No debate do Terra, em parceria com o Estadão e a FAAP, na manhã desta quarta-feira, o candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) comparou Pablo Marçal (PRTB) ao ex-candidato à Presidência padre Kelmon (PRTB), ao chamá-lo de “mentiroso compulsivo”. Boulos acusou Marçal de tumultuar o debate após ser chamado de “escória da esquerda”. Assista:
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez, nesta quarta-feira, uma defesa de Alexandre de Moraes, a quem pediu aplausos.
A reverência é feita após a Folha de São Paulo ter publicado que o gabinete do ministro solicitou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio Moraes contra bolsonaristas no inquérito das fake news durante e após as eleições de 2022.
Segundo ele, o colega cumpriu “dever de ofício” ao pedir relatórios sobre processos que relata.
“Neste momento, ele é acusado de um crime gravíssimo, qual seja cumprir o seu dever de ofício”, disse Dino.
“Confesso que estou impactado por esses questionamentos em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exerce o poder de polícia e manda arrolar esses relatórios. Confesso que, desde a noite de ontem, não consegui encontrar em que capítulo isso viola qualquer tipo de determinação da nossa ordem jurídica”, disse Dino.
“Minha solidariedade e meu aplauso sempre”, afirmou o ministro.
Dino concluiu afirmando que Moraes pode ter a consciência tranquila, além de seguir com a convicção de que os procedimentos apontados na reportagem foram o estrito cumprimento do dever legal. “Por isso mesmo perecerá tal qual as espumas das ondas que se chocam contra a praia.”
Pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, aponta o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) na liderança com 61,2% das intenções de voto na eleição para prefeito do Rio de Janeiro. O pré-candidato à reeleição supera com ampla vantagem o segundo colocado, Alexandre Ramagem (PL), que pontua com 9,9%.
Na terceira posição está Tarcisio Mota (PSOL), com 5% das intenções de voto, empatado na margem de erro, que é 3,1 pontos percentuais, com Cabo Daciolo (PMB), que alcança 4,8%, Rodrigo Amorim (PTB) com 1,9% e Cyro Garcia (PSTU), 1,5%. Os demais candidatos não somaram 1%.
Comparado com a pesquisa anterior do instituto, publicada em julho, o atual prefeito foi o que mais cresceu ante os 51,6% dos votos que marcava no mês passado. Uma vantagem de dez pontos em relação ao segundo colocado. Já os demais candidatos não tiveram variações significativas.
A Futura Inteligência também consultou os eleitores sobre quais dos candidatos à prefeitura da capital fluminense eles não votariam de jeito nenhum. O mais citado foi Cabo Daciolo, rejeitado por 28,6%. Na sequência estão Cyro Garcia, com 25%, e Juliete Pantoja e Tarcisio Mota, com cerca de 24%. Eduardo Paes tem a menor rejeição, com 14,7%.
Na pesquisa, os entrevistados também apontaram que a saúde e a segurança pública devem ser as prioridades do próximo prefeito do Rio de Janeiro. As duas áreas foram citadas por 51,2% e 39,2%, respectivamente. A educação também é prioridade para 40,6% dos eleitores.
Perfil dos entrevistados e transferência de voto
A maioria dos eleitores que responderam à pesquisa indicaram não ter preferência eleitoral (49,6%). Outros 27,5% afirmaram-se como de direita e 16% como de esquerda. Os de centro somaram 2,8%, e quase 4,1% disseram que não sabem ou não quiseram responder.
A influência do Executivo federal e estadual nas eleições deste ano também foi consultada pelo instituto. Nesse sentido, 24,5% responderam que se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apoiar um candidato, votará nele com certeza. Já com relação à influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 20,9% confirmaram que também votarão no escolhido do petista.
No Rio de Janeiro, o governo Lula é considerado ruim/péssimo por 35,5% da população. Por outro lado, 28,6% o consideram ótimo/bom. Já a gestão do governador Cláudio Castro (PL) é bem avaliada por 17,5% e considerada ruim por 35,1%. Apesar da aprovação, 60,8% dos entrevistados responderam que não votariam em um candidato escolhido pelo governador.
A pesquisa foi registrada no TSE como RJ-07433/2024 e realizou 1 mil entrevistas entre os dias 6 e 9 de agosto, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
A Assembleia Legislativa aprovou, hoje, o restante dos projetos enviados pelo Governo de Pernambuco que tramitaram no período do recesso parlamentar. Com a aprovação das propostas, 10 categorias de servidores do Estado receberam reajustes salariais que chegam a 20%. Além disso, o empréstimo de R$ 652 milhões ao BNDES, vai garantir que R$ 400 milhões sejam aplicados no início das obras do Arco Metropolitano.
A outra parte dos recursos será aplicada no Programa Sertão Vivo, que tem o objetivo de apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, como povos indígenas, fundo de pasto e quilombolas.
Os deputados também aprovaram a adesão de Pernambuco ao Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), do Governo Federal. Com isso, mesmo o Estado sendo classificado como Capag B pelo Tesouro Nacional, poderá duplicar o valor de novos empréstimos.
Ontem, já havia sido aprovado o projeto autorizando o empréstimo de US$ 250 milhões ao Bird, que serão aplicados na amortização das dividas de Pernambuco.
A Assembleia também aprovou ontem projetos que autorizam os repasses de R$ 14,9 milhões, tanto para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), quanto para Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
O pernambucano Guilherme Coutinho Calheiros, o “Guila”, pediu exoneração do cargo de secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Guila é um especialista em planejamento e gestão de ambientes promotores da inovação e em política nacional de Ciência e Tecnologia.
Para o lugar, a ministra Luciana Santos chamou Daniel Gomes de Almeida Filho, que tem no currículo o fato de ser filho do deputado federal pelo PCdoB da Bahia, Daniel Almeida, além de Médico, Mestre e Doutor em Neurociências.
Quem ganha com a troca é a Confederação Nacional da Indústria, que além de levar todo orçamento do FNDCT no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, criou uma diretoria na EMBRAPII do “sabe-se lá o que irá fazer” para acomodar Guila.
Luciana também nomeou para o cargo de secretária de Políticas e Programas Estratégicos, a Doutora e Professora Titular de Física da Universidade Federal Fluminense, Andrea Brito Latge.
As mudanças foram publicadas hoje (14) no Diário Oficial da União.
Próximo à celebração dos seus 80 anos de vida, o arraesista Adilson Gomes, suplente de senador e secretário geral do PSB estadual, será homenageado pela câmara de vereadores de Olinda com sua maior comenda: a medalha Aluísio Magalhães. A proposição do vereador Tony Magalhães (PSB) será entregue a Adilson hoje, às 19h, na sede da Câmara, no Varadouro.
Pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, aponta o ex-vereador e deputado Capitão Wagner (União Brasil) na liderança na eleição para prefeito de Fortaleza. O pré-candidato tem 28,4% das intenções de voto contra o segundo colocado, o o ex-deputado André Fernandes (PL), que pontua com 21,3%.
Na terceira posição está o atual prefeito José Sarto (PDT), que registra 14,6%. Pela margem de erro da pesquisa, que é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, o candidato à reeleição está tecnicamente empatado com o deputado estadual Evandro Leitão (PT), que marca 11,4%. Eles são seguidos pelo senador Eduardo Girão (NOVO) com 7%. Os demais candidatos registraram menos de 1% das intenções de voto.
Atual prefeito tem maior rejeição O Futura Inteligência também consultou os eleitores sobre quais dos candidatos à prefeitura da capital cearense eles não votariam de jeito nenhum. O mais citado foi José Sarto, rejeitado por 44%. Na sequência estão Evandro Leitão, mencionado por 29,6%; Capitão Wagner com 27% e André Fernandes, contestado por 22,2%.
Na pesquisa, os entrevistados também apontaram que a saúde e a segurança pública devem ser as prioridades do próximo prefeito de Fortaleza. As duas áreas foram citadas por 59,1% e 45,9%, respectivamente. A educação também é prioridade para 36%.
Perfil dos entrevistados e transferência de voto A maioria dos eleitores que responderam a pesquisa indicaram não ter preferência eleitoral (38,8%). Outros 34,2% afirmaram-se como de direita e 15% esquerda. Os de centro somaram 14,2%. E quase 8% disseram que não sabem ou não quiseram responder.
A influência do Executivo federal e estadual nas eleições deste ano também foram consultadas pelo instituto. Nesse sentido, 25,2% responderam que se ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apoiar um candidato, votará nele com certeza. Já com relação à influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 21,7% confirmaram também que votarão n escolhido do petista.
Em Fortaleza, o presidente é considerado ruim/péssimo por 42,6% da população. Por outro lado, 38,1% o consideram ótimo/bom. A maior desaprovação está concentrada no nome do atual prefeito, que é criticado por 43,5% e considerado ótimo e ou bom por 20,3%. Já o governador Elmano Freitas (PT) é bem avaliado por 29,4% e considerado ruim por 36,8%. Apesar da aprovação, 54% dos entrevistados responderam que não votariam em um escolhido do petista.
A pesquisa foi registrada no TSE como CE-03005/2024 e realizou 1 mil entrevistas entre os dias 2 e 10 de agosto, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
Conhecida pelo som emblemático, a sanfona de oito baixos é um instrumento que faz parte da memória popular de todo o Nordeste, além de ser considerado um dos mais complexos de serem tocados. No Cabo de Santo Agostinho, o fole de oito baixos foi imortalizado pela figura do Mestre Zequinha, que herdou o ofício de sua família e se destacou como um grande instrumentista e compositor, reconhecido além dos limites do território cabense.
Com o intuito de fortalecer esse legado no município, o Mercado das Artes receberá na próxima sexta-feira, o evento “Viva o Mestre Zequinha dos Oito Baixos”, uma roda de sanfona em homenagem ao instrumentista que se tornou um ícone da cultura tradicional. O evento começa às 18h e é aberto ao público.
Senadores e deputados de oposição preparam o que tem sido chamado de “superpedido” de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Pela primeira vez, dizem esses parlamentares, haveria chance real de o magistrado do STF ser afastado.
Diferentes fatores levam essa ala do Congresso Nacional a acreditar que a adesão da classe política baterá recorde. A oposição interpreta como “confissão de culpa” o fato de Alexandre de Moraes ter soltado Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. A liberação ocorreu após a Procuradoria-Geral da República argumentar que não existiam provas de que Martins deixou o país, motivo citado pelo ministro do Supremo para decretar a prisão.
A oposição também aponta supostos abusos de Alexandre de Moraes no episódio envolvendo a morte do “patriota” Cleriston Pereira da Cunha, na Papuda, e nas prisões preventivas do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e do ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasquez. O primeiro ficou preso por 117 dias; o segundo, por 364 dias.
Será citado, no pedido de impeachment, o caso de Daniel Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo. Advogado do ex-deputado, Paulo Faria afirma que Silveira já preencheu os requisitos previstos em lei para ganhar a liberdade condicional e cumprir o resto da pena fora do presídio. Alexandre de Moraes tem negado as solicitações de progressão ao regime semiaberto.
Decisões do ministro envolvendo outros “patriotas” presos no 8 de Janeiro constarão no documento preparado pela oposição. Uma reportagem da Folha de S. Paulo também será usada no pedido de impeachment. A matéria afirma que Alexandre de Moraes ordenou, extraoficialmente, a produção de relatórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar suas próprias decisões contra bolsonaristas.
A coleta de assinaturas para o impeachment terá início nesta quarta-feira. O plano da oposição é protocolar o pedido de afastamento, no Senado Federal, no dia 9 de setembro. Nesse meio tempo, essa ala do Congresso tentará mobilizar até juristas contra o magistrado do STF para intensificar a campanha.
A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira, a “Operação 18 Minutos” para apurar a atuação de uma organização criminosa suspeita da prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Policiais federais cumprem 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro. Também são cumpridas outras medidas cautelares, como o afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens e monitoramento eletrônico.
De acordo com as investigações, a organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O que diz Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA )
Por meio de nota, o TJ-MA informou que está colaborando com a “Operação 18 minutos” da PF. Leia na íntegra:
“O TJMA colabora com operação da PF determinada pelo STJ. O Tribunal de Justiça do Maranhão comunica que tem colaborado com a “Operação 18 minutos”, realizada pela Polícia Federal, cumprindo determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na manhã desta quarta-feira, em algumas unidades do prédio-sede do TJMA e do Fórum de São Luís.
Com fundamento no princípio da transparência e governança, o TJMA atende à determinação do STJ, que expediu mandados de busca e apreensão para a realização da operação pela PF”.
Amanhã, às 20h, o Governo do Estado de Goiás, em parceria com artistas e empresários, realizará um jantar beneficente no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. O evento contará com um show exclusivo dos cantores Leonardo e Valéria Barros, com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da Casa de Apoio a Crianças com Câncer no Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Hospital Cora). O jantar oferecerá opções de mesas com valores entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, com serviço de open bar e open food.
A 34ª Reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene será realizada amanhã de forma híbrida, e terá como pauta os próximos passos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Uma das proposições trata das diretrizes e prioridades do Fundo para 2025, atrelando a aplicação dos recursos aos eixos estratégicos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), com foco em ações que tenham convergência com a política de fomento do governo federal.
A proposta das diretrizes e prioridades do Fundo para 2025 deve levar em consideração, ainda, políticas setoriais recentes, como a Nova Indústria Brasil (NIB), que conta com um grupo de trabalho criado para propor atividades de territorialização e desenvolvimento regional, do qual a Sudene faz parte,
A reprogramação do FNE 2024, com um adicional de R$ 2 bilhões no orçamento deste ano, também estará em pauta. A disponibilidade de recursos para a área de atuação da Sudene pode passar de R$ 37,82 bilhões para R$ 39,88 bilhões, com uma nova distribuição por porte, setores, estados, atividades prioritárias e programas de crédito, entre outros itens que compõem a Programação do FNE para 2024.
Será apreciada, ainda, proposta que destina 30% da cota anual do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) referente à infraestrutura para apoiar projetos definidos como prioritários pelos estados e municípios da área de abrangência da Sudene, com repasse de verbas viabilizado por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs) e concessões. Outro item da pauta é a complementação relativa à criação do Grupo de Trabalho responsável por elaborar proposta sobre o repasse de recursos do FNE para os programas de financiamento de microcrédito produtivo orientado urbano e rural (PMNPO). Para encerrar, será votada a proposta de Atualização do Regimento Interno do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais – CORIFF.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que todos os procedimentos que adotou foram “oficiais e regulares” e estão “devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.
As declarações foram dadas por meio de nota de seu gabinete enviada pela assessoria de imprensa do STF após a Folha revelar que o gabinete de Moraes ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news durante e após as eleições de 2022.
Moraes declarou que, no curso das investigações dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, nos termos regimentais, “diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos”.
“Inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à democracia e às instituições”, afirmou.
O ministro acrescentou que os relatórios “simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”.
“Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria-Geral da República”, disse.
A candidata do PSB à prefeitura de Arcoverde, Madalena Britto, anunciou em suas redes sociais a adesão à campanha eleitoral sem o uso de fogos de artifícios com estampido. A medida, segundo a socialista, tem por objetivo de promover uma campanha com “respeito, paz e inclusão”, principalmente quanto as pessoas idosas, autistas e os animais.
“Optamos por uma campanha consciente. Acreditamos que é possível celebrar a democracia de maneiras que não causem desconforto ou perturbação para os animais, idosos, crianças e pessoas sensíveis ao barulho, como as pessoas autistas. Queremos que nossa campanha seja marcada pelo respeito, pela paz e pela inclusão”, disse.
O gabinete de Alexandre de Moraes no STF ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.
Diálogos aos quais a reportagem teve acesso mostram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.
As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano.
A Folha de São Paulo teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles, o seu principal assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor (espécie de auxiliar de Moraes no gabinete), e outros integrantes da sua equipe no TSE e no Supremo.
Em alguns momentos das conversas, assessores relataram irritação de Moraes com a demora no atendimento às suas ordens. “Vocês querem que eu faça o laudo?”, consta em uma das reproduções de falas do ministro. “Ele cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, comentou um dos assessores. “Ele tá bravo agora”, disse outro.
O maior volume de mensagens com pedidos informais –todas no WhatsApp– envolveu o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF, e Eduardo Tagliaferro, um perito criminal que à época chefiava a AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE.
Tagliaferro deixou o cargo no TSE em maio de 2023, após ser preso sob suspeita de violência doméstica contra a sua esposa, em Caieiras (SP).
Procurado, o gabinete de Moraes inicialmente não se manifestou. Após a publicação da reportagem, em nota, disse que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.
Tagliaferro afirmou que não se manifestará, mas que “cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade”.
As mensagens mostram que Airton Vieira (STF) pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Jair Bolsonaro (PL). Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.
Em nenhum dos casos havia informação oficial de que esses relatórios tinham sido produzidos a pedido do ministro ou do seu gabinete do STF. Em alguns, aparecia que o relatório era “de ordem” do juiz auxiliar do TSE. Em outros, uma denúncia anônima.
As mensagens abrangem o período de agosto de 2022, já durante a campanha eleitoral, a maio de 2023.
A Folha obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.
O conjunto de diálogos mostra ao menos duas dezenas de casos em que o gabinete de Moraes no STF solicita de maneira extraoficial a produção de relatórios pelo TSE.
Ao menos parte desses documentos foi usada pelo ministro para embasar medidas criminais contra bolsonaristas, como cancelamento de passaportes, bloqueio de redes sociais e intimações para depoimento à Polícia Federal.
O controverso inquérito das fake news, aberto em março de 2019, tornou-se um dos mais polêmicos em tramitação no Supremo, tendo sido usado por Moraes nos últimos anos para tomar decisões de ofício (sem provocação), sem participação do Ministério Público ou da Polícia Federal.
Dois pedidos de monitoramento e produção de relatórios sobre postagens do jornalista Rodrigo Constantino, apoiador de Bolsonaro, mostram como se dava a dinâmica.
Um deles ocorreu em 28 de dezembro de 2022, a quatro dias da posse de Lula, quando, em tese, já não havia mais motivo para o TSE atuar.
O juiz auxiliar do gabinete de Moraes no STF pergunta a Tagliaferro, do TSE, se ele pode falar. “Posso sim, posso sim, é por acaso [o caso] do Constantino?”.
Depois desse áudio, os dois iniciam uma conversa sobre um pedido de Moraes para fazer relatórios a partir de publicações das redes de Constantino e do também bolsonarista Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan e neto do ex-presidente João Batista Figueiredo, o último da ditadura militar.
À época, os dois entraram na mira de Moraes porque reverberaram em suas redes sociais ataques à lisura da eleição e a ministros do STF, além de incitar os militares contra o resultado das urnas.
Depois de Tagliaferro (TSE) encaminhar uma primeira versão do relatório sobre Constantino, Airton Vieira (STF) manda prints de postagens do jornalista e cobra a alteração do documento para inclusão de mais manifestações.
Pelas mensagens, fica claro que o pedido para produção do relatório partiu do próprio Moraes.
“Quem mandou isso aí, exatamente agora, foi o ministro e mandou dizendo: vocês querem que eu faça o laudo? Ele tá assim, ele cismou com isso aí. Como ele está esses dias sem sessão, ele está com tempo para ficar procurando”, diz Airton Vieira em áudio enviado a Tagliaferro às 23h59 daquele dia.
“É melhor por [as postagens], alterar mais uma vez, aí satisfaz sua excelência”, completa Vieira.
O assessor do TSE então responde, já na madrugada do dia 29 de dezembro, e afirma que o conteúdo do relatório enviado anteriormente já seria suficiente, mas que iria alterar o documento e incluir as postagens indicadas por Moraes por meio do juiz instrutor.
“Concordo com você, Eduardo [Tagliaferro]. Se for ficar procurando [postagens], vai encontrar, evidente. Mas como você disse, o que já tem é suficiente. Mas não adianta, ele [Moraes] cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, responde o juiz Airton Vieira.
Na tarde de ontem, o ex-prefeito de Agrestina, Thiago Nunes, teve sua candidatura registrada na Justiça Eleitoral. Quem completa a chapa como candidato a vice-prefeito é o Roberval Maciel, que também teve a candidatura registrada no mesmo dia.
Eles disputam a majoritária em Agrestina pela Coligação Agrestina Feliz de Novo, formada pela Federação PSDB-Cidadadia e pelo PSD.
O registro de candidatura é um passo obrigatório para que qualquer pessoa possa disputar uma eleição no Brasil e só é feito após as convenções partidárias. No chamado calendário eleitoral de 2024, os registros de candidatura podem ser solicitados até o dia 15 deste mês.
Tem gente que nasce com vocação para salvar vidas como médico, mas poucos são tão humanos, tão sensíveis e generosos como o Doutor Rui Pereira, um português que veio de Coimbra servir aos pernambucanos. O conheci, há pouco, e fiquei encantado com a sua história.
É um dos mais competentes cirurgiões plásticos do País, agenda concorridíssima em seu consultório no Português, mas ainda encontra tempo para o Imip, este grande centro público de saúde do País, referência internacional.
Ali, Doutor Rui Pereira tem na sua agenda cerca de 80 cirurgias em crianças com craniofaciais e sequelas de queimaduras. No Vietnã, passou uma temporada fazendo cirurgias labiopalatinas. De fala mansa, gentil e educado, sua grande paixão são as terras lusitanas, que sempre visita para matar a saudade dos familiares, amigos e dos bons vinhos também ao som de fados, que ninguém é de ferro.
Doutor Rui tem Doutorado em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo – USP e Graduação em Medicina pela Universidade de Coimbra (1978). Sua revalidação do diploma se deu pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, coordena o Centro de Atenção aos Defeitos da Face do IMIP (CADEFI), no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira.
Possui também o título de especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pelo Conselho Federal de Medicina. No seu currículo, ainda foi membro titular da Federación Iberolatinoamericana de Cirugía Plástica, no período 2008-2010. Possui vasta experiência em cirurgia plástica estética e em deformidades craniofaciais.
Participou do estudo multicêntrico “Programa de Prevenção de Fissuras Orais”, ensaio clínico duplo cego, cujo objetivo foi avaliar a eficácia do uso de ácido fólico no período pré e periconcepcional no risco de recorrência de fissuras labiopalatinas em população de risco. Este estudo foi financiado pelo National Institute of Heath (NIH) e conveniado com a Universidade de Iowa, EUA.