FMO - Seu futuro em boas mãos

Carlos Britto, um profissional de muitas possibilidades

Por Carlos Laerte*

Na década de 1990, em resposta à coluna ‘Outras Palavras’, que o amigo e hoje secretário executivo de Cultura de Petrolina, Cássio Lucena, escrevia para o Jornal Gazzetta do São Francisco, disse de Carlos Britto ser ele um profissional de muitas possibilidades.

Hoje, acrescento: muitas possibilidades de invenção e reinvenção, dentro e fora da vocação de comunicar, que tanto lhe faz bem a alma. Reconhecido pelos seus feitos no rádio, na publicidade e em momentos expressivos na TV, Carlos Britto se revelou para muito mais além do companheiro de comunicação que fazia entrevistas na Emissora Rural – AM, com um tremendo ‘gravadozão’, onde somente as pilhas pesavam meio quilo.

Fazendo história no rádio também em Juazeiro – BA, com um trabalho revolucionário e agregador na Vale FM, ou desenvolvendo campanhas publicitárias, primeiro na Criação Original, com o inesquecível amigo Juarez Canejo, e depois na Plena, seu voo solo mais brilhante, Britto é uma grata surpresa diária em tudo que se propõe a fazer.

Quem aqui não lembra dos versos do jingle da Joalina? E dos ‘textões’ e declarações de amor em áudio e vídeo às duas cidades? Pelos caminhos tortuosos e criativos das campanhas políticas, soube montar equipes profissionais bem alinhadas, ajudando nas vitórias de prefeitos a exemplo de Fernando Bezerra Coelho (Petrolina) e Suzana Ramos (Juazeiro), e deputados estaduais pela Bahia (Jordavio Ramos e Adolfo Viana).

Mas ainda não se extingue o estoque de possibilidades deste menino do Quilometro Dois que ganhou o mundo, adora o que faz e resolveu ser feliz vivendo plenamente do que tece. Quando a internet já se anunciava como o caminho sem volta do jornalismo, ele saiu na frente, lançando um dos primeiros blogs da região. Hoje, além de uma referência nas comunicações e amigo que chega junto em todas as horas, Carlos Britto, também tem se revelado um construtor de horizontes largos, com empreendimentos bem-sucedidos, a exemplo da própria agência Plena, da rádio Plena FM e da Grande Rio AM.

Mas tudo isso não é tarefa fácil e muito menos algo a se fazer sozinho. A cada passo do caminho havia a palavra certa e de entusiasmo da família, o amor cúmplice e construtor de Dora Britto e do casal de filhos Milena e Víctor, além de uma equipe competente e afinada. Agora, ao receber o reconhecimento da Câmara de Vereadores de Petrolina, através da Medalha do Mérito Legislativo Dom Malan e Medalha Nilo Coelho, mais alta honraria concedida pelo município, Carlos Britto é só emoção e alegria e faz das possibilidades da ‘Terra dos Impossíveis’ um viver pleno, sem cortes e edições.

*Jornalista e poeta

Jaboatão dos Guararapes - Novembro Azul

A gestão de Delio Lins, presidente da OAB/DF tem sido duramente criticada nos últimos tempos – e motivos não faltam. A democracia brasileira foi covardemente agredida no dia 8 de janeiro, o que é fato incontestável, mas essa democracia só existe alicerçada por pilares que deveriam ser sólidos.

Uns dos mais fundamentais são o direito ao devido processo legal e à ampla defesa de quem quer que seja, até mesmo dos vândalos que invadiram e depredaram os três Poderes. As informações são do blog do Donny Silva.

É nesse contexto que os advogados entram – cada um com sua defesa – e buscam o melhor para seus clientes, o que é justo e, repito, democrático. No entanto, defensores constantemente têm sido impedidos de acessar processos, são achincalhados e estão tendo seus direitos vilipendiados, bem como processos não seguem o rito procedimental correto.

No Distrito Federal o contexto não é diferente. Enquanto os advogados sofrem diante do balcão dos tribunais, a OAB comandada por Délio Lins e Silva Jr tem promovido festas com dinheiro da classe, mas ignorado direitos que deveria defender.

Mais preocupado com oba-oba, a OAB, seccional de Brasília, tem ignorado as críticas no momento mais delicado da democracia brasileira com um silêncio que se mostra eloquente e omissivo.

Calado, Délio Lins e Silva Jr segue se omitindo diante das reclamações dos advogados que atuam na capital federal. Reclamações que, muitas vezes, são cobranças de direitos já consagrados, continuam sem resposta.

Em mais um evento promovido pela OAB-DF, que virou rotina gastar recursos da classe para eventos improdutivos, a entidade fará, nesta semana, uma conferência estadual dos advogados.

As inúmeras festividades não são sem razão, pois elas miram a sucessão na OAB, seccional de Brasília, mas o silêncio e a ineficiência em resolver problemas dos defensores tem aumentado o desgaste da atual gestão.

Semana passada o advogado Everardo Gueiros cobrou ações efetivas por parte da OAB/DF, mas Delio se esconde e mostra que o silêncio segue sendo sua única arma contra as cobranças da classe.

A classe quer respostas.

Jaboatão dos Guararapes - Dengue e Zika

O Ministro Raul Araújo do Tribunal Superior Eleitoral acolheu recurso especial eleitoral apresentado pelo ex-prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira, determinando o afastamento da condenação ao pagamento do valor de multa imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. A vitória deveu-se ao acolhimento por parte do TSE da tese da Dra. Renata Bezerra, da Banca Barros Advogados Associados em Arcoverde.

A Juíza da Zona Eleitoral de São Lourenço da Mata havia acolhido representação apresentada em desfavor de Bruno Pereira pelo Partido Republicanos em razão da existência de placas indicativas de obras e reformas no município nos três meses anteriores às eleições municipais de 2020, entendendo assim, pela configuração de conduta vedada pela legislação eleitoral e fixando multa no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, provendo parcialmente recurso eleitoral, reduziu a multa para dez mil UFIR’s. Entretanto, prevaleceu no Tribunal Superior Eleitoral a tese da Dra. Renata Bezerra, da Banca Barros Advogados Associados em Arcoverde, no sentido da possibilidade da manutenção de placas em obras públicas nos três meses antecedentes ao pleito, por não haver identificação da autoridade concorrente, no caso o então Prefeito Bruno, a cargo eletivo.

Acolhendo a argumentação da advogada arcoverdense, o Ministro Raul Araújo entendeu não haver ilícito eleitoral nas placas de obras públicas, uma vez que não foi possível identificar elementos da administração ou menção ao então Prefeito Bruno Pereira, cancelando, assim, a multa por completo.

Comemorando a vitória no Tribunal Superior Eleitoral, o advogado Pedro Melchior destacou que o próprio Ministério Público, através da Procuradoria Geral Eleitoral, em bem elaborado parecer, confirmou a inexistência de cometimento de ato em desconformidade com a lei pelo então Prefeito Bruno Pereira, ressaltando que o TSE fez justiça com a invalidação da multa.

Os advogados Dyego Girão e Edimir de Barros Filho que acompanharam a questão desde o nascedouro, reconheceram o grande empenho da Dra. Renata no caso, que resultou nessa importante vitória perante a Corte máxima da Justiça Eleitoral Brasileira.

O decano da banca, Dr. Rivaldo Leal de Melo, ressaltou a importância do precedente firmado no processo, destacando que servirá de jurisprudência para os casos que advirão nas eleições municipais de 2024.

Por fim, o diretor do escritório, Dr. Paulo Barros cumprimentou o ex-prefeito Bruno Pereira pela vitória obtida no Tribunal Superior Eleitoral que encerrou definitivamente a questão, ressaltando que suas ações como prefeito buscaram demonstrar a boa governança e o princípio da publicidade com a apresentação das obras realizadas em prol da melhoria de vida do povo de São Lourenço da Mata.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), vai sediar, na próxima sexta-feira (29), a etapa Nordeste do Encontro Regional “Cultura e Educação – Aprender para Construir”, promovido pelo Ministério da Cultura (MINC). As secretarias de Cultura do Recife e de Pernambuco são parceiras na iniciativa. O evento será aberto às 9h, no Cinema da Fundação, campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, no Derby.

O secretário de Formação Livro e Leitura (MinC), Fabiano Piúba, explica que o Encontro Regional “Cultura e Educação – Aprender para Construir” é o desdobramento do encontro nacional que o MinC realizou. Nele, o MEC estabeleceu algumas linhas de ações no âmbito da formação artística cultural, da educação básica e do ensino superior, como também na políticas de livro e leitura.

“Será um espaço, sobretudo, de escuta, de diálogo para qualificação dessas políticas. Acreditamos que este encontro no Recife, em Pernambuco, que tem abrangência na Região Nordeste, será muito potente, ouvindo e, sobretudo, compreendendo as proposições e as críticas como elementos importantes para a qualificação para a política de formação cultural artístico cultura/livro e leitura”, afirma.

Serviço:

Encontros Regionais de Cultura e Educação – Aprender para Construir

Dia: 29/09 (sexta-feira)

Hora: 9h às 18h

Local: Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)

Rua Henrique Dias, 609 – Derby, Recife – PE

Hoteleads
Petrolina - Primeiro Hospital Municipal

O deputado José Patriota (PSB) retirou, ontem, o recurso para a Emenda 18/2023, que previa a criação do Fundo Estadual de Apoio Financeiro aos Municípios (FEAFIM). O socialista havia colocado a Emenda à disposição dos prefeitos de Pernambuco, retirando-a caso a maioria quisesse.

Esta é uma emenda ao Pacote de Justiça Fiscal (PL 1075/2023), enviado pelo Governo do Estado, que propõe, entre outras alterações, o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 20,5%.  As informações são da Folha de Pernambuco.

A retirada era aguardada principalmente pelo Palácio do Campo das Princesas e por deputados governistas, deixando, até o momento, o caminho livre para uma votação tranquila do projeto, hoje, na Assembleia Legislativa (Alepe).

O Governo tem pressa na votação da proposta porque o texto precisa ser aprovado até o próximo dia 30 para começar a valer a partir de janeiro de 2024. Apesar disso, segundo informações de bastidores, um grupo de parlamentares da oposição irá apresentar o destaque de um artigo do PL 1075/2023 para ser votado separadamente. O objetivo é tentar adiar a votação do Pacote de Justiça Fiscal.

O deputado Izaias Régis (PSDB), líder do Governo na Alepe, afirmou que tem conversado com seus pares, inclusive com a oposição, frisando que o projeto é uma proposta para Pernambuco. A oposição critica o texto da governadora Raquel Lyra (PSDB), que reprovou o aumento de impostos na época em que o ex-governador Paulo Câmara ainda estava à frente do Estado.

Em contraposição, o atual secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, afirmou que o aumento na arrecadação em Pernambuco representa um saldo positivo de cerca de R$ 500 milhões que será dividido entre os municípios. Na oposição, a líder na Assembleia, deputada Dani Portela (Psol), disse que a federação formada pelo seu partido junto com o PT e o PV está se alinhando para a votação desta terça.

Prefeitura de Paulista - Refis 2023

Comecei o dia hoje em Brasília, onde lanço logo mais, às 18 horas, a biografia de Marco Maciel, com uma visita de agradecimento ao senador Fernando Dueire (MDB). Substituto de Jarbas Vasconcelos na Casa Alta, Dueire tem dado um grande suporte logístico para o sucesso do evento.

A noite de autógrafos será no Salão Nobre do Senado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também está dando total apoio, assim como os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Quem participou do 1º Festival do Morango, realizado entre 22 e 24 de setembro, no Brejo da Madre de Deus, não apenas se divertiu, como também teve a chance de conferir de perto o primeiro evento da cidade a obter o Selo de Carbono Zero.

“O compromisso com a sustentabilidade permeou todos os aspectos do evento, tornando o nosso Festival do Morango pioneiro nessa vertente na região”, revelou o prefeito da cidade, Roberto Asfora ao receber, ao lado da primeira-dama e secretária de Cultura, Mônica Asfora, o Selo que atesta a adoção de práticas sustentáveis.

Para atingir esse feito, foi realizado um inventário das emissões de gases de efeito estufa do evento, identificando todas as fontes de emissões de carbono. Posteriormente, essas emissões serão neutralizadas por meio do plantio de árvores nativas na área, o que torna o Festival neutro em carbono.

“Este é um passo significativo em direção a um futuro mais verde e sustentável”, afirma Roberto Asfora.

Serra Talhada - Saúde

Magno em BSB

O amigo e jornalista Magno Martins lança hoje a biografia de Marco Maciel no Salão Nobre do Senado. Na ocasião, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fará homenagem ao ex-vice-presidente. A Viúva Anna Maria Maciel e os filhos Gisela, Cristiana e João Maurício estarão presentes.

Caruaru Refis 2023

Jornal O Poder – por José Nivaldo Júnior

Para o consagrado blogueiro, radialista e escritor Magno Martins, chegou, enfim, o grande dia: lança no Salão Nobre do Senado, a partir das 18 horas, o livro “O Estilo Marco Maciel”. A noite de autógrafos vai se transformar numa bela homenagem ao biografado, que exerceu três mandatos na Casa Alta, durante 24 anos.

VIRADA

A pleito para o Senado representou a maior virada na carreira sempre bem-sucedida de Marco Maciel. A eleição pelo voto popular, em 1982, marcou a consagração popular de sua trajetória à sombra dos governos militares e o seu reencontro com a democracia. Foi um dos artífices e dos principais fiadores da abertura democrática. Depois, durante 8 anos, foi o “vice-presidente ideal”, no dizer do próprio presidente FHC. Retornou ao Senado para o último mandato, sempre discreto, produtivo, eficiente e um artesão dos bastidores.

LANÇAMENTO

O auditório certamente ficará repleto de parlamentares e convidados, que vão prestar uma homenagem a um dos políticos mais importantes e queridos da sua geração. A bancada pernambucana do senado estará representada no lançamento, hoje, por Fernando Dueire (MDB), que tem dado grande suporte em Brasília para o sucesso do evento, ao lado do seu chefe de gabinete, Aristeu Plácido Júnior. Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT, não podem comparecer desde que estão em viagem oficial ao exterior.

Ipojuca - Muro de Arrimo

Sertânia é o terceiro município pernambucano a conseguir decisão judicial para aumentar imediatamente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A decisão foi conquistada, ontem, através do escritório Monteiro Advogados, seguindo a trajetória já percorrida por Condado e Surubim, além de outros 9 municípios em outros Estados.

O fundamento é que o Governo Federal vem deixando de considerar no cálculo do FPM as compensações privadas, dações em pagamento e multas e juros dos parcelamentos federais de Imposto de Renda e IPI.

A expectativa é que haja um aumento de cerca de 10%, já para os próximos meses, no valor mensal do FPM, justamente quando os municípios vêm acusando diminuição no pagamento desse repasse pela União, já tendo havido até mesmo mobilização em Brasília pelos prefeitos.

Em junho deste ano, através do mesmo escritório jurídico, a Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) ajuizou ação coletiva sobre essa mesma matéria.

Do Alto da Torre, por Eduardo Brito – Jornal de Brasília

Chegou a vez de Brasília deve ser palco de um dos lançamentos do livro “O Estilo Marco Maciel”, obra que retrata a sua trajetória de líder estudantil em Pernambuco à Presidência da República, que ocupou por 86 vezes nas ausências do titular Fernando Henrique Cardoso. 

Tendo como autor o jornalista Magno Martins, profissional pernambucano que trabalhou por muitos anos em Brasília e agora pilota um site de notícias em seu estado, o livro foi laçado originariamente na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

Marco Maciel fazia parte da Academia. Governador de Pernambuco entre 1978-82, Marco Maciel fez um governo com a marca do desenvolvimento.

Fez o primeiro navio atracar em Suape, construiu 100 mil casas populares, levou a telefonia móvel para os 182 municípios, abriu centenas de escolas, triplicou o número de vagas no ensino médio, fez barragens e estradas e ainda selou a paz em Exu, cidade marcada pela violência entre as famílias Alencar, Sampaio e Peixoto. 

Depois do governo transformador em Pernambuco, fez o sucessor Roberto Magalhães, se elegeu senador e, como tal, foi um dos artífices da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República, pondo fim ao regime militar. A partir daí, se dedicou ao País.

Foi ministro da Educação, da Casa Civil e vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso por dois mandatos. Em razão de tamanha ascensão no plano nacional, viveu grande parte dos 50 anos de vida pública, que exercia como um sacerdócio, em Brasília. 

A noite de autógrafos está marcada para esta terça-feira, 26, a partir das 18 horas, no Salão Nobre do Senado, museu do Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fará uma homenagem ao biografado na presença dos convidados, entre os quais a viúva Anna Maria Maciel e os filhos Gisela, Cristiana e João Maurício. 

Já no dia 4 de outubro, Marco Maciel ganha uma sala com o seu nome na Ala das Comissões do Senado, iniciativa do senador Fernando Dueire, substituto de Jarbas Vasconcelos, que renunciou ao mandato e se aposentou recentemente.

Belo Jardim - Nova Creche - Vovó Maria

Do Blog do Renato Riella

Importante acontecimento ocorrerá hoje às 18h, no Salão Nobre do Senado, em Brasília, quando o jornalista Magno Martins autografará o livro “O Estilo Marco Maciel”, para centenas de políticos, jornalistas e outros convidados.

O autor fez o lançamento deste livro no mês passado, na Academia Brasileira de Livros. A publicação já está disponível para compra nas livrarias e nas redes sociais especializadas de todo o Brasil.

O lançamento da editora CRV, de Curitiba, mostra a trajetória de Maciel, que se confunde com Brasília. No exercício de todos os seus mandatos, em 50 anos de atividades, o político prestou grandes serviços ao Brasil.

Na relação com Brasília, Marco Maciel foi deputado federal, presidente da Câmara dos Deputados, ministro da Educação e da Casa Civil, senador da República por 24 anos e vice-presidente da República por oito anos.

Neste período, ocupou a Presidência da República por 86 vezes, nas ausências do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

O livro traz um depoimento de FHC, que diz que Maciel foi um vice leal, discreto e eficiente, que nunca conspirou. “O vice dos sonhos de qualquer presidente”, afirmou.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que prestará uma homenagem ao biografado, ao lado dos demais 80 senadores, deputados federais, ministros, outras autoridades e a família de Marco Maciel, escolheu como cenário o Salão Nobre do Senado.

A família de Marco Maciel, formada pela viúva Anna Maria Maciel e os filhos Gisela, Cristiana e João Maurício, que já confirmou presença, ficou extremamente feliz com a escolha do local.

A mesma alegria e emoção teve com a iniciativa do senador Fernando Dueire (MDB), substituto de Jarbas Vasconcelos, que se aposentou, de homenagear Marco Maciel com uma sala das comissões técnicas do Senado em seu nome.

Magno Martins é hoje o blogueiro mais influente do Nordeste e tem profunda ligação com Brasília, onde estreou como repórter político na redação do Correio Braziliense, na década de 80.

Vitória Reconstrução da Praça
Pousada Carcará

Ao meu amigo Pinga

José Carlos Mendonça, o Pinga, que morreu, ontem, no Recife, aos 83 anos, virou uma lenda do mundo do entretenimento no Brasil, com destaque na música. Só de shows de Roberto Carlos, de quem era amigo, produziu quase 300. Na fase áurea e dourada da sua trajetória, entre os anos 70 e 90, promoveu Maria Bethânia, Elba Ramalho, Fagner e tantos outros nomes da MPB, batendo a marca de 15 mil shows.

Pinga foi amigo também de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e de Chico Anysio, um dos maiores comediantes deste País. Nesta época, só o conhecia pela fama. Era notícia e fez a notícia ao lado de tantos astros da MPB. Vim conhecê-lo há três anos, já numa fase bem difícil da sua vida. Era fã de carteirinha do meu programa de rádio musical Sextou, que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, às sextas-feiras.

Foi mais do que um ouvinte e admirador. Transformou-se num grande parceiro, fazendo a minha ponte com artistas consagrados no País. Seu maior sonho era me levar até Roberto Carlos. Sonhava acordado em me ver frente a frente com o Rei da MPB, gravando um Sextou. Internado num hospital do Recife, bem debilitado, me passava mensagens parabenizando pelas entrevistas mais recentes com artistas.

A última que ouviu foi com Ricardo Braga, cover de Roberto Carlos, de quem era muito próximo. Na sexta-feira passada, me comunicou que havia recebido alta e que estava indo para casa. Fiquei de visitá-lo logo após o lançamento do meu livro sobre Marco Maciel, hoje em Brasília. E ao sair de uma reunião com o Cerimonial do Senado, ontem, já no final da manhã, recebo a triste notícia da sua morte.

Apesar da pouca convivência, Pinga virou mais que um amigo, um irmão. Estou muito triste com a sua partida. A morte não é a maior perda da vida. A maior perda é o que morre dentro de nós enquanto vivemos. Mário Quintana disse que a morte não melhora ninguém, mas meu amigo Pinga não precisava morrer para melhorar, porque já era bom, um homem de coração leve, de uma doçura incomparável, um ser que amou muito e foi amado por muita gente famosa da música.

Cazuza nos ensinou a não sofrer com despedida, porque quem parte não leva nem o sol, nem as trevas e quem fica não se esquece tudo que sonhou. Aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível, porque o tempo reduz o tamanho da dor. Mas sentirei muita falta e saudade do meu amigo, que dizia, a cada final de um Sextou: “Magno, você é sensacional. Que sextou lindo, você me deixou feliz”.

Grande parceiro – Pinga era tão louco pelo Sextou que vivia arranjando não apenas artistas para entrevistas, mas também emissoras de rádio no Nordeste para ampliar o alcance da Rede Nordeste de Rádio. Certo dia, ele me ligou de Propriá, sua terra natal em Sergipe, informando que havia conseguido duas emissoras naquele Estado para reproduzir as entrevistas com artistas. “E vou arranjar mais duas na Bahia”, dizia, entusiasmado.

Homenagem do Rei – José Carlos Mendonça construiu seu nome como fundador da Pinga Promoções Artísticas, empresa responsável pela promoção de mais de 15 mil eventos em todo o Brasil. Ficou tão amigo de Roberto Carlos, o Rei da Música Popular Brasileira, que chegou a ser homenageado em um show no Estádio do Geraldão no Recife, em de janeiro de 1997. Outra grande amiga foi Elba Ramalho, com a qual promoveu cerca de 500 shows pelo País.

PEC da vida – Em contraofensiva ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Magno Malta reapresentou uma proposta de emenda constitucional que proíbe o aborto desde o momento da concepção. A chamada “PEC da Vida” havia sido apresentada pelo senador em 2015. PEC nº 29/2015 chegou a receber parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. No entanto, nunca foi levada a plenário para votação e acabou arquivada no final de 2022 devido ao encerramento da legislatura.

Paciência, presidente! – O presidente Lula fará uma artroplastia total de quadril para corrigir uma artrose –desgaste que reveste as articulações. Depois do procedimento, o chefe do Executivo ficará por, no mínimo, três semanas em recuperação no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, de acordo com informações da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). Em entrevista a jornalistas, Lula disse que, se possível, já queria voltar ao trabalho na segunda-feira depois da cirurgia. O presidente, no entanto, precisará ter muita paciência.

O medo real de Lula – O presidente Lula disse, ontem, ter medo de anestesia, mas garantiu que estava tranquilo quanto à cirurgia que realizará na próxima sexta-feira. O petista tem artrose no quadril, uma doença que desgasta a cartilagem das articulações e pode causar muita dor. A cirurgia consiste em trocar a articulação doente por uma prótese. “Querem saber a verdade? Eu tenho medo mesmo é de anestesia, porque vou ficar dormindo. Não gosto de perder o domínio da minha consciência. Mas os médicos disseram que a anestesia avançou muito e que hoje não é como no passado”, afirmou.

CURTAS

LANÇAMENTO 1 – Chegou, enfim, o grande dia: lanço hoje, no Salão Nobre do Senado, a partir das 18 horas, o livro O Estilo Marco Maciel. A noite de autógrafos vai se transformar numa bela homenagem ao biografado, que exerceu três mandatos na Casa Alta, 24 anos.

LANÇAMENTO 2 – Dos três senadores de Pernambuco, o único que estará no lançamento, hoje, será Fernando Dueire (MDB), que tem dado grande suporte em Brasília para o sucesso do evento, ao lado do seu chefe de gabinete, Aristeu Plácido Júnior. Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT, estão em viagem oficial ao exterior.

Perguntar não ofende: Janja vai reinar ou não como “presidenta” enquanto Lula estiver convalescendo? 

Hotel Encanto do Sertão

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu pistas de que a minirreforma eleitoral não deverá ser aprovada até 6 de outubro. Isto porque ela precisará ser analisada sem afogadilho. Além disso, Pacheco defendeu uma reforma mais ampla, com o fim da reeleição e dos pleitos de dois em dois anos.

“Acho muito importante que nós possamos entregar para a sociedade um código eleitoral que possa preencher todas as lacunas, que seja claro, que tenha regras boas para o processo eleitoral. Nós não faremos a aprovação disso às pressas ou premidos pela circunstância de tempo de ter que aprovar até dia 6 de outubro para valer imediatamente para a próxima eleição”, disse Pacheco. As informações são do Correio Braziliense.

A afirmação foi feita a jornalistas, hoje, após o presidente do Senado discursar na abertura da 38ª Conferência Hemisférica da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), evento organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que acontece até amanhã, no Rio de Janeiro.

“Eu considero, primeiro, que a eleição de dois em dois anos gera sempre um estado eleitoral permanente. Não é a conveniência da popularidade do mandatário em função do Ibope da eleição que ele disputará o segundo lugar. E o mesmo se aplica à reeleição, com aquele mandatário que tem a oportunidade de governar e que, por três vezes, deixa de tomar decisão, às vezes impopulares, às vezes antipáticas, em função desse critério da reeleição ou da perspectiva de voto”, defendeu.

“A reeleição acaba sendo um instituto que inibe essa autonomia e esse dever que tem o mandatário de poder tomar as decisões já no seu mandato inicial, sem perspectiva de ter o voto na sequência”, emendou.

Para Pacheco, é preciso que as eleições sejam coincidentes e se não der tempo para que a minirreforma seja aprovada antes de 6 de outubro para valer nas próximas eleições, “paciência”. Na avaliação dele, o mais importante no momento é aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, a PEC 45/2019, que começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, após a aprovação pela Câmara dos Deputados, em julho.

A ideia do senador, após o adiamento do cronograma inicial, é que a votação da matéria na CCJ e, posteriormente no plenário da Casa ocorra no fim de outubro. Segundo ele, na próxima quinta-feira (28), será feita uma sessão para ouvir os prefeitos, assim a Casa fez com os governadores. “E pretendemos estabelecer esse cronograma, mesmo em outubro, para apreciação na CCJ e, na sequência, no plenário do Senado”, afirmou Pacheco aos jornalistas.

Pouco antes, em sua fala na abertura da conferência da Fides, o presidente do Senado Federal disse que a PEC da reforma tributária “será aperfeiçoada pela Casa”, mas ele garantiu “buscar encaminhar a votação com celeridade”.

Agenda econômica

Em entrevista aos jornalistas, Pacheco reconheceu ainda que a agenda econômica do governo está muito baseada em decisões do Congresso, como o Orçamento de 2024, a reforma tributária, a medida provisória do programa Desenrola, o marco de garantias e a tributação de fundos fechados e offshores.

Na avaliação do presidente do Congresso, é “perfeitamente possível” que todos esses temas tramitem concomitantemente na Câmara e no Senado Federal. “Nós temos que trabalhar muito, arduamente, com serenidade, mas com celeridade”, disse.

Em relação ao Desenrola, cuja MP caduca, agora, no começo de outubro, ele disse que conversou com o relator, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), e que ele se comprometeu “a dar agilidade em relação ao relatório do projeto”.

“Então, eu acredito que, agora, no início de outubro, possamos ter a apreciação e aprovação (da matéria) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Certamente, é um programa muito importante do governo federal, assentado numa lei que certamente vai ser votada no Senado nos próximos dias “, afirmou.

Novo PGR

Em relação ao nome do futuro chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), Pacheco disse aos jornalistas que garantiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a viagem aos Estados Unidos, que vai dar celeridade à aprovação do nome que ele escolher para substituir Augusto Aras.

“Nós então buscaremos sabatinar e submeter o plenário o mais rapidamente possível para garantir à Procuradoria-Geral da República a presença do procurador escolhido pelo presidente pelo Senado Federal.

Então, não há uma data específica, mas eu acredito que será nos próximos dias com o encaminhamento. Segundo ele, ambos não conversaram sobre nomes. “Não houve nenhum tipo de comentário sobre os nomes”, disse.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, recebeu as primeiras informações de que os protestos bolsonaristas marcados para 8 de janeiro representavam risco de atos de violência logo após tomar posse no cargo, em 2 de janeiro.

Apenas na véspera da depredação nas sedes dos três Poderes, no entanto, Rodrigues informou à Secretaria de Segurança do Distrito Federal que a área de inteligência da corporação havia identificado a possibilidade de a manifestação tentar invadir prédios públicos e impedir o funcionamento das instituições. As informações são da Folha de S.Paulo.

Os relatos estão em depoimento de Rodrigues, obtido pela Folha, no procedimento administrativo disciplinar em curso na PF que apura a atuação de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), no episódio.

A comunicação ao governo distrital ocorreu em uma reunião presencial e, depois, foi formalizada em um ofício, em 7 de janeiro, mesma data que o então secretário de Segurança, Anderson Torres, viajou para os Estados Unidos —ele não chegou a participar do encontro.

Rodrigues afirmou em seu depoimento que não encaminhou nenhum relatório com detalhes dos riscos identificados e que fez apenas a comunicação verbal na reunião.

No início do depoimento, na condição de testemunha, o chefe da PF confirmou ter recebido informações, entre os dias 2 e 5 de janeiro, sobre o perigo que as manifestações marcadas para 8 daquele mês representavam.

“Tomei conhecimento por fontes abertas, acho que era recorrente em redes sociais todo o movimento que havia naquele período, e também por diálogos e despachos diários com a área de inteligência interna nossa”, disse.

O diretor-geral afirmou que pediu a reunião do dia 7 de janeiro com a Secretaria de Segurança para “entender o que estava sendo planejado e organizado e levar a preocupação em razão de todos os fatos que notadamente iriam acontecer e aconteceram”.

“Eu tomei conhecimento, reitero aqui, por parte da nossa inteligência, onde por mais de uma oportunidade foi alertado, [que] o movimento era notadamente com esse viés de violência, de ‘vamos tomar o poder’ —acho que era expressão muito usada naquele período—, onde nas redes sociais era notório e se poderia facilmente identificar que havia sim movimento violento sendo planejado para o dia 8 como aconteceu”, disse.

A reunião, segundo ele, foi com o então número dois da pasta distrital, Fernando Oliveira. “Nosso pleito era levar à Secretaria de Segurança essa preocupação, uma vez que houve reuniões anteriores que a Polícia Federal não havia sido chamada. Então, eu provoquei essa reunião para também colocar nossa preocupação em relação a esse evento.”

Rodrigues disse que ficou com a impressão de que os integrantes da secretaria estavam com “percepções diferentes” à da PF sobre a gravidade da manifestação marcada para o dia seguinte.

Segundo ele, a inteligência da PF e ele mesmo tinham “muito claro que era de extrema gravidade” a mobilização para o protesto e que não “pareceu ser o entendimento dos representantes da secretaria”. No mesmo dia da reunião, Rodrigues encaminhou a seu superior, o ministro Flávio Dino, um ofício com as informações coletadas pela inteligência da corporação.

“Ressaltando aqui que já naquele momento, eu trazendo insistentemente esse alerta, foi pelo menos falado ali, ‘não, de fato a gente vai ter preocupação maior’, alguma coisa nesse sentido, mas a preocupação que houvesse a formalização e ele levaria então ao governador essa preocupação”, disse.

O diretor da PF afirmou, porém, não ter apresentado um relatório mais detalhado à secretaria de segurança no dia da reunião, mas que recebia “despachos diários com a área de inteligência desde o primeiro momento” e que a questão do dia 8 de janeiro foi tratada “nos despachos diários verbais”. “Eu não recebi documento escrito formal em relação a isso.”

“Não apresentei nenhum documento. Estava acompanhado do que hoje é o diretor de inteligência substituto, doutor [Thiago] Severo, mas não entreguei nenhum documento naquela reunião, apenas verbalizei aquilo que a inteligência havia me comentado e que era notório, fontes abertas, do que estaria por vir”, afirmou.

Sobre a ausência do então secretário de Segurança, Anderson Torres, Rodrigues disse não se recordar de como ficou sabendo que ele estava fora do Brasil.

Foi o próprio Rodrigues o responsável pelo pedido de prisão do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF que, mais tarde, foi deferido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O pedido foi feito com base em um relatório do próprio Thiago Severo, que o acompanha na reunião na secretaria de Segurança do DF e levanta a possibilidade de omissão por parte das autoridades locais “diante das informações que alertavam para os fatos vindouros”.

Folha questionou a Rodrigues o que foi feito entre os dias 2 e 7, após os primeiros informes sobre o perigo que se avizinhava, e por que a PF só solicitou reunião com a secretaria na véspera da manifestação. Também perguntou se foi feita alguma comunicação sobre esse risco ao Congresso e ao STF, mas não obteve resposta em relação a esse ponto específico.

A assessoria da PF disse que a corporação “não tem em seu rol de atribuições o policiamento de ordem pública” e que essa função é da Polícia Militar do DF.

“Entre os dias 2 e 7, a PF aguardou as informações da SSP-DF sobre as ações planejadas, como de praxe. Como não obteve, foi solicitada a reunião do dia 7/1 para conhecimento do planejamento de segurança”, disse.

A PF também afirmou que “cabe lembrar que os preparativos para as ações violentas do dia 8/1 já eram de conhecimento da sociedade, inclusive por conta da ampla divulgação em redes sociais e fontes abertas, que são monitoradas por unidades de inteligência dos órgãos de segurança pública”.

Coluna do Blog

Programa Frente a Frente

TV Blog do Magno

Prefeitura de Paulista - Refis 2023
O estilo Marco Maciel
Jaboatão dos Guararapes - Dengue e Zika
Garanhuns Mais Trabalho, Mais Desenvolvimento
Jaboatão dos Guararapes - Novembro Azul

Opinião

Parceiros

Categorias

30 dias GRÁTIS do Amazon Music Unlimited