O Hospital São Vicente, de Serra Talhada, fundado em 1969 pelo médico e ex-deputado federal Inocêncio Oliveira, recebeu o Prêmio Sindhospe de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde. A condecoração, concedida no último dia 25 de outubro, foi concedida por causa dos trabalhos prestados à população e contribuição ao polo médico de Pernambuco.
Administrado atualmente pelo médico Clóvis Carvalho Filho e Shirley Oliveira, a unidade de saúde segue crescendo e se modernizando. Há 54 anos, o hospital foi inaugurado visando se tornar referência na média e alta complexidade no Sertão de Pernambuco, evitando a transferência de muitos pacientes para hospitais da Região Metropolitana do Recife.
Foram grandes avanços desde a inauguração, como a instalação de UTI para permitir a sobrevivência de pacientes críticos. “Com a UTI funcionando, observamos que poderíamos avançar na complexidade cirúrgica e, em 2006, mandamos fazer um projeto para requalificação do bloco cirúrgico, quando passamos a ter um bloco de elevado padrão, com quatro salas de cirurgia”, destaca o Hospital de São Vicente.
Em 2012, após perceber a necessidade de aumentar a densidade tecnológica do serviço, foi implantado na unidade um moderno centro de imagens com tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, raio-x, ultrassonografia e endoscopia digestiva alta. Em 2015, foi inaugurado o serviço de hemodinâmica.
“Hoje, temos um hospital bem estruturado, equipado com um moderno parque tecnológico, uma equipe multidisciplinar qualificada e o rigoroso cumprimento das normas técnicas que se convertem em segurança para pacientes, acompanhantes e trabalhadores”, pontua a unidade de saúde.
O futebol é uma paixão insaciável. Já li que é o ópio do povo. E quando se ama, não há distância. Que o diga meu amigo Orlando Tolentino, um dos pernambucanos que foram ao Rio de Janeiro ontem, especialmente para torcer pelo Fluminense, seu time do coração, consagrado campeão da Libertadores.
Tolentino saiu de Petrolina, onde fixou residência depois de se aposentar pela Polícia Federal. Na terra das carrancas, curte outra grande paixão: a política. Não sei dos dois qual o maior amor, o da política ou o arrebatador pelas três cores cariocas.
O fato é que Tolentino, no meio de tantos torcedores doentes pelo Fluminense, bateu de frente nas arquibancadas do Maracanã com o jornalista Pedro Bial, outro fluminense, de quem é fã de carteirinha, e teve direito até a um flagrante do momento histórico.
Torcedores como Tolentino e Pedro Bial seguem a máxima fluminense de um dos maiores talentos do jornalismo brasileiro – Nelson Rodrigues, que assim manifestou seu amor pelo seu time:
“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar. Só o TRICOLOR não passará jamais. Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar. O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente!”
Mais de 1 milhão de imóveis da Região Metropolitana de São Paulo seguem sem energia neste domingo (5), dois dias após o temporal que atingiu diversas cidades do estado. A maior parte das residências sem luz (84%) está na área de concessão da empresa Enel, que atende a região metropolitana, onde 2,1 milhões de pessoas chegaram a ficar sem energia, segundo informações do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De acordo com a Enel, 1 milhão de imóveis tiveram a energia restabelecida até as 6h deste domingo (5). A previsão é a de que o serviço seja totalmente normalizado somente na terça-feira (7). A empresa italiana é responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista e na Região Metropolitana, onde moradores reclamam que estão há quase 24h sem luz. As informações são do G1.
A segunda área com mais pessoas no escuro é a da concessionária CPFL, onde ao menos 400 mil pessoas foram prejudicadas. A empresa atende 27 municípios do interior e litoral paulista, como Campinas, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, por exemplo.
A única área onde a energia foi totalmente estabelecida no Estado de São Paulo foi a da Distribuidora EDP, que atua em 28 municípios nas regiões do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte. O governo paulista diz que está pressionando as concessionárias a agilizarem o trabalho de retomada dos serviços nessas áreas, especialmente em locais onde estão hospitais e serviços públicos de urgência e emergência.
O Palácio dos Bandeirantes acredita que em algumas áreas do estado o fornecimento de energia só será 100% retomado em alguns dias, em virtude dos estragos gerados pelo temporal que deixou ao menos seis pessoas mortas.
Enem
O governador Tarcísio de Freitas garantiu que abriu um gabinete de crise, em contato com os Ministérios das Relações Institucionais e o da Educação, para monitorar a situação das 308 escolas que receberão os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5).
O Palácio dos Bandeirantes quer que os estudantes sejam comunicados com antecedência sobre eventuais mudanças na realização do exame, já que parte deles pode ter o dia do exame mudado para a data da 2ª Chamada do INEP, caso a energia não seja restabelecida nessas áreas.
Segundo a Enel, das 308 escolas, ao menos 84 estavam sem energia neste sábado (4). A empresa se comprometeu a levar geradores para essas unidades, para garantir a aplicação dos exames. A preocupação do governo também está com a falta de água em várias cidades, resultado direto da falta de energia que ocorre desde a tarde de sexta (3).
O que diz a Enel
Por meio de nota, a concessionária Enel disse que reforçou as equipes em campo, nos canais de atendimento e no centro de controle e “está trabalhando de forma ininterrupta para normalizar o fornecimento de energia para todos”.
Segundo a empresa, as regiões que mais sofrem com a falta de luz são as zonas Sul e Oeste da capital, e que a companhia está avaliando a extensão dos danos causados. “Devido a complexidade do reparo e a necessidade de reconstrução de trechos da rede, em alguns casos, o restabelecimento da energia será de forma gradual e, em alguns casos, pode levar mais tempo”, disse a Enel.
A empresa orienta que os clientes que estejam sem luz priorizem os canais digitais da companhia por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site: www.enel.com.br.
Vítimas
As fortes chuvas que caíram em boa parte do Estado de São Paulo na tarde da sexta-feira (3) deixaram ao menos seis pessoas mortas, segundo levantamento da Defesa Civil. Vários bairros da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana continuam sem energia elétrica, mais de 12 horas depois do temporal, em virtude das quedas de árvores sobre a fiação elétrica e postes.
Desde a tarde de sexta (3), as Defesas Civis do Estado e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2.000 chamados para ocorrências relacionadas às chuvas em 40 municípios paulistas. Os seis óbitos, segundo a Defesa Civil, estão relacionados justamente às causas da chuva, como queda de árvores, muros e paredes.
Jovens músicos brasileiros, ucranianos, russos e italianos embalaram o apelo pela paz feito pelo papa Francisco neste sábado (4), no Vaticano. Eles apresentaram o “Concerto Pela Paz”, cujos anfitriões foram os integrantes da Orquestra Criança Cidadã, projeto de inclusão pela música criado na periferia pernambucana.
“Esta orquestra está fazendo um grande esforço em prol da paz. A guerra destrói tudo, tudo. Ela tira a humanidade, destrói a humanidade”, disse o líder máximo da Igreja Católica, em mais uma mensagem em defesa do cessar-fogo nos conflitos, para um público de cerca de 6 mil pessoas na Sala Paulo VI, durante a Conferência Internacional do Charis.
A entrada do papa, muito aplaudida, ocorreu ao som do “Messias” do alemão Georg Friedrich Händel. O coordenador-geral da Orquestra Criança Cidadã, João Targino, explicou a proposta musical, independente de posicionamentos a favor de um ou outro país. “Os concertos propostos em comunhão fraterna entre músicos brasileiros, italianos, russos e ucranianos pretendem afirmar a mensagem de que, na arte, não há guerra. É necessário sublinhar que os concertos pela paz não têm como objetivo julgar se há razão ou direito nas contendas pertencentes a um ou outro país”, afirmou, após a fala do moderador da Charis Internacional, Pino Scafuro.
Durante sua mensagem, o papa Francisco fez reflexões sobre a Renovação Carismática, organizadores do evento, e reforçou os seus pedidos pela paz no mundo, preocupação expressada em quase todas as falas recentes. O “Concerto Pela Paz” foi retomado com “No Reino da Pedra Verde”, do pernambucano Clóvis Pereira, uma das peças do Movimento Armorial, fundado por Ariano Suassuna. Na sequência, o papa passou pelo meio da orquestra e desceu ao nível da plateia para cumprimentar os presentes e se despedir.
A apresentação musical teve ainda o prelúdio de “Bachianas brasileiras n° 4”, de Villa-Lobos, “Oblivion”, “Erbarme dich Mein Gott”, com solo ao violino de um ucraniano e uma russa, “Aquarela do Brasil” e, finalmente, “Por una Cabeza”, tango escolhido em homenagem ao papa Francisco, que é argentino. Na plateia, estiveram cardeais, bispos, representantes do Vaticano, jovens, autoridades, políticos e empresários do Brasil e do exterior. O cardeal Kevin Farrell, o fundador da Comunidade Obra de Maria, Gilberto Barbosa, e a CEO da Fundação Cavalsassi, Elena Pascale, foram alguns dos presentes.
Os “Concertos pela Paz” foram executados no Vaticano nos dias 3 e 4 de novembro, sob regência de José Renato Accioly e Lanfranco Marcelletti, encabeçados pela Orquestra Criança Cidadã, do Recife, em parceria com a Fondazione Calvasassi, da Itália. Ao longo dos últimos meses, foi somado aos preparativos logísticos o desafio de reunir representantes da Rússia e Ucrânia, rivais em um conflito bélico desde fevereiro do ano passado, com a estimativa de cerca de 200 mil mortes.
Sobre a orquestra
A Orquestra Criança Cidadã foi criada em 2006, no Coque, um dos bairros com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano do Recife. Os alunos recebem não somente aulas de instrumentos de cordas, sopros e percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, mas também apoio pedagógico, atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, três refeições por dia e fardamento. Dos 700 jovens atendidos ao longo dos 18 anos do projeto, vários seguiram a carreira artística, como o contrabaixista Antonino Tertuliano, atualmente mestrando na Universidade Munique.
A partir desta segunda-feira (6), três municípios do São Francisco, um do Araripe, outro do Sertão de Itaparica e um do Sertão Central serão palcos de noites de autógrafos do livro “O Estilo Marco Maciel”. A maratona começa pela Bahia, em Juazeiro, cidade-irmã de Petrolina.
Ali, o evento está marcado para a Câmara de Vereadores, a partir das 18 horas, com o apoio da prefeita Suzana Ramos (PSDB) e do presidente da Casa, Berg da Carnaíba (PDT), além da TransRio FM 99,9, emissora integrante da Rede Nordeste de Rádio, retransmissora do programa Frente a Frente.
No dia seguinte, às 19 horas, Petrolina presta uma grande homenagem a Marco Maciel nas dependências da Fundação Nilo Coelho, iniciativa do Grupo Coelho. Entre os que irão discursar, o empresário Augusto Coelho, irmão do ex-senador Nilo Coelho; o ex-senador Fernando Bezerra e o seu filho, o ex-prefeito Miguel Coelho.
Na quarta-feira, 8, a noite de autógrafos será em Santa Maria da Boa Vista, a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito George Duarte (PP) e do presidente da Casa, Joaquim Júnior, com a coordenação do ex-prefeito e irmão do atual gestor, Leandro Duarte. Antes, às 18 horas, apresento o Frente a Frente direto dos estúdios da Lagoa FM, que passa a integrar a Rede Nordeste junto com mais cinco emissoras do grupo do ex-deputado Gonzaga Patriota.
Na quinta, 9, já estarei no Sertão do Araripe. A convite do prefeito Raimundo Pimentel (UB), o lançamento da biografia de Marco Maciel será na praça Dom Fernando Campelo. Natural do município, o ex-governador José Ramos confirmou sua presença e fará um discurso na ocasião em homenagem a Marco Maciel, a quem sucedeu no Governo de Pernambuco em 1982.
Na sexta-feira, o cenário da noite de autógrafo será bem diferente. Em Belém do São Francisco, por escolha e iniciativa do prefeito Gustavo Caribé (MDB), acontece no Memorial Zé Pereira e Vitalina, em meio a réplicas dos famosos e históricos Bonecos de Olinda. Belém do São Francisco é berço dos bonecos, embora Olinda tenha ficado com a fama.
No sábado, enfim, a maratona será encerrada em Salgueiro. A noite de autógrafos está marcada para o principal auditório da Exposal, feira de negócios e cultura do Alto Sertão pernambucano, que movimenta milhares de pessoas até de Estados vizinhos, como o Ceará.
Tracker Midnight: é série especial ou pura vaidade?
A customização de carros, que nos EUA é moda individual há décadas, a ponto de variar a intensidade por região, também chegou ao Brasil nos anos 2000. Goiano ‘tunar’ picape é tão comum que nem mais surpreende alguém, por exemplo. Mas, aos poucos, a iniciativa foi sendo absorvida pelas próprias montadoras. Agora, nem séries especiais o são mais: basta uma cor específica, um pacote de equipamentos aqui e três ou quatro modelos da mesma marca ganham o privilégio. É o caso das versões Midnight, da Chevrolet, adotada amplamente no Brasil (S10, Equinox, Onix e Cruze). No caso, qual a vantagem para o consumidor? Um diferencial na roda, uma identidade mais exclusiva, um pacote extra de conforto ali – ou de segurança – e por aí vai.
Para se destacar – Este colunista testou o SUV compacto Tracker com a configuração Midnight – que aposta no visual com acabamento escurecido e pacote de equipamentos (só um pouco) mais recheado. A versão usa motor e câmbio em comum às demais: o bom 1.0 turbo de 116cv de potência e 16,8kgfm de torque e câmbio automático de 6 marchas. Na vida diária, é excelente: trabalha bem já com faixas de torque baixas e age rápido em caso de ultrapassagens e acelerações. É, de longe, o melhor benefício do conjunto. A transmissão é tão suave que você esquece dela: não há trancos nem pedidos de ‘socorro’. Talvez fosse o caso de se pôr aletas atrás do volante, para melhor controle (afinal, é um carro customizado). A suspensão absorve a buraqueira de forma eficiente. O consumo – lembrando sempre que ele está atrelado ao comportamento do motorista – ficou na faixa dos 11 km/l, principalmente em razão do fato de ele ter sido mais usado nas vias urbanas (embora tenha circulado por BRs).
Consumo – Pelos dados oficiais, o consumo apresenta os seguintes números: cidade; 11,2 km/l com gasolina; estrada, 13,6 km/l. E mostram que a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 10,9 segundos e a velocidade máxima é de 177 km/h. Porém, a configuração Midnight não é mais a topo de linha, como anteriormente: fica como intermediária entre a LT e a LTZ – e isso garante uma variável interessante de preços para quem sempre sonhou com “exclusividade”. O retorno da Tracker Midnight (explorando o visual, vale lembrar) foi anunciado em meados do primeiro trimestre do ano, aproveitando o sucesso do reality show BBB, da Globo.
Configurações e preços
AT turbo 116CV – R$ 130.920
LT turbo 116CV – R$ 135.320
Midnight turbo 116CV – R$ 145.560
LTZ turbo 116CV – R$ 147.760
RS 133CV – R$ 163.820
Premier AT turbo 133CV – R$ 166.780
A versão Midnight tem emblema preto da marca, a famosa gravatinha, faróis com máscara negra, logos alusivas à versão na base das portas dianteiras e uma grade frontal com detalhes em preto brilhante. Aliás, é o mesmo acabamento adotado nos retrovisores externos e apliques dos para-choques. Por ser ‘superior’ à LT, a Midnight tem rodas de liga leve com 17 polegadas de diâmetro e acabamento preto chamado “High Gloss”. Do ponto de segurança, vale lembrar: a intermediária tem seis airbags, alerta de frenagem de emergência e controles de tração e estabilidade, por exemplo. Mas poderia ser melhor em função do preço cobrado. Modelos mais baratos de outras marcas já ofertam mais. Não há, por exemplo, teto panorâmico, retrovisor eletrocrômico, frenagem automática de emergência, monitoramento da pressão dos pneus, carregador de smartphone por indução e por aí vai. A luz de circulação diurna é em LED. Há disponíveis sensores de estacionamento e crepuscular para ligação dos faróis. E, por fim, assistente de partida em rampa e piloto automático.
Vida a bordo – Tem bancos com bom acabamento, embora mais para simples (embora ‘vendidos’ comercialmente como premium, o que não é). Claro, são pretos – com costura pespontada cinza. O banco do motorista tem regulagem de altura manual, mas merecia algo melhor. O volante tem base reta e também revestido com o mesmo material. Há plásticos sobrando pelos painéis de portas ou no console central. Aliás, o design interno não muda em relação às demais versões – exceto, claro, a cor.
O ar-condicionado é manual e a chave de aproximação para abertura das portas e partida por botão é útil, prática e bem-vinda nesta versão. Os retrovisores externos são elétricos (sem sinalização para mudança de faixas) e há conexão sem fio para smartphones – e são quatro portas USB. O sistema de monitoramento e concierge da marca, o OnStar, garante wi-fi embarcado vale simultaneamente para até sete aparelhos. A direção elétrica é leve e gostosa de manuseá-la no dia a dia. Vale lembrar que ela é progressiva: quanto maior a velocidade, mas firme ela fica, por questões de segurança.
A tela da central multimídia de 8’’ tem qualidade – logo sentida no visual de média definição oferecido pela câmera de ré. O espaço, comum a todas as configurações, garante conforto a quatro ocupantes. O porta-malas tem capacidade para quase 400 litros (393, para ser exato), algo suficiente para uma família de quatro pessoas (casal e dois filhos).
Dos 10 SUVs compactos mais vendidos em setembro, o Tracker (todas as versões) emplacou 6.537, o Volkswagen T-Cross ficou em segundo com 5.365, o VW Nivus em terceiro com 4.771 e o Nissan Kicks com 4.706.
Novo Honda ZR-V: R$ 214,5 mil – A montadora japonesa acaba de lançar o ZR-V, o SUV do Civic. Importado do México, tentará, aliás, ganhar clientes do próprio Civic e será o “veículo médio” nas concessionárias ao vender qualidades de SUV com sedã. Vem apenas na versão Touring, de R$ 214.500. A expectativa é de 1 mil unidades/mês, concorrendo com Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. O motor é 2.0 aspirado a gasolina com 161cv e 19,1kgfm de torque e transmissão automática CVT com simulação de 7 marchas. Só para lembrar: a maioria dos concorrentes é turbinada e apenas o Corolla Cross ousa usar motor (2.0) aspirado. E quanto aos equipamentos? Pelo preço cobrado, tem obrigatoriamente ar-condicionado digital de duas zonas, central multimídia de 9 polegadas, quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas e velocímetro analógico!!. O carregador de celular é por indução, tem teto solar, acesso por chave presencial e partida por botão e por aí vai. Tem também frenagem automática de emergências, alerta de saída de faixa com correção no volante e controlador de velocidade adaptativo com função de parada. Ah, são 7 airbags.
Mitsubishi Pajero ganha versão topo de linha – A linha de SUVs Pajero Sport teve suas versões atualizadas no mercado nacional e conta agora com a versão Legend, a mais luxuosa e completa do modelo. A topo de linha ganha alguns itens exclusivos e tem como alvo na concorrência a Toyota SW4 Diamond: rodas de 20 polegadas com acabamento em fumê, maçanetas e retrovisor na cor da carroceria (em substituição ao cromado existente na versão HPE-S) etc. A moldura do skidplate recebeu acabamento em preto, assim como parte da grade dianteira, enquanto a dos paralamas ganha cromado escurecido. A parte traseira traz moldura da tampa na cor da carroceria, que contrasta com o acabamento em preto que reveste a moldura do skidplate.
Com a reestruturação, a linha Pajero Sport 2024 passa a contar com as seguintes versões disponíveis no país:
HPE: R$ 340 mil
HPE-S: R$ 370 mil
Legend: R$ 410 mil
O interior ganha mais ‘luxo’ com a adoção de acabamentos em preto nos detalhes do painel, console central e das portas.Tem também aquecimento dos bancos dianteiros e traseiros. Os dianteiros, aliás, contam com ajuste elétrico de posição (o que já tinha na versão HPE-S). O novo sistema de som tem oito alto-falantes e 510W de potência e o sistema de entretenimento com tela de oito polegadas sensível ao toque é compatível com Android Auto e CarPlay.
Volvo EX30 – Nem chegou às lojas e… – Apresentado em setembro, o Volvo EX30 2024 já bate recordes: ainda nem chegou nas concessionárias da marca (só em maio de 2024!!) e já vendeu cerca de 2 mil unidades. Ele é o terceiro modelo totalmente elétrico da Volvo no Brasil, seguindo o XC40 e o C40, e torna o acesso mais acessível: custa a partir de R$ 219.950, a maioria (55%) da versão de topo Ultra. A diretoria da marca pretende ser a líder de vendas do segmento premium, dobrando os volumes de emplacamentos na América Latina. O EX30 2024 foi lançado em quatro versões, todas equipadas com o motor elétrico traseiro de 272 cv de potência e 34,3kgfm de torque, que permite aceleração de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos na versão de entrada e 5,3 segundos para os modelos Extended Range. A velocidade máxima é de 180 km/h para todas as versões. São duas opções de baterias: 51 kWh LFP ou 69 kWh NMC, o que pode resultar em uma autonomia de até 470 quilômetros dependendo do padrão adotado. O EX30 pode atingir potência de carregamento de até 153 kW – o que é suficiente para recarregar a bateria de 10% a 80% em pouco mais de 25 minutos. Veja preços e versões:
Versão
Bateria
Alcance
Preço
Core Singe Engine
51 kWh
344 km
R$ 219.950
Core Single Engine Extended Range
69 kWh
480 km
R$ 239.950
Plus Single Engine Extended Range
69 kWh
480 km
R$ 264.950
Ultra Single Engine Extended Range
69 kWh
480 km
R$ 279.950
Linha Hyundai 2024 – O modelo mais popular da Hyundai brasileira, o HB20 (tanto sedã quanto hatch) ganhou uma nova configuração de versões. Isso significa algumas alterações de itens de série e um reposicionamento de preço entre elas. Agora, a marca oferece o HB20 Sense Plus de entrada – que ganhou pintura nas capas de retrovisores e maçanetas. A Comfort Plus tem câmera de ré e faróis com acendimento automático, diferenciando-se a Comfort. A Limited Plus, a topo de linha com o 1.0 aspirado, ganha painel de instrumentos colorido e chave presencial com partida por botão. A Platinum Safety passa a ter itens de assistência ao motorista, mas por um valor mais acessível do que a Platinum Plus.
Confira preços:
HB20 1.0 Sense Plus –R$ 82.890
HB20 1.0 Comfort Plus – R$ 86.490 HB20 1.0 Limited Plus – R$ 91.090
HB20 1.0T MT6 Comfort Plus – R$ 99.990
HB20 1.0T AT6 Platinum Safety – R$ 113.290
HB20 1.0T AT6 Platinum Plus – R$ 120.990
Bebeu e atropelou? Pague a conta do SUS – A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1615/21 para, nos crimes de homicídio ou de lesões corporais, obrigar o condutor de veículo flagrado sob a influência de álcool ou substância psicoativa ressarcir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento às vítimas. O relator é o deputado Luiz Lima (PL-RJ). “Aquele que, por ação ou omissão, causar algum dano a outro tem o dever de repará-lo”, disse. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito são a segunda maior causa dos atendimentos de urgência e emergência no SUS. Diante disso, o ex-senador Wellington Fagundes (MT), autor da proposta, defendeu a mudança nas leis, pois os atos de motoristas sob efeito de álcool e drogas prejudicam o Erário.
Kombi elétrica: R$ 155.880 por ano – E finalmente o ID. Buzz, uma espécie de kombi elétrica ‘relançada’ pela Volkswagen, estreia no Brasil. Mas apenas com um lote de 70 unidades e exclusivamente pelo serviço de assinatura, o VW Sign&Drive, com franquia de rodagem de até 3.100 km por mês. Preço: R$ 155,8 mil por ano. O elétrico desembarca por aqui dez anos depois do fim da produção da Kombi e tem motor de 204 (150 kW ) de potência e 31,6 kgfm de torque, com autonomia de 423 km.
Carros elétricos e seus mitos – A BMW, uma das pioneiras na eletrificação da frota, decidiu desvendar os mitos que existem em torno desses modelos, que ainda aguçam a curiosidade de muitos brasileiros. Ao todo, o BMW Group Brasil tem seis modelos 100% elétricos no Brasil, incluindo o BMW iX, o carro elétrico com maior alcance no país. Afinal, há vantagens em adquirir um carro elétrico?
Autonomia ou alcance – O primeiro mito que cerca os carros elétricos se refere ao quesito autonomia ou alcance. Com baterias cada vez mais modernas e avançadas, assim como os sistemas para gerenciamento do sistema e regeneração, o alcance dos carros elétricos tem crescido cada vez mais. A BMW tem carros elétricos eficientes do país, de acordo com o Inmetro. Os quatro primeiros carros elétricos com maior alcance do Brasil são da marca. Líder isolado, o BMW iX xDrive50 Sport segue sendo o único carro a ultrapassar a barreira dos 500 quilômetros de alcance, totalizando 528 quilômetros de alcance.
Lentidão para recarregar – O veículo eletrificado evita a interrupção da mobilidade, pois é carregado em momentos oportunos: à noite ou quando o cliente vai ao shopping, cinema, mercado etc. Mesmo quando conectado a uma tomada doméstica, na qual a recarga possa levar uma noite inteira, o proprietário do veículo elétrico sempre terá a sensação de “tanque cheio”. Com as “ wallboxes” (estações de recarga), o tempo de carregamento completo pode ser reduzido para minutos ou poucas horas, dependendo do nível de carga do início do processo.
Prejudicial ao meio ambiente – São muito melhores, especialmente em países com alto índice de fontes renováveis na geração de energia, como é o caso do Brasil. Mas, mesmo que a eletricidade produzida convencionalmente seja levada em consideração para o cálculo e o ônus da produção seja incluído, os carros elétricos ainda estarão à frente.
Mais caros – O custo do carro elétrico para o cliente já é menor, se considerados todos os custos envolvidos na mobilidade, como manutenção, custo da energia, impostos e seguros. Quanto mais utilizado, mais rápido haverá retorno do investimento. O Brasil possui excelentes condições para o proprietário do carro elétrico. IPVA reduzido ou zerado em diversos estados, custo de energia competitivo e infraestrutura de recarga totalmente gratuita, além de isenção de rodízio na maior cidade do país.
Dão choque – Cada vez que uma nova tecnologia é desenvolvida, as pessoas a enxergam com ceticismo. “Posso confiar nisso?” As baterias são testadas até para inundações. No caso de um acidente, por exemplo, o fluxo de corrente da bateria geralmente é imediatamente desligado, para que não haja risco de choque elétrico aos ocupantes ou prestadores de serviços de emergência. Com o sistema completamente blindado e a prova d’água, os carros elétricos andam até em zonas alagadas sem qualquer tipo de problema.
Solução “paliativa” – Parece inevitável que a era dos carros com motor à combustão termine no futuro, não apenas pela natureza finita dos recursos petrolíferos. No momento, não é possível prever se os carros elétricos e híbridos plug-in vão dominar o mercado. O certo é que a experiência ao volante, os custos cada vez menores e as mudanças fundamentais na mobilidade farão com que os veículos totalmente elétricos desempenhem um papel importante no futuro.
Não são divertidos ao dirigir – “É divertido dirigir um carro elétrico?” A resposta é: com certeza! As acelerações impressionantes deixam qualquer um boquiaberto. Centro de gravidade baixo, torque imediato e regeneração automática de energia são a fórmula perfeita para muita diversão! O BMW iX M60, por exemplo, tem até 619cv de potência e até 1.100 Nm de torque. Isso é muito divertido!
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Neste domingo (5), a Prefeitura de Arcoverde, por meio da Secretaria de Educação, estará promovendo o transporte dos estudantes da rede municipal de ensino para o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),de forma gratuita.
O roteiro começa às 11h, envolvendo as comunidades rurais de Caraíbas, Riacho do Meio, Ipojuca, Aldeia Velha e Deserto, além dos bairros: Jardim da Serra, Vila São Francisco, Residencial Maria de Fátima, Cidade Jardim, JK, Veraneio, Cohab 1 e Cohab 2, até às sete instituições que estarão sediando o exame no município. A prefeitura reforça que o retorno para casa estará acontecendo a partir das 18h15.
Uma questão que sempre acende fogueiras políticas e ideológicas é a privatização de empresas públicas. De um lado, os que defendem o Estado reduzido, através da venda dessas empresas ao investidor privado. De outro, aqueles que pregam o Estado à frente das atividades econômicas consideradas estratégicas. É o caso de dizer “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”.
Um vício que deforma muitas privatizações é o investimento privado demonstrar interesse, porém sem assumir totais responsabilidades financeiras, recorrendo a favores estatais. Os potenciais adquirentes, regra geral, protegem-se com o “guarda-chuva” estatal, que tanto condenam.
Estive em Portugal recentemente e vi alguns lances da controvertida privatização da empresa aérea TAP, que servem de reflexão no debate sobre privatizar ou não. Os possíveis compradores da TAP desejam assumir apenas rotas rentáveis, tais como para o Brasil e, eventualmente, algumas para África e, recentemente, para os Estados Unidos.
A tradicional empresa portuguesa dispõe de aviões modernos, tripulações experimentadas e de qualidade que podem voar para qualquer local do mundo. Pelo que se observa até hoje, a compra da TAP seria decidida entre o grupo IAG, o grupo Air France/KLM e o grupo Lufthansa. A exigência desses adquirentes é que não haja qualquer participação do Estado Português.
Nenhuma empresa brasileira demonstrou interesse. O curioso é que todos os possíveis compradores da TAP são semi-estatais. A IAG é uma empresa holding, formada em 2010, como resultado da fusão das companhias aéreas British Airways, Ibéria e um conjunto de outras companhias de aviação espanholas, como a Vueling e a Air Europa.
O maior acionista do grupo IAG é o governo do Catar, muito à frente de vários fundos de investimento internacionais. A IAG, portanto, é uma empresa pública controlada pelo Estado do Qatar, com sede em Londres e cotada na bolsa de Madrid.
Air France/KLM, outro exemplo de estatal travestida de “privada”. Os maiores acionistas são em maior proporção o Estado francês, seguido do Estado holandês e ainda o governo chinês, através da China Eastern Airlines.
É possível que uma empresa com a maioria do seu capital na mão de três governos ser uma empresa privada?
O grupo Lufthansa tem cerca de dois terços do capital pertencentes a alemães, com predominância da empresa “Kühne Aviation”, do bilionário alemão Klaus-Michael Kühne. O Estado alemão aproveitou a pandemia e adquiriu uma expressiva fatia de ações. Já vendeu com lucro parte dessa participação. A empresa recebeu ainda um empréstimo no valor de 3 bilhões de euros do banco estatal KfW. Todas essas ajudas foram para que a empresa não fosse vendida à iniciativa privada.
A estatal TAP lucrou 203,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, depois de no período anterior ter sofrido prejuízo de 90,8 milhões de euros. Este número positivo ajudará o Governo a prosseguir, ou não, na privatização.
O exemplo dado, demonstra que a privatização não é “varinha mágica”. É, antes de tudo, uma ação econômica que aposta na boa gestão, a qual pode existir nas mãos do Estado ou das empresas privadas.
Aliás, historicamente a TAP demonstrou extrema competência, quando desapareceram as companhias de aviação do Brasil (a Varig, Transbrasil e Vasp). Soube posicionar-se nesse mercado de mais de 200 milhões de pessoas. Se o Brasil ainda tivesse uma empresa competitiva, a TAP seria apenas uma submarca no mercado aéreo.
Como isso não aconteceu, talvez seja realmente a hora de ponderar se a privatização da TAP será um bom ou mau negócio.
O deputado Coronel Alberto Feitosa foi até a frente do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), com uma lista das emendas destinadas por ele às unidades de saúde de Pernambuco para este ano. Na ocasião, o parlamentar cobrou da governadora Raquel Lyra o pagamento das emendas por ele destinadas. Segundo Feitosa, mesmo com menos de dois meses para o ano acabar, a maioria das emendas parlamentares ainda não foram pagas.
“Já são 10 meses de governo. A saúde está um caos. Nós, deputados, colocamos recursos para ajudar a situação nos hospitais e os recursos não são aplicados”, questionou Feitosa .
No dia 14 de junho, uma Audiência Pública solicitada pelo deputado foi realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para cobrar a execução das emendas impositivas.
Feitosa destaca que as emendas impositivas foram uma iniciativa criada em Pernambuco e replicadas em nível nacional, mas têm condições de execuções muito mais favoráveis na esfera federal do que no Estado. A exemplo do percentual de execução que foi de 98% em 2021 e 100% em 2022 pelo governo federal, enquanto em Pernambuco a média de emendas executadas é de apenas 30%.
“Como nós aqui em Pernambuco, que temos 184 municípios e um distrito, não conseguimos cumprir as execuções, enquanto no âmbito federal se consegue atender 5 mil municípios em todo país? É incoerente isso. A credibilidade do parlamentar aqui no estado vai por água abaixo quando destina um valor de emenda e o Executivo não executa o repasse”, questionou Feitosa na época .
Após conquistar o terceiro lugar no 1º Campeonato Brasileiro de Kyokushin da Kyokushin World Union (KWU), realizado em Mogi das Cruzes, São Paulo, o amapaense Keiver Nogueira. 32 anos, enfrenta dificuldades com a falta de apoio para conseguir viajar para Córdoba, na Argentina, onde será realizado o campeonato da modalidade. Neste sábado (4), o empresário Antonio Souza, do Grupo Ferreira Souza, compartilhou um pouco a história do atleta, que deve ser ajudado por ele para conseguir representar o Brasil na disputa que acontece ainda neste mês.
A Polícia Federal (PF) recuperou cerca de 30.000 monitoramentos feitos por funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) de adversários do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros haviam sido apagados pela agência. A informação foi divulgada neste sábado (4) pelo jornal O Globo e confirmada pelo Poder360.
Investigadores ligados à operação realizada em outubro para apurar o esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Abin afirmaram que a agência monitorou ilegalmente jornalistas, políticos e ministros do STF (Superior Tribunal Federal), durante o governo Bolsonaro.
De 2019 a 2021, a agência rastreou centenas de celulares de quem frequentava o STF, como funcionários do tribunal, advogados e policiais. A PF identificou 33.000 acessos de localização telefônica.
De acordo com o jornal, o próximo passo da investigação agora é identificar os proprietários dos números de telefone monitorados com base nos materiais “resgatados”. A estimativa da PF para terminar de organizar os dados é um prazo de 30 dias.
Apesar de os rastreamentos terem sido feitos durante o governo Bolsonaro, o ex-chefe do Executivo negou ter conhecimento do esquema.
PF investiga Abin
A PF realizou em 20 de outubro uma operação para investigar se funcionários da Abin teriam usado sistemas de GPS da instituição para rastrear celulares sem autorização judicial.
A corporação cumpriu 2 mandados de prisão preventiva, 5 de afastamento e 25 de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Goiás e no Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo Supremo.
A ferramenta utilizada no esquema foi o software “First Mile”, um sistema que, com um número de telefone, possibilita a localização registrada a partir da conexão de rede do aparelho.
O programa também foi comprado e utilizado pelo Exército, via gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro – à época, chefiado pelo general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro e ex-candidato à vice-Presidência pela chapa de Bolsonaro.
Por esse motivo, a PF investiga o uso irregular do “First Mile” no Distrito Federal, e as irregularidades na compra do mesmo com o dinheiro da Intervenção Federal no Rio de Janeiro. A corporação também pretende averiguar se as Forças Armadas fizeram o uso irregular da ferramenta, assim como a Abin.
Na segunda-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a empresa israelense Cognyte informe os órgãos brasileiros que utilizaram o software.
Pernambuco e o Nordeste se despedem hoje de um dos nomes mais proeminentes de sua cultura. Leda Alves, atriz, gestora cultural, ex-secretária de Cultura do Recife e histórica militante socialista, faleceu neste sábado, 4 de novembro de 2023, aos 92 anos, no Recife.
Fundadora, junto com Hermilo Borba Filho, do Teatro Popular do Nordeste, Leda Alves deixou sua marca como dama da cultura e defensora das manifestações artísticas plurais em diversos equipamentos artísticos e em variados estágios da nossa história.
Contribuiu, como assessora especial para a área da Cultura, com as gestões do ex-governador Miguel Arraes. Também teve passagens pela direção do Teatro de Santa Isabel, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Entre 2013 e 2020, deixou seu legado em mais uma gestão socialista, integrando a equipe do ex-prefeito Geraldo Julio como secretária de Cultura do Recife, período em que, mais uma vez, buscou fazer cultura levando em conta também sua dimensão social e política.
Além de ter a honra de contar com a contribuição de Leda Alves em tantos governos, também era um orgulho para o PSB tê-la em suas fileiras como integrante do Diretório Estadual do partido, como uma voz forte e qualificada em torno das políticas públicas sobre a área cultural.
A presença física de Leda Alves desaparece, mas tudo o que ela representa estará eternizado nos equipamentos de cultura, nos fazeres artísticos e em cada política cultural que se concretizar nesta capital, neste estado e neste Nordeste que ela tão bem viveu e retratou.
Cepe presta homenagem
A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), por onde Leda teve passagem, também prestou homenagem. “Leda Alves dedicou sua vida às artes e a Pernambuco. Atriz, militante da cultura popular e gestora pública dedicada, deixou grandes contribuições por onde passou e na Cepe não foi diferente. Esteve à frente da empresa de 2008 a 2012 e, neste período, foi responsável por uma série de iniciativas modernizantes. Criou a editora e o Conselho Editorial, assegurando um padrão de qualidade até hoje refletido em nosso catálogo. Sua partida é uma grande perda para todos nós”, declarou João Baltar Freire, atual presidente da Cepe.
A guerra dentro do governo Lula sobre a meta fiscal tem como ponto central o bloqueio de gastos no início de 2024. A ala que defende a mudança da meta, de zero para um déficit entre 0,25% ou 0,5% do PIB, não quer que o segundo ano do mandato do presidente já comece com o corte temporário de verbas, que recairia principalmente sobre investimentos.
O argumento da Casa Civil e do Ministério da Gestão, apoiados pelos ministérios responsáveis por investimento no governo, é que se a meta de déficit zero for mantida, o Ministério da Fazenda será obrigado a fazer contingenciamento.
Segundo eles, dificilmente o governo conseguirá aprovar todas as medidas para gerar recursos para bancar o déficit zero. Aí, alegam, o bloqueio de verbas será certo logo no início do ano.
O Ministério da Fazenda defende que a meta seja mantida para sinalizar que o país vai buscar o equilíbrio das contas públicas e buscar o apoio do Congresso Nacional para a aprovação das medidas de aumento de arrecadação.
Na visão da equipe de Fernando Haddad, jogar a toalha agora passaria para deputados e senadores a mensagem de que não é tão necessário aprovar as iniciativas de incremento de receitas da União.
Na reunião com ministros da infraestrutura, o presidente Lula voltou a sinalizar o que já disse na semana passada, que não quer fazer cortes no orçamento no próximo ano, principalmente em investimentos e gastos da área social.
Ou seja, ele está mais alinhado à ala que defende a mudança da meta fiscal, o que é dado como certo dentro do Palácio do Planalto.
A dúvida é sobre o momento da mudança: se já na próxima semana, durante a apresentação do relatório do deputado Danilo Forte (UB-CE) sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, ou só no final do ano, quando o projeto do Orçamento da União do ano que vem for votado.
Uma emenda de parlamentares governistas na comissão de Orçamento da Câmara deve ser o caminho para a mudança da meta, segundo antecipou o blog do Gerson Camarotti, para evitar desgastes ao ministro da Fazenda.
Afinal, se a mudança da meta for patrocinada pelo Palácio do Planalto, seria o mesmo que desautorizar Fernando Haddad. Isso, o presidente Lula também não deseja. Por outro lado, tem deixado claro que não abrirá mão de cumprir os investimentos e gastos sociais previstos para 2024.
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) publicou a ata da acalorada reunião da Executiva Nacional, realizada na última sexta-feira (27), no Rio de Janeiro. No encontro, os pedetistas decidiram intervir no diretório estadual da legenda no Ceará e destituir o senador Cid Gomes (PDT) do comando da sigla no Estado.
O que chama atenção no documento é que a proposta de intervenção partiu do próprio irmão de Cid, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Desde as eleições do ano passado, os dois Ferreira Gomes se distanciaram e, atualmente, lideram alas opostas no PDT. Na reunião da Executiva, Ciro fez duros ataques a Cid. As informações são do Diário do Nordeste.
Em um dos trechos da ata, consta que o ex-ministro, que também é vice-presidente nacional do PDT, manifestou “desagravo e constrangimento” pelo que definiu como corrosão da autonomia das estruturas partidárias por conta do “aparelhamento governamental do Estado”.
O pedetista também fez críticas ao processo de “desindustrialização” do Ceará.
Após a proposta de Ciro, lideranças nacionais e locais passaram a debater sobre essa possibilidade. Sem conciliação e diante do impasse, os pedetistas decidiram votar. A sugestão foi aprovada com apenas um voto contrário, o de Cid Gomes.
Relação política e familiar
O encontro entre Cid e Ciro na Executiva Nacional do PDT evidenciou o rompimento da relação política entre os dois irmãos. Em entrevista exclusiva para a live PontoPoder no último dia 21 de outubro, Cid disse que não fala com Ciro desde agosto de 2022, quando defenderam teses diferentes para a disputa pelo Palácio da Abolição.
“Eu jamais desejaria brigar com o Ciro, mas ele brigou comigo. Eu fiz tudo e, para mim, foi um grande sacrifício, não tenha dúvida disso (…) E tive que me abster daquela eleição, que era importante. Então, se eu soubesse que a consequência ia ser essa, eu teria tomado partido, mesmo que isso significasse brigar com o Ciro”, afirmou o senador.
Após ser destituído do comando do PDT Ceará, Cid reagiu e, na última segunda-feira (30), classificou a decisão como “ilegal”. A ala dele na sigla deve se reunir no próximo dia 9 de novembro para discutir os rumos políticos.
Ainda na própria reunião, no Rio de Janeiro, o pedetista disse que “sairia (do PDT), assim como entrou, pela porta da frente”, conforme relatos de correligionários.
O instituto de pesquisa Atlas Intel projeta vitória de Javier Milei no segundo turno nas eleições da Argentina com 52% dos votos válidos contra 48% de Sergio Massa. A margem de erro é de 1.7 ponto percentual.
Segundo Andrei Roman, presidente do instituto, a diferença entre os dois está diminuindo e já chegou a sete pontos em pesquisas internas anteriores. O Atlas foi o único instituto de pesquisa que previu a vitória de Massa no primeiro turno. As informações são da CNN.
“Não é o mais provável por conta da polarização, mas pode virar até a eleição. A diferença a favor de Milei é pequena o suficiente para o Massa ganhar por uma margem estreita”, disse Roman.
Segundo ele, a liderança de Milei é explicada pelo mau desempenho do governo peronista, que representa um desastre econômico. Massa é o ministro da economia. A campanha dele, no entanto, vem desconstruindo a figura de Milei, mostrando o candidato como descontrolado psicologicamente.
Conforme a pesquisa da Atlas, os argentinos apontam Milei como o candidato mais preparado para combater a violência, reduzir a corrupção e gerar emprego.
Já Massa é o mais capaz de defender as instituições democráticas e os direitos humanos – até por conta das polêmicas declarações de Milei em defesa da ditadura militar da Argentina.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, se solidarizou com os familiares da ex-secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, que faleceu na manhã deste sábado.
“Pernambuco perdeu hoje Leda Alves, que faleceu no Recife, deixando um importante legado em defesa da nossa cultura como atriz e gestora pública. Em meu nome e do povo de Pernambuco expresso profunda solidariedade à família e inúmeros amigos neste momento de despedida”, disse Raquel.
O Recife se despede hoje de uma grande dama da cultura, da militância e da celebração cultural, em suas mais aprofundadas e democráticas raízes. A Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura da Cidade do Recife lamentam a morte da atriz e gestora cultural Leda Alves, eterna brincante dos fazeres artísticos que confirmam o povo, as ruas, as belezas e profundezas do Nordeste.
“Leda deixa um sentimento de saudade imenso em todos nós recifenses, que amamos e valorizamos a cultura. Ela, que era uma verdadeira referência como atriz e ativista cultural, tinha o respeito, o apreço e o carinho do meio artístico. Também foi uma mulher de fibra, que lutou pela democracia, que sempre nos inspirou. E eu tive a oportunidade de crescer aprendendo com Leda, vendo o seu trabalho, vendo a sua vocação para cuidar da cultura e da arte. E ela sempre contribuiu muito para a nossa cidade, inclusive sendo uma grande secretária de Cultura, uma grande defensora da cultura popular, de todos os tipos de manifestação e da linguagem cultural do Recife”, afirmou o prefeito João Campos.
Em homenagem, a prefeitura confirma a criação do prêmio Leda Alves da Cultura Popular. “Anualmente, homenagearemos aqueles que engrandecem este segmento em nossa capital. Então, com grande pesar no coração, eu lamento muito a perda sem tamanho de Leda, mas tenho a convicção de que quem vive como ela viveu, de forma intensa e digna, repleta de coisas boas no coração, com contribuições valiosas a dar para tanta gente que fez e faz a cultura, sabe que Leda estará sempre presente. O seu espírito jamais sairá das nossas mentes e dos nossos corações. Viva, Leda! Obrigado por tudo, minha querida amiga”, ressalta João.
O secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, que assumiu a gestão cultural municipal após Leda ter passado oito anos no cargo, também lamentou a partida. “Não existe luta pela cultura sem paixão, coragem e resistência. Leda Alves, ou Dona Leda, como vale na referência a mestras, trouxe tudo isso ao longo da vida. Uma lição que hoje se perpetua como exemplo, legado e inspiração, alguém que sempre teve sua palavra presente. Uma mulher de princípios e práticas cativantes, de sinceros debates pelo que sempre defendeu, de uma firmeza e uma franqueza que não sucumbiam diante de nada. O Recife agradece por tanto e segue comprometido com a causa que fez de Leda Alves uma referência, com brilho que ajuda a enxergar valores e caminhos”.
“Leda passou uma vida inteira devotada à cultura, como artista e gestora, em todas as perspectivas, sempre construindo e abrindo portas para que a arte encontrasse seus públicos. Delicada e de extrema sensibilidade, era também uma mulher muito firme, indobrável na defesa de seus ideais, sempre comprometida com a cultura popular e secular nordestina. Leda viveu muitas vidas, todas elas dedicadas à cultura”, acrescentou Marcelo Canuto, presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife.
A despeito de todos os protocolos de gênero e sociedade, em cima dos palcos, na plateia ou por trás dos birôs da gestão pública cultural, Leda Alves dedicou uma vida inteira, com devotada paixão e indisfarçável fúria à realização, fruição e celebração da arte, em todos os caminhos que ela percorre em busca do público.
No teatro, descobriu muito cedo dois amores: pela causa e por um de seus mais aguerridos defensores no Nordeste, Hermilo Borba Filho, com quem Leda viria a se casar. Junto com outros grandes e jovens artistas, empreenderam o sonho do Teatro Popular do Nordeste (TPN), grupo teatral até hoje reconhecido como um importante marco na produção de uma estética cênica única, que contribuiu para a formação da identidade do teatro brasileiro, combinando tradição e subversão, cultura popular nordestina e tragédia grega.
Com formação em Arte Dramática pela Universidade Federal de Pernambuco, Leda também dedicou-se à cultura em sua dimensão social e política, tendo atuado em diferentes instâncias do poder público, com passagens pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Fundação de Cultura Cidade do Recife, Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) e, mais recentemente, Secretaria de Cultura do Recife, que conduziu entre os anos de 2013 e 2020.
“Primeiro que tudo, segundo que nada”, como ela mesma gostava de dizer em suas conversas sempre compridas e enfeitadas por sua memória pródiga, Leda Alves foi uma incansável estudiosa, defensora e militante da cultura popular nordestina como causa e casa, frequentando seus mais autênticos e longevos terreiros. Foram tantas histórias vividas e contadas, que Leda se fez sinônimo do teatro pernambucano, da cultura e do Recife inteiro.