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Raquel Lyra se reúne com ministro Rui Costa e vistoria as obras do Canal do Fragoso

Nesta quarta-feira (27), a governadora Raquel Lyra irá cumprir agendas ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Os gestores vão acompanhar o andamento de empreendimentos que compõem a carteira de obras do Novo PAC no Estado.

Pela manhã, haverá uma reunião no Palácio do Campo das Princesas com a presença de outros ministros de Estado. Ao final do encontro, a governadora Raquel Lyra e o ministro Rui Costa atendem a imprensa. Em seguida, os gestores irão vistoriar as obras do Canal do Fragoso, em Olinda, intervenção realizada para melhorar a mobilidade da área e mitigar os alagamentos. No início tarde, a chefe do Executivo estadual visita a obra do Hospital da Criança do Recife.

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

Por Delmiro Campos*

Como presidente da comissão eleitoral que formou a lista sêxtupla da OAB-PE para o envio ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em decorrência da vaga do Quinto Constitucional, é difícil me afastar dos debates polêmicos sobre um processo tão claro em sua essência. Contudo, diante da insistência de discursos inflamados, é necessário trazer contrapontos firmes e objetivos.  

Hoje, recordo alguns pontos fundamentais que ajudam a compreender os desdobramentos das eleições do Quinto Constitucional do TJPE na OAB/PE, especialmente no que diz respeito à paridade, cotas de gênero e racial, e às decisões institucionais envolvidas.  

Quem milita na política da Ordem sabe que a paridade foi uma reivindicação legítima das mulheres advogadas, que buscavam um reflexo fiel da composição da advocacia, composta majoritariamente por mulheres (cerca de 52%). A regra eleitoral, estabelecida previamente no edital, garantiu que as chapas respeitassem essa paridade.

Importante destacar que o formato de escolha e definição da lista sêxtupla foi amplamente discutido, tendo sido alvo de impugnação e novamente alvo de enfrentamentos colegiados, de debates fundamentados, diga-se de passagem, restando estabelecido a representação equitativa, ainda que a proposta de garantia da metade das vagas para as mulheres aliada com ampla concorrência nas demais seja legítima como política afirmativa.

A votação ocorreu dentro dessas regras, com candidatos homens votando e pedindo votos para mulheres, inclusive. Alterar esse cenário pós-eleição demandaria a repetição do pleito, o que não encontra respaldo jurídico ou fático. A legitimidade das regras de paridade, concebidas para fortalecer a representatividade, não deve ser questionada.  

A aplicação da cota racial na OAB/PE, conforme o §1º do art. 3º da Lei 12.990, segue uma lógica clara: garantir que as cotas beneficiem aqueles que delas necessitam, sem substituir as vagas obtidas por mérito. Embora a norma trate de concursos, a ausência de regulamentação específica justifica sua aplicação por analogia. Nesse contexto, a inclusão de uma participação mínima para cotistas é uma conquista que não pode ser desvirtuada. Qualquer tentativa de enfraquecer essa garantia é um retrocesso e um desrespeito aos negros e negras que historicamente enfrentam barreiras significativas.  

O caso da candidata Diana Câmara traz lições importantes. Inicialmente, sua autodeclaração como negra não foi reconhecida pela Comissão de Heteroidentificação da UFPE. Após instâncias de análise, Diana obteve uma liminar no CFOAB que foi posteriormente revogada, pois, já tendo garantido uma vaga na ampla concorrência, não havia mais o risco de prejuízo que sustentava a tutela. Com a revogação, a vaga destinada à cota racial foi preenchida por Ana Paula Azevêdo, garantindo o equilíbrio esperado pela paridade e pela cota. Esse desfecho reafirma o compromisso da OAB/PE com a inclusão.  

O cenário descrito é de compreensão simples e reforça a legalidade e a justiça do processo eleitoral. As discussões inflamadas nas redes sociais e na mídia não podem obscurecer os avanços promovidos por meio da paridade e das cotas raciais. É fundamental reconhecer o esforço coletivo que resultou em uma eleição democrática e inclusiva, um marco importante na luta por igualdade dentro da advocacia.

*Advogado

Conheça Petrolina

Por Osvaldo Matos Junior*

Nos últimos anos, algumas unidades da federação tomaram a controversa decisão de reduzir o tempo de formação dos oficiais da Polícia Militar de três anos para apenas um. Além disso, impuseram como requisito obrigatório para o ingresso no oficialato o diploma em Direito, excluindo profissionais de outras áreas do conhecimento. Essas medidas, longe de contribuírem para o aprimoramento da segurança pública, representam um retrocesso que pode trazer sérios prejuízos à qualidade da gestão e comando das corporações policiais.

A formação de um oficial da Polícia Militar não é uma tarefa simples. Ao longo de três anos, os alunos oficiais passam por um intenso programa que combina disciplinas teóricas, práticas e operacionais. O objetivo não é apenas formar um gestor, mas um líder capaz de tomar decisões críticas em cenários de alta complexidade, desde operações táticas até a gestão de crises.

A redução desse período para apenas um ano compromete gravemente a maturidade técnica e psicológica dos futuros oficiais. Em 12 meses, é impossível garantir a profundidade necessária para disciplinas como gestão de pessoas, técnicas de comando, inteligência policial e abordagem comunitária. Esse encurtamento pode levar a formações superficiais, aumentando o risco de decisões equivocadas em situações que demandam preparo excepcional.

Outro grave equívoco é a exigência exclusiva do curso de Direito como requisito para ingresso no oficialato. Embora o Direito seja fundamental para o cumprimento das funções policiais, a atuação de um oficial militar vai muito além do conhecimento jurídico. É preciso compreender estratégias de segurança, gestão de conflitos, sociologia, psicologia, administração pública e até tecnologia, marketing, relações públicas, etnoecologia, psicologia e áreas que outros cursos superiores poderiam suprir com excelência.

Por que excluir administradores, psicólogos, engenheiros, cientistas sociais e especialistas em tecnologia? Cada uma dessas formações poderia trazer uma contribuição valiosa à corporação, diversificando perspectivas e promovendo soluções inovadoras para os desafios contemporâneos da segurança pública.

Mais preocupante ainda é o motivo que parece sustentar essa exigência: a tentativa de equiparar a carreira dos oficiais militares à dos delegados da Polícia Civil, especialmente em termos salariais. Essa comparação, contudo, desconsidera as diferenças fundamentais entre as funções e competências de cada profissão.

Os delegados da Polícia Civil, de fato, necessitam de amplo conhecimento jurídico. Eles atuam diretamente na esfera investigativa e processual, sendo responsáveis por conduzir inquéritos policiais, formalizar denúncias e garantir a aplicação das leis dentro dos parâmetros legais. O Direito, nesse caso, é a base indispensável para o exercício de suas atribuições.

Já os oficiais da Polícia Militar têm um espectro de responsabilidades muito mais amplo e diversificado, que vai muito além do campo jurídico. Eles precisam ser gestores de pessoas e recursos, líderes em situações de crise, estrategistas em segurança pública e operadores em uma vasta gama de cenários. Entre as competências exigidas estão:

• Gestão de tropas: Liderar equipes em operações de grande escala, mantendo a disciplina, a organização e o desempenho operacional.

• Controle de distúrbios civis: Planejar e executar intervenções em manifestações e tumultos

Seria importante a governadora Raquel Lyra analisar tecnicamente esse equívoco e se inspirar nas polícias militares de São Paulo, Santa Catarina e no conceito de Gendarmaria como a Guarda Civil Espanhola, Carabineiros do Chile, Gendarmerie da França, Polícia de Finanças da Itália, Marechalato da Holanda, Carabinieri da Itália, Polícia Nacional da Colômbia, Gendarmeria  Argentina, Guarda Costeira Americana, Guarda Nacional Republicana, Polícias Estaduais Americanas e as mais de 100 polícias militarizadas em todo mundo.

*Ex-PM, publicitário, cientista político e social, especialista em gestão pública e privada, Comex, inteligência competitiva, planejamento estratégico e marketing

Camaragibe Avança 2024

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi palco de boas notícias para Lagoa do Carro. A convite da deputada Simone Santana, ontem (25) foi anunciada a destinação de duas emendas  que totalizam R$ 600 mil para o município.

Dentre os investimentos, R$ 450 mil forma emenda pix que serão aplicados em melhorias gerais no município e R$ 150 mil serão destinados especificamente para reforçar o setor de saúde. As emendas entram em vigor no início do mandato do prefeito eleito Zé Luiz, a partir de janeiro de 2025.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou, nesta terça-feira (26), a Comissão Parlamentar Especial (CPE) para celebração do Bicentenário da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), que será comemorado no dia 11 de junho de 2025. A iniciativa surgiu de uma proposta apresentada à Casa pelo deputado Antônio Moraes, que foi escolhido hoje como presidente do colegiado, cujo objetivo é atuar em conjunto com representantes do Governo do Estado, da Secretaria de Defesa Social e da própria PMPE, além de organismos da sociedade civil, na realização de debates, audiências públicas e solenidades comemorativas em homenagem aos 200 anos de existência da instituição.

“Esta comissão parlamentar visa enaltecer a importância da Polícia Militar, agregando ao colegiado os deputados ligados de alguma forma à área de segurança pública. Na próxima reunião do colegiado, vamos estabelecer uma agenda de trabalho até junho de 2025, com o objetivo principal de ressaltar a relevância dos serviços prestados ao povo pernambucano pela Polícia Militar ao longo de dois séculos de existência”, explicou o presidente da comissão, Antônio Moraes.

Segundo o parlamentar, a ideia é promover, ao longo dos próximos meses, debates, audiências públicas, sessões solenes e eventos com alunos da rede pública que estimulem estudos e redações sobre a história da PMPE. Ele acrescentou que também está nos planos da comissão especial a edição de um livro sobre a trajetória da instituição, bem como a reedição de algum material já publicado.

O prefeito eleito de Buenos Aires, Henrique Queiroz, foi recebido nesta terça-feira (26), no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) para discutir projetos que beneficiarão diretamente os agricultores do município. Durante a reunião, foram debatidas ações como barragens, perfuração de poços e a implantação de tecnologias que garantam mais produtividade e sustentabilidade para o campo. “O agricultor é a força que move nossa economia. Com o apoio do IPA, vamos transformar a realidade da zona rural de Buenos Aires”, destacou Henrique Queiroz.

Ellen Viégas, presidente do IPA, ressaltou a visão e a experiência de Henrique Queiroz como fatores determinantes para o fortalecimento da agricultura no município. “Com um prefeito comprometido como Henrique, Buenos Aires terá um governo que olhará para a agricultura de uma forma mais especial, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização dos agricultores familiares”, afirmou.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o recurso especial interposto por Marcelo da Silva, acusado de homicídio triplamente qualificado no caso Beatriz, ocorrido em Petrolina. O recurso se baseou em alegações de nulidades processuais, incluindo a custódia, as perícias, as provas testemunhais, além de alegações de impronúncia e pedido de exclusão das qualificadoras da denúncia.

Apesar dos pedidos da defesa, o STJ manteve a decisão da Justiça de Pernambuco, que rejeitou todas as preliminares de nulidade. A corte também destacou que o julgamento de Marcelo da Silva ocorrerá no Tribunal do Júri, ressaltando que o processo está respaldado por um conjunto probatório consistente, que inclui provas periciais, documentais e testemunhais. Dessa forma, caberá aos jurados decidir sobre a culpabilidade de Marcelo da Silva e, em caso de condenação, sobre a aplicação da pena. O julgamento está previsto para fevereiro de 2025.

Relembre o caso de Beatriz

O assassinato da menina Beatriz aconteceu durante a formatura de sua irmã, Samira, no Colégio Maria Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. Aproximadamente 2.500 pessoas estavam presentes no evento, incluindo familiares de formandos, alunos e funcionários.

Na ocasião, Beatriz, de 7 anos, estava acompanhada dos pais, Lucia e Sandro, e outros familiares. Por volta das 22h, a menina pediu à mãe para ir até um bebedouro localizado na parte inferior da arquibancada do ginásio, onde o evento estava acontecendo.

Cerca de uma hora depois, o corpo de Beatriz foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, ao lado do ginásio onde acontecia a formatura, com 51 golpes de faca.

Do Portal de Prefeitura

Nesta terça (26) foi protocolada uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) na 58ª Zona Eleitoral de Pedra/PE, denunciando fraudes às cotas de gênero no registro de candidaturas do Partido Social Democrático (PSD). A ação foi movida por José Osório Galvão de Oliveira Filho, sob a alegação de irregularidades relacionadas às candidaturas femininas do partido.

A denúncia aponta que duas candidatas apresentadas pela legenda, Giovana e Ellen, participaram do pleito municipal de 2024 apenas para cumprir formalmente os 30% exigidos pela lei para candidaturas de gênero. Ambas obtiveram votações inexpressivas, sendo 8 votos (Giovana) e 2 votos (Ellen), além disso não realizaram movimentações financeiras ou atos efetivos de campanha. Segundo o autor da ação, essas práticas configuram candidaturas fictícias, conhecidas como “candidaturas laranjas”, violando as normas eleitorais.

O processo destaca que a ausência de uma participação genuína nas campanhas dessas candidatas reflete o descumprimento das regras estabelecidas pelo artigo 10, § 3º, da Lei 9.504/97. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já reforçou, inclusive com edição recente de súmula, que fraudes desse tipo podem acarretar a cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do partido e dos diplomas dos eleitos.

Caso a Justiça Eleitoral acate os argumentos, o PSD poderá ter anulados os votos atribuídos a todos os seus candidatos a vereador, com consequências que incluem a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário. Além disso, os envolvidos diretamente na suposta fraude podem ser declarados inelegíveis por oito anos.

O processo agora segue para apreciação do juiz eleitoral competente e para manifestação do Ministério Público Eleitoral. 

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

A Polícia Federal em Pernambuco, por meio da assessoria de imprensa, informou ao blog que não houve operação na Prefeitura de São José do Egito, no Sertão do Pajeú, conforme chegou a ser noticiado. 

De acordo com a PF, não procedem as informações de que os policiais teriam ido até a cidade investigar possíveis irregularidades em obras públicas do município, na última segunda-feira (25).

A Prefeitura de São José do Egito também se pronunciou. Em nota enviada ao blog, a instituição informa que nenhum agente federal apareceu nas sedes da administração municipal.

Por Cláudio Soares* 

As recentes declarações da cantora Jojo Todynho, que revelou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Lula nas eleições de 2022, levantam questões sérias e urgentes sobre a integridade do processo eleitoral brasileiro.  

A cantora afirmou que outros artistas e influenciadores também foram abordados com ofertas financeiras substanciais, o que sugere uma prática de abuso de poder econômico e possíveis crimes eleitorais, como caixa dois, corrupção e lavagem de dinheiro.

Essas alegações não podem ser ignoradas. O suposto uso de recursos públicos e gastos milionários à margem da contabilidade oficial para manter uma rede de apoio formada por celebridades e páginas virtuais tem o potencial de influenciar a opinião pública de milhões de eleitores.     

Tal situação pode ter desequilibrado a disputa eleitoral, comprometendo a legitimidade do processo democrático.

Diante da gravidade das denúncias, é imprescindível que as autoridades competentes, especialmente a Procuradoria Geral da República (PGR), tomem providências imediatas.            

A PGR deve abrir investigações rigorosas para apurar as alegações de Jojo e ouvir todos os artistas que declararam apoio a Lula. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para restaurar a confiança do eleitorado nas instituições democráticas.

As declarações explosivas da cantora Jojo Todynho, revelando propostas milionárias recebidas em troca de apoio à candidatura de Lula, não são apenas um mero escândalo, mas um alerta vermelho sobre a corrupção que está enraizada no coração do nosso sistema político.        

Essa prática não apenas fere os princípios da democracia, mas também revela um potencial uso de dinheiro público e a manipulação da opinião pública por meio de uma rede de influenciadores pagos para distorcer a realidade.    

É inaceitável que, em um país que já enfrenta tantos desafios políticos e sociais, as autoridades permaneçam em silêncio diante de tão sérias acusações.              

A Procuradoria Geral da República deve agir com urgência e determinação, desvendando essa rede de corrupção que ameaça a integridade das eleições e a confiança da população em suas instituições. A inércia diante de tais denúncias é uma afronta à justiça e um convite à impunidade

A sociedade brasileira merece respostas. A apuração dos fatos é essencial não apenas para esclarecer a veracidade das acusações, mas também para garantir que a justiça prevaleça.              

A proteção da moralidade pública e a integridade do sistema eleitoral devem ser prioridades para todos os órgãos responsáveis. As autoridades não podem se calar diante de tais denúncias; é hora de agir e garantir que a democracia brasileira se mantenha forte e íntegra.

*Advogado e jornalista

Com a aproximação da quadra chuvosa no Sertão de Pernambuco, prevista para o período de janeiro a abril de 2025, a Defesa Civil do Estado iniciou, neste mês de novembro, a Operação Inverno nas cidades da região. A iniciativa tem como objetivo preparar e coordenar a atuação dos órgãos de Proteção e Defesa Civil para enfrentar os desafios do período chuvoso.

De acordo com o coordenador de Articulação e Gestão de Riscos da Defesa Civil, major BM Luís Otávio, a operação busca integrar e articular os órgãos envolvidos, elaborar um planejamento eficiente, disciplinar as ações administrativas e operacionais e estabelecer um cronograma de atividades. “Nosso objetivo é padronizar as ações gerenciais na resposta a emergências e promover uma integração operacional entre nossas forças e as forças amigas. Dessa forma, caso seja necessário estabelecer um gabinete de gerenciamento de crises, estaremos preparados para uma atuação coordenada em qualquer local do território estadual”, destacou.

A Operação Inverno permanecerá em vigor até 30 de abril de 2025, com maior atenção aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, que historicamente apresentam os maiores índices pluviométricos na região. “A operação teve início com visitas técnicas realizadas neste mês em diversos municípios, como Verdejante, Serrita, Carnaubeira da Penha e Mirandiba”, informou o major.

Foi aprovado, nesta terça-feira (26), na Câmara Municipal do Recife, o Projeto de Lei de autoria da vereadora Liana Cirne (PT) que reconhece pessoas que mantêm união estável homoafetiva tenham direito à inscrição, como entidade familiar, nos programas de habitação popular da cidade.

“Hoje o Recife deu mais um grande passo na defesa dos direitos da população LGBTQIA+ e que torna o nosso programa de habitação popular mais inclusivo e justo. Estamos falando de oferecer dignidade para uma parcela da nossa população que se encontra em grande vulnerabilidade social, em muitos casos pelo preconceito, dificuldades de viver na casa de seus familiares devido à identidade de gênero e falta de oportunidades”, destaca Liana. 

A vereadora, que também é professora de direito da UFPE, diz que a Lei vem para garantir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) ao reconhecer a união estável homoafetiva como entidade familiar. “Precisamos da Lei para dar estabilidade jurídica às entidades familiares homoafetivas e garantir que elas não sejam excluídas do acesso a programas habitacionais em razão de descriminação”, explicou Liana.  

Na próxima segunda-feira (2), a proposta passa por uma segunda votação de maioria simples, ou seja, precisa apenas que a quantidade de votos favoráveis seja superior ao de votos contrários. 

O deputado Nino de Enoque ( PL) se reuniu na tarde de hoje com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros e um grupo de empresários para tratar sobre os benefícios da energia renovável para a cidade.

O encontro teve como objetivo principal, apresentar projeto que visa proporcionar ao município de Jaboatão dos Guararapes autossuficiência energética. Para o deputado Nino de Enoque, a implantação de usinas fotovoltaicas representarão um passo significativo em direção à sustentabilidade e à redução de custos energéticos para a cidade, além dos benefícios para a população.

A última chuva intensa no município de Petrolina impactou no cronograma de obras em execução em diversos bairros da cidade. Por conta do solo encharcado e da previsão de mais chuvas, parte dos planejamentos estão sendo revisados e passarão por ajustes. Sabendo disso, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), alerta a população sobre possíveis transtornos.

No momento, as equipes de pavimentação estão atuando no escoamento das ruas com obras já iniciadas e avaliando as condições do solo. Os próximos dias serão determinantes para a continuidade dos trabalhos. Caso não chova, o ritmo intenso das obras será retomado. Enquanto isso, a gestão municipal pede a compreensão dos moradores e afirma que os transtornos serão temporários.

Neste mês de novembro, a Prefeitura está realizando obras nos bairros Dom Avelar, Padre Cicero e São Jorge. Ainda na sede do município, está sendo executada a obra de duplicação da Avenida Transnordestina. Já na área Ribeirinha as equipes estão atendendo as comunidades de Serrote do Urubu, Porto da Ilha e Pedrinhas.

Por Pedro Nascimento*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (26), sem vetos, o projeto de Lei Complementar que propõe novas regras para a execução das emendas parlamentares.

A proposta foi aprovada pela Câmara e pelo Senado após uma determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu os pagamentos e determinou novos critérios de transparência para os repasses. A decisão foi mantida pelo colegiado do STF em agosto deste ano.

No texto aprovado pelo Congresso, os parlamentares retiraram a possibilidade de o governo bloquear recursos das emendas, caso haja uma queda da arrecadação federal. A proposta manteve apenas a possibilidade de contingenciamento desses recursos, que é um corte temporário.

A mudança implica novas regras de transparência para as chamadas emendas Pix, que eram transferidas diretamente sem necessidade de se informar objeto e valor. Pelas novas regras, o parlamentar que optar por esse tipo de emenda terá que explicar como o dinheiro será aplicado, além de dar preferência para obras inacabadas ou situação de calamidade pública.

A sanção ao projeto destrava a tramitação do orçamento no Congresso, que ainda precisa ser aprovada pelos parlamentares. A assinatura do presidente Lula também abre caminho para que o ministro Dino conclua o relatório sobre o caso, que ainda deverá ser discutido no plenário da Suprema Corte.

Entenda as mudanças

Emendas de bancada estadual – As emendas de bancada estadual só poderão destinar recursos a projetos e ações estruturantes para a Unidade da Federação representada pela bancada. Fica vedada a individualização de ações e de projetos para atender demandas ou indicações de cada integrante. Serão apresentadas e aprovadas por bancada estadual até oito emendas.

Emendas de comissão – Somente poderão apresentar emendas as comissões permanentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Congresso Nacional para ações de interesse nacional ou regional. As emendas devem identificar de forma precisa o objeto e justificá-lo com detalhes, priorizando critérios técnicos e o alinhamento com as políticas nacionais. Os órgãos e unidades executoras de políticas públicas publicarão em portarias dos respectivos órgãos, até 30 de setembro do exercício anterior ao que se refere a lei orçamentária anual, os critérios e as orientações para a execução das programações de interesse nacional ou regional.

Emendas individuais – As emendas individuais passam a seguir regras mais rígidas de execução, incluindo a identificação precisa do objeto e a preferência por projetos prioritários, especialmente em situações de calamidade ou emergência. O autor da emenda deve informar o objeto e o valor da transferência no momento da indicação do ente beneficiado, com destinação preferencial para obras inacabadas de sua autoria. O beneficiário das emendas individuais impositivas deverá indicar no sistema Transferegov.br, ou em outro que vier a substituí-lo, a agência bancária e a conta-corrente específica em que serão depositados os recursos para que seja realizado o depósito e seja possibilitada a movimentação do conjunto dos recursos. O Poder Executivo do ente beneficiário das transferências especiais deve comunicar ao Legislativo, ao TCU e aos tribunais de contas estaduais ou municipais, no prazo de 30 dias, o valor do recurso recebido, o respectivo plano de trabalho e o cronograma de execução, com ampla publicidade. As transferências especiais destinadas aos entes federativos em situação de calamidade ou de emergência reconhecida pelo Poder Executivo federal terão prioridade para execução.

Emendas impositivas – O texto também resolve o impasse envolvendo as emendas impositivas, que tiveram a liberação suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A nova lei atende às exigências da Corte ao estabelecer um sistema de rastreabilidade, transparência e controle social. Além disso, o projeto define áreas prioritárias para as emendas, como saneamento, habitação, saúde, transporte, segurança, agropecuária, ciência e tecnologia, reafirmando o compromisso do Legislativo e do Executivo em direcionar recursos para setores essenciais ao desenvolvimento socioeconômico do país. A regulamentação também exige que as transferências de recursos sejam registradas no portal Transferegov.br, com identificação clara dos valores, destinatários e cronogramas, assegurando total transparência e acesso público às informações. A rastreabilidade é reforçada pela obrigatoriedade de publicação do plano de trabalho e pela fiscalização contínua do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais estaduais e municipais.

*Repórter da Itatiaia

Após o Sindicato dos Servidores Municipais do Paulista (Sinsempa) ingressar com ação na Justiça, a Comarca do Paulista decidiu derrubar o Decreto nº 116/2024, assinado pelo prefeito Yves Ribeiro para impor cortes na folha de pagamento da Prefeitura do município. A decisão foi expedida pelo Juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública, Dr. Marcelo Marques. 

O decreto tinha data retroativa a 1º de novembro e incluía redução de 50% nas gratificações, demissões de estagiários e exonerações em massa. Com o objetivo de garantir o veto, a categoria ingressou com Mandado de Segurança Coletivo em  desfavor da medida. 

“A justiça foi feita. O prefeito Yves emitiu um decreto que feria a Lei Eleitoral nº 9.504/97, onde fala que é vedada a supressão de vantagens de qualquer natureza pagas a servidores públicos três meses antes da eleição e até a posse dos eleitos”, destacou a presidente do Sinsempa, Jucineide Lira. 

Ainda destacando que o decreto foi emitido de forma ilegal, Jucineide comentou mais controvérsias da medida tomada por Yves. “As gratificações foram constituídas a partir da Lei. A Prefeitura não poderia ter feito um decreto para tentar derrubar a Lei. Por isso, acionamos a Justiça, através de um Mandado de Segurança Coletivo, e parabenizo o Dr. Marcelo pelo rápido cumprimento da lei”, afirmou a presidente.

O vereador reeleito de Araripina, Francisco Edivaldo (PP), teve o seu nome referendado por unanimidade para ser o próximo presidente da Câmara Municipal no biênio 2025/2026. Os vereadores da oposição que foram eleitos neste ano já tinham declarado apoio à candidatura de Edivaldo.

O progressista garante que conta com o apoio dos 16 vereadores eleitos e reeleitos para a próxima legislatura. “Edivaldo foi vice-presidente (da Casa), líder da oposição e da situação e tem propriedade e conhecimento de que cada vereador representa uma parcela da população. Temos confiança que ele irá conduzir da melhor forma”, afirmou o vereador Divona da Rancharia.