Sebrae - Compre Pequeno

Ibama e PRF fiscalizam cargas de madeira ilegal e uso irregular de Arla 32 em Pernambuco

Uma operação de fiscalização realizada entre os dias 3 e 7 de novembro, no município de Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, resultou na apreensão de 234 m³ de madeira serrada extraída ilegalmente do bioma amazônico. As cargas foram interceptadas durante ação fiscalizatória conduzida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-232, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH).

Os produtos florestais estavam em quatro caminhões, vindos do Pará, que foram abordados pelos agentes da PRF. Agentes ambientais do Ibama foram então acionados e constataram, junto à equipe da PRF, divergências na quantidade e nas espécies de madeira declaradas na documentação apresentada. As quatro autuações aplicadas pelo Instituto totalizam mais de R$ 70 mil.

Os produtos foram apreendidos e doados à Prefeitura de Serra Talhada, ao campus Pesqueira do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), à Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), em Garanhuns (PE), e à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Ibimirim (PE). Um dos produtos doados, uma mesa de ipê de alto valor comercial, não tinha Guia Florestal emitida pelo órgão estadual de meio ambiente do Pará.

Irregularidades com Arla 32

No âmbito de três operações conjuntas realizadas entre outubro e novembro, a PRF encaminhou ao Ibama 45 Boletins de Ocorrência referentes a irregularidades verificadas no uso do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) em veículos automotores movidos a diesel. Os documentos subsidiarão autos de infração que serão lavrados pelo Instituto.

O Arla 32 é um produto de uso obrigatório, que reduz a emissão de gases poluentes liberados por motores diesel fabricados a partir de 2012. Sua função é diminuir a emissão de NOx (óxido de nitrogênio), gás prejudicial à saúde humana e responsável pelo efeito estufa.

Do gov.br

Petrolina - Testemunhal

A Prefeitura de Brejo da Madre de Deus anunciou condições especiais para o pagamento do IPTU e taxas municipais, com prazo até 27 de dezembro de 2024. Os contribuintes que quitarem o IPTU até essa data terão desconto de 40%. Já as taxas de transporte (para moto táxis, taxistas, toyoteiros e caminhões pipa) e a Taxa de Licença e Funcionamento (para comércios e locadoras) terão abatimento de 30%.

Para regularização de dívidas ativas, a Prefeitura está oferecendo desconto de 100% nos juros e multas para pagamentos à vista. Há também a opção de parcelamento do valor devido, facilitando o pagamento para os contribuintes que preferirem.

Conheça Petrolina

Por Letícia Lins
Do Oxe Recife

Pensem em um danadinho. Com apenas oito anos de idade, o pequeno Heitor Bezerra Gusmão, de 8 anos, está perto de realizar um sonho grande: conhecer o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Polo Aeroespacial Brasileiro. Ele é o único estudante de Pernambuco (entre dez escolhidos no País), que irá visitar o prestigiado centro de excelência em ensino superior e pesquisa, ligado à Força Aérea Brasileira, e que fica em São José dos Campos, interior de São Paulo.

Heitor estuda no Colégio GGE Boa Viagem, e foi selecionado ao passar pela última etapa do Prêmio Sócios-Mirins, projeto da Associação dos Engenheiros do ITA (AEITA). A ideia do concurso é escolher talentos de 7 a 14 anos que se destacam em Ciências e Tecnologia para serem divulgadores científicos. E, ao que parece, o pernambucano é um deles. Heitor é daqueles que insiste, persiste e não desiste. Já havia tentado antes, mas não conseguiu chegar lá. Na segunda, foi aprovado, ao apresentar a maquete um dos seus vários projetos de engenharia.

“Foi muito difícil. Não pensei em ganhar o prêmio. Chegando lá, vou querer ver tudo, aprender tudo e conhecer outras pessoas que gostam de ciência, como eu”, disse. Ele viajará no sábado (9), com a mãe, com tudo pago pelos patrocinadores do concurso. A relação de Heitor com a ciência é antiga, apesar de sua pouca idade. Desde cedo se interessou por astronomia, matemática e olímpiadas do conhecimento.

Chegou a ter festas de aniversário com temas como planetas e até tabela periódica, uma curiosidade recente. Vez ou outra, surpreende os pais, que são pernambucanos, com perguntas difíceis, “Procuramos sempre buscar fontes confiáveis para respondê-lo. Temos essa preocupação” afirmou a mãe Edileuza Gusmão. Livros de ciência e temas variados enchem o quarto do garoto, sempre atrás de conhecimento. O pai, Erasmo de Melo Gusmão, é engenheiro da Petrobras, e foi aluno do GGE. O que o levou a escolher o colégio para matricular o filho, quando a família veio do Rio de Janeiro, onde atuava pela empresa. Deu certo. Heitor é um sucesso…

Por Coronel RR PMPE Julierme Veras de Moura*

É realmente necessário alterar a Constituição para implementar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) no Brasil? A justificativa central para essa mudança seria facilitar a coordenação das ações de segurança pela União, reduzir a violência no País e fortalecer o combate às organizações criminosas. Para responder a essa questão principal, é preciso esclarecer alguns pontos:

  1. Existe realmente uma falta de base legal que impeça o governo federal de coordenar ações de segurança pública?
  2. Há uma necessidade real de criar ou reformular uma polícia ostensiva federal para patrulhar rodovias e hidrovias federais e proteger bens e instalações federais?

Essas são perguntas essenciais que, quando respondidas, podem ajudar o público a entender melhor a proposta de mudança constitucional promovida pelo governo federal.

De antemão, respondendo à primeira pergunta, o ordenamento jurídico brasileiro já constitucionalizou a temática da segurança pública em seu Artigo 144, que define a segurança pública como “um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, e nesse mesmo artigo, em seu parágrafo 7º, que determina expressamente que “a lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades”.

Essa determinação levou 30 anos desde a promulgação da Constituição, para ser efetivada. E essa efetivação da previsão constitucional, veio mediante a Lei 13.675/18 que cria o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

Essa própria lei estabelece como competência da União “estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política nacional, especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência social, com destaque às situações de emergência e aos crimes interestaduais e transnacionais”, ou seja, fica muito mais que claro que é o Governo Federal que determinará o norte de toda a política de segurança no País, inclusive, tendo como destaque os enfrentamento aos crimes interestaduais e transnacionais, os quais são peculiares aos cometidos por organizações criminosas de abrangência nacional.

Assim sendo, o SUSP tem a finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio “por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade”.

E estabelece que a União “instituirá Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, destinado a articular as ações do poder público”, o qual servirá de base para os planos estaduais e municipais, não podendo os outros dois níveis de entes federados instituírem planos de segurança locais que colidam com as diretrizes do plano nacional.

Outra alteração que é proposta pelo Ministro Ricardo Lewandowski é a alteração do Artigo 21, para inserir como competência da União a obrigação de coordenar o SUSP de forma que asseguram a integração, cooperação e interoperabilidade dos órgãos nos três níveis federais.

Todavia, toda essa previsão de coordenação, integração e até padronização de documentos, certidões, relatórios, boletins de ocorrência, matriz curricular para a formação dos agentes de segurança no País, entre tantas outras ferramentas, já constam na retromencionada lei que cria o próprio SUSP, e assim sendo, já faz referência ao disposto no parágrafo 7º. do Art. 144, que torna a lei 13.675/18 umbilicalmente relacionada com a matéria constitucional, o que trona impossível tratar dessa, sem estar relacionado com aquela.

Quanto à resposta do segundo questionamento, é apresentada a necessidade da criação de uma polícia ostensiva federal, diante da alegação da não existência de uma polícia ostensiva federal. Nesse caso, vale a pena traduzir o que vem a ser o termo usado, que vem do latim ostensu, particípio passado ostendere, que significa estender, mostrar, trazendo para a doutrina policial brasileira, é aquela polícia que pode ser identificada pelo uso da farda, e nessa questão a União já dispõe de três polícias que podem atuar de forma ostensiva sob sua responsabilidade, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Penal Federal.

Na proposta, o Ministro Lewandowski alega que há ausência de paridade nas competências entre a união e os Estados, em virtude da ausência de uma polícia ostensiva federal, o que não é a realidade que encontramos na atual situação, se existe alguma ausência de paridade mas funções ela é justamente o contrário, porque a União dispõe da única polícia de ciclo completo no Brasil , que é justamente a polícia federal.

Na apresentação do retromencionado ministro, ele alega que a Polícia Federal é apenas, polícia judiciária, o que na realidade não é verdade, pois ela atua sim com exclusividade de polícia judiciária federal (isso para limitar o poder das outras polícias federais), mas também atua de forma ostensiva para prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; e exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, conforme consta no texto da Constituição Federal em seu Artigo 144, o que termina por dotar a polícia federal da possibilidade de atuar em todo o ciclo de persecução criminal dentro das suas competências definidas em lei.

Quanto à necessidade de redefinir a competência da União para defender prédios públicos por meio da redefinição das funções de uma polícia, a constituição mostra que isso , já encontra previsão no seu texto, quando fala da competência da polícia federal em “apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”.

O que demonstra que um polícia de ciclo completo como a polícia federal, já poderia ser a própria polícia de pronto de polícia ostensiva para a proteção de bens, serviços e instalações federais, como pretende a alteração demandada pelo ministro Lewandowski. 

*Bacharel em Direito e Especialista em Gestão de Políticas de Segurança Pública/ RENAESP-SENASP

A Banda Fulô de Mandacaru estreou seu mais novo clipe, “Boteco da Paixão”, disponível no canal do grupo no YouTube. A música, com letra de Pingo Barros, traz a energia do forró e promete encantar os fãs com versos que falam de amor e paixão. Além do YouTube, “Boteco da Paixão” também pode ser ouvida nas principais plataformas de música. Assista:

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco iniciou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra Luciano Torres (PSB), prefeito reeleito de Ingazeira, e seu vice, Djalma Nunes de Lucena. A ação, proposta pela federação PSDB/Cidadania, alega abuso de poder político e econômico nas campanhas eleitorais de 2024. De acordo com o processo, ambos são acusados de se beneficiarem de recursos públicos e eventos patrocinados pela administração municipal para promoção pessoal e eleitoral, incluindo a utilização de redes sociais e festas populares para impulsionar suas candidaturas.

A ação traz como provas registros digitais e vídeos que demonstrariam a promoção irregular dos candidatos em eventos municipais. Além disso, as acusações também destacam a contratação de artistas para shows que incluíram referências diretas aos investigados, caracterizando, segundo a acusação, a realização de “showmícios”, prática proibida pela legislação eleitoral.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não oficializou a criação do grupo de trabalho que discutirá o projeto de lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro, anunciado por ele há dez dias.

No último dia 28, Lira retirou o projeto da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde seria votado no dia seguinte, e anunciou a criação de uma comissão especial. Na prática, a discussão do projeto recomeçará do zero.

O rito prevê que o presidente da Câmara oficie os líderes partidários para que cada legenda indique seus representantes na comissão especial —o que não ocorreu até agora. A partir do momento em que mais da metade dos integrantes for indicada, caberá a Lira convocar reunião para instalar o colegiado e eleger seu presidente.

A comissão terá 34 membros titulares e 34 suplentes. Tem prazo de até 40 sessões do plenário, podendo terminar antes disso. Depois da discussão no colegiado, a proposta segue para o plenário da Casa.

O objetivo de Lira com a comissão especial era evitar que as negociações em torno de sua sucessão fossem contaminadas pela discussão do projeto de lei e ainda conseguir apoio do PT de Lula e do PL de Jair Bolsonaro (os dois maiores partidos da Câmara) em torno de seu candidato na disputa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

De um lado, o PL queria o compromisso do futuro presidente de que a proposta caminharia na Casa. De outro, o PT era frontalmente contra e não queria sequer que o projeto fosse pautado em plenário.

Lira, por meio de assessoria, não respondeu qual o prazo para oficializar a comissão e começar as indicações de partidos.

Aliados minimizam o fato de a comissão ainda não ter sido oficializada e dizem que nos últimos dias o presidente da Câmara negociou apoio para seu candidato à Mesa Diretora e destravou a votação da proposta que regulamenta emendas parlamentares.

Eles dizem também que, nesta semana, o foco de Lira estava em torno do P20, encontro dos presidentes de Parlamentos dos países do G20 na Câmara.

Em entrevista à Folha na semana passada, o presidente da Câmara afirmou que dará uma solução para o projeto de lei em seu mandato.

Ele teve aval de Bolsonaro e de uma ala do PT para incluir esse projeto em acordo por sua sucessão. De um lado, petistas comemoraram afirmando que essa decisão afastou o risco de votação do projeto neste momento na CCJ —com grandes chances de ser aprovado.

Eles também disseram que a comissão poderá nem sair do papel, a exemplo do que ocorreu anteriormente com o grupo que analisaria nova proposta para o projeto sobre fake news.

Apesar disso, alguns petistas queriam um posicionamento mais incisivo do futuro presidente da Câmara contrário ao texto e enxergaram com desconfiança a iniciativa de Lira, por ser um aceno claro aos bolsonaristas.

Parlamentares da ala bolsonarista do PL também criticaram a decisão de Lira, porque acreditavam na aprovação do projeto na CCJ. A própria presidente do colegiado, Caroline de Toni (PL-SC), disse que o tema ainda é uma prioridade, que tem convicção de que a anistia será aprovada e trabalhará para isso ocorrer de forma célere.

Parlamentares bolsonaristas apostam que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos dará novo fôlego e elevará a pressão para que o Congresso discuta a proposta da anistia, estendendo o benefício ao próprio Bolsonaro.

Deputados do centrão e da esquerda, no entanto, minimizam eventual relação da vitória do republicano com o andamento do projeto na Casa.

Na quarta (6), Hugo Motta disse que o resultado da eleição americana causa “um ânimo maior aos movimentos e aos partidos de direita” no país, mas afirmou que as discussões da proposta da anistia se darão no âmbito da comissão especial.

“A condução da comissão deve começar nos próximos dias. A comissão vai trabalhar, na minha avaliação, com muita serenidade e fazendo o trabalho que tem que ser feito para debater um tema tão importante como esse”, disse.

Desde que se lançou na disputa pela sucessão de Lira, o deputado do Republicanos evitou se posicionar sobre o tema justamente para conseguir o apoio do PT e do PL.

Da Folha de São Paulo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,56% em outubro deste ano. A taxa é maior do que as observadas no mês anterior (0,44%) e em outubro de 2023 (0,24%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 4,76% em 12 meses, acima dos 4,42% observados em setembro e acima do teto da meta de inflação (4,50%), estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. Nos dez primeiros meses do ano, o IPCA acumula taxa de 3,88%.

A taxa de inflação em outubro foi puxada principalmente pelos gastos com habitação e com alimentos. O grupo de despesas habitação teve alta de preços de 1,49%, influenciada pelo avanço do custo da energia elétrica, que subiu 4,74%, com a implementação da bandeira tarifária vermelha 2, a partir de 1º de outubro.

A bandeira tarifária vermelha 2, no entanto, foi algo pontual, uma vez que, a partir deste mês, a bandeira passará a ser amarela.

“Então a gente vai deixar de ter uma cobrança de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos [de acordo com a bandeira vermelha 2] para R$ 1,88 [de acordo com a bandeira amarela]. É claro que existem outros componentes que fazem parte da conta de energia elétrica, mas quando a gente olha para o componente bandeira tarifária é um fator de alívio”, disse o pesquisador do IBGE André Almeida.

O grupo alimentação e bebidas teve variação de preços de 1,06%, puxada principalmente pelo aumento das carnes (5,81%). Entre os tipos de carne com altas mais elevadas destacam-se acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Outros alimentos com altas de preços foram tomate (9,82%) e café moído (4,01%).

Segundo André Almeida, as carnes acumulam uma alta de preços de 8,95% desde setembro. “A gente teve um período de seca bem mais intenso, o que prejudica a produção e reduz a a oferta de animais. Além da questão climática, a gente tem uma menor oferta também influenciada por uma menor disponibilidade de abates e também por causa das exportações. As exportações estão maiores que o ano passado e a oferta de carnes no mercado interno ficou mais restrita. Isso contribuiu para essa alta das carnes no mês de outubro também no mês de setembro.”

Os transportes foram o único grupo de despesas com deflação (queda de preços): -0,38%. O resultado do grupo foi influenciado por recuos nos preços das passagens aéreas (-11,50%), trem (-4,80%), metrô (-4,63%), ônibus urbano (-3,51%), etanol (-0,56%), óleo diesel (-0,20%) e gasolina (-0,13%).

Da Agência Brasil.

Por Bruno de Freitas Moura 
Da Agência Brasil


O Brasil tem 16,390 milhões de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais. Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios Brasil afora.

Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.

Até o Censo anterior, de 2010, o instituto adotava a expressão “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o que equivalia a 6% da população.

Os pesquisadores advertem que é preciso cuidado ao fazer a comparação entre 2010 e 2022, pois nesse intervalo de tempo aconteceram melhorias tecnológicas e metodológicas na identificação dos recortes territoriais.

A analista do IBGE Letícia de Carvalho Giannella explica que os avanços técnicos resultaram no mapeamento de áreas não identificadas anteriormente e no ajuste de limites. Dessa forma, ressalta ela, “a comparação entre o resultado das duas pesquisas apresenta limitações e não deve ser realizada de forma direta”.

“Quando a gente olha a variação de população, o aumento de território, sem essa crítica, o que pode parecer como um simples crescimento demográfico pode ser fruto, na realidade, de uma melhoria do mapeamento, das condições de classificações dessas áreas”, completa.

Distribuição
O IBGE detalhou que 43,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).

O estado de São Paulo tem a maior população de residentes em favelas, 3,6 milhões, seguido por Rio de Janeiro (2,1 milhão) e Pará (1,5 milhão). Os três estados juntos respondem por 44,7% do total de habitantes de comunidades do país. A maior favela é a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 moradores.

Em proporção, o Amazonas tem a maior parcela de pessoas morando em favelas (34,7%). Isso equivale dizer que praticamente um em cada três moradores do estado vive em alguma comunidade.

O Amapá aparece na sequência com proporção de 24,4%. Pará (18,8%), Espírito Santo (15,6%), Rio de Janeiro (13,3%), Pernambuco (12%), Bahia (9,7%), Ceará (8,5%), Acre (8,3%) e São Paulo (8,2%) completam a lista de estados em que a proporção é maior que a média nacional (8,1%).

O Mato Grosso do Sul tinha a menor parcela de pessoas vivendo em favelas (0,6%), seguido por Goiás (1,3%) e Santa Catarina (1,4%).

Fenômeno urbano
O Censo observou que nas 26 grandes concentrações urbanas do país – espécie de região metropolitana que tenha mais de 750 mil habitantes – viviam 83,6 milhões de pessoas. Dessas, 13,6 milhões residiam em favelas, ou seja, 16,2%, o dobro da proporção de todo o país (8,1%).

O IBGE destaca também que os moradores das 26 grandes concentrações urbanas eram 41,2% do total da população brasileira, enquanto os moradores de favelas dessas regiões específicas somavam 82,6% do total de residentes em comunidades Brasil afora.

De acordo com a analista Letícia Giannella, a comparação é uma demonstração de que as favelas são um fenômeno marcadamente urbano. “É um indicativo que mostra a concentração dessas áreas e dessas populações nas regiões mais urbanizadas”, pontua.

As grandes concentrações urbanas com maior proporção de habitantes morando em comunidades eram Belém (57,1%), Manaus (55,8%), Salvador (34,9%), São Luís (33,2%), Recife (26,9%) e Vitória (22,5%). A concentração do Rio de Janeiro figurava na 11ª posição (14,8%); e a de São Paulo na 13ª (14,3%).

Já as grandes concentrações urbanas com os percentuais mais baixos eram Campo Grande (0,9%), São José dos Campos/SP (1%), Goiânia (1,5%) e Sorocaba/SP (1,8%).

Domicílios
O Censo 2022 identificou que 72,5% das favelas brasileiras tinham até 500 domicílios, enquanto 15,6% possuíam de 501 a 999, e 11,9% tinham mais de 1 mil domicílios.

Ao todo, o IBGE contou 6,56 milhões de domicílios nas favelas brasileiras, o que representava 7,2% do total de lares do país. Desses, 5,56 milhões foram classificados como domicílios particulares permanentes ocupados (DPPO), onde moram 99,8% da população de favelas.

A pesquisa mostra que o número médio de moradores dos domicílios em favelas era de 2,9 pessoas, levemente acima da média do total da população brasileira, 2,8. Em 2010, a média nas favelas era 3,5 pessoas; e a do país como um todo, 3,3.

Os recenseadores identificaram que 96,1% dos domicílios em favelas são casas, incluindo as de vila ou em condomínios. No total da população brasileira, a proporção é de 84,8%.

O IBGE coletou informações sobre as condições dos lares em favelas. Em relação ao abastecimento, identificou que 89,3% dos domicílios particulares permanentes ocupados tinham ligação com rede geral de distribuição. No total do país, esse percentual é menor, 87,4%.

Os pesquisadores fazem a ressalva de que o total do país inclui áreas rurais, que podem dispor de formas próprias de abastecimento de água, esgotamento e coleta de lixo, fazendo com que números relativos a características dos domicílios das favelas sejam melhores que o do total nacional.

Em relação ao esgotamento, 61,5% dos domicílios nas favelas tinham ligação com rede geral ou pluvial e fossa séptica ou filtro ligada à rede. No total do país, o percentual é de 65% nessas condições. Praticamente todos os lares em favelas (99%) tinham banheiro de uso exclusivo.

Enquanto no total do país 83,1% dos lares possuem coleta de lixo no domicílio, nas favelas o percentual cai para 76%. Para outros 20,7%, a destinação do lixo é via depósito em caçambas.

Estabelecimentos
As favelas brasileiras possuíam 958 mil estabelecimentos em 2022. A grande maioria, 616,6 mil, era classificada como “outras finalidades”, o que inclui atividades como comércio e serviço. Havia 50,9 mil estabelecimentos religiosos; 7,9 mil de ensino; 2,8 mil de saúde e 995 agropecuários. Cerca de 280 mil estavam em construção ou reforma.

O prefeito João Campos realizou uma mudança no comando no Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife. A engenheira Cinthia Mello deixa a Chefia da estrutura de gestão para atuar na iniciativa privada. Em substituição foi nomeado interinamente Guilherme Mota Gomes, antigo secretário-executivo do Gabinete.

“Agradeço todo o empenho e a contribuição dada por Cinthia ao longo de nossa primeira gestão. Tenho certeza de que ela, com toda sua capacidade e comprometimento, continuará tendo muito sucesso em qualquer missão que venha assumir”, destacou o prefeito João Campos.

O empresário José Gonzaga Moreira, de 80 anos, conhecido como Zezinho do Ouro, foi assassinado a tiros em frente ao seu apartamento no bairro de Santana, Zona Norte de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornalista Alysson Novato, do portal Comando Policial.

Zezinho do Ouro era popular no YouTube, onde liderava o canal “Falando com Zezinho – A Voz de Correntes”, espaço utilizado para fazer graves denúncias e críticas à administração pública de Correntes, no Agreste pernambucano, sua cidade natal. Ele apoiou, mesmo à distância, a candidatura de Dr. Romão, do PSB, durante a última campanha eleitoral na cidade.

O crime ocorreu ontem (7), após Zezinho receber em sua residência um homem que alegava ter informações sobre supostas irregularidades para serem publicadas em seu canal. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito acompanhou Zezinho até o prédio e, ao voltarem para o térreo, disparou contra ele várias vezes, atingindo-o na cabeça. Zezinho chegou a ser socorrido por populares para o Hospital São Camilo, mas não resistiu e faleceu nas primeiras horas desta sexta-feira (8).

Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito entrou no prédio ao lado de Zezinho e, após o crime, fugiu em uma motocicleta com um cúmplice em direção ao bairro Mandaqui. A motivação do assassinato ainda é desconhecida, e o caso está sendo investigado pela 20ª Delegacia de Polícia de Santana.

Por Betania Santana e Pupi Rosenthal
Do Blog da Folha

A governadora Raquel Lyra (PSDB) informou ontem que vai a Brasília na próxima semana para uma audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho. Na pauta, a ferrovia Transnordestina. Vai pedir ao Governo Federal que Pernambuco receba o mesmo tratamento dispensado ao Estado do Ceará.

“Estamos trabalhando para atualizar o projeto, licitar a obra e podermos ir atrás dos recursos, como se conseguiu fazer para o Ceará. Espero que a gente possa ter aqui em Pernambuco o mesmo tratamento que foi dado para lá”, declarou a governadora na manhã de ontem, após entrega de carteiras que vão garantir atendimento prioritário a pessoas com fibromialgia.

Investimento
Na última terça-feira (5), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) a assinar o aditivo com a Transnordestina Logística (TLSA) para a conclusão da Transnordestina, no trecho que liga a cidade de Eliseu Martins, no Piauí, ao Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará.

Com a medida, a Transnordestina Logística fica autorizada a realizar operação de crédito de R$ 3,6 bilhões junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). A previsão é de que seja repassado R$ 1 bilhão anual, de 2024 a 2026, e mais R$ 600 milhões em 2027. O valor corresponde a todo o orçamento do fundo nesse período e beneficia apenas o trecho do Piauí até o Ceará. O orçamento estimado do FDNE, por ano, é de algo em torno de R$ 1 bilhão.

Importante na transição energética da Região Nordeste, o FDNE vinha garantindo a viabilidade de projetos voltados às energias alternativas e renováveis. Em 2023, todo o montante disponibilizado pelo fundo – R$ 1,1 bilhão – foi destinado a projetos de energia eólica e solar fotovoltaica. Com o repasse para viabilizar a construção da ferrovia no Ceará, não vão sobrar recursos para outras iniciativas. Os outros oito Estados do Nordeste e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo ficarão sem acesso aos recursos do fundo.

Aditivo

Em 23 de dezembro de 2022, quando a TLSA celebrou o primeiro termo aditivo ao contrato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). o trecho pernambucano, planejado para ser instalado entre o município de Salgueiro, no Sertão, e o Porto de Suape, no Grande Recife, acabou excluído da concessão.

O trecho pernambucano da ferrovia, orçado em R$ 4 bilhões, foi incluído como obra do Governo Federal, dentro do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Este ano, a Infra S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, assinou contrato de R$ 15,2 milhões com o Consórcio Estratégica-Prosul, em setembro, para elaborar um outro projeto.

A governadora garantiu empenho para a conclusão do trecho pernambucano da obra. “O que aconteceu por aqui (em Pernambuco) foi a garantia de 500 milhões de reais no orçamento para que seja feita a atualização do projeto e reiniciada as obras através da Infra S.A. Nós estamos trabalhando para assegurar que essa obra possa ser concluída”, enfatizou Raquel Lyra.

O trecho da Transnordestina, em execução no Ceará, é um dos maiores empreendimentos de infraestrutura do País. Desde o início de sua construção,em 2006, já recebeu investimentos da ordem de R$ 7,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões do FDNE.

Para sua conclusão, serão necessários mais R$ 7 bilhões, de acordo com a concessionária. A TLSA calcula que, além do fundo, vai precisar fazer um aporte de R$ 2 bilhões em recursos próprios e buscar R$ 1,5 bilhão de outras fontes.

A Justiça estabeleceu um prazo de 48 horas para que a prefeita de Brejão, Beta Cadengue (PSB), dê início ao processo de transição com o prefeito eleito, Saulo Maruim (PP). A decisão, emitida pelo juiz Glacidelson Antônio da Silva, prevê uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

O advogado Renato Curvelo, que entrou com a ação, ressaltou que a transição é um dever legal previsto pela Lei Complementar 260/2014, o qual a atual gestão estaria ignorando.

“O obstáculo ao conhecimento de como se encontra a atual situação administrativa e a saúde financeira municipal, prejudica o planejamento sucessório da gestão municipal e a solução de continuidade dos serviços públicos, de uma forma mais eficiente, além de trazer riscos irreversíveis à administração pública pela ocorrência de atos ilegais, irregulares e danosos ao erário público”, explicou Curvelo.

A atual administração de Brejão enfrenta outras ações judiciais, sendo acusada de desobediência e intransigência em relação à transição para o vice-prefeito e prefeito eleito. Há também suspeitas de irregularidades em licitações e despesas no final da gestão. Recentemente, o Ministério Público obteve uma liminar suspendendo nomeações irregulares realizadas pela atual administração.

Com informações do Blog do Roberto Almeida.

O Sextou de hoje homenageia o cantor, compositor, poeta e ator Agnaldo Rayol, que morreu na última segunda-feira, aos 86 anos, em São Paulo. Entrevistei a jornalista Nilu Lebert, autora da biografia ainda não concluída do artista e de várias outras biografias, entre elas, dos atores Fúlvio Stefanini e Beatriz Segal.

Agnaldo Rayol ficou conhecido pela voz de barítono e sua participação como cantor e apresentador em diversas atrações da televisão brasileira. Entre os maiores sucessos do artista, estão suas interpretações de canções italianas, tais como “Mia Gioconda” e “Tormento D’Amore”.

O cantor deixou um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. O programa tributo em homenagem ao cantor irá ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

O Partido dos Trabalhadores (PT) fortaleceu a parceria com a governadora Raquel Lyra (PSDB) ao indicar Maurício de Josué, vice-prefeito de Águas Belas, para o cargo de diretor-geral do ProRural (Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural). A nomeação, publicada oficialmente, confere ao petista uma posição de destaque, com status de presidente. Maurício substitui Mychel Ferraz, indicado pelo deputado federal Coronel Meira (PL).

Maurício de Josué concorreu à Prefeitura do município no pleito deste ano, mas perdeu por 550 votos. A escolha de Maurício é vista como um movimento estratégico e reflete a influência do presidente estadual do PT, Doriel Barros, e do prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo, que apoiou Raquel Lyra no segundo turno das eleições de 2022.

Com informações do Blog Cenário.

Depois de uma campanha eleitoral marcada pela rachadura do Partido Liberal (PL) de Pernambuco, as diferenças entre Gilson Machado Neto (foi candidato à Prefeitura do Recife) e André Ferreira (deputado federal) não terminaram após as eleições.

Passada a corrida eleitoral, agora, os dois apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estão na disputa pela liderança da direita em Pernambuco. Ontem (07), o ex-ministro do Turismo voltou a atacar o deputado federal. Isso porque, em entrevista a um blog local, André Ferreira chegou a chamar Gilson e “patético”. Com isso, Machado respondeu às críticas.

“É no mínimo estranho e contraditório ver a postura bipolar de André Ferreira. Em várias entrevistas anteriores, ele me elogiou e me colocou como um dos majoritários do nosso partido. Agora, decide se referir a mim de maneira ofensiva, tosca parecida com o seu próprio biótipo”, disparou Gilson Machado.

Durante a campanha, uma das principais reclamações de Gilson foi a falta de apoio financeiro do PL à sua candidatura e também do seu filho, que acabou eleito vereador com 16.095 votos.

“Ao invés de gastar tempo atacando a mim ou ao meu filho, Gilson Filho, que se elegeu o vereador mais votado da história do PL, mesmo sem ter recebido um só centavo do partido, André deveria focar mais no próprio desempenho e na postura política, já que muitos começam a compará-lo à Joice Hasselmann – a ex-deputada de São Paulo que traiu pautas do presidente Bolsonaro e, após surfar na onda bolsonarista, não conseguiu sequer o mandato de vereadora em 2024”, falou o ex-ministro.

Gilson Machado também criticou a postura de André Ferreira sobre a sua ida aos Estados Unidos para se encontra com Trump. “É lamentável um deputado federal do próprio partido vir com esse tipo de discurso num momento no qual deveria ter orgulho de ter um correligionário seu sendo recebido na casa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e também ao lado do filho do ex-presidente Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL). O que deveria ser orgulho, gratidão e união, transforma-se em uma clara demonstração de inveja”, apontou.

Por fim, visando às eleições de 2026, Machado acredita que é necessário fortalecer a base da direita e não rachar. “Ao invés de fazer ataques vazios e tentar ganhar relevância com críticas a quem sempre trabalhou com coerência e entrega, André Ferreira deveria respeitar o trabalho de quem realmente contribui para o fortalecimento da base de apoio ao presidente Bolsonaro em 2026.

Porém, ele, usa a imagem de Bolsonaro conforme lhe convém e não se incomoda em subir em palanques ao lado de apoiadores de Lula, como foi visto recentemente em Sairé e Gravatá. Essa postura dúbia e de conveniência política não tem mais espaço junto aos conservadores esclarecidos”, finalizou Gilson.

Do JC.

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) revogou, ontem (07), a medida cautelar que suspendia temporariamente o concurso público da Prefeitura de Araripina. A suspensão foi solicitada por Leonardo Cruz, advogado do prefeito eleito, Evilásio Mateus (PDT), que questionou a distribuição de vagas para pessoas com deficiência (PCDs). Entretanto, após análise, o TCE considerou que o certame atende aos requisitos legais, permitindo sua continuidade.

Em nota, a Prefeitura de Araripina afirmou que o concurso foi realizado em conformidade com as normas, garantindo 5% das vagas para PCDs, conforme a legislação federal. De acordo com o comunicado, a ação do advogado Leonardo Cruz teria como finalidade adiar o concurso para “possibilitar a abertura de vagas em benefício de compromissos feitos durante a campanha”.