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Dia da Mulher: Olinda recebe ato de conscientização e luta por direitos

Do portal FolhaPE

Em celebração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, Olinda recebe um ato de conscientização neste sábado (8). A concentração começou a partir das 15h, no Largo do Varadouro, com participação de cerca de 30 organizações e movimentos sociais.

A escolha por realizar o ato na cidade foi para descentralizar as atividades e reafirmar a importância histórica do movimento. Neste ano, o mote será “Pela vida de todas as mulheres, por direitos, enfrentando a extrema direita e o capital”.

“A escolha do mote vem de uma análise de conjuntura que mostra como o Brasil, ainda que tenham sido percebidos avanços, apresenta também um cenário preocupante de retrocesso e repressão que recai principalmente em mulheres e na população LGBTQIAPN+”, disse a organização do ato, em comunicado oficial.

Dentre os destaques do ato, está o clamor pelo direito de escolha pela maternidade, “ameaçado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012, que impede e condena o aborto seguro e legal já garantido por lei e obriga mulheres e meninas a manterem até mesmo uma gestação decorrente de violência”, disse a organização.

As mulheres vão unir vozes para pedir, ainda, o fim da escala 6×1, para a garantia de uma melhor qualidade de vida para as trabalhadoras. Tarifa zero, transporte público seguro, educação laica, saneamento básico, justiça climática e não ao feminicídio, transfeminicídio e lesbocídio são outros temas que compõem os eixos que serão trabalhados durante a campanha nas ruas.

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Do jornal O Globo

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para receber a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dois deputados federais do PL e um ex-deputado, atual suplente, suspeitos de “comercialização” de emendas parlamentares. Caso o resultado seja confirmado, os três irão virar réus.

Os deputados Josimar Maranhãozinho (MA) e Pastor Gil (MA) e o suplente Bosco Costa (SE) foram acusados da PGR por corrupção passiva e organizações criminosa. Os três negam as acusações.

O relator do caso é o Cristiano Zanin, que votou pelo recebimento da denúncia. Ele já foi seguido por Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, formando maioria na turma, que é composta por cinco magistrados.

O julgamento ocorre no plenário virtual, sistema no qual cada ministro deposita seus votos. A análise começou na semana passada e está programada para durar até dia 11 de março.

Zanin considerou que há evidências suficientes para o recebimento da denúncia e a abertura de uma ação penal. O mérito do caso, com condenação ou absolvição, ainda será analisado.

“Contra os três parlamentares há evidências produzidas ao longo da investigação criminal indicando que teriam atuado em concertação ilícita para solicitar ao Prefeito José Eudes Sampaio Nunes o pagamento de vantagem indevida, o que caracteriza, em tese, o delito de corrupção passiva”, afirmou o relator em seu voto.

Zanin também votou para receber a denúncia contra outras cinco pessoas, suspeitas de participarem do esquema, mas para rejeitá-la contra um dos denunciados, por considerar que não há indícios suficientes contra ele. Moraes e Cármen seguiram o voto integralmente.

Moraes considera que há “indícios de que os denunciados referidos estariam unidos de forma estruturada, ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de crimes cujas penas máximas são superiores a 04 (quatro) anos, no caso, a corrupção passiva”.

De acordo com a acusação, os três deputados solicitaram a um prefeito do interior do Maranhão, em 2020, “vantagem indevida” no valor de R$ 1,6 milhão, em troca da indicação de R$ 6,6 milhões em emendas. Segundo a PGR, o valor da suposta propina foi cobrado do prefeito, mas não houve sucesso na liberação.

Em defesa preliminar apresentada no processo, os advogados de Josimar Maranhãozinho afirmam que a denúncia é feita por uma “série de descabidas ilações e infundadas conclusões sem o devido suporte probatório” e que não foi comprovado que o deputado é o autor da emenda que foi atribuída e nem que houve acerto para o desvio de recursos.

Bosco Costa afirmou que a PGR atribuiu a ele a indicação de uma emenda parlamentar apenas com base “em diálogos de terceiros e anotações manuscritas particulares”.

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Do Poder360

A Petrobras foi a sétima petroleira mais lucrativa do mundo em 2024 entre as empresas abertas do setor. Essa é a pior colocação da estatal brasileira no ranking desde 2019. A companhia reportou um lucro de US$ 7,2 bilhões no ano passado, o que representa um recuo de 69,7% em comparação com 2023.

A brasileira também perdeu a condição de segunda maior estatal entre as petroleiras. Nos últimos seis anos, a Petrobras ficou atrás apenas da saudita Saudi Aramco – a maior petroleira do mundo – entre as petroleiras estatais mais rentáveis. Em 2024, ficou atrás da norueguesa Equinor.

A Saudi Aramco reportou um lucro de US$ 106,2 bilhões em 2024, um montante mais de três vezes superior ao da segunda mais lucrativa, a norte-americana ExxonMobil. Apesar de ter sido mais um ano em que as grandes petroleiras reportaram lucros, os rendimentos das empresas caíram ante 2023. Essa redução nos lucros é explicada pela queda de 3% no preço do barril de petróleo em 2024.

Além da Petrobras, outra petroleira que teve um desempenho negativo em comparação ao ranking do ano anterior foi a britânica BP (British Petroleum). A companhia reportou um lucro de US$ 1,2 bilhão no período, um recuo de 92% ante 2023. Em 2024, foi a menos rentável entre as petroleiras.

O resultado fez a britânica reagir com uma troca no plano estratégico da empresa. A BP era uma referência entre as petroleiras que decidiram transicionar do petróleo para fontes de energia de baixo carbono. Com o resultado do ano passado, o CEO da companhia anunciou um corte nos investimentos em projetos de baixo carbono e uma injeção de US$ 10 bilhões no setor de óleo e gás.

Em 2020, a petroleira britânica se comprometeu a reduzir sua produção de óleo e gás em 40% até 2030. Agora, a empresa mira um aumento na produção de até 2,5 milhões de barris por dia até 2030.

Histórico da Petrobras

Desde 2019, a Petrobras nunca havia ficado abaixo das cinco maiores petroleiras do mundo. Em 2020, ano mais impactado pela pandemia de covid-19, a estatal brasileira foi uma das três que reportou lucro. Nos anos seguintes, se consolidou como a quarta maior do planeta.

O ano de 2024 foi o primeiro da petroleira sob o comando da presidente Magda Chambriard. A Petrobras justificou que o recuo foi provocado pela adesão da empresa ao edital de contencioso tributário que encerrou disputas judiciais da Petrobras e pela variação cambial em dívidas entre a estatal e suas subsidiárias no exterior. A Petrobras calculou que sem os chamados “eventos exclusivos” o lucro seria próximo de US$ 18,7 bilhões.

Além dos “eventos exclusivos”, a Petrobras também antecipou investimentos. A petroleira fechou o ano com uma despesa de capital de US$ 16,6 bilhões, enquanto o guidance estipulado pela estatal para o período era de US$ 14 bilhões.

Ipojuca No Grau

Na batalha para vencer um câncer de mama, a vereadora Célia Galindo (Podemos), decana do parlamento municipal de Arcoverde, a 250 km do Recife, fez, há pouco, seu protesto conta o Governo Raquel Lyra, que não pagou o repasse do Sassepe ao hospital Memorial, localizado naquele município, que suspendeu o atendimento aos portadores da doença por não receber o repasse obrigatório do Estado desde setembro do ano passado.

Confira!

Caruaru - IPTU 2025

Da CNN Brasil

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) disse, neste sábado (08), data que é celebrado o Dia Internacional das Mulheres, que colocará, em pauta, diversos projetos “pelo direito básico à própria vida”.

“Celebramos este Dia Internacional da Mulher colocando, em pauta, a luta de todas as mulheres pelo direito básico à própria vida, ao próprio corpo e à própria existência”, afirmou.

Dentre as propostas divulgadas, a parlamentar cita a anistia para mulheres presas e investigadas por abortarem no Brasil.

“Mulheres presas por ousarem exercer seu direito ao próprio corpo, muitas delas presas apenas por conta da cor da sua pele, do seu saldo bancário ou do seu CEP. É essa anistia que nos interessa”, publicou.

Atualmente, o Código Penal brasileiro criminaliza o aborto, exceto em duas situações: quando não há outra maneira de salvar a vida da gestante e em casos de gravidez decorrente de estupro.

Em 2012, o Supremo Tribunal Federal também descriminalizou a interrupção da gravidez de feto com anencefalia.

Erika Hilton argumenta que os direitos de todas as mulheres “estão em risco no mundo todo”. Para isso, diz ser necessária muita coragem para seguir “lutando”.

“E jamais nos acovardarmos perante o ódio daqueles que nos querem mortas”, ressaltou.

Outras propostas

A deputada também falou sobre outras propostas que pretende pautar.

Como, por exemplo, o fim da pensão alimentícia a condenados pela Lei Maria da Penha; a criação de um canal de atendimento para saúde sexual e reprodutiva; instituir 28 de setembro como o Dia Nacional de Luta por Justiça Reprodutiva, fazendo referência ao Dia de Mobilização pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe; e a criação do Dia Nacional do Enfrentamento ao Transfeminicídio, em 15 de fevereiro, em homenagem à Dandara dos Santos.

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Da CNN Brasil*

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou neste sábado (8) que a Ucrânia está “totalmente comprometida” em ter um diálogo construtivo com representantes dos Estados Unidos na Arábia Saudita na próxima semana sobre maneiras de acabar com a guerra com a Rússia.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, pausou a ajuda militar do país à Ucrânia, bem como o compartilhamento de inteligência com Kiev.

Ele acusou Zelensky de não levar a sério a obtenção de um acordo de paz com a Rússia, que invadiu a Ucrânia há três anos e tomou cerca de 20% de seu território.

“A Ucrânia tem buscado a paz desde o primeiro segundo desta guerra. Propostas realistas estão na mesa. A chave é agir de forma rápida e eficaz”, escreveu Zelensky na rede de mídia social X, antigo twitter.

O líder ucraniano afirmou que visitaria a Arábia Saudita na próxima semana e que, após se encontrar com o príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman na segunda-feira (10), os representantes diplomáticos e militares ucranianos ficariam para uma reunião na terça-feira (11) com a equipe americana.

“Do nosso lado, estamos totalmente comprometidos com o diálogo construtivo e esperamos discutir e concordar com as decisões e etapas necessárias”, continuou.

A delegação ucraniana incluirá o Ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, o chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, e o Ministro da Defesa, Rustem Umerov.

O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, também afirmou que estava em discussões com a Ucrânia para um acordo-quadro para encerrar a guerra de três anos com a Rússia, e uma reunião foi planejada para a próxima semana com os ucranianos na Arábia Saudita.

Em fevereiro, Riade sediou uma reunião entre autoridades dos EUA e da Rússia para discutir maneiras de interromper o conflito mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A Ucrânia não foi incluída nessas conversas, levantando preocupações em Kiev e entre seus aliados europeus.

Zelensky se encontrou com Trump na Casa Branca em 28 de fevereiro, mas a reunião se transformou em mal-estar quando eles entraram em choque diante da imprensa mundial.

*Com informações da Reuters

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Do Metrópoles

Os servidores públicos seguem apreensivos com a aprovação do Orçamento de 2025, condição para o pagamento dos reajustes salariais acordados com o governo Lula (PT) no ano passado. Como vem sido mostrado pelo Metrópoles, os deputados federais e senadores deixaram para votar a peça orçamentária deste ano, que deveria ter sido votada até dezembro de 2024, apenas depois do Carnaval.

A votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA) chegou a ser anunciada para o dia 11 de março, mas o relator do projeto, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse que a previsão de votação é 17 de março.

Para pressionar os congressistas, foi convocada uma mobilização dos servidores na próxima semana, entre os dias 11 e 14 de março. “Os servidores têm direito ao reajuste e têm urgência. Não é possível que o orçamento seja sequestrado”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva.

Entenda:

  • Mais de 45 carreiras da administração pública federal fizeram acordos com o governo no ano passado para reajustes em duas etapas, a primeira em 2025 e a segunda em 2026, com percentuais que variam conforme a carreira e o cargo.
  • Também está previsto o alongamento de carreiras (86% delas passam a ter 20 níveis de progressão).
  • O funcionalismo público vinha se queixando de uma defasagem salarial fruto de sete anos sem reajustes.
  • Uma medida provisória (MP) editada no fim de 2024 formalizou os termos dos acordos firmados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nas mesas de negociação.
  • Segundo a pasta, junto de acordos anteriores, os documentos garantem recomposição salarial para 100% dos servidores ativos, aposentados e pensionistas da União.

Outra preocupação está no formato do pagamento. A Condsef demanda que o governo emita pagamento dos retroativos em folha suplementar, para que descontos do Imposto de Renda (IR) não recaiam sobre os servidores no momento de receber os retroativos.

Impacto fiscal

O aumento salarial terá impacto de pouco mais de R$ 19 bilhões nos cofres públicos em 2025, que inclui R$ 16,2 bilhões para bancar o reajuste dos servidores civis e R$ 3 bilhões para o de membros das Forças Armadas.

Além disso, há previsão de gasto orçamentário na casa dos R$ 303 milhões para custear o bônus de eficiência e produtividade dos auditores fiscais do trabalho.

Para bancar a segunda parcela da reestruturação, que sairá em 2026, o governo calcula um valor menor, de R$ 8 bilhões.

Relembre

Em 2023, houve um reajuste linear, isto é, geral para todos os servidores do Executivo, de 9%, que só começou a ser pago em maio. O impacto fiscal desse primeiro reajuste do governo Lula foi de R$ 15,5 bilhões.

Já em 2024, a maioria das categorias teve reajuste zero, e o governo optou por fazer uma correção de 52% no auxílio-alimentação, bem como um acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche). Com isso, o conjunto do funcionalismo foi contemplado, e o impacto foi maior para quem recebe remunerações menores.

Confira como ficou a correção dos benefícios:

  • Auxílio-alimentação: passou de R$ 658 para R$ 1 mil (aumento de 51,9%);
  • Assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passou de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
  • Assistência pré-escolar (auxílio-creche): passou de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 51,05%).

Ao longo do ano passado, em meio a greves de algumas categorias, o governo assinou acordos que incluem, além dos reajustes remuneratórios, mudanças nas carreiras.

Toritama - Prefeitura que faz

Por Malu Gaspar

Do jornal O Globo

A possibilidade de a Polícia Federal indiciar por participação na trama golpista o coronel Flávio Peregrino, assessor que já vem sendo chamado de “Mauro Cid de Braga Netto”, fez com que os bolsonaristas passassem a comparar os dois personagens. E a diferença de comportamento entre os dois tem sido vista por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro com um fator de risco potencialmente até maior para o general preso do que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com ex-integrantes do governo, Peregrino é “um Mauro Cid sem o excesso de iniciativa”. Isso significa que, embora andasse tão colado a Walter Braga Netto quanto Cid ao ex-presidente, Peregrino cumpria todas as ordens do chefe e não tinha iniciativas como a do ex-ajudante de ordens, que fraudou por conta própria o cartão de vacinação de sua família antes de fazer o mesmo a mando de Bolsonaro.

“Tudo o que ele fazia era por ordem de Braga Netto”, diz um ex-auxiliar de Bolsonaro no Palácio do Planalto.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o conteúdo do material apreendido com Peregrino na operação que prendeu Braga Netto em dezembro passado deve confirmar situações descritas pela PF que o general vem negando.

De acordo com fontes da corporação, as informações encontradas nos celulares, notebooks e HDs externos, além de diversos pen drives, supririam a falta de evidências no material recolhido com Braga Netto.

Foi ainda na mesa de Peregrino na sede do PL, onde ele trabalhava com o general, que a PF apreendeu um documento descrevendo a “Operação 142”, que previa a declaração de “Estado de Sítio” seguida de “Operação de Garantia da Lei e da Ordem”.

Dois aliados próximos de Braga Netto com quem conversei não quiseram arriscar um palpite sobre se Peregrino faria uma delação, como Mauro Cid. Até porque, por ora, nem indiciado ele está – o que, de acordo com fontes da PF, deve ocorrer em breve –, muito menos preso.

Mas, se fizer, esses aliados acreditam que vai complicar ainda mais Braga Netto, uma vez que, além de agir cumprindo ordens, ele também fazia todo o meio de campo com os militares que agora estão acusados de tramar não só um golpe de estado como também um plano que previa “neutralizar” o ministro Alexandre de Moraes, assim como Lula e Geraldo Alckmin.

“Ele era o hub de todos esses militares. Para chegar no Braga Netto tinha que passar por ele”, descreve um ex-auxiliar de Bolsonaro no Planalto.

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Da CNN Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), indicou, neste sábado (8), data que celebra o Dia Internacional das Mulheres, Verônica Abdalla Sterman para o cargo de Ministra do Supremo Tribunal Militar (STM).

O cargo é destinado a advogados. A corte é responsável por processar e julgar crimes militares previstos no Código Penal Militar (CPM), especialmente os casos envolvendo as Forças Armadas.

O nome de Verônica passará agora pelo Senado. Ela precisará ser sabatinada pelos senadores que, então, vão decidir por nomeá-la ou não.

O Supremo conta, atualmente, com uma única mulher na composição. Maria Elizabeth Rocha, que assumirá o cargo de presidente da Corte em 12 de março deste ano.

Em entrevista à CNN, no início do mês, Maria Elizabeth fez um apelo ao presidente Lula para que ele considerasse a diversidade de gênero na hora de indicar um nome.

Caso o nome de Verônica seja aprovado, ela assumirá o cargo a partir de 10 de abril, ocupando a vaga do ministro José Coêlho Ferreira, que vai se aposentar.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comentou a indicação em rede social. “Acompanhei hoje, dia 8 de março, a indicação, do presidente Lula, da advogada Verônica Sterman para o Superior Tribunal Militar. A segunda mulher a integrar o Tribunal. Importante destacar que a primeira, Maria Elizabeth Rocha, também foi indicada pelo presidente Lula, no dia 8 de março de 2007. Parabéns, Verônica!”, escreveu.

Da CNN Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) as contestações das defesas dos acusados pela tentativa de golpe de Estado.

A CNN antecipou que Moraes faria a remessa em um “bloco único”, quando todas as petições das defesas estivessem protocoladas, o que aconteceu na noite de sexta-feira.

Agora, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem cinco dias para se manifestar. O prazo começa a contar segunda-feira e vai até sexta.

Depois, o caso estará liberado para julgamento, o que deve ocorrer ainda no mês de março, segundo projeções de fontes do Supremo.

A data da análise do caso na Primeira Turma do STF cabe ao ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado. A expectativa é de que, tão logo Moraes libere o processo, este seja pautado.

O chamado “núcleo 1” da denúncia da PGR é considerado o “núcleo crucial da organização criminosa” que, segundo Gonet, planejava dar um golpe de Estado em 2022.

Nesse núcleo estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI).

Também foram acusados o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

Cid fechou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF) e foi uma peça-chave para o desenrolar das investigações. Se condenado, ele deve ter acesso a benefícios firmados na delação.

Moraes também já enviou à PGR as defesas do chamado Núcleo 3 da investigação, composto por:

  • Bernardo Correa Netto; coronel preso na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal 
  • Cleverson Ney; coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres 
  • Estevam Theophilo, que é general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;  
  • Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista 
  • Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército  
  • Márcio Nunes de Resende Júnior: coronel do Exército 
  • Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército 
  • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo “kids pretos” 
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército 
  • Ronald Ferreira de Araújo Junior, tenente-coronel do Exército acusado de participar de discussões sobre minuta golpista 
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel 
  • Wladimir Matos Soares, agente da PF 

Do portal Misto Brasil

O público feminino do Nordeste possui maior grau de escolaridade que os homens da região, de acordo com o boletim “Mulheres do Nordeste”. São 8,9 anos de estudo em média contra 8,1 anos.

Apesar da maior qualificação educacional, os efeitos não são percebidos diretamente nas remunerações atribuídas às mulheres. Elas possuem um rendimento médio mensal de R$ 1.699,00, isto é, 15% a menos do que o valor percebido pelos homens na região.

O levantamento foi divulgado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8). Elas ainda são a maioria entre os concluintes de cursos de pós-graduação (56,98%) no Nordeste. Veja o levantamento na íntegra.

O levantamento mostra que esta conquista educacional não se reflete em condições de igualdade no mercado de trabalho, já que elas enfrentam uma jornada diária muito maior.

No Nordeste, a taxa de alfabetização feminina (92,7%) é ligeiramente superior à masculina (91,0%), enquanto o percentual de mulheres que têm o ensino médio completo (34,9%) e o ensino superior completo (14,1%) é maior do que comparado à parcela masculina.

O levantamento também identificou que a região registra Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) de 0,313 para as mulheres, a maior taxa do País.

No entanto, é delas a maior participação na responsabilidade das famílias que participam de políticas de transferência de renda como o Bolsa Família. Hoje, 81,7% dos lares beneficiados por este programa na região estão sob responsabilidade das mulheres.

“O Nordeste só cresce com a força de suas mulheres, e nosso papel é garantir que elas tenham as condições ideais para transformar a realidade econômica e social da região”, acredita o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

Por Marcelo Tognozzi

Colunista do Poder360

Lula fez um movimento para dentro. Quer Gleisi Hoffmann ministra cuidando da articulação política, está resgatando o PSB do prefeito do Recife João Campos, hoje a liderança mais representativa da renovação política. Sinalizou desejar Tabata Amaral no governo, trocou Nísia Trindade por Alexandre Padilha. No fundo, esse mexe remexe não significa nada de novo. A realidade pouco mudou.

O presidente pastoreia à esquerda. Pensa em levar Guilherme Boulos para o ministério. O centro e a direita civilizada torcem o nariz para Gleisi e Boulos. Neste Lula 3, onde tudo parece dar errado, inflação dos alimentos correndo solta, aumento da rejeição entre os mais pobres e um mundo se transformando velozmente, o movimento do presidente sinaliza o esvaziamento da sua base política no Congresso.

A reforma ministerial durará um ano. No início de 2026, haverá revoada de ministros rumo às campanhas e, novamente, o presidente terá de preencher seus 38 ministérios ou a maioria deles, desta vez com gente sem futuro político.

O Centrão, que é governo não importe quem governe, já emitiu sinais. Não falo do senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro de Bolsonaro e que não apoiou Lula nem depois da posse. Ciro é do Nordeste, região conhecida por votar maciçamente em Lula. Ele, assim como outro líder importante do PP como o paraibano Agnaldo Ribeiro, sabe que dificilmente Lula conseguirá reverter este momento ruim com mais do mesmo.

O governo Lula 3 é a cara do presidente, do PT e do Supremo, seu principal aliado. Sem Supremo, o governo Lula estaria de cadeira de rodas. Até as pedras da Praça dos Três Poderes sabem disso. Ele agora age como se estivesse em busca do tempo perdido. Mas parece não ter pressa.

Faltando menos de dois anos para a eleição presidencial, Lula perdeu o timing da reforma ministerial e conseguiu até aqui um resultado pior do que outros governos que caíram em desgraça e tentaram se salvar mudando o ministério, como os de Fernando Collor e Dilma Rousseff. Quanto mais o presidente mexe, quanto mais ele fala, quanto mais solta as rédeas do seu marketing político, pior fica.

A pior coisa que pode acontecer a um governante é exercer o poder num tempo que não é mais o seu. Desconectado. Vivemos isso com Getúlio Vargas nos anos 1950. O tempo de Lula passou e ele parece não ter se dado conta, mas o eleitor sabe muito bem o que se passa quando registra nas pesquisas que tanto o governo como o desempenho do presidente são ruins.

Um presidente que conseguiu perder o protagonismo internacional para ele mesmo, sem ter sido obscurecido por ninguém a não ser sua diplomacia confusa e perdida, como se ela também não pertencesse a este tempo, mas a outro que ficou lá atrás, 30, 40 anos. Erraram ao atacar Israel e xingar Elon Musk, hoje um dos principais ministros de Donald Trump. Erram ao abraçar terroristas e governos sem o menor apreço pelos valores da nossa sociedade cristã, maioria do eleitorado, gostemos ou não.

Lula é o político mais velho em atividade, mas não é o mais sábio. Isso está claro para o eleitor comum, especialmente pela diferença da agenda que separa o presidente e seus companheiros mais próximos daquela desejada pela população. O cabo de guerra com o Banco Central, pura teimosia, acabou criando mais inflação e quando a passagem sobe, a comida sobe e o salário não sobe, a raiva cresce.

O governo erra quando não admite ouvir falar em anistia para os presos do 8 de Janeiro. Este governo aí está graças a anistia de 1979, a qual trouxe de volta ao Brasil políticos como José Dirceu e tirou da cadeia pessoas como José Genoino e Dilma Rousseff. Eles participaram da luta armada, enquanto os vândalos do 8 de Janeiro nem armas tinham.

Por que a anistia foi boa para uns e não pode ser para outros? Este tipo de atitude só serve para dividir mais o país, aprofundar a polarização, estimular o confronto, quando a aposta deveria ser na pacificação.

A polarização só beneficia Bolsonaro e seu grupo. Bolsonaro, por sinal, cada vez mais napoleônico, criando uma dinastia com filhos e parentes, porque se não for Bolsonaro não serve para manter vivo o bolsonarismo. Napoleão também nomeou a parentada toda, até o irmão virou rei da Espanha, e o fim desta história todo mundo conhece, aconteceu em Waterloo, nos campos da Bélgica. Todo Napoleão tem sua Waterloo e todo Getúlio Vargas tem seu Gregório Fortunato.

As pesquisas mostram piora na vida para a maioria das pessoas. Questões como educação, segurança e saúde foram pessimamente administradas neste governo de salvação nacional. Magno Martins, campeão de audiência no sertão, mostrou a volta dos linchamentos, da justiça feita pelas próprias mãos de um povo cansado da insegurança, descrente na Justiça. Os linchamentos são um sintoma da revolta popular.

No início dos anos 1990, quando eu dirigia a sucursal de Salvador do Jornal do Brasil, produzi com a repórter Marcia Gomes uma reportagem na qual entrevistamos um homem que escapara do linchamento e populares que o lincharam. Nunca esqueci da raiva e da revolta pela falta de justiça. A reportagem ganhou repercussão internacional.

Lula está se fechando nele mesmo, no PT e na esquerda. Seus apoiadores são 30% do eleitorado, se muito. Este caminho de ciscar para dentro não provou ser uma boa estratégia, por excludente. Lula e o PT ainda têm pelo menos 18 meses até as campanhas ganharem as ruas. Esta é uma agenda inadiável, repleta de imponderável e a realidade, dizia Marcel Proust, é a mais hábil das inimigas.

Pacientes do Sassepe que realizam tratamento no Memorial Onco, unidade oncológica do Hospital Memorial Arcoverde, foram informados que não poderão continuar suas terapias devido à falta de repasse financeiro por parte do Estado desde setembro do ano passado. As informações são do blog do Nill Júnior.

A medida afeta diversos pacientes, que, mesmo em condições de fragilidade da saúde, precisam buscar tratamento em municípios mais distantes, como Caruaru e Garanhuns, apesar dos descontos mensais pelo Sassepe.

Esse é o caso da idosa Maria José de Lima Camelo, 79 anos, moradora de Arcoverde. Ela tem diagnóstico de câncer de pulmão e recebe quimioterapia oral no Memorial Onco, setor oncológico do Hospital.

“Minha sogra é paciente e foi comunicada hoje que não poderá seguir mais com o tratamento no Memorial. Vai precisar ser realocada para Caruaru ou Garanhuns. Isso é absurdo”, diz indignado Luiz Marques, genro da senhora Maria José. “Ela deveria pegar a medicação na próxima terça mas a família já foi informada de que vai ser preciso buscar os núcleos de tratamento em Caruaru ou Garanhuns para pegar a medicação”.

Da Folha de S.Paulo

As mulheres são, em média, apenas 3 de cada 10 integrantes dos órgãos nacionais dos partidos com as maiores bancadas na Câmara dos Deputados, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Mesmo nessas instâncias, elas também tendem a ficar mais afastadas de cargos de liderança, acumulando participação como membros de menor poder decisório nas estruturas partidárias.

O cenário atual repete o de outras legislaturas, segundo especialistas ouvidas pela Folha, que citam fenômenos como o fato de essas mulheres terem mais chance de alcançar cargos altos em circunstâncias nas quais a possibilidade de fracasso é maior ou em partidos menores.

Análise de dados disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) do TSE aponta que, em média, as mulheres são apenas 30% de todos os membros dos órgãos nacionais definitivos (não provisórios) das siglas com as dez maiores bancadas na Câmara (PL, PT, União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PDT, PSB e PSDB). Não foram consideradas as federações.

O índice contrasta com a participação das mulheres na população brasileira (52%) e no próprio sistema político. Elas são 53% das eleitoras do país e 46% dos filiados a partidos, segundo dados do TSE.

De acordo com o SGIP, o PT é o partido com mais participação de mulheres nos órgãos definitivos nacionais entre as siglas analisadas. Elas são 52 dentre os 105 membros cadastrados (quase 50%). Já o PP aparece com o menor número proporcional de mulheres (12%), seguido do União Brasil (13%).

Quando se observa a divisão por espectro ideológico segundo o GPS partidário da Folha, as siglas de esquerda são as que têm maior participação de mulheres nesses cargos (35%). Em seguida, vêm os partidos de direita, com média de 27%, e depois os de centro (22%).

A maioria dos partidos, entretanto, fica na casa dos 30% de participação feminina nos órgãos nacionais. Do total de 1.287 integrantes, apenas 384 são mulheres.

O resultado leva em consideração todos os membros, de presidentes, no topo da hierarquia, a vogais, com menor poder de decisão. No geral, a lista do TSE sob a rubrica “órgão definitivo” inclui tanto integrantes do diretório como da Executiva nacional.

Nessas instâncias, a participação de mulheres se destaca entre posições de menor poder decisório, com poucas delas com cargos de liderança não relacionados à questão de gênero, por exemplo, a presidência da ala feminina do partido.

Quando se leva em consideração os postos de presidente nacional, 1º vice-presidente, tesoureiro e secretário-geral — cargos considerados importantes para as siglas —, apenas 4 dos 10 partidos apresentam mulheres na composição: PT, União Brasil, MDB e PSDB.

PSD e PP não indicam quem é o 1º vice-presidente na Executiva. No caso do PP, são, no total, 20 vice-presidentes, 5 deles mulheres. O PSD cita 10 vices, sendo 3 mulheres.

O PT se destaca como a sigla com mais mulheres nestes cargos mais altos. Além de Gleide Andrade como Secretária Nacional de Finanças e Planejamento, a legenda tinha até esta sexta-feira (7) a única mulher na presidência nacional dentre os dez partidos com maior bancada: a deputada Gleisi Hoffmann, que agora assumirá a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula.

A chegada dela ao comando do PT, porém, pode ser vista como exemplo do fenômeno conhecido como glass cliff (penhasco de vidro): além da dificuldade de, no geral, alcançar cargos altos, as mulheres podem ter mais chances de compor a elite partidária em contextos nos quais a possibilidade de fracasso é maior.

No caso de Gleisi, a deputada federal pelo Paraná dirigiu o PT em momentos de tensão, como a reta final da Operação Lava Jato e a prisão de Lula em 2018.

Foi eleita pela primeira vez para dirigir a sigla em 2017, como a primeira mulher no cargo, e reeleita dois anos depois. Agora comporá o governo justamente em um momento de crise de popularidade do presidente.

Em pesquisa recente com outros estudiosos sobre a participação de mulheres nos órgãos partidários, a cientista política Karolina Roeder identificou que elas têm menos probabilidade de exercer posições de direção em partidos maiores. Também “têm mais chances de serem dirigentes nos estados mais pobres e possivelmente menos importantes”, aponta o estudo.

A pesquisa analisou dados de 2018 a 2022 de 32 partidos registrados no TSE. A análise dos órgãos estaduais dos partidos apontou haver, na época, menos de 15% de mulheres nos cargos de presidente ou vice. Ao mesmo tempo, elas não chegavam a 30% do total de membros de todos os órgãos partidários estaduais.

Mesma análise, mas dos órgãos nacionais das siglas nos anos 2021 e 2022, apontou que as mulheres eram 27% do total de membros, explica Liliane Gobetti Fagundes, doutoranda em Ciência Política pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

As siglas com maior porcentagem de mulheres nos órgãos partidários nacionais foram PMB, PSOL e UP. As com menor porcentagem foram PCB (Partido Comunista Brasileiro), Solidariedade e Democracia Cristã.

Segundo Fagundes, a desigualdade de gênero no interior dos partidos provavelmente impacta a quantidade de mulheres eleitas, o que, em última instância, compromete a qualidade da democracia.

“Enquanto a gente não tiver mulheres em cargo de direção dentro dos partidos, não vamos conseguir ter uma representação muito efetiva a nível eleitoral”, diz.

De acordo com o TSE, nas eleições ordinárias de 2018 a 2024, as mulheres foram apenas 34% das candidatas e 17% das eleitas.

O que dizem os partidos

A Folha questionou os dez partidos políticos com as maiores bancadas na Câmara sobre a representatividade das mulheres nas instâncias partidárias.

O MDB respondeu que, em 2024, foi a sigla que mais elegeu mulheres e que é “preciso dar sequência a ações afirmativas, como a obrigatoriedade de mulheres na constituição dos diretórios”. “A maior presença de mulheres em cargos de direção partidária resultará em mais mulheres eleitas”, informou.

O PT afirmou ter sido “o primeiro partido brasileiro a adotar, em seu estatuto, a paridade entre homens e mulheres em todos os cargos de comissões executivas”. Apontou também ter “sido o primeiro a adotar o percentual mínimo de 30% (cota) para mulheres nesses cargos”.

Segundo o União Brasil, a ampliação de mulheres em espaços de poder é prioridade para a sigla. O partido citou o projeto Defesa Lilás, voltado ao incentivo de mulheres na política, como ação importante da legenda.

Já o PSD disse desenvolver iniciativas para fomentar tal participação por meio do PSD Mulher. A sigla destacou a força de suas lideranças femininas, com deputadas, prefeitas, vereadoras e senadoras eleitas.

As demais legendas não responderam.

Da CNN Brasil

Um estudo inédito aponta que 85% dos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes apresentam um índice “muito baixo” de igualdade, com altas taxas de feminicídio, baixa representatividade política feminina e desigualdade salarial.

A CNN teve acesso em primeira mão ao levantamento elaborado pela ‘Tewá 225’ que analisou 319 municípios brasileiros e elaborou o primeiro ranking nacional sobre a qualidade de vida das mulheres nas grandes cidades brasileiras. De acordo com o relatório, 99% dos municípios têm taxas de feminicídio consideradas muito altas (acima de 3 a cada 100 mil mulheres).

Os dados ainda apontam que nenhuma cidade brasileira alcançou um índice satisfatório de igualdade de gênero.

O desempenho das capitais brasileiras revela uma situação desafiadora: a maioria das capitais apresenta índices de igualdade de gênero classificados como “Baixo” ou “Muito Baixo”. Apenas Brasília alcança um indicador “médio”, com 50 pontos.

Segundo as informações do documento, a Amazônia se destaca negativamente, com quase 97% dos municípios apresentando condições extremamente desfavoráveis para as mulheres.

O estudo “Piores Cidades Para Ser Mulher” usou indicadores como:

  • Representatividade política
  • Presença de mulheres que não estudam e nem trabalham
  • Feminicídio
  • Desigualdade salarial
  • Relação entre o perfil econômico das cidades, com especial atenção ao impacto do agronegócio no contexto regional

“Este estudo se apresenta como uma ferramenta para que os novos gestores compreendam as disparidades que ainda persistem identificadas na pesquisa e adotem políticas públicas mais assertivas”, afirma a coordenadora executiva do estudo “Piores Cidades Para Ser Mulher”, Luciana Sonck.

Piores cidades

De acordo com os dados, cidades com economias dependentes da agropecuária, com destaque para a Região Norte, apresentam os piores índices de igualdade de gênero. Paranaguá (PR), São Pedro da Aldeia (RJ) e Camaçari (BA) destacam-se como as cidades mais desafiadoras para as mulheres no Brasil.

Quando se trata de política, apesar das candidaturas femininas terem aumentado no país, 96% dos municípios analisados no estudo ainda possuem menos de 30% de mulheres na câmara.

Para 26,6% do total de mulheres jovens que não estudam e nem trabalham, existe uma situação de desigualdade grave na comparação entre homens e mulheres nessas condições.

O transporte de pacientes de São José do Egito para tratamento médico fora do município ganhou um novo reforço. A prefeitura adquiriu, com recursos próprios, um ônibus zero-quilômetro para o programa Tratamento Fora de Domicílio (TFD). O veículo, com 46 lugares e banheiro, passa a integrar a frota municipal, que antes dependia de veículos locados. A entrega do ônibus ocorreu neste sábado (8), durante as comemorações dos 116 anos do município.

O prefeito Fredson Brito (Republicanos) destaca que, no início do mandato, os ônibus utilizados estavam sucateados e que agora há um esforço para estruturar um transporte mais adequado para os pacientes. Ainda, Brito afirma que a compra marca o início da construção de uma frota própria para o TFD, reforçando o compromisso com a qualidade do serviço. Atualmente, pacientes de São José do Egito precisam viajar até Recife para receber atendimento especializado.

O presidente da Câmara de Vereadores de Paulista, Eudes Farias (MDB), se engajou de forma efetiva na mobilização de lideranças do município para o ato de filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD, na próxima segunda-feira, às 18h55, no Recife Expocenter. “Seguindo orientação do prefeito Ramos, tenho trabalhado intensamente para o sucesso do evento”, disse Farias, fechado com o projeto de reeleição da governadora.

Segundo ele, o prefeito Ramos Santana segue a governadora na travessia partidária, devendo também deixar o PSDB e se filiar ao PSD. “Sob a liderança da governadora, o PSD será o partido que mais vai criar musculatura no Estado”, disse. Farias entende que naturalmente o atual presidente da legenda, André de Paula, vai transferir o comando da executiva estadual a Raquel.