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“Não quero que Lula veja igreja como inimiga”, diz ex-bolsonarista Otoni de Paula

Alvo de críticas pela oração pelos elogios ao presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) afirma que cumpriu seu papel como pastor.

“Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo”, afirmou.

Otoni afirma que as críticas feitas por pastores —sendo um deles Silas Malafaia— ocorrem porque “a igreja foi sequestrada por um pensamento político”. “Isto está desvirtuando o papel central da igreja.”

O emedebista afirma que, apesar do simbolismo do evento de terça-feira (16), há limites intransponíveis para a reaproximação de Lula com o segmento evangélico.

“O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT”, diz ele.

Três anos após ser alvo de busca determinada por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ele diz que também oraria pelo ministro do tribunal. “Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração.”

O sr. esperava essa reação?
Com certeza. Até porque a igreja foi sequestrada por um pensamento político. Um dia já fiz parte disso. Mas entendi que isto está desvirtuando o papel central da igreja.

Quando o sr. entendeu isso?
A partir do momento em que eu comecei a perceber que nem tudo o que este movimento da direita ou da extrema direita propaga como verdadeiro se vive nos bastidores.

Em 2022, o sr. fez campanha em igrejas expondo ligações do [ex-presidente Jair] Bolsonaro. Também não é um uso político?
Eu não sou contra que a igreja participe do pleito eleitoral ouvindo esses candidatos, não é disso que se trata. A minha crítica é quando a igreja se desliga do seu propósito. Por exemplo, eu estou recebendo críticas de pastores porque eu orei pelo Lula. Meu Deus, a gente está em que mundo? A gente perdeu o propósito de existência enquanto comunidade da fé.

O sr. não está sendo criticado pelos elogios às políticas sociais do Lula?
Também. Eu não chamo de elogio. Chamo de reconhecimento. Quero que alguém diga que o que eu falei não é verdade. Quis falar ali também que a igreja não é inimiga dele. Podemos não concordar com a política dele, com a macrovisão dele de mundo, com as alianças que ele faz, mas nós estamos orando por ele. Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo.

O sr. acha que o presidente Lula está tão distante dos evangélicos como se fala?
O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT. Ele acaba sendo levado por essa pauta e cometendo o mesmo erro que Bolsonaro cometeu, que é de continuar falando e alimentando a sua bolha partidária. Com isso, ele vai criando um abismo tão grande entre ele e a comunidade evangélica, que, por mais que ele tente fazer algum tipo de sinalização, esse movimento não surte efeito, por conta desses movimentos pautados pelo PT.

Mas o problema é o PT ou o Lula?
Pautados pelo PT. Por exemplo, o presidente Lula, durante a campanha eleitoral, fez uma carta ao povo evangélico, dizendo-se praticamente um conservador, contra o aborto. Mas permite que esta pauta seja tratada no seu governo.

Não vejo, por exemplo, a sanção a esse projeto de lei [Dia Nacional da Música Gospel] como um gesto do presidente Lula à comunidade evangélica. Poderíamos ter feito um grande culto, com hinos e tal, no Palácio do Planalto. Isso não foi feito. O convite nos chegou de última hora.

Tanto que o presidente da frente parlamentar, o deputado Silas Câmara, que mora lá no Amazonas, pediu para que eu lhe representasse. Nem sequer o autor do projeto recebeu o convite a tempo de estar presente.

O presidente Lula criou um certo receio de que qualquer tentativa dele de se aproximar da comunidade evangélica seja vista como uma tentativa de usar a igreja politicamente. A gente percebe ele cauteloso nisso.

Esse distanciamento do Lula com os evangélicos não tem solução?
Eu acho muito difícil, porque há uma desconfiança muito clara consolidada na maioria dos evangélicos quer sobre Lula, quer sobre o PT. Não vejo a possibilidade nessa próxima eleição de algum tipo de proximidade maior. Acho que ele vai continuar atraindo aqueles 20%, 30% em algumas regiões. Nordeste, por exemplo, Lula chegou a ter, em alguns estados, quase 40% do voto da igreja.

O sr. já ameaçou receber o presidente Lula a tiro, chamou Alexandre de Moraes de tirano e canalha. O sr. se arrepende dessas ofensas?
Eu me arrependo. Poderia falar tudo que eu falei, mas sem usar a linguagem que eu usei. Não me arrependo das críticas. Eu me arrependo da falta de elegância cristã na fala.

Essa mudança é uma preocupação com os processos no STF?
Não. É uma introspectiva que cada ser humano pode fazer na vida, de fazer uma autocrítica ou uma autoanálise. Entendi que, embora eu tenha consciência de que prestei um serviço à minha nação, a igreja estava perdendo a sua essência enquanto missão e se tornando partidária política.

O sr. oraria para Alexandre de Moraes também?
Eu oro aqui no meu íntimo e, se ele quiser me chamar para fazer essa oração pública por ele, eu faço também, com muito prazer. Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração. Espero que ele também não.

O sr. se considera um ex-bolsonarista?
Eu sou um ex-bolsonarista, porém continuo sendo um deputado de direita e conservador. O conservadorismo e a direita em si vem antes do bolsonarismo. Respeito o ex-presidente Bolsonaro, não tenho absolutamente nada contra a sua pessoa. Desconheço até hoje um outro político que tenha tido tantas boas intenções com o Brasil do que Bolsonaro. Mas eu entendo que eu não caibo dentro do bolsonarismo, porque ele não está aberto a uma autocrítica. Para que você seja bolsonarista, precisa concordar com tudo que Bolsonaro diz e pensa. Tem que votar em quem o Bolsonaro manda. Por isso é que eu sou um ex-bolsonarista. Porque eu tenho vida própria.

Da Folha de São Paulo.

Petrolina - Testemunhal

EXCLUSIVO

A governadora Raquel Lyra (PSDB), por decreto, retirou dinheiro que estava previsto para investimentos no turismo do Estado e repassou a verba para despesas no seu gabinete pessoal.

Os recursos estavam previstos no orçamento da Secretaria Estadual de Turismo pela rubrica “4.4.20.00 – Investimentos”, e agora irão para “04.122.0452.4364 – Gestão das Atividades do Gabinete da Governadora”.

O valor remanejado alcança R$ 443.000,00 (quatrocentos e quarenta e três mil reais). Chega para despesas no gabinete da governadora para crédito suplementar.

No decreto, Raquel justifica que o dinheiro vai para “reforço das dotações orçamentárias”. O documento foi assinado pela governadora em 16 de outubro e já foi até publicado no Diário Oficial. Os secretários da Casa Civil, Túlio Vilaça, e da Fazenda, Wilson de Paula, concordaram com o texto.

Conheça Petrolina

Com gratidão recebi hoje as palavras do meu amigo André Gustavo, que, mesmo em viagem pela Ásia Meridional, fez questão de me escrever. Ele está no Butão, e ainda passará pelo Nepal e pelo Tibet. Em confidência, me disse que ainda busca respostas para tudo na vida .

“Amigo Magno,

ao ver você falar dos seus filhos hoje, particularmente do seu primogênito Felipe, demonstra o que você sempre destaca com muita emoção e alegria: seu amor pela família. E falo não só dos filhos, mas também do seu pai, sua mãe e seus irmãos.

Além disso, vejo o mesmo amor pela sua cidade, Afogados da Ingazeira, e por Pernambuco, sua história e personalidades. Cito aqui o livro de Marco Maciel, ‘Marco de Pernambuco’.

Você, sempre atuante como jornalista independente, e, ao mesmo tempo, um pernambucano e pai de família, da sua família. Como modesto amigo, só posso dizer que isso tudo é admirável. Parabéns!”.

Nesta semana de trabalho em Brasília, uma grata e emocionante surpresa: estou hospedado no hotel Tryp by Wyndham Brasília Nações, no Setor Hoteleiro Sul, ao lado do shopping Pátio Brasil. Com outro nome, Hotel das Nações, foi minha primeira moradia na capital quando cheguei por aqui, de mala e cuia, decidido a tentar a sorte no Planalto Central.

O velho deu lugar ao novo. O prédio foi posto abaixo, literalmente. No seu lugar, há um ano – e por isso não sabia – nasceu o Tryp, um super moderno e confortável hotel.

Fica a 1,5 km do Complexo Cultural da República, a 2 km da Catedral de Brasília e a 1,9 km do Banco Central do Brasil. Os apartamentos são maravilhosos, o restaurante funciona para as três refeições, com um café da manhã excelente. Tem ainda serviço de quarto, recepção 24 horas e Wi-Fi gratuito.

Dispõe, ainda, de piscina ao ar livre aberta o ano todo, academia, sauna e terraço. Os banheiros têm uma ducha relaxante. Os quartos, bem amplos, dispõem de ar-condicionado, cofre e TV de tela plana.

Aos que costumam vir a Brasília com frequência, como eu, ou a turismo, recomendo este belo hotel. Confira as imagens e, clicando no vídeo, você terá o valor das diárias e as promoções. Saiba mais acessando o Instagram do hotel: @trypbrasilia.

O histórico Cinema São Luiz, localizado no centro do Recife, reabrirá suas portas em 1º de novembro, após passar por um longo período de restaurações. A reabertura também marca o início da programação do 15º Festival Janela Internacional de Cinema do Recife, sob a direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux.

As obras, conduzidas pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e pela Fundarpe, incluíram a recuperação do teto decorativo e da coberta, com investimentos que somam mais de R$ 1,4 milhão.

Mesmo voltando a funcionar, o cinema, fechado desde 2021, continuará em obras. Ainda não foram feitas a recuperação das marquises externas, a instalação de um sistema de prevenção e combate a incêndios, a requalificação dos banheiros com acessibilidade e a instalação de um elevador para os quatro pavimentos superiores.

Também está pendente a recuperação de danos em pisos, tetos, portas, luminárias e no icônico letreiro da fachada. A previsão é de que tudo esteja finalizado em dez meses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (17) que, se a regulamentação das empresas de apostas esportivas (bets) não der os resultados esperados, o governo pode proibir esses serviços no Brasil.

“Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se a regulação der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo. Ficar bem claro. Você não tem controle do povo mais humilde, de criança com celular na mão fazendo aposta. Nós não queremos isso”, declarou à rádio Metrópole, de Salvador (BA).

Desde o ano passado, o governo trabalha em uma regulamentação para definir os parâmetros de operação desses sites de apostas, um setor em franca expansão no país.

Um levantamento do Banco Central aponta que os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês em apostas online nos primeiros oito meses de 2024.

O Ministério da Fazenda criou regras para proibir, por exemplo, o uso de cartões de crédito e dos cartões do Bolsa Família nos cadastros.

A regulamentação está em andamento, e o governo diz que só vai fiscalizar ponto a ponto dessa “adequação” dos sites a partir de 2025.

Mais de 2 mil sites, no entanto, já foram bloqueados porque nem sequer deram início ao processo de cadastro e regularização junto ao Ministério da Fazenda.

Do g1.

Por Igor Gadelha
Do Metrópoles

Mesmo derrotado no primeiro turno das eleições municipais em São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) continua a registrar na Justiça Eleitoral doações para sua campanha à Prefeitura de São Paulo.

Segundo os registros no TSE, a campanha de Marçal computou mais 102 doações desde 7 de outubro, um dia depois da eleição paulista, na qual o candidato do PRTB terminou na terceira colocação, com 28,14% dos votos válidos.

As doações têm valores pequenos, que variam entre R$ 0,01 e R$ 398,97. No total, os novos registros que entraram para a campanha de Marçal desde o fim do primeiro turno somam apenas R$ 746,73.

O ex-coach declarou à Justiça Eleitoral ter recebido cerca de R$ 8 milhões em doações de pessoas físicas. A maior delas foi do advogado Marcelo Tostes de Castro Maia, que doou R$ 310 mil para Pablo Marçal.

Ao contrário dos demais candidatos, Marçal não utilizou fundo eleitoral do PRTB na disputa. Ele também não fez uso do seu próprio dinheiro para financiar a campanha. Seu limite de gastos era de R$ 62,7 milhões.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá a um culto evangélico em São Paulo na próxima terça-feira (22), junto com o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), como parte da agenda de campanha do emedebista. A informação foi confirmada ao Jornal O Globo por aliados de Nunes e assessores do ex-presidente. Ambos participarão ainda de um almoço com aproximadamente 300 convidados, em um restaurante do bairro do Morumbi, com presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e de líderes do PL e do MDB, além de deputados e vereadores.

Nunes e Bolsonaro devem aproveitar para gravar um podcast no mesmo dia. O programa seria gravado também em vídeo, para render recortes para as redes sociais, que podem reverberar mesmo após o término do horário eleitoral. Os programas de rádio e TV deixarão de ser exibidos a partir de sexta-feira, dia 24. O segundo turno da eleição será no domingo, dia 27.

A participação do ex-presidente na campanha de Nunes foi motivo de discordância no partido do prefeito. Parte da cúpula da legenda era contra a entrada de Bolsonaro nas agendas de Nunes. Além da mágoa pelo jogo duplo do ex-presidente no primeiro turno, quando fez acenos a Pablo Marçal (PRTB), aliados do prefeito temem que a figura de Bolsonaro possa despertar rejeição nos eleitores de centro e mais atrapalhar do que ajudar Nunes.

Pessoas próximas ao ex-presidente reconhecem ao Globo que foi um erro Bolsonaro não ter escolhido um lado no primeiro turno. Os aliados avaliam que o apoio ao prefeito seria um bom palanque para Bolsonaro ganhar repercussão nacional contra Lula novamente e não perder tração e força política para as próximas eleições, em 2026.

As agendas de campanha de Nunes, por sua vez, têm sido atropeladas por compromissos ligados ao apagão na cidade. Mais de 70 mil imóveis seguiam sem luz até a noite de quarta-feira. Desde de sábado, o emedebista tem procurado fazer mais aparições como prefeito e do que como candidato. Aliados reconhecem que fazer campanha no momento de crise poderia “pegar mal”.

Do Jornal O Globo.

O levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (17) mostrou um empate técnico entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. O candidato do PL tem 47,6% das intenções de voto, enquanto o petista tem 44,4%. Os dois estão empatados tecnicamente considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Brancos, nulos e aqueles que não votariam somam 4,8%. Não sabem ou não responderam são 3,3%. Na pesquisa espontânea – quando os nomes dos candidatos não são informados – Fernandes aparece numericamente à frente com 36,5% das menções. Leitão foi citado por 35,8% dos entrevistados. Nesse cenário, brancos, nulos e aqueles que não vão votar somam 3,8%. Não sabem ou não responderam são 23,5%. Outros nomes foram citados por 0,5% dos eleitores.

A Paraná Pesquisas ouviu 800 eleitores entre os dias 13 e 16 de outubro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número CE-03006/2024.

O levantamento questionou os eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum. Evandro Leitão aparece na frente com 48,5% de rejeição. André Fernandes é rejeitado por 44,4% dos entrevistados. Para 48,8% dos eleitores de Fortaleza, o candidato do PL deve vencer a disputa. Outros 39,9% acreditam que o petista deve ganhar no segundo turno. Não sabem ou não responderam são 11,4%.

Do Estadão.

A Executiva Nacional do União Brasil aprovou, por unanimidade, uma intervenção no diretório estadual do partido em Pernambuco. A decisão foi oficializada nesta ontem (16), durante uma reunião em Brasília, e os próximos passos da legenda no estado serão divulgados em breve.

A intervenção foi solicitada pelo deputado federal Fernando Filho, que acredita que a mudança trará renovação e fortalecimento ao partido nos próximos anos.

“Importante decisão da executiva que sinaliza um novo momento em Pernambuco. Foi uma decisão por unanimidade, que reforça que nosso pedido tinha motivo justo. Agora é trabalhar pela construção para reestruturar o União em Pernambuco e buscar um entendimento comum para se criar um ambiente de paz e fortalecimento político”, avaliou Fernando Filho.

O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, também celebrou a medida, destacando que, apesar do crescimento do partido, ainda havia inseguranças no diretório estadual que agora poderão ser superadas.

“É um novo tempo para o União Brasil. O partido passou por grandes mudanças recentes sob a liderança do presidente Rueda. Mas ainda era necessário trazer segurança politica e jurídica para o diretório pernambucano. Tenho certeza que, agora, o União sai fortalecido e se tornará um dos principais protagonistas da política pernambucana”, destacou Miguel.

Do Blog da Folha.

Meu primogênito Filipe Martins é o aniversariante do dia. Desde ontem que mando meus beijos e abraços virtuais. Mora longe, em Washington, DC, capital dos Estados Unidos, desde garoto. Apaga 37 velinhas ao lado da mãe e do filho Lion, meu primeiro netinho, de apenas dois aninhos.

Não sei de quem herdou a vocação, Filipe é músico. Toca guitarra, já participou de vários grupos musicais em território americano. Também arranha flauta doce. Trabalha numa grande empresa de jogos eletrônicos, outra paixão da sua vida.

Não existe amor mais forte e incondicional do que o de filho. Ser pai de Filipe, André Gustavo, Magno Filho e João Pedro, e padrasto de minhas duas Marias – Beatriz e Heloísa – é o maior presente que Deus me deu. Amo meus filhos intensamente, fervorosamente, apaixonadamente. De todas as aventuras que vivo, ser pai é a mais inspiradora.

No silêncio da noite, antes de dormir, ao amanhecer um novo dia com o sol brilhando em minha janela, peço a Deus todos os dias para que proteja meus filhos de todo mal e ilumine seus caminhos com muita paz, felicidade, saúde e realizações. Para mim, não existe nada mais importante do que isso.

Filipe, faça um brinde à magia da vida neste seu dia! Saiba que meu amor por você é eterno e infinito. Você é um presente de Deus que chegou na minha vida para colorir tudo e trazer muita alegria. Mais que meu filho, você é o meu porto seguro, uma pessoa repleta de valores, que espalha amor por todos os lugares onde passa. Você é meu sol e meu maior orgulho!

Te amo!

O olho grande de Marília  

As eleições municipais sequer tiveram seu capítulo final, estando o segundo turno marcado para o próximo dia 27 em 14 capitais e mais de 150 municípios, mas em Pernambuco alguns políticos açodados, manifestando a face temida de alguém na vida pública, a sede de poder, começam a antecipar o debate eleitoral de 2026.

O caso mais visível é o da ex-deputada Marília Arraes, do Solidariedade, que botou na cabeça, num tremendo sonho de verão, a disputa por uma das vagas ao Senado. Aliada hoje de João Campos (PSB), a quem combateu e foi derrotada em 2020 na corrida pela Prefeitura do Recife, ela se acha no direito de pleitear uma das vagas na chapa do primo.

O prefeito do Recife não decidiu ainda se entra de fato na guerra eleitoral contra Raquel em 26, embora seja o único nome natural da oposição. Até lá, muitas águas vão jorrar por debaixo da ponte eleitoral. Entretanto, Marília já está se escalando, pautando muitos veículos desavisados. O que se sabe, na realidade, é que se João vier mesmo a disputar o Governo do Estado, as duas vagas para o Senado já estão reservadas e carimbadas. 

Uma seria do PT, entregue ao senador Humberto Costa, para disputar a reeleição. A outra, os ventos levam para o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, uma das revelações do primeiro escalão do presidente Lula. Para completar a chapa como candidato a vice de João, o nome natural seria o do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do União Brasil.

Se vier de fato a se manter na aliança de oposição à governadora Raquel Lyra (PSDB), para Marília só restará disputar um mandato de deputada federal na vaga da irmã Maria Arraes, que neste caso seria candidata à deputada estadual. “A não ser que Marília queira se compor com Raquel para ser senadora na chapa dela”, ironiza um socialista, ao observar, perplexo, as movimentações precoces de Marília por uma das vagas na majoritária de João.

CHANCES ZERO – Observadores da cena política estadual acham que, mesmo que Marília Arraes fosse mandatária de um robusto partido em Pernambuco, outro fator preponderante já a eliminaria de largada na chapa de João como candidata ao Senado: o parentesco. A ex-deputada é prima legítima do prefeito do Recife. Num cenário que teria que somar amplas forças para tentar derrotar Raquel em 2026, a possibilidade de trazer uma parente para ocupar uma das vagas majoritárias seria nula.

Armando descarta postulação de filho – Circulando, ontem, por Brasília, encontrei o ex-senador Armando Monteiro Neto (Podemos) num restaurante da Asa Sul. Foi logo negando que seu filho, Armando Bisneto, como noticiei ontem, possa vir a ser candidato a deputado federal nas eleições de 2026. “Não há nada disso, meu filho está muito bem na sua profissão de advogado em Brasília e se depender de mim não haverá nenhum incentivo a ele nessa direção”, observou.

Dos males, o menor– O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou, ontem, numa coletiva em Brasília, a volta do horário de verão neste ano. Afirmou que a situação dos reservatórios não exige a retomada do regime, que adianta os relógios em uma hora. “O Comitê se reuniu 10 vezes para discutir a efetividade e imprescindibilidade da decretação do horário de verão e hoje chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse verão”, destacou.

Farias bate em Chaparral – A entrevista que o prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral (UB), concedeu ao Frente a Frente na última terça-feira, programa ancorado por mim na Rede Nordeste de Rádio, foi um vendaval de fake news, segundo avaliou o deputado Rodrigo Faria, da bancada do PSB na Assembleia Legislativa e aliado de primeira hora da prefeita Ana Célia (PSB). “Eu pensei que ele viesse falar o que iria fazer como prefeito, mas aproveitou o espaço do seu programa para mentir e fazer provocações ao nosso grupo”, disse Farias, em entrevista ontem no Frente a Frente.  

Prefeita reage ao suposto “rombo” – Já a prefeita de Surubim, Ana Célia, preferiu enviar uma nota ao blog. “A Prefeitura de Surubim estranha e lamenta que acusações sobre as contas públicas e a condução do processo de transição sejam feitas de “ouvir dizer”. O fato é que a gestão responsável e transparente dos recursos públicos foi uma das principais marcas desta gestão, o que foi reconhecido e premiado diversas vezes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Outro fato é que decreto municipal de transição está sendo enviado ao TCE, dentro do prazo determinado pela Legislação, e que o ofício com os componentes da transição foi encaminhado à gestão na última sexta-feira (11). A gestão reitera, ainda, que continuará agindo com o mesmo republicanismo e o mesmo respeito à democracia pelos quais sempre se guiou”, afirmou.

CURTAS

NUNES LIDERA – Levantamento Paraná Pesquisas de ontem mostra o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), numericamente à frente com 52,3% das intenções de voto no 2º turno das eleições para a Prefeitura da capital paulista. A 11 dias da votação, o cenário da disputa ainda é incerto. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apoiado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), registra 39,2% das intenções de voto.

LULA EM BAIXA – Foi de 43% para 46% a taxa de eleitores que declaram desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O percentual oscilou três pontos para cima desde o final de julho e, agora, é o mesmo do grupo que diz aprovar a gestão petista. Os dados são da pesquisa PoderData, realizada de 12 a 14 de outubro de 2024.

MENDONÇA SENADOR – Se Raquel Lyra (PSDB) convocar o deputado Mendonça Filho (UB), pode ser um dos candidatos ao Senado na chapa dela à reeleição. A outra vaga estaria reservada para o presidente estadual do PP, Dudu da Fonte. Mendonça tem que resolver sua situação partidária, pois o União Brasil tem compromisso com João Campos.

Perguntar não ofende: Por que os evangélicos são o segmento mais hostil ao Governo Lula?

Em discurso na tribuna da Câmara Federal, o deputado Fernando Rodolfo (PL) manifestou apoio aos projetos que vêm sendo debatidos para frear a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) nos demais poderes. O parlamentar ressaltou que as medidas que vêm sendo debatidas na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) visam restabelecer a ordem constitucional e evitar excessos.

Entre os projetos, Fernando Rodolfo destacou as Propostas de Emenda Constitucional (PECs) 8/2021 e 28/2024. A primeira restringe decisões monocráticas de ministros do Supremo que afrontem as decisões colegiadas do Congresso Nacional ou atos do Poder Executivo. Já a segunda dá aval ao Legislativo para anular liminares individuais do Judiciário que extrapolem as competências. “Em que momento essas PECs estão contra a Constituição? É preciso reconhecer que há uma interferência direta do Supremo nos outros poderes, e que essas matérias são remédios para restabelecer a ordem constitucional”, destacou Fernando.

O deputado ainda citou os projetos de lei 4.754/2016 e 658/2022, ambos também na pauta da CCJC. “O PL 4.754 estabelece que os ministros podem responder por crime de responsabilidade se usurparem as funções do Legislativo e do Executivo. Há uma invasão de prerrogativas. E o PL 658 proíbe o magistrado de expressar opiniões sobre decisões e sentenças. Ele não pode falar fora dos autos. Vimos um ministro dizendo que “derrotaram o bolsonarismo”. Isso é comportamento de ministro do Supremo? Até onde vai o devido processo legal? Como membro da CCJC, votarei a favor de todas essas matérias. Não é um pacote anti-STF, mas sim um pacote pró-Constituição Federal, pró-Congresso Nacional e Executivo. É inconcebível que a situação permaneça como está, em que um parlamentar vem à tribuna, fala o que deseja falar, amparado na prerrogativa da imunidade, e no dia seguinte recebe intimação do Supremo ou da Polícia Federal”, pontuou.

A propósito do meu comentário na coluna de ontem, sobre os conselhos do velho cacique José Mendonça, pai de Mendonça Filho, informei que ele nunca havia perdido uma eleição. Na verdade, um atento leitor do blog informou que em 1978 ele ficou na primeira suplência.

Em 1978, José Mendonça ficou na primeira suplência e assumiu o cargo de deputado quando o governador Marco Maciel convocou o deputado eleito Gonzaga Vasconcelos para assumir a Secretaria Estadual de Justiça. Com isso, Mendonção assumiu a cadeira de deputado por ser o 1º suplente. Poucos dias depois, o deputado Joaquim Coutinho faleceu e José Mendonça herdou definitivamente a cadeira na Câmara Federal

Foi aprovado nesta quarta-feira (16), no Plenário da Câmara Federal, o Projeto de Lei 989 de 2022, que teve relatoria do deputado Coronel Meira (PL) e autoria do Deputado Sargento Fahur (PSD). O projeto visa garantir acesso por órgãos policiais e pelo Ministério Público aos dados e informações sobre equipamentos de monitoramento eletrônico (tornozeleiras eletrônica).

O documento aponta que a medida é necessária para aprimorar a legislação penal e garantir aos órgãos de segurança pública o enfrentamento às ocorrências de forma mais preparada, visando também reduzir o número de demandas judiciais desnecessárias para cumprir a efetiva monitoração dos apenados. O sigilo da identificação da autoridade policial ou do Ministério Público que realizar o acesso aos dados do monitorado só será quebrado quando necessário para instruir processos administrativos disciplinares. 

Além disso, o PL Permite ainda o acesso, pelos Centros de Atendimento de Ocorrências Policiais, ao sistema georreferenciado de monitoramento eletrônico em tempo real, bem como a previsão do procedimento de encaminhamento imediato à Unidade Prisional do condenado, nas hipóteses de descumprimento dos deveres da monitoração eletrônica, para a realização de audiência de justificação.

“É de fundamental importância a aprovação desse projeto na Câmara dos Deputados, a partir de agora, qualquer elemento que seja flagrado com tornozeleira, fora da área determinada pela justiça, será encaminhado, imediatamente, para um presídio. É o fim da farra das tornozeleiras”, afirma o Coronel Meira.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Acabou agora há pouco a reunião do diretório do PT do Recife. O grupo vai convocar a militância da capital pernambucana para se engajar nas campanhas de Olinda e Paulista, nos últimos dez dias restantes para as eleições do segundo turno. Na noite desta quarta-feira (16), a legenda deve soltar a convocatória nas redes sociais.

Em Olinda, o PT busca a eleição de Vinicius Castello. Já em Paulista, o PT apoia o candidato do PSB, Júnior Matuto. Nesta quinta-feira (17), haverá uma caminhada em Paulista com o prefeito João Campos (PSB), reeleito no Recife durante o primeiro turno, que vai contar com a presença de lideranças petistas. Campos tem se empenhado nas duas cidades.

Expulsão de Yves Ribeiro

O PT do Recife também está cobrando do Diretório Estadual a expulsão do atual prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), por não estar cumprindo a decisão nacional do partido. Ocorre que Ribeiro está apoiando Ramos (PSDB), o candidato da governadora Raquel Lyra (PSDB).

A primeira pesquisa Quaest após o 1º turno das eleições em Campo Grande, divulgada nesta quarta-feira (16), mostra Adriane Lopes (PP) com 42% das intenções de voto para o 2º turno e Rose Modesto (União Brasil), com 39%. As candidatas estão empatadas tecnicamente considerando a margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados se referem à pesquisa estimulada, aquela em que os nomes das candidatas são apresentados ao eleitor no momento da entrevista – os votos brancos, nulos e indecisos não são excluídos da contagem. 

Confira:

Adriane Lopes (PP): 42%

Rose Modesto (União Brasil): 39%

Indecisos: 6%

Branco/nulo/não vai votar: 13%

Espontânea

A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores durante a entrevista. Pela margem de erro, as duas candidatas também estão empatadas tecnicamente. 

Veja o resultado:

Adriane Lopes (PP): 35%

Rose Modesto (União Brasil): 30%

Indecisos: 30%

Branco/nulo/não vai votar: 5%

A pesquisa, contratada pela TV Morena, entrevistou 852 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 15 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O documento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número MS-02675/2024.

Do g1