Nesta quarta-feira (16), será lançada a chapa “Coragem para Mudar”, liderada por Everardo Gueiros, o Vevé, e Rute Raquel, candidatos à presidência e vice-presidência da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). O evento acontece às 19h no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Com uma proposta de renovação, a chapa se apresenta como alternativa aos grupos que tradicionalmente comandam a OAB-DF. Everardo, neto do ex-governador de Pernambuco, Eraldo Gueiros, defende a representatividade da categoria, destacando a composição da chapa com maioria feminina e membros das subseções da OAB, além da garantia de voz para advogados de diversas regiões.
“Garantir a representatividade feminina vai muito além de assegurar o mínimo de mulheres estabelecido pelas regras eleitorais. E nossa chapa vem com esse propósito, de garantir voz, respeito e condições dignas para as colegas advogadas”, destaca Everaldo, que é especialista em direito eleitoral.
“Também precisamos assegurar o direito à fala aos advogados que estão na base. Por esse motivo, em nossa chapa, sou o único representante da seccional. Os demais membros são todos oriundos das subseções. Chega de porta-voz do Lago Sul falando pelo advogado do Sol Nascente”, conclui.
A Justiça Eleitoral de Olinda negou duas ações judiciais movidas pela campanha de Vinicius Castello (PT), que tentava impedir o compartilhamento de mensagens pornográficas atribuídas a ele, publicadas no Twitter.
O candidato solicitou, por meio de liminar, a remoção do conteúdo e a aplicação de multa contra dois eleitores da cidade que divulgaram as mensagens.
O juiz eleitoral responsável pelo caso indeferiu o pedido, alegando que não foi constatada falsidade nas postagens e que as mensagens refletem o posicionamento do próprio Vinicius. Assim, a justiça entendeu que o conteúdo não configura disseminação de fake news.
O blog teve acesso aos textos das postagens, mas decidiu não publicá-las nesta matéria devido ao conteúdo explícito e ao vocabulário empregado. Na petição apresentada à justiça, Vinicius Castello não nega a autoria das mensagens em questão.
O prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), pediu a vitória contra o bolsonarismo em sua participação no ato político do candidato à Prefeitura de Fortaleza Evandro Leitão (PT), na noite passada.
Leitão disputa o segundo turno da capital cearense com André Fernandes (PL), que saiu na frente no primeiro turno, somando 40,2% dos votos válidos.
Em seu discurso, Campos afirmou que “bolsonarista não se cria” no Recife e em Fortaleza, e relembrou sua vitória no primeiro turno contra o ex-ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado (PL), com uma diferença de quase 600 mil votos.
“Tivemos 78% dos votos no primeiro turno enfrentando o candidato do Governo do Estado e o candidato do PL. O ‘22’ levou uma ‘lapada’ tão grande. Eu dei a primeira, e aqui vai ser a segunda”, afirmou, alfinetando também o adversário Daniel Coelho (PSD), apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB).
Em suas redes sociais, Campos também elogiou a trajetória e trabalho proposto por Leitão para a capital cearense.
“Evandro será prefeito de Fortaleza porque tem um time qualificado, pronto para fazer as melhores políticas públicas, e porque conta principalmente com a força do povo. O nosso time está junto”, escreveu o gestor.
Leitão agradeceu a presença e apoio de João Campos, afirmando que o prefeito recifense se tornou uma “referência nacional”.
“Meu caro João, eu quero aqui te agradecer por está aqui conosco em Fortaleza, você hoje não é uma referência apenas para o Recife, você é uma referência nacional, uma referência para além das fronteiras pernambucanas”, afirmou.
Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tem planos de ir antes do segundo turno a Belo Horizonte, onde apoia a reeleição de Fuad Noman (PSD), o ex-presidente Jair Bolsonaro vai reforçar a campanha de Bruno Engler (PL) em uma agenda de rua no sábado, 19.
Aliados de Lula tentam organizar uma sessão de fotos com Fuad em Brasília, mas a equipe do prefeito diz que essa ideia nunca foi cogitada. O PSD de Minas, na verdade, carrega uma mágoa do PT. Nos bastidores, afirma que Fuad poderia ter vencido no primeiro turno se o PT não tivesse lançado o deputado federal Rogério Correia a prefeito.
A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), discutiu, ontem (15), propostas para a área da segurança. Em entrevista com representantes da Associação dos Guardas, Inspetores e Subinspetores Municipais de Olinda (Agismo), a postulante afirmou que vai ampliar os investimentos para o setor, além de garantir que vai chamar todos os aprovados no curso de formação realizado, neste ano, pela Guarda Municipal.
“Olinda também vai andar para frente nas políticas de segurança. Vamos criar novos postos integrados de segurança, tendo como exemplo o Posto Integrado de Segurança da Orla, que vem funcionando muito bem. Vamos chamar todos os aprovados no curso de formação da guarda”, comentou Mirella.
O candidato à Prefeitura de Paulista, Júnior Matuto (PSB), contará com a participação do prefeito do Recife, João Campos, do mesmo partido, num ato de campanha, marcado para esta quinta-feira (17). A caminhada tem a concentração prevista para as 16h40, em frente ao Clube Municipal de Paratibe.
Reeleito para um segundo mandato no Recife, ainda no primeiro turno, com mais de 78% dos votos, João Campos busca utilizar de sua influência para reforçar a candidatura de Matuto neste segundo turno.
A caminhada também contará com a presença de lideranças políticas, vereadores e apoiadores. Júnior Matuto conquistou 51.213 votos no primeiro turno, ficando em segundo lugar na disputa.
No próximo dia 27, ele enfrenta nas urnas o candidato Ramos Santana (PSDB) apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que largou na liderança no primeiro turno. Matuto afirma acreditar que pode virar a situação.
“Estamos no time da vitória, ao lado de Lula e João Campos, o time do povo de Paulista. O time da virada. Prontos para trabalhar pelo futuro do município”, declarou Matuto em suas redes sociais.
Foi de 43% para 46% a taxa de eleitores que declaram desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O percentual oscilou 3 pontos percentuais para cima desde o final de julho e, agora, é o mesmo do grupo que diz aprovar a gestão petista. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 12 a 14 de outubro de 2024.
O gráfico a seguir mostra a curva longa, desde o início do mandato, em janeiro de 2023. Na largada, com 1 mês no Palácio do Planalto, a curva de aprovação estava 13 pontos acima da de desaprovação. Agora, não há diferença
A pesquisa cujos dados são relatados neste texto foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 181 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
RECORTES DEMOGRÁFICOS O Poder360 estratifica os dados por demografia (sexo, idade, escolaridade e renda). Eis os destaques:
Mais aprova: o governo é mais bem avaliado por jovens de 16 a 24 anos (60%) e por idosos de 60 anos ou mais (55%);
Mais desaprova: os percentuais de desaprovação são maiores dentre os que cursaram o ensino superior (54%) e os que ganham mais de 5 salários mínimos (53%).
NORDESTINOS FIÉIS A LULA A região é a única em que mais de 50% da população declara aprovar a gestão petista. No Sudeste, 46% se dizem satisfeitos e 44% insatisfeitos com o governo. Nas demais regiões, a taxa de desaprovação à administração de Lula supera a de aprovação.
CATÓLICOS E EVANGÉLICOS Os fiéis das duas religiões com mais seguidores no país se mantêm em posições antagônicas quanto à avaliação do governo: 55% dos católicos dizem aprovar a gestão de Lula, enquanto 60% dos evangélicos declaram desaprovar.
É importante notar nos 2 gráficos acima que a aprovação e desaprovação ao governo Lula entre evangélicos têm se mantido relativamente estáveis depois de quase 22 meses de governo. Já no caso de católicos, a situação mudou um pouco: a administração petista começou em janeiro de 2023 com aprovação de 62%, taxa que agora recuou para 55%.
TRABALHO PESSOAL DE LULA O percentual dos que consideram o trabalho pessoal de Lula “ótimo/bom” oscilou 1 ponto para baixo em 2 meses. Eram 31% ao final de julho. Agora, são 30%. A taxa dos que consideram “ruim/péssimo” não mudou no período: 31%. Já a taxa daqueles que consideram o trabalho do petista “regular” subiu 21 pontos percentuais desde a posse e 13 pontos percentuais desde o início de 2024. Indica cautela ao petista, pois é considerado um pit stop antes de os eleitores migrarem para uma avaliação mais firme, seja positiva ou negativa.
ESTRATIFICAÇÃO O Poder360 estratifica os dados por demografia (sexo, idade, escolaridade e renda). Eis os resultados:
POR QUE ISSO IMPORTA Porque os resultados desta rodada do PoderData indicam que foi modesto o efeito do esforço intensivo de marketing de Lula em função das eleições municipais. O presidente se engajou menos do que o PT desejaria, mas foi a comícios e carreatas.
Em julho, quando foi realizada a última pesquisa, Lula havia tido uma melhora tímida nas suas taxas de aprovação. Agora, a desaprovação avançou 3 p.p. e as taxas de avaliação pessoal do presidente se mantiveram sem oscilações significativas, retomando tendências desfavoráveis ao petista que vinham sendo registradas anteriormente.
Em suma, o que importa é a curva completa que a pesquisa mostra desde janeiro de 2023. A rigor, hoje, o governo Lula e o desempenho pessoal do petistas estão com avaliações piores do que no início do mandato.
Lula foi eleito em 2022 com 50,90% dos votos no 2º turno contra Bolsonaro. De lá pra cá, fala para um mesmo público e não consegue ampliar sua base de apoio, que dá sinais de afastamento.
De tempos em tempos, o site Congresso em Foco realiza uma pesquisa com os principais líderes do Congresso Nacional, deputados e senadores, na qual mede os humores dos parlamentares sobre diversas questões relevantes.
Divulgada agora, a última rodada do Painel do Poder, essa pesquisa, traz um dado preocupante: nunca foi tão ruim a relação entre o governo e o parlamento.
No caso, a pesquisa pede aos parlamentares que deem uma nota de 1 a 5 para classificar esse relacionamento. A média das respostas dadas pelos 70 deputados e senadores ouvidos foi 2,41. É a menor em todas as pesquisas feitas desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em janeiro de 2023. Na rodada anterior, essa média tinha sido 2,81.
Bolsonaro O alento para Lula é que essa avaliação era pior durante o governo Jair Bolsonaro, quando essa nota média chegou a ser de apenas 1.99. Mesmo a nota mais alta então foi menor que agora: 2,68. De qualquer modo, pode haver um fim de lua de mel de governo e Congresso.
Lua de mel “Lua de mel” é o termo utilizado pelo economista e cientista político Ricardo de João Braga, um dos responsáveis pelo Painel do Poder. Ele avalia que o quadro pode representar um certo desgaste na relação, diante das disputas e de eventuais expectativas frustradas.
Quadro não é, porém, estático. E pode melhorar Ricardo de João Braga observa, porém, que o quadro não é estático. E ele mesmo não acredita que venha a representar um novo marco nessa relação Executivo/Legislativo. A pesquisa foi coleta em setembro, antes, portanto, do primeiro turno das eleições municipais.
“O quadro é volátil”, observa o cientista político. “E já aconteceram coisas, efeito das eleições, que poderão vir a estabelecer uma mudança nessa relação”. De um modo geral, tais coisas estão relacionadas à sucessão no Congresso, especialmente na Câmara, onde o quadro tornou-se completamente incerto. O avanço do PSD nas eleições municipais mexeu as peças no tabuleiro.
Lira Arthur Lira imaginava que iria conduzir seu processo sucessório e que, dessa forma, manteria seu naco de poder depois que deixasse de ser presidente. A aliança PSD/União, ou Antônio Brito/Elmar Nascimento, pode frustrar esses planos de Lira. E melhorar para o governo.
Vice Mostra dessa nova situação é o fato de PSD e União estarem nos bastidores negociando a vice-presidência da Câmara com o PT. Antes meros espectadores do processo, PT e governo podem vir a ter uma posição decisiva na definição de quem irá suceder a Arthur Lira.
Orçamento Como o Correio Político mostrou na terça-feira (15), o governo meio que patrocina a trava do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino no chamado orçamento secreto. Ele é a chave do poder de Lira. Sem esse domínio, o governo volta para o jogo.
Arrumação “Não é provável, portanto, que essa relação piore num futuro próximo”, observa Ricardo de João Braga. “Os dados, portanto, não parecem indicar a existência de uma crise nesse relacionamento”, considera. “Não são o fim do mundo. Parecem mais um freio de arrumação”.
A família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) receberá, a partir de 2025, ao menos R$ 213 mil mensais em salários e mais R$ 58 mil em aposentadorias — R$ 271 mil no total, pagos integralmente com recursos públicos.
Entenda:
Bolsonaro recebe R$ 42 mil mensais do PL. Ocupa o cargo de presidente de honra do partido.
Michelle Bolsonaro também recebe R$ 42 mil mensais do PL. Ex-primeira-dama ocupa o cargo de presidente do PL Mulher.
A partir do ano que vem, Bolsonaro e Michelle podem passar a receber R$ 46 mil mensais cada um. O presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, havia se comprometido a pagar ao casal Bolsonaro o mesmo salário de um deputado federal, que será reajustado para R$ 46 mil no próximo ano.
Pagamentos do PL para Bolsonaro e Michelle são feitos com dinheiro público. O partido usa recursos do Fundo Partidário para custear os salários.
Ex-presidente também recebe R$ 58 mil em duas aposentadorias públicas. Como capitão reformado do Exército tem direito a R$ 12 mil mensais. Como deputado federal, R$ 46 mil — valor previsto para 2025.
Salário e aposentadorias de Bolsonaro somam R$ 100 mil mensais. Juntando o valor recebido por Michelle do PL, os rendimentos públicos do casal chegam a R$ 142 mil.
Flavio e Eduardo recebem o teto da administração pública — R$ 46 mil cada, a partir de 2025. Esse é o valor que membros do Congresso Nacional terão direito a partir de fevereiro de 2025. O salário é o mesmo dos ministros do STF e do presidente da República. Flavio é senador pelo PL. Eduardo, deputado federal, também pelo PL.
Carlos Bolsonaro recebe R$ 25 mil como vereador no Rio de Janeiro. O segundo filho de Bolsonaro foi reeleito para seu sétimo mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio. Foi o mais votado da cidade, com mais de 130 mil votos.
Jair Renan (PL) foi eleito vereador em Balneário Camboriú (SC) e vai ganhar R$ 11 mil. Será seu primeiro mandato.
Valores são brutos e não incluem benefícios. Levantamento foi feito pelo UOL com base em dados públicos.
Veja quanto os Bolsonaro irão receber de dinheiro público em 2025:
Jair Bolsonaro (PL), presidente de honra do PL: R$ 100.324,95 (sendo R$ 41.650,91 pagos pelo PL, valor que pode ser reajustado para R$ 46.366,19 em 2025; R$ 12.307,85 em aposentadoria como capitão reformado do Exército; R$ 46.366,19 em aposentadoria como deputado federal);
Michelle Bolsonaro (PL), presidente do PL Mulher: R$ 41.650,91 — valor pode ser reajustado para R$ 46.366,19 em 2025;
Flavio Bolsonaro (PL), senador: R$ 46.366,19 a partir de 2025;
Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal: R$ 46.366,19 a partir de 2025;
Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio: R$ 24.754,79;
Jair Renan (PL), vereador de Balneário Camboriú (SC): R$ 11.480.
Após cinco anos, a Fliporto – Festa Literária Internacional de Pernambuco voltará a ser realizada na Marim dos Caetés. De 14 a 17 de novembro, Olinda irá receber a 13ª edição do evento, que traz uma programação com foco na literatura e leitura, mas que dialoga, também, com outras linguagens artísticas, como as artes visuais, o teatro e a música.
Tendo como núcleo das atividades o Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro, a Fliporto 2024 tem como homenageados Chico Science (1966-1997) – que, há 30 anos, junto com a Nação Zumbi, lançou o álbum “Da Lama ao Caos” – e o escritor Raimundo Carrero.
Patrimônio “A Fliporto é um patrimônio de Pernambuco e dos pernambucanos e veio para voltar ao calendário internacional das festas literárias em Pernambuco”, exalta o curador da Fliporto, o escritor Antônio Campos.
Em entrevista à Rádio Folha, Campos adiantou alguns destaques da programação, que será divulgada na íntegra amanhã (17), no site Fliporto em Movimento (www.fliporto.com.br).
O endereço virtual, que também será lançado nesta quinta, é uma das novidades da Fliporto. O site será permanente e trará notícias da festa literária e de notícias relacionadas às literaturas brasileira e ibérica.
Outra novidade é a integração do festival OIinda das Artes à Fliporto. Abrirão mais de 100 ateliês e restaurantes, em um circuito artístico e gastronômico, que acontecerá paralelamente à festa literária. Mais além: o Olinda das Artes passará a acontecer mensalmente (último sábado de cada mês) e também terá site próprio.
Homenageados Alguns destaques da programação da Fliporto 2024 são relacionados aos homenageados desta edição. Na abertura do evento, dia 14/11, a Literatrupe fará um sarau homenageando Chico Science e o poeta Miró da Muribeca. No mesmo dia, DJ Vibra apresenta releituras de músicas do mangueboy.
Uma das mais importantes obras de Chico, o álbum “Da Lama ao Caos” será tema de conferência que reunirá a jornalista Lorena Calábria, autora do livro sobre o disco inaugural de Chico Science & Nação Zumbi; Liminha, produtor musical da obra; e Goretti França, irmã de Chico.
O outro homenageado da Fliporto, o escritor Raimundo Carrero, participará de uma conversa mediada pelo jornalista Mário Hélio, sobre a importância das festas literárias na contemporaneidade e para a formação de novos autores.
Outras atividades Além de Chico Science e Raimundo Carrero, outros autores serão lembrados na programação da Fliporto. Em referência aos 500 anos de nascimento de Luís de Camões, participará o escritor português João Morgado, autor do romance biográfico “O Livro do Império, sobre o autor de “Os Lusíadas”.
Também será apresentada a peça “A última noite de Kafka”, com a presença do escritor e autor Cláudio Aguiar. Em 2024, completam-se 100 anos de falecimento do escritor tcheco, autor dos antológicos “A Metamorfose” e “O Processo”.
Futuro Antônio Campos também anunciou que em 2025 será realizada a Fliporto Portugal, na cidade de Aveiro, paralelamente e em diálogo com a edição olindense.
Um dos mais fiéis escudeiros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Pernambuco, o deputado estadual Alberto Feitosa (PL) fez uma avaliação das eleições municipais deste ano para o Partido Liberal no Estado. Durante o pleito, as divergências internas ficaram expostas com direito a críticas do próprio Bolsonaro.
O ex-presidente criticou Anderson Ferreira, que preside a legenda no Estado, por não ajudar na campanha de Gilson Machado, que disputou a vaga de prefeito do Recife. Na opinião de Alberto Feitosa, a eleição deixou um alerta para os membros do partido sobre importância da união.
Atualmente, dois grupos medem forças no PL de Pernambuco, o de Gilson Machado, mais ligado a Bolsonaro, e o grupo dos Ferreira, do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, mais ligado ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
Alberto Feitosa puxou a sardinha para o lado de Bolsonaro, embora tenha afirmado que sua relação com todos do partido é tranquila. “O PL precisa de Bolsonaro para ser o partido que hoje é”, cravou.
“Minha relação com todos do partido é muito tranquila, amistosa e respeitosa. Mas eu sou crítico comigo e com tudo o que acontece. Eu acho que não foi bom para os Ferreira a forma como terminou a eleição no Estado”, observou Feitosa.
Fundo partidário
Na opinião do parlamentar, “alguns procedimentos não foram normais”. “Quando você tem um candidato com laço familiar, você pega aquele candidato e dá todo o fundo partidário e deixa outros 18 candidatos sem nenhum recurso, acho que isso não é bom. Poderíamos ter, ao invés de quatro vereadores, um quinto nome”, acrescentou.
Feitosa se referiu à campanha de Fred Ferreira, que foi reeleito vereador do Recife com 11.804 votos e teria recebido a maior parte dos recursos partidários, desagradando outros integrantes. O PL elegeu quatro vereadores na capital.
Para 2026, Feitosa disse que é preciso diálogo. “Uma série de componentes serão colocados na mesa de negociação e a gente vai sair com a melhor solução. Tem muito tempo. Vamos baixar as armas e abrir os espíritos para que a gente possa crescer e não dividir”, defendeu.
Embora tenha perdido a eleição em Garanhuns, no Agreste, o deputado estadual Izaías Régis (PSDB) disse que continua animado com a política e afirmou ter saído bem do pleito. O prefeito atual, Sivaldo Albino (PSB), foi reeleito com 49.838 votos, contra 15.944 de Régis.
Líder da bancada do Governo Raquel Lyra (PSDB) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Zazá disse que não está magoado com a governadora, que só esteve duas vezes na cidade para atos da sua campanha. Pelo contrário. O tucano garantiu que vai trabalhar pela vitória de Lyra em 2026 em Garanhuns.
“Cumpri a missão e cumprirei todas as missões que a governadora mandar. Eu ainda digo a você que vou ganhar a eleição para a governadora Raquel Lyra em 2026. Não tem dúvida, vou com a carga toda”, garantiu Izaías, em conversa com o blog, na tarde de ontem (15), na Alepe.
Questionado sobre a ausência de Raquel em sua campanha, o parlamentar defendeu a gestora. “Ela não abandonou Garanhuns, não. Ela cumpriu com o dever dela. A governadora em nenhum momento falhou comigo. Foi honesta, sincera e positiva comigo. Eu não forcei a barra para ela entrar em Garanhuns porque eu sabia que era difícil para nós”, relatou Régis.
O deputado destacou que ele mesmo pediu que Raquel não se preocupasse com ele, porque toda semana ele fazia uma pesquisa e sabia que a situação não era boa. “Ela tinha que focar em Caruaru, onde estava o perigo. Ela focou em Caruaru e ganhou a eleição com mais facilidade do que esperava”, comentou.
“O prefeito estava com muito dinheiro”
Izaías Régis creditou a vitória do prefeito Sivaldo Albino ao alto volume de recursos do qual dispunha o grupo socialista. “Minha avaliação (sobre as eleições) é fria e ao mesmo tempo fervendo. Não tinha condições de vencer as eleições, eu sentia isso e sabia, porque o senhor prefeito estava com muito recurso, com dinheiro do Finisa, R$ 120 milhões de emendas de Felipe Carreras, então era impossível. Mas eu não podia deixar ser W.O”, explicou.
Sem arrependimento
“Também não estou arrependido, porque, das sete eleições que disputei, essa foi a primeira que eu perdi. Não é nada demais perder. Então, eu sou um herói. Nos pênaltis que foram batidos, eu fui mal e ele foi bem”, disse Izaías.
Reconhecimento do trabalho do prefeito
Izaías Régis ainda comentou que reconhece o trabalho do prefeito Sivaldo Albino. “O povo lá estava com um prefeito que está fazendo muita obra e quis dar mais uma oportunidade. Ele está fazendo muitas praças, muitas coisas, evidente que com muito recurso que recebeu, com dinheiro de Finisa. Eu não tive essa fortuna de emendas”, disse.
Cumpri meus 8 km da corridinha diária, hoje, no maravilhoso Parque da Cidade, em Brasília. Ele é imenso. Tem pistas de até 20 km, numa área com muito verde, pássaros e gente exibindo saúde. De tão imenso, já abrigou até uma piscina de ondas.
Trata-se de um dos principais e mais extensos centros de lazer ao ar livre da cidade, concentrando quadras de esportes, lagos artificiais, parque de diversões, centro hípico e pistas de caminhada, patinação e ciclismo. O parque é considerado patrimônio de Brasília.
Originalmente, recebeu o nome de Rogério Pithon Farias, um jovem – filho do então governador – que morreu em um acidente de carro. Foi renomeado para Parque Dona Sarah Kubitschek em 1997. O parque ganhou fama nacional por meio da música Eduardo e Mônica do grupo brasiliense Legião Urbana.
Além das grandes áreas verdes livres, conta com parques infantis e de diversões, um kartódromo, catorze quadras poliesportivas, doze quadras de volêi e volêi de praia, nove quadras de futebol e futebol de areia, cinco quadras de saibro para tênis e mais três quadras de tênis de praia, entre outras. Fazem parte da área também várias praças, restaurantes e uma hípica.
Pai do deputado federal Mendonça Filho (União Brasil), ex-governador de Pernambuco e ex-ministro da Educação, o ex-deputado José Mendonça Bezerra, o Mendonção, que Deus chamou em 2011, aos 75 anos, era um homem sábio na política. Nunca perdeu uma eleição. De tão forte, era chamado de “A Baraúna do Agreste”.
Em 1994, abriu um paradigma na política pernambucana, reelegendo-se federal e elegendo o filho Mendonça também para a Câmara dos Deputados, façanha repetida nas eleições de 2022 pelo deputado Eduardo da Fonte (PP), que se reelegeu e elegeu seu filho Lula da Fonte (PP) para federal. Pernambuco tem se revelado um Estado rico na política de pai para filho. João Campos (PSB), prefeito do Recife, é o exemplo atual mais bem-sucedido.
A governadora Raquel Lyra (PSDB), cujo pai João Lyra Neto também foi governador de Pernambuco e prefeito de Caruaru, e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), filha do ex-governador Gustavo Krause, se inserem também perfeitamente nesse contexto. A Assembleia Legislativa está, igualmente, recheada de casos assim. E nas eleições municipais do último dia 6, a Câmara de Vereadores acabou sendo estuário deste fenômeno.
O político não nasce pronto, aprende a estar pronto. Político também não se inventa, já nasce vocacionado. Mas há, sim, políticos maquiados, produzidos em laboratórios, gerados no ventre do ego dos pais ou de naturezas circunstanciais. Mendonção não inventou Mendonça Filho. Certa vez me confessou que gostaria que ele tivesse se apaixonado por Medicina, porque todo pai sonha em ter um filho médico.
Mas o tempo se encarregou de levar o filho de Mendonção para a vida pública. Enquanto teve voz ativa, entretanto, exercendo plenamente o papel de pai conselheiro, o velho cacique soube, como ninguém, com os pés no chão e a sabedoria que Deus lhe deu, ser um professor irrepreensível, inclusive para evitar vexames para o filho não ser ridicularizado em público.
Ontem, almoçando com Mendonça Filho, na companhia de dois amigos de Brasília – Aristeu Plácido Júnior e José Carlos – no mesmo apartamento e na mesma mesa que pertenceram ao seu pai, na 302 Norte, ouvi dele uma pérola, talvez a melhor lição que o pai deixou para ele.
“Meu filho, quando alguém perguntar por que você entrou na política, nunca caia na besteira de responder assim: “Porque pai quer”. Já vi alguns desses próceres juvenis da política darem essa escorregada, menos Mendonça Filho. Para ele, a lição ficou para o resto da vida!
ROMBO EM SURUBIM? – Em entrevista ao Frente a Frente de ontem, o prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral (UB), disse que teme receber uma tremenda herança maldita da prefeita Ana Célia (PSB), que encerra em dezembro seu segundo mandato. “O que chega aos meus ouvidos é que meus adversários vão me entregar a Prefeitura com um rombo estratosférico”, afirmou, adiantando que já enviou ofícios pedindo informações sobre a saúde financeira da Prefeitura, mas sem resposta.
Armando Bisneto federal – Nos corredores do Congresso, ontem, em Brasília, ouvi que o ex-senador Armando Monteiro (Podemos) pode lançar o filho Armando Bisneto, advogado no Distrito Federal, mas apaixonado pela vida pública, candidato a deputado federal nas eleições de 2026. Armando já admitiu que pode disputar o Senado, mas não tem projeto para deputado federal. Se não tem, o filho sonha 24 horas em atuar no Congresso.
Herói da Pátria – A Lei que incluiu o nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi sancionada, ontem, pelo presidente Lula em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença da família do ex-governador. “Quando sancionamos uma lei que transforma Eduardo em herói nacional, estamos dando uma contribuição para fazer com que aqueles que nasceram depois de nós possam conhecer outro tipo de político. Estamos enaltecendo as virtudes de um homem que nasceu no berço da política e morreu defendendo as pessoas menos favorecidas e pobres deste país”, disse Lula. O projeto original é de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB), amigo da família.
Emoção nas falas – Renata Campos, viúva do ex-governador, e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), filho de Eduardo, também falaram. “É muito importante a Nação brasileira reconhecer pessoas que lutaram, fizeram história e desejo que isso sirva de referência para as gerações futuras”, disse Renata. “Eu tenho certeza de que o meu pai está muito feliz onde estiver, feliz em ver o senhor (presidente Lula) liderando o País, feliz em ver a nossa família unida, feliz em ver um time que acredita na política sentando-se junto na mesa, tendo responsabilidade com a democracia, generosidade com o povo brasileiro e o cuidado de representá-lo”, afirmou João.
A dinheirama do PT para Boulos – O PT investiu mais na campanha de Guilherme Boulos (Psol), candidato a prefeito de São Paulo, do que nas campanhas de quatro candidatos próprios que chegaram ao 2º turno em outras capitais. Já são R$ 44 milhões ao psolista desde o começo das disputas até a última segunda-feira. A mais recente doação, de R$ 15 milhões, foi feita na última quarta-feira, depois de Boulos aparecer em segundo lugar em mais uma rodada de pesquisas nas quais o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera com folga, impondo uma frente de 20 pontos.
CURTAS
CEF MUDANÇA 1 – A Caixa Econômica Federal fará alterações nos financiamentos para imóveis de até R$ 1,5 milhão a partir de novembro e passará a exigir um valor de entrada maior dos compradores. Segundo a Caixa, nos empréstimos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o banco passará a financiar a compra ou a construção individual de imóveis que tenham valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$ 1,5 milhão.
CEF MUDANÇA 2 – O cliente também não poderá ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa. Além disso, outra mudança acontecerá nas cotas de financiamento admitidas pelo banco. A partir de novembro, a Caixa só financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). No modelo atual, válido até o final deste mês, a cota admitida é de até 80% do valor do imóvel. Já pelo sistema Price, o banco passará a financiar até 50% do valor do imóvel. Nesse caso, a cota era de 70%.
HAJA CORAÇÃO! – André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) estão empatados na primeira pesquisa Real Time Big Data sobre o 2º turno da eleição para prefeito de Fortaleza. A pesquisa foi contratada pela Record e divulgada ontem. Ambos aparecem com 45% das intenções de voto. Já nos votos válidos, o empate se repete: 50% a 50%.
Perguntar não ofende: Por que Lula resolveu recuar em participar das campanhas de segundo turno de aliados do PT?
Numa solenidade bastante concorrida, a Associação dos Delegados e Delegadas de Pernambuco (Adeppe), comemorou, há pouco, os 50 anos da sua fundação com homenagens a várias personalidades, entre elas este blogueiro, cuja medalha foi recebida pelo meu irmão Augusto Martins, na foto acima ao lado do presidente Diogo Victor, e da vice-presidente Cláudia Molina. Infelizmente, o evento coincidiu com minha semana de trabalho em Brasília.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu nesta terça-feira (15) o fim da concessão da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em São Paulo. Em entrevista a jornalistas após participar da solenidade em comemoração aos 54 anos das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na capital paulista, o governador afirmou que a empresa “tem que sair do Brasil”.
“Nos últimos tempos, tem-se discutido a possibilidade de prorrogação desse contrato, quando deveríamos estar estruturando já uma nova licitação, uma nova concessão, porque, sabidamente, essa empresa não tem condições de prestar o serviço. Onde ela esteve no Brasil, ela fracassou”, disse o governador. “Está claro que ela é incompetente e não se preparou para gerir a distribuição de energia na cidade de São Paulo. Está claro que ela tem que sair daqui. Ela tem que sair do Brasil”, complementou.
Para ele, é preciso abrir um processo de caducidade, que significa a extinção ou a suspensão do contrato. “A empresa, com um processo de caducidade na cabeça, começa a trabalhar. Se ela não trabalhar, vamos ter a extinção do contrato e nós vamos fazer uma nova licitação e vamos colocar uma nova empresa.” Segundo o governador, não adianta somente aplicar multas à Enel porque ela continua deixando de pagá-las.
“Ela não paga multas aplicadas pelo Procon ou pelo regulador [Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel]. Então precisa de ações mais firmes. E a regulação tem esses instrumentos. Poderia ter sido decretada intervenção na concessão, o que não foi feito até hoje. Poderia ter sido pedida a abertura de um processo de caducidade, o que não foi feito até hoje. Foi elaborado um plano de contingência com a concessionária, mas ela não cumpriu. Ela tinha que ter 2,5 mil pessoas [trabalhadores da empresa] na rua imediatamente após a chuva, mas ela não teve. Ela passou o final de semana todo com pouco mais de mil pessoas mobilizadas, sem cumprir o que estava determinado. Ela tinha o compromisso de contratar pessoas e não contratou”, reclamou o governador.
Segundo a Enel, em boletim divulgado às 17h30 de hoje, mais de 158 mil clientes da Grande São Paulo continuam sem energia elétrica após o temporal registrado na noite da última sexta-feira (11). A empresa informou, no entanto, que “segue trabalhando para restabelecer a energia”.
Prejuízos
Um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que, desde a última sexta-feira até esta terça-feira, as perdas de faturamento bruto por causa da falta de energia em São Paulo já somam pelo menos R$ 1,82 bilhão.
De acordo com a Fecomercio, o setor mais prejudicado é o de serviços, com uma perda de receitas estimada em R$ 1,23 bilhão. Em média, calcula a entidade, R$ 246 milhões foram perdidos a cada dia sem luz.
Já o comércio paulistano acumula perdas em torno de R$ 589 milhões. O maior prejuízo ocorreu no sábado (12), Dia das Crianças, com prejuízo estimado em R$ 211 milhões por vendas que não puderam ser realizadas por causa do apagão.
Justiça
Por causa do apagão, a prefeitura paulistana decidiu ingressar na Justiça para solicitar que a Enel restabeleça imediatamente a energia elétrica em vários pontos da cidade. Caso não cumpra a determinação, a pena pode ser de multa de R$ 200 mil por dia. A petição foi enviada na segunda-feira (14) para a 2ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo.
A Aneel, por sua vez, afirmou hoje que tem o compromisso de colaborar com as investigações sobre a demora no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica. “Em decorrência da reincidência das falhas na prestação de serviços, a diretoria-colegiada da Aneel determinou a imediata intimação da empresa e instauração de apuração de falhas e transgressões para que, em processos administrativos específicos, assegurado o contraditório e a ampla defesa, a diretoria-colegiada da Aneel avalie a instrução de uma eventual recomendação de caducidade da concessão a ser encaminhada e apreciada pelo Ministério de Minas e Energia”, disse o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa.
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou ontem que vai fazer uma auditoria para apurar responsabilidades pelo apagão.
Além disso, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, que já estava relatando processos sobre apagões anteriores envolvendo a Enel, está em São Paulo. Pela manhã, ele esteve reunido com representantes da Aneel e da Enel. E, na parte da tarde, ele se reuniu com o prefeito Ricardo Nunes e o governador de São Paulo, além de prefeitos de demais cidades que foram afetadas por apagões, para discutir sobre a Enel.
Após o deputado estadual Alberto Feitosa (PL) usar a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para questionar o candidato a prefeito de Olinda, Vinicius Castello (PT), por publicações obscenas no X (antigo Twitter), Antônio Campos (PRTB) saiu em defesa do petista.
“Tal tribuna não dá o direito de difamar o candidato Vinicius Castelo e fazer violência de gênero. Não tenho procuração de Vini, mas é inadmissível que se use a Tribuna da Casa Joaquim Nabuco para criar factoide para as redes sociais. Estou me colocando à disposição para interpelar o deputado para que ele mostre essas ditas provas”, acentuou Antônio.
Campos disputou a Prefeitura de Olinda neste ano, mas acabou em quinto lugar. Após os resultados, declarou apoio ao candidato petista, que foi o mais votado no 1º turno no município e enfrenta a candidata Mirella Almeida (PSD), indicada do atual prefeito Lupércio (PSD), no 2º turno.