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Zema inclui aumento de 300% para si mesmo em plano de recuperação fiscal de Minas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), incluiu no Plano de Recuperação Fiscal do Estado uma exceção às regras do regime, para garantir um aumento salarial de 300% para si mesmo, para o vice-governador e para os secretários de Estado. A movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal, sob resistência de deputados estaduais da oposição e até de sua base. A pauta é considerada impopular pelos parlamentares, já que prevê congelamento de salários de servidores.

O reajuste de 300%, sancionado por Zema no ano passado, levou os vencimentos mensais do governador de R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil. O aumento foi judicializado por uma confederação de servidores, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou analisar a ação, em dezembro, por entender que o caso não cabia à Corte. À época, Zema argumentou que o reajuste do próprio salário era necessário para corrigir o teto remuneratório da administração estadual, permitindo que outras categorias também fossem beneficiadas.

Em julho de 2022, o Tesouro Nacional habilitou o governo de Minas a negociar sua adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O regime busca equacionar a dívida do estado com a União, mediante uma série de regras. Durante sua vigência, o estado fica proibido de reajustar salários acima da inflação, além de prever privatizações na tentativa de dar alívio às contas.

Ao longo de sua gestão, Zema obteve liminares para postergar o pagamento integral da dívida, alegando o risco de impacto severo nas contas públicas e que a Assembleia Legislativa vinha se recusando a votar a recuperação fiscal.

Em outubro do ano passado, meses depois de autorizar o aumento salarial de 300%, Zema enviou ao Tesouro Nacional uma nova versão de seu plano de recuperação fiscal, prevendo uma exceção para o reajuste de seus próprios vencimentos. Segundo a secretaria estadual de Fazenda de Minas, tratou-se de uma orientação do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (CSRRF), órgão que conta com representantes do estado e da União.

“Por orientação do próprio Conselho de Supervisão, o reajuste indicado foi devidamente ressalvado no Plano de Recuperação revisado. Dessa forma, não coloca em risco a permanência nem a homologação da adesão ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal)”, diz a nota.

O Ministério da Fazenda disse que o plano enviado pelo governo de Minas no ano passado ainda está sob análise do Tesouro Nacional, devido a alguns ajustes solicitados pelo governo federal. Mesmo sem que a adesão formal tenha ocorrido, o estado vem usufruindo de benefícios associados ao regime, como a suspensão de pagamento da dívida.

Embora os reajustes salariais acima da inflação violem as regras, a pasta observou que a lei federal, de 2017, que regula o regime de recuperação fiscal permite exceções, desde que exista “elevação de receita ou de queda de despesa nos mesmos valores do ato violador”.

“O ente atualmente recebe benefícios como se estivesse no RRF por meio de liminar do Supremo Tribunal Federal. Eventuais violações ocorridas após data adesão serão analisadas pelo CSRRF quando chegar o pleito de homologação do PRF (Plano de Recuperação Fiscal)”, afirmou o ministério em nota.

O reajuste salarial de Zema à margem das regras do regime de recuperação fiscal ampliou o desgaste do governador na Assembleia Legislativa. Deputados da base e da oposição consideraram que a tentativa do governo Zema de votar o projeto do regime, na semana passada, expôs os parlamentares a desgaste em ano eleitoral.

Do Jornal O Globo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a defesa da democracia é melhor do que qualquer cargo, durante pronunciamento na noite passada. Ele também afirmou que está fazendo uma “passagem de bastão” para as novas gerações como forma de unir o país.

Este é o primeiro pronunciamento de Biden após ele desistir da candidatura à reeleição. No domingo, ele publicou uma carta nas redes sociais afirmando que estava abandonando a disputa para apoiar a candidatura de Kamala Harris.

Durante o pronunciamento, o presidente afirmou que estará focado em terminar o mandato e na defesa dos direitos civis dos norte-americanos.

“Recebo forças e encontro alegria em trabalhar para o povo americano. Mas esta tarefa sagrada de aperfeiçoar a nossa União não é sobre mim. É sobre vocês. Suas famílias. Seus futuros. É sobre nós, o povo”, disse. “Eu reverencio este cargo, mas amo mais o meu país”, declarou.

Em seguida, Biden prometeu combater o ódio e o extremismo e disse que não há espaço para a violência na América.

Em uma referência às eleições, o democrata disse que o poder e a história estão nas mãos do povo americano. Ele fez um agradecimento a Kamala Harris, mas não pediu votos.

“Em apenas alguns meses, o povo americano escolherá o rumo do futuro da América. Eu fiz minha escolha. E gostaria de agradecer a nossa grande vice-presidente, Kamala Harris. Ela é experiente, durona, capaz. Ela tem sido uma parceira incrível para mim e líder do nosso país.”

Ao longo do discurso, o presidente fez promessas relacionadas à economia, defendeu uma reforma na Suprema Corte e elencou feitos da gestão dele.

O pronunciamento de Biden foi feito diretamente do Salão Oval e durou pouco mais de 10 minutos.

Com informações do G1.

Após as críticas sem provas do ditador Nicolás Maduro ao sistema brasileiro de votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que não vai mais enviar dois servidores para acompanhar as eleições na Venezuela.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, informou a assessoria do tribunal.

“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, acrescentou o tribunal.

O tribunal reiterou que as urnas”são auditáveis e auditadas permanentemente”, “seguras” e frisou que “nunca se conseguiu demonstrar qualquer equívoco ou instabilidade em seu funcionamento”.

As declarações de Maduro irritaram integrantes do Palácio do Planalto e assessores diplomáticos do governo Lula. Maduro afirmou que as eleições no Brasil são inauditáveis, ecoando um discurso adotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

Com informações do Jornal O Globo.

Na ida à Folha, terça-feira passada, para integrar a equipe de executivos que recepcionou o comandante do Exército no Nordeste, General Ribeiro, um dos momentos mais emocionantes foi acompanhar a impressão do jornal no parque gráfico ao lado do presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, e da colunista Roberta Jungmann.

Diferente do JC e de centenas de jornais tradicionais no País, como o JB, a Folha ainda mantém a edição impressa para atender a um segmento que resiste à era eletrônica inaugurada no País com o mundo revolucionário trazido aos olhos da nova geração pela internet.

A impressora da Folha pertenceu ao jornal Bahia Hoje, de Salvador, adquirida na fundação do periódico pernambucano em 3 de abril de 1998, decisão ousada e arrojada de Eduardo com a intenção, felizmente concretizada, de acabar com o mito de que não havia espaço para uma terceira via em veículos impressos no Estado.

Eduardo não apenas materializou o projeto em tempo recorde, como transformou a Folha de Pernambuco num case no País, fenômeno de vendas, sucesso editorial numa vertente mais popular que ao passar dos tempos também conquistou os públicos mais exigentes nos segmentos A e B da sociedade.

Sou orgulhoso de ter visto o florescer do jornal há 26 anos e dado alguns pitacos na sua linha editorial. Já havia trabalhado com Eduardo no Diário de Pernambuco e outra etapa no Jornal de Brasília. Embora egresso do mundo financeiro, do Banco Mercantil, e do agronegócio, Eduardo se envolveu de corpo e alma, mais rápido do que imaginava, com o jornalismo, que é uma grande paixão, para ele avassaladora.

Ganhou alma de repórter, a visão de um Samuel Wainer, o idealismo de um Roberto Marinho. Com o tempo, senhor da razão, aprendeu que, sem jornalismo, não há revolução, na sociedade e na própria vida dele. Compreendeu, mais do que isso, com a sabedoria que Deus lhe deu, que jornalismo é tirar a venda dos olhos de quem não conhece a verdade.

Como Gabriel Garcia Marquez, Eduardo vive hoje a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, um ardor nunca existente em sua vida. E vive consciente de que jornalismo é escrever a história.

PL abre mão de quatro capitais

O PL, do ex-presidente Bolsonaro, que já antecipou a guerra eleitoral de 2026 para as eleições municipais, tentando eleger o maior número possível de prefeitos, desistiu de candidaturas próprias em quatro capitais, evitando estar do lado oposto aos afilhados políticos dos governadores aliados. Com isso, a sigla apoiará candidatos a seis prefeituras de capitais dos 13 estados em que os mandatários endossaram Bolsonaro no segundo turno.

Os candidatos apoiados pelo ex-presidente estão nos estados onde governam Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Junior (PSD-PR), Cláudio Castro (PL-RJ), Gladson Cameli (PP-AC), Jorginho Mello (PL-SC) e Eduardo Riedel (PSDB-MS). Das seis capitais – São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Rio Branco, Florianópolis e Campo Grande –, Bolsonaro e o PL desistiram de lançar nomes próprios em quatro delas, mantendo apoio aos pré-candidatos apadrinhados pelos governadores.

Em São Paulo, o nome do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) chegou a ser colocado na mesa pelo PL, mas a pré-candidatura não foi lançada e Bolsonaro fechou apoio com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Tarcísio – mesmo demonstrando que preferia o ex-ministro do Meio Ambiente de seu governo.

Em Campo Grande, capital do Mato Grosso, o deputado Marcos Pollon (PL), líder do movimento Proarmas, que tinha a intenção de se lançar candidato, foi protelado pelo partido, que agora apoia o nome do deputado federal Beto Pereira (PSDB) – que fez críticas a Bolsonaro durante a pandemia e apoiou a então candidata Simone Tebet nas eleições presidenciais de 2022.

Sites locais dizem que o deputado chegou a apagar as postagens enquanto buscava apoio do PL. A costura entre os dois partidos para apoiar o candidato do governador Riedel desagradou aos bolsonaristas. O PL já mudou de apoio na capital seis vezes antes de apoiar Pereira, a sétima mudança. Uma delas foi o apoio à prefeita Adriane Lopes (PP), que conta com o endosso da senadora Teresa Cristina (PP-MS), mas que não se concretizou.

Cenário indefinido – Em Curitiba, o cenário continua indefinido, mas é esperado que um nome do PL seja indicado para formar chapa como vice-prefeito. O candidato apoiado pelo governador Ratinho, atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), chegou a dizer em entrevistas que deseja o apoio do ex-presidente para sua campanha eleitoral. O que complica a aliança é um histórico de embates entre o atual prefeito Rafael Greca (PSD) e bolsonaristas.

Quadro de Floripa – Em Florianópolis, não houve resistência no acordo feito com o prefeito Topázio Neto (PSD), que tem o apoio do governador Jorginho Mello, do PL. O partido indicou a vereadora Maryanne Mattos (PL), líder do partido na Câmara Municipal, como vice da chapa. Outro cotado antes dele, o vereador Gabrielzinho Meurer (PL), faleceu em 1º de julho, vítima de pneumonia, antes de ter a articulação pelo seu nome concluída. Em janeiro, o deputado estadual Bruno Souza deixou o Novo e se filiou ao PL, com intenção de lançar a candidatura para prefeito, mas a negociação não vingou.

Norte e Centro Oeste – Já em outras três capitais, o cenário deve ser de candidatos filiados ao Partido Liberal em palanques opostos aos governadores que apoiaram Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais. Goiânia (GO), Manaus (AM) e Cuiabá (MT) já têm nomes do partido de Valdemar Costa Neto para a disputa de outubro, contra candidatos dos governadores que apoiaram Bolsonaro.

Os de Bolsonaro, os de Lula – Quatro pré-candidatos que recebem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo comando das capitais lideram as intenções de voto conforme levantamentos mais recentes dos principais institutos de pesquisa do País: Aracaju (SE), Belém (PA), Curitiba (PR) e Salvador (BA). Já os concorrentes que recebem o apoio de Lula lideram nas intenções de voto em Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Somadas, as cidades onde os postulantes apoiados pelo petista são favoritos possuem sete milhões de eleitores. As que os apadrinhados de Bolsonaro estão na frente, totalizam 4,9 milhões.

Bolsonarista lidera em Fortaleza – Em Fortaleza, Campo Grande e Belo Horizonte, os pré-candidatos do ex-presidente Bolsonaro estão à frente dos apoiados pelo petista, mas ambos não lideram as intenções de voto. Na capital cearense, o preferido é Capitão Wagner (União), na “Cidade Morena” é Rose Modesto (União Brasil) e em BH o líder é Mauro Tramonte (Republicanos). Em Vitória (ES), nem o pré-candidato apoiado por Lula, o deputado estadual João Coser (PT), nem o afilhado de Bolsonaro, o também deputado estadual Capitão Assunção (PL), lideram na pesquisa mais recente.

CURTAS

CONTEXTO – Por estar relacionada ao contexto local, o voto na eleição municipal é permeado por fatores que escapam à polarização entre Lula e Bolsonaro. Ainda assim, em cada capital estadual, a preferência do eleitorado é diferente e pode distinguir o potencial de votos dos pré-candidatos avalizados ou pelo petista ou pelo ex-presidente.

REDUTOS – No segundo turno da eleição presidencial de 2022, por exemplo, a capital mais bolsonarista do País foi Boa Vista (RR), onde 78% do eleitorado optou pela reeleição do então presidente. Por outro lado, a capital com o maior porcentual de votos a Lula naquela ocasião foi Salvador, onde 71% dos votos válidos foram direcionados ao petista.

ARACAJU – A vereadora e ex-defensora pública Emília Corrêa, pré-candidata apoiada por Bolsonaro, lidera a disputa pela Prefeitura de Aracaju (SE). O nome do PL aparece com 26% das intenções de voto, em uma liderança isolada para o pleito. Já a petista Candisse Carvalho (PT) tem apenas 1% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa do Real Time Big Data, encomendada pela Record.

Perguntar não ofende: Quem terá mais influência nas eleições nas capitais: Lula ou Bolsonaro?

O primeiro programa de inclusão social da aviação civil brasileira decolou. Nesta quarta-feira (24), o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), lançou o Voa Brasil, o plano que tem como público-alvo todos os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), independentemente da sua faixa de renda, que não tenham voado nos últimos 12 meses. O programa vai atender uma nova demanda com um público que atualmente não voa, oferecendo bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho.

O objetivo é permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil. A expectativa do Governo Federal é incluir cerca de 1,5 milhão de novos brasileiros que ainda não tenham utilizado o modal aéreo para se deslocar pelo país. As aéreas deverão oferecer bilhetes ociosos durante os 12 meses do ano em diferentes rotas. Atualmente, de janeiro a junho, a taxa média de ociosidade das aeronaves é de 20%.

“O Voa Brasil Aposentados é o primeiro programa de inclusão social da aviação aérea brasileira. Estamos abrindo a possibilidade para que mais brasileiros possam viajar pelo país, fazer turismo ou reencontrar parentes. A inclusão gera emprego e renda, gera desenvolvimento econômico”, comentou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O Ministro ainda complementou dizendo que as empresas aéreas já disponibilizaram mais de 3 milhões de passagens, o que significa que mais de 10% de novos CPFs vão viajar pelo País.

“O Voa Brasil, esse 1º programa de inclusão social da aviação brasileira, posso dizer que vai se perpetuar como o maior programa de inclusão social, vai fazer com que mais brasileiros entre nesse mercado da aviação civil, fazer com que mais brasileiros, possam conhecer o Brasil”, afirmou o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.

O Voa Brasil não envolve subsídio governamental para a aquisição de passagens aéreas, funcionando com base na liberdade de oferta das companhias aéreas aos beneficiários do programa. As empresas participantes poderão oferecer os bilhetes pelo valor limite de R$ 200 por trecho, excluindo a tarifa de embarque. 

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reforçou que “as empresas têm ociosidade, e as pessoas querem viajar, mas não têm dinheiro suficiente. Então, é uma ganha-ganha. Você consegue lotar mais os aviões, e por um preço de 200 reais, mais a tarifa, e a pessoa poder viajar”, reforçou.

Público-alvo

Na primeira fase, serão atendidos os aposentados pelo INSS. Atualmente, o país possui cerca de 23 milhões de pessoas inseridas neste recorte. Desse total, a grande maioria delas, cerca de 95%, recebe até dois salários mínimos. A expectativa do Ministério de Portos e Aeroportos é lançar a segunda etapa do programa no primeiro semestre de 2025, no qual serão beneficiados os estudantes de instituições de ensino público.

A pré-candidata à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Clarissa Tércio (PP), foi a diversas localidades do município, nesta terça-feira (23), e ouviu inúmeras críticas à atual gestão da prefeitura, especialmente sobre as condições precárias em que muitos moradores vivem. Em muitos bairros da cidade, a população enfrenta a lama, a falta de atendimento médico e abastecimento de água, transporte público insuficiente e escolas inadequadas.

Clarissa esteve no Loteamento Nossa Senhora da Conceição, em Socorro, onde os moradores sofrem com a falta de creches, transporte público, postos de saúde e saneamento. Morador do loteamento, Sílvio Anselmo, metalúrgico de 36 anos, expressou suas queixas sobre a situação lamentável em que vivem. “Estamos abandonados aqui. Não temos creche para nossos filhos, faltam ônibus e não há posto de saúde. Vivemos na lama, sem saneamento básico. É uma luta diária para conseguir o mínimo necessário para viver com dignidade”, disse Silvio.

“O povo de Jaboatão não aguenta mais essa situação, não aguenta viver de migalhas, porque não tem o básico: saúde, saneamento, educação. Precisamos despertar para a realidade. É o ano de mudar a nossa cidade. Os moradores estão sobrevivendo, e esta é a oportunidade de respirarmos novos ares”, afirma Clarissa. 

O ato das Cruzes será realizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), na praia de Boa Viagem, nesta quinta-feira (25), por volta das 7h. Centenas de Cruzes serão fincadas simbolizando as vidas perdidas para violência em todo estado. 

Segundo o SINPOL, essa é mais uma ação de uma série de protestos que  cobraram valorização e estruturação dos Policiais Civis. 

Os agentes também estão reivindicando a inserção da categoria no Juntos pela Segurança, mais efetivo, melhores condições de trabalho e o cumprimento do termo de compromisso assinado pela governadora Raquel Lyra, na época candidata ao Governo de Pernambuco. 

No próximo dia 31 de julho, no Recife, às 11h, o SINPOL realizará uma grande caminhada pela valorização e estruturação dos Policiais Civis.

A pré-candidata à Prefeitura de Olinda pelo PL, Izabel Urquiza, lamentou e criticou hoje a forma como o prefeito está conduzindo a sucessão na cidade. Segundo ela, Olinda precisa mais do que uma profunda mudança, precisa de novas práticas políticas e de dar um bom exemplo. 

“O Ministério Público, ao instaurar um inquérito para apurar o suposto uso da máquina pública de Olinda em favor da candidata do prefeito, levanta uma forte suspeição sobre as práticas adotadas”, afirmou Izabel. Ela destacou que essas práticas representam o que há de pior e mais atrasado na política.

Izabel ressaltou que o PL não aceitará esse tipo de tentativa de manipulação e promete, se necessário, acionar o Tribunal Regional Eleitoral para acompanhar de perto os indícios e as denúncias e apurar as práticas adotadas, segundo o inquérito aberto. Ela destacou que não se intimida com a utilização da máquina pública para promover a pré-candidata à Prefeitura. 

“Continuaremos fazendo uma campanha positiva e propositiva, e a população certamente saberá optar pelo melhor para o futuro da cidade”, concluiu Izabel. 

O ato das Cruzes foi realizado nesta quarta-feira (24) pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), no Marco Zero de Caruaru. Centenas de Cruzes foram postas simbolizando as vidas perdidas para violência em Caruaru e em todo estado. 

Os agentes estão em campanha salarial e também exigem do governo a inclusão efetiva da Polícia Civil nos investimentos do Juntos pela Segurança. 

“Foi anunciado um investimento bilionário para segurança pública que até agora não chegou na Polícia Civil. Caruaru é a cidade que melhor ilustra a falta de gestão na segurança pública. Protocolamos ofício, no gabinete da governadora, no dia 22 de dezembro do ano passado, solicitando a retomada das obras do Complexo da Polícia Científica de Caruaru, a criação de delegacias especializadas, a criação da  GPCA, do DEPATRI, CORE e providências com relação a Delegacia de Mulher que está sobrecarregada atendendo Caruaru e outras 11 cidades da Região e absolutamente nada foi feito. Além de toda essa falta de estrutura, a Polícia Civil de Pernambuco recebe o pior salário das policias judiciárias do Brasil, lembra Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL.

A ideia do protesto, segundo o presidente do sindicato, é chamar atenção da sociedade sobre a necessidade de estruturar e valorizar os policiais civis para diminuir a violência em Caruaru e demais cidades do estado.

“Infelizmente, Caruaru voltou a figurar entre as 50 cidades mais violentas da América Latina. Aqui a Polícia Civil está um caos. O governo insiste em tratar uma cidade grande como pequena. Com um detalhe: É a única cidade do estado com dois Juntos pela Segurança, o municipal e o estadual. Já são quase 100 homicídios este ano em Caruaru. Em Campina Grande (PB), no ano passado, ocorreram apenas 27, comparou Cisneiros.

Na próxima terça-feira(31), os Policiais Civis irão realizar outra caminhada no Recife pela valorização da categoria e contra violência.

O nome da Professora Alcineide para disputar a Prefeitura de Ingazeira, no Sertão pernambucano, será confirmado durante convenção do PSDB, que será realizado no próximo sábado (27). Júnior de Argemiro também será confirmado como candidato a vice na chapa liderada por Alcineide.

A convenção será realizada no Sítio Macambira, com previsão de iniciar às 10h.

Reviravolta no comando do Partido Progressista (PP) em Petrolina: o deputado estadual Kaio Maniçoba foi designado e aceitou a missão de presidir a comissão provisória da legenda no município. Hoje atrelado ao prefeito Simão Durando, o partido vai decidir os rumos a tomar na eleição municipal mediante as orientações de Kaio, que já assume o controle do diretório petrolinense amanhã.

A disputa nas eleições de Camaragibe teve uma reviravolta e a movimentação de uma importante peça no tabuleiro do xadrez político local. Nesta quarta-feira (24), o Partido Agir reavaliou a estratégia, mudou de lado e declarou apoio à pré-candidatura de Diego Cabral (Republicanos). A confirmação da adesão ocorreu após uma reunião entre Diego Cabral, Nanai do Fusca, presidente municipal do Agir, e filiados do partido. 

O anúncio aconteceu depois do Agir ter declarado inicialmente apoio à pré-candidatura de Jorge Alexandre (Podemos), ex-prefeito de Camaragibe, e a dois dias da convenção partidária que vai chancelar a candidatura a prefeito de Diego Cabral. Agora, a coligação composta pelas legendas Republicanos, PT, MDB, PSB, PC do B, PV, Psol e REDE ganha o reforço do Agir. 

“Esse apoio do Agir será fundamental para dar robustez à nossa pré-candidatura. Um partido forte que vai fazer vereadores e tem compromisso com Camaragibe. Vamos agir para que a nossa cidade não fique nas mãos de quem já demonstrou não ter competência de gestão. Juntos, construiremos uma Camaragibe melhor” declarou Diego Cabral. 

Nanai do Fusca, que também é pré-candidato a vereador pelo Agir, frisou a importância da adesão à pré-candidatura do republicano. “Agradecemos a Diego e estamos juntos nessa luta que é muito importante para o futuro da nossa cidade. Daqui para frente a gente vai agir mais por uma cidade melhor e um prefeito que vai mudar Camaragibe”, disse 

Convenção

A convenção partidária que irá lançar o nome do pré-candidato Diego Cabral para a disputa das eleições de outubro ocorrerá na próxima sexta-feira (26), no Casarão Maria Amazonas, local histórico de Camaragibe, localizado na entrada do município. O evento acontecerá a partir das 19h10. 

Na próxima quarta-feira (31), às 19h, a Associação Garanhuense de Atletismo (AGA) será palco da convenção partidária que oficializará os nomes de Izaías Régis (PSDB) e Ulisses Pereira (PSD) para a disputa pela Prefeitura de Garanhuns. O evento contará com a presença da governadora Raquel Lyra (PSDB), do ex-senador Armando Monteiro (Podemos) e do presidente estadual do PSDB, Fred Loyo.

Izaías Régis, que já ocupou o cargo de prefeito de Garanhuns por dois mandatos e atualmente está em seu quarto mandato como deputado estadual, destacou a importância desta candidatura. “Mais uma vez estamos colocando à disposição um grupo que sempre se dispôs a cuidar de Garanhuns. A experiência adquirida ao longo dos anos me permite olhar para o futuro com responsabilidade e compromisso”, disse.

Nesta quarta-feira (24), a programação da 66ª Festa dos Estudantes de Triunfo recebeu o lançamento do livro “Amor de Ferro e Flor”, da jornalista, escritora e pesquisadora Wanessa Campos.

O evento aconteceu no histórico prédio do Cine Teatro Guarany, inaugurado em 1922, atraindo um bom público interessado na temática do cangaço.

O livro é uma mistura de ficção com fatos reais sobre o romance universal de Lampião e Maria Bonita, rei e rainha do Cangaço.

Da Rede Observatório

Meu amigo Zé Maria Sultanum está levando o famoso festival gastronômico, criado na sua pousada em Fernando Noronha, para Serra Negra, em Bezerros, aproveitando o período de férias e frio. Serão duas noites, já bastante concorridas, sexta e sábado próximos. 

Zé Maria põe uma mesa farta, repleta de salgados, com destaque para a colorida Paelha. Sempre utilizando ervas e vegetais provenientes da própria horta orgânica, peixes e mariscos frescos pescados na região e servidos diariamente.

A mesa de doces parece infinita em sua reposição que não acaba enquanto os convidados não estão completamente satisfeitos! Um fresco sorvete de tapioca é uma sugestão para finalizar este banquete, que deixa saudades.

Serviço

Reservas por meio do WhatsApp: 81 98923-1745

O deputado e candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol-SP), disse nesta quarta-feira (24) que a declaração do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre as urnas eletrônicas no Brasil é “lamentável” e demonstra seu “desconhecimento” a respeito do sistema eleitoral brasileiro.

As falas de Boulos vêm depois de Maduro dizer que no Brasil “nem um único registro” de voto é auditável. A crítica, no entanto, foi feita sem provas. As informações são do Poder360.

Segundo o presidente venezuelano, seu país tem o “melhor sistema eleitoral do mundo”. “Onde mais no mundo se faz isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é inauditável. No Brasil? Eles não auditam um único registro. Na Colômbia? Eles não auditam um único registro”, acrescentou durante um comício.

No entanto, as urnas no Brasil são auditáveis. As etapas do processo eleitoral são acompanhadas por organizações e partidos políticos. Na esteira das declarações de Maduro, o TSE também se pronunciou dizendo que os boletins de urna são relatórios “totalmente auditáveis”.

As críticas de Maduro foram feitas depois de o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ter afirmado que ficou “assustado” com a declaração do venezuelano em 17 de julho, quando disse que poderia haver um “banho de sangue” caso perca as eleições. O pleito será realizado em 28 de julho.

Boulos falou com os jornalistas depois de audiência com a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, na Corte Eleitoral sobre o aumento de fake news na eleição municipal de 2024.