Sebrae - Compre Pequeno

Segundo turno das eleições registra abstenção próxima a 30% do eleitorado

Dos 34 milhões de brasileiros que estavam aptos a votar neste domingo (27), segundo turno das eleições municipais de 2024, cerca de 3 em cada 10 eleitores não compareceram às urnas. Os números foram divulgados em coletiva de imprensa pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. A abstenção registrada foi de 29,26%, número superior ao que foi contabilizado no primeiro turno, quando o índice de ausência foi de 21,71%. 

Ainda segundo o TSE, o primeiro resultado conhecido veio da capital paraense: às 17h30, 30 minutos após o encerramento da votação, os moradores de Belém (PA) já tinham a confirmação de que o deputado estadual Igor Normando (MDB) havia sido eleito. Às 19h15, com eleição de Beto Piteri (Republicanos) em Barueri (SP), já estava matematicamente definido o resultado da apuração nos 51 municípios onde houve segundo turno. 

Neste domingo foram usadas 97.392 urnas, sendo que 0,12% dos equipamentos precisaram ser substituídos. 

Dos 51 municípios onde os eleitores escolheram novos prefeitos e vice-prefeitos para os próximos quatro anos, 15 são capitais estaduais: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP).

Entre as disputas realizadas nas 15 capitais neste segundo turno, 6 candidatas e candidatos conseguiram a reeleição, o que representa 40% do total. São elas: Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). 

Petrolina - Testemunhal

Soube, há pouco, da morte do radialista Herlânio Souza, 47 anos, âncora da Lagoa Grande FM, do meu amigo Gonzaga Patriota, em Lagoa Grande, no Vale do São Francisco. Sofreu um infarto fulminante no restaurante da emissora. Estava sozinho e seu corpo foi encontrado pelos funcionários da empresa. Patriota lamentou. “Era um profissional exemplar, dirigia a rádio desde a sua fundação”, comentou.

Conheça Petrolina

Na semana seguinte ao segundo turno das eleições municipais, a prioridade da pauta do Legislativo será o projeto que regulamenta a execução das emendas parlamentares que destinam recursos para estados e municípios (PLP 172/24). O projeto foi apresentado no Senado e, assim que aprovado pelos senadores, deverá ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados.

O relator-geral do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), explica que a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (PLN 3/24) e da Lei Orçamentária de 2025 (PLN 26/24) depende da definição dessas regras, negociadas entre os três Poderes para dar mais transparência e rastreabilidade aos gastos públicos.

Ângelo Coronel ressalta que o projeto apresentado no Senado busca estabelecer parâmetros para reverter a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino que, em agosto, suspendeu a execução de emendas por considerar que falta transparência na liberação dos recursos.

“Avançamos naquelas determinações feitas pelo ministro Flávio Dino na questão da rastreabilidade, na questão da transparência. Vamos ampliar o máximo possível para que fique bem claro, tanto para o STF como para a sociedade em si, o que cada parlamentar destinou para sua base. A ideia é que o projeto seja aprovado nas duas Casas até a primeira quinzena do mês que vem”, afirmou Ângelo Coronel.

A Câmara Municipal do Recife analisa nesta terça-feira (29), o Projeto de Lei Ordinária nº 207/2022, que estabelece as bases para a criação da “Política Municipal de Uso e Distribuição de Remédios Derivados da Cannabis sp.”. O projeto, protocolado pela vereadora Cida Pedrosa (PCdoB), conta com o apoio de 25 coautores, correspondendo a dois terços da atual legislatura, sendo o maior apoio já registrado na história da Câmara a uma proposição.

O projeto estabelece as diretrizes para assegurar o acesso desses medicamentos a pacientes cujo tratamento tenha eficácia comprovada cientificamente. A proposta regulamenta o uso terapêutico da cannabis no município, visando atender condições como epilepsia refratária, esclerose múltipla, dores crônicas e outras patologias. A “cannabis sp.” abrange todas as espécies da planta de gênero cannabis que possam ter finalidade terapêutica. 

Além do fornecimento dos medicamentos, a iniciativa prevê parcerias entre o poder público e organizações civis para garantir a produção e distribuição dentro das normas nacionais. Também poderão ser firmados convênios com entidades terapêuticas para promover campanhas educativas e incentivar eventos de conscientização. A política apoiará ainda pesquisas técnico-científicas sobre o uso medicinal da cannabis.

Para Cida Pedrosa, que é usuária do óleo de canabidiol para tratar dores crônicas, o debate em torno da cannabis e do seu uso medicinal, no Brasil, é carregado de muito preconceito e conservadorismo. “Enquanto perdemos tempo debatendo esse assunto com fundamentalistas e conservadores, milhares de pacientes perdem a oportunidade de um tratamento eficiente e digno. Enquanto vivermos sob a égide dessa equivocada ‘guerra às drogas’, que só mata gente preta e periférica, ficaremos a reboque dos países que inventaram essa guerra e hoje cultivam, pesquisam e vendem a preços exorbitantes esses fármacos”.

Os medicamentos distribuídos deverão seguir as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, em caso de importação, estar em conformidade com as normas sanitárias do país de origem. Todos os produtos precisarão apresentar certificados de análise especificando os teores de canabidiol e tetrahidrocanabinol.

A justificativa do projeto destaca a necessidade de oferecer alternativas terapêuticas que já demonstraram eficácia em estudos científicos. Segundo o texto, a regulamentação local pode ampliar o acesso e garantir maior segurança para pacientes e profissionais da saúde, reduzindo a dependência do mercado informal e ilegal. A proposta também busca fomentar o debate sobre a importância de uma política pública baseada em evidências científicas e direitos humanos.

A Prefeitura de Petrolina iniciou a requalificação de diversas Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de promover a estruturação e o fortalecimento da Atenção Básica na cidade. Nesta segunda-feira (28), o prefeito Simão Durando acompanhou a intervenção no posto de saúde Lia Bezerra, no bairro José e Maria, fiscalizando de perto e conversando com os pacientes. 

Com um investimento de R$ 400 mil, estão sendo feitos serviços na estrutura, na parte elétrica e hidráulica do prédio. As obras também irão promover na UBS Lia Bezerra a criação de um Centro de Reabilitação para Idosos.

Além da requalificação no posto do José e Maria, as equipes estão atuando nos postos de saúde da Cohab VI e do Serrote do Urubu, área ribeirinha da cidade. A ação faz parte de um pacote autorizado pelo prefeito Simão que contempla 8 prédios nas áreas urbana e rural do município. Ao todo serão investidos R$2.5 milhões.  As unidades do Henrique Leite, Dom Avelar e a Isaac Cordeiro, em  Izacolândia já tiveram suas obras finalizadas. 

As próximas beneficiadas serão as seguintes unidades: no N-3; 

UBS C-1;  C-3; UBS de Uruás;  em Caititu; em Pau Ferro; no N-8; UBS N-11; UBS Mandacaru; no Cacheado; Pedra Linda; João de Deus e a UBS Santa Luzia.  De acordo com o prefeito Simão, o objetivo é garantir uma melhor estrutura física das unidades básicas de saúde, mais acolhedoras e dentro dos padrões de qualidade para os pacientes e profissionais, promovendo o fortalecimento dos serviços de saúde.

“Estamos entrando em um novo momento na saúde do município. Abrimos o nosso Hospital Municipal recentemente e estamos fazendo grandes investimentos para qualificar a saúde básica de Petrolina. Vamos melhorar os equipamentos para oferecer mais segurança, conforto, qualidade e acolhimento no cuidado com a saúde de quem tanto merece que é a nossa gente”, destacou o prefeito Simão Durando.

Por Letícia Mendes
Do JC

Na manhã desta segunda-feira (28), começaram as sabatinas do Sistema Jornal do Commercio (SJCC) com os candidatos à Presidência da Ordem do Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE). O primeiro encontro teve a participação do advogado previdenciarista Almir Reis, da chapa “Renova OAB”.

Reis tem em sua chapa, como candidata a vice, a advogada e professora Fernanda Resende. Ao longo da sabatina, o candidato prometeu interiorizar os serviços da OAB e ser mais criterioso com os cursos de Direito no Estado. A série de entrevistas segue nesta terça-feira (29), com o advogado Fernando Santos Júnior, da chapa “Coragem para mudar”.

CANDIDATURA
Questionado sobre sua candidatura à presidência da OAB-PE, Almir disse querer devolver todo o aprendizado da advocacia adquirido ao longo dos 15 anos de profissão. “Propósito, missão, projeto coletivo, a advocacia me deu tudo e mais um pouco. Chegou o momento de eu devolver isso para toda a advocacia, uma advocacia que, de alguma forma, se sente abandonada pelos atuais gestores, uma advocacia que sente que falta um combate efetivo à amorosidade do poder Judiciário”, disse.

“Eu quero ser o presidente que vai ser um instrumento para implementar essa mudança que é tão importante, que traz tanto simbolismo, que traz tanto significado para toda advocacia pernambucana”, completou.

ELEIÇÕES ANTERIORES
Almir chegou a comentar sobre sua derrota na última eleição da OAB-PE, em 2021. “Toda eleição é diferente, foi uma eleição de muito aprendizado, foi a nossa primeira disputa eleitoral, mas uma disputa que a gente teve uma vitória política muito importante”, afirmou.

“A gente não tinha estrutura para o lançamento de candidaturas em todos os municípios, eu só tinha quatro candidaturas. Agora não, a gente tem presença maciça em todo estado. São 15 candidaturas que a gente está lançando, ou seja, cobrindo metade do estado”, frisou.

CURSOS DE DIREITO EM PERNAMBUCO
Em sua fala, Almir foi categórico em afirmar que existem muitos cursos de direito pelo Estado e que vai ser preciso uma fiscalização criteriosa. “A gente vai procurar, na verdade, ter um ensino nas faculdades de excelência. Nós vamos prestigiar quem consegue entregar na ponta resultados muito bons, em termos de aprovação, em termos de Enad. Mas da mesma forma, a gente vai procurar fechar cursos que, eventualmente, colocam profissionais no mercado sem qualidade”, disse.

DIFERENCIAL NA GESTÃO
Almir mostrou-se insatisfeito com a atual presidência da instituição e diz que, se for eleito, vai implementar novos projetos. “A gente vai sair da água para o vinho na literalidade, eu acho que a gestão atual é ruim. A gestão atual, na verdade, ficou devendo muito para a advocacia pernambucana”, disparou.

“Eu estou implementado de forma inédita, a partir do ano que vem, uma diretoria de combate à morosidade do poder Judiciário. O advogado na ponta que tiver dificuldades com as questões formais, de avançar em relação ao processo, de ter a tramitação de um processo com celeridade, ao invés de procurar o tribunal para resolver, a corregedoria pra resolver, a ouvidoria para resolver, ele vai ter uma diretoria implementada dentro da instituição com estrutura, que vai passar a cuidar desse papel”, afirmou.

OAB NACIONAL
O candidato disse que a OAB nacional precisa ser mais altiva nas decisões dos tribunais superiores e criticou algumas atitudes do STF. “Eu acho que o STF acerta em boas questões, mas também erra em tantas outras. Eu acho que esse protagonismo muito grande no STF não é positivo. Então, o STF tem que adotar um tom de pacificação e, na verdade, muita vezes, ele tenta entrar em tudo”, afirmou Almir.

PROFISSIONAIS NO INTERIOR DE PERNAMBUCO
Questionado sobre ações a serem tomadas para os advogados do interior do Estado de Pernambuco, disse que vai ser o presidente que vai interiorizar a OAB. “Cada serviço que existir na capital, vai ser ofertado em condições de igualdade para o advogado interiorano”.

Sobre o uso da inteligência artificial no Judiciário, Almir mostrou-se cauteloso. “A inteligência artificial pode auxiliar na prestação jurisdicional, mas ela demanda uma participação humana do outro lado”, disse. “A gente não pode abrir mão da humanização, desse tato, desse contato, esse olho no olho que sempre foi o diferencial aqui em Pernambuco, que é um tribunal bicentenário. Então, é usar mas na dose correta, dose adequada”, concluiu.

CANDIDATO BOLSONARISTA?
Na última eleição, a oposição ao candidato Almir questionou suas opiniões políticas. Hoje, ele rebateu: “Isso foi uma fake news plantada pelas mesmas pessoas que começaram a plantar fake news nas eleições, mas que fique muito claro, eu não tenho posição político partidária, eu não defendo nem Bolsonaro nem Lula, eu defendo a advocacia pernambucana”.

O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), utilizou suas redes sociais para celebrar as vitórias de seus aliados políticos na Região Metropolitana do Recife. Em publicação, ele agradeceu ao povo de Paulista pelo apoio ao candidato Ramos Santana (PSDB) e seu vice, Felipe Andrade, além de parabenizar Mirella Almeida (PSD) e Chiquinho pela conquista em Olinda. Yves também reforçou a parceria com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

Por José Adalberto Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O guru vermelho e o comedor de bolos entraram pelo cano em Sampa. O guru vermelho não é mais aquele!
O ideólogo mor da seita vermelha, treinado pela ditadura cubana, um tal José, considera como favas contadas o quarto mandato do guru cavernoso. Aquele ex-frade, viúvo ideológico de Fidel Castro, com licença da palavra, coautor da zoologia da libertação, vai na mesma toada, para completar a empreitada revolução. Falta combinar com os comedores de fava.

Já bastante erado, com teias de aranha nas barbas, o guru vermelho foi tomar o seu banho semanal para lavar os pecados e tirar os odores de pai de chiqueiro. Engatinhou devagarinho. Cadê o chaveiro? Aliás, cadê o chuveiro? Pisou numa casca de banana e se esborrachou. Foi praga da direita, esbravejou. Está no estaleiro para fazer harmonização da nuca e fazer serviços de lanternagem no esqueleto.

O guru não é mais aquele. Antigamente dava cambalhotas no ar, fazia gol de bicicleta e dava rabo-de-arraia nos adversários. Hoje, coitado do velhinho! Enferrujou!

Se for candidato à sucessão presidencial, o guru quase Matusalém será proibido de tomar banho até 2026 para não sofrer novos acidentes. Cascas de banana são armadilhas plantadas pela direita para conspirar contra os líderes da esquerda, dizem os ideólogos da caterva comunista. O poste Radar carrega nas costas as incertezas da economia e o estigma de pé frio.

A eleição presidencial nos Estados Unidos — vitória ou derrota de Donald Trump — irá afetar as sístoles e diástoles dos corações do poder no Brazil, Urbe et Orbi.

A seita vermelha saiu cambaleante das eleições municipais, não teve nenhuma vitória importante para assinalar. Em sendo da oposição, os bolsonaristas e seus aliados levaram vantagem. O Estado de São Paulo, chamado de locomotiva do Brazil, detém o mando de campo no Estado.

As instituições estão aparelhadas pela caterva. São etiquetas encarnadas, carmesim e urucum vermelho de guerra. E continuam com a chave do cofre em Brasília. O Centrão não ama ninguém, só ama o poder, e há questões importantes na mesa de negociação, a começar pela anistia.

O sonho de consumo da mundiça é implantar o chamado socialismo do século 21, tipo um lixão reciclado. O socialismo é um chorume em forma de ideologia. Vale repetir a proverbial sentença: eles não esquecem nunca e não aprendem nunca. Nem mortos aprendem. Ainda hoje o fantasma de Fidel Castro governa a ilha-presídio de Cuba, e a assombração de Hugo Chavez, ainda hoje atormenta a Venezuela.

Desde a antiguidade no século passado, quando os bárbaros invadiram o mar vermelho em Brasília, o guru da seita estabeleceu o seu império nos palácios e nos cafundós desta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira cruz. O guru do império formou exércitos de aliados e súditos, mas não formou sucessores.

Vermelhos e bolsonaristas são galos de briga feridos, mas ainda estão na rinha. Na disputa pelo poder, vale o princípio: pra cima e pra baixo do pescoço tudo é canela.

Periodista, escritor e quase poeta*

A Justiça determinou que o prefeito de Goiana, Eduardo Honório, cancele todos os contratos temporários do município, alegando que as contratações foram feitas de forma “eleitoreira e ilegal”.

A decisão foi proferida pela juíza Maria do Rosário Arruda de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Goiana, em ação movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Segundo a sentença, publicada em 3 de outubro de 2024, o município contratou 1.076 servidores temporários, sendo 542 em julho de 2024, para funções que não apresentavam caráter essencial, como orientadores de trânsito e advogados.

A Justiça deu um prazo de 48 horas para a exoneração dos servidores contratados, com exceção dos profissionais das áreas de saúde e educação, que devem ser justificados em até 10 dias pela prefeitura.

Caso a decisão não seja cumprida, a juíza impôs uma multa de R$ 300 mil ao prefeito e uma multa diária de R$ 10 mil sobre o patrimônio pessoal do gestor. Além disso, o MPPE deverá investigar a possível responsabilidade administrativa e criminal do prefeito, devido às irregularidades nas contratações, que ocorreram próximas às eleições de 6 de outubro.

Com informações do Radar Político 365.

Reeleito no primeiro turno das eleições municipais de 2024, o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), celebrou as vitórias de Ramos (PSDB) e Mirella Almeida (PSD) como prefeitos de Paulista e Olinda, respectivamente.

“O povo de Paulista e de Olinda está de parabéns pela conquista. Dois políticos sérios, comprometidos com as suas cidades e integrantes do time do bem e da verdade que é liderado pela governadora Raquel Lyra. Temos certeza de que muitos avanços serão observados, nessas duas grandes cidades da Região Metropolitana, com os governos de Ramos e de Mirella, junto com a parceria de Raquel”, parabenizou Rodrigo.

Pinheiro afirmou que as conquistas fortalecem a base de apoio de Raquel Lyra, que buscará a reeleição em 2026. Ele ressaltou a importância das vitórias para o desenvolvimento das cidades da Região Metropolitana e elogiou a liderança política da governadora.

“Estou feliz com a vitória de Mirella em Olinda e também com a vitória de Ramos em Paulista. Isso mostra que essas cidades estão no caminho certo para a construção do futuro e mostra também uma grande vitória política da nossa governadora Raquel Lyra, que vem demonstrando que, além de ser uma grande gestora, é uma política nata”, completou Rodrigo.

Em entrevista à CNN, nesta segunda-feira (28), um dia após o segundo turno das eleições municipais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o resultado do pleito municipal significa uma vitória da direita e do povo conservador, e que a perda em algumas cidades teve gosto de vitória.

“Em Fortaleza, tivemos um jovem que arrastou multidão, lutando contra a máquina. A capital está totalmente dividida. Foi uma derrota com sabor de vitória, porque a diferença foi pouca”, analisou o ex-presidente. “Em Goiânia, uma operação da PF, quase às vésperas da eleição, atrapalhou, é evidente. Mas agora é olhar para frente”, concluiu.

Jair Bolsonaro também falou à CNN sobre o resultado da eleição em São Paulo e criticou o desempenho do PT pelo país.

“Em São Paulo, foi muito bom. A vitória foi do povo conservador, da direita, do povo de bem. Eu estou feliz! Cada vez mais a população se afasta do mal, do vermelho, que aflige o mundo todo. O PT morreu. Já desceram o caixão. Só falta jogar a terra na catacumba”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente ainda comentou o papel do vice de Ricardo Nunes (MDB), prefeito reeleito em São Paulo.

“O coronel Mello Araújo não vai ser um vice protocolar, pelo contrário. Vai ser ativo. Ele vai circular em áreas e vai antecipar problemas para serem resolvidos. As pessoas em São Paulo entenderam que a direita tem a melhor proposta. Olha o Boulos. As pessoas, quando vão para a direita, não voltam mais [para a esquerda]. Igual à mosca quando sente o gosto do mel. Ela não volta mais à antiga alimentação [risos]”, afirmou.

Da CNN Brasil.

Por Laís Nascimento
Do JC

O deputado federal Mendonça Filho (União) defendeu que a eleição de Ramos (PSDB), em Paulista, e a de Mirella Almeida (PSD), em Olinda, consolidam uma vitória da governadora Raquel Lyra (PSDB).

“Raquel fecha 2024 com chave de ouro: elegeu 125 prefeitos. O PSDB fez o maior número de prefeitos e, na Região Metropolitana: seus aliados venceram em oito municípios, entre os quais os três maiores colégios eleitorais: Jaboatão, Olinda e Paulista”, afirmou.

O maior colégio eleitoral do Estado é a capital, onde João Campos obteve uma vitória de 78,1% dos votos.

Mendonça destacou, ainda, que na visão dele, “Ao contrário do que alguns pregavam, o eleitorado da Região Metropolita não tem dono”, provocou.

O deputado falou sobre a disputa do Governo de Pernambuco em 2026, afirmando que “o jogo começa agora”. Para ele, “a atuação dela [Raquel Lyra] com investimentos em infraestrutura, com R$ 6 bilhões para obras de abastecimento de água e R$ 5 bilhões para estradas em todas as regiões, está transformando a vida dos pernambucanos”.

O partido da governadora, o PSDB, deu um salto no número de prefeitos, assumindo a liderança no Estado com 32 prefeituras. O PSB, de João Campos, vem logo atrás com 31.

Entre as vitórias importantes de aliados de Raquel estão Caruaru, Paulista, Olinda e Jaboatão. As cidades estão entre os maiores colégios eleitorais do Estado.

Por Felipe Resk
Do Diario de Pernambuco

Com domínio na região Sul e presença forte no Nordeste, os candidatos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram eleitos em quase metade das capitais brasileiras nas Eleições 2024. Já os apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva só conseguiram ganhar em três delas.

Os bolsonaristas haviam largado na frente na disputa pelas principais cidades, com seis vitórias já no primeiro turno. Neste domingo (27), o grupo conseguiu ampliar a vantagem e vencer em mais seis – incluindo São Paulo, Porto Alegre e Natal –, totalizando 12 conquistas nas 26 capitais sob disputa.

Por sua vez, o PT só conseguiu eleger um candidato próprio nessas eleições. A vitória aconteceu em Fortaleza, com Evandro Leitão, que levou a melhor contra André Fernandes (PL) por uma diferença de menos de 1%. Ele teve 50,38% dos votos válidos, contra 49,62% do adversário.

O petista se junta aos prefeitos João Campos (PSB), do Recife, e Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, como as únicas candidaturas apoiadas por Lula desde o início da disputa eleitoral que saíram vencedoras.

Lula x Bolsonaro

No outro embate direto entre os partidos, Abilio Brunini (PL) derrotou Lúdio Cabral (PT) em Cuiabá (MT). O bolsonarista teve 53,8%. O petista, 46,2%.

Lula e Bolsonaro também mediram forças em outras três capitais no segundo turno – todas vencidas por apoiados pelo ex-presidente. O caso mais emblemático é o de Ricardo Nunes (MDB), coligado de Bolsonaro, que derrotou Guilherme Boulos (Psol), aliado de Lula, em São Paulo.

No Nordeste, candidaturas bolsonaristas ganharam em Aracaju (SE), com Emilia Correa (PL), e em Natal, onde Paulinho Freire (UB) superou Natália Bonavides (PT). Assim, o grupo apoiado pelo ex-presidente, que já tinha sido eleito em Salvador e Maceió, conquistou quatro das nove capitais da região.

O resultado foi ainda mais expressivo na região Sul, onde os três candidatos ligados a Bolsonaro foram eleitos. Com 61,5%, Sebastião Melo (MDB) venceu Maria do Rosário (PT) pela reeleição em Porto Alegre (RS). Já Eduardo Pimentel (PSD), que era coligado ao PL, ganhou o segundo turno em Curitiba (PR). Em Florianópolis (SC), Topázio Neto (PSD) venceu no primeiro turno.

Centrão

Fora da polarização, candidatos que não estavam coligados a Lula ou a Bolsonaro também conseguiram vencer mais oito disputas neste domingo. Assim, os políticos do chamado “centrão” conquistaram um total de 11 capitais no Brasil.

Um dos casos mais relevantes é o do prefeito Fuad Noman (PSD), que saiu atrás, conseguiu a virada contra o bolsonarista Bruno Engler (PL) e foi reeleito em Belo Horizonte (MG). Com perfil conservador e discurso “contra extremismos”, ele recebeu 53,7% dos votos.

Na região Norte, David Almeida (Avante), Igor Normando (MDB), Léo (Podemos) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos) ganharam, respectivamente, em Manaus, Belém, Porto Velho e Palmas. Já Cicero Lucena (PP) derrotou Marcelo Queiroga (PL), que foi ministro da Saúde do governo Bolsonaro, em João Pessoa.

Prefeitos eleitos nas capitais:

Nordeste
Recife: João Campos (PSB) – apoiado por Lula (1º turno)
Fortaleza: Evandro Leitão (PT) – apoiado por Lula (2º turno)
Salvador: Bruno Reis (UB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno)
Maceió: João Henrique Caldas (PL) – apoiado por Bolsonaro (1º turno)
Aracaju: Emilia Correa (PL) – apoiada por Bolsonaro (2º turno)
Natal: Paulinho Freire (UB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
João Pessoa: Cicero Lucena (PP) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
São Luís: Eduardo Braide (PSD) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno)
Teresina: Silvio Mendes (UB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno)

Norte
Rio Branco: Tião Bocalom (PL) – apoiado por Bolsonaro (1º turno)
Macapá: Dr Furlan (MDB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno)
Boa Vista: Arthur Henrique (MDB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno)
Manaus: David Almeida (Avante) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
Belém: Igor Normando (MDB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
Porto Velho: Léo (Podemos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
Palmas: Eduardo Siqueira Campos (Podemos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)

Sudeste
São Paulo: Ricardo Nunes (MDB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD) – apoiado por Lula (1º turno)
Belo Horizonte: Fuad Noman (PSD) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
Vitória: Lorenzo Pazolini (Republicanos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno)

Centro-Oeste
Cuiabá: Abilio Brunini (PL) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
Campo Grande: Adriane Lopes (PP) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)
Goiânia: Mabel (UB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno)

Sul
Porto Alegre: Sebastião Melo (MDB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
Curitiba: Eduardo Pimentel (PSD) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
Florianópolis: Topázio Neto (PSD) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)

Por Raphael Veleda
Do Metrópoles

Os resultados finais das Eleições Municipais de 2024 indicam que os partidos de centro-direita partem bem posicionados para as articulações visando ao próximo pleito: o de 2026 para Presidência da República, Senado, Câmara e governos estaduais.

Os partidos que mais têm motivos para comemorar são PSD e MDB, que mais conquistaram prefeituras, incluindo cinco capitais cada. Apesar de oficialmente estarem na base de apoio do governo Lula (PT), inclusive ocupando ministérios, as duas siglas pendem mais para a direita do que para a esquerda. Tanto que estiveram unidas na vitória mais importante desta eleição, a da capital paulista, onde Ricardo Nunes (MDB) levou a melhor sobre Guilherme Boulos (PSol), que era o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com participação tímida na campanha municipal, o presidente petista pode celebrar uma ligeira recuperação de seu partido, que voltará a governar uma capital depois de quase 8 anos: Fortaleza, onde Evandro Leitão venceu (por bem pouco) o bolsonarista André Fernandes (PL). Ao todo, porém, o PT termina a eleição com 252 prefeituras. Bem menos que as 885 do PSD; as 853 do MDB; as 746 do PP; as 583 do União Brasil; as 516 do PL; e as 433 do Republicanos. Veja o ranking (que ainda pode mudar devido a decisões judiciais):

A preferência dos eleitores brasileiros por políticos do campo conservador foi comentada, logo após a divulgação dos resultados, pelo deputado federal André Janones (Podemos-MG), aliado de Lula e crítico cotidiano das estratégias da esquerda. “O Brasil tem uma nova polarização: direita x extrema direita”, escreveu o mineiro no X, antigo Twitter. “Continuem divulgando ações através de site, panfletagem, e falando todes pra uma bolha de alienados soberbos intelectualmente que nem sabem mais o que é povo! Continuem nesse caminho que em 2026 a coça vai ser doída”, completou ele.

Nomes para 2026 ainda são uma incógnita
Apesar da força mostrada pelos partidos de centro-direita no pleito municipal, ainda é difícil projetar os nomes competitivos para a disputa nacional que acontecerá em dois anos. Do lado da esquerda, Lula tem sinalizado que pretende disputar mais uma reeleição, mas o petista completou 79 anos no domingo (27/10) e suas condições de saúde terão de ser levadas em conta para a decisão final. Como opções no campo progressista são falados nomes como o do ministro Fernando Haddad (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também tem mostrado disposição para voltar a se candidatar, mas para isso precisaria reverter a ilegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e escapar de possíveis condenações no Supremo Tribunal Federal (STF) em ações nas quais pode ser denunciado em breve, como a da investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado nos eventos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.

E mesmo que o PL tenha conseguido um resultado positivo no geral, candidatos da ala mais ideológica do partido, mais ligados ao ex-presidente, não foram tão bem. Seus dois ex-ministros que disputaram eleições municipais perderam: o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), em João Pessoa, e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que nem foi para o segundo turno em Recife (PE), onde venceu João Campos (PSB), aliado de Lula. Também amargou uma derrota o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (PL), vencido por Paes no Rio no primeiro turno.

Bolsonaro ainda esteve ausente do palanque da vitória em São Paulo, onde mal foi citado – ao contrário do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um dos mais cotados para representar a direita na eleição federal, apesar de não ter soltado a mão de Bolsonaro. O prefeito reeleito da capital paulista festejou muito o governador, que chamou de “grande líder”.

Já Bolsonaro passou o dia da eleição em Goiás, onde colheu uma derrota na capital para outro nome que deseja seu lugar no coração dos conservadores: o governador Ronaldo Caiado (União). Em Goiânia, Sandro Mabel (União), apoiado por Caiado (foto em destaque), venceu Fred Rodrigues (PL), o candidato bolsonarista, por 10 pontos de diferença.

Ao celebrar essa vitória, o presidente do partido, Antonio Rueda, deu o tom do discurso da ala da direita que pretende suceder Bolsonaro nas disputas futuras, de que o governador goiano ganhou contra o “extremismo”.

Kassab, o fiel da balança
Pelos números do PSB, fica fácil apontar o nome do presidente da legenda, Gilberto Kassab, como o grande vencedor dessas eleições municipais. Com a força conquistada, o habilidoso político paulista poderá decidir com calma o caminho a trilhar nas próximas eleições. Hoje, ele tem um pé em cada canoa: participa das administrações de Nunes e de Tarcísio em São Paulo, fazendo parte do primeiro escalão do governador, na pasta de Relações Institucionais, e também mantém a sigla como base do governo Lula, o que lhe rendeu três ministérios: Minas e Energia, Agricultura e Pesca.

Apesar de toda essa musculatura política, porém, faltam ao PSD de Kassab nomes competitivos para disputar com força uma eleição ao Palácio do Planalto. Enquanto lida com essa situação, Kassab evita dar pistas sobre que lado pretende escolher daqui a dois anos e sinaliza que quer ter um candidato a presidente, o governador Ratinho Júnior, de Santa Catarina.

Por Emannuel Bento
Do JC

Após o segundo turno das eleições municipais de 2024, o presidente do PSD-PE e Ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, André de Paula, destacou a importância da vitória de Mirella Almeida à Prefeitura de Olinda para a legenda. “Sob todos os aspectos, valorizamos muito essa vitória de Mirella, que é uma vitória de Olinda, dos olindenses. Mirella está pronta, preparada, é um belíssimo quadro”, disse, à Rádio Jornal.

“O que me deixa mais feliz não é nem a expressão do resultado que, por si só, já é muito significativo, mas a certeza de que Mirella vai fazer a diferença como Prefeita de Olinda.” Ele enfatizou que a prefeita eleita contará com o apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB) e do PSD, partido que saiu fortalecido das eleições municipais deste ano.

O ministro reconheceu a dificuldade do segundo turno em Olinda, com a competitividade de Vinicius Castello (PT). “Foi uma eleição muito dura, muito difícil. Você vê o volume de lideranças, de ministros do presidente Lula, que estiveram ao lado do candidato Castello, e isso tudo fez com que a vitória de Mirella fosse ainda mais importante”, disse.

Durante a entrevista, André de Paula foi questionado sobre possíveis rusgas por apoiar a adversária do candidato de Lula, que foi Castello. “O governo do presidente Lula é um governo plural. Fico feliz porque o segundo turno de Olinda se deu entre o PSD, que faz parte do governo, e o PT, o partido do Lula. Tenho certeza de que Mirella terá o apoio não apenas do presidente, mas também de lideranças importantes do próprio PT.”

“Mirella é uma mulher do diálogo, uma mulher que se relaciona com facilidade, tanto com seus adversários quanto com seus aliados. Não tenho dúvida de que o clima de enfrentamento natural da eleição não resistirá ao dia primeiro de janeiro, quando começaremos a trabalhar para construir uma Olinda cada vez mais forte e melhor”, acrescentou.

Raquel Lyra no PSD?
De Paula também foi questionado sobre possível migração de Raquel Lyra, hoje no PSDB, para a sua legenda. “As portas do partido sempre estarão abertas à Raquel Lyra. Não há nenhum partido que se sentisse enormemente privilegiado em contar com uma líder como a governadora, uma das mulheres mais brilhantes dessa geração da política nacional”, afirmou.

Ele ressaltou, contudo, que a decisão de se juntar ao PSD é uma questão pessoal da governadora. “É evidente que qualquer partido gostaria de ter Raquel, e o nosso não é diferente. É uma decisão muito íntima que cabe apenas à governadora. Nós respeitamos isso, mas gostaria muito que isso acontecesse. Se isso acontecer, tenha certeza absoluta de que vamos celebrar muito.”

O ministro também celebrou o desempenho do PSD nas eleições de 2024, incluindo cinco prefeituras em capitais brasileiras. As vitórias foram em São Luís (MA) com Eduardo Braide, Curitiba (PR) com Eduardo Pimentel, Rio de Janeiro (RJ) com Eduardo Paes, Florianópolis (SC) com Topázio Neto, e uma disputa acirrada em Belo Horizonte (MG) entre Bruno Engler e Fuad Noman, que levou a uma eleição no segundo turno.

Por Fabio Nóbrega
Do Blog da Folha

A prefeita eleita Mirella Almeida (PSD) e o segundo colocado Vinicius Castello (PT) protagonizaram a eleição mais disputada em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), desde a redemocratização.

A diferença entre a aliada do atual prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), e o vereador apoiado pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi de apenas 5.997 votos de um total de 217.229 votos válidos – percentualmente, uma diferença de 2,76%.

Segundo os dados totalizados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a votação em Olinda terminou assim:

  • Mirella Almeida (PSD): 111.613 votos
  • Vinicius Castello (PT): 105.616 votos
  • Nulos: 10.996 votos
  • Em branco: 6.592 votos

Durante as parciais da apuração, houve três viradas no placar. No primeiro dado, às 17h16, Vinicius Castello tinha 50,93% dos votos contra 49,07% de Mirella Almeida.

Cinco minutos depois, às 17h21, Mirella virou sobre Vinicius: 51,35% a 48,65%.

A candidata do PSD se manteve na dianteira por mais 23 minutos, até 17h44, quando o candidato do PT retomou a frente, com 50,25% a 49,75%.

Mirella Almeida virou novamente meia hora depois, às 18h14, ao abrir 50,19% a 49,81%. Ela não saiu mais do primeiro lugar e foi matematicamente eleita às 18h48, quando o placar apontava 51,27% x 48,73%.

Na totalização das urnas, a vitória de Mirella Almeida sobre Vinicius Castello foi de 51,38% a 48,62%.

Desde 1988, na primeira eleição para a Prefeitura de Olinda depois da ditadura militar (1964-1985), a votação mais apertada na cidade aconteceu no primeiro turno de 2016.

Na ocasião, Antônio Campos (então filiado ao PSB) venceu Professor Lupércio (à época no SD) por uma diferença de 9.519 votos — no segundo turno, houve uma virada, e Lupércio venceu com vantagem de quase 30 mil votos.

No segundo turno de 2000, a votação também foi definida por menos de 10 mil votos de diferença, quando Luciana Santos (PCdoB) teve 107.739 votos contra 98.122 votos de Jacilda Urquisa (PMDB) — a diferença da candidata comunista foi de 9.617 votos.

Já a eleição com maior vantagem foi a do Professor Lupércio contra João Paulo (PCdoB), em 2020: 194.074 votos a 45.289 — uma ampla diferença de 148.785 votos.