Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Carlos Santana toma posse para o 5º mandato à frente da Prefeitura do Ipojuca

Carlos Santana foi empossado, na manhã de hoje, para mais um mandato à frente da Prefeitura do Ipojuca, o 5º de sua trajetória política. Ele e Irmã Marinalva foram conduzidos aos cargos de prefeito e vice, respectivamente, após vencerem a eleição de 2024 com a maior votação da história do município.

Durante seu discurso, Carlos Santana reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do município, destacando o amor pela terra e a dedicação à população ipojucana. “Chego com mais leveza, experiência e determinado a realizar o maior mandato da história do município de Ipojuca. O sentimento é de gratidão ao povo que nos conferiu essa importante missão que é ser prefeito de Ipojuca”, disse.

Ele também destacou o potencial do município e a importância da união para transformar Ipojuca. “Gratidão a esse povo que me abraçou, que percorreu todos os becos e vielas desse município em um só propósito. Temos uma missão: transformar essa cidade. Para isso, precisamos de união, e é isso que estou pregando na casa do povo”, completou.

A solenidade empossou, ainda, 13 vereadores e foi realizada no auditório da Câmara Municipal. Entre os presentes, a primeira-dama e deputada estadual, Simone Santana, familiares, os secretários municipais, lideranças locais e uma parcela significativa da população ipojucana.

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As duas maiores lideranças políticas do País começam 2025 sob o peso de grandes desafios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia o terceiro ano de seu mandato sob a desconfiança do mercado, alimentada pela alta do dólar, juros elevados e inflação persistente. Paralelamente, no campo político, cresce a pressão por uma reforma ministerial que reorganize a base do governo e fortaleça as alianças com vistas às eleições de 2026. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encara um caminho ainda mais árduo: tentar reverter sua inelegibilidade ou manter a influência sobre a escolha do candidato para enfrentar o PT.

Aliados do presidente petista acreditam que a reforma ministerial deve começar a sair do papel no início do próximo ano, com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, puxando a fila das primeiras mudanças. Desde o início do ano, Múcio tem sinalizado a Lula o desejo de deixar o cargo, mas acabou permanecendo na pasta a pedido do presidente. Nos bastidores, o nome mais cotado para assumir a Defesa é o do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), atualmente à frente do ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Em um dos cenários avaliados, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seria indicado para assumir a pasta hoje ocupada por Alckmin.

Outra mudança tida como provável é na Secretaria-Geral da Presidência, liderada pelo ministro Márcio Macêdo — que já foi alvo de críticas públicas do presidente. Aliados de Lula ouvidos reservadamente avaliam que a relação com os movimentos sociais, responsabilidade da secretaria de Macêdo, foi um dos pontos fracos do terceiro mandato do petista. Há um consenso de que a relação com os movimentos “esfriou” pela falta de articulação política do ministro, deixando o governo sem apoio social para muitas das medidas adotadas ao longo desses dois anos.

Ainda não está claro se Macêdo permanecerá no governo caso deixe a Secretaria-Geral. O espaço dele poderá ser ocupado por Paulo Pimenta, que está de saída da Secretaria de Comunicação Social, onde o principal cotado para substituí-lo é o marqueteiro Sidônio Palmeira.

Algumas pastas seguem em situação indefinida, apesar da pressão de setores do PT por mudanças, o que tem ampliado as cobranças sobre Lula. Um dos focos de tensão é o Ministério do Desenvolvimento Social, liderado por Wellington Dias. A pasta é vista como estratégica por ser responsável por políticas como o Bolsa Família. No entanto, há quem avalie que Dias não tem atendido às expectativas do cargo, defendendo sua substituição pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Há também especulações sobre a possível saída do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que estaria demonstrando descontentamento com o governo, além de cansaço. No entanto, aliados do presidente, incluindo membros da ala ligada ao Grupo Prerrogativas, têm defendido sua permanência no cargo.

As mudanças no primeiro escalão do governo têm como objetivo melhorar o desempenho em áreas que, na avaliação de Lula, não estão entregando os resultados esperados. A estagnação na aprovação do presidente, apontada nas últimas pesquisas, reforça a necessidade de ajustes. Além disso, as trocas devem considerar partidos que possam compor a aliança do presidente para 2026.

Lula ainda terá de lidar no próximo ano com a crescente desconfiança do mercado em relação à política econômica de seu governo. Se por um lado o pacote de cortes de gastos é considerado insuficiente, por outro, a alta do dólar, os juros elevados e a inflação fora da meta reforçam o clima de incerteza econômica.

Somado a isso, aliados avaliam que o governo precisa avançar também com a PEC da Segurança. Governistas consideram que a decisão de pautar a proposta, que amplia as competências federais no combate ao crime organizado, foi acertada. No entanto, apontam falta de empenho de outros ministérios, especialmente da Casa Civil, em mobilizar o governo e a sociedade civil em torno do tema. “Houve uma oportunidade rica, mas não soubemos aproveitar”, disse, reservadamente, um aliado próximo a Lula, destacando que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, acabaram isolados na condução da discussão.
Bolsonaro tem maiores desafios na Justiça

O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, encerra o ano com três indiciamentos pela Polícia Federal (PF) no currículo — por fraude no cartão de vacina, desvio de joias entregues pelo governo saudita e tentativa de golpe de Estado —, situação que pode levar à sua condenação perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Os três crimes atribuídos pela corporação contra ele podem resultar em 28 anos de prisão.

O destino jurídico do ex-presidente é considerado crucial para a sua influência na candidatura que o bolsonarismo venha a lançar em 2026 para enfrentar o PT. Discute-se no entorno de Bolsonaro repetir a estratégia petista de 2018, quando Lula estava preso e foi inscrito como cabeça de chapa presidencial mesmo assim. Com o ex-presidente petista impedido de concorrer, o então vice Fernando Haddad assumiu o seu lugar, beneficiando-se da transferência de votos do aliado e chegando ao segundo turno. No caso do PL, o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é cogitado para a empreitada similar.

Pelo caminho há a Procuradoria-Geral da República (PGR). Se o chefe da instituição, Paulo Gonet, optar pela denúncia e o STF aceitá-la, Bolsonaro e seus aliados serão transformados em réus, iniciando uma nova fase de apuração e julgamento. Ao final do processo, eles podem ser condenados ou absolvidos pelo Supremo.

Há uma aposta entre os bolsonaristas mais otimistas de que a gestão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, possa interferir positivamente no andamento dos processos contra Bolsonaro. Anos de articulação com aliados do republicano deram a Eduardo um raro acesso a Trump — comprovado com o convite ao espaço restrito de seu comitê em Mar-a-Lago, na Flórida, na noite em que foi decretada sua volta à Casa Branca.

Enquanto Bolsonaro luta para manter a influência sobre o futuro da direita, o seu campo político sofre rachaduras que podem desembocar em candidaturas independentes do clã. A bancada federal do PL hoje é menos coesa do que quando foi eleita em 2022 na medida em que cresce o número de insatisfeitos com o ex-presidente.

O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.

Os atritos se encontram aos montes. Hoje grandes máquinas de voto como Carla Zambelli (PL-SP, 946 mil votos), Ricardo Salles (Novo-SP, 641 mil) e Nikolas Ferreira (PL-MG, 1,5 milhão) estão mais distantes de Bolsonaro. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), encontra-se tanto rompido com o ex-presidente quanto tornado inelegível por uma decisão da Justiça Eleitoral de seu Estado — cabe recurso. Em Minas, o bolsonarismo ensaia lançar um nome próprio para concorrer contra a candidatura apoiada pelo governador Romeu Zema (Novo), presidenciável da direita. O próximo ano ditará se a extrema direita vai chegar ainda mais rachada para um pleito que deve testar o capital eleitoral de seu principal líder.

Do Estadão.

Camaragibe Avança 2024

Reeleito para seu quarto mandato à frente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) tomou posse no início da tarde desta quarta-feira (1º). Ao lado do mandatário, também foi empossado o vice Eduardo Cavaliere (PSD).

“Me sinto honrado, mas recebo essa tarefa com profunda humildade, porque se o tempo é o pai da experiência devo governar com mais sabedoria e serenidade, consciente de que tamanha confiança em mim depositada deve se refletir no compromisso vital que assumo com o povo dessa cidade”, afirmou.

Em seu discurso, o prefeito focou nas questões envolvendo a segurança pública e chegou a confirmar a promessa de distribuir medicamento genérico do Ozempic em campanha contra a obesidade.

Antes de Paes, os 51 vereadores eleitos na capital fluminense foram empossados. Na sequência, foi a vez de eleger a Mesa Diretora.

Até da escolha do novo presidente da Casa, Carlos Caiado (PSD-RJ), a cerimônia foi presidida pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) — o mais votado da nova legislatura.

“Atribuo isso a coisas que são muito maiores do que eu, mas não estou aqui para dar nenhuma lição de moral para ninguém que esteja aqui presente”, disse o parlamentar sobre seu índice de votação.

Distribuição de genérico do Ozempic
Recorrendo à máxima da “promessa é dívida”, o mandatário confirmou que criará “um programa de combate à obesidade que já estabelece as bases para aquisição da semaglutida, o Ozempic, a partir da quebra da patente do medicamento”.

A quebra da patente (propriedade exclusiva) do remédio está prevista para acontecer em 2026. Somente após isso, o genérico ficará permitido no Brasil.

Apesar de seu uso ser seguro e eficaz para diabetes tipo 2, o uso do Ozempic para emagrecimento acontece de forma off label, ou seja, fora das indicações da bula.

Força Municipal de Segurança
Citada em decreto nesta quarta-feira, o prefeito falou sobre a criação da Força Municipal de Segurança como um dos primeiros projetos que serão encaminhados para câmara municipal do Rio.

O assunto de segurança pública foi destaque no discurso de posse. Em sua fala que introduziu o assunto, Paes disse que “apesar dos avanços em níveis municipais, sabemos que o Rio ainda convive com uma das mais graves crises de segurança pública de sua história”.

Na sequência, enviou uma mensagem direta para o governador Cláudio Castro, ao afirmar que o governo estadual precisa assumir as suas responsabilidades constitucionais e atuar com firmeza no combate ao crime organizado.

Da CNN Brasil.

Caruaru - IPTU 2025

A Câmara Municipal de Cuiabá, elegeu cinco mulheres para formar a Mesa Diretora da Casa na gestão iniciada nesta quarta-feira (1º). Essa é a primeira chapa formada somente por mulheres a ser eleita na história da capital. Ao todo, foram 19 votos a favor, seis abstenções e duas faltas.

Durante a cerimônia de posse, a vereadora Paula Calil (PL) foi eleita a presidente da câmara, ao lado da vice-presidente Maysa Leão (Republicanos) e das secretárias Michelly Alencar (União), Katiuscia Manteli (PSDB) e Dra Mara (Podemos).

A Mesa Diretora foi formada após a desistência do vereador Chico 2000 (PL) em disputar a reeleição da Presidência da Câmara de Cuiabá. Em entrevista à TV Centro América, o vereador informou que não irá participar da cerimônia de votação e que desistiu da reeleição por falta de votos.

“A vontade da maioria deve prevalecer e em razão disso, retirei a candidatura porque não tínhamos os 14 votos mínimos necessários para ser reeleito. Hoje é um dia de festa e eu não seria deselegante colocar uma chapa para marcar posição e fazer neste Plenário um embate em um momento que não é oportuno”, explica.

Do g1 Mato Grosso.

Belo Jardim - Construção do CAEE

Poucas horas após o início de 2025, Pernambuco já contava com o primeiro prefeito eleito em 2024 oficialmente empossado. A cidade de Itapissuma, localizada no Litoral Norte da Região Metropolitana do Recife, inovou ao realizar a cerimônia de posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores logo no começo do novo ano.

Júnior de Irmã Têca (PSD) tomou posse como prefeito, ao lado de sua vice, Zezé Lima, assumindo o compromisso de conduzir os destinos do município pelos próximos quatro anos. A solenidade também marcou a posse dos 11 vereadores eleitos, que terão a missão de representar a população na Câmara Municipal. As informações são do blog do Mário Flávio. Na mesma ocasião, Thyago de Irmã Têca foi eleito presidente da Casa Frei Caneca para o biênio 2025-2026.

O novo prefeito Abilio Brunini, que tomou posse nesta quarta-feira (1º), terá a Lei Orçamentária Anual (LOA) no valor de R$ 5,4 bilhões para administrar Cuiabá em 2025. O projeto foi aprovado com 18 votos favoráveis, durante sessão extraordinária realizada na Câmara Municipal, na última sexta-feira (27).

O valor é R$ 1 bilhão maior que o orçamento aprovado em janeiro de 2024, ainda na gestão de Emanuel Pinheiro (MDB). Do total de R$ 5.462.069.205,00, a maior parte será destinada à Secretaria de Saúde.

Secretaria de Saúde: R$ 1,7 bilhão
Secretaria de Educação: R$ 954 milhões
Secretaria de Obra: R$ 723 milhões
Secretaria de Gestão: R$ 664 milhões
Secretaria de Mobilidade Urbana: R$ 267 milhões
Secretaria de Assistência Social: R$ 134 milhões
Secretaria de Fazenda: R$ 120 milhões
Secretaria de Governo: R$ 98 milhões
Secretaria de Ordem Pública: R$ 94 milhões
Procuradoria Geral do Município: R$ 80 milhões
Secretaria de Meio Ambiente: R$ 71 milhões
Secretaria de Esporte e Lazer: R$ 38,5 milhões
Secretaria de Comunicação: R$ 31 milhões
Secretaria de Agricultura: R$ 21,9 milhões

A LOA é a ferramenta de planejamento utilizado pelos governantes para gerenciar as receitas e despesas públicas em cada exercício financeiro. Com isso, o orçamento autoriza previamente o ente da federação a realizar receitas e despesas durante um período determinado.

Do g1.

Eduardo Honório (União Brasil) foi o candidato a prefeito mais votado de Goiana nas Eleições 2024. No entanto, ele não tomará posse hoje, porque disputou o pleito com a candidatura sub judice, mas a chapa foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).

O candidato eleito teve 41.605 votos, ou 78,16% dos votos válidos. A candidata a vice foi Licia Maciel (PT). O registro da chapa foi negado pelo TRE-PE sob a justificativa de que Honório assumiu a gestão municipal entre os anos de 2016 e 2020, quando era vice de Osvaldo Rabelo Filho, que morreu em 2021.

Para o Tribunal, este seria o terceiro mandato consecutivo do político no cargo, prática vedada pelo artigo 14 da Constituição Federal. Segundo o TRE-PE, nesse cenário, o presidente da Câmara Municipal assumirá interinamente o comando da prefeitura até que haja a realização de eleição suplementar.

Por Letícia Lins, do blog Oxe Recife

Todos os anos, cumpro um rigoroso ritual, no último e no primeiro dia do ano. Em 31 de dezembro, vou à praia, mergulho no mar para deixar lá as mazelas daquele que passou. Em 1º de janeiro, volto ao mesmo lugar – normalmente Boa Viagem – para receber os bons fluidos do ano que se inicia. Infelizmente nessa quarta-feira (1/1) me faltou coragem. É que na terça, havia voltado muito triste para casa, com o excesso de sujeira na areia daquele que é o mais famoso cartão postal da Zona Sul da Cidade.

Sim, havia presença do poder público. Nas calçadas, a fiscalização estava grande, para evitar carroças e outros apetrechos ocupando o espaço do passeio público. Os fiscais também são atentos à organização das cadeiras ofertadas pelos barraqueiros, para que não ultrapassem a faixa a eles concedidas.

A Vigilância Sanitária também atua, tenho observado. Mas está faltando uma coordenação – Emlurb, Vigilância Sanitária, Secretaria de Meio Ambiente – para evitar que as areias de Boa Viagem permaneçam sendo utilizadas como depósitos de todos os tipos de detritos, inclusive aqueles não biodegradáveis. Realmente, uma situação muito triste que envergonha as instituições ambientais de nossa cidade. Que aliás, deixam muito a desejar.

O Prefeito João Campos, que tanto mostra a cara em eventos, em altos e bairros sofisticados precisa dar um passeio para ver a bagaceira. Mas tem que andar na chamada areia fofa, onde ficam as cadeiras de praia. Sujeira à parte – e foi muita – o Réveillon quebrou o recorde dos outros dias da Virada Recife 2025. Segundo cálculos da Prefeitura, o público no dia 31 chegou a 550 mil pessoas, consolidando o que já era esperado: “a maior virada de sua história”, que atraiu 1,2 milhão de pessoas ao longo de quatro dias de festividades promovidas pela Prefeitura em parceria com a iniciativa privada.

Então, imaginem as toneladas de detritos deixados na areia da praia. Não, não, eu não quis começar meu ano vendo toneladas de sujeira na orla, embora a ação da limpeza pública seja sempre eficiente no dia 1/1. Pois no dia 31/12, já dava muita tristeza contemplar a sujeira nas areias de Boa Viagem. Imaginem, então, no pós festa. Eventos desse porte necessitam de campanhas ambientais educativas com muita antecedência. Daquelas que possam apertar o peito de quem joga copo, canudos, garrafas e outras porcarias na beira da praia.

Que todos sejam lembrados que, a continuar o estado de coisas, em 2050, os oceanos terão mais plásticos do que peixes. E que mamíferos marinhos, aves, peixes, e outros animais continuam morrendo ingerindo as porcarias jogadas em rios e mares. Segundo a Prefeitura, 4,5 mil servidores foram mobilizados na festa da Virada. Resta saber quantos na limpeza, e qual a quantidade da sujeira deixada.

Mesmo antes de tomar posse oficialmente, o novo Prefeito de Taquaritinga do Norte, Gena Lins (PP) já começou a encarar de frente um grande problema que vem afligindo a Capital do Café: incêndios que estão destruindo várias propriedades rurais do municipio.

Na manhã desta quarta-feira (1), o gestor esteve com um grupo de voluntários apagando o fogo que se alastrava no sítio Cumbe, próximo à cidade, e que ameaçava várias residências. Gena também acionou o Corpo de Bombeiros e iniciou seu governo apagando um incêndio.

“É preciso um esforço coletivo para evitar esses incêndios que estão causando muitos prejuízos em nosso municipio. Não vamos medir esforços para evitar e também para combater os focos que surgirem. É muito importante a participação de toda população nesta batalha contra o fogo”, declarou Gena Lins.

O vereador Eudes Farias (MDB) foi eleito, há pouco, o novo presidente da Câmara Municipal de Paulista. A chapa venceu por dez votos a cinco. A composição da nova Mesa Diretora inclui Marcelly da Aquarela (Republicanos) como vice-presidente, Fabiano Paz (PSB) como primeiro secretário, Júnior da Irmã Linda como segundo secretário e Fernanda de Edinho como terceira secretária.

A chapa contou com o apoio do prefeito e dos vereadores Alemão (PCdoB), Dr. Vinícius (MDB), Nilson de Iolanda (PSB) e Robertinho (PSB). Eudes está em seu terceiro mandato consecutivo e foi reeleito em outubro com 3.770 votos.

Pedro Melchior de Melo Barros*

01 de Janeiro de 2025. Início de uma nova etapa na história política dos municípios brasileiros, seja na continuidade do governo daqueles que lograram êxito na reeleição e para aqueles que iniciam a jornada do novo quadriênio.

Mais do que um exercício de doação ao serviço público, as prefeitas e prefeitos deverão ter coragem e comprometimento, eis que virão pela frente desafios diários, haja vista o cenário de dificuldade financeira e pela crescente busca da população às Prefeituras em busca de serviços que deveriam está a cargo do Estado e da União. Pedimos licença para deixar dez rápidos conselhos aos gestores que iniciam essa trajetória:

1 – Diante do cenário incerto da economia, os repasses constitucionais da União e do Estado, não possuem previsibilidade segura, de modo que reduções podem ocorrer, assim, atenção aos gastos desnecessários, sob pena de não se cumprir o que há de mais básico, como o pagamento pontual do funcionalismo.

2 – Mantenham em dia o pagamento das contribuições previdenciárias seja a cota patronal e principalmente dos valores retidos aos servidores, pois, do contrário, haverá retenções dos valores nas verbas do FPM, rejeição das contas anuais, além de ensejar a propositura de ações de responsabilização nos âmbitos cível e criminal.

3 – O diálogo com o parlamento é fundamental. Respeite o vereador. Eles são os políticos mais próximos do povo e aqueles que são legitimados para interromper o mandato do prefeito através do impedimento. Em muitos lugares, os palanques não se desarmaram, de modo que a interação com a Câmara é importante para uma boa governabilidade.

4 – Vá em busca de recursos em Brasília. Mobilize seu deputado federal e o seu senador em prol da cidade. Os Ministérios, instituições financeiras e órgãos federais como a FUNASA e FNDE, possuem uma ampla gama de programas que permitem o ingresso de valores nas contas dos Municípios que permitirão a realização de obras de maior envergadura.

5 – Atenção para as determinações judiciais e recomendações do Ministério Público. Para que a gestão avance sem que o gestor tenha problemas na atualidade e, principalmente no futuro, ao deixar o poder, deve-se cumprir as decisões judiciais, caso recorra e não tenha êxito na suspensão da ordem. O mesmo se diga com o Ministério Público. Procure manter um bom diálogo com os promotores. Apresentem o cenário das cidades, e demonstrem sempre a realidade financeira antes de acatar uma recomendação, mais uma vez assinada, procurem dar cumprimento. A falta de diálogo e interação são os principais motivos para apresentação de ações de natureza penal e de improbidade administrativa.

6 – Obedeçam o limite de gastos com pessoal. Em tempo de queda de receitas, os gestores devem se conscientizar que a máquina pública não poderá conter um grande número de servidores contratados e comissionados, pois os valores que são pagos em favor do funcionalismo efetivo, já são responsáveis por drenar grande parte dos valores dos cofres municipais. O extrapolamento do limite de gastos com pessoal, além de levar à rejeição das contas anuais, também pode ensejar ações de responsabilização face ao desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

7 – Evitem despesas com eventos e apliquem os recursos em obras estruturantes. O gestor da atualidade deve planejar a realização de eventos de forma mais econômica e simbólica. Os grandes eventos devem obedecer ao calendário anual para movimentação da economia e fomento do turismo, mas não esqueçam que altas cifras pagas em favor de artistas consagrados na mídia, podem ser utilizadas em realização de obras que ficarão permanentes nas cidades, como construção de praças, pavimentação de ruas, aquisição de ambulâncias, melhoramento de escolas e unidades de saúde.

8 – Tenham um olhar diferenciado para a educação. Enquanto as aulas não retornam, empreendam esforços para deixa as escolas com boas condições de funcionamento, dando conforto e segurança aos alunos e professores. Não abram mão de uma merenda de qualidade e a oferta de livros, material escolar e fardamento. O direcionamento de recursos a esse segmento é de vital importância para o desenvolvimento do cidadão do amanhã, e, certamente, trará ganhos políticos significativos aos gestores.

9 – Atenção para as políticas de saúde. Procurem dotar as unidades de saúde municipais de todos os insumos básicos para atendimento à população, bem como profissionais para a realização do serviço. Mantenham o bom diálogo como os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, pois eles estão nas casas dos munícipes no cotidiano. Atenção absoluta às campanhas de vacinação.

10 – Por fim, estabeleçam interação com Prefeitas e Prefeitos que se reelegeram e ultrapassaram com o sucesso os desafios do quadriênio 2021 – 2024. Por meio deles, bons exemplos podem ser assimilados, bem como a abertura para novos canais de comunicação para o bem da gestão.
Aos Prefeitos e Prefeitas, ficam nossos sinceros votos de sucesso e pleno êxito nas gestões, e não se desviem dos cinco princípios da administração pública – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência!

*Advogado municipalista.

Fabiano Marques (Republicanos) e seu vice, Rogério Novaes (PSD), tomaram posse na manhã de hoje como prefeito e vice-prefeito de Petrolândia. A solenidade, realizada na Câmara de Vereadores, marcou o início de mais um mandato de Fabiano, reeleito com mais de 70% dos votos válidos.

Ao assumir o novo mandato, Fabiano reafirmou seu compromisso de avançar com o desenvolvimento de Petrolândia, destacando projetos de grande impacto, como o Cinturão Verde, uma obra emblemática que promete impulsionar a agricultura local e promover a sustentabilidade. “Estamos iniciando mais um ciclo de trabalho com a missão de fazer Petrolândia crescer ainda mais, cuidando das pessoas e fortalecendo nossa economia, muito foi feito, mas temos muito ainda a fazer”, declarou.

Com ampla maioria na Câmara Municipal, o prefeito conta com apoio político para consolidar seus projetos. Em reunião realizada com os vereadores eleitos, foi definida a nova mesa diretora da Câmara, que terá a seguinte composição: Presidente: Dedé de França; Vice-Presidente: Evaldo da Melancia e Primeiro Secretário: Evaldo Nascimento.

A mesa diretora reflete o alinhamento político necessário para impulsionar as ações da gestão municipal. Durante a cerimônia, Fabiano agradeceu à população pela confiança e destacou a importância da colaboração entre os poderes para continuar promovendo avanços em áreas como saúde, educação, infraestrutura e agricultura.

Fabiano Marques inicia este novo mandato com o respaldo de sua gestão anterior e a expectativa de consolidar Petrolândia como um modelo de desenvolvimento e cuidado com a população. A gestão anterior de Fabiano não apenas atendeu demandas históricas, mas também redefiniu o padrão de administração pública no município. Agora, em seu segundo mandato, o compromisso é ampliar os resultados e levar Petrolândia a um patamar ainda mais alto.

Embalados por muito sertanejo, axé, piseiro, funk e música eletrônica, os milhares de brasilienses que foram à Esplanada dos Ministérios receberam de braços abertos a chegada do ano que se inicia. O Réveillon 2025 “Ano-Novo, Novos Sonhos” agitou mais de 200 mil pessoas nesta virada.

Às 23:59, Zé Vaqueiro, a vice-governadora Celina Leão, o secretário de Cultura do DF, Cláudio Abrantes, e a apresentadora Maria Paula fizeram a contagem regressiva para o Ano-Novo. Depois, em meio aos fogos que coloriram o céu da capital, o cantor entoou músicas de Carnaval para terminar o show em alto-astral.

Como de costume, o Réveillon em Brasília recebe público de vários estados. A família Alves Oliveira, por exemplo, veio de Niquelândia (GO) para curtir os shows. “Todos nós somos fãs de Leonardo. Eu também gosto de Zé Vaqueiro e Jiraya Uai”, comenta a estudante de odontologia Gabriela Oliveira, 21 anos.

“Estamos todos de férias e viemos curtir o Réveillon aqui. É o segundo ano que passamos a virada aqui na Esplanada”, comenta o pai de Gabriela, o operador gráfico Emerson Alves, 43.

O servidor público Paulo Martorelli, 70, e a nutricionista Ruthene Martorelli, 60, viram o Distrito Federal nascer do zero e se emocionam ao ver a festa na Esplanada ano após ano. “Este ano está ótimo. Tem sido feito um trabalho muito bom aqui, em todos os sentidos”, comenta Paulo.

O casal Martorelli marca presença em todo Réveillon, não importa a atração. “Todo ano a gente vem. Os filhos viajam, e a gente aproveita para curtir”, pontua Ruthene. “Não conheço o Zé Vaqueiro, por exemplo, mas estou curtindo”, completa.

Depois dos fogos, Leonardo encerrou a festa com chave de ouro, tocando clássicos do sertanejo raiz. O público cantou a plenos pulmões os sucessos “Pense em Mim”, “Deixaria Tudo”, “Temporal de Amor”, entre outros.

Por Vera Rosa, do Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou a segunda metade do seu mandato, neste ano-novo, no modo reeleição. Embora nem a cúpula do PT saiba se Lula vai mesmo disputar mais uma vez o Palácio do Planalto, em 2026, toda a organização do governo, a partir de agora, tem como meta esse cenário político.

Há um diagnóstico no Planalto de que os principais ministérios da área social, como Saúde e Educação, precisam acelerar o passo para construir suas próprias vitrines. O slogan do terceiro mandato do PT é “União e Reconstrução”, mas o País continua dividido e o julgamento da trama golpista neste ano – quando se completam 24 meses do 8 de Janeiro – promete acirrar ainda mais os ânimos dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula aguarda a escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, para fazer a reforma ministerial. Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente, já são considerados eleitos, mas há incertezas no horizonte sobre como será a relação com o Congresso.

Nos dias que antecederam a virada do ano foram muitas as cabeçadas entre o governo e o Congresso por causa do bloqueio de emendas parlamentares ao Orçamento determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.

Mas não foi só: ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, Lula também restringiu a liberação de emendas, mesmo as impositivas, para cumprir os limites de gastos estabelecidos pelo arcabouço fiscal. Além disso, barrou um novo cálculo para o aumento do fundo que financia os partidos.

Nos bastidores, interlocutores do presidente já esperam a retaliação em votações assim que terminarem as férias de deputados e senadores, sem contar uma cobrança maior de fatura, em troca da renovação do apoio. Com um detalhe importante: nem o Orçamento de 2025 foi votado ainda.

É sob esse sistema de “toma lá, dá cá” cada vez mais forte que Lula tentará fazer uma repactuação com partidos aliados de centro e de direita que hoje não estão comprometidos com o projeto da reeleição, embora comandem ministérios com orçamentos robustos. Nesta lista figuram o MDB, o PSD e o PP.

Um dos interlocutores de Lula disse à Coluna, sob reserva, que a “amarração” feita pelo presidente com os partidos, no início de 2023, era para a sustentação do governo no Congresso. Agora, porém, essa solda precisa levar em conta o apoio nas disputas de 2026. O PT fará tudo para ampliar sua bancada no Senado, hoje com nove representantes, e deter o avanço do bolsonarismo na Casa de Salão Azul.

Secretário de Governo na gestão Tarcísio de Freitas, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, classificou como remota a possibilidade de seu partido estar com Lula e muito menos com outro candidato petista, em 2026. O PSD comanda três ministérios no governo – Minas e Energia, Agricultura e Pesca – e pode ganhar mais espaço na reforma da equipe de Lula.

Dividido, o MDB tem uma ala que quer continuar na aliança com o PT em 2026, desde que o candidato a vice na chapa seja emedebista, e não mais Geraldo Alckmin (PSB). Hoje, o nome mais citado pelo MDB, que também controla três ministérios – Transportes, Cidades e Planejamento – é o do governador do Pará, Helder Barbalho. Um outro grupo do partido, no entanto, vai insistir na candidatura própria.

O PP tem o Ministério do Esporte e a Caixa e pode aumentar sua cota no governo, embora, até agora, nada indique que ficará com Lula ou quem ele escolher como sucessor mais adiante. Partidos como Republicanos e União Brasil também estão oficialmente no barco de Lula, mas, com um pé em várias canoas, discutem abertamente chapas próprias para 2026.

Apesar das negativas, Tarcísio tem chance de ser candidato ao Planalto pelo Republicanos, com aval de Bolsonaro. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tenta, por sua vez, se consolidar para disputar a cadeira de Lula. Mas tem enfrentado resistências internas.

É nessa balbúrdia política que surge o fator decisivo: a economia. A ascensão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como possível sucessor de Lula nas fileiras do PT está atrelada ao sucesso nessa seara. A alta de juros sinalizada pelo Banco Central, no entanto, já indica o encolhimento econômico.

O dólar acima de R$ 6 e os juros na estratosfera serviram como biombo para esconder conquistas do governo, como o indicador da extrema pobreza abaixo de 5%, pela primeira vez na história, e a queda da taxa de desemprego. O crescimento previsto para 2024, em torno de 3,5%, não deve se repetir em 2025, já batizado por analistas como “o ano da desaceleração”.

De qualquer forma, ao decidir mudar a comunicação, Lula está convencido de que precisa atrair a classe média e a faixa de eleitores que recebe acima de dois salários mínimos, os chamados “remediados”, além dos evangélicos. Como fazer isso é outra história que nem o próprio governo sabe.

No Planalto, porém, a música “Sujeito de Sorte”, de Belchior, virou hit. Diz ela: “Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”. Feliz Ano-Novo!

O início de 2025 é marcado pela posse de novos prefeitos e vice-prefeitos em todo o país, eleitos nas eleições municipais realizadas em 2024.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pleito ocorreu em 5.569 cidades, nos 26 estados do país. Em 51 delas, a disputa foi concluída no segundo turno.

Como mostrou o Metrópoles, ao menos 18 municípios não terão a tradicional cerimônia de posse no primeiro dia do ano. Isso porque o processo eleitoral, nesses lugares, está emperrado por problemas judiciais, e ainda precisa de análise dos tribunais eleitorais.

São casos de problemas na candidatura do concorrente a prefeito com mais votos. Oito estão em São Paulo, três no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e um no Paraná, na Bahia e no Espírito Santo.

A data da posse de prefeitos e vice-prefeitos é definida pela Constituição Federal de 1988. Já a posse dos vereadores eleitos é definida pela lei orgânica de cada município. Dessa forma, não possui data única.

De acordo com o TSE, quase 156 milhões de eleitores puderam votar nas eleições municipais de 2024. As mulheres foram 53,4% do total, quase 82 milhões de eleitoras.

Dos 16 deputados federais que disputaram o segundo turno das eleições municipais em prefeituras pelo país, apenas cinco foram eleitos.

São eles:

  • Aparecida de Goiânia (GO): Professor Alcides (PL);
  • Belém (PA): Delegado Éder Mauro (PL);
  • Fortaleza (CE): André Fernandes (PL);
  • Imperatriz (MA): Mariana Carvalho (Republicanos);
  • Manaus (AM): Capitão Alberto Neto (PL);
  • Natal (RN): Natália Bonavides (PT);
  • Niterói (RJ): Carlos Jordy (PL);
  • Porto Alegre (RS): Maria do Rosário (PT);
  • São Bernardo do Campo (SP): Alex Manente (Cidadania);
  • Santos (SP): Rosana Valle (PL);
  • São Paulo (SP): Guilherme Boulos (PSol).

Do Metrópoles.

Os vereadores de Caruaru irão se reunir na tarde desta quarta-feira (1º) para eleger oficialmente os integrantes da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal, que comanda os trabalhos legislativos durante o biênio 2025/2026.

A composição já está definida e conta com a seguinte formação:

  • Presidente: Bruno Lambreta
  • 1º Vice-presidente: Professor Jorge Quintino
  • 2º Vice-presidente: Edmilson do Salgado
  • 1º Secretário: Anderson Corrêa
  • 2º Secretário: Galego de Lajes
  • 3º Secretário: Hugo Chaves
  • 4º Secretário: João Neto

O processo eleitoral deve confirmar os nomes, que foram definidos por consenso entre os parlamentares. A nova Mesa Diretora assume com a responsabilidade de conduzir os debates e deliberações do Legislativo municipal em um período que promete ser marcado por desafios administrativos e políticos.

A sessão ocorrerá no plenário da Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

Do blog do Mário Flávio.

Dez pessoas morreram e 30 ficaram feridas depois que um veículo atropelou uma multidão na madrugada desta quarta-feira (1º) em uma avenida em Nova Orleans, cidade no estado de Luisiana, Estados Unidos.

O que aconteceu

Dez pessoas morreram e 30 foram socorridas com vida após o acidente às 3h15 de hoje (6h15 no horário de Brasília). “Há 30 pacientes feridos que foram transportados pelo NOEMS (Serviço Médico de Emergência de Nova Orleans, em tradução livre) e [houve] 10 fatalidades”, informou a NOLA Ready, agência oficial de preparação para desastres da cidade, segundo a CNN Internacional.

Locais e turistas se reuniam na avenida para assistir a um concerto ao ar livre e à contagem regressiva para o Ano Novo. A região também estava lotada porque os restaurantes ofereciam promoções e apresentações especiais.

Os investigadores afirmam que o atropelamento foi “intencional”. “[O atropelamento] Envolveu um homem dirigindo uma caminhonete pela Bourbon Street em um ritmo muito rápido, e foi um comportamento muito intencional”, afrimou a superintendente de polícia Anne Kirkpatrick. “Este homem estava tentando atropelar o máximo de pessoas possível.”

A prefeita de Nova Orleans, LaToya Cantrell, classificou o atropelamento de terrorismo. “Sabemos que a cidade de Nova Orleans foi afetada por um ataque terrorista”, disse Cantrell ao lembrar que o incidente está sob investigação.

Já o governador da Louisiana, Jeff Landry, chamou o incidente de um “horrível ato de violência”. “Por favor, junte-se a mim em orações por todas as vítimas e socorristas no local”, escreveu no X.

O FBI nega ato terrorista. A polícia federal norte-americana, que assumiu o caso, afirmou que “isso não é um evento terrorista”.

“O 8º Distrito está atualmente trabalhando em um incidente com muitas vítimas envolvendo um veículo que atingiu uma grande multidão na Canal e Bourbon Street” – Nota oficial

Pânico

“Tudo o que vi foi um veículo atropelando todo mundo no lado esquerdo da calçada da Bourbon [Street]”. A testemunha foi Kevin Garcia, 22, que afirmou à CNN também ter ouvido tiros.

Após o atropelamento, houve pânico. “Todo mundo começou a gritar, berrar e correr para os fundos, e então basicamente entramos em confinamento por um tempo e depois tudo se acalmou, mas eles não nos deixaram sair”, afirmou Whit Davis, 22, que saia de uma casa noturna quando testemunhou o incidente.

Vi alguns corpos que eles nem conseguiram cobrir e toneladas de pessoas recebendo primeiros socorros.
Whit Davis, testemunha

A NOLA Ready pediu que ninguém se aproxime do local. “Houve um incidente com muitas vítimas na Canal e Bourbon Street. Afaste-se da área”, disse a agência em um post no X.

O incidente no popular French Quarter ocorreu poucas horas antes da cidade sediar o The Sugar Bowl. O jogo anual de futebol americano disputado entre a Universidade da Geórgia e a de Notre Dame.

Do UOL.