Após ser detonada por chamar a comida nordestina de “lavagem”, a cantora Bianca Alencar, que integra a equipe da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, voltou às redes sociais para justificar sua fala e afirmou ter sido mal interpretada.
“Estão jogando o maior hate sobre mim, as pessoas falando que falei mal da cidade, que eu não respeito os nordestinos. Gente, vocês não têm noção: meus pais são nordestinos, cresci comendo comida nordestina”, começou ela.
Ainda na publicação, ela explicou: “O que eu quis dizer foi que existe perrengue nas estradas. Às vezes, a gente chega e não tem um hotel adequado pra gente ficar, não tem toalha, a comida está estragada porque está muito tempo lá e a gente tem que chegar e comer, não tem outra coisa pra comer”, disse, antes de finalizar:
“Em momento nenhum eu falei mal da cidade. Isso aí acontece em São Paulo também. Em São Paulo tem mais variedade pra comida? Tem. Mas tem coisa ruim? Tem também, tem em todo lugar”, garantiu, queixando-se de que a página que noticiou sua fala tirou tudo de contexto.
Embora contem com bons planos de saúde e atendimento em hospitais de alto padrão, deputados e senadores têm direito a reembolsos médicos quase ilimitados.
Levantamento do UOL aponta que deputados e senadores receberam R$ 100,5 milhões em reembolsos nos últimos seis anos. No caso dos deputados, a única ressalva é que cada nota apresentada não ultrapasse R$ 135,4 mil, mas não há limite de pedidos. A transparência sobre esses gastos também é um ponto crítico.
A Câmara omite detalhes sobre os procedimentos realizados e os locais de tratamento, sob a justificativa de proteger dados pessoais e garantir sigilo médico. Já o Senado não informa quais parlamentares obtiveram o benefício, apenas o total pago.
Procurados, os dez deputados que mais receberam reembolso no período, segundo o levantamento do UOL, defenderam a legalidade dos gastos. Esses dez parlamentares receberam, ao todo, quase R$ 11 milhões em reembolsos.
Os reembolsos milionários na Câmara
Na Câmara dos Deputados, o desembolso atingiu R$ 39,7 milhões entre fevereiro de 2019 e abril de 2025, beneficiando 584 deputados de diferentes legislaturas. Os dados foram obtidos pelo UOL via LAI (Lei de Acesso à Informação).
O plano de saúde da Câmara cobre hospitais de excelência em todo o país, como Sírio-Libanês, Albert Einstein, Rede D’Or e DF Star — onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou internado por três semanas em abril.
Deputados têm descontos variáveis em folha para bancar o convênio (o máximo fica em torno de R$ 800), e também pagam coparticipação de 25% a 30%, a depender do plano a que têm direito.
A ex-deputada Tereza Nelma (PSD-AL) foi a que mais recebeu pelos gastos médicos no período: o montante ultrapassou R$ 2 milhões. Ela afirma que foi diagnosticada com câncer há 12 anos e disse que não recebeu “nenhum centavo” das despesas. “A Câmara se entendeu diretamente com o hospital. Não havia nada ilegal. Se eu não tivesse o apoio que recebi, talvez não estivesse agora respondendo seu email”, escreveu à reportagem.
O segundo maior volume de reembolso (R$ 1,7 milhão) foi pago ao deputado Damião Feliciano (União-PB). Ele não respondeu aos contatos da reportagem.
A família de José Carlos Schiavinato (PP-PR), que morreu de covid-19 em 2021, recebeu R$ 1,6 milhão em reembolsos entre 2022 e 2024. Ele foi tratado no Sírio-Libanês de Brasília, que estava fora da rede conveniada na época — o hospital voltou a fazer parte da rede em novembro de 2022. Após sua morte, a família pediu o ressarcimento de um mês de internação à Câmara, que custeou 97% do tratamento.
A lista dos mais contemplados com o benefício inclui ainda Celio Moura (PT-TO), com o valor de R$ 875,9 mil, e João Campos de Araújo (Republicanos-GO), com R$ 767 mil. Moura disse ao UOL que o reembolso está ligado a “um gravíssimo acidente automobilístico” que matou seu irmão, em 2021.
O ex-deputado relatou ter sido transferido em UTI aérea de Araguaína (TO) para o hospital DF Star, que não aceitava o plano. “A bancada do PT pediu na época do acidente para que a Câmara arcasse com as despesas”, disse. “[Por causa da covid-19] Os hospitais públicos de Brasília não tinham vagas”, afirmou.
Ao ex-deputado Nilson Pinto (PSDB-PA) foram destinados R$ 735 mil, e à deputada Elcione Barbalho (MDB-PA), R$ 698 mil. A assessoria da deputada não se manifestou.
O ex-parlamentar disse ao UOL que pediu ressarcimentos não cobertos pelo seu plano, “conforme faculta a legislação”. Ele citou entre as despesas a internação de 35 dias na UTI no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, em razão de uma infecção que levou a “risco de morte iminente”.
Reembolso ilimitado
Em março de 2021, o limite por pedido de reembolso na Câmara saltou de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil por decisão do então presidente Arthur Lira (PP-AL), que alegou “inflação médica” — o reajuste concedido foi de 170%. A correção inflacionária (IPCA) no período não chega a tanto: 32%.
Cabe ao segundo vice-presidente da Câmara, Elmar Nascimento (União-BA), aprovar os reembolsos. Em 2019, Lira foi ressarcido em R$ 26,5 mil. O agora presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu R$ 66,1 mil entre 2019 e 2024.
A assessoria de Motta não respondeu aos questionamentos da reportagem. Lira afirmou que o reembolso foi por uma cirurgia de catarata e que todas as despesas passaram por auditoria.
Em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi reembolsado em R$ 435,3 mil, referentes a tratamentos em consequência da facada sofrida em 2018, quando ainda era deputado. “Todas as minhas despesas foram decorrentes dessa facada. De 1991 até 2018, pelo que me lembro, nunca usei o serviço de saúde da Câmara”, disse o ex-presidente ao UOL.
Um dos dois indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Nunes Marques tem adotado uma postura considerada “moderada” dentro da Corte, por vezes tentando se afastar de posicionamentos defendidas por simpatizantes do antigo mandatário e buscando se aproximar de outros magistrados. Seja interrompendo julgamentos ou com votos decisivos em casos considerados sensíveis, seus movimentos têm sido apontados por integrantes do tribunal como “difíceis de prever”.
Na Segunda Turma do Supremo, o ministro tem atuado como uma espécie de contraponto aos colegas no colegiado. Nunes Marques costuma manter um perfil garantista, corrente jurídica que prega o respeito máximo às prerrogativas das defesas, se opondo a uma ala considerada mais punitivista. Em decisões recentes, no entanto, tem optado por “caminhos intermediários”, e feito acenos a diferentes vertentes do tribunal.
O episódio mais recente ocorreu em 4 de abril, quando a menos de três horas para o encerramento do julgamento no plenário virtual de um recurso do ex-ministro Antonio Palocci, Nunes Marques paralisou a análise com um pedido de vista — o que significa mais tempo para avaliar o caso. O ex-auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede para ser beneficiado pela mesma decisão que anulou as ações de Marcelo Odebrecht.
Em fevereiro, Dias Toffoli atendeu ao pedido de anulação feito por Palocci. Agora, os demais ministros da Segunda Turma analisavam um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra essa decisão.
O julgamento foi interrompido quando estava empatado em 2 a 2. Além de Toffoli, Gilmar Mendes se manifestou a favor da anulação, enquanto André Mendonça e Edson Fachin votaram contra. Na prática, Nunes Marques decidirá.
A suspensão provocada no caso Palocci gerou incômodo entre ministros do Supremo, uma vez que Nunes Marques já votou em um caso semelhante que foi analisado pela Segunda Turma em setembro de 2024.
Voto de desempate
Interlocutores da Corte lembram que Nunes Marques foi o voto de desempate no julgamento que manteve a nulidade de todos os atos praticados contra o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Lava-Jato. Em um posicionamento de meio termo — em que concordou tanto com Toffoli quanto com a divergência aberta por Fachin — o ministro entendeu que houve quebra da imparcialidade no caso, mas que a nulidade dos atos processuais contra o executivo não afetava a validade das provas.
Pessoas próximas ao ministro afirmam que as interrupções representam a postura de “ponderação” do magistrado, que já precisou desempatar o placar em julgamentos rumorosos em outros momentos. Em 2021, por exemplo, coube a ele decidir a favor de Lula no caso em que o petista pediu para ter acesso a mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato de Curitiba.
Em outro caso recente, porém, Nunes Marques interrompeu um julgamento praticamente decidido. Na ação em que os 11 ministros discutem se a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) será condenada ou não pelos crimes de porte irregular de arma de fogo e constrangimento ilegal, coube a Nunes Marques paralisar a análise quando o placar já estava 4 a 0. Cristiano Zanin e Toffoli, então, decidiram antecipar seus votos, formando maioria para condenar a parlamentar, mesmo com o pedido de vista do colega.
Condenada a dez anos de prisão em outro caso, relacionado à invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a deputada ainda é ré no STF por, na véspera do segundo turno de 2022, ter sacado uma arma e apontado para um homem no meio da rua em um bairro da área nobre de São Paulo. Ela atualmente está na Itália e é considerada foragida da Justiça brasileira.
Relação com Lula
As posições moderadas de Nunes Marques coincidem com uma maior aproximação dele com diferentes alas do STF. Exemplo desse trânsito foi a festa junina realizada em sua casa em 11 de junho. Entre os presentes estava o ministro Alexandre de Moraes, que foi ao evento horas após interrogar Bolsonaro, réu na ação penal que trata de uma trama golpista.
Além de Moraes, a festa teve a presença do ministro Dias Toffoli e de representantes dos demais Poderes, como parlamentares e ministros do governo Lula.
Nunes Marques também tem dado sinas de uma boa relação com Lula. No início do mês, o presidente escolheu para uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o desembargador federal Carlos Brandão, que era apoiado por Nunes Marques. Os dois são do Piauí.
Antes, em 2024, o ministro já havia demonstrado aproximação com o Planalto ao emplacar outro indicado, o juiz João Carlos Mayer Soares, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, onde atuou antes de ser indicado para o Supremo.
Um dos facilitadores da aproximação com Lula foi o ex-governador do Piauí e hoje ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), de quem Nunes Marques é amigo. Até mesmo aliados do ex-presidente Bolsonaro admitem, de forma reservada, que o ministro do STF é visto como um aliado — mas não mais como um voto totalmente alinhado aos interesses e pautas defendidas por bolsonaristas.
Enquanto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Imunidade Tributária, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), aguarda votação no plenário da Câmara Federal, ao menos 30 benefícios fiscais já foram aprovados por estados e municípios desde o início da atual legislatura, em 2023. As medidas mapeadas pelo GLOBO refletem uma ampliação, por ora em nível local, das benesses propostas por Crivella no Congresso.
No âmbito federal, a proposta busca expandir a atual imunidade tributária das igrejas, hoje restrita a impostos diretos, como IPTU e IPVA, para incluir contribuições como INSS e FGTS, além de beneficiar organizações vinculadas às entidades, como comunidades terapêuticas. Embora oficialmente destinada a todos os credos, a PEC é fruto direto da pressão de grupos evangélicos organizados, especialmente de grandes denominações como a Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o próprio autor da proposta é bispo licenciado.
Nos estados e municípios, a maior parte das medidas aprovadas por assembleias legislativas e câmaras municipais envolve isenção a tributos como ICMS (10 casos) e taxas de lixo (6 casos). A imunidade para os templos está prevista na Constituição, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a isenção se refere aos tributos diretos, como o IPTU de imóveis e o IPVA de veículos registrados em nome das entidades religiosas.
No Rio, a ofensiva em favor das igrejas avançou em várias frentes. Em dezembro de 2024, a Câmara Municipal aprovou lei que isenta templos religiosos de quaisquer taxas para uso de áreas públicas em eventos, em votação conduzida por Inaldo Silva (Republicanos), bispo da Igreja Universal e integrante da bancada evangélica. Já em junho do mesmo ano, os vereadores aprovaram isenção de taxas para regularização de construções irregulares — os chamados “puxadinhos”.
Água, lixo e esgoto
A pauta de isenções avançou também em outras capitais e municípios do interior. No Distrito Federal, foi aprovada a isenção da taxa de esgoto. Em Fortaleza, em dezembro de 2024, a Câmara Municipal aprovou uma emenda que isenta igrejas da taxa de lixo, benefício que também foi concedido em cidades como Crissiumal (RS) e Campinas (SP).
Em Ponta Grossa (PR), a Câmara de Vereadores aprovou, em outubro de 2024, projeto que concede anistia fiscal e isenção de tarifas de água a igrejas e templos com mais de cinco anos de funcionamento, perdoando inclusive dívidas já existentes.
Embora a isenção de IPTU já tenha sido reforçada com reconhecimento pelo Supremo, há lugares em que o benefício, sobretudo para imóveis alugados — que não estão em nome das igrejas, portanto —, precisou de mobilização política de líderes religiosos para ser aprovado; caso de Maceió (AL) e de Campo Grande (MS). Em Nova Friburgo (RJ), a isenção de tributo foi incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, com renúncia fiscal estimada em R$ 6 milhões.
Esse movimento contínuo de aprovação de benefícios evidencia o peso crescente de bancadas evangélicas, que, segundo analistas, têm usado sua força política para garantir vantagens fiscais às suas bases religiosas.
— As igrejas querem maximizar suas operações e buscam isenções e descontos em cada atividade que realizam — afirma o pesquisador Vinicius do Valle, do Observatório Evangélico.
A utilização da fé como capital político se intensifica especialmente em anos eleitorais, segundo a pesquisadora Magali Cunha, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).
— Há um jogo de troca com o governo federal. Benefícios como a ampliação da imunidade tributária interessam aos parlamentares e às igrejas, mas representam perdas fiscais significativas para a União e os entes federativos — aponta.
Apesar dos acenos, lideranças evangélicas negam que as benesses sejam fruto de pressão do segmento e mantêm o discurso de direito preestabelecido.
— As entidades religiosas têm imunidade tributária prevista na Constituição. Não fazem mais que a obrigação — afirmou Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Governadores
Em 2024, governadores também aderiram à concessão de benefícios: o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se somou aos do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); do Pará, Helder Barbalho (MDB); e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Tarcísio concedeu isenção de ICMS para importados destinados a igrejas. No Rio e no Pará, Cláudio Castro e Helder Barbalho promoveram isenções no mesmo tributo, mas incidente sobre contas de gás e luz de templos. Ibaneis Rocha, por sua vez, assinou decreto que regularizou terrenos de 400 igrejas e entidades sociais no DF, dentro do programa Igreja Legal, que prevê regularização gratuita e perdão de tributos retroativos.
Desde a promulgação da Constituição de 1988, leis específicas vêm detalhando o alcance das imunidades tributárias concedidas a templos. Em 1997, veículos registrados em nome de igrejas passaram a ser isentos do IPVA. Posteriormente, novas tributações foram criadas e incluídas no rol de isenções. Em 2000, por exemplo, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que incide sobre heranças e doações, foi sancionado com exclusão da arrecadação proveniente de dízimos e contribuições de fiéis.
Salto com Bolsonaro
Entre 2001 e 2019, não houve mudanças significativas na tributação das igrejas até a chegada de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência, com amplo apoio do segmento evangélico. Em 2019, ele liberou as igrejas de pagarem ICMS sobre serviços e produtos — incluindo contas de energia elétrica — por até 15 anos.
Dois anos depois, o ex-presidente perdoou uma dívida de R$ 1,4 bilhão referente ao pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), imposto federal que incide sobre o lucro líquido de templos. Às vésperas da eleição de 2022, Bolsonaro sancionou outra lei que beneficia pastores em relação à contribuição previdenciária.
O piloto do balão que caiu em Praia Grande, em Santa Catarina, assim como o proprietário da empresa responsável pelo voo, podem ser presos caso seja comprovado homicídio doloso ou culposo, afirmou a Polícia Civil. O acidente ocorreu na manhã de ontem e causou a morte de oito pessoas.
A informação foi divulgada pelo delegado-geral, Ulisses Gabriel, durante coletiva de imprensa na tarde de ontem. Segundo Gabriel, o voo tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para ser realizado, assim como o piloto estava com as licenças em dia. As informações são do Estadão.
“A Polícia Civil de Santa Catarina cumprirá a investigação dos fatos e verificará se emergem práticas criminosas e, por consequência, indiciamentos. Nós estamos apurando os fatos e vamos verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime”, ressaltou Gabriel.
O balão que caiu tinha capacidade para carregar até 27 pessoas, ou 2.875 kg. Até o momento, o piloto e outras cinco pessoas que estavam no balão foram ouvidas pela polícia.
As equipes também estão analisando as imagens de todos os ângulos e devem ouvir mais testemunhas que presenciaram a cena.
“Também vamos fazer levantamentos com a Polícia Científica sobre as condições do balão, o que restou do balão, e as condições de tempo, se eram adequadas para que ocorresse um voo nesta manhã. Estamos tendo instabilidades [climáticas] no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul”, completou o delegado-geral.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também está atuando nas investigações com a Anac.
A segunda noite do São João de Surubim, no Parque Jota Galdino, recebeu um público ainda maior que a primeira. A atração principal ficou por conta de Wesley Safadão, que cantou para mais de 50 mil pessoas. Também se apresenteram Léo Foguete, Grelo e Fabinho Moral.
O prefeito Cléber Chaparral declarou que o cantor deve voltar durante a Vaquejada do município. “Wesley é um patrimônio cultural do Brasil”, declarou o prefeito, acrescentando que “o artista tem uma sintonia fina com o seu público e um repertório eclético, que reúne o novo e o velho do forró”.
Hoje em Surubim é dia de festejar com as gêmeas goianas Maiara & Maraisa, Priscila Senna e o dj Alok. A programação segue nos dias 23, 27 e 28 e deve trazer nomes como, entre outros, Ana Castela, Gustavo Mioto, Natanzinho, Zé Vaqueiro, Calcinha Preta, Pablo e Raphaela Santos.
A corridinha de 8 km, hoje, foi em torno da pista de cooper do hotel em Gravatá, onde vim prestigiar, ontem, com minha Nayla, a já tradicional festa junina na casa do meu amigo Bruno Monteiro, um dos advogados mais brilhantes do Estado, com forte e influente inserção no plano nacional.
A empresa Eco Pay Sistemas, do empresário Francisco Bezerra, o Doda, está sendo acusada nas esferas cível e criminal de causar um rombo de pelo menos R$ 3 milhões na rede de postos Nogueirão, em Tabira. Os números correspondem ao período entre 2023 e 2025, mas em 2022 já havia negócios com a empresa.
Segundo Elias Manu, representante da rede de postos, em contato com a Coluna, as contas não fechavam. A rede Nogueirão é a principal de Tabira, com três postos na Cidade das Tradições. “Há três anos começamos a sentir dificuldades, mesmo com o movimento normal nos postos. As contas não fechavam”, explicou Elias.
No início do ano, uma auditoria começou a ser instaurada. Foi a partir de um abastecimento simples que o problema começou a ser identificado. “Uma pessoa foi abastecer R$ 100 e no comprovante apareceu o nome da Eco Pay. Monitoramos as 24 horas seguintes de vendas na modalidade de maquineta e percebemos que de 40% a 60% não caiam na conta da empresa. Eram desviados”, detalhou Elias.
Não havia um padrão de descontos em valores. Iam de R$ 10 a R$ 80. O sistema do software gerava um QR Code que ia para a conta da empresa de software, e não para o posto. “Pra desviar ele colocava um texto de compras feitas no Posto Nogueirão”. Depois, foi verificado o desvio também em pagamentos via maquineta. “Em um único dia os descontos chegaram a quase R$ 5 mil. Era uma espécie de sócio majoritário”.
Após a descoberta dos supostos desvios, segundo Elias, o faturamento mensal aumentou R$ 120 mil, em média. “Em 12 meses, identificamos R$ 1,5 milhão em desvios”.
A empresa acusada tem mais de um braço de atuação, através da Econ Soft Sistemas, com a criação do software viciado nos desvios, a Eco-pay e operações via TEF.
A empresa prestou queixa na Delegacia. A Delegada Joedna Soares ouviu os representantes do posto e há um inquérito por estelionato em andamento. Os valores desviados — segundo a denúncia feira na esfera criminal — ultrapassam R$ 3 milhões.
A Delegada solicitou encaminhamento da denúncia à Delegacia Especializada, alegando “ausência de recursos humanos qualificados” para a investigação.
Em ofício de 7 de maio, endereçado à 20ª Delegacia Seccional, alega que “após análise preliminar, verifica que os fatos envolvem estruturação complexa de fraude cibernética, com utilização de sistemas informatizados e desvios de vultuosas quantias mediante manipulação de plataformas de pagamento digital”.
Ela acrescenta que a investigação exige pessoal especializado e solicitou o encaminhamento à Delegacia de Polícia Especializada em Crimes Cibernéticos, no que foi atendida.
A ação na esfera cível corre em segredo de justiça.
Há rumores não confirmados de que podem haver outras vítimas. O proprietário da empresa é acusado de ostentação nas redes, além de ter recentemente criado uma empresa de internet na cidade, segundo o empresário que fez a denúncia.
Defesa do empresário nega as acusações
O blog procurou o empresário Francisco Bezerra, acusado pela rede de postos, que direcionou a questão para o advogado Marcylio de Alencar de Ferreira Lima, que o representa. Inicialmente, ciente do teor da denúncia, emitiu uma Notificação Extrajudicial para informar que a empresa de postos aponta, sem qualquer respaldo técnico ou judicial, que as empresas ECOPAY e ECONSOFT teriam “desviado” valores de clientes por meio de manipulação de software. Ainda, que apresenta números e juízos de valor infundados, mencionando cifras superiores a R$ 3 milhões sem que haja qualquer perícia contábil ou laudo técnico que sustente tal afirmação.
Diz que a ação na esfera cível está em segredo de justiça e que a denúncia aponta como “acusado” Francisco Bezerra da Silva, empresário e sócio das notificantes, conferindo-lhe exposição pública sem respaldo judicial.
Ainda que Manu omitiu deliberadamente as informações da contestação judicial, que desmente tecnicamente todas as alegações.
A defesa chega a solicitar que a denúncia não fosse publicada, que não houvesse identificação dos acusados e que, caso haja o intuído de prosseguir com publicação, haja a concessão de direito de resposta proporcional ao conteúdo ofensivo no mesmo veículo e com igual destaque.
Os Estados Unidos atacaram três grandes instalações nucleares no Irã nas primeiras horas deste domingo (22). Isso coloca o país diretamente no conflito entre Israel e Irã.
O presidente dos EUA Donald Trump afirmou que os ataques “obliteraram totalmente” as instalações de enriquecimento nuclear do Irã. Ele também pediu que o governo iraniano “faça a paz” ou enfrente ataques “muito maiores” no futuro. O presidente de Israel disse à BBC que o programa nuclear iraniano foi atingido “substancialmente”, mas os detalhes completos da ação militar ainda não foram divulgados. As informações são da BBC.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores do Irã alertou para “consequências duradouras” dos ataques, que ele classificou “ultrajantes”.
O órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) assegurou que nenhum aumento nos níveis de radiação foi detectado nas últimas horas.
O que sabemos sobre os ataques dos EUA
Ainda na noite de ontem, no horário de Brasília, Trump fez o anúncio oficial de que os EUA realizaram ataques a três instalações nucleares no Irã. Os locais atingidos foram Fordow, Natanz e Isfahan (veja a localização das instalações no mapa abaixo).
Poucas horas depois, o Irã confirmou que as três instalações nucleares foram de fato atacadas. Na sequência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitou um comunicado afirmando que “o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força”.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a ação dos EUA de uma “escalada perigosa”.
Por volta das 23h, no horário de Brasília, Trump fez um pronunciamento à nação, em que alertou que o Irã “deve agora fazer a paz” ou enfrentará ataques “muito maiores”. Nas primeiras horas do domingo (22) Israel afirmou que o Irã lançou uma nova onda de ataques contra o seu território.
Informações preliminares divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica asseguraram que não há “aumento” nos níveis de radiação em instalações nucleares iranianas após os ataques.
Por volta das 2h40 da madrugada (no horário de Brasília), o exército israelense iniciou uma nova operação contra “alvos militares” no oeste do Irã.
Campanha de Israel coloca o Irã em modo de sobrevivência
Hugo Bachega, correspondente da BBC News no Oriente Médio, lembra a trajetória do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Desde seu livro lançado em 1995, Combatendo o Terrorismo, até seu famoso discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2012, quando exibiu a ilustração de uma bomba para explicar o quão perto, em sua opinião, o Irã estava de obter uma arma nuclear, Netanyahu há muito tempo diz ao mundo que o Irã precisa ser detido.
Mas será que Israel vai parar de atacar o Irã agora?
Bachega destaca que oficiais militares israelenses têm alertado repetidamente que esta pode ser uma campanha militar prolongada — e comemorado o que consideram uma operação extremamente bem-sucedida até o momento. E eles podem ver poucos motivos para parar agora, antes de infligir ainda mais danos ao governo iraniano.
Cada vez mais autoridades israelenses, incluindo Netanyahu, têm insinuado uma mudança de regime no Irã, lembra o correspondente da BBC News. A esperança parece ser que a campanha de bombardeios leve a um movimento contra o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que derrube a República Islâmica, no poder desde a revolução de 1979.
Isso coloca o Irã em modo de sobrevivência, avalia Bachega. O país rejeitou repetidamente qualquer acordo que o obrigasse a abrir mão do enriquecimento de urânio em seu território, uma exigência fundamental dos EUA.
Em sua posição mais frágil em quase cinco décadas, os líderes iranianos estarão sob pressão internacional para aceitar um acordo que, inevitavelmente, tentará impedir qualquer retomada das atividades nucleares. A alternativa é mais conflito, o que poderia levar ao fim do governo de Khamenei e a um futuro incerto para o paísl escreve o correspondente da BBC News.
Leitores deste blog e os que me acompanham pelas redes se derramaram em elogios, ontem, ao gesto da governadora Raquel Lyra (PSD), que me cumprimentou, sexta-feira passada, no camarote oficial junino de Surubim, depois de dois anos e meio no poder. Isso me estimulou ao tema da crônica de hoje: o poder e a mídia.
É sabido que a mídia exerce um poder significativo na sociedade. Molda opiniões, comportamentos e até mesmo a percepção da realidade. A frase “Dê-me o controle da mídia e farei de qualquer país um rebanho de porcos” ilustra a capacidade da mídia de influenciar e manipular massas.
A mídia pode tanto informar quanto desinformar, e seu poder de construção de narrativas é inegável. Aprendi nos bancos da faculdade, e lendo muito também, que jornalistas são os guardiões da democracia, trazendo à luz aquilo que muitas vezes é escondido nas sombras.
Aprendi igualmente que Jornalismo é um rascunho bruto da história. O trabalho do jornalista é mais do que informar, é fazer perguntas que outros não têm coragem de fazer. Minha relação com políticos e o poder sempre se deu no campo da discórdia, mas também com o discernimento no qual ninguém é dono da verdade.
Com 40 anos no jornalismo político, entre Brasília e Pernambuco, só me afastei dois anos do bom combate: em 1990, para coordenar o núcleo de Imprensa da campanha do então candidato a governador de Pernambuco, Joaquim Francisco. Vitorioso, ele me nomeou secretário de Imprensa. Divergi, briguei muito, e só fiquei um ano na função.
Para nunca mais! Nasci com vocação de estilingue, não de vidraça. Exercitando meu estilingue, contrariei e continuo contrariando muitos políticos. Dos últimos governantes de Pernambuco, não lembro de um só que não tenha enfrentado conflitos por interesses contrariados dos poderosos.
Vivi momentos de altos e baixos com Miguel Arraes. Marco Maciel, personagem de uma biografia que escrevi, rompeu relações comigo no Governo Collor. Eduardo Campos passou dois anos sem falar comigo. Seu principal herdeiro político, o prefeito do Recife, João Campos, nunca abriu interlocução. Sequer me recebe para entrevistas.
Seu irmão Pedro Campos, deputado federal, nunca falou comigo. Já Jarbas Vasconcelos, num momento incontrolável de ira, quando governador, me endereçou uma carta de próprio punho. Só não me chamou de arroz doce. Quando atuava no Jornal de Brasília, contrariei um dos mais poderosos da corte, o então presidente dos Diários Associados, Paulo Cabral, que me processou, mas fui absolvido.
O ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, abriu uma penca de processos criminais contra mim que ainda persistem. Estou relatando tudo isso para que o leitor entenda que a governadora Raquel Lyra não é a única nem será a última a torcer o nariz para o meu estilo de fazer jornalismo. A experiência me ensinou que político nenhum tolera uma nota crítica e verdadeira de apenas cinco linhas numa coluna vigilante.
É comum a percepção de que políticos reagem mal a críticas, buscando frequentemente desacreditar ou silenciar seus críticos, o que pode ser um sinal de intolerância. Essa atitude pode prejudicar o debate público e a transparência na política.
A intolerância política, que inclui a dificuldade de aceitar opiniões divergentes, é um fenômeno crescente. Uma recente pesquisa apontou que sete em cada dez políticos têm dificuldades em dialogar com opiniões contrárias. Essa intolerância se explica pela incompreensão deles em relação ao papel do jornalista.
Quando a liberdade de expressão é limitada, a intolerância às críticas pode se manifestar de forma mais intensa, abrindo caminho para abusos de poder. A falta de ética na política, muitas vezes ligada à corrupção, também contribui para a desconfiança e a intolerância.
Quando a população percebe que seus representantes não estão agindo com responsabilidade, a tendência é questionar e criticar, o que pode ser visto como ameaça por aqueles que estão no poder.
Por tudo isso, entendo que o jornalismo é a primeira linha de defesa da liberdade.
Passados dois anos e meio da sua gestão, a governadora Raquel Lyra (PSD) continua com uma avaliação negativa superior a positiva. Na última pesquisa do instituto Opinião de fevereiro, sua gestão era desaprovada por 46% dos entrevistados e aprovada por 44%. Neste novo levantamento, a desaprovação subiu um ponto, para 47% e a aprovação estagnou em 44%. Entre os entrevistados, 8% não souberam responder.
Por região, sua maior desaprovação se observa na Região Metropolitana, com percentual de 59%. Em seguida vem a Zona da Mata, com 43,9%. Adiante, aparece o Agreste com 37,9%. Entre os sertões gerais, 37% e no Sertão do São Francisco 34,3% dos entrevistados disseram que reprovam.
Já os índices de aprovação por ordem entre as maiores taxas são os seguintes: Agreste (59,1%), Sertão (52,9%), São Francisco (52,7%), Zona da Mata (46%) e Região Metropolitana (32,7%).
Na estratificação da pesquisa, os maiores índices de desaprovação aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de dez salários (51,4%), entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos (51,3%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (50%). Por sexo, 47,4% dos que desaprovam são homens e 47,3% são mulheres.
Já entre os eleitores que aprovam, 47,9% estão entre os que têm grau de instrução até a 9ª série, 45,8% são eleitores com renda familiar até dois salários mínimos e 45,3% são eleitores na faixa etária acima de 60 anos. Por sexo, 46,7% são de homens e 42,6% são mulheres.
O levantamento do Opinião foi a campo entre os dias 13, 14, 15 e 16 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. A modalidade adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
O intervalo de confiança estimado é de 95,6% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. Foram realizadas entrevistas pessoais, face a face, e domiciliares.
Novo Kicks chega dia 3 e vai custar de R$ 160 mil a R$ 199 mil
Os adeptos de SUVs do Brasil e da América do Sul ganharam mais uma boa opção na hora de escolher um bom carro: a partir de 3 de julho, chega às concessionárias da Nissan a primeira fornada do novo Kicks, um 1.0 turbo com injeção direta e câmbio de dupla embreagem que entrega 125 cavalos de potência com um torque de 22,5kgfm. O SUV pretende agora brigar diretamente com o Creta, da Hyundai; CRV, da Honda; e Compass, da Jeep – tanto em preço quanto em qualidade.
São quatro versões: a Sense, de entrada, Advance, Exclusive e Platinum – todas em pré-venda. Interessados devem acessar o link para fazer a reserva com preços promocionais, variando de R$ 160 mil (Sense); 168 mil (Advance); 178 mil (Exclusive); e 199 mil (Platinum). Esta última, claro, entrega um bom pacote de equipamentos, até sofisticado para o segmento. O sistema de proteção e auxílio ao motorista tem 23 itens sensoriais, que garantem uma excelente dirigibilidade e atendem bem todas as necessidades: ultrapassagem, estacionamento, manobras e condução, acusando qualquer desvio involuntário do motorista, mantendo o veículo dentro das faixas de rolamento e equilibrado na pista.
O motor responde muito bem nas ultrapassagens, garantindo a decisão de mudança de faixa para ultrapassagem e retomadas. O modelo tem rodas de 19 polegadas nas versões Exclusive e Platinum e de 17 na Sense e Advance. A distância entre-eixos é de 2.65 metros, a maior da categoria. No total a Nissan investe nos últimos três anos R$ 2,8 bilhões com 98 novos robôs, ampliação do quadro de colaboradores em pelo menos 400 novos contratados e um aumento de produção de 24 para 32 carros por hora.
(Walberto Maciel, especial para a colunaDe Bigu com a modernidade)
RS3 Sportback custa a partir de R$ 325 mil – A Audi confirmou a chegada da linha 2026 para o Sportback. O hatch recebeu novidades no design, com a nova linguagem visual global da marca, e oferece mais itens de série. São duas versões de acabamento: Performance e Performance Black. Na dianteira, assim como a versão sedã, o A3 traz novos para-choques, com entradas de ar redesenhadas, e a grade em colmeia, mais larga e plana em cromo escuro com alto brilho. Na Performance, versão de entrada na linha, há rodas de liga-leve com 18″, aquecedor de banco dianteiro, ar-condicionado automático de 3 zonas, bancos dianteiros eletricamente ajustáveis.
O Pacote S Line para o interior passa agora a ser de série e é composto por bancos esportivos em couro sintético, pedaleiras em alumínio e teto moldado em tecido preto. O Audi Sound System tem 10 alto falantes (180 W) e painel de instrumentos digital de 12,3”. A top de linha Performance Black agrega, além dos itens das versão de entrada, acabamento do painel e bancos em microfibra, pacote de luzes ambiente e sistema de som premium Sonos 3D (680 W).
Omoda & Jaecoo: o que vem por aí – A chinesa Omoda & Jaecoom acaba de anunciar a importação de mais dois modelos, a partir do quarto trimestre: os Omoda HEV e Omoda 7 SHS. O primeiro tem conjunto combinando motor a gasolina 1.5 turbo com outro elétrico e será a opção de entrada do modelo (hoje apenas elétrico). O segundo é plug-in e tem autonomia de 1,2 mil quilômetros, sendo até 90 km em modo exclusivamente elétrico. Assim, a O&J terá quatro modelos à venda. Desde abril, já vende o Omoda E5 e o Jaecoo 7. Com eles, espera comercializar 30 mil veículos por ano e, no futuro, ficar entre as dez mais vendidas.
EX30 Cross Country em pré-venda – A Volvo Car Brasil anunciou a abertura da pré-venda do EX30 Cross Country. A previsão de entrega é para setembro, por R$ 315 mil. O SUV é equipado com dois motores elétricos e tração integral, entregando 428 cv de potência e 55,4kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos.É o modelo mais rápido da marca até hoje. A bateria de 69 kWh garante uma autonomia de até 327 km (Inmetro).
Novo Territory chega em julho – A Ford confirmou a chegada da versão atualizada do SUV Territory para julho. “É o modelo do nosso portfólio que mais cresceu no último ano no Brasil e na América do Sul”, disse o pernambucano Antonio Baltar Jr., diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford América do Sul. Destaque para o design, com os faróis full-LED em L integrados à nova grade dianteira preta com detalhes cromados e o novo logo oval Ford no centro.
Ele teve ainda para-choque dianteiro redesenhado, ganhou novas rodas de 19” e maçanetas cromadas. Na traseira, as mudanças incluem os para-choques, lanternas e o logo Ford. O interior ficou mais sofisticado e tecnológico, com novos bancos em cinza e marrom e acabamento aprimorado. Os preços não foram divulgados.
Haval ganha prêmio da Autoesporte – A GWM celebra uma conquista interessante no mercado brasileiro: o Haval H6 GT foi eleito o melhor modelo da categoria Híbridos Premium na edição 2025 do tradicional guia Qual Comprar, da revista Autoesporte. A publicação, que este ano avaliou mais de 180 veículos em diferentes segmentos, destacou o SUV da GWM pela relação custo-benefício. O H6 GT superou nomes de peso do setor automotivo, como Audi Q5, BMW Série 3, Volvo XC60, Toyota RAV4 e Honda CR-V. Entre os critérios considerados na avaliação estão preço, valor do seguro, motorização e câmbio, capacidade do porta-malas, tempo de garantia, pacote de peças e custo das revisões.
Novo Tera é cinco estrelas – O Volkswagen Tera, o recém-lançado SUV compacto fabricado no Brasil, conquistou cinco estrelas no Latin NCAP, programa de avaliação de segurança para América Latina e Caribe. A nota máxima foi garantida após o modelo ter bom desempenho em todas as áreas testadas – principalmente na proteção de adultos e crianças. Ainda foi levada em conta a presença de sistemas de assistência à condução (os chamados Adas), presentes até mesmo nas versões de entrada.
O Tera obteve, no geral, 89,88% na proteção de ocupantes adultos, 87,25% para crianças, 75,77% na proteção a pedestres e 84,76% nos sistemas de assistência à segurança. O modelo foi testado em impacto frontal, lateral e lateral de poste, chicotada cervical, além de ter sido submetido à análise dos sistemas de frenagem autônoma (AEB), controle de estabilidade (ESC), assistência de velocidade, monitoramento de ponto cego e manutenção de faixa.
Kwid Zen – e até demais – A linha 2026 do Renault Kwid já está nas concessionárias para ser o carro mais barato do Brasil: são exatos R$ 79.790. Convenhamos, é de impressionar que o veículo mais barato do país, 0km, custe impressionantes R$ 80 mil. A versão Zen (é preciso ser muito zen mesmo) tem um motor 1.0 aspirado, câmbio manual e equipamentos mínimos. Rádio? Que nada! Tem “preparação para o som”. A tomada 12V foi embora — e agora aparece uma porta USB. No interior, haja plástico, em todas as superfícies. Os bancos são de tecido. O quadro de instrumentos vem com dois mostradores analógicos nas extremidades e uma tela digital ao centro. Só oferece um porta-copos e um porta-objetos pequeno. O ar-condicionado — sim, existe — é analógico. Os retrovisores são manuais. Bem, e por aí vai.
Nova BMW C 400 X – Terceiro lançamento da BMW Motorrad no Brasil em 2025, a nova BMW C 400 X já está em pré-venda. Criada para aprimorar a mobilidade urbana, o modelo chega com visual renovado. Os clientes que adquirirem o scooter na pré-venda garantem ainda um ano de seguro. O design se destaca pelo visual mais dinâmico e esportivo, dando uma aparência atualizada. Aros, faixas e detalhes vermelhos são inéditos. Um para-brisa fumê e o banco vermelho-preto completam o visual com personalidade e estilo. A BMW C 400 X permanece equipada com o motor monocilíndrico de 34 cv e torque máximo de 35 Nm e transmissão CVT.
Preços de lançamento:
BMW C 400 X Preta – R$ 64.900 BMW C 400 X Kalamata “Rugged” – R$ 65.900
Elétricos na Europa – A Shell, que já opera 75 mil carregadores elétricos em todo o mundo, divulgou estudo, feito com cerca de 15 mil motoristas europeus, chineses e americanos, mostrando que parou de crescer a disposição deles em trocar veículos a combustão por aqueles movidos exclusivamente elétricos. A tendência é ainda maior entre os europeus, aponta o estudo. A motivação principal segue sendo a mesma de cerca de duas décadas atrás: o preço superior dos carros elétricos frente aos movidos a gasolina ou diesel.
Mesmo em mercados com consumidores de poder aquisitivo elevado, a diferença ainda é bastante significativa, da ordem de um terço. Dos consumidores europeus ouvidos, somente 41% consideram trocar seu veículo a combustão por um modelo elétrico. Na consulta realizada em 2024, essa fatia era mais expressiva, 48%. Nos Estados Unidos o índice também encolheu, ainda que em menor grau, para 31%.
Comprador de olho nos seminovos – A categoria de veículos usados que mais cresce em vendas em 2025 é dos seminovos, aqueles com até 3 anos de usado. Trocaram de dono nos cinco primeiros meses do ano pelo menos 1,4 milhão dessas unidades específicas. Isso significa, uma alta de 32,3% sobre total de 2024. Os velhinhos, com mais de 13 anos, garantiram a segunda maior alta entre os usados, com 21,5%.
As demais categorias são as dos jovens (4 a 8 anos) e maduros (9 a 12 anos) com altas de, respectivamente, 5,1% e 0,7% no comparativo interanual. No total, o mercado de usados atingiu uma expansão de 14,3% sobre janeiro a maio do ano passado. Alguns fatores justificam essa alta maior no caso dos seminovos, sendo uma delas a dificuldade maior no momento de o consumidor adquirir um carro 0km.
Depreciação do mercado automotivo – A desvalorização do mercado automotivo cresceu em maio pelo segundo mês consecutivo, segundo dados do Índice Webmotors, que calcula todos os meses as variações percentuais dos valores dos carros anunciados na plataforma. Segundo o levantamento, o mercado como um todo (considerando novos e usados) apresentou em maio um índice de -0,272%, o que representa uma variação de -0,106 ponto percentual com relação a abril.
O segmento de usados apresentou seu segundo mês consecutivo de desvalorização e registrou índice de -0,297%, com variação de -0,103 ponto percentual em relação a abril. Com relação ao mesmo mês do ano anterior, no entanto, a desvalorização em maio de 2025 foi +0,028 ponto percentual inferior. Já o segmento de 0km apresentou valorização pelo sexto mês consecutivo, com índice de +0,77%.
Conheça 6 vantagens em fazer uma lavagem a seco – A falta de um espaço adequado e muitas vezes de tempo para levar e buscar o carro em um lava-jato acabam sendo um dos principais motivos de ficar circulando com ele sujo pelas ruas. Uma solução que surgiu nos últimos anos e tem ganhado cada vez mais adeptos é a lavagem a seco, que ao contrário da tradicional, é uma solução prática e sustentável. Marco Lisboa é CEO e fundador da KoalaCar, microfranquia de limpeza a seco de veículos, listou seis vantagens para quem quer cuidar do carro e otimizar tempo:
Economia de água – O baixo consumo de água é um dos principais atrativos: uma lavagem convencional pode gastar até 300 litros por carro, enquanto a versão a seco usa apenas os produtos para fazer a higienização. “Para quem tem o hábito de lavar o carro semanalmente ou a cada 15 dias, essa é uma economia significativa em tempos de escassez hídrica. A lavagem a seco pode ser uma ótima alternativa para manter o automóvel sempre limpo e sem desperdício”, diz o CEO da KoalaCar.
Otimização de tempo – O consumidor não precisa levar o carro até o lava-jato: basta agendar o serviço no local que você estiver, seja em casa, garagens residenciais ou no trabalho, por exemplo. Para quem tem uma agenda apertada, essa é uma alternativa prática.
Proteção para a pintura – A lavagem a seco contém ceras e agentes que formam uma camada protetora sobre a pintura. Isso ajuda a preservar o brilho e a proteger a lataria contra poeira, poluição e raios solares. Fora que, existem produtos específicos para o vidro e para a parte interna do veículo.
Sustentabilidade ambiental – Além da economia de água, os produtos utilizados nesse serviço são biodegradáveis e menos agressivos ao meio ambiente.
Agilidade no processo – Por dispensar a etapa de enxágue, a lavagem a seco costuma ser mais rápida que a tradicional. Em poucos minutos, o carro pode estar limpo.
Custo-benefício – Com ótimo custo-benefício, a proteção extra prolonga o tempo entre uma limpeza e outra, e a redução no desgaste da pintura pode evitar gastos com polimento no futuro, por exemplo.
“Essa é uma alternativa prática, eficiente, sustentável e ideal para os motoristas da atualidade, que costumam ter uma agenda mais apertada e não tem como ficar horas esperando o carro ficar pronto”, ressalta Marco Lisboa.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Sai à meia-noite, o último episódio da pesquisa do instituto Opinião, em parceria com este blog: os índices de avaliação da gestão da governadora Raquel Lyra, que está com dois anos e meio no poder. Vale a pena dormir hoje um pouquinho mais tarde para conferir os números.
Para Bertrand Russell, a linguagem não apenas expressa pensamentos, mas os torna possíveis, estruturando ideias que, sem ela, poderiam permanecer indefinidas ou rudimentares. Aplicando essa visão ao contexto jurídico e político, a existência de uma minuta, borrão ou rascunho, seja de um decreto ou de qualquer outro documento formal, deve ser vista como mero instrumento auxiliar do pensamento – cogitação, portanto.
Assim, não seria sequer “ato preparatório” de um suposto golpe, pois enquanto não houver comprovação de que determinado rascunho é uma versão definitiva, pendente apenas do lançamento de uma assinatura ou outro sinal inequívoco de que é a expressão acabada de uma vontade manifesta, não podemos superar a fase da cogitação, no “iter criminis”. Afinal, não vivemos na distopia de “Minority Report”, para podermos “ler” as mentes de quem quer que seja.
Assim como escritores reformulam suas obras inúmeras vezes antes da versão final, ajustando, revisando e até descartando trechos inteiros, a produção de um rascunho político serve para aperfeiçoar uma ideia complexa antes de qualquer decisão definitiva. Em temas sensíveis, como um eventual decreto de estado de defesa ou estado de sítio, a reflexão aprofundada, com apoio de assessores e especialistas, é não apenas legítima, mas necessária.
Julgar alguém com base em uma minuta, um rascunho ou um borrão – versão transitória, imperfeita e efêmera de uma ideia em gestação – que poderia ter sido descartado ou reformulado, sem que tenha havido qualquer passo concreto para sua implementação, é ignorar a função essencial do pensamento estruturado na tomada de decisões. Afinal, rascunhos existem justamente para evitar decisões precipitadas, permitindo que dúvidas sejam sanadas e imperfeições corrigidas antes de qualquer formalização.
Jamais deveríamos confundir essa questão com outra, essa sim, bastante grave: a suposta tentativa dos “kids pretos” de cometer atentados contra as vidas do presidente e vice-presidente eleitos e de ministro do STF. Não há conexão entre preparar um crime dessa natureza e cogitar um decreto de estado de defesa ou de sítio, previstos na Constituição.
OBS.: Na imagem, cena com Samantha Morton e Tom Cruise, do filme “Minority Report” (2002), de Steven Spielberg.
A pesquisa Datafolha, divulgada hoje, mostra que 57% são a favor de permitir que presidentes, governadores e prefeitos disputem a reeleição, enquanto 41% são contrários a essa possibilidade. Outros 2% não sabem responder.
Além disso, o levantamento reúne outro resultado: 59% dos brasileiros são a favor de mandatos de cinco anos para cargos eletivos. Outros 37% são contra, 3% não sabem e 2% responderam como “indiferente”.
Os resultados da pesquisa vão no sentido contrário da PEC 12/2022 (Proposta de Emenda a Constituição) aprovada no mês passado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A proposta visa o fim das reeleições para cargos do executivo, mandato de cinco anos e “eleições unificadas”.
O texto, ainda precisa passar para o plenário da Casa Legislativa e tramita em regime de urgência. Entretanto, mesmo se aprovada, a mudança não valeria para as eleições de 2026. Uma corrida eleitoral que abarque todas as mudanças só aconteceria em 2034, após um período de transição.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.004 entrevistados nos dias 10 e 11 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Veja os resultados:
Presidentes devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
2% não sabem.
Governadores devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
2% não sabem.
Prefeitos devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
O deputado federal Fernando Monteiro está em Caruaru neste fim de semana, acompanhado de sua esposa, a engenheira Fernandha Batista, e fez questão de destacar sua admiração pelo São João da cidade. Hoje, ele esteve com a governadora Raquel Lyra e o prefeito Rodrigo Pinheiro em visita ao Alto do Moura, onde conferiu de perto o astral do povo e a boa organização da festa. Já ontem (20), o casal marcou presença no Pátio de Eventos, onde curtiu os shows e celebrou o clima festivo do maior e melhor São João do mundo.
Encantado com a grandiosidade da festa e a receptividade do povo caruaruense, Fernando Monteiro parabenizou a gestão municipal. “Não tem como não se apaixonar pelo São João de verdade que temos em Caruaru. A cidade respira cultura, tradição e acolhimento. Parabéns ao prefeito Rodrigo Pinheiro, que está cuidando de cada detalhe com muito carinho e eficiência. Essa festa é um orgulho para todo Pernambuco”, afirmou.
Uma criança de 10 anos morreu ontem após ser encontrada desacordada dentro da piscina de um condomínio residencial em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A menina era filha do cantor Guga Fraga, vocalista da banda Pagunça.
Segundo a Polícia Civil, a criança, identificada como Maria Faria Neves Regueira Fraga, foi localizada desacordada pelos familiares, que acionaram o resgate. Ela chegou a ser socorrida por um helicóptero do Samu e levada ao Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa em Gravatá, mas não resistiu. As informações são do portal G1.
A ocorrência foi registrada como afogamento pela Delegacia de Gravatá. A Polícia Civil informou que as diligências seguem até o esclarecimento completo do fato.
O velório ocorreu hoje, no cemitério Morada da Paz, na Região Metropolitana do Recife.
Sobre o grupo Pagunça
Pagunça é um grupo musical do Recife com 30 anos de carreira, que ganhou reconhecimento no samba e pagode nos anos 1990. A trajetória inclui sucessos que fizeram parte da cena musical de Pernambuco.