FMO - Seu futuro em boas mãos

João Campos participa do penúltimo ‘Viva a Guararapes’ do ano

O penúltimo “Viva a Guararapes” do ano, que aconteceu neste domingo (19), das 10h às 17h, foi dedicado ao mês da consciência negra e ao movimento brega. O prefeito João Campos esteve no local para prestigiar a ação. 

“É muito legal ver o recifense curtindo o Recife. A gente iniciou há alguns anos o Viva Guararapes, um domingo por mês, onde tem ativação gratuita de esporte, lazer, cultura, a parte educativa, economia criativa, feirinha gastronômica. Tudo de forma gratuita para as pessoas, organizado pela Prefeitura do Recife. Aproveito para convidar a todos e todas para o encerramento do Novembro do Brega, que vai acontecer na rua Sérgio Loreto”, disse o prefeito.

O evento também teve o Polo Consciência Negra, que contou com oficinas de turbante, capoeira e Abayomi (confecção de bonecas de pano, criação original de Lena Martins, artista e artesã natural de São Luís do Maranhão, na década de 1980); Feira de Empreendedores Negros e exposição fotográfica “Agosto da Jurema”. O Viva ocorre um domingo por mês, na Avenida Guararapes, coração do centro da cidade, e tem o objetivo de trazer os recifenses e visitantes para vivenciar e ocupar o centro da cidade, aproveitar suas paisagens, arquitetura e história. 

No Polo Cultural várias atrações artísticas da cena brega se apresentaram. A ação também contou com um painel instagramável contando um pouco da história do brega, além de um divertido dicionário com termos do brega recifense, além de cortejo para o Festival do Brega.

Juliana Santos levou toda a família para curtir o evento. “Hoje eu trouxe todo mundo. Já vim aqui com meus filhos, mas hoje também trouxe meus pais para aproveitar um pouco a cidade. Acho muito legal essa iniciativa. Uma oportunidade de lazer gratuito. Nós, que temos filhos, sabemos como são caras atividades assim e, aqui, eles aproveitam muito”, contou.

Jaboatão dos Guararapes - Novembro Azul

Acabei de ver “Mussum, o filmis”, filme dirigido por Silvio Guindane, sobre a vida do comediante e sambista Mussum. Muito bom e emocionante. Retrata com maestria e sem sensacionalismo a carreira musical de Mussum ao lado dos Originais do Samba, a relação dele com a família, a carreira na Aeronáutica e o trabalho em “Os Trapalhões”.

O filme foi premiado sete vezes durante a 51ª edição do tradicional Festival de Gramado, com seis Kikitos e uma menção honrosa. Reúne momentos menos conhecidos e explorados da vida de Antônio Carlos, que teve um capítulo especial na história da TV Brasileira. Ele foi batizado de Mussum (peixe preto sem escamas) por Grande Otelo, porque se apresentava sempre barbeado e com a cabeça raspada.

Mussum encantou Renato Aragão ao participar, tocando reco-reco com Os Originais do Samba, de um programa de Chico Anysio. Segundo o site “Memória Globo”, em 1971, após estrear “Os Insociáveis”, na Record, Renato queria um integrante para somar à dupla Didi e Dedé, e havia ficado impressionado com aquele homem que definiu como sendo “alegria viva”.

Mussum era o malandro dos Trapalhões. Carioca nascido no morro da Mangueira, era orgulhoso de ser negro e doido por cachaça, que chamava singelamente de “mé”. Antes de integrar a turma capitaneada por Didi, ainda nos tempos dos Originais do Samba, ele havia participado do programa de humor “Bairro Feliz”, da Globo, em 1965.

Na época, ainda servia ao Exército e tinha que se apresentar escondido dos superiores que não aprovavam sua carreira de comediante. Depois, em 1967, Mussum foi um dos alunos da Escolinha do Professor Raimundo, na TV Tupi. Foi lá que criou o jeito de falar que se tornaria sua marca registrada ao pronunciar todas as palavras com a sílaba “is”.

Alguns bordões do artista eram as expressões “Ai, Cacildis!”, pronunciada quando alguma coisa dava errado, e “Eu quero morrer pretis!”, seu juramento. Além do troféu principal de Melhor Filme, o festival também reconheceu o trabalho dos atores Ailton Graça e Yuri Marçal, que interpretam Mussum em diferentes épocas. A veterana Neusa Borges foi premiada como melhor atriz coadjuvante por interpretar Dona Malvina, mãe de Mussum, uma heroína na criação do filho.

Quando o forçou a se dedicar aos estudos, largar o futebol para “ser gente na vida”, dona Malvina criou um bordão que o filho repetiu em grandes momentos da sua vida lembrando-se da lição da mãe: “Meu filho, burro preto tem um monte por aí, mas preto burro não dá, né?”

O longa recebeu também os prêmios de Melhor Trilha Musical, Júri Popular e uma menção honrosa para a caracterização. O filme foi rodado entre fevereiro e março de 2022, concluindo um processo iniciado em 2014, quando o produtor mineiro André Carreira, numa conversa com um dos filhos do eterno Trapalhão, idealizou o projeto.

Jaboatão dos Guararapes - Dengue e Zika

Do Congresso em Foco

Com votação marcada para a próxima terça-feira (21), a PEC que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal conta com um clima favorável no Senado. O autor da proposta, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), afirmou ao Congresso em Foco que a expectativa é de aprovação do texto.

Como é uma proposta de Emenda à Constituição, são necessários 49 votos para a aprovação do texto. Depois da votação em primeiro turno, será necessário mais uma apreciação após outras três sessões de discussão. Oriovisto já sinalizou que vai pedir aos senadores que suspendam a exigência do prazo regimental para que a PEC seja votada em segundo turno ainda na terça.

A PEC proíbe qualquer ministro do STF de tomar decisões monocráticas (ou seja, sozinho) para suspender leis com efeitos gerais. As decisões monocráticas também não poderão ser emitidas para suspender atos de chefes de Poderes, ou seja, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Lula (PT)

Oriovisto apresentou a proposta ainda em abril de 2021. No entanto, o texto só começou a andar no Senado em agosto deste ano, em um contexto de tensão entre o Congresso e a Suprema Corte, com congressistas indicando que os ministros estariam invadindo prerrogativas legislativas.

O senador, que também é líder do Podemos, nega que a PEC seja parte de qualquer “guerrinha” com o STF. Para ele, a questão é o equilíbrio entre os Três Poderes: o Legislativo, o Judiciário e o Executivo.

“A PEC restaura o equilíbrio entre os Poderes e aumenta a nossa segurança jurídica”, afirma Oriovisto. “Nós não estamos subtraindo o poder do Supremo Tribunal Federal. O que nós estamos fazendo é regulamentando o uso desse poder, que não pode ser de um indivíduo, mas tem que ser do colegiado”.

O senador afirma que a proposta de limitar situações em que decisões monocráticas podem ser feitas por ministros é uma forma de aprimorar a democracia. “Eu sou democrata. A democracia é feita de três Poderes que têm freios e contrapesos. Quando um Poder pode mais do que os outros, aí não é mais democracia, aí o nome é outro, aí vira ditadura”, disse.

Oriovisto cita um exemplo no qual a vontade de um ministro se sobrepôs ao Legislativo, em sua avaliação. Em março de 2023, o então ministro Ricardo Lewandowski suspendeu trechos da Lei das Estatais para permitir nomeações de políticos em cargos de direção de estatais.

A decisão monocrática que alterou uma lei aprovada no Congresso e sancionada pelo Executivo não foi avaliada pelo colegiado da Suprema Corte até o momento. O texto ficou parado por pedidos de vista (mais tempo de análise) desde abril e só foi liberado para julgamento em agosto, mas ainda não foi pautado.

A PEC de Oriovisto também coloca prazos para pedidos de vista no Poder Judiciário. Pelo texto, os pedidos precisariam ser coletivos e com um limite de 6 meses. Esse prazo poderia ser prorrogado por mais 3 meses em casos em que houver divergências entre os ministros.

Para o senador, um ministro sozinho não pode indicar que uma lei ou trecho de uma legislação é inconstitucional. Oriovisto afirma que a análise de constitucionalidade é direito da Suprema Corte, pela Constituição brasileira, mas que essa decisão deve ser tomada em colegiado, com os 11 ministros, e não por somente uma pessoa.

Tensão entre Senado e STF

A PEC de Oriovisto avançou durante um momento em que a relação de Pacheco com o STF estremeceu depois de o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, ter feito uma fala sobre o bolsonarismo.

Em julho deste ano, durante encontro da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Brasília, Barroso disse: “Derrotamos o bolsonarismo“. Após a repercussão do episódio, o ministro se desculpou. Pacheco divulgou nota na época, condenando a fala do magistrado e cobrando retratação, o que ocorreu.

No entanto, o dano já estava feito. Pacheco demonstrou a aliados um incômodo pelo que foi visto como uma falta de cuidado da Corte para diminuir a tensão com o Congresso.

Depois disso, julgamentos do STF também colaboraram para tensionar a relação do Senado com os ministros. O caso da descriminalização do porte de drogas teve ação direta de Pacheco, que apresentou uma PEC no sentido contrário no qual a Corte estava caminhando.

“Não é bom que o Congresso invada competência do Judiciário ou do Executivo e nem é bom que o Executivo ou que o Judiciário invadam a competência do Congresso. É preciso ter limites para todos”, disse Oriovisto.

Para o líder partidário no Senado, a tensão vai ser resolvida “fundamentalmente” com diálogo. Segundo ele, Pacheco já está realizando conversas nesse sentido e não haveria a necessidade de novas leis ou projetos nesse sentido.

Momento inoportuno

Embora o governo não tenha adotado uma posição oficial sobre o assunto, algumas lideranças governistas já se manifestaram contrariamente à votação da PEC. Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues disse ao Congresso em Foco que é contrário a qualquer iniciativa que tenha como objetivo retirar poderes do Supremo Tribunal Federal.

Segundo ele, algumas das discussões em andamento no Senado sobre o assunto são meritórias, mas não deveriam ser tratadas neste momento, enquanto o Judiciário ainda está sob ataque da extrema-direita por ter sido fiador da democracia nos últimos anos.

Para Randolfe, as ameaças à democracia ainda não foram estancadas, em que pese Jair Bolsonaro ter sido derrotado nas urnas e ter se tornado inelegível. “O processo de confronto com o fascismo é um processo social-histórico. Não se encerra em uma eleição, não se encerra num momento, se encerra ao fim de um ciclo histórico. Nós ainda temos um ciclo histórico para concluir”, diz o senador.

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou, nesta sexta-feira (17) para manter a deputada Carla Zambelli (PL-SP) como ré em processo por perseguição armada. O STF começou a analisar o recurso apresentado pela parlamentar contra a decisão da Suprema Corte de torná-la ré por perseguição armada. Em agosto, por 9 votos a 2, o STF abriu uma ação contra a parlamentar e aceitou a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República). 

A acusação diz respeito ao episódio em que Zambelli sacou uma pistola em via pública na véspera do segundo turno do pleito do ano passado e perseguiu um apoiador do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um bairro nobre da capital paulista. Um vídeo mostra a parlamentar armada atravessando a rua e entrando em um bar atrás do apoiador, o jornalista Luan Araújo. As informações são da Jovem Pan.

A defesa de Zambelli alega que o STF não tem competência para julgar o caso, pois  não haveria relação entre o episódio e o mandato. A defesa alega ainda que ela tem porte de arma e, por isso, não poderia ser configurado crime. 

Mendes é o relator do caso e foi o primeiro a votar. Ele rejeitou todos os argumentos da defesa. Em sua decisão, o ministro justificou que o recurso merece rejeição porque “inexistem vícios apontados e que os possíveis crimes ocorreram no atual mandato da deputada”. “Por mais de uma vez, foi assentada e confirmada a competência deste tribunal para processamento das investigações e da possível ação penal voltada aos fatos narrados pela denúncia”, escreveu o ministro. A votação ocorre em plenário virtual. Os ministros podem votar até o dia 24 de novembro. Caso o recurso seja rejeitado pela maioria, o julgamento de Carla Zambelli será marcado.

Hoteleads

Um mês após a colisão que tirou a vida da enfermeira Meridernia Maria da Silva Lima, a família de Meri, como era conhecida, vai realizar um protesto na segunda-feira (20), às 10h30, no Derby, área central do Recife, para pedir que a Polícia Civil e o Governo de Pernambuco tomem providências sobre o caso. A enfermeira neonatal foi morta no dia 17 de outubro, em Boa Viagem, Zona Sul, após o carro Kwid em que ela estava ter sido atingido por um carro de luxo no modelo BMW. 

“O protesto tem intenção de relembrar o assassinato da minha mãe, que aconteceu há um mês e, principalmente, pedir para que a justiça seja feita. O inquérito ainda segue em aberto e nós queremos uma resposta. O assassino e o seu irmão prestaram depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito e continuam em liberdade”, afirmou Michel Lima, filho de Meridernia. O homem que estava dirigindo o carro de luxo, de 26 anos, não era habilitado. Ele estava junto com o seu irmão, que tem carteira de habilitação.

O protesto será realizado na Rua Jornalista Paulo Bitencourt, ao lado do Medcenter, área central do Recife. A família quer que o crime seja classificado como homicídio doloso, que é quando há a intenção de matar. Eles também pedem que a investigação seja feita pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e não na Delegacia de Delitos de Trânsito, onde está sendo tratada atualmente.  

Petrolina - Primeiro Hospital Municipal

Foi encerrada às 18h deste domingo (19) a votação no segundo turno da eleição presidencial na Argentina, disputada entre o ultraliberal Javier Milei, da frente La Libertad Avanza, e o governista Sergio Massa (Unión Por La Patria).

A contagem dos votos começa em seguida. Segundo a DINE (Direção Nacional Eleitoral) da Argentina, os resultados serão divulgados a partir das 21h. Trata-se de uma apuração provisória, mas que já é capaz de indicar o vencedor da eleição. As informações são do portal R7.

A apuração oficial, no entanto, se encerra 48 horas após o fim da votação e o resultado é confirmado pela Justiça Nacional Eleitoral argentina, que consolida as informações dos relatórios elaborados nos centros de votação.

Poucos problemas

A votação foi tranquila na maior parte do país vizinho. O problema que mais chamou a atenção foram os roubos e destruições de cédulas eleitorais, para impedir que eleitores depositassem seu voto nas urnas.

A cientista política Malena Galmarini, que é presidente da empresa estatal Aysa (Agua y Saneamientos Argentinos) e mulher de Sergio Massa, denunciou o “rasgo sistemático de cédulas”.

Já um adolescente de 16 anos foi preso por roubar cédulas do candidato presidencial ultraliberal Javier Milei em uma escola da cidade de Buenos Aires.

A candidata a vice-presidente de Javier Milei, Victoria Villarruel, minimizou os problemas e afirmou que os casos de roubo de cédulas são “situações que ocorrem em todas as eleições” e que, “de forma geral, as eleições estão a decorrer normalmente”.

Prefeitura de Paulista - Refis 2023

O campo conservador pode ficar congestionado na disputa pela Prefeitura de São Paulo na eleição de 2024. Ex-ministro da Educação no governo Bolsonaro, Abraham Weintraub (PMB-SP) deseja se candidatar ao cargo. “Se o partido me der o número, eu vou”, afirmou.

Weintraub reconhece que sua eventual candidatura vai brigar por votos com a do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que também foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), mas não vê problemas neste cenário. A diferença entre os dois é que Weintraub rompeu com o ex-presidente, enquanto Salles tem recebido acenos de Bolsonaro e dos filhos. A bronca do ex-ministro da Educação é com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que caminha para apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). As informações são do Estadão.

“O Tarcísio é meu inimigo. Ele é da patota do Temer, do Kassab e de tudo que é errado no país. Ele é Centrão na veia”, declarou Weintraub. “O Bolsonaro me enganou. O Lula nunca me enganou e o Tarcísio também não. Eu sempre soube quem eles eram”.

O Estadão entrou em contato com o governador, que não quis comentar. Tarcísio ainda não declarou oficialmente seu apoio a Nunes, mas o prefeito disse na quarta-feira (15) que o chefe do Executivo paulista já declarou, em conversas privadas, que o apoiará. Ambos demonstraram alinhamento durante a inauguração de um templo evangélico na zona Leste de São Paulo.

O governador foi criticado por Bolsonaro, seu principal aliado e cabo eleitoral, por ter feito gestos à esquerda e ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à rádio Gaúcha, o ex-presidente disse que “não está tudo certo” na relação e que Tarcísio é “um baita gestor”, mas que politicamente escorrega.

Já Weintraub rompeu com o bolsonarismo no início do ano passado, já fora do Ministério da Educação, após criticar a aliança do ex-presidente com o Centrão. Em abril de 2022, ele renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial, para o qual foi indicado por Bolsonaro, para disputar a eleição para deputado federal. Ele teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O prefeito do Recife, João Campos, participou, na manhã deste domingo (19), da solenidade que comemorou um ano da inauguração da Casa do Pão, promovida pela Arquidiocese de Olinda e Recife. A data também marca o primeiro ano de funcionamento do Centro Pop Maria Lúcia, que funciona no mesmo endereço, na Rua do Imperador, número 34, bairro de Santo Antônio. 

“A Casa do Pão é uma grande conquista, que nasce da comunhão de várias pessoas, de instituições diferentes, trabalhando pelo bem comum. A Casa do Pão funciona aqui no Centro Pop, um espaço da prefeitura para a população em situação de rua, onde trabalham 20 pessoas. E, aqui, atuam também pessoas da igreja católica e da sociedade civil, que trabalham de forma voluntária e garantem o atendimento para aqueles que mais precisam”, destacou o prefeito.

A Casa do Pão foi inaugurada em novembro de 2022, quando Recife sediou o 18º Congresso Eucarístico Nacional. O equipamento é mantido por voluntários e pelo diaconato da  Arquidiocese de Olinda e Recife e seus respectivos parceiros, como a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Defensora Pública do Estado e diversas outras instituições públicas e privadas. A Casa do Pão funciona diariamente, das 8h às 22h, oferecendo atendimento médico, psicológico, jurídico e espiritual, além de refeições. 

Para dom Paulo Jackson, arcebispo da arquidiocese de Olinda e Recife, o momento é de agradecer. “Conseguimos conglomerar vários poderes e, sobretudo, essa rede imensa de voluntários. Agradecer a todos os homens e mulheres de boa vontade que descobrem que só podem ser felizes fazendo os outros felizes. Vamos pedir a benção de Deus para este momento e celebrar o primeiro ano de funcionamento da nossa casa”, pontuou o arcebispo.

Serra Talhada - Saúde

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na sexta-feira (17) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser votada na próxima terça-feira (21). A proposta impede que decisões tomadas por um único ministro do STF suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

A PEC também define um prazo de seis meses, prorrogável por mais quatro, para a concessão de pedidos de vista. O tempo de análise passa a ser coletivo. Ou seja, quando um ministro solicitar tempo extra para analisar um processo em julgamento, todos os outros terão direito à vista. As informações são do Estadão.

Alteração na regra

No final do ano passado, houve uma alteração na regra. Os pedidos passaram a ter o prazo máximo de três meses. Esgotado o período, o processo volta de forma automática ao plenário da Suprema Corte. Apresentada em 2021 por um grupo de senadores encabeçado por Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta faz parte de uma ofensiva do Congresso Nacional em meio a tensão entre o Legislativo e a Corte.

Antes de ir à votação, a PEC passou por quatro sessões onde foi discutida. A última ocorrerá na terça-feira. Então ela estará apta para ser votada, afirmou Pacheco. Caberá aos líderes partidários a decisão de inclui-la na ordem do dia de votação.

Conflito entre os poderes

A PEC faz parte de um conjunto de proposições cuja tramitação ganhou força nas últimas semanas em razão de um conflito de competências entre o Legislativo e o Judiciário. Alguns parlamentares julgam que os ministros têm atuado de forma a invalidar leis aprovadas no Congresso. O caso mais citado é o do marco temporal das terras indígenas, em que Congresso e Supremo tomaram caminhos diversos – o Legislativo endossou a tese de que só podem ser demarcadas reservas em terras já ocupadas na data de promulgação da Constituição de 1988; o STF a rejeitou.

Na segunda-feira passada, os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da Corte, criticaram outra PEC, que dá ao Congresso poder para anular decisões do Supremo transitadas em julgado. Eles disseram que a regra remete ao mecanismo presente na Constituição de 1937, redigida pela Ditadura de Getúlio Vargas. 

Caruaru Refis 2023

Do blog do Roberto Almeida

Max Petterson é nordestino da região do Cariri. Vive na França há seis anos. Na Europa, fez o nome como influenciador no mundo digital. Só no Instagram passa de 1 milhão e 200 mil seguidores. Também faz cinema e teatro. Esteve em Garanhuns, neste final de semana, e ficou encantado com a cidade. 

Registrou sua passagem pela Suíça Pernambucana nos seus stories. Fez questão de parabenizar o prefeito Sivaldo Albino por tudo que viu. Uma pessoa que vive a realidade de Paris ficar deslumbrado com Garanhuns… Isso não é pouca coisa não!

Ipojuca - Muro de Arrimo

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) seja intimada para, caso queira, prestar esclarecimento sobre uma foto em que ela aparece armada e faz referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A publicação foi feita em março. Zanatta postou uma foto na qual aparece armada e utilizando uma camisa que mostra uma mão com quatro dedos baleada. O texto que acompanhou a postagem fazia críticas a Lula. As informações são do O GLOBO.

Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Zeca Dirceu (PT-PR) apresentaram uma notícia-crime contra a colega no STF. Ainda em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou que Zanatta fosse ouvida. Agora, Mendonça aceitou o pedido e determinou que a intimação seja feita pela Polícia Federal (PF).

“Determino que a autoridade policial, em até 15 dias, intime a deputada federal Julia Pedroso Zanatta para, querendo, prestar depoimento e os esclarecimentos cabíveis”, escreveu o ministro.

Também em março, Zanatta apresentou ao STF uma queixa-crime contra seis deputados — incluindo Santana e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) — afirmando ser vítima de calúnia no episódio, alegando que “em momento algum incitou a violência” A PGR defendeu o arquivamento do pedido. O relator também é Mendonça, que ainda não decidiu.

Em visita ao terreno onde será construído o Hospital da Criança do Recife (HCR), na manhã deste sábado (18), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que o governo federal vai investir R$ 60 milhões nas obras, que estão sob a coordenação da Prefeitura do Recife. 

O hospital, de média complexidade, será voltado para o público infanto-juvenil e terá 10 mil m² de área construída. O valor total das obras será de R$ 101 milhões. A unidade de saúde será construída na Avenida Recife, no bairro do Caçote. As informações são do Jornal do Commercio.

“Teremos um hospital público para crianças, com uma escola dentro dele, garantindo o direito à aprendizagem, mesmo diante de longas internações e tratamentos que necessitam de isolamento”, declarou o prefeito do Recife, João Campos. 

“A partir do momento em que o Ministério homologar, na próxima semana, o convênio com a Caixa, poderemos também homologar a licitação, dar a ordem de serviço e começar a obra já no mês de dezembro”, completou. 

Na visita, o ministro afirmou que o recurso federal já foi publicado no Diário Oficial.

“Quero reafirmar que não é apenas um ganho para a cidade do Recife, mas também será um ganho para o Brasil. Um projeto humanizado, que combina atendimento com a formação de profissionais. Um cuidado com a criança e a família da criança. Serão mais de 30 especialidades relacionadas ao atendimento infantil, ou seja, será um ganho enorme”, disse.

A unidade de saúde contará com 60 leitos no total, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI). Meninos e meninas terão acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria, leitos integrais de saúde mental, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, além de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

Além disso, o serviço contará com uma Escola Hospitalar, que garantirá a escolarização das crianças que estão internadas no local. O propósito é que, mesmo hospitalizados e impossibilitados de participar das aulas regulares, os pequenos recifenses não tenham os estudos prejudicados.

Belo Jardim - Nova Creche - Vovó Maria

Cinco pessoas foram detidas neste sábado (18), véspera do segundo turno das eleições presidenciais na Argentina, por ameaças em diferentes redes sociais ao candidato governista, o peronista Sergio Massa, e sua família, segundo fontes oficiais. A quinta e última detenção, de uma mulher que estava foragida na província de Salta, foi confirmada pelo ministro do Interior, Aníbal Fernández, em mensagem de resposta pela rede X (antigo Twitter) ao próprio Massa.

Outras quatro pessoas haviam sido detidas na sexta-feira (17) na cidade de Buenos Aires e nas províncias de Chaco e Córdoba, segundo a agência estatal Télam. “Obrigado a todas e todos os que nos escreveram preocupados com as ameaças que recebemos”, publicou Massa na rede X, juntamente com uma foto de sua esposa, Malena Galmarini, e dos filhos, de 17 e 21 anos. As informações são do O GLOBO.

Massa enfrentará no segundo turno deste domingo o ultradireitista Javier Milei, nas eleições mais disputadas e polarizadas em 40 anos de democracia. As ameaças ao peronista se seguem a outras anteriores, denunciadas na Justiça pela presidente da Câmara dos Deputados, a governista Cecilia Moreau, entre outros.

Vitória Reconstrução da Praça

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instala, nesta segunda-feira (20), às 17h, a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O colegiado, que terá o deputado Sileno Guedes (PSB) como coordenador-geral, se propõe a ser um espaço de deliberações e acompanhamento das políticas sociais no Estado, que, embora fundamentais para a assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social, foram impactadas por cortes de recursos federais nos últimos anos. 

Além de Sileno Guedes, compõem a frente parlamentar as deputadas Dani Portela (PSOL), Débora Almeida (PSDB) e Rosa Amorim (PT) e os deputados João de Nadegi (PV), José Patriota (PSB), Luciano Duque (Solidariedade), Mário Ricardo (Republicanos), Rodrigo Farias (PSB) e Waldemar Borges (PSB).

A reunião de instalação deve contar ainda com a presença de integrantes do Governo do Estado, do Conselho Estadual de Assistência Social, dos colegiados nacional (Congemas) e estadual (Coegemas) de Gestores Municipais de Assistência Social e de entidades de trabalhadores e usuários da assistência social.

Pousada Carcará

Do UOL

A TV Gazeta ingressou com um pedido dentro do processo de recuperação judicial para exigir que a Globo renove o contrato de retransmissão da emissora em Alagoas e assim “evite a falência” do conglomerado de comunicação do ex-presidente Fernando Collor, que está mergulhado em dívidas e é investigado por fraudes. O pedido da Gazeta foi feito no dia 8 de novembro, e a resposta da Globo foi anexada ao processo no dia 17, obtida com exclusividade por UOL.

A Globo informou à TV Gazeta, no último dia 4 de outubro, que vai encerrar no fim do ano a parceria de 48 anos com o grupo alagoano. A alegação é de que Collor foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) porque usou a TV Gazeta em um esquema de corrupção. A TV Gazeta já está em recuperação judicial desde 2019.

O contrato com a Gazeta termina no dia 31 de dezembro, e a partir de 1º de janeiro de 2024 a Globo terá (caso não haja decisão judicial contrária) uma nova empresa afiliada em Alagoas: o grupo Asa Branca, que já é parceira da TV carioca para retransmissão em Caruaru (PE).

O pedido de renovação compulsória será analisado pelo juiz Léo Dennisson Bezerra de Almeida, da 10ª Vara Cível da Capital de Alagoas. As duas empresas não se manifestaram sobre o caso, que tramita em sigilo.

Gazeta foi covarde, diz Globo

Em resposta nesta sexta-feira ao pedido da TV Gazeta na Justiça, a qual a coluna teve acesso, a Globo chama a empresa de Collor de “covarde” por fazer um pedido dentro do processo de recuperação judicial, já que o grupo carioca não é credor e não tem relação com a ação.

“Com toda a franqueza, é covarde a conduta da TV Gazeta. Por não ter se preparado para o término da relação contratual, da qual era indubitavelmente conhecedora há meses, vem agora utilizar argumentos de terror, de prejuízo a funcionários ou ao soerguimento da empresa, como se fosse a Globo (e não ela própria) a responsável pelas consequências do término da relação”, respondeu a Globo à Justiça.

A emissora alega ainda que o foro estabelecido para dirimir questões seria do Rio de Janeiro, não de Alagoas.

Nas alegações à Justiça para não renovar o contrato, a Globo diz que manter a parceria geraria “gravíssimo dano reputacional” ao grupo, já que Collor e o diretor da OAM (Organização Arnon de Mello) foram condenados pelo STF por corrupção usando a emissora.

“A Globo não deseja mais permanecer associada à TV Gazeta quando é público e notório que um de seus sócios e seu principal executivo foram condenados pela mais alta corte do país pelo cometimento de crimes, em cuja execução, segundo a decisão do STF, a própria TV Gazeta teria sido utilizada. A manutenção dessa associação contratual traria gravíssimos prejuízos à Globo, maculando sua boa imagem junto à sociedade brasileira”, afirma a rede carioca.

Sem mandato após 16 anos, Collor foi condenado pelo STF a uma pena de 8 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em maio, mas ainda não foi preso.

TV Gazeta diz ser pega de surpresa

Em seu pedido, a Gazeta alega que foi pega de surpresa, que existiam “numerosos motivos que a levaram a acreditar que a relação com a Globo estaria mantida por minimamente mais cinco anos” e que não haveria “qualquer justificativa plausível” para findarem a parceria.

Além disso, cita que fez investimento de R$ 28 milhões na TV desde 2010 e que o fim da relação traria gravíssimo dano financeiro ao grupo inteiro, levando a um eventual encerramento de atividades da OAM — que ainda reúne sites, jornal e rádios.

“A manutenção da relação contratual é necessária, uma vez que 85% do faturamento das recuperandas dela provém e, caso a medida cautelar reste infrutífera, as recuperandas estão sujeitas à falência”, aponta a TV Gazeta em pedido judicial

Outro ponto citado pela TV alagoana é que a Globo “jamais havia demonstrado o seu desinteresse na transmissão da sua rede pela TV Gazeta ou, minimamente, a advertiu de qualquer descumprimento contratual”.

Globo refuta emissora de Collor

Na resposta, a Globo refuta as alegações e diz que encaminhou a informação oficial 90 dias antes do fim do contrato, como mandam os termos, para “registrar que não havia interesse em prorrogar a parceria, de modo que o término do prazo regular de vigência do Contrato, em 31.12.2023, representará o fim da relação comercial entre as partes”.

Sobre os investimentos feitos, diz que boa parte deles foi feito para uma migração de sinal analógico para digital, que era uma “obrigação legal”, “sob pena de descumprimento das normas federais impostas a qualquer emissora de televisão”.

No caso, os advogados da Globo voltam a criticar a TV Gazeta pela retórica. “Mais uma vez, ela vem com argumentos contrários aos atos anteriormente praticados, em uma atitude desleal, com o objeto de impressionar e pressionar esse Poder Judiciário a lhe conceder uma condição comercial que jamais foi negociada entre as partes, o que, por óbvio, não se pode admitir.

Collor e Justiça

A gestão das empresas do grupo de Collor foi questionada em vários momentos da recuperação judicial, que renegociou R$ 64 milhões de débitos com credores.

Ao longo dos anos, só em “empréstimos” da TV aos sócios (todos da família), foram R$ 125 milhões, que nunca foram pagos, deixando de lado quitação de verbas trabalhistas e fornecedores. O valor, por exemplo, é quase o dobro do valor devido aos credores.

Isso foi gerando, ao longo dos anos, uma grande dívida, e a OAM pediu recuperação judicial em 2019. O plano de pagamento apresentado por ela foi aprovado por credores em julho de 2022, mas que não foi homologada pela Justiça por questionamentos legais.

Credores da área trabalhista denunciaram irregularidades na votação, como uma suposta “compra de votos”. Isso levou a Justiça a sugerir abertura de inquérito policial para investigar eventual crime falimentar.

O MP alegou, em parecer, que as empresas da OAM fizeram novos “empréstimos” aos sócios durante o período da recuperação — o que é vetado — em um valor total de R$ 6,4 milhões. A Polícia Civil ainda não informou sobre o inquérito pedido para investigar o caso.

Hotel Encanto do Sertão

Da Agência Brasil

O Banco do Brasil (BB) pediu, na manhã deste sábado (18), perdão ao povo negro pelas gestões anteriores da instituição por participação no processo de escravidão de pessoas negras, durante o século XIX, no país. O pedido de perdão da atual gestão foi divulgado no site da empresa.

O banco fundado em 1808, tem, pela primeira vez, uma mulher negra em sua presidência, a funcionária de carreira Tarciana Medeiros. Na nota, a presidente do Banco do Brasil diz que “direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povo negro por algum tipo de participação naquele momento triste da história [escravidão]”.

“Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país. O BB não se furta a aprofundar o conhecimento e encarar a real história das versões anteriores da empresa” afirmou a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Em setembro, o Ministério Público Federal instaurou inquérito para investigar a relação entre a instituição e o tráfico de pessoas negras escravizadas no século XIX. O órgão pediu, na ocasião, um posicionamento do banco a respeito do assunto.

Dados apontados por historiadores indicam que a instituição se valeu de recursos como a arrecadação de impostos sobre embarcações dedicadas ao tráfico de pessoas escravizadas e destacam que o capital para a formação do banco provinha da economia da época, que tinha na escravidão e no comércio negreiro um papel central.

Já em novembro, o Banco do Brasil recebeu um estudo que indicou envolvimento da empresa no comércio de negros escravizados durante o século XIX. O documento elaborado por 14 pesquisadores de universidades brasileiras e americanas faz parte do inquérito do Ministério Público.

Os pesquisadores apontaram haver “vínculos diretos entre traficantes e o capital diretamente investido em ações do Banco do Brasil”. Além disso, acrescentaram que “a instituição também se favoreceu da dinâmica de circulação de crédito lastreada na propriedade escrava que imperou ao longo de toda a primeira metade do século XIX”.

O pedido de perdão do Banco do Banco ocorre junto com o anúncio da adoção de um conjunto de novas medidas, que, de acordo com a instituição, tem o objetivo de promover a igualdade e a inclusão étnico-racial e de combater o racismo estrutural no país. O BB espera que as novas medidas impactem positivamente na relação com clientes, funcionários, fornecedores, demais parceiros estratégicos da empresa e toda a sociedade.

A estatal considera que há diversidade em sua base e que a mesma tem elevado o potencial de inclusão financeira e geração de trabalho e renda, também para pretos e pardos. “O simples fato de sermos uma instituição da atualidade nos move a realizar atividades voluntárias com o compromisso público e com metas concretas para combater a desigualdade étnico-racial e buscar por justiça social no âmbito de uma sociedade que guarda sequelas da escravidão, independentemente de existir ou não qualquer conexão, ainda que indireta, entre atividades de suas outras versões e escravizadores do século XIX”, enfatizou Tarciana Medeiros.

Para a presidente do Banco do Brasil, boas práticas podem ser construídas de forma articulada com diálogo aberto com movimentos negros e outras instituições públicas e privadas. “As sequelas da escravatura convocam todos os atores sociais contemporâneos a agir para a promoção da igualdade étnico-racial, a contribuir por meio de ações concretas, como as que o BB já desenvolve de modo pioneiro, voluntário e destacado. O Banco do Brasil fez, fez e fará muito pela diversidade e desenvolvimento social e econômico em nossa sociedade. Para nós, Raça é prioridade, sim!”, enfatiza Tarciana

O Banco do Brasil, constituído na forma de sociedade de economia mista, conta com a participação acionária do governo federal em 50% desta sociedade anônima. Por isso, o BB é considerado um dos cinco bancos públicos federais, ao lado da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste (BNB).

Ações

Entre as ações anunciadas pelo Banco do Brasil para a promoção de inclusão racial e do combate ao racismo estrutural no país, estão:

– Fomento ao mercado de trabalho para o povo negro, com a inclusão de uma cláusula nos contratos com fornecedores do Banco do Brasil, a partir de novas licitações, que promova a diversidade, equidade e inclusão nos quadros de pessoal dessas empresas;

– O Banco do Brasil também fará parceria para encaminhar jovens que participaram do programa Menor Aprendiz do BB para o mercado de trabalho;

– Lançamento neste mês do edital de Empoderamento Socioeconômico de Mulheres Negras, entre o BB e o Ministério da Igualdade Racial, para apoiar o fortalecimento institucional de organizações sociais e empreendimentos econômicos solidários urbanos e rurais de mulheres negras;

– Realização em dezembro próximo do “MBM Inovahack”, do Movimento Black Money, com a participação do Banco do Brasil, com o objetivo de promover a inclusão financeira e econômica da população negra, por meio de soluções tecnológicas consideradas inovadoras;

– Internamente, o programa “Raça é Prioridade” da empresa vai selecionar e desenvolver a carreira de até 150 funcionários pretos e pardos do Banco do Brasil, com potencial para atuar como líderes na empresa, mas, que atualmente ocupam outras funções;

– Realização de um workshop sobre a promoção da diversidade, equidade e inclusão com estatais e fornecedores do banco.

Para acompanhar as novas medidas anunciadas, o Banco do Brasil criou um site que trata da construção de um futuro mais diverso,  inclusivo, equitativo e justo, em todos os contextos e para todos. A página eletrônica trará atualizações de novas medidas que possam ser anunciadas pelo banco.

O jornalista e apresentador José Luiz Datena se desfiliou do PDT na última segunda-feira (13) após ficar no partido por oito meses. A saída da legenda ocorreu após a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) convidar Datena para ser o seu vice na disputa pela Prefeitura de São Paulo no ano que vem.

Em um ofício enviado ao PDT, o jornalista disse que a sua desfiliação foi motivada por “motivos de ordem pessoal”. Datena fechou com o PDT em março deste ano, visando uma candidatura para a prefeitura pela sigla. Ao Estadão, o ministro da Previdência Social e o presidente da sigla, Carlos Lupi, afirmou que Datena seria o nome do partido para concorrer ao cargo de prefeito de São Paulo. As informações são da CNN.

“Ficamos bastante felizes e empolgados com esta decisão. Irá fortalecer o nosso partido e nossa causa, pois é um homem comprometido com as causas populares”, disse na época. 

No final de agosto, uma pesquisa do Datafolha mostrou que Tabata figura no terceiro lugar nas intenções de voto entre os cotados para disputar a prefeitura paulistana. A deputada tinha 11% da preferência do eleitorado, atrás do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), com 32%, e do prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 24%, e que tenta a reeleição.

Em 2022, quando era filiado ao União Brasil, Datena anunciou que se candidataria ao Senado por São Paulo. No entanto, o apresentador deixou o partido de Luciano Bivar e se filiou ao PSC. Ele chegou a figurar como favorito à cadeira no Legislativo.

A primeira tentativa de Datena de entrar na política se deu em 2016, quando ele disse que disputaria a Prefeitura de São Paulo pelo PP. A candidatura não foi para frente após o ex-governador Paulo Maluf anunciar apoio ao ex-prefeito e ministro da Fazenda Fernando Haddad.

Em 2018, ele cogitou se lançar como candidato a uma vaga no Senado pelo DEM, atual União Brasil. No ano de 2020, Datena foi cotado para vice-prefeito de São Paulo na chapa de reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ele não chegou a disputar nenhuma das eleições.

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