorismo, fanatismo, cegueira ideológica. Esta foi a elucubração mental mais infame da humanidade. Ainda hoje faz a cabeça de intelectuais delirantes.
As pesquisas de intenção de voto do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), em parceria com este blog, têm, em alguns casos, confirmado o que estamos caducos de saber: prefeito com altos índices de aprovação pavimentam sem dificuldades a reeleição. É o caso de Vinícius Labanca (PSB), de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.
Segundo o levantamento do Opinião, postado ontem neste blog, Vinicius atinge a impressionante marca de 79,5% da preferência do eleitorado, enquanto seu adversário, o ex-prefeito Jairo Pereira (PSDB), pontua apenas 7,3%, uma diferença de 72,2 pontos. Se esses números forem confirmados nas urnas, o prefeito de São Lourenço dará a maior surra eleitoral no velho rival da família, também derrotado lá atrás por Ettore Labanca, pai de Vinícius.
As chances de Vinicius também ser confirmado campeão de votos no Estado são amplas. Disputa com o prefeito do Recife, João Campos, também do PSB, que tem 80% dos votos válidos segundo pesquisa do Datafolha. Vinicius e João não são os únicos que vêm pintando bons votos. Em Vitória de Santo Antão, a 49 km do Recife, o prefeito Paulo Roberto (MDB) tem quase 70% das intenções de voto, exatos 68,8%.
Seu principal adversário, o deputado Victor Aglailson (PSB), aparece bem distante, com 14,8%, uma diferença de 54 pontos. Em João Alfredo, o prefeito Zé Martins (PSB) aparece, igualmente, numa posição bastante confortável. Segundo levantamento do Opinião, 66,9% dos eleitores do município querem a sua reeleição, uma diferença de 46 pontos para Vânia de Oim (Podemos), que aparece com apenas 20,3%.
Márcia Conrado (PT), prefeita de Serra Talhada, também está na lista dos gestores que disputam à reeleição com votações expressivas. A petista aparece com 59,5% das intenções de voto na pesquisa Opinião, enquanto Miguel Duque (Podemos), seu principal adversário, tem apenas 22,8%, uma frente de 37 pontos. A terra de Lampião, segundo maior colégio eleitoral do Sertão, era apontada como uma eleição bastante disputada, cenário não confirmado no levantamento postado sexta-feira passada.
Por fim, em Ibimirim, no Sertão do Moxotó, a 340 km do Recife, o prefeito Welliton Siqueira (PSDB) revela outro fenômeno. Segundo pesquisa do Opinião no início de agosto, o tucano lidera com 72,7%, uma frente de 50 pontos em Charles do Paulistão (UB), que aparece com 17,5%.
Nordeste tem a maioria – Nas capitais, além de João Campos, no Recife, exemplos de que boa gestão garante reeleição se explicam no Rio de Janeiro, com Eduardo Paes (PSD), em Salvador, com Bruno Reis (UB), e em Maceió, com João Henrique Caldas, o JHC (PL), e em João Pessoa, com Cícero Lucena. Ainda no Nordeste, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), aparece com 55% das intenções de voto. No Norte, o prefeito de Macapá, Furlan (MDB), também deve ser reeleito no primeiro turno.
Limoeiro no caminho certo – Prefeito igualmente em sintonia com a população do seu município é Orlando Jorge (Podemos), de Limoeiro, mas sem pesquisa ainda de intenção de voto. Pelo levantamento de gestão, fechando seu terceiro ano, em dezembro passado, aparecia com mais de 80% de aprovação. Deve ter, igualmente, uma reeleição em céu de brigadeiro. Jorge é ligado ao grupo do ex-deputado Ricardo Teobaldo, considerado um dos melhores prefeitos da terra do Coronel Chico Heráclio, mas hoje dedicado apenas às suas empresas.
União contra Motta – Os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA) conversaram, ontem, por telefone, sobre a aliança partidária feita na disputa para a presidência da Câmara em 2025. O entendimento dos líderes é de que “sobreviveram” nesta semana à jogada de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, de sair do embate para alavancar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), e agora precisam elaborar os cenários a partir da conjuntura dos próximos dias. Esperam que uma ala do governo recue em relação ao aval sobre o líder do Republicanos por causa da aproximação do deputado com Eduardo Cunha.
Terceira candidatura – Em caso de estagnação no cenário, PSD e União Brasil buscam formas de trazer o MDB para o mesmo barco, ainda que o partido já tenha sinalizado que pende para a construção da candidatura de Hugo Motta. Para isso, não é descartada a possibilidade de o líder da sigla na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL), encabeçar a ofensiva e lançar candidatura. Este cenário é o pior para Lira, que vetou o nome de Isnaldo por serem de grupos políticos rivais em Alagoas.
Lula respalda Xandão – O ministro Alexandre de Moraes, o mais polêmico do STF, relator de todos os processos do 8 de janeiro, foi o convidado especial do presidente Lula no desfile cívico em Brasília, sábado passado. Outros ministros da corte também estavam presentes, entre eles Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes. A presença deles no evento, especialmente de Xandão, foi interpretada como uma forma de o governo dar respaldo institucional e político ao ministro quando a oposição endurece os movimentos para tirá-lo do cargo.
CURTAS
CASQUINHA – Quem foi tirar uma casquinha no ato da Paulista foi o ex-coach Pablo Marçal. Chegou de viagem, tentou pular no palanque de Jair Bolsonaro com o ato já encerrado e foi impedido pelo organizador do evento, pastor Silas Malafaia, indignado. Mas o prefeito Ricardo Nunes, embolado com Marçal no segundo lugar nas pesquisas para a Prefeitura, marcou presença.
VISITA ESTRANHA – Em Brasília, duas ausências deram o que falar no desfile cívico. A principal foi a da primeira-dama Janja, que, em vez de desfilar no Rolls Royce com o presidente, viajou, a convite, para o Catar, uma monarquia absoluta onde as mulheres são obrigadas a fazer sexo com seus “guardiões” (maridos) e não podem dar um passo sem autorização deles.
CHURRASCO – Segundo a colunista Roseann Kennedy, do Estadão, a manifestação bolsonarista em São Paulo virou tema de piadas no churrasco que Lula ofereceu aos ministros do STF após o desfile cívico. “Alexandre, já, já, começam as suas homenagens”, ironizou um ministro de Estado, arrancando risos dos presentes. Moraes estava de bom humor e, segundo relatos, em nenhum momento demonstrou preocupação com o ato que pedia seu impeachment.
Perguntar não ofende: Lula virou o maior aliado de Xandão ameaçado de impeachment?
A ex-prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, candidata do PSB à prefeita do município, fez um comunicado, há pouco, em suas redes sociais, sobre o estado de saúde do seu marido Toinho Britto, mas não entrou em detalhes. Apurei que ele sofreu um infarto e está sendo levado para Serra Talhada, onde há um hospital com mais recursos humanos e equipamentos mais avançados.
Por Pedro Henrique Reinaldo– Para o Jornal do Commercio
Era uma vez um lixão, como tantos que pululam as periferias das cidades brasileiras. Cenário das mais perversas cenas da degradação humana, com adultos e crianças catando lixo e quebrando pedras para a construção civil local, onde os resíduos sólidos e tudo de descartável da sociedade, sem qualquer tratamento, serviam de insumo para famílias humanas, para os porcos, os insetos e roedores.
Certamente por inspiração missionária cristã, foi justamente neste local, nos arredores de Arcoverde, na porta do Sertão pernambucano, que foi lançada a imaginária pedra fundamental da Fundação Terra, constituída de singela casa de taipa, erigida sobre os fortes alicerces do amor e da fé.
E a fé tem dessas coisas. Ela inspira, replica, transborda e transforma aquilo sonhado por um, numa grande onda de caridade embalada por milhares de pessoas e dezenas de empresas.
Pude testemunhar de perto nestas últimas décadas a força transformadora desse projeto, que resgatou milhares de pessoas da mais profunda miséria, propiciando abrigo, alimento, educação, saúde e cidadania a tantos excluídos e marginalizados. A antiga casa de taipa se manteve como relíquia, enquanto sólidas e dignas construções passaram a ocupar aquele espaço urbano, até então invisível à sociedade pernambucana.
Alfabetização, formação técnica, amparo a idosos, terapia para dependentes químicos, reabilitação de deficiências visuais, auditivas, motoras e intelectuais, através de seus diversos projetos, reconhecidos e certificados pelos órgãos públicos, municipais, estadual e federal, a Fundação Terra se tornou referência e expandiu seus serviços sociais para o Estado do Ceará, onde atende nas cercanias da comunidade pobre de Maracanaú. Os números superlativos desses serviços assistenciais impressionam. São mais de 120 mil procedimentos de reabilitação a cada ano, 12 mil crianças recebendo educação de qualidade e 300 mil atendimentos sociais a pessoas em situação de risco ou de extrema pobreza.
Aquelas 200 famílias que habitavam a Rua do Lixo, há 40 anos, puderam experimentar o amor de quem doa e encontrar um caminho sólido para o desenvolvimento humano pleno e digno. Hoje são mais de 3 mil famílias atendidas pela Fundação. Mas se isso nasceu do sonho e sacerdócio de um só homem, só se tornou real e ganhou tais proporções em função da adesão voluntária de muitos pernambucanos, cearenses, brasileiros e até estrangeiros, que fazem suas doações mensais para o funcionamento dessa grande engrenagem filantrópica. Os homens vêm e vão, nascem e perecem, mas suas obras ficam.
Nós, doadores, ao celebrarmos estas quatro décadas, devemos refletir com humildade sobre nossa menor ou maior parcela de êxito nessas ações humanitárias, mas também e sobretudo pela nossa responsabilidade e continuidade dessa belíssima obra.
Longa vida à Fundação Terra, para que possa continuar por séculos a cumprir o seu lema: “Na Terra para Servir”.
*Pedro Henrique Reynaldo Alves Advogado, procurador do Estado e ex-presidente da OAB/PE
Na última sexta-feira (6), o candidato à reeleição, Roberto Asfora (PP), acompanhado de seu vice-prefeito Rubieno Catanha e de candidatos a vereadores, realizou um grande ato de inauguração do comitê da Juventude R11 em São Domingos.
Caminhando para a reeleição com mais de 70% de aprovação dos votos válidos, Asfora reforça sua gestão eficiente nas áreas de Educação, Obras, Cultura, Segurança, Assistência Social, Agricultura e Saúde, com obras e ações que beneficiaram diversas famílias brejenses.