O deputado estadual Antonio Coelho se somou à voz da comunidade acadêmica de Petrolina para assegurar a recuperação do campus da Universidade de Pernambuco (UPE) em Petrolina, que se encontra totalmente abandonado pelo Governo de Pernambuco. O estado é responsável pela instituição.
O parlamentar, que é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa, fez uma visita à Diretoria e às instalações da instituição recentemente. Acompanhado do prefeito de Petrolina, Simão Durando, constatou a dura realidade enfrentada por estudantes, professores e demais funcionários da Universidade, que é pioneira no município.
Durante a sua passagem pelos espaços do campus, o deputado Antonio Coelho constatou a situação penosa em que se encontra a estrutura da universidade. “São mais de 80 espaços comprometidos. São oito mil metros quadrados condenados e mais de três mil alunos afetados. O cenário é doloroso. Corredores vazios, laboratórios interditados, salas de aula silenciosas, risco de desabamento. O teto pode cair, literalmente”, lamentou o parlamentar. Na sequência, ressaltou “ser triste ver um prédio histórico, onde nasceu a primeira universidade pública de Petrolina, encontrar-se na atual situação”.
No rol desse imenso prejuízo também se encontram os estudantes do Colégio de Aplicação, que funciona no mesmo local. Inclusive, ainda enfrentam dificuldades com a questão da merenda.
Presente à vistoria, o prefeito Simão Durando ressaltou a falta de apoio e aproveitou para fazer um apelo ao Governo de Pernambuco. “São necessários quatro milhões de reais para solucionar os problemas de forma definitiva, arrumar o teto que está condenado. Um pedido não só de Petrolina, mas do Vale do São Francisco, pois, estudantes de vários municípios vêm para a UPE e para a Escola de Aplicação atrás de realizar um sonho”, destacou o gestor petrolinense.
O deputado Antonio Coelho reforçou a letargia e a falta de vontade do governo do estado, neste primeiro momento, a respeito da questão orçamentária para que se possa revitalizar a UPE. “Quero colocar o meu mandato à disposição, as nossas emendas parlamentares, a nossa articulação na Comissão de Finanças para viabilizar o orçamento que for necessário a fim de que a gente possa resgatar e ajudar a recuperar a UPE em Petrolina”, finalizou o parlamentar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental. A nova legislação garante que famílias que enfrentam a perda de um filho – durante a gestação, no parto ou nos primeiros dias de vida – passem a receber tratamento psicológico e acolhimento estruturado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida representa um avanço inédito na forma como o Brasil trata uma das dores mais silenciosas e profundas que uma família pode experimentar. Além da assistência médica e psicológica, a lei também altera a legislação de Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973) para permitir que os natimortos sejam oficialmente registrados com o nome escolhido pelos pais.
“Essa política define o que as maternidades precisam ter para cuidar daquelas mães e pais que perdem os filhos antes ou após o parto”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos autores do projeto de lei quando ainda atuava como deputado federal.
O que muda na prática?
Com a nova lei, o SUS deverá oferecer:
Apoio psicológico especializado para mães, pais e familiares;
Exames para investigar causas da morte fetal ou neonatal;
Acompanhamento nas gestações futuras;
Espaços reservados nas maternidades para acolher pessoas enlutadas;
Treinamento de equipes de saúde e criação de protocolos de cuidado.
A proposta também visa estabelecer um padrão nacional de acolhimento para hospitais e maternidades, como já ocorre em iniciativas pioneiras no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), no Hospital Mater de Ribeirão Preto (SP) e na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão.
Entre 2020 e 2023, o Brasil registrou mais de 172 mil óbitos fetais. Somente em 2024, foram 22.919 mortes fetais e quase 20 mil óbitos neonatais. O Ministério da Saúde já articula diretrizes nacionais para humanizar o atendimento às famílias afetadas, em parceria com universidades e instituições da área.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – A seita do cordão encarnado possui manadas e mais manadas de gafanhotos vermelhos treinados para missões especiais. São gafanhotos girantes tamanho GG, com barbas vermelhas e cabeças de vento. Os gafanhotos vieram das pragas do Egito e foram enviados por Zeus para castigar o Faraó que manteve o povo na escravidão.
Calma, ainda vai piorar bastante. Haverá mais um ano e meio de golpes antidemocráticos contra o patrimônio público. Depois eles dirão que a culpa é dos radicais da direita. Faz parte da natureza dos insetos políticos vermelhos.
Os Correios já encontraram a solução para os golpes bilionários. Haverá demissão em massa e redução de salários das formiguinhas. As restarem pagarão a conta dos prejuízos.
Algumas migalhas estão sendo recuperadas. Cinco ou seis automóveis de luxo receberam voz de prisão. Quando se trata de golpes de Estado na casa dos 8 a 10 bilhões, prender esses carrinhos de brinquedo de ricos, é o equivalente a gorjetas.
Previdência e Correios são úberes desta imensa vaca leiteira chamada Pindorama. Vacas e bovinos em geral são animais maravilhosos que se sacrificam pela humanidade. Somente os hereges profanam a vaquinha Mococa.
Até agora os bandoleiros que aplicaram bilionários golpes de Estado contra a Previdência Social e contra os Correios não foram acusados de atentar contra as instituições democráticas. Os baderneiros que invadiram o Congresso Nacional não tinham poderes para abalar as instituições. Se a Previdência entrar em colapso por conta de sucessivos golpes, a sociedade brasileira ficará em ponto de desagregação e decadência moral.
Nos tempos de amor febril, os Correios somaram prejuízos de R$ 3,5 bilhões até 2016. Nesse tempo cuidaram também de falir o fundo Postalis.
Depois que o amor esmaeceu, quando Michel Temer era chamado de traíra golpista e o pobrezinho de Bolsonaro esculachado todos os dias, os Correios deram um cavalo de pau e emendaram cinco anos de lucros a partir de 2017 somando R$ 4 bilhões no período. Na volta do amor vermelho, no ano passado, o prejuízo escalou para R$ 3,81 bilhões. Estes são dados de realidade. Guenta, mundiça da seita vermelha!
As roubalheiras na Previdência e nos Correios atualmente são as mais expostas nas vitrines da mídia. Outros escândalos estão silentes, feito fogo no monturo, no reino milionário das estatais.
Lá vai ela, ministra plenipotenciária ad-hoc, cuidadora do Véio do Pastoril Encarnado, interpelar o mandarim do Império Continental da China para pedir que mande um interventor implantar um modelo de censura na big tech Tic-Tok.
Antes, ele havia desafiado o homem mais rico de Marte, o fogueteiro Elon Musk, para uma briga de foice.
Musk é o cara mais rico de Marte. Xi Jinping é o homem brabo entre 1 bilhão 400 milhões de chineses. O Véio do Pastoril encarnado é a alma mais honesta de Pindorama. A madame é uma Evita Peron mal-ajambrada. A musa maravilhosa Madonna vai cantar a cantiga: “Não chore por mim, Pindorama!”.
A reeleição de Raul Henry na presidência do MDB já era dada como certa e não surpreendeu. Aliado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), provável adversário de Raquel Lyra (PSD) em 2026, Henry vai continuar mandando no partido, mas não terá o poder, de forma isolada, de decidir se a legenda estará aliada ao projeto majoritário do PSB no Estado nas eleições do ano que vem.
Não é que não tenha força nem desejo. Henry vai depender do rumo que o MDB tomar no plano nacional. O partido tem, hoje, 44 deputados federais, 11 senadores e três governadores. Nas eleições municipais de 2024, o partido elegeu 864 prefeitos, dos quais cinco de capitais: São Paulo, Porto Alegre, Belém, Boa Vista e Macapá. No ranking nacional, só perdeu para o PSD, que emplacou 891 prefeitos.
Por tudo isso, o MDB é uma noiva bastante disputada no plano nacional e no momento discute uma federação partidária com o PSD e o Republicanos, estando as tratativas mais avançadas com o último, partido que integra o Centrão no Congresso, ocupa ministérios no Governo Lula, mas é uma incógnita em relação ao candidato que apoiará para presidente da República.
Se o MDB fechar a federação com o Republicanos, teoricamente Henry terá mais chances de consolidar o seu projeto de apoiar João, até porque o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que tem sido uma voz nacional ativa em favor do apoio do seu partido à reeleição de Lula, sonha 24 horas em disputar uma das vagas ao Senado na chapa de João.
Se, no entanto, o MDB fechar uma federação com o PSD, partido em nível nacional comandado a mão de ferro pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a governadora Raquel Lyra, que trabalhou pela vitória de Jarbas Filho na disputa contra Henry e saiu derrotada, pode voltar a ter chances de contar com o MDB em seu palanque. O fato é que os arranjos nacionais complicam os entendimentos nos Estados. Este jogo, portanto, ainda está em aberto, dependendo do que for decidido pelos caciques nacionais, que jogam e definem seus times de olho na Presidência da República e não a reboque dos interesses regionais.
O JOGO DE BOLSONARO – Líderes graúdos do Centrão que se reuniram com Jair Bolsonaro recentemente saíram da conversa com uma certeza: se Lula chegar no início de 2026 fraco, magro nas pesquisas, ele apoiará Michelle ou Eduardo Bolsonaro à presidência. Se a situação for oposta, tende a ir de Tarcísio de Freitas, segundo informou, ontem, em sua coluna, o jornalista Lauro Jardim, de O Globo. Por este raciocínio, evidentemente que Tarcísio não trocará uma reeleição em São Paulo quase certa por uma aventura.
Paulo Roberto, liderança em ascensão – As forças que apoiaram Jarbas Filho na disputa malsucedida contra Raul Henry pelo comando do MDB subestimaram o poderio de uma liderança emergente no Estado: o prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto. Nas eleições de 2022, elegeu a filha Iza Arruda deputada federal, abriu um canal direto com a cúpula nacional do MDB e arregimentou votos decisivos para a reeleição de Henry. Saiu consagrado e tende a ter papel importante em 2026 na oposição ao projeto de reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD).
Subiu o tom – O presidente Lula tem dado sinais de que fará o impossível pela regulação das redes sociais. “Não se pode permitir que a ‘canalhice’ e as ‘fake news’ tomem conta do Brasil. No mês que vem, vou fazer política nesse País. Mês que vem vou começar a andar este país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade e não permitir que a mentira, a canalhice e as fake news ganhem espaços, e que a verdade seja soterrada nesse país”, afirmou, sábado passado, durante um evento no Mato Grosso.
Regulação imediata das redes – O presidente afirmou ainda que fazer com que a verdade se sobreponha à mentira no Brasil é sua “obrigação moral” e defendeu a regulamentação das redes sociais. “É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de regular o uso das empresas. Não é possível que tudo tenha controle, menos as empresas de aplicativos”, afirmou.
A razão do descontrole emocional – A ira de Lula é consequência de uma medida econômica do governo que se tornou alvo mais uma vez de críticas pelas redes sociais. Na quinta-feira passada, o governo anunciou o aumento do IOF para empresas, operações de câmbio e planos de seguros usados como investimento. O mercado reagiu mal à medida, que demonstrou desconfiança em relação ao decreto. Agentes do setor financeiro acusaram a medida de funcionar como um mecanismo indireto de controle cambial. Oposição e críticos nas redes sociais fizeram pressão no governo, que horas depois recuou e revogou parte do decreto.
CURTAS
DOG 1 – Um avião da TAP Air Portugal foi impedido de decolar no Aeroporto Internacional Tom Jobim-Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), por não permitir o embarque de um cachorro de serviço. O voo tinha como destino a capital Lisboa, em Portugal, e partiria na tarde de sábado passado. Um mandado judicial da 5ª Vara Cível da Comarca de Niterói (RJ) autorizou o cão de serviço Teddy a entrar na aeronave com a passageira Hayanne Porto.
DOG 2 –A irmã dela foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, por isso, precisava de suporte constante do animal. Como a TAP não atendeu à determinação da Justiça, a família acionou a Polícia Federal. Em seguida, agentes da corporação impediram a aeronave de decolar sem que Teddy viajasse em local apropriado.
NO PODCAST – O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, estará amanhã no meu podcast “Direto de Brasília”, parceria com a Folha de Pernambuco. Na pauta, o fechamento de um ciclo de dez anos à frente do partido, a eleição de João Campos como sucessor e o quadro nacional em geral.
Perguntar não ofende: para onde caminha o MDB em 2026 — com Lula ou com um candidato da oposição?
Faleceu hoje, no Recife, o Capitão do Exército Brasileiro Jackson do Carmo Silva, aos 53 anos, vítima de câncer. Ele enfrentava a doença há mais de um ano. O velório será realizado às 8h de amanhã, com sepultamento previsto para as 14h, no Cemitério Morada da Paz.
Capitão Jackson foi Chefe de Instrução do Tiro de Guerra 07-017, em Nazaré da Mata, entre os anos de 2000 e 2005. Em nota de pesar, o TG 07-017 lamentou a perda e destacou o legado de “profissionalismo, disciplina, civismo e cidadania” deixado pelo capitão, homenageado como “nosso eterno Comandante”.
A quatro meses para a mudança de comando no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin iniciou o processo de transição com a equipe do atual presidente, Luís Roberto Barroso. Embora considerado um ministro de perfil técnico, menos afeito a declarações públicas, a expectativa de integrantes da Corte é que Fachin mantenha uma postura de defesa institucional diante de ataques ao Judiciário, sobretudo no contexto eleitoral, uma vez que ele estará à frente do STF durante as próximas eleições, em 2026.
Interlocutores do ministro lembram que ele presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022 e capitaneou a frente contra a pauta bolsonarista do voto impresso. Foi Fachin também quem iniciou os trabalhos, no tribunal, de combate às notícias falsas. Ele deve repetir no STF a dobradinha com Alexandre de Moraes, que foi seu vice-presidente na Corte Eleitoral e ocupará o mesmo posto no Supremo a partir de setembro.
Dez anos após ser indicado ao Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff, Fachin deverá ser eleito para o comando da Corte seguindo a tradição de que o posto é ocupado sempre pelo ministro mais antigo que ainda não o tenha exercido. A eleição para o mais alto cargo do STF, assim como para a vaga de vice, é feita de forma simbólica pelos membros do tribunal por meio de voto secreto, como prevê o regimento interno.
Fachin tem feito reuniões periódicas com a equipe de transição, o que inclui também o gabinete de Barroso, e já selecionou os dois principais nomes de sua gestão: Desdêmona Arruda será a diretora-geral, posto hoje ocupado por Aline Osório, e Roberto Dalledone será o secretário-geral, função que atualmente cabe a Eduardo Toledo.
Ao assumir o comando da Corte, Fachin deverá deixar de ser o relator da Lava-Jato, função que será herdada por Barroso. Como os ministros têm um histórico de alinhamento em matérias penais — estão na ala mais “legalista” do STF, em oposição aos ministros mais “garantistas”, favoráveis aos réus — e também posicionamentos parecidos com relação à própria Lava-Jato, a troca de relatores não deve representar uma guinada na condução dos processos envolvendo a operação.
Embora hoje os casos envolvendo a Lava-Jato sejam menos volumosos, ainda restam alguns nos escaninhos da Segunda Turma. Um deles diz respeito a delações de executivos da Odebrecht e da J&F. Esse processo também foi impactado por decisões que anularam atos do Ministério Público. Em 2024, o ministro Dias Toffoli anulou todos os atos praticados pela Lava-Jato contra o empresário Marcelo Odebrecht, o que levou a uma avalanche de pedidos de extensão.
Na dança das cadeiras no STF, outra mudança também dará uma nova configuração à Corte: a ida de Barroso para a Segunda Turma. O ministro passará a ocupar a cadeira de Fachin no colegiado responsável por julgar os casos remanescentes da Lava-Jato. Entre os integrantes da Segunda Turma está Gilmar Mendes, com quem Barroso já protagonizou desavenças públicas.
Antes de ser presidente, Barroso fazia parte da Primeira Turma, que hoje é a responsável por julgar a trama golpista. Sua volta para o colegiado só seria possível caso algum ministro que faz parte da Primeira Turma — Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux — quisesse trocar de grupo. Na avaliação de um magistrado que compõe o colegiado, essa hipótese é “praticamente inexistente”.
Embora Fachin deva deixar a relatoria da Lava-Jato, o ministro ainda avalia se abrirá mão de todos os processos que estão sob a sua responsabilidade. Isso porque, de acordo com as regras internas do tribunal, quando um ministro vira presidente do STF, ele tem a prerrogativa de se manter à frente de processos que estejam prontos para julgamento.
Uberização
Uma das apostas nos bastidores do Supremo é que entre as ações que seguirão com Fachin estão a que debate o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativos e as plataformas digitais, a chamada “uberização”. O caso está praticamente pronto para ser julgado após uma série de audiências públicas no fim de 2024.
O principal processo que trata do assunto foi protocolado pela plataforma Uber. A empresa considera inconstitucionais as decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que reconheceram a relação de emprego de motoristas com a plataforma. A decisão que for tomada pela Corte terá a chamada repercussão geral, mecanismo que obriga todo o Judiciário a seguir o entendimento do STF após o julgamento de uma causa.
A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, vai receber o título de doutora honoris causa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na próxima quarta-feira (28).
É a primeira vez que uma universidade brasileira concede sua mais importante honraria para uma pessoa indígena. A cerimônia de entrega será aberta ao público, a partir das 16h da próxima quarta, no Teatro Odylo Costa Filho, localizado no Campus Maracanã.
O título de doutor honoris causa é o mais importante concedido pela Uerj, e foi aprovado em sessão do Conselho Universitário no ano passado.
A honraria pode ser atribuída a personalidades eminente, nacional ou estrangeira, que tenham se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à educação ou à humanidade.
Segundo o relatório que embasou a decisão do conselho, a homenagem à Sonia Guajajara “permite reconhecer o conhecimento indígena como um saber autêntico e extremamente importante para o povo brasileiro”.
Ativismo
“Sonia Guajajara é uma ativista reconhecida internacionalmente. Desde que assumiu o ministério tem atuado pela demarcação de terras indígenas e lutado contra o desmatamento que afeta essas comunidades”, diz a Uerj.
No âmbito acadêmico, a ministra tem graduação em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e pós-graduação em Educação Especial.
Em 2024, foi ganhadora do Prêmio Campeões da Terra 2024, maior honraria do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), na categoria Liderança Política.
Em 2022, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do ano pela revista Time. Também atuou em diversas organizações indígenas, como a Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), e foi coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Em 2018, Sonia foi candidata à vice-presidência do Brasil na chapa com Guilherme Boulos (PSOL) e, em 2022, foi eleita deputada federal (PSOL) pelo estado de São Paulo. Atualmente, está à frente do Ministério dos Povos Indígenas.
Ninguém é contra o Dia das Mães. Faz parte de uma comemoração mundial ou, até mesmo, de um projeto de marketing. Mas não tem ninguém contra. Acompanho, há dois meses, um outro projeto que é o verdadeiro Dia das Mães para a História e Cultura, com o intuito de comemorar os 65 anos de uma Santíssima Trindade que nasceu no mesmo ano de 1960: Brasília, o Correio Braziliense e o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
O ano de 1960 marcou definitivamente o País pelas ações de um estadista que deu um cavalo-de-pau, uma verdadeira reviravolta na nossa geopolítica, na nossa economia e na nossa cultura: o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. JK tirou o Brasil do litoral para redescobrir o interior e ocupar o grande vazio do Centro-Oeste e Norte. Portanto, essa Santíssima Trindade tem a marca de JK, o fundador, no seu DNA.
Brasília foi sua meta síntese na campanha presidencial de 1955. O IHGDF foi proposto à sociedade brasileira por JK que assinou sua fundação em 8 de dezembro de 1960. Foi eleita a diretoria tendo o ministro Júlio Barata como presidente. O vice eleito foi Dr. Carlos Rizzini. E o jornal Correio Brasiliense foi um desafio que, em 1959, o então presidente da República fez ao magnata das comunicações, Assis Chateaubriand. Todas as três instituições estão aí, celebrando seus há 65 anos e cumprindo sua missão.
Em boa hora, com a clarividência própria de quem tem sensibilidade para a História e para a Cultura, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do DF, Paulo Castelo Branco, se reuniu com a diretora do Correio Braziliense, Ana Dubeux, que junto com os historiadores e jornalistas Jorge Henrique Cartaxo e Leonora Barbo, estão produzindo uma série de reportagens imperdíveis sobre a História do Brasil contada pelo sonho e pela construção de Brasília.
A série já tem seis belíssimas e significativas matérias. Deve continuar. É Brasília vista por um ângulo novo e um contexto fundamental para entender o Brasil como nação.
Merece virar um livro.
1) Auguste Glaziou – O Inventor das Águas (Lago Paranoá)
2) O estadista braziliense – Hipólito José da Costa.
3) Os braços, o traço e a forma – Tom Jobim e Vinicius.
4) O inventor das capitais 1 – De Londres, Hipólito e debate de como e por que construir uma nova capital.
5) O inventor das capitais 2 – A capital do Império, Salvador e Brasília.
6) A inteligência, a bravura e a história – A saga de José Bonifácio Andrada e Silva.
A partir de amanhã, o Governo Federal começa a devolver as mensalidades associativas descontadas indevidamente de aposentados e pensionistas em abril. Serão reembolsados, ao todo, R$ 292 milhões aos beneficiários, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
No final de abril, o INSS determinou a suspensão de todos os descontos desse tipo. Só que, como a folha daquele mês já estava fechada, os descontos ainda foram realizados nos pagamentos feitos entre 24 de abril e 8 de maio. O INSS, no entanto, reteve esses valores e não repassou o montante às entidades associativas.
Agora, a devolução será feita junto com o pagamento regular dos benefícios, de 26 de maio a 6 de junho. Para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência.
Quem ganha até um salário-mínimo, recebe a partir de amanhã, mas na ordem do último dígito no número do benefício: aquele antes do tracinho. Ou seja, quem termina em 1, na segunda (26), em 2, na terça (27), em 3 na quarta (28), e assim por diante, pulando o sábado e o domingo.
Já quem ganha mais de um salário-mínimo recebe de 2 a 7 de junho, da seguinte forma: finais 1 e 6, na segunda, 2 e 7, na terça, 3 e 8, na quarta, 4 e 9 na quinta e 5 e 0, na sexta.
Agora, para reaver o valor de mensalidades antigas, descontadas de forma indevida, o aposentado ou pensionista deve fazer o pedido ao INSS.
Isso só pelos canais oficiais: pelo aplicativo “Meu INSS”, pela página na internet meu.inss.gov.br ou pelo telefone 135. Vale lembrar que o INSS não manda mensagens ou links por e-mail, SMS ou WhatsApp. O Instituto também não faz ligações para os segurados.
O documentário “Lampião, Governador do Sertão”, dirigido por Wolney Oliveira, chega ao circuito nacional em junho, após sua estreia em Fortaleza no início de maio. A produção mergulha na trajetória de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, explorando os mitos e paradoxos que cercam a figura do líder cangaceiro. Com uma abordagem que alia pesquisa histórica e sensibilidade estética, o filme revisita documentos, registros visuais raros e narrativas orais para reconstituir a jornada de Lampião, destacando como sua figura atravessou gerações e se consolidou como um dos grandes ícones da identidade nordestina e brasileira.
“Minha paixão pela história de Lampião começou cedo, quando vi o filme Memórias do Cangaço, de Paulo Gil Soares. Foram anos dedicados ao tema. ‘Lampião, Governador do Sertão’ é meu segundo filme sobre o cangaço. ‘Os Últimos Cangaceiros’ foi o primeiro. Nesta obra, conto a sua história e mostro seu legado cultural no cinema, na literatura, no artesanato e na literatura de cordel”, afirma Wolney Oliveira.
Produzido em 2023, o documentário participou de festivais em 2024, incluindo a 29ª edição do Festival É Tudo Verdade e o 34º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. Em dezembro, ganhou quatro prêmios no 19º Fest Aruanda: Troféu Aruanda/EPC Vladimir Carvalho de Melhor Documentário, além de Melhor Roteiro, Melhor Som e Melhor Edição.
A obra foi viabilizada com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine e do Mecenato Estadual do Ceará, através da Enel Ceará. Com 90 minutos de duração e classificação indicativa de 14 anos, “Lampião, Governador do Sertão” será exibido em diversas cidades do Brasil a partir de junho.
O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perderia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no Mato Grosso, em uma eventual disputa presidencial. É o que diz um levantamento divulgado pela Paraná Pesquisas.
Na pesquisa, que considerou 1540 entrevistas entre os dias 7 e 11 de maio, Lula fica em segundo lugar nos dois cenários e empataria tecnicamente com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O presidente venceria somente do atual governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
O levantamento foi divulgado ontem, mesmo dia em que o presidente cumpre agendas no estado do Mato Grosso, ao lado do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
O papa Leão XIV tomou simbolicamente posse, hoje, da cátedra do bispo de Roma na basílica de São João de Latrão, a mais antiga do Ocidente.
Antes de seguir para a “mãe de todas as igrejas”, onde os papas residiam antes do Vaticano, o pontífice passou pelo Capitólio, sede da prefeitura da capital italiana.
“A paz é a vocação universal mais poderosa de Roma”, disse o prefeito Roberto Gualtieri, em referência à mensagem do papa americano, que condenou em várias ocasiões desde sua entronização em 18 de maio os conflitos armados que afetam o mundo.
Na basílica de São João de Latrão, onde após sua eleição cada novo papa comparece para tomar posse da cátedra episcopal, Leão XIV celebrou uma missa na qual invocou o espírito da catedral, quem segundo ele, deve inspirar “a ternura, a disponibilidade ao sacrifício e a capacidade de escuta que permite não somente socorrer, mas prever frequentemente as necessidades e expectativas, antes mesmo que sejam formuladas”.
A basílica monumental foi cenário da assinatura em 1929 dos acordos de Latrão entre a Santa Sé e o regime de Benito Mussolini, que normalizaram as relações entre a península e o Vaticano após a anexação de Roma, depois da unificação italiana.
São João de Latrão, situada em uma colina próxima ao Coliseu, em pleno centro da capital italiana, é um lugar fundamental para os cristãos desde os primeiros séculos. Construída por volta do ano 320, é a primeira das quatro grandes basílicas papais e vários eventos históricos importantes ocorreram no templo.
Carlos Magno foi batizado na igreja em 774 e o templo recebeu cinco concílios, entre 1123 e 1512. Em 1300, o papa Bonifácio VIII proclamou o primeiro jubileu da história.
Até o século XIX, a cerimônia de coroação do papa era celebrada nesta basílica. Os papas mudaram sua residência para o Vaticano após um período em Avignon, na França, quando São João de Latrão estava em péssimas condições.
Ao longo dos séculos, o complexo sofreu danos por terremotos, incêndios e saques. A basílica foi reconstruída quatro vezes e recebeu, ao longo dos séculos, obras de muitos artistas.
O papa visitará em seguida a basílica de Santa Maria Maior, também em Roma, onde foi sepultado o seu antecessor Francisco, que faleceu em 21 de abril, aos 88 anos.
A condenação da jornalista Rosane Oliveira e do jornal Zero Hora pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) a pagar R$ 600 mil por divulgar a remuneração de uma desembargadora é mais do que um erro judicial: é uma violência contra a democracia liberal. A sentença não só ignora o direito fundamental de acesso à informação, como representa um ataque frontal à liberdade de imprensa – um dos pilares de qualquer sociedade aberta.
A desembargadora Iris Medeiros Nogueira, quando presidente do TJ-RS, teve vencimentos de R$ 662 mil em um único mês – quase 15 vezes o teto constitucional – reportados com base em dados do Portal da Transparência. A própria sentença reconhece que os dados publicados eram “públicos e verídicos”, mas condena a jornalista por uma suposta “linguagem sarcástica” e “abalo à imagem” da magistrada. Trata-se de uma decisão que pune não o erro, mas a irreverência; não a calúnia, mas o incômodo causado a uma casta acostumada a não ser contrariada. É autoritarismo em sua forma mais pérfida, sob o disfarce de tutela da honra.
O episódio é só um sintoma da arbitrariedade crescente de um Judiciário que se comporta como casta extrativista: uma elite blindada por prerrogativas autoatribuídas que subverte instrumentos do Estado para preservar seus privilégios e amordaçar seus críticos.
Os juízes brasileiros institucionalizaram a violação ao teto salarial constitucional. Subterfúgios como a “venda” de férias (de 60 dias), auxílios não remuneratórios e licenças especiais são empregados para fabricar, manter e ampliar privilégios. Segundo levantamento da Transparência Brasil feito com 18 dos 27 tribunais do País, todos receberam em 2023 salários médios brutos acima do teto constitucional: 69% ultrapassaram entre R$ 100 mil e R$ 499 mil, e 15% em mais de R$ 500 mil.
A lógica corporativista é reforçada por mecanismos de autoproteção. Juízes delinquentes frequentemente recebem como “punição” a aposentadoria com vencimentos integrais. O assédio judicial à imprensa também se tornou rotineiro: jornalistas vêm sendo alvos de processos milionários por expor abusos de poder, numa manobra que visa a silenciar o jornalismo investigativo por intimidação financeira. Editoras, colunistas e até humoristas são arrastados aos tribunais por criticarem decisões judiciais ou reportarem fatos incômodos a membros da magistratura.
A metástase chega até a cabeça. O Supremo Tribunal Federal (STF) também tem dado mostras de intolerância à crítica pública. Desde 2019, o STF ordenou buscas e apreensões contra jornalistas e influenciadores sem participação formal do Ministério Público, no âmbito do chamado “inquérito das fake news”, conduzido de ofício pela Corte, numa perversão processual inédita. Em 2021, o Tribunal confirmou uma indenização imposta ao jornalista Rubens Valente por publicar um livro-reportagem sobre Gilmar Mendes – apesar de o conteúdo ser factual, sem ataques pessoais e baseado em dados públicos. Também foi o STF que, em 2019, determinou a retirada do ar de uma reportagem da revista Crusoé sobre o ministro Dias Toffoli, num dos episódios mais vergonhosos de censura judicial da Nova República. É esse o Poder que quer regular as redes sociais?
Essa simbiose entre privilégio e autoritarismo corrói o Estado Democrático de Direito. Quando a magistratura abandona sua função contramajoritária equilibrada e se converte em corporação blindada, não há mais freios nem contrapesos reais. A corrupção discutida aqui não é a do dinheiro em envelopes – é a corrupção institucional, a desfiguração das funções constitucionais do Judiciário, tornando-o instrumento de acúmulo patrimonial, interferência política e repressão contra quem ousa revelar seus erros à sociedade.
É constrangedor para este jornal repetir o óbvio: não há democracia sem imprensa livre. E não há imprensa livre onde jornalistas são condenados por dizer a verdade. O Judiciário brasileiro, ao agir como senhor feudal da informação e inimigo da crítica, trai seu papel constitucional e ameaça a própria República que deveria proteger. Um poder sem limites, mesmo vestido da mais fina toga, se torna tirania.
A alegria de ver o açude Orós sangrando há quase um mês ainda não se dissipou entre os visitantes que se reúnem para assistir a água descendo no vertedouro. O segundo maior açude do Ceará continua transbordando desde 26 de abril e, ontem, registrou lâmina d’água de 16 centímetros.
A lâmina d’água é a altura da superfície da água que está passando por cima do vertedouro da barragem. Quanto mais água e mais força de vazão, maior a lâmina. A beleza da sangria é considerada mais impactante quando a lâmina está mais alta, com a fartura da água chamando atenção.
Amanhã, deve ocorrer o fechamento do “véu de noiva”, como é conhecida a válvula dispersora do reservatório.
Ela terá o funcionamento interrompido para a realização de intervenções de modernização da estrutura do reservatório. O fechamento deve durar cerca de 15 dias.
Mesmo com as intervenções, o sangradouro não deve ser afetado e os banhistas podem continuar utilizando o local para lazer. O abastecimento da região também não sofrerá impacto.
Orós: sangria após 14 anos sem chegar à capacidade máxima
Antes de sangrar em abril último, o Orós não chegava à capacidade máxima desde 2011. Nos últimos 20 anos, o açude registrou somente três episódios de sangria: 2008, 2009 e 2011. Com capacidade de 1,9 bilhões de metros cúbicos (m³), o reservatório é um dos mais importantes para o sistema hídrico do Ceará.
Ceará tem 32 açudes sangrando
Conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 32 açudes cearenses estiveram sangrando ontem. Ao todo, em 2025 foram registrados 60 reservatórios chegando a 100% da capacidade.
O Estado tem armazenamento de 10,2 bilhões de m³ de água, o que corresponde a 55,17% do volume dos 157 açudes monitorados pela companhia.
Com o objetivo de fortalecer as relações comerciais e institucionais entre o Nordeste do Brasil e mercados estratégicos do Oriente Médio, a comitiva do Governo do Estado desembarcou no continente asiático para missão oficial no Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU). Liderada pelo Consórcio Nordeste, a missão é estratégica e visa apresentar a região para atrair novos investimentos. O foco também é fortalecer as relações comerciais em desenvolvimento com os países árabes, que já vêm dando bons frutos. A comitiva é composta pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti; o secretário-executivo de Energia da SDEC, Guilherme Sá; e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Armando Monteiro Bisneto.
Em 2022, Pernambuco exportou e movimentou com os mercados dos EAU e Arábia Saudita mais de US$ 1 bilhão. No Oriente Médio, a comitiva segue até o dia 30, apresentando a carteira de oportunidades do Estado nas áreas de transição energética, logística e exportação de alimentos.
“Sob a liderança da governadora Raquel Lyra, Pernambuco tem buscado ampliar sua presença nos mercados internacionais com foco em atração de investimentos e ampliação de mercados para produtos pernambucanos. O Oriente Médio é um parceiro estratégico nessas agendas, especialmente nos setores de transição energética e do agronegócio. Estamos apresentando uma carteira robusta de oportunidades em áreas como combustíveis sustentáveis, logística e exportação de alimentos para investidores árabes. Essa missão é fundamental para atrair investimentos que impulsionem o crescimento econômico sustentável do nosso estado”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti.
A agenda da missão inclui encontros com governos e fundos de investimento árabe interessados em financiar projetos estratégicos no Nordeste alinhados com as estratégias políticas e econômicas dos países árabes, além de possibilitar o desenvolvimento de parcerias nas áreas de energias renováveis, gestão portuária e agronegócio.
“O fortalecimento das relações com os países árabes é estratégico para Pernambuco. Estamos vivendo um momento em que o Estado se consolida como um dos principais hubs de transição energética e hub logístico do Brasil. Nossa localização, infraestrutura e vocação econômica nos posicionam de forma privilegiada para facilitar o escoamento da produção do agronegócio brasileiro, especialmente para os mercados do Oriente Médio. Essa missão é uma oportunidade única para apresentarmos ao mundo árabe o potencial de Pernambuco e estabelecermos parcerias que gerem desenvolvimento econômico, geração de empregos e inovação para nosso Estado”, destacou o secretário da Assessoria Especial à Governadora e Relações Internacionais (SAESPRI), João Salles.
A iniciativa busca aproveitar o crescimento expressivo da balança comercial entre o Brasil e países como Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, cujas economias têm se mostrado cada vez mais abertas ao comércio com parceiros estratégicos da América Latina. Nos últimos anos, houve um aumento significativo das exportações brasileiras para esses países, especialmente nos setores de alimentos, agronegócio, mineração e energia, evidenciando o potencial de inserção do Brasil e, em particular, do Nordeste nesses mercados.
“Nesta importante missão ao Oriente Médio vamos ter várias reuniões com investidores interessados no complexo industrial portuário e iremos apresentar as potencialidades do porto a tantos outros players. Estão programadas várias agendas estratégicas e espero retornar ao Estado com boas notícias para Suape e para Pernambuco. As expectativas são as melhores possíveis”, afirma o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto.
A nova Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal e o Conselho Deliberativo da Associação dos Peritos Papiloscopistas Policiais Civis de Pernambuco (ASPPAPE) tomam posse na próxima quinta-feira (29), às 17h30, em cerimônia realizada no Auditório Senador Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, no Recife. O grupo assume a gestão da entidade para o triênio 2025–2028.
Fiquei muito feliz ao receber, através da minha prima Rosa Maria, ex-prefeita de Arcoverde, o convite para o lançamento do seu livro ‘Leões do Norte’.
Sou a filha caçula do ex-governador Etelvino Lins, Maria Regina Lins de A. Compagnoni. Moro no Rio de Janeiro. Seria um enorme prazer comparecer à noite de autógrafos, mas, infelizmente, tenho uma agenda inadiável, o que impossibilitará a minha presença.
Parabéns pela iniciativa de reunir os Leões do Norte em oportuna publicação. Muito bom ver o nome do meu pai e dos demais ex-governadores serem lembrados. Ansiosa, aguardo o livro, leitura também muito importante para os meus filhos, que não tiveram o privilégio do convívio com o avô.
Atenciosamente,
Maria Regina”
À propósito, o lançamento do livro “Os Leões do Norte” está marcado para o dia 9 de junho, a partir das 18h, no bar e restaurante “Boteco Porto Ferreiro”, na Avenida Rui Barbosa, número 458.