O Sextou de hoje, programa musical que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, fará um belo tributo ao cantor e compositor paraibano Vital Farias, que fez a última viagem, aos 82 anos, na última quarta-feira, em João Pessoa, vítima de um infarto do miocárdio. Confira a chamada!
A juíza Flávia da Costa Lins, do 1º Juizado Especial da Fazenda Pública de João Pessoa, concedeu a um cachorro o direito de figurar como autor em um processo contra o Município. A ação judicial trata de um suposto erro médico ocorrido em uma clínica veterinária pública. A decisão, divulgada ontem, é inédita na Paraíba. As informações são do blog do Maurílio Júnior.
De acordo com a magistrada, embora tenha sido questionada a legitimidade do cão “Pelado” para ingressar com a ação, ficou decidido que ele poderia participar do processo desde que representado por seu tutor. A juíza destacou que a decisão abre um precedente para a discussão sobre danos causados por agentes públicos a animais domésticos.
Com a tentativa de conciliação frustrada, o próximo passo será a realização de uma avaliação veterinária no animal para apurar os danos sofridos. Para a juíza, a Justiça deve acompanhar a evolução dos tempos, reconhecendo as relações afetivas e jurídicas entre humanos e seus animais de estimação.
No processo de separação do Brasil, desligando-se da condição de Reino Unido a Portugal e Algarves para seguir o seu próprio caminho, um político teve um papel essencial. José Bonifácio de Andrade e Silva, chamado equivocadamente de patriarca da Independência, porém, sem dúvida, artífice de um verdadeiro milagre político: um país continental unido, enquanto a América espanhola se fragmentava em repúblicas e republiquetas. Houve sangue. Aconteceram punições. Pernambuco foi a maior vítima do período absolutista de Pedro I. Mas, para o bem ou para o mal, o Brasil permaneceu continental e unido. A forceps, mas unido.
Depois de 20 anos, a ditadura militar, implantada em 1964, agonizava sem rumo. As oposições de todas as vertentes, somadas, não tinham força para decretar o golpe de misericórdia do regime. Que agonizava, mas ainda resistia. Diretas Já, um movimento cívico impressionante, fracassou. Impasse. Foi aí que Fernando Lyra entrou em cena.
A ditadura, para tentar aparentar legalidade para o mundo, criou um negócio chamado Colégio Eleitoral, um curral manipulado que elegia o general presidente da vez. Fernando Lyra intuiu: vamos disputar e ganhar no próprio Colégio da ditadura agonizante. Ele, Fernando, escolheu, procurou, motivou, convenceu o homem capaz de conquistar a confiança de gregos e troianos. Tancredo Neves, governador de Minas e com um raro histórico de competência e moderação, disputou e ganhou. A ditadura foi derrubada sem um tiro, sequer.
Como ministro da Justiça indicado por Tancredo e mantido algum tempo por Sarney, Fernando revogou a legislação da ditadura e, entre outros feitos notáveis, extinguiu a censura.
Fez mais que José Bonifácio. Construiu uma democracia (coisa que o ‘Patriarca’ não conseguiu) sem derramar uma gota de sangue.
Doze anos após sua morte, faço minha homenagem a um homem que, injustamente, não faz parte dos livros didáticos de história contemporânea. As novas gerações precisam conhecer biografias inspiradoras como a de Fernando Lyra.
Filho do ex-prefeito de Caruaru, João Soares Lyra Filho (1913-1999) e Guiomar Fonseca Farias Lyra (1912-1972), nasceu no Recife, a 8 de outubro de 1938, mas cresceu em Caruaru, no quadro de uma família abastada da que também faz parte seu irmão, o ex-governador de Pernambuco João Lyra Neto, além da ex-prefeita de Caruaru e atual governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra, sua sobrinha.
“Já ouviu falar na Lagoa dos Gatos? De lá saiu meu pai, primeiro mascateando, depois se fixando em Caruaru, onde se tornou vendedor de automóveis e caminhões, montou uma agência revendedora de grande porte e, em seguida, entrou no negócio de ônibus intermunicipais. Sou filho de classe média abastada, mas com sensibilidade social bem definida, porque João Lyra, meu pai, fez a trajetória dos empreendedores.”
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Caruaru em 1964 passando a trabalhar como advogado. Começou sua vida pública pelo MDB ao ser eleito deputado estadual por Pernambuco em 1966. Candidato a deputado federal foi eleito em 1970, 1974 e 1978. Em 1971, fundou – juntamente com Chico Pinto (Bahia), Alencar Furtado (Paraná), Marcos Freire (Pernambuco) e alguns outros – o grupo dos “autênticos do MDB” – parlamentares que, dentro e fora do Congresso, faziam real oposição à ditadura. Posteriormente, ao longo de sua estadia em Brasília, passaria a adotar posições mais próximas aos “moderados” do partido, sobretudo por sua aproximação com Tancredo Neves. Após o fim do bipartidarismo ingressou no PMDB em 1980 e foi reeleito deputado federal em 1982 afastando-se do mandato para ocupar o Ministério da Justiça no início do governo José Sarney, indicado que fora por Tancredo Neves em reconhecimento ao seu papel de coordenador político na campanha do político mineiro rumo ao Planalto em 1985.
Reeleito deputado federal em 1986 ingressou no PDT no ano seguinte e em 1989 foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola nas eleições daquele ano não chegando, porém, ao segundo turno que foi disputado entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1990 foi eleito primeiro suplente de deputado federal sendo efetivado em 1º de janeiro de 1993 quando já estava filiado ao PSB. Há mais de 40 anos na vida pública, exerceu seu último mandato de deputado federal até 1998, quando não disputou a eleição: garante que seu estilo de atuação não tem mais espaço no Congresso.
Foi presidente da Fundação Joaquim Nabuco, órgão do Ministério da Educação, de 2003 a 2011. Após essa função ser ocupada durante 31 anos por Fernando Freyre, filho de Gilberto Freyre.
Em 2006, teve papel importantíssimo na campanha e vitória de Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes para governador, com seu irmão, João Lyra Neto, na chapa como vice-governador de Pernambuco. Do mesmo modo, contribuiu para a reeleição de Eduardo Campos em 2010 numa votação histórica, com quase 83% dos votos sobre o senador e ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos.
Indignado com a precariedade do serviço de abastecimento d’água em Salgueiro, no Sertão Central, o padre Izidorio Batista de Alencar elaborou uma carta aberta e fez duras cobranças à Compesa e à governadora Raquel Lyra (PSDB).
Entre outros pontos, o representante da Igreja Católica criticou as audiências públicas que abordaram a possível privatização da Compesa, alegando que os principais envolvidos não foram consultados. O religioso pede que a governadora mostre ao povo pernambucano a arrecadação da Compesa dos últimos anos e o quanto da sua receita tem sido investida em melhorias da própria Companhia. Confira abaixo a carta na íntegra.
Na última quarta-feira, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, o deputado federal Felipe Carreras e o deputado estadual Cayo Albino participaram de uma reunião estratégica na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). O encontro teve como principal objetivo discutir medidas para impulsionar a exportação dos vinhos do Agreste pernambucano para mercados internacionais. Garanhuns vem se consolidando como um polo de produção de vinhos de alta qualidade, com suas renomadas vinícolas Vale das Colinas e Mello, atraindo turistas de todo o Brasil e do mundo.
Para Felipe Carreras, o apoio da Apex será fundamental para alavancar a exportação de vinhos do agreste pernambucano. “Garanhuns possui um enorme potencial. Suas vinícolas produzem vinhos de altíssima qualidade, e a experiência oferecida aos visitantes é única. Com o apoio da Apex Brasil, teremos a oportunidade de colocar os vinhos de Garanhuns no cenário internacional, impulsionando a economia da região, gerando emprego, atraindo turistas e movimentando a economia”, destacou o deputado. O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, se mostrou totalmente disposto a apoiar a iniciativa e promover Garanhuns como um grande produtor de vinhos no cenário internacional.
Após leitura de matéria publicada em seu Instagram e site, intitulada “Thiago Medina paga mico e é desmoralizado ao tentar se autoproclamar presidente de comissão na Câmara do Recife”, venho reestabelecer a verdade dos fatos. O que ocorreu na instalação da Comissão de Políticas Públicas para a Juventude não foi um “mico” nem uma “autoproclamação”, mas sim o cumprimento rigoroso do Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife.
A reunião foi marcada para as 10h30, e, no horário previsto, estavam presentes apenas eu, Thiago Medina (membro efetivo), e o vereador Alef Collins (suplente). O artigo 107 do Regimento Interno determina que a reunião deve ser conduzida pelo vereador mais votado entre os presentes, e o artigo 149 estabelece que o quórum mínimo para iniciar os trabalhos é de dois membros, critério que foi atendido com a presença de um membro efetivo e um suplente.
Diante disso, a comissão foi instalada, e minha eleição para a presidência ocorreu de maneira unânime, dentro das normas regimentais. Somente após a conclusão da eleição e minha posse, os vereadores Felipe Francismar e Rodrigo Coutinho ingressaram remotamente na reunião e, sem qualquer amparo regimental, tentaram invalidar um ato legítimo.
Alegar que deveria haver um prazo de tolerância para a reunião é um equívoco. O Regimento Interno da Câmara não prevê qualquer tempo de espera para o início das reuniões das comissões. A tolerância de 10 minutos mencionada pelos vereadores que tentaram tumultuar o processo e não tem respaldo regimental.
Diante do impasse criado, determinei a suspensão da sessão para consulta à assessoria legislativa da Casa, uma medida responsável para garantir que tudo ocorresse conforme as normas. No entanto, os vereadores que chegaram atrasados ignoraram essa decisão e, sem qualquer base legal, tentaram impor uma eleição irregular e se autoproclamaram presidente e vice-presidente da comissão.
Portanto, a única desmoralização existente aqui é a tentativa de desrespeitar o Regimento Interno da Câmara e criar uma narrativa falsa para justificar um ato arbitrário e ilegal. A comissão foi instalada corretamente, minha eleição foi válida e confio que a Presidência da Casa garantirá o cumprimento do Regimento, assegurando o respeito ao processo democrático.
O cineasta Cacá Diegues faleceu, hoje, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa sua esposa, a produtora Renata Magalhães, e dois filhos. Um dos principais nomes do Cinema Novo, ele dirigiu clássicos do cinema nacional como Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980) e Deus é Brasileiro (2003).
Nascido em Maceió, em 1940, Carlos Diegues se mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro e se envolveu com o movimento estudantil e cultural nos anos 1960. Seu primeiro longa-metragem solo, Ganga Zumba (1963), é considerado o primeiro filme brasileiro com protagonistas negros.
Com forte viés político e social, sua filmografia reflete as transformações do Brasil, indo da crítica social à abordagem de temas como a escravidão, a ditadura militar e a identidade nacional. Seu filme Bye Bye Brasil marcou a cinematografia nacional ao retratar as mudanças no país a partir da trajetória de artistas itinerantes.
Nos anos 1990, Diegues foi um dos responsáveis pela reestruturação do cinema nacional, atuando na criação da retomada do setor após o desmonte promovido pelo governo Collor. Em 2018, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o também cineasta Nelson Pereira dos Santos.
Seu último filme lançado foi O Grande Circo Místico (2018), e ele havia filmado a continuação de Deus é Brasileiro, ainda inédita.
Na coluna de hoje, destaquei o papel importante que o presidente do Coniape e prefeito de São Caetano, Josafá Almeida (UB), teve na formação da chapa consensual nas eleições para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
Informei, na ocasião, que na composição da chapa Josafá havia ficado como tesoureiro. Ele, entretanto, abriu mão da função e indicou o prefeito de Panelas, Ruben Lima (PSB). Está feita a devida correção. A eleição será no próximo dia 27. Pelo acordo, o presidente Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, será candidato à reeleição e o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), que abriu mão da disputa, será o vice.
O Diário Oficial do Estado de hoje anuncia a criação da Secretaria Executiva de Periferias, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O pedagogo e especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades, Pedro Ribeiro, assume a pasta que, entre outras missões, visa fortalecer as ações de habitação e desenvolvimento urbano em Pernambuco. As informações são do blog do Dantas Barreto.
“Tenho muita confiança no trabalho de Pedro Ribeiro e este é mais um passo que tomamos com medidas concretas que fortalecem e buscam a melhoria da vida das pessoas que moram nas periferias do nosso estado. A pasta será um instrumento transversal que dialoga com diversas ações da nossa gestão como o Qualifica Pernambuco, Cozinhas Comunitárias, Juntos pela Educação e o programa Morar Bem, que tem uma atuação muito forte nas comunidades”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
A nova secretaria executiva vai fazer uma integração e articulação com as demais políticas do Estado, gerando um fortalecimento de ações nos territórios. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes, a nova pasta vai ajudar a adequar ainda mais as políticas públicas às necessidades desta parte da população. “A chegada de Pedro ao time soma a esse trabalho e faz com que a gente possa impactar mais fortemente as periferias, para que essas comunidades sejam cada vez mais vistas pelas políticas públicas e deixem esse local de invisibilidade que historicamente elas ocuparam”, explicou Simone.
CURRÍCULO – Pedro Ribeiro é pedagogo, especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades. Nascido na periferia de Recife, no bairro da Mustardinha, tem se dedicado ao estudo das culturas e modos de vida de sujeitos periféricos. Ao longo de sua trajetória, atuou como gestor de programas sociais em organizações da sociedade civil, tanto nacionais quanto internacionais, por 14 anos, desenvolvendo projetos em bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife.
Sua pesquisa e atuação priorizam temas ligados às realidades sociais e culturais de populações marginalizadas, sempre com foco em promover mudanças significativas nas condições de vida dessas comunidades. Pedro ocupava o cargo de secretário.
Hoje, a corridinha diária de 8 km foi na Via Parque, em Caruaru, cidade que me adotou e que tenho vindo com frequência nos intervalos entre Recife e Brasília. Gosto muito da pista daqui, mas é muito perigosa devido aos cruzamentos. Os ciclistas também não costumam respeitar a área exclusiva dos pedestres e ocupam todas as faixas.
Um juiz federal dos Estados Unidos ordenou, ontem, que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) retomasse os gastos com ajuda externa que chefe do executivo interrompeu durante sua 1ª semana no cargo.
A decisão do juiz Amir H. Ali, do Tribunal Distrital Federal em Washington, concluiu que a ordem executiva de Trump para o congelamento total dos gastos com ajuda externa dos EUA se baseava numa lógica duvidosa.
O juiz alegou também que a decisão possivelmente estava causando danos irreparáveis aos grupos de ajuda humanitária, que enfrentam déficits financeiros devastadores e, em alguns casos, estão encerrando sem a ajuda orçamentária.
Antes vista como um provável duelo pelo controle da instituição, entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), que devem se enfrentar nas eleições para o Governo do Estado em 2026, a eleição para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) teve um desfecho surpreendente: uma chapa consensual.
O atual presidente, Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, levou a melhor: terá direito à reeleição, mas com um mandato encurtado de dois para um ano. O segundo ano do seu biênio ficará sob a responsabilidade do prefeito de Aliança, Pedro Freire (PP), que abriu mão da disputa em faixa própria para ser vice na chapa de unidade.
O martelo foi batido em Brasília no final da tarde da última quarta-feira, depois de um longo processo, quase sem fim, no qual estiveram envolvidos diretamente os dois figurões de olho no controle da entidade: Raquel e João Campos. Mas quem acabou sendo decisivo para superar os impasses foi o presidente do PP, deputado federal Eduardo da Fonte.
Padrinho da candidatura de Pedro Freire, Da Fonte aceitou seu aliado sair do páreo depois de uma conversa com João Campos. E por outro motivo também: Freire vai estar na presidência da Amupe no ano das eleições para governador, porque Marcelo é candidato a deputado federal e será obrigado a renunciar. A princípio, o prefeito recifense tentou emplacar na vice o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca, que é do PSB e aliado da sua extrema confiança.
Mas a governadora não aceitou, o que levou João a um entendimento direto com Eduardo da Fonte, extremamente bem-sucedido, num encontro reservado que durou mais de duas horas. Entre mortos e feridos, portanto, todos se salvaram, mas teve outro personagem importante para o desfecho da chapa consensual: o prefeito de São Caetano, Josafá Almeida, presidente do Coniape, o consórcio de prefeitos mais robusto e importante do Estado.
Desde o início fechado com a reeleição de Marcelo Gouveia, Josafá foi chamado também para uma conversa com João Campos. Deu sugestões, abriu mão de uma posição mais destacada na chapa inicial de Gouveia e acabou sendo escolhido tesoureiro de forma consensual também na chapa da unidade.
COSTURA DIFÍCIL – Após retirar seu nome do páreo e aceitar compor a chapa de Marcelo Gouveia como vice da Amupe, o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), confirmou que Raquel Lyra e João Campos atuaram fortemente nos bastidores para a formação de uma chapa consensual. Citou ainda Eduardo da Fonte; o chefe da Casa Civil, Túlio Villaça; Josafá Almeida, presidente do Coniape; a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado; o prefeito de São Lourenço, Vinicius Labanca; e, por fim, a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos. “A solução foi construída por uma dezena de mãos”, disse.
Zé Martins sai batendo – Voz destoante da chapa consensual para a Amupe, o prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), tão logo soube do entendimento entre Marcelo Gouveia e Pedro Freitas, fez uma carta à direção da entidade renunciando a uma das vagas no Conselho Eleitoral. “Nada contra Marcelo, mas acho um erro entregar o comando de uma entidade que cuida dos interesses dos prefeitos a um ex-prefeito. O presidente deveria ser um prefeito no exercício do seu mandato”, afirmou, adiantando que essa sua posição é antiga, quando divergiu do ex-presidente José Patriota, já falecido, responsável pela mudança no estatuto da Amupe para permitir a escolha de ex-prefeitos como presidentes.
Refinaria superfaturada – O Tribunal de Contas da União apontou, ontem, indício de superfaturamento no pagamento de indenizações por paralisações climáticas na refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP). A análise do contrato entre a Petrobras e o Consórcio Tomé-Technip revelou que a metodologia utilizada gerou sobrepreço de R$ 12,6 milhões. O acordo foi firmado em 2011 por R$ 1,16 bilhão para serviços de engenharia na refinaria. Nele, estava prevista uma cláusula de pagamento para custos decorrentes da paralisação das atividades devido às chuvas e descargas atmosféricas.
PF investiga desvio de emendas – Intitulada “EmendaFest”, a nova operação da Polícia Federal, deflagrada ontem pela manhã, virou um dos temas da reunião do colégio de líderes da Câmara dos Deputados. A operação, que investiga suposto desvio de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul (RS), teve um assessor do deputado Afonso Motta (PDT-RS) entre os alvos. Na avaliação de caciques da Câmara, ao contrário de outras operações da PF, a “EmendaFest” ainda não “pegou no calcanhar” dos deputados, pois teve apenas um assessor como alvo, por ora.
Sem poder nas comissões – Depois de perder a indicação de dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, ser derrotada na escolha do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa e sofrer outros reveses políticos, a governadora Raquel Lyra (PSDB) corre agora o risco, em nova medição de forças com o parlamento nos bastidores, a ficar sem o controle de nenhuma comissão temática da Casa. Seus aliados ficarão de fora das duas principais – Constituição e Justiça, e Finanças.
CURTAS
ASSOMBRAÇÃO – Aliado fervoroso da governadora Raquel Lyra (PSD), o deputado petista João Paulo, ex-prefeito do Recife, volta a perder o sono com uma assombração do passado desenterrada pelo Tribunal de Contas do Estado: irregularidades na contratação de uma consultoria em sua gestão, a Finatec. O processo exige dele a devolução de R$ 18 milhões.
TABATA MINISTRA 1 – O Globo trouxe, ontem, uma notícia que os leitores deste blog já estavam sabendo há dias: a possibilidade da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), namorada do prefeito João Campos, virar ministra de Ciência e Tecnologia. Segundo o jornal, o nome dela ganhou força após a declaração do presidente a respeito do “lenga-lenga do Ibama”. Tudo por causa do suplente dela na Câmara.
TABATA MINISTRA 2 – Se Tabata virar ministra de Lula, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama acusado por Lula de ficar com “lenga-lenga” sobre a liberação de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, seria chamado a voltar à Câmara como deputado federal no lugar de Tabata. Rodrigo é o primeiro suplente da parlamentar.
Perguntar não ofende: Quantos ministros vão cair na tão propalada reforma de Lula?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (13) que os países do BRICS poderiam enfrentar tarifas de 100% dos EUA “se quiserem brincar com o dólar”.
“Se alguma negociação for concretizada, será uma tarifa de 100%, pelo menos”, disse ele em resposta a uma pergunta sobre os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia e China – estabelecerem a sua própria moeda. As informações são da CNN Brasil.
Entenda propostas de desdolarização pelo Brics Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
E a chamada desdolarização é uma das propostas do grupo de países emergentes. Autoridades que representam seus membros avaliam que a padronização do uso da moeda norte-americana faz com que os EUA se imponha em negócios internacionais, mesmo que não estejam envolvidos diretamente.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, criticou o que ela classificou de “uso do dólar como arma”, durante a Cúpula do Brics, realizada este ano em Kazan, na Rússia.
Desde o último encontro entre as lideranças do bloco, o Brics conta com dez países fixos e outros 13 associados. O Produto Interno Bruto (PIB) dos membros plenos representa hoje 31,5% de todas as riquezas produzidas no mundo. Além disso, abrigam 45,2% da população mundial.
Um problema que se arrasta por décadas na Região Metropolitana do Recife é o desabamento de prédios com problemas estruturais, provocando mortes, prejuízos e insegurança. Ainda há 270 construções do tipo caixão condenadas nas cidades de Paulista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Uma tragédia anunciada, caso não aconteçam, em tempo hábil, as devidas demolições.
Mas, o que precisa de urgência parece que pode esperar um pouco mais. Pelo menos na visão do Governo do Estado, que está prestes a assinar contrato com uma empresa vencedora de licitação no valor de R$ 1.9 milhão. O objetivo é instalar tapumes ao redor dessas construções condenadas, a fim de isolar as áreas e evitar invasões.
O deputado estadual Gilmar Júnior (PV) criticou a contratação. “Dentre os vários princípios que a administração pública deve seguir está a eficiência, que diz respeito à utilização do dinheiro público de forma econômica e inteligente. Então, por que destinar quase R$ 2 milhões de reais para uma instalação provisória de tapumes, quando se pode, por exemplo, contratar vigilantes por um preço bem menor? Quem vai ser beneficiado com essa contratação?”, questionou o parlamentar.
Projetos de lei
Gilmar Júnior é autor de dois projetos de lei sobre o assunto que tramitam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde 2023. São eles o PL 661/2023 e o PL 802/2023. O primeiro fixa prazo máximo de 120 dias para o cumprimento de ordem de demolição. Já o segundo determina diretrizes e prazos para a retirada de objetos e indenização dos moradores.
De acordo com o deputado, as medidas contribuiriam com a resolução desse problema habitacional, mas carecem de mais rapidez na tramitação na Alepe. “Há quase dois anos luto pela tramitação desses projetos na Alepe. Volto a pedir celeridade, porque estamos falando de direitos assegurados pela Constituição Federal: o direito à vida e à moradia. Precisamos de leis mais rígidas para garantir a demolição dessas construções condenadas e de proteção para os moradores, para que não sejam penalizados pelo erro da construtora”, defendeu Gilmar Júnior.
“Também estou à disposição para dialogar com a governadora Raquel Lyra (PSDB), para dar mais detalhes sobre as propostas e procurarmos uma maneira de evitarmos esse gasto desnecessário com os tapumes”, acrescentou o parlamentar.
O locutor Henrique Bruckman morreu nesta quinta-feira (13), na rádio em que trabalhava, no Centro do Recife. De acordo com o filho dele, Arthur Bruckman, o radialista estava trabalhando, tinha entrado ao vivo pouco tempo antes de falecer e morreu durante a transmissão de um programa. A suspeita é de que ele tenha sofrido um infarto fulminante.
Henrique Bruckman tinha 63 anos e trabalhava na Rádio Music FM, cuja sede fica no Edifício Ébano, no bairro da Boa Vista. Já teve passagens por veículos como a Rádio Jornal e a extinta Manchete FM. Ele faleceu por volta das 17h. As informações são do g1 Pernambuco.
Segundo o filho dele, o radialista tinha histórico de problemas do coração e já tinha passado por uma cirurgia cardíaca.
“Ele já tinha feito cirurgia de ponte de safena e tinha outros problemas. Ele tinha feito a abertura do programa e estava num bloco de música. Cochilou e faleceu. O [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] Samu disse que foi um ataque fulminante”, afirmou Arthur.
O filho contou, ainda, que apesar do diagnóstico inicial do Samu, o corpo deve passar por perícias para ter a causa da morte atestada. Não havia informações sobre o velório e enterro até a última atualização desta reportagem.
“Meu velho se foi. Minha alegria é saber que ele não sofreu”, afirmou o filho.
Serra Talhada recebeu, nesta quinta-feira (13), um seminário de escuta pública para a construção do Plano Decenal da Primeira Infância de Pernambuco, iniciativa que busca orientar políticas públicas voltadas para crianças de 0 a 6 anos. O evento contou com a presença do secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Márcio Oliveira, do secretário de Governo, Allan Pereira, e da secretária estadual da Criança e Juventude, Yanne Teles, além de gestores e representantes da sociedade civil.
O encontro reforçou a necessidade de um planejamento inclusivo e regionalizado para garantir direitos fundamentais às crianças pernambucanas. Márcio Oliveira destacou a importância da participação social no processo: “Pensar em ‘infâncias’ significa reconhecer as pluralidades do estado. As escutas regionais são fundamentais para construir políticas bem estruturadas, que assegurem acesso a saúde, nutrição, educação infantil e proteção social”, afirmou.
A secretária estadual Yanne Teles enfatizou que o diálogo com diferentes municípios é essencial para a formulação de políticas mais eficazes e justas. “A primeira infância é a base do desenvolvimento humano. Construir estratégias alinhadas com a realidade de cada região é fundamental para garantir um futuro melhor para todas as crianças”, pontuou.
A empresária brasiliense Isadora Maia inicia, na próxima segunda-feira (17), um plano estratégico de expansão internacional, tendo Portugal como porta de entrada para o mercado comum europeu. Criadora e líder da marca que leva seu nome, Isadora aposta no design autoral, produzindo estampas exclusivas em tecidos fluidos, que se transformam em roupas e objetos de decoração.
Com uma agenda intensa, a empresária terá reuniões com potenciais compradores e visitará espaços para a instalação de uma pop-up store no próximo verão europeu. Como parte da estratégia de apresentação da marca ao público português, Isadora será homenageada em um evento especial no dia 19 de fevereiro, no tradicional bairro do Chiado, em Lisboa. A celebração acontecerá na Galeria Re/Max Collection Siim Group, marcando também o lançamento do programa Brasil Cultural, iniciativa da multinacional do setor imobiliário SiimGroup para fortalecer as conexões culturais entre Brasil e Portugal.
A expansão internacional da empresária incluirá ainda uma imersão na Ilha da Madeira, no dia 21 de fevereiro, onde será recepcionada pela InvestMadeira. O objetivo da visita é explorar o potencial empresarial da ilha, reconhecida por dez anos consecutivos como o melhor destino insular do mundo pelo World Travel Awards (WTA). A missão de negócios internacionais de Isadora Maia foi organizada pela Engenho Comunicação, sob a coordenação da diretora Kátia Cubel, reforçando o posicionamento da marca no cenário global.